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Ana gloria ortega

O menino cantor

Aspectos musicais e fisiológicos da voz


cantada das crianças

A necessidade de estudar a voz infantil surge do reconhecimento das características

anatômicas e fisiológicas distintas do órgão vocal infantil e sua relação com o treinamento

vocal. No presente trabalho tentaremos descrever essas peculiaridades na voz das crianças

cantadas e faladas para obter uma série de testes objetivos que servem como meio de

avaliar a voz das crianças de Mendoza.

vinte
Graduada em Fonoaudiologia pela Universidade Aconcagua. Vocólogo especialista em canto e voz falada.
Professor de Técnica Vocal III, FAD, UNCuyo. Pesquisador categorizado pelo Ministério da Ciência e
Tecnologia da referida instituição. Trabalhou com diversos corais e grupos vocais da província. Ministrou aulas
na Faculdade de Música do Conservatório Nacional López Buchardo; fez estágios na Waine State University,
Michigan, EUA; Foi professora convidada da Universidade do Museu Social da Argentina para ditar um
Seminário de Voz no Doutorado no Rio de Janeiro, em 1999; Ministrou cursos de pós-graduação na área da
fonoaudiologia. Pelo seu trabalho na área da Medicina na Arte, tem participado em numerosos congressos,
seminários e simpósios como orador.

INTRODUÇÃO

A voz cantada de bebês possui características específicas derivadas de condições


anatômicas e fisiológicas específicas. A laringe infantil está localizada em uma posição
elevada em relação à coluna cervical e à laringe do adulto. Essa localização determina que o
comprimento do trato vocal seja menor, fato que influencia nas características de ressonância
da voz.
Por outro lado, o sistema cordal da criança é caracterizado pela ausência do suporte rígido
formado pelo ligamento vocal. Esse ligamento se forma gradualmente a partir dos 4 anos de idade
cronológica, até que, por volta dos 16 anos, forma uma unidade histológica diferenciada. Em função
disso, deduz-se que a laringe infantil funciona predominantemente por um componente
aerodinâmico, enquanto o componente mioelástico ocupa um segundo lugar.

Embora o sistema de fole respiratório da criança tenha as mesmas características


anatômicas do adulto, o volume de ar que ele pode manipular é bem menor, assim como
a força muscular da criança. Esse fato pode influenciar aspectos da fonação relacionados
à duração e intensidade da voz emitida.

Nesta pesquisa, buscou-se avaliar a influência que o treinamento da voz cantada exerce
sobre o desempenho vocal de crianças. Para tanto, foi realizada uma descrição comparativa das
principais características da voz falada das crianças cantoras e não cantoras e da voz infantil
cantada em relação ao tempo de treinamento vocal.

METODOLOGIA

A pesquisa foi realizada em dois grupos de crianças:

Cantores: 64 crianças de 8 a 13 anos, pertencentes a dois corais da província de Mendoza, com


diferentes critérios de seleção e diferentes níveis de exigência. Sem cantores: 92 crianças de 5 a 12
anos.

vinte e um
Na tabela a seguir, podem ser verificados os exames realizados em estudados e foi realizado um teste "T" para encontrar diferenças
crianças para a presente investigação: significativas entre os grupos considerados e as variáveis.

RESULTADOS
Exames realizados Crianças cantando Crianças que não cantam

Abaixo reproduzimos os dados mais significativos que


a investigação produziu.
Medição de tamanho X X

a) Tempo máximo de produção de um "s"

Biotipo constitucional X X

A duração do “s” em segundos mostra uma relação

Tempo máximo
linear altamente significativa com a idade cronológica em
produção de um X X todas as crianças cantoras estudadas (probabilidade 0,0001),
"S"
e significativa nas crianças que não cantam na terceira faixa
Medição de etária (probabilidade 0,029).
intensidade
X X
discurso pp-mezzo
forte-forte A partir da comparação da duração do "s" em crianças
cantoras e não cantoras, observa-se:
Classificação de

intensidade de X X
voz falada

Exame Crianças cantando Crianças que não cantam

Tom médio
X X
voz falada

Duração média
11,28 segundos 7,78 segundos
das"
Faixa fonacional
X X
da voz falada

Estas diferenças são altamente significativas do ponto de


Extensão vocal X
vista estatístico (teste "T" prob: 0,0000).
Pela análise dos resultados obtidos ao considerar o
tempo de permanência no coro, parece que os dois anos de
Tessitura X
antiguidade marcam o limite ou o ponto de inflexão a partir do
qual o treinamento vocal melhora a eficiência aerodinâmica

