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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTRUTURAS DE

CONCRETO E FUNDAÇÕES

ESTRUTURAS DE CONCRETO PROTENDIDO I

CONCEITUAÇÃO E TIPOS DE PROTENSÃO

Prof. Roberto Chust Carvalho


Prof. Marcos Alberto Ferreira da Silva

Porto Alegre, 2014


Referência Bibliográfica
 Roberto Chust Carvalho: Estruturas em Concreto
Protendido: Pré-tração. Pós tração. Cálculo e
Detalhamento. Editora PINI, 2012.
 Contato: Eliana Menezes - PINI - tel (11) 21732330.
Capítulo 1 – Conceituação e Tipos de Protensão
ARMADURAS: CONCEITUAÇÃO
ARMADURA CONCEITUAÇÃO
Aquela cuja tensão só é mobilizada pela
PASSIVA deformação do concreto nela aderente. Ocorrem
normalmente nas estruturas de concreto armado,
mas podem ser usadas como complementares
em estruturas protendidas.
Submetida a tensão independentemente do
concreto da estrutura estar sob tensão. Deforma-
se após a operação de protensão e passa a
ATIVA funcionar independentemente da deformação do
concreto da estrutura. Ocorrem nas estruturas de
concreto protendido e precisam de meios
externos para ser distendida para provocar a
protensão.
CONCRETO PROTENDIDO
“Considera-se que os elementos de Concreto Protendido
são aqueles nos quais parte das armaduras são
previamente alongadas por equipamentos especiais de
protensão com a finalidade de, em condições de serviço,
impedir ou limitar a fissuração e os deslocamentos da
estrutura e propiciar o melhor aproveitamento de aços de
alta resistência no ELU (estado limite último)”.

Onde houver tração que se leve a compressão


QUADRO: BENEFÍCIOS DA PROTENSÃO
SITUAÇÃO CONCEITUAÇÃO
SERVIÇO Impede ou limita a fissuração e os deslocamentos
da estrutura.
ÚLTIMA Permite o melhor aproveitamento de aços de alta
resistência no ELU (Estado Limite Último).
Tipos de concreto protendido quanto à aderência e execução
Uma primeira classificação de elementos protendidos pode
ser obtida considerando o mecanismo de aderência entre a
armadura de protensão e o concreto. Tem-se:

Com aderência posterior (também chamado de pós-tração


com aderência) - a aderência entre a armadura e o concreto é
iniciada posteriormente a execução da protensão, quando o
concreto já está endurecido e injeta-se nata de cimento na
bainha que isola a armadura de protensão e o concreto.

Com aderência inicial (também chamado de pré-tração) - a


aderência entre a armadura e o concreto é iniciada quando se
inicia o lançamento do concreto.

Sem aderência (também chamado de pós-tração sem


aderência) - neste caso a armadura só estará solidária ao
concreto na região das (e através das) ancoragens.
Como se pode perceber, os termos pré e pós-
tração indicam se a operação de protensão da
armadura foi efetivada antes ou após o
lançamento do concreto. RESUMINDO........

PÓS-TRAÇÃO (PROTENSÃO APÓS A


CONCRETAGEM)

PRÉ-TRAÇÃO (PROTENSÃO ANTES DA


CONCRETAGEM)
PROTENSÃO COM PRÉ-TRAÇÃO E ADERÊNCIA INICIAL

Figura: Perspectiva de viga fabricada com protensão com aderência inicial

Figura: Pista de protensão para a execução de viga com aderência inical


A sequência de operações, neste caso, é a seguinte:

Posiciona-se, inicialmente, a armadura de


protensão que é ancorada (extremidade afixada)
em um dos apoios rígidos, por exemplo, o do
lado esquerdo.
Através de um macaco
hidráulico que reage contra o
apoio à direita, estira-se a
armadura de protensão.

Após alcançar o estiramento


previsto em projeto, as
extremidades da armadura são
ancoradas no apoio da direita.
O carro indicado na figura lança o concreto,
vibra-o e dá o acabamento da superfície superior.
A partir deste instante o concreto entra em
contato com a armadura iniciando o processo de
aderência. Daí o nome de aderência inicial ou
pré-tensão, pois a armadura já estava tensionada
quando do lançamento do concreto.
Depois de transcorrido o tempo suficiente para
que o concreto seja curado e já tenha alcançado
a resistência adequada, promove-se a retirada da
ancoragem de um dos apoios, ou simplesmente
se corta a armadura. A armadura tenta retornar
ao comprimento que tinha antes da distensão,
provocando compressão no concreto em virtude
de estar aderente ao mesmo.
A pista de protensão poderá ter a extensão que se
desejar, sendo possível e conveniente a execução de
diversas peças do mesmo tipo simultaneamente. Para
isso, basta colocar formas intermediárias, ou
simplesmente, como no caso de lajes alveolares,
cortar-se através de serra especial um segmento da
pista que passa a ser um elemento.

Figura: Execução simultânea de diversas peças no mesmo berço


Figura: Execução simultânea de diversas peças no mesmo berço
Na figura a seguir mostra-se como se desenvolve os
momentos fletores decorrentes do esforço de
protensão de duas armaduras situadas em um
mesmo nível, distante “e” do centro de gravidade
da seção transversal.
 No primeiro caso existe aderência das duas
armaduras a longo de todo o comprimento da
peça.

