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● Conceito – conjunto harmônico de princípios que regem a atuação dos órgãos públicos, dos
agentes públicos e as atividades administrativas, tendente a realizar de forma concreta, direta
e imediata os fins realizados pelo Estado (trata-se de um conceito abstrato).
SISTEMAS DE CONTROLE.
Dado sistema de freios e contrapesos da adm pública, ela é controlada por si mesma e pelos
demais poderes constituídos. A cada dia o controle que se mostra mais eficaz é o controle
popular, através da lei de acesso a informação.
OBS. Toda vez que o PM for atuar, ele deve atuar buscando o interesse público.
➢Interesse Público Primário – relaciona-se com a satisfação de necessidades coletivas
(justiça, segurança, saúde) por meio de atividades administrativas prestadas a coletividade
(serviços públicos, poder de polícia, intervenção econômica).
OBS. Sempre que houver um conflito de interesses, entre interesse do particular e interesse da
coletividade, esse último deve se sobressair.
Princípios Constitucionais previstos no Art. 37, Caput, C.F. (Famosa LIMPE)
Princípio da Legalidade – impõe ao administrador que atue somente com base em previsão
legal.
OBS. Diferente do particular que pode fazer tudo aquilo que a Lei não proíba o Adm. Público só
pode fazer aquilo que a Lei permite.
Princípio da Impessoalidade – destaca que a atuação do administrador deve ser de forma
impessoal, não buscando satisfazer interesses próprios, ou de conhecidos, sempre buscando o
interesse público.
Princípio da Moralidade – nos remete a uma atuação pautada com base na boa fé, na
honestidade e na ética.
Princípio da Publicidade – para que os atos administrativos produzam efeitos, eles devem ser
levados ao conhecimento dos particulares, devem ser publicados.
Princípio da Eficiência – devemos buscar os maiores resultados, com menor dispêndio de
gastos e de pessoal.
● Princípio da Autotutela (Segundo a Súmula 473 STF) – o ente estatal tem a garantia de
anular os atos praticados em suas atividades essenciais, quando ilegais, ou revogá-los, quando
inoportunos ou inconvenientes, sem que seja necessária a interferência do Poder Judiciário.
Há autores que mencionam que a administração somente é dotada de poderes, que são
instrumentos para sua atuação, por que ela tem o dever de agir, dever de exercer a função
administrativa, sempre tendo com finalidade o interesse público.
➢ Imperatividade (coercibilidade):
Gera imposição de obrigações ao particular em decorrência da ordem da adm pública,
independentemente da vontade do particular, a menos que seja declarada ilegalidade no ato
praticado.
➢Motivo – é a causa imediata do ato adm, razões de fato e de direito que fundamentam a
prática o ato (diferente de motivação, que é apenas a exposição dos motivos do ato).
Vícios – motivo inexistente / ilegítimo.
➢Objeto – conteúdo material do ato adm. (é o efeito jurídico imediato) produzido pelo ato,
efeito causado. (objeto e conteúdo são expressões sinônimas).
Deve ser lícito, possível e determinado ou determinável.
SANÇÕES:
RESSARCIMENTO DO DANO
MULTA
PERDA DA FUNÇÃO PUBLICA
SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS
PROIBIÇÃO DE CONTRATAR COM O PODER PÚBLICO
PERDA DO QUE FOI OBTIDO ILICITAMENTE
FUNC. PÚBLICO: Até aquele que exerce, transitoriamente ou sem remuneração, por eleição,
nomeação, designação, contrato ou qualquer outro vínculo, mandato, cargo, emprego ou
função na Adm. Públ., direta, indireta ou fundacional, com ou sem remuneração será
considerado agente público para a lei de Improbidade Adm.
CONDUTA: qualquer conduta ilegal, desonesta, abusiva, incorreta (IDAI)
● Que Gera – enriquecimento ilícito com prejuízo ao erário ou infringência aos Princípios Adm.
terá como consequência a punição do agente público com aplicação das penalidades previstas
na lei de Improbidade sem prejuízo das sanções penais cabíveis e de sanções administrativas
também.
● Penalidades
➢ Ressarcimento do dano
➢ Multa
OBS. O particular que concorre para a prática do ato da Improbidade Adm., também pode ser
sancionado.
● A própria Lei diz que aquele que induzir ou concorrer para a prática do ato de improbidade,
ou dele se beneficiar de forma direta ou indireta, pessoa física ou jurídica, estará sujeito as
sanções da Lei de Improbidade Administrativa.