Passagem da voz
glótica.
X
cantado O período de treinamento vocal variando de um a dois
anos, por sua vez, parece ser crítico no que se refere à
consolidação da técnica vocal e à exigência do sistema
TRATAMENTO ESTATÍSTICO fonatório para além da técnica. Crianças com mais de dois
DOS RESULTADOS anos de experiência em atividade coral alcançariam um
esquema corporal vocal que lhes possibilitaria um alto
Foi realizada análise estatística descritiva dos resultados desempenho do sistema fonatório.
obtidos para as diferentes variáveis investigadas nas
faixas etárias.
Os sujeitos investigados foram agrupados em três grupos por b) Variação de intensidade para a voz falada
faixas etárias com base nas diferenças encontradas no
desempenho dos testes:
- Grupo 1: entre 60 e 84 meses (31 crianças). Essa variável foi investigada por meio da repetição de uma frase
- Grupo 2: entre 85 e 118 meses (40 crianças). escolhida como material de avaliação em três diferentes volumes de voz:
- Grupo 3: a partir de 119 meses (85 crianças).
em intensidade confortável ou mezzo-forte em
pianísimo
Modelos de regressão linear foram aplicados para observar o forte
comportamento das diferentes variáveis padrão. As medições foram feitas com um decibelímetro.

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Antiguidade no coro Antiguidade no coro

Intensidade
Menos de Entre Mais de Intensidade em Menos de Entre Mais de
para voz
1 ano 1 e 2 anos 2 anos decibéis 1 ano 1 e 2 anos 2 anos
falado

Diferença
Média do
entre pp e
intensidade 68,7 dB 70 dB 68 dB 4,8 dB 4,56 dB 7,93 dB
mezzo-forte
do pianísimo
em dB

Diferença
Média do
entre ele
intensidade de 74 dB 66,2 dB 77,14 dB 8,36 dB 6,81 dB 5,8 dB
mezzo-forte e o
mezzo-forte
forte em dB

Metade de
A intensidade 82,2 dB 81,21 dB 83,78 dB
do forte
manejo do sopro. O grupo de crianças com mais de dois anos
de experiência no coro é o que mais diferencia de intensidade
entre mezzo-forte e pianísimo.
A partir da análise dos resultados, observa-se que
apenas crianças com mais de dois anos de experiência no coro Uma vez que as avaliações de intensidade foram
apresentam aumento na intensidade da voz falada. Esse realizadas em uma sala silenciosa, mas não em uma câmara
aumento efetivo de intensidade pode ser devido tanto ao com isolamento acústico, a avaliação deve então ser realizada
aumento da força do sopro expiratório quanto à eficiência do nela para comparar possíveis diferenças que afetam a produção
uso dos ressonadores. da fala no piano.

Segundo a classificação da voz cantada, os sopranos


apresentam maior intensidade da voz falada, talvez pelo fato c) Amplitude de intensidade da voz falada
de no registro de falsete, onde exercitam sua voz cantada,
trabalhar preferencialmente com o fator aerodinâmico de Outro fato relacionado à intensidade é a faixa de
vibração cordal, que dá como O resultado é um aumento da intensidade utilizada na produção de uma amostra de fala,
resistência do sistema respiratório que fica evidente na maior que em nosso estudo foi avaliada por meio da medição do
intensidade. desvio padrão de intensidade na reprodução da frase
escolhida.
O grupo que apresenta menor intensidade é o grupo de Para a amostra, foi encontrada uma relação - de acordo
mezzo-sopranos, talvez porque devam trabalhar a voz cantada com um modelo de regressão linear - estatisticamente significativo
preferencialmente em suas notas médias, que passam a ser as entre a idade cronológica e o desvio padrão da intensidade (prob:
notas de passagem do registro modal para o registro de falsete e 0,0056), de forma que à medida que a idade diminui, o desvio
portanto de difícil acesso. . Deve-se considerar também que em padrão da intensidade aumenta e vice-versa.
muitos coros os mezzo-sopranos são aqueles sujeitos que não
possuem grande extensão vocal e que, por sua dificuldade em Esse fato pode estar relacionado à incapacidade da
atingir os graves ou agudos, passam a trabalhar na corda criança de manter uma pressão sonora constante por um
mezzo-soprano. determinado período de tempo.