 Já no segundo, ao longo do trecho S, uma das


armaduras é colocada dentro de um tubo de
plástico para não desenvolver aderência entre
esta e o concreto.
protensão constante protensão em “degraus”
a) peça 1 a) peça 1 b) peça 2 b) peça 2
a) peça 1 a) peça 1 trecho s trecho s
s 2 b) peça 2 trecho s
b) peça
trecho
a) peça 1 trecho s trecho s trecho
b) peças 2 trecho s
2F ea) peça 1 e 2F F 2FF e b) peça
F e2 F
2F trecho
F peça s trecho
trechoFss
2F a)
2Fpeça 1 e e 2F F 2F b)
trecho
F
Fs 2e e F
a) peça 1 trecho sF b) peça
F 2 trecho sF F F F
2F
2F ee trecho2F
2Fs F F trecho s ee F F
F F F F
2F
a1) e 2F e
2F diagrama de M pe de M F b1) Fdiagrama deeM p F F
a1) diagrama p 2F F F b1) diagrama de F Mp F
a1) diagrama
a1) diagrama de M p de M p b1) diagramab1) diagrama
de Mp de Mp
a1)
a1) diagrama
diagrama de
de M
M pp b1)
b1) diagrama
diagrama de de MMpp
a1) diagrama de M p b1) diagrama de Mp
a1) diagrama de M p b1) diagrama de Mp
a2) diagrama de Mo de M b2) diagramab2) de Mo de M
diagrama
a2) diagrama
de Mo de Moo
a2) diagrama
a2) diagrama b2) diagrama de Mo de Moo
b2) diagrama
Momento a2) fletor devariável b2)
b2) diagrama
diagrama de de M
a2) diagrama de M
diagrama Moo Moo
a2) diagrama de Mo b2) diagrama de Mo
a2) diagrama de Mo b2) diagrama de Mo
a3) diagrama de M p+o de M b3) diagrama de Mp+o de M
b3) diagrama
a3) diagrama
a3) diagrama
a3) diagrama
p+o
de M p+o de M p+o b3) diagrama de Mp+o de Mp+o
b3) diagrama p+o
Mae Mbe
a3)
a3) diagrama
diagrama de
de M
M p+o
p+o M M Mae Mbe b3)b3) diagrama
diagrama de de MMp+o
p+o
Maediagrama
b3) Mbe de M
a3) diagrama de M p+o ae be
a3) diagrama de M p+o b3)
M diagrama
M de Mp+op+o
Mae Mbe
ae be
Mae Mbe
Mae Mbe

Momento final mais equilibrado


PROTENSÃO COM PRÉ-TRAÇÃO E ADERÊNCIA INICIAL
PROTENSÃO COM PRÉ-TRAÇÃO E ADERÊNCIA INICIAL
PROTENSÃO COM PRÉ-TRAÇÃO E ADERÊNCIA INICIAL
PROTENSÃO COM PRÉ-TRAÇÃO E ADERÊNCIA INICIAL
PROTENSÃO COM PRÉ-TRAÇÃO E ADERÊNCIA INICIAL
PROTENSÃO COM PRÉ-TRAÇÃO E ADERÊNCIA INICIAL
PÓS-TRAÇÃO COM ADERÊNCIA POSTERIOR

ETAPA 1 – MONTAGEM DAS FORMAS E ARMAÇÃO

NESTA ETAPA É FEITA A MONTAGEM DO


ESCORAMENTO E DAS FORMAS, E A COLOCAÇÃO
DAS ARMADURAS PASSIVAS E BAINHAS COM
CABOS EM SEU INTERIOR.
ETAPA 2 – CONCRETAGEM

O concreto é lançado, porém sem entrar em contato com a


armadura de protensão, pois a bainha impede este contato.
Não há aderência entre a armadura de protensão e o
concreto no momento do lançamento do concreto, daí o
nome de aderência posterior à concretagem.
DETALHES
ETAPA 3 – PROTENSÃO E ANCORAGEM

Após o endurecimento do concreto e alcançada resistência


mínima necessária para tanto, é efetivada a protensão. A
protensão é feita, normalmente, usando macacos hidráulicos
que se apóiam nas faces da viga e distendem a armadura de
protensão.
Ancoragem ativa

Ancoragem passiva
Operação de protensão

Ancoragem/cravação
ETAPA 4 – INJEÇÃO DE NATA DE CIMENTO NAS BAINHAS

Com intuito de estabelecer a aderência entre armadura e o


concreto torna-se necessário preencher o espaço vazio entre
ambos. Assim, após a protensão e ancoragem dos cabos,
injeta-se sob pressão, em uma das extremidades do cabo, a
nata de cimento.
ETAPA 5 – ACABAMENTO DAS EXTREMIDADES DOS CABOS

Por fim, corta-se as “pontas” dos cabos e faz-se o


preenchimento dos nichos de ancoragem com argamassa de
cimento para proteger as extremidades da armadura de
protensão, assim como os componentes da ancoragem.
PROTENSÃO SEM ADERÊNCIA
 A protensão sem promover aderência entre a armadura e o
concreto pode ser obtida usando bainhas metálicas. Basta
não se fazer a injeção de nata de cimento; desta maneira
não se tem vantagem, a não ser evitar uma das etapas de
execução e com a desvantagem de existir ainda uma
grande possibilidade de corrosão da armadura ativa. O aço
de alta resistência quando mantido sob tensão de grande
intensidade pode sofrer uma corrosão muito rápida,
estando neste caso pouco protegido.

 O mais comum nesse caso é utilizar cabos compostos de


apenas uma cordoalha envolta em graxa e encapada com
capa plástica protetora; a capa faz a função da bainha,
isolando o concreto do cabo. A graxa, além de preencher
os vazios entre cabo e a capa plástica, faz com que na fase
de protensão o atrito entre cabo-bainha seja pequeno.

Figura: Viga com cabos com cordoalhas engraxadas

Cordoalha engraxada
PROTENSÃO SEM ADERÊNCIA
PROTENSÃO SEM ADERÊNCIA
PROTENSÃO SEM
ADERÊNCIA

PROTENSÃO SEM
ADERÊNCIA
PROTENSÃO SEM ADERÊNCIA
PROTENSÃO SEM ADERÊNCIA
PROTENSÃO SEM ADERÊNCIA
QUADRO – PRINCIPAIS TIPOS DE PROTENSÃO QUANTO A
ADERENCIA EM RELAÇÃO A CONCRETAGEM E
CARACTERÍSTICAS

Quanto à Quanto à Característica


aderência concretagem
Aderência inicial pré-tração (antes) Cabos retos – pré-fabricação

Aderência posterior pós-tração (após) Cabos curvos – moldada no


local pré-fabricação
Sem aderência pós-tração (após) Cabos curvos – moldada no
local e unidades individuais
VANTAGENS DO CONCRETO PROTENDIDO
Pode-se dizer que em diversas situações, principalmente em
peças fletidas, o concreto protendido apresenta custo mais baixo
que estruturas similares sendo que as principais vantagens que
acabam contribuindo para isto são estruturas:
Mais leves que as similares em concreto armado
(devido ao controle da fissuração);
Com grande durabilidade, com pequenos custos de
manutenção (o controle da fissuração do concreto
aumenta a resistência ao ataque de agentes
agressivos na armadura);
Com boa resistência ao fogo;
Adequadas ao uso de pré-moldagem (devido as
características de peso menor e controle de
fissuração) e, portanto com o uso mais eficiente do
material concreto;
VANTAGENS DO CONCRETO PROTENDIDO

Que apresentam menores deformações;


Com maior controle da propriedade dos materiais;
Que fazem parte de uma tecnologia bastante
conhecida nos grandes centros do país.

