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Questões sobre Estrutura do SO

1) O que é núcleo do sistema e quais suas principais funções?

2) O que é uma system call e qual sua importância para a segurança do sistema? Como as
system call são utilizadas por um programa?

3) Pesquise e explique o processo de ativação ( boot ) do sistema operacional.

4) Pesquise e compare a estrutura do SO Windows e Linux.

Respostas:

1) O núcleo do sistema é composto por um conjunto de rotinas, que estão disponíveis


para ser usado pelo usuário e às suas aplicações. Este núcleo, também recebe um
outro nome: kernel, e as suas principais funções são:
 tratamento de interrupções e exceções
 criação e eliminação de processos e threads
 sincronização e comunicação entre processos e threads
 escalonamento e controle dos processos e threads
 gerência de memória
 gerência do sistema de arquivos
 gerência de dispositivos de e/s
 suporte a redes locais e distribuídas
 contabilização do uso do sistema
 auditoria e segurança

2) System call é uma chamada do sistema, como sua própria tradução indica. Em uma
chamada ao sistema, o sistema operacional recebe um comando e possíveis
parâmetros. Como resposta, recebe um outro código, que pode indicar sucesso, falha
ou até mesmo o resultado do próprio comando. No processo de receber o comando, o
sistema identifica o aplicativo que fez a chamada e verifica a sua permissão para
execução do comando. Dada a permissão executa e retorna o resultado.

3) Quando o computador é ligado, não existe nada na memória, então o primeiro


programa a ser chamado, é chamado boot, que fica gravado na memória rom. Este
programa chama um programa que testa a existência dos recursos mínimos para
inicializar o sistema e se comunicar com o hardware. Este sistema se chama post
(power on self test), que identifica possíveis erros do hardware, como falta de
memória, teclado etc. Se tudo estiver ok, é verificado a existência de algum sistema
operacional instalado em algum dispositivo. Quando encontrado ele chama procura
por um espaço chamado boot sector, que contém as informações iniciais para carregar
o sistema operacional na memória.

4) Provavelmente, a maior diferença entre o Windows e o Linux, é que no Linux você tem
acesso completo ao código fonte. Isso ocorre porque o Linux está sob a GNU Public
License (GPL), e todos os usuários, de todos os tipos, podem acessar (e alterar) o
código do kernel do sistema.
Com um sistema Linux, licenciado sob a GPL, você é livre para modificar, lançar
novamente e até vender os aplicativos que você usa (desde que mantenha o código
fonte disponível). Além disso, com a GPL, você pode baixar uma simples cópia de uma
distribuição Linux e instalar em quantas máquinas você queira. Com a licença
Microsoft, você não pode fazer nenhum dos dois e é obrigado a usar apenas o número
de licenças compradas.
Não importa onde a evolução do Linux chegue, ou quão fantástico o ambiente desktop
possa se tornar, a linha de comando será sempre uma ferramenta imprescindível para
propósitos administrativos. É difícil imaginar uma máquina com Linux sem a linha de
comando. Entretanto, para o usuário final, já é algo bastante próximo da realidade.
Você pode usar o Linux por anos sem jamais tocar na linha de comando, assim como
você faz no Windows. E embora você possa utilizar a linha de comando no Windows,
ela não será tão poderosa quanto é no Linux. A Microsoft tende a esconder o prompt
de comando do usuário. A menos que você acesse o “executar” e entre com “cmd”, o
usuário provavelmente nem saberá que a linha de comando existe no Windows. E
mesmo que ele consiga acessá-la, não terá utilidade nenhuma, já que praticamente
todas as configurações do Windows são feitas pelo ambiente gráfico.
O Linux possui habilidade de funcionar em diferentes run levels. Com isso, dá para usar
o Linux pela linha de comando (run level 3) ou via interface gráfica (run level 5). Assim,
se algo ocorrer com o servidor gráfico X.org, você pode logar como superusuário (root)
pela linha de comando e assim resolver o problema.
Com o Windows você terá sorte de usar a linha de comando em modo seguro – e
então você pode (ou não) ter as ferramentas necessárias para resolver o problema. No
Linux, mesmo no run level 3, você pode obter e instalar uma ferramenta para ajudá-lo.

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