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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Protetor solar ou Bloqueador solar?

Quanto mais longe da natureza, mais doente fica o homem

Qual será o real objetivo por trás do “protetor solar” tão alardeado pela mídia e a
medicina cartesiana? Por que “bloquear” os raios solares (Vitamina D) de agirem,
quando são tão importantes para nossa saúde e equilíbrio?

Nunca ouve tanto indício de câncer na


história da humanidade quanto após a
“introdução” do tal “protetor solar” no
mercado.

A mídia faz uma analogia dramática e


paulatina – hipnótica – da associação de
câncer de pele com a luz do sol, mas por
que?

Procure essas respostas, você poderá abrir outros horizontes.

O mundo da área de saúde se acostumou a ouvir e a obedecer a dogmas como se


fossem frutos de uma ciência honesta e de qualidade, sem questionamentos, apenas
acatam o que uma meia dúzia de personagens de veículos televisivos lhes propõe.

Há uma repetição de comportamentos sem pensamento lógico – um gado que segue o


primeiro da frente. Essa atitude seria lógica na idade média, pois não havia muita
informação no meio. Somente uma casta real, uma parcela muito pequena da população
mundial podia ter acesso ao conhecimento de como o mundo funciona, deixando para os
que ignoravam seguirem os que sabiam a mais.

Conhecimento nos dá poder

Mas hoje não há mais desculpas para esse tipo de influência.


Hoje podemos acessar qualquer página na internet, teses de
Mestrado, artigos científicos que antes só tinham função, a
quem “entendesse do assunto”.

A internet democratizou a informação, popularizou o


conhecimento, diversificou o conteúdo chato e acadêmico
(peculiar a um grupo restrito) traduzindo de forma simples
uma informação tão importante para a compreensão do
TODO.

Não há mais desculpas... se você quer ficar na ignorância por


que acredita que há gente mais habilitada no mundo para
saber como podem conduzir a vida que lhe pertence – vá em frente.
Os meios de comunicação são bastante solidários com as campanhas que envolvem
lucros de grandes corporações internacionais, e os “efeitos negativos” da luz do sol
devem ser devidamente amplificados e martelados na mente popular com garotas
lindas e corpos torneados, gente sarada a procura da juventude eterna – que não existe.

A questão que diz respeito à natureza do melanoma – o vilão temido por todos – é que
inúmeras pesquisas mostram que quanto mais longe da linha do equador, maiores
são os índices de melanoma (?).

Pouca exposição de luz solar também provoca melanoma? Isso é algo inversamente
relacionado com a “lógica” pregada pela indústria do câncer, não?

Outro ponto a se observar (com qualquer pesquisa básica


com profissionais da área) é que muitas lesões de
melanoma acontecem em partes que praticamente nunca
são expostas à luz solar, como axilas, espaço entre os
dedos, mucosas, e outros locais ainda mais distantes da
exposição diária e direta desse assassino carnívoro das
galáxias.

O dogma sol/melanoma foi obtido a partir do SCF – Skin


Center Foundation nos anos 70 - uma instituição de plena
influência sobre os dermatologistas, e pesadamente patrocinada pela indústria dos
protetores solares. Uma indústria que ganhava em torno de 18 milhões de dólares, e num
passe de mágica passou a lucrar bilhões de dólares atualmente.

Muitos “especialistas” argumentam que o sol


fragilizaria o sistema imunológico da pele a favor
do desenvolvimento de um melanoma, uma
explicação que não convence, pois iria contra a
máxima de que os raios solares (vitamina D)
são poderosos revigoradores imunológico em
geral. Isso não faz o menor sentido.

A total ausência de vitamina D pode ser um


problema de conseqüências sérias para o
organismo humano. A vitamina D precisa de
radiação UVB (ultra-violeta B) para sua síntese.

Portanto, diagnósticos de câncer de mama, cólon e ovário necessitam de muita


vitamina D!! Mais sol !!!
Vá pra praia, minha filha!

Começam a percebem que o “bloqueador solar”


tem mil e uma utilidades?