Custo (em R$) do kg do aço Custo em R$ por tensão (emdaN/cm2)


desenvolvida
Valor do kg em R$

2,5
0,5
2 0,45
1,5 CA25 0,4
0,35
1
CA50 0,3
0,5 0,25
CA60
0 0,2
CP175 0,15
1
CP190 0,1
Categoria dos aços 0,05
0
0 50 100 150 200
DESVANTAGENS DO CONCRETO PROTENDIDO

As desvantagens dos sistemas em protendido são


aquelas mesmas que existem nas estruturas de
concreto armado:

Peso final relativamente alto (comparado às


estruturas metálicas e de madeira);
Necessidade de escoramento e tempo de cura para
peças moldadas no local;
Condutibilidade alta de calor e de som;
Necessidade de colocação de elementos específicos:
bainhas, cabos, etc;
Dificuldade, em algumas situações para execução de
reformas.
TENSÕES NORMAIS NA SEÇÃO TRANSVERSAL
DECORRENTES DA FLEXÃO
Para verificar as condições de serviço (fissuração,
deformação excessiva) é preciso conhecer o que acontece
na peça sob as condições em utilização, ou seja com as
ações que realmente vão ocorrer com maior freqüência e não
as esporádicas ou que levarão a estrutura ao colapso;
costuma-se calcular as tensões normais máximas em cada
seção transversal. As hipóteses empregadas para tanto são:

 Vale a lei de Hooke para os materiais aço e concreto;


 Vale a superposição de efeitos. Os deslocamentos
são pequenos e não interferem nos esforços internos;
 A seção plana da seção transversal permanece plana
após a deformação;
 O material da seção transversal é homogêneo.
cento de gravidade
da seção S
S
ys
AV e trecho curvo
h
do cabo
yi B
A
S
detalhe 1

P e
A B

 1
detalhe
P
VP=Psen

N P=Pcos

Np N p .e M
TENSÃO NA BORDA SUPERIOR: s   
A Ws Ws

Np N p .e M
TENSÃO NA BORDA INFERIOR: i   
A Wi Wi
b. Consideração da protensão através de uma ação equivalente
Uma outra formaP de considerar o efeito da P
protensão está em con
o livre da viga de concreto separando-o do cabo de protensão
ficando o efeito que nela ocorre. e
Considerando atangente
ação de
ao cabo
e
na um cabo curvo com uma força de pro
Pextremidade do mesmo P
emidades (neste caso
P no cg da peça) da viga P e que provocará qua
O efeitocabo-concreto)
o u (contato final da protensão que
e podepode
ser ser substituído
substituída pela
por uma ação
ação
go de l enas extremidades
com direção e eum carregamento uniforme.
ao cabo ,na ou seja, com intensidade constante (pe
vertical
tangente
extremidade do mesmo
P
up. Fazendo o equilíbrio na u PP
L/2verticalL/2 obtém-se:

2P sen = up .  (1.6)
L/2 L/2 uP
siderando que a curva do cabo em questão seja uma parábola do se
 é dado por
Trata-se de um processo aproximado
2.e e considera-se
 = não há2 perdas.2
Sen que (1.7)
ue nela ocorre.
bo-concreto)
corpo livre da vigaquedepode ser separando-o
concreto substituída do por
cabouma Pação distribuída
de protensão atuand
(neste caso curvo) Pe
a ação de
Supondo
verificando um cabo
o efeito curvo
ocorre.com
asnelaações
que da umafiguraforça
e de protensão P aplicada nas
ireção
caso no vertical
cg , peça)
da
Considerando
oua seja,
açãodade
com
viga
um
intensidade
e
cabo que
curvo
constante
provocará
com uma quando
força de
(perdas
for
protensão
são
e estirado
P
despreza
uma
aplicada nas
fazendo o equilíbrio vertical: e
equilíbrio
extremidadesna
-concreto) quevertical
(neste caso no
pode obtém-se:
ser cgsubstituída
da peça) da viga
por euma
que provocará quando foratuando
ação distribuída
tangente ao cabo na
extremidade do mesmo
estirado uma
ao
P
ação u (contato cabo-concreto) que pode ser substituída por uma ação distribuída atuandoPao
ção de l ,e com
vertical
longo oudireção
seja,vertical
com, intensidade constante
ou seja, com intensidade (perdas
constante são são
(perdas desprezadas)
desprezadas)
de u2P
uilíbrio na 
sen  na vertical obtém-se: (1.6)
=o equilíbrio
up . obtém-se:
vertical
p. Fazendo

L/2 L/2 uP
2P sen = up .  seja uma parábola
sendo=cabo
a2P
curva (1.6) do segundo grau o valo
up .  em questão (1.6)
Considerando que a curva do cabo em questão seja uma parábola do segundo grau o valor de
sen  édo
curva cabo
dado 2.e seja uma parábola do segundo grau o valor de
por em questão
Sen  = 2.e (1.7)
2e2.e  /22e   / 2
Sen2 = 2
2
2
(1.7)

Sen  = (1.7)
oConsiderando 2oepresença
valor de eque
na  dee/na2depresença
2
valor
2
l sejadepequeno
l seja pequeno a expressão (3)
a expressão (3) fica
fica
2.e
2.e Sen  de
valor de e na presença = l seja pequeno a expressão
/2
(1.8) (3) fica
Sen  = (1.8)
2.e(1.5)
Substituindo em / 2em (1.3) tem-se:
Sen  = 8.P.e (1.8)
ao2P sen
curva
2P 
do
sen=u
cabo
=
p . 
u em
.  2P sen
questão  =
seja u .
p(1.6)
uma (1.6) sen 
 parábola doP segundo
é (1.6)
dado
grau por
o P
valor d
em questão seja puma parábola do segundo grau o valor de
e
Considerando
curva que
do cabo em a curva
questão sejadouma
cabo em questão
parábola seja
do segundo uma e dedo segu
ao cabo naparábola
grau o valor S
a curva
2.e do cabo em2questão
.e seja uma parábola do segundo grau o valo
tangente

