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Marianne C. B. Cavalcante
Cristina T. V. de Melo
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O livro Fala e Escrita, organizado por Marcuschi e Dionísio (2005) e publicado
pelo MEC-CEEL discute em detalhe as questões conceituais referentes à ora-
lidade.
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O artigo “A exposição oral”, de Dolz, Schneuwly, Pietro e Zahnd, In: Gêneros
orais e escritos na escola (Schneuwly; Dolz, 2004) é uma boa indicação para
aqueles que desejarem conhecer uma proposta de atividades com gêneros orais
em sala de aula.
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Apesar de estar sendo tomado como um gênero típico escolar o ‘júri simulado’,
como a própria denominação já propõe, diz respeito à transposição de um
gênero de outro domínio, o jurídico, para o contexto da escola.
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Falamos em práticas reais, por serem gêneros que estão inseridos na dinâmica
escolar, fazem parte do dia-a-dia da escola.
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Não podemos deixar de registrar ainda que a análise e a preparação em sala de
aula de apresentações de seminários, debates, júris simulados, feiras de conhe-
cimento etc. constituem uma excelente oportunidade para o professor de
Língua Portuguesa desenvolver um trabalho integrado com outras disciplinas.
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Domínio discursivo pode ser entendido como o lugar de circulação do gênero
textual, por exemplo, a carta pessoal se situa no domínio discursivo cotidiano.
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Por exemplo, a produção de uma publicidade em sala de aula, por mais que se
insira em uma situação comunicativa, não se configura da mesma maneira que
uma publicidade no cotidiano social extra-escolar, pois o intuito desta como
produção escolar – objeto de ensino – diverge do seu intuito no cotidiano.
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Para uma discussão sobre a avaliação de gêneros orais, remetemos a Melo e
Cavalcante (2006) e Marcuschi, B. e Suassuna (2006), no livro Avaliação em
língua portuguesa, publicado pelo MEC/CEEL.
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Adaptação do quadro apresentado por Marcuschi (2002).
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Baseado no quadro de Schneuwly e Dolz (2004:160).
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Maneira de produzir fala: rápida, lenta, atropelando as palavras, soletrando etc.
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Adaptação do quadro de Marcuschi (2002).
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Para uma explicação do modelo de seqüências didáticas, remetemos a Caval-
cante e Marcuschi (2005), no livro Fala e Escrita (Marcuschi e Dionisio,
2005).
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Relato da aula14
A aula é iniciada com os alunos organizando, sob a orienta-
ção da professora, o ambiente para a galeria simulada, que, a prin-
cípio, seria dentro da sala de aula, mas depois as crianças preferi-
ram organizar o evento no ambiente externo, ou seja, no hall da
escola.
Numa aula anterior, os alunos já haviam preparado crachás,
cartazes com os nomes das lojas, slogans e jingles.
Organizado o ambiente, foi iniciada a feira simulada. Havia
uma variedade de lojas na galeria: farmácia, loja de bijuteria, loja de
peças de bicicleta, livraria, sapataria, supermercado e lanchonete.
Os alunos ofereceram seus produtos a alunos de outras tur-
mas, usando diversos recursos da publicidade: anunciando pro-
moções, parcelando o pagamento das compras, comparando pre-
ços, mostrando a qualidade dos produtos e as vantagens de
adquiri-los. Enfim, agiram como vendedores persuasivos, que não
podiam deixar o cliente sair da loja sem levar a mercadoria.
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Relato elaborado pela bolsista Fátima Soares, do CEEL (UFPE).
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5 Considerações Finais
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REFERÊNCIAS
CAVALCANTE, Marianne C. B.; MARCUSCHI, Beth. Formas de observa-
ção da oralidade e escrita em eventos e gêneros. In MARCUSCHI, Luiz
Antonio; DIONISIO, Angela (orgs.) Fala e Escrita. Belo Horizonte: Autên-
tica/ MEC/CEEL, 2005.
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