Quando nos “impermeabilizamos” com essa química para diminuir a capacidade de


síntese de vitamina D, deixamos nosso organismo à mercê da instabilidade e não
regulação natural – Homeostase – do sistema.
A vitamina D está diretamente envolvida com à formação dos ossos e com o controle das
taxas de cálcio e fósforo, além da regulação da função dos órgãos principais que
estabilizam diversos sintomas como a diabetes, os batimentos cardíacos, esclerose
múltipla, artrite reumatóide, lúpus, inflamações de um modo geral etc etc.

Uma pesquisa feita por uma cientista brasileira, a


drª. Sarita Martins, vice-presidente da diretoria da
Sociedade Brasileira de Dermatologia – 2011-
2012 - Premiada pela Pesquisa em Dermatologia
pela Fundação La Roche-Posay, de melhor
publicação, abriu um novo olhar para esse
fenômeno tão popular dos últimos séculos.

Ela diz: “Quanto maior a exposição ao Sol,


maior a defesa da pele”

Esse estudo foi desenvolvido com uma comunidade exposta a raios solares desde o
momento em que acordam para um novo dia - indivíduos de uma colônia de pescadores
do Recife.

Diante do material colido, sua conclusão foi a que todos nós já sabemos empiricamente,
mas temos receio de afirmar, por conta da coação do meio.

Conclui a Dra Sarita que: o sol não apenas não induz ao câncer de pele, como
também parece incrementar uma proteção contra esse câncer.

Um pensamento que coaduna com as afirmações do falecido Dr. A. Bernard Ackerman,


dermatologista, uma das maiores autoridades em câncer de pele no mundo no campo
de pesquisa e tratamento dermatológico, tendo mais de 100.000 atendimentos realizados,
com publicações mais de 600 artigos de pesquisa e livros, além de inúmeros prêmios de
distinção, incluindo o de personalidade do ano pela American Academy of Dermatology.

E o que Dr. Ackerman nos diz:

• Não há ligação entre luz solar e melanoma;


• Não acredita que as queimaduras solares necessariamente causem câncer de
pele;
• Não acredita que o protetor solar possa proteger a pele contra o câncer de pele,
especialmente o melanoma.

Talvez o que muitos também ainda não tomaram conhecimento é que uma das
substâncias químicas mais utilizadas no filtro solar está proibida na Europa.

Trata-se do 4-MBC (4-Metilbenzilideno Cânfora), (também conhecida com os nomes de


Eusolex 6300 (lab. Merck) Parsol 5000 (Givaudan-Roure) e Neo Heliopan (Galena).

Dentre os produtos testados, o 4-MBC (4-Metilbenzilideno Cânfora) foi o mais apontado


como um agente que, quando aplicado topicamente, apresenta grande potencial de
risco para o ser humano.
Além das evidências de bioacumulação ambiental, ou seja, essa porcaria quando em
contato com o ambiente, a água dos rios, acumula-se na carne dos peixes, em ratos,
em culturas de células humanas podendo exercer ação hormonal nesses modelos.

Como diria Lavoisier – Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma – e
no caso dos resíduos dessa química na cadeia alimentar, ela acaba participando da
composição corporal de inúmeros seres vivos sem perder suas propriedades, interferindo
em seus sistemas endócrinos, reprodutivos e imunológicos.

Dessa forma o 4-MBC pode ter influência altamente negativa no câncer de mama e
negativa na tireóide, podendo afetar os níveis do TSH (hormônio da hipófise que estimula
a tireóide) e nas taxas dos próprios hormônios tireóideos: T4 e T3, induzindo a quadro de
hipotireoidismo.

Filtros Solares podem ser absorvidos pelo organismo

Em estudo publicado no The Journal of Investigative Dermatology, pesquisadores


dinamarqueses avaliaram os parâmetros de absorção cutânea do 4-MBC, do OMC (Octil
Metoxicinamato) e da BP-3 (Benzofenona-3).

O estudo foi realizado em 32 voluntários sadios, entre eles 15 homens e 17 mulheres pós-
menopausadas que aplicaram 2 mg/cm2 de creme contendo MBC 10%, OMC 10% e
BP-3 10%.

A presença dos 3 filtros foi constatada na corrente sanguínea, após avaliação da


concentração plasmática. Os filtros também foram encontrados na urina, e nos homens
foi inclusive notada uma diferença nos níveis de estradiol sérico. J Invest Dermatol.
2004 Jul;123(1):57-61.

