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Níveis comuns de referência[editar 

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O Quadro Comum Europeu de Referência estabelece uma escala de seis níveis comuns de
referência para a organização da aprendizagem das línguas e a homologação dos distintos
títulos emitidos pelas entidades certificadas. A divisão agrupa-se em três blocos que respondem
a uma divisão mais clássica do nível básico, intermédio e avançado, embora não se
correspondam exatamente com os níveis clássicos por estar situados encima ou por debaixo de
eles.[5]

Nível Subnível Descrição

 Pode entender e utilizar expressões familiares


do dia a dia, bem como frases básicas direcionadas
A1
a satisfazer necessidades concretas.
Inicial  Pode apresentar-se e responder perguntas
(português europeu) sobre detalhes de sua vida pessoal como, por
exemplo: onde vive, pessoas que conhece ou
Iniciante coisas que possui.
A (português do Brasil)  Pode ainda interagir de maneira simples com
Utilizador nativos desde que estes falem pausadamente, de
básico maneira clara e que estejam dispostos a ajudar.
(português europeu)  Pode entender frases e expressões
relacionadas a áreas familiares ao usuário, como
Falante básico informações pessoais e familiares básicas,
(português do Brasil) compras, geografia local, emprego.
A2
 Pode comunicar de maneira simples em
Básico situações familiares que requerem troca de
informações curtas e precisas.
 Pode descrever de maneira superficial aspectos
sobre seus conhecimentos, ambiente onde vive e
necessidades imediatas.
B  Pode entender os pontos principais sobre
assuntos do dia a dia como trabalho, escola e
Utilizador
B1 lazer.
independente
 Pode lidar com situações cotidianas no país
(português europeu) Intermédio
onde a língua é falada (viagem de turismo).
(português europeu)
Falante  Pode produzir textos simples sobre áreas
independente Intermediário familiares e de interesse.
(português do Brasil) (português do Brasil)
 Pode ainda descrever experiências, eventos,
sonhos, desejos e ambições.
 Além disso pode ainda opinar de maneira
limitada sobre planos e discussões.
B2  É capaz de entender ideias principais de textos
complexos que tratem de temas tanto concretos
Independente
como abstratos, inclusive textos de caráter técnico
se forem de sua área de especialização.
 Pode interagir com falantes nativos com um
grau suficiente de fluência e naturalidade de forma
que a comunicação ocorra sem esforço por parte
de nenhum dos interlocutores.
 Pode produzir textos claros e detalhados sobre
temas diversos, assim como defender um ponto de
vista sobre temas gerais, indicando vantagens e
desvantagens das várias opções.
 É capaz de compreender uma ampla variedade
de textos extensos e com certo nível de exigência,
assim como reconhecer nestes, sentidos e idéias
C1
implícitas.
Fluente eficaz  Sabe expressar-se de forma fluente e
(português europeu) espontânea sem demonstrar muitos esforços para
encontrar uma palavra ou expressão adequada.
Proficiência  Pode fazer uso efetivo do idioma para fins
C operativa eficaz sociais, acadêmicos e profissionais.
Utilizador (português do Brasil)
 Pode produzir textos claros, bem estruturados e
competente detalhados sobre temas de certa complexidade,
(português europeu) mostrando uso correto dos mecanismos de
organização, articulação e coesão do texto.
Falante
proficiente  É capaz de compreender com facilidade
praticamente tudo que ouve e lê.
(português do Brasil) C2
 Sabe reconstruir a informação e os argumentos
Fluente procedentes de diversas fontes, seja em língua
estruturado falada ou escrita, e apresentá-los de maneira
(português europeu) coerente e resumida.
 Pode expressar-se espontaneamente com
Domínio pleno grande fluência e com um grau de precisão que lhe
(português do Brasil) permita diferenciar pequenos matizes de
significado, inclusive em situações de maior
complexidade.

Cap

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