● Polícia Administrativa
➢ Exercidas por instituições do Poder Executivo que visa a repreensão de ilícitos penais;
➢ Sempre repressiva
Dividido em 3 fases:
1ª Fase – Repressão imediata: o exato momento da eclosão do delito até o término do estado
de flagrância (lembrar os 4 tipos de flagrante).
2º Fase – Repressão Mediata – investigação feita pela polícia judiciaria, inicia-se como APFD ou
IP (tem caráter inquisitivo, administrativo e informativo, subsidia a propositura de ação penal
do MP)
Persecução criminal: caminho que o estado percorre para satisfazer a pretensão punitiva que
nasce no exato instante da perpetração da infração penal
Fase investigatória - apuração da pratica de infrações penais com intuito de fornecer
elementos ao titular da ação penal para ajuízá-la.
Uma vez concluída as investigações, nós teremos o término da fase do ciclo de Persecução
Criminal (fase investigatória).
Esse inquérito será remetido ao Judiciário, que enviará ao Ministério Público, onde fará uma
migração para a fase Processual.
Fase Processual – quando o Ministério Público oferece a sua denúncia em juízo, e o Juiz aceita
essa denúncia.
Onde há acusação por parte do Promotor e o recebimento dessa acusação por parte do Juiz,
que vai citar a parte para se defender (a parte contrária)
E há a formação da acusação ⇨ defesa ⇨ e o Juiz, a relação processual.
Fase com direito contraditório (ampla defesa)
E o Juiz irá decidir se a pessoa acusada cometeu ou não o crime.
Irá condenar ou absolver, tudo isso na fase processual.
Se o Juiz condenar o autor do crime, teremos o encerramento da segunda fase do Ciclo de
Persecução Criminal (fase processual), aí se inicia a 3ª Fase:
3ª Fase - Pena - Execução Penal – onde o Estado vai exercer o direito de punir (Juspuniendi) e
essa fase ocorrerá perante o Juiz da Vara de Execuções Penais.
Polícia Administrativa Dividida em 2 ramos
Polícia Administrativa Geral – aquela que cuida da segurança, salubridade e moralidade
pública.
Polícia Administrativa Especial – aquela que cuida de setores específicos de interesses
coletivos, como construção, indústria de alimentos, comércio de medicamentos, uso das
águas, exploração das florestas e minas, para quais há restrições próprias e Regime Jurídico
Peculiar.
A competência Constitucional das Polícias Militares está prevista no: Art.144, § 5º da CF de
1988.
Competência Infraconstitucional (Decreto nº 88.777 de 30 de setembro de 1983)
➢ Aprova o regulamento para as Policias Militares e Corpos de Bombeiros (R-200)
Estabelecendo Princípios e Normas:
➢Ordem Pública – são as relações sociais de todos os níveis de interesse público,
estabelecendo um clima harmônico, ou condição que conduza o bem comum.
➢Policiamento Ostensivo – Ação exclusiva da polícia militar, cujo os agentes sejam
identificados de relance, quer pela farda, equipamento ou vtr, objetivando a manutenção da
ordem pública.
Não mais só Manutenção da Ordem Pública e sim agora Preservação da Ordem Pública, que
engloba além da manutenção, a preservação e a restauração. A preservação da ordem
pública engloba a competência específica dos demais órgãos policiais no caso de falência
operacional deles.
Teoria do órgão publico: condutas praticadas por agentes públicos, no exercício das suas
atribuições, devem ser imputadas ao estado. Isso sustenta também o princípio da
impessoalidade. Nesse sentido o estado responde pelos agentes públicos quanto aos prejuízos
patrimoniais e pessoais.
Teoria da responsabilidade objetiva: Quem presta serviço público assume o risco (risco
administrativo) dos prejuízos que eventualmente causar independente da existência de dolo
ou culpa.
- para teoria objetiva, a indenização será feita após a comprovação da vítima de três
requisitos: ATO, DANO e NEXO CAUSAL
Obs. Se o dano causado pelo agente público é direto, por culpa ou dolo, a instituição que
serve, deverá repara-lo, se é indireto, por dolo ou culpa, deverá ser reembolsado.
O servidor responderá de maneira especial pelos danos que causar em razão do abuso de
autoridade.
ATO OMISSIVO
ATO COMISSIVO
ATO DOLOSO
ATO CULPOSO