 édado
extremidade do mesmo
senSen = por (1.7) (1.7) P P
2e   / 2 22e.e2   / 22
2 2
2.e
Sen  = 2Sen
.e 2  = (1.7)2
Sen de=l2seja
e  pequeno
  / 2 a expressão2(3)
Considerando
(1.7) que o val
  
2

2
e 
(1.7)
/ 2 uP
presença
2e  de
o valor de e na presença 2
 /l 2seja
 pequeno a expressão (3) fica
2 fica L/2 L/2

valor de e na presença de l seja pequeno a expressão (3) fica


Considerando que o valor de e na presença de l seja pequeno a expressãoS
.e
o valor de e na2.epresença
(1.8)
de l seja pequeno a expressão (3) fica
/ 2 Sen  =2.e (1.8)
Sen  = /2 2.e(1.8) Substituindo em (1.5) e
m-se:  / 22.e Sen  = (1.8)
.5) Sen 8.P=.etem-se:
em (1.3) /2 (1.8)
) emup(1.3)
= tem-se: /2 (1.9)
Substituindol 2
em (1.5) 8 . P .e
u8p .=P.em
e 2(1.3) tem-se: (1.9)
.5)O em
fato (1.3) u
detem-se:
sep = 2 l
considerar o cabo 8 parabólico
. P.e (1.9)O não invalida
significado de os
cada
ementos empregados nasl fórmulas 1.3 a 1.6 pode ser
up = os2 mesmos
resultados,
nspeção da figura que
1.12.seriam 8.P.praticamente
e para entendido
facilmente um caboa
l
daoada
comum
cabo
um dos dos elementos
aparabólico
trajetória,
elementos ppor empregados
uempregados
não exemplo,
=invalida
2 os nas fórmulas
circular,
nasresultados,
fórmulas desde
que
1.3 1.3pode
a 1.6ser
que
a seriam
1.6 pode
O
os
(1.9)fatoserde se
valores doc
do
m a partir
aângulo
cabo com
partir dada inspeção
asejam
inspeção da lfigura
pequenos.
trajetória, por
da figura exemplo, circular desde quepraticamente
1.12.1.12. os os mesmo
Efeito da protensão na deformação
R
a) P 2
P b) 2
R c) P P
a) P RR R
a)a)a)PP P P b) 22 2 c)
e PP P b)
b)b) c)c)c)PPP P P
PP P
e
ee e
L P
L
LL L
P
PP P
g+q
d)g+q
g+q
e) P P f) P P
d) g+q
d)
g+q e) P
e)e)e)
PP P P f) PP
f) P
d)d) PP P f)f)P P PP P

p p-(g+q)
ppp p p-(g+q)
p-(g+q)
p-(g+q)
p-(g+q)

Controlando-se a protensão é possível obter-se como efeito


final uma leve curvatura para “cima” como se vê na figura f,
melhorando o estado de deformação da estrutura.
CONVENÇÃO DE SINAIS

TENSÃO DE COMPRESSÃO 
BOA PARA O CONCRETO 
SINAL POSITIVO

TENSÃO DE TRAÇÃO  RUIM PARA O CONCRETO


 SINAL NEGATIVO
QUADRO 1.2 – PRINCIPAIS EXPRESSÕES E CONVENÇÕESUSADAS NO
CAPÍTULO 1
Esforços Solicitantes de protensão
Cortante Vp = P.sen (1.1)
Normal Np = P.cos (1.2)
Momento Fletor Mp = Np . e (1.3)
Tensão normal
tensão de compressão boa para o concreto sinal positivo
tensão de tração ruim para o concreto sinal negativo
borda superior N p N p .e M (1.4a)
s   
A Ws Ws
borda inferior Np MN p .e (1.4b)
i   
A Wi Wi
Características Geométricas
Módulo de flexão inferior I (1.5a)
Wi 
yi
Módulo de flexão superior I (1.5b)
Ws 
ys
Ação equivalente de protensão
Taxa da ação 8.P.e (1.9)
up = 2
l
EXEMPLO NUMÉRICO 1
Dado a viga:

180

3000 cm 70

Determinar NP na seção do meio do vão de maneira


que as tensões normais no concreto fiquem no
intervalo de zero a 17,5 MPa. Considerar uma carga
atuante q = 17 kN/m, além do peso próprio da viga.
Considerar duas situações:
a) e = 0 (cabo centrado)
b) e = 70cm
EXEMPLO NUMÉRICO 1

Resolução
A= 0,7 x l,80 = 1,26 m2 180

2
Wi = W s = 0,7 x1,80
3000 cm 70
6

Wi = Ws = 0,378 m3

Mmáx = Mg + Mq Mmin = Mg

0,7 x1,80 x25x30 2 17 x30 2


Mmáx =   5456kN .m
8 8
0,7 x1,80 x25x30 2
Mmin =  3543kN .m
8
borda superior Np N p .e (1.4a)
M
s   
Resolução EXEMPLO NUMÉRICO A Ws Ws
borda inferior Np N p .e
M (1.4b)
(com e = 0) i 
A

Wi

Wi
Características Geométricas
A= 1,26m2 ; WMódulo de flexão inferior3
i=Ws = 0,368m ; Mmáx= 5456WkNm;

I Mmin= 3543
(1.5a) kNm
i
yi
Fibra (borda) superior:
Módulo de flexão superior I (1.5b)
Ws 
ys
Np N p .Ação
0 equivalente
5456
Np  3.8638.PkN
de protensão
s    
.e (A)
17500
Taxa da ação (1.9)
1,26 0,378 0,378
up =
l2
Np N p .0 3543,75
s    0 Np  -11.802 kN (B)
1,26 0,378 0,378
Fibra (borda) inferior:
Np 5456 N p .0
i    0 Np 18.186 kN (C)
1,26 0,378 0,378
Np N p .0 3543
i 
1,26