Em relação à variável variação de intensidade, também Faixa de intensidade média entre 60 e 84 meses de idade: 36
foi avaliada a diferença de intensidade em decibéis obtida na dB.
comparação entre a fala produzida em pp e a fala em Faixa de intensidade média de 119 meses de idade: 32
mezzo-forte. A diferença de intensidade em decibéis entre dB.
mezzo-forte e forte também foi comparada. Essa comparação foi
relacionada à variável tempo de permanência no coral. d) Frequência fundamental média da fala

Como pode ser visto, é mais fácil controlar o


aumento de intensidade do que sua diminuição. O Em relação à frequência média da voz falada e sua
aumento na intensidade é produzido por um aumento no relação com a idade, foram aplicados modelos estatísticos de
fluxo de ar expiratório. Diminuí-lo requer uma diminuição regressão linear, obtendo-se um
do fluxo de ar que implica um grande controle interno do relacionamento não significativo entre as duas variáveis consideradas.

Nem foram obtidos relacionamentos significativos.

2,3
você vai entre a média da frequência da voz falada e a idade A atividade coral produz um aumento no comprimento
quando os grupos 1-2-3 foram considerados por faixas etárias. vocal em semitons. Em qualquer caso, crianças sem treinamento
têm uma extensão de duas oitavas para a voz cantada. A grande
Em qualquer caso, observa-se uma diminuição maioria das crianças que cantam atinge a quinta oitava (C 1024
progressiva da frequência média da voz falada com o avançar Hz) na zona dos agudos. Este fato não é comum em vozes
da idade, a saber: femininas adultas, que devem ser altamente treinadas para atingir
tais agudos.
Entre 60 e 84 meses de idade: média de 308 Hz. Entre 85 e
118 meses de idade: média de 288 Hz. De 119 meses a 156 O baixo é alcançado com dificuldade por crianças, que na
meses de idade: média de 277 Hz. maioria das vezes não alcançam La2 (220 Hz) confortavelmente.
Essas notas e as mais baixas são alcançadas pelas crianças que
estão se preparando para a puberdade.
A partir do estudo das frequências máximas e mínimas
pertencentes ao gama fonacional para a amostra de voz falada, um relacionamento
significativo prob: f) Nota de passagem da voz cantada
0,03) entre a idade e a frequência máxima de fonação, de modo que
quanto menor a idade a faixa fonacional se expande para os agudos Foi obtido nas escalas ascendentes de três e cinco notas.
em detrimento da elevação da frequência máxima da faixa fonacional. A primeira nota que foi dada no registro em falsete, ao realizar as
escalas ascendentes na vogal "a", foi considerada como sinal
O mesmo não acontece com a frequência mínima, não auditivo subjetivo de mudança de registro.
observando qualquer tipo de relação entre ela e a idade cronológica.
Qualquer variação tonal observada foi indicada, tanto na
Considerando crianças cantoras e classificação da voz oitava 3 quanto na oitava 4. Lembremos que alguns tomam
cantada em relação à frequência média da voz falada, uma como nota de passagem a chamada "nota de cobertura de sons
média de 258 Hz para contraltos e uma média de 274 Hz abertos" (Housson,
para sopranos. 1960). Preferimos considerar a nota de passagem do registro
Apesar da existência dessa diferença de altura da voz falada modal para o falsete, que se localiza na oitava 3 segundo Hollien
em coincidência com a classificação da voz cantada, essa diferença (1977).
acaba sendo não significativo Para obter dados sobre a classificação da voz cantada,
estatisticamente a partir da aplicação de um teste "T". foram relacionadas a nota de passagem obtida por exame
auditivo subjetivo, a zona de quebra de nota evidenciada no
e) Extensão da voz cantada exame acústico do glissando ascendente e a frequência
fundamental da amostra de fala. Também foram buscadas
Nessa ocasião, escalas ascendentes de três e cinco notas congruências entre a sensação auditiva da passagem da voz e a
foram cantadas sobre a vogal "a" para evitar encobrir o som. Desta freqüência de quebra no glissando ascendente.
forma, a nota mais alta e a nota mais baixa que o sujeito poderia dar
foi alcançada. Tomando a nota de aprovação como base de classificação, as
Os exemplos de escalas a serem cantadas foram dados disciplinas foram agrupadas em dois grupos: aquelas com nota de
com um piano. A notação foi feita em notas musicais, considerando aprovação acima de Fa3 e aquelas que a apresentaram em Fa3 ou
La 440 Hz como La3. abaixo. Esses dois grupos estavam relacionados à frequência da voz
A extensão vocal expressa em número de semitons falada.
relacionou-se à antiguidade no coral, para o qual trabalhamos
apenas com grupos menores de um ano e maiores de dois
anos. Nota de passagem Nota de passagem Nota de passagem