Outra substância muito comum nos protetores solares é o Octyl methoxycinnamate


(OMC), que teria o objetivo de filtrar os raios ultra-violeta, mas por ironia sua ação é
toxica quando exposta à luz do sol!

Então você deve estar se perguntando:


“Mas as queimaduras existem e machucam a
pele!
Como vou proteger a pele de uma criança
desse evento?”

Eu adoro essa parte – a parte dos reativos...


Eles nunca têm solução, porque são escravos
da situação.

Meus queridos amigos... Tudo na vida em


demasia, em desequilíbrio, faz mal. Paracelso
nos dizia que: “Nada é veneno, tudo é
veneno. A diferença está na dose” Água
sacia a sede, mas em demasia – te afoga!
E a menos que você precise carregar pedras, colocar pixe no asfalto, ou limpar vidros do
Empire State às 2h da tarde, tudo tem jeito, talvez não o jeito que você deseje, mas uma
maneira mais salutar de levar a vida, com certeza.

Vamos ser coerentes... é sabido que os raios solares estão mais agressivos, sabemos
também que há um horário em que seguramente podemos ter acesso a esse banho de
vitaminas – do nascer do sol às 9h – ou após às 16h (no horário de verão – depois das
17h)

Mas esse horário não te agrada, né? Cedo demais ou tarde demais...

Fazemos escolhas o tempo todo, mesmo que a gente acredite que não.
O resultado de sua escolha estará em suas mãos, ou no seu organismo.

O que a gente não sabe:

Mesmo ventando parece que nada está afetando, há uma falsa sensação de que o
bronzeamento não está ocorrendo. No entanto, as taxas de UVA e UVB (incidência maior
de raios ultravioletas) continuam as mesmas na presença ou não do vento.

Mesmo com dias nublados raios UV (radiação ultravioleta) ultrapassam as nuvens. Uma
pessoa pode se queimar em um dia de verão nublado e frio.

Superfícies reflexivas como neve, areia e água (do mar ou da piscina) podem aumentar
consideravelmente a quantidade de radiação UV à qual a pele é exposta.
Muitos esquiadores se queimam em dias nublados porque a neve aumenta a quantidade
de raios ultravioleta.

Perceba que mesmo que você coloque as crianças embaixo de uma barraca ao meio
dia, elas ainda estão sofrendo com o reflexo da areia e a proximidade da água (reflexo),
mais do que se estivessem no quintal de casa ou no gramado.

Apesar de ventos, água e clima frio amenizarem a sensação de calor, os efeitos dos
raios UV continuarão praticamente os mesmos, mesmo em ambientes envidraçados.

Se você está em cidades altas, nas montanhas, saiba que a cada 300 metros o poder da
radiação solar aumenta cerca de 4%.

No ano de 1990 - 600 mil novos casos de câncer de pele foram diagnosticados e
27.600 destes envolviam melanoma maligno.
Dessas - 8.800 morreram de melanoma ou carcinoma de célula escamosa.

Deficiência de vitamina D

Em 2002, o Dr. William B. Grant - Pesquisador Sênior


de Ciências Atmosféricas SRI International Jet
Propulsion Laboratory da NASA, publicou um artigo
afirmando que anualmente ocorrem 23.800 mortes
prematuras nos Estados Unidos devido às
conseqüências da ausência da exposição aos raios
UVB tão necessárias ao nosso organismo.
Coloque chapéu nas crianças, uma camisa fina, caso sua pele seja muito branquinha,
mas leve as para praia, piscina ou parque, assim que o sol nascer.

Tire suas roupas e as deixem viver livres sem aquela porcaria gosmenta em sua pele.

Deixe-os brincar antes das 10h da manhã no sol, sem a aparência de um risoles na
bandeja aguardando a fritura (na piscininha de plástico) embaixo de uma barraca quente
depois da 13h da tarde, só para que você possa matar suas necessidades (??)

Se você realmente ama seus filhos, não os lambuze com essa coisa!

laura botelho

http://laurabotelhoquantica.blogspot.com/2011/02/protetor-solar-ou-bloqueador-solar.html

laura botelho é escritora, Master em Neurolinguística.


Health Coach em Metamedicina

Artigo elaborado por sugestão do Fábio Ibrahim

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