0,378

0,378
 17.500 Np  33.860 kN (C)
SOLUÇÃO:

Np  3.863 kN (A) Np  -11.802 kN (B)

Np  18.186 kN (C) Np  33.860 kN (D)


Qual é a solução ?
B A C D

O
-11.802 3.863 18.186 kN 33.860

Não há solução !
CONSIDERAÇÃO DA EXCENTRICIDADE DO CABO:

Observando a deformação das fibras (bordas), é


possível atribuir sinal à tensão.
borda superior Np N p .e (1.4a)
M
s   
Resolução A Ws Ws
EXEMPLO NUMÉRICO
borda inferior N N p .eM (1.4b)
(com e = 70 cm)  
A
i
p

Wi

Wi
Características Geométricas
A= 1,26m2 ; Wi=WMódulo 3
s = 0,368m ; Mmáx=
de flexão inferior 5456 kNm; MI = 3543 kNm
W  min
(1.5a)
i
yi
Fibra (borda) superior:
Módulo de flexão superior I (1.5b)
Ws 
ys
Np N p .0,705456
s   Ação equivalente
 17.500de protensão
1,26 0,378 0,378 Taxa da ação Np  -2.896 kN8(A)
.P.e (1.9)
up =
l2
Np N p .0,70
s   
3543,75
0 Np  8.857 kN (B)
1,26 0,378 0,378

Fibra (borda) inferior:


Np N p .0,70 5456
i 
1,26

0,378

0,378
0 Np 5.456 kN (C)

ii 
Np

N p .070

3543,75
 17.500 Np  10.158 kN (D)
1,26 0,378 0,378
SOLUÇÃO:
Resolução (com e = 70 cm)
Np  8.857 kN (A) Np  -2.896 kN (B)
Np  5.456 kN (C) Np  10.158kN (D)
A C B D

O
-2.896 kN 5456 8.857 10.158 kN

Solução: 5456 kN  Np  8857 kN


Solução de engenheiro: Np = 5456 kN
Conclusão: Onde houver tração que eu leve armadura
Onde houver tração que eu leve a Protensão
a) Viga contínua sob carga uniforme
u P

a)
a) Viga
Viga contínua
contínua sob
sob carga
carga uniforme
uniforme uu P
a) Viga contínua sob carga uniforme uP P

l l
l l
l l
b) Diagrama de momento da viga contínua l l
b)
b) Diagrama
Diagrama de
de momento
momento da
da viga
viga contínua
contínua
b) Diagrama de momento da viga contínua

c)c)c)Traçado
Traçado do
Traçadodo cabo
docabo com
coma aforma
cabocom a forma
formadodo diagrama
diagramadede
dodiagrama momento
momentodada
demomento viga
daviga
viga
c) Traçado do cabo com a forma do diagrama de momento da viga
eeecarga
carga equivalente
cargaequivalente produzida
equivalenteproduzida pelo
produzidapelo cabo
pelocabo
cabo
e carga equivalente produzida pelo cabo
P P
P PP f
f
f
f
P PP
f f f f
l
l
l l
uu P
d) Diagrama de momento da protensão uP P
u
d) Diagrama de momento da protensão
P
d) Diagrama de momento da protensão
d) Diagrama de momento da protensão
Considerando as variáveis:
1) Força de protensão
2) excentricidade
3) Momentos extremos
Conhecidas as características geométricas através das
verificações de fissuração
Há três tipos de problema a resolver:

Dados 2 e 3 obter 1 - Dimensionamento de cabos


Dados 1 e 2 obter 3 - Verificação
Dados 1 e 3 obter 2 - Detalhamento
1.6.b Exemplo numérico EXEMPLO
2 NUMÉRICO 2
Determinar o intervalo possível de excentricidades para a força de protensão Np=1800
kN pode ter para que a tensão normal uma seção transversal fique entre o intervalo de -2,65 a
17,50 MPa, considerando com as características geométricas: A=0,5099 m2; yi=1,074 m;
h(altura da seção)=1,80 m; Ws=0,2857 m3 ; para os valores de momentos máximo e mínimo
os valores de 1800 kN.m e -1000 kN.m respectivamente.

Cálculo das características geométricas


Cálculo das características
Como então 1,80m= 1,074m + ys  ys =0,726m
h = yi + ysgeométricas
UsandoComo
1.5bh =das
Cálculo yi + ys então 1,80m=
características 1,074m + ys  ys =0,726m
geométricas
Usando 1.5b Como h =Iy + y então 1,80m= 1,074m I + ys  ys =0,726m
Cálculo
W s I
das i s
características
tem-se 0geométricas
, 2857 
I  I =0,2074 m 4
UsandoW1.5b
s  y 0 , 2857  0, 
Comos h = yi + ys então 1,80m= 1,074m + ys  ys =0,726
tem-se 726 I =0,2074 m 4
ys I 0,726 I
Usando 1.5a Usando Ws 
1.5b tem-se 0,2857   I =0,2074 m4
Usando 1.5a ys I 0,726 I
I  0 , 2074   4
UsandoW1.5aW i
I W
tem-se
tem-se
s
y
W W

tem-se
0i ,2074 0,

2857
W =0,1931
W
0,726 m 3
I
i =0,1931
=0,2074
m 3 m
y yi I 1,0741,074
i s i i
0,2074
iW 
Usando 1.5a
i tem-se Wi   Wi =0,1931 m 3
yi I 1,0740,2074
Wi  tem-se Wi   Wi =0,1931 m3
yi 1,074
Determinar o intervalo possível de excentricidades para a força de protensão Np=1800
kN pode ter para que a tensão normal uma seção transversal fique entre o intervalo de -2,65 a
17,50 MPa, considerando com as características geométricas: A=0,5099 m2; yi=1,074 m;
h(altura da seção)=1,80 m; Ws=0,2857 m3 ; para os valores de momentos máximo e mínimo
os valores de 1800 kN.m e -1000 kN.m respectivamente.
BORDA SUPERIOR
BORDA SUPERIOR
BORDA SUPERIOR
BORDA 1.800 1800.e
SUPERIOR 1800
BORDA BORDA
Momento SUPERIOR
BORDA  s  1.800  1800
SUPERIOR
máximoSUPERIOR
 