da voz cantada acima Fa3 em Fa3 ou abaixo

Relação com a média


Antiguidade no coro de frequência 267 Hz 235 Hz
da voz falada

Extensão Menos de Mais de


voz cantando 1 ano 2 anos Como pode ser visto, a classificação da voz cantada
pode estar relacionada à frequência média da voz falada, de tal

Comprimento médio da
forma que as vozes baixas apresentam uma média da
26,4 semit. 28 semit.
vogal em semitons frequência da voz falada em torno de Si2.

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As vozes agudas têm uma frequência média da voz F. De todas as variáveis estudadas, as variáveis duração
falada acima de Re3. Ressalta-se que existe uma série de (para “s” e para sons de vogais) e desvio padrão de
patologias vocais que se caracterizam pela diminuição da intensidade (para a amostra de fala) apresentam relação
frequência da voz falada. Isso deve ser levado em consideração linear com a idade cronológica.
para não classificar incorretamente a voz cantada quando a
frequência fundamental é levada em consideração. g. Resulta assim: a) em idade mais avançada, obtém-se maior
duração tanto para os sons vocálicos quanto para os surdos
Foi aplicado um teste “T” para a variável nota de passagem produzidos; b) em uma idade mais jovem, um maior desvio
de acordo com a classificação vocal, obtendo-se uma média de 411 padrão da intensidade é obtido (provavelmente devido à
Hz para o alto e uma média de 464 Hz para os sopranos. Essa incapacidade da criança de manter um nível estável de
diferença é estatisticamente significativa (prob: 0,03). pressão sonora).

Da relação entre a nota de passagem obtida pela avaliação h. Embora a frequência média da fala diminua
auditiva subjetiva e a zona de quebra na execução de um glissando progressivamente com a idade, há uma grande dispersão
ascendente, foram obtidas 70% de congruências. A partir da análise do das respostas para crianças com idades abaixo de 119
glissando, observou-se que a nota de passagem não é uma nota, mas meses. Isso se deve à grande variabilidade da frequência
um zona frequências que às vezes abrangem mais de uma nota. Esta mínima que manipulam em termos da amplitude fonacional
zona de passagem é geralmente encontrada na oitava 3, como para a voz falada. A frequência média da fala não é uma
supusemos, e não na oitava 4. Algumas vozes mostram duas medida significativa para observar a diminuição progressiva
passagens: a da oitava 3 e a da oitava 4. da frequência da fala em crianças. Essa variável deve ser
avaliada por meio da produção de vogais sustentadas.

CONCLUSÕES
Eu. A forma mais segura de classificar a voz cantada de uma criança
Da análise dos resultados obtidos nesta pesquisa acaba sendo a medição da tessitura, de preferência observando
concluímos: as notas de baixo confortáveis que cada criança possui. Esta
variável deve ser comparada com a marca de passagem obtida
para. Crianças com menos de 118 meses de idade cronologicamente pelo exame psicoacústico e não pela realização de um glissando
ca mostram uma grande dispersão de respostas para os testes ascendente, pois manifesta um zona de passagem e não uma
objetivos considerados neste trabalho. Esse fato pode ser nota.
devido ao fato de seu comportamento ser influenciado por
aspectos como o grau de atenção e temperamento, o biótipo j. A grande maioria das diferenças de respostas
constitucional e sua relação com a força respiratória. encontradas com a idade e com o treinamento vocal se
deve à mudança observada no manejo da coluna aérea
b. Crianças com mais de 118 meses mostram respostas fonatória.
mais estável para todas as variáveis estudadas. k. Conclui-se que em crianças este é o fator determinante
c. O treinamento vocal produz variações no das diferenças observadas em relação aos adultos, em
apresentações para as diferentes provas apenas em crianças relação aos treinados e em relação à progressão da
com mais de dois anos de trabalho vocal contínuo e em coral de idade.
altas demandas.
d. As variáveis mais influenciadas pelo treinamento vo- BIBLIOGRAFIA
cal são aqueles relacionados ao gerenciamento da coluna de ar e ao
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