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ABORDAGEM KLEINIANA
CONC'fl'l'()S HASIC'OS
F.t1Jen,çop",."""""pond""c,•
Ru• Qu,nl1n<> S.,,..n,v� '163 ll1pen6po�s,
moo.1,,0Ribeiriol'reto·SP
diver111a emoçõe, aoserem bu5Clldos, encontrados ou perdidos. Toda esta gama
de �perifnda.s emocionais é acompanhada por fanta.si11.s, que lhes confere vida
mental.
l&toOIXlrre desde oinfcioda vida e ê parte estruturante da personalidade.
Por �emplo, um bebê faminto poderi vivenciar esta experiência ao nfvel daa
fontaaiaa, comoum perigo eminente de aniquilamento, gerando imagen5 de estar
sendo atacadopor um !leio terrorfüoo; ao mesmo tempo, pode evocar sell58çõea
d11 l!!ltar sendo gratificado, com imagens de um seio provedor que o alimenta e o
1iv111 do Incômodo vivenciado no momento. Estas fantaaias, mobilizadM • cada
experilncia de fome, vão constituindo um conjunto mental complexo que teri
influ�cia nas atitudes do bebê (ou do adulto) em relação à alimentaç•o.
Cabe lembrar,neste ponto,que as fantnsi111 ocorrem no nfvel inoomcien·
te da mente e podem, eventualmente, tornAr•se oon.,cientes. Elas slio a "ma têria
prima" do inscol15Ciente e, como tal, pe!"meiam toda II vida mental que, por aua
vez, está na base do comportamento man.ifuto do. indivíduos. laaaa (1978)
mostra que as fantasiH manifestam-se de im1menis formas e expreuam•ae nOl!I
mais diferentestiposdecomportamentot.Cito alguns tredv:>adeJeuartigoaeste
respeito:
E,maiaadiante:
"Dtml!llmomodo,11Sm/lUl,llll/,u�IIIX'iai8doamlltrtpasoi10·
/idade me>&lam·l'IOS tambbl'la polhu:ia da,fanta&ia,. Porumiplo,a1ati•
huladlllpasoa,m1malhia1/11i&comoolmrpo,di11Mroepoauhbt:ru,
� po11t1U1/ 011 alnl.Jar·U, dslr t rtttm', 1/dmtr 011 ur adepto, !!fiar 'no
ctnlro do palco' 011 conuntrar•u tm trabalhar 1IOJ baJtidore, de. slo
Mmptt� lfllt, rui anA/iu, uwri.fica l!!lflarm1 rtlaciorurdu com
cer/Nco11j1111t01t:Sp«f/ieo6detxlri11dlllf1111lasi11S N (pag.155).
TRANSFERÊNCIA
r...,.,..,P.,icol<>11•(/0<UJ,ft'l
te atavam a capacidade doanali!ta tomando-o, em fantasia, impotente para aju
dar o paciente. Tn1tava-sede uma vivencia transferencial que precisa ser minucl·
osamente analisa.d, para que o progreuo do paciente seja posslvel.
A tra1111feréncia é assim uma vi.a privilegiada de acesso ao il'ICOl15ciente,
uma vez que revela toda a dinlmica psfquica do paciente.
Ji!. que se traia de um fenômeno tio importante pan1 o conhecimento do
paciente, resta saber como trabalhar corneie, tomando-o veiculo terapêutico. 80
queseri!. tratado no próximo Item.
INTERPRETAÇÃO DA TRANSFERtNCJA
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