.e 1800 1800  17.500  e  -1,217 m (A)
   01,
.5099
800  
1

1.
. 800
10
800.
1800,800 1
2857 .800
.e 
18000

1800, 1800
.
1800
.e
2857
e .e
.e1800
 
1800 1800
1800
17.500  17 e .500
 s  em  -1,217
Momento máximo -1,217 (A) mm
Momento
Momento Momento
Momento
Momento máximo
máximomáximo
s
máximo 0
máximo 
,15099
s   s
s s 0,50990 , 2857
0, 
5099 0
, 0
2857,2857
0 , 
2857
0 , 17
0
2857.,500
2857 
17

17 .
. 17
500
.
500
e 
500 
 e
-1,217
e 
e 
m -1,217
-1,217
-1,217
(A) m m (A)
(A)
(A)
(A)
. 800
0,50990,5099 1800
00,5099
,28570,2857 .e 1000
00,2857
,28570,2857 0,2857
Momento mínimo   s  1.800  1800 1 . .e
800  1000
1800 .e  21000
.650  e  0,425 m (B)
  smínimo
 01,.5099
800 1 . 800
 1.s800 .,800
101800 2857 
1800
1800
.e 1800 .
01000 e
,2857
.e .e 10001000
1000
2.650   .650
 e  0,425
  (B)
s 
Momento mínimo
Momento 2.650  
em 0,425mm(B)
(B)
Momento
MomentoMomento
Momento 
mínimomínimo
mínimo
mínimo 
 
0,5099
s   
s s 0,5099 0,2857 
0,5099   
0,2857
0,2857
0,2857   
0,2857 2 . 
650
0,2857 
 2
2
. 2 
.
650650
e   e
0,425
e 
em
0,425
0,425
0,425
(B) m m
(B)(B)
00,5099
0,50990,5099 00,2857
,28570,2857 0,2857
,28570,2857

BORDA INFERIOR
BORDA
BORDAINFERIOR
INFERIOR 1.800 1800.e 1800
BORDA
BORDA
BORDA
Momento  
INFERIOR
INFERIOR
INFERIOR
máximo 
BORDA INFERIOR i 01,.5099 8001.800  1800.e  1800  2.650  e  0,336 m (C)
Momento máximo   i  11.800 1.800
.800  01800
,1931
1800

1800
1800
.e e 0..ee,1931
. 1800
1800
1800
 2.650
1800   e 0,336  m (C)m (C)
Momento
Momento 
máximo
máximo
Momentomáximo  
0 ,
i 
máximo ii  i 01,.5099
Momento máximo 1 .800
5099 
 1800
1800
0 , 
1931.e 
 1000
01800
,1931   
22.650
2 .
6502
2 ..650
.650 ee0,336

650 e  e
e  0,336
0,336
0,336mmm(C)
0,336 m (C)
(C)
(C)
Momento 0
800
0 ,
, 
5099
5099 0, 0
0 ,
,
1931 
1931
.e
1931 0 , 0
0,
,
1931 
1931
1931
Momento mínimo  i s 00,5099
1,5099
.800 00,1800
,1931
1931 .e 00,1931
,1931  17.500  e  0,9431 m (D)
1000
Momento mínimo     0,5099 1 .8001
1 .
.800

800 0,1931
1800

1800
1800 .
e 0.ee,1931
. 1000

1000
 17.
1000 500  e 0,9431 m (D)m (D)
Momento
Momento
Momento 
mínimo
mínimo
mínimo 
s
 1 s1.
mínimo s ss 0s,5099 
.800
800  
1800
1800
0,1931 .e.e
  1000
0,1931 
1000
 17 .17
17
500 .
.500

500
 
e e
e  0,9431
0,9431
0,9431 m(D)m (D)
(D)
Momentomínimo
Momento 0,50990 , 
5099
0,50990,1931 0 , 
1931
0,19310,1931 0, 
1931
0,1931 17
17 . .
500500  e e 0,9431
0,9431 mm (D)
00,5099
,5099 00,1931
,1931 00,1931
,1931
Determinar o intervalo possível de excentricidades para a força de protensão Np=1800
kN pode ter para que a tensão normal uma seção transversal fique entre o intervalo de -2,65 a
17,50 MPa, considerando com as características geométricas: A=0,5099 m2; yi=1,074 m;
m; Ws=0,2857 m3 ; para os valores de momentos máximo e mínimo
BORDA INFERIOR
h(altura da seção)=1,80
800
 17de.Momento
os valores 1800 
500 kN.m
e  e-1,217
-1000 kN.m
máximo i  m

1(A)
.800 1800.e 1800
respectivamente.
   2.650  e  0,336 m (C)
2857
RIOR 0,5099 0,1931 0,1931
1000 1Momento
.800 1800 .e 1800 1.800 1800.e 1000
 e
mo  i  m2(A)
 -1,217 .650  e  0,425
mínimo  s  0,m
 2(B)
.650  e  0,336 m (C)
17.500  e  0,9431 m (D)
0,5099 0,1931 0,1931 5099 0,1931 0,1931
,2857
1.m
800 1800.e 1000

mo  
e  
0,425
s
(B)    17.500  e  0,9431 m (D)
0,5099 0,1931 0,1931
A
S

0,724 -1,217 m

0,336 0,425
1,074 0,943
C B

D
CÁLCULO DAS CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS
TABELA - CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS
1 2 3 4 6 7 8 9

P A y Ay y`=y-ys Ay` Ay`2 Ix0


(m2) (m) (m3) (m) (m3) (m4) (m4)

1 1x0,16=0,16 0,08 0,0128 -0,646 -0,1034 0,0668 (1x0,163)/12=3,41x10-4

2 0,425x0,09=0,038 0,19 0,0072 -0,536 -0,0205 0,0110 (0,425x0,093)/18=1x10-5

3 0,15x1,44=0,216 0,88 0,1900 0,154 0,0333 0,0051 (0,15x1,443)/12=3,7310-2

4 2x0,1252/2=0,015 1,55 0,0243 0,824 0,0129 0,0106 (0,125x0,1253)/18=1,35x10-5

5 0,4x0,2=0,08 1,70 0,1360 0,974 0,0779 0,0759 (0,2x0,203)/12=2,66x10-4

 0,5099 - 0,3703 - 0,0002 0,1694 0,03796

ys 
 Ay
A
Resultado: A= 0,5099 m2

0,3703 yi=1,90-0,726=1,074 m.
ys  0,5099  0,726m
Ix=0,1694+0,03796=0,2074 m4
0,2074
Ws   0,2857.
0,726
0,2074
Wi   0,1931
1,074
CÁLCULO DAS CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS

Usando o AutoCad ou outro programa que resolve pelo


uso das coordenadas de um polígono
CÁLCULO
CÁLCULO DEDE CARCATERÍSTICAS
CARCATERÍSTICAS
AUTOCAD
AUTOCAD DA DADE DE SEÇÕESTRANSVERSAIS
SEÇÕES
AUTODESK
AUTODESK TRANSVERSAIS COM COM
CÁLCULO DE CARACTERÍSTICAS AUTOCAD
AUTOCAD DA DA DE SEÇÕES TRANSVERSAIS COM
AUTODESK
AUTODESK
Para considerar as características de uma seção como a dada na figura 1 usando o
Para considerar
Para considerar
AUTOCAD as AUTOCAD
características
as características
da AUTODESK de uma DA
de umadaseção
procede-se AUTODESK
seção
seguintecomo
como aa dada
maneira: dadananafigura figura1 1usandousandoo o
Para considerar
Para
AUTOCAD da considerar as
da AUTODESK características
as características
AUTODESK procede-se de
de uma
umada seção
seção
seguinte como
como
maneira: a a dada
dada na na figura
figura 1 1 usando
usando o o
AUTOCAD
1.AUTOCAD
Desenha-se os contornos procede-se
com poliline da seguinte maneira:
(é preciso ter certeza que estão formando
AUTOCAD da da AUTODESK
AUTODESK procede-se
procede-se da seguinte
seguinte maneira:
maneira:
1.1. umDesenha-se
Desenha-se
1. polígono
Desenha-se
os contornos
os contornos
fechado
os –
contornos
com
com
cadacom
poliline
umpoliline
dos
poliline

(é preciso
preciso
retângulos
(é preciso
ter
ter
no
ter
certeza
certeza
caso)
certeza
que
que que estão
estão
estão
formando
formando
formando
1. Desenha-se
umCÁLCULO
polígonoDE os contornos
fechado –– cadacom um poliline
dos (é preciso
retângulos no ter
caso) certeza que estão formando
um polígono
um polígono fechado
fechado –
CARCATERÍSTICAScada
cada um
um dos retângulos
DE SEÇÕES
dos retângulos nocaso)
TRANSVERSAIS
no caso) COM
2.2. Criar
um a
polígonoregião.
Criar aa região.
região. Com Com
fechado o –
Com ooAUTOCAD menu
cada
menu DRAW
um
DRAW dos
DA AUTODESK
seleciona-se
retângulos
seleciona-se no o comando
caso)
oocomando REGIONREGION (ou (ou entra
entra
2. direto)
Criar menu DRAW seleciona-se comando REGION (ou entra
2. 2.Criar Criar
direto) eea região.
a região. Com Como omenu
seleciona-se
seleciona-se
menu
toda
DRAW
todaDRAWa a figura seleciona-se
figura arrastando
seleciona-se
arrastando
o ocomando o mouse
comando
o mouse
REGION
REGION
e e (ou
botão
entraentra
botão
(ou direito
direito
direto)
Paradireto) e eseleciona-se
considerar característicastoda
seleciona-se
as toda
de uma aa seção
figura
figura arrastando
comoarrastando
a dada na figura o omouse
1mouse e botão
usandoe obotão direito
direito
pressionado
direto)
pressionado da direitaprocede-se
e daseleciona-se
dadadireita para
toda esquerda.
a figura arrastando o mouse e botão direito
pressionado
AUTOCAD
pressionado da
AUTODESK direitapara
direita paraesquerda.
para esquerda.
da seguinte maneira:
esquerda.
3.3. Usar
3. 1. oo
pressionado
Usar Usar comando
comando
Desenha-se
o comando SUBTRACT
daosdireita
contornos para
SUBTRACT
SUBTRACT comesquerda. selecionando
selecionando
poliline o queretângulo
oooretângulo
(é preciso ter certeza
selecionando retângulo externo
externo
estão externo
formando e clicando
e eclicando
clicando o oo o
3. Usar oumcomando
polígono fechado SUBTRACT selecionando
– cada um dosidêntico
retângulos retângulo externo e clicando
3. botão
Usar
botão
botão botãoaoaa direita,
2. Criar
comando
direita,
a adireita,
direita,
região.eCom
SUBTRACT
eprocedimento
e procedimento
procedimento
procedimento
o menu DRAWidêntico
idênticono
selecionando
idêntico
caso)
para
para
seleciona-separa
para ooooretângulo
o comando
retângulo
oretângulo
retângulo
retângulo externo
interior.
interior.
REGIONinterior.
interior.
(ou
e verificar
Para
entra ParaPara
clicando
Para
verificar o
verificar
verificar
botão
sese o comando a comando
direita, foiefoiprocedimento
devidamente idêntico
executado para o o
testar retângulo
fazendo um interior.
comando ParaMOVEverificar
e ee e
se oosecomando
odireto)
comando devidamente
devidamente
e seleciona-se
foi toda a figura
devidamente executado
executado
executadoarrastando testar
testar
testar fazendo
mouse fazendoum
e botão
fazendo um um
comando
direitocomando
comando MOVE MOVEMOVE
se overificar
verificar comando
verificar se seaofoi
pressionado
se da devidamente
aoselecionar
direita para esquerda.
selecionar
selecionar executado
aa figura
figura
figura ela
ela testar
elaestá fazendo
realmente
estárealmente
realmente um
compostacomando
composta
composta pelos
pelos MOVE dois edois
pelos
dois
verificar
3. Usar se se ao
o comando selecionar a figura
SUBTRACTaselecionando ela está
o retângulo realmente
externo e clicandocomposta
o pelos dois
verificar
retângulos.
retângulos.
retângulos. ao selecionar figura ela está realmente composta pelos dois
retângulos.
4.
botão a direita, e procedimento idêntico para o retângulo interior. Para verificar
Transferir a origem dosistema
sistema de eixos um ponto conhecido,
4. retângulos.
Transferir
4.4. Transferir aaa origem
se o comandoorigem
origem do
do sistema
foi devidamente de deeixos
executado testarpara
eixos para
fazendoumum um pontoponto
comando conhecido, e por
conhecido,
MOVE porexemplo
exemplo
por exemplo
Transferir
omeioo
4. oTransferirmeio
meio da da
da base
base
verificar base
se inferior.
a origemao do
inferior. sistema
A
AAseqüência
do sistema
selecionar a figurade
seqüência eixos
de eixos
ela seria
seria
está para
menu
menu
para
realmente um
umTOOLS, ponto
TOOLS,
ponto
composta conhecido,
NEW
NEW UCS
conhecido,
pelos UCSUCS
dois e por
ORIGIN exemplo
e ORIGIN
por exemplo
o
5. meio
No da base
retângulos.
menu
inferior.
inferior.
TOOLS A seqüência
seqüência
selecionar INQUIRY
seria
seria e
menu
menuMASS
TOOLS,
TOOLS,PROPRITES NEWNEW UCS
e e
pedir
epara
ORIGIN
ORIGIN
5. oNo meio menu da TOOLS
base selecionar
inferior. A INQUIRY
seqüência seria e
menuMASS TOOLS, PROPRITES
NEW UCS e pedir
e para
ORIGIN
5.5. NoNo menu
4.
menu
gravar TOOLS
Transferir
TOOLS
o TOOLS
arquivo selecionar
a origemselecionar
quedo sistema de eixos
tem INQUIRY
INQUIRY para um pontoe e MASS
conhecido,
MASS PROPRITES
por exemplo
PROPRITES e e pedir
pedir parapara
5. No gravarmenu oo arquivo
meio da base que tem ooformato
selecionar
inferior.
formato
A seqüência INQUIRY apresentado
seriaapresentado
menu TOOLS,e MASS aaNEW
seguir
seguir no
no quadro
PROPRITES
UCS quadro1.1.e pedir para
e ORIGIN
gravar
gravar o arquivo que tem
que tem o formato apresentado aseguir
seguir nono quadro 1. 1.
gravar5. No menu TOOLS
o arquivo tem oo formato
queselecionar INQUIRYapresentado
formato e MASS PROPRITES
apresentado aa seguir e pedir
no quadro
para
quadro 1.
gravar o arquivo que tem o formato apresentado a seguir no quadro 1.
200
100 100
200
100
200
100
200
200
100
200
100

100 100
100
200
200
100
100
100
200
Figura 1 Seção 1 a se determinar as características geométricas
gravar o arquivo que tem o formato apresentado a seguir no quadro 1.
4. Transferir a origem do sistema de eixos para um ponto conhecido, por exemplo
CÁLCULO DE oCARACTERÍSTICAS
meio da base inferior. A seqüência seriaDE
menu SEÇÕES
TOOLS, NEW UCS TRANSVERSAIS
e ORIGIN COM
5. No menu TOOLS selecionar INQUIRY e MASS PROPRITES e pedir para
gravar o arquivoAUTOCAD DA AUTODESK
que tem o formato apresentado a seguir no quadro 1.

200
100
200
100
100
100200
200
Figura 1 Seção 1 a se determinar as características geométricas
Figura 1 Seção 1 a se determinar as características geométricas
QUADRO 1 CARACTERÍSTICAS
QUADRO 1 CARACTERÍSTICAS DADA SEÇÃOSEÇÃO DA FIGURA
DA FIGURA 1 1
APRESENTADAS PELO
APRESENTADAS PELO CADCAD DA DAAUTODESK
AUTODESK (ponto
(ponto de origem
de origem no meio da
no meio da
baseinferior,
base inferior, xxna
nahorizontal
horizontale y na
e yvertical)
na vertical)
----------------
---------------- REGIONS
REGIONS ----------------
----------------
Area: 30000.0000
Area:
Perimeter: 30000.0000
1200.0000
Bounding box: Perimeter:
X: -100.0000 -- 100.0000 1200.0000
Bounding box: Y: 0.0000 -- 200.0000
X: -100.0000 -- 100.0000
Centroid: X: 0.0000
Y: 0.0000 -- 200.0000
Y: 100.0000
Centroid:
Moments of inertia: X: 0.0000
X: 425000000.0000
Y: 100.0000
Y: 125000000.0000
Moments of inertia:
Product of inertia: X: XY: 425000000.0000
0.0000
Radii of Y:
gyration: X:
125000000.0000 119.0238
Y: 64.5497
Product of inertia: XY: 0.0000
Principal moments and X-Y directions about centroid:
I:Radii of gyration:
125000000.0000 X: 119.0238
along [1.0000 0.0000]
J: 125000000.0000Y: along
64.5497
[0.0000 1.0000]
Principal moments and X-Y directions about centroid:
I: 125000000.0000 along [1.0000 0.0000]
J: 125000000.0000 along [0.0000 1.0000]
Calcular usando o AUTOCAD as caracterísiticas
geométricas da seção de uma laje alveolar indicada
na figura abaixo.

Figura: Seção transversal com as cotas em mm e as


possibilidades de colocação de armadura ativa, na parte de
baixo a seção só de concreto usada para o cálculo.
Resultados:

QUADRO 1.5 CARACTERÍSTICAS DA SEÇÃO DA FIGURA 1 APRESENTADAS PELO CAD DA


AUTODESK (ponto de origem no meio da base inferior, x na horizontal e y na vertical)
---------------- REGIONS ----------------
Area: 0.1233
Perimeter: 5.7136
Bounding box: X: -0.6000 -- 0.6000
Y: 0.0000 -- 0.2000
Centroid: X: 0.0000
Y: 0.0994
Moments of inertia: X: 0.0018
Y: 0.0156
Product of inertia: XY: 0.0000
Radii of gyration: X: 0.1222
Y: 0.3557
Principal moments and X-Y directions about centroid:
I: 0.0006 along [1.0000 0.0000]
J: 0.0156 along [0.0000 1.0000]

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