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DIREITO DA FAMÍLIA
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DIREITO
DA
FAMÍLIA
POR
CLOVIS BEVILÁQUA
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DO AUTOR
DIREITO CIVIL
DIREITO PENAL
DIREITO INTERNACIONAL
LEGISLAÇÃO COMPARADA
TRADUÇÕES
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PALAVRAS INICIAIS DA PRIMEIRA
EDIÇÃO
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PREFÁCIO DA SEGUNDA EDIÇÃO
Clovis Beviláqua
CAPÍTULO I
DA FAMÍLIA
§ L0
NOÇÃO DA FAMÍLIA
§ 2.°
FORMAS DE FAMÍLIA
§ 3.°
DIREITO DA FAMÍLIA
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CAPITULO II
ESPONS AIS
§ 4.° c
§ 5.'
Legislação comparada
(1) _ Smith, Blements of the lanvs, pág. 139: If two per sons
of opposite sexes enter into a valid agreement to marry, and either
shall afterward refuse to perform the engagement, he or she will
íbe answarable to the other, for such damages as rnay have been
sustained by the non performance of the contract.
Veja-se também Walker, American law, § 102.
ESPONISAIS
DO CASAMENTO
§ 6.°
NOÇÃO DO CASAMENCO
— 3
34 DIREITO DA FAMÍLIA
§ 7.°
§ 8.°
§ 9.°
DIREITO ROMANO
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DO CASAMENTO 49
— 4
50 DIREITO DA FAMÍLIA
(4) Vie des hommes illustres, trad. Al. Pierron, vol. III, pá-
ginas 468-469.
(5) Bonjean, Institutes, I, págs. 686-687.
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DO CASAMENTO
§ 10
DO CASAMENTO 57.
11
§ 12
I
(7) Westermarck, op. cit., pág. 252.
DIREITO DA FAMÍLIA
(12) Convém notar que estes Códigos (franc., art. 348; ita-
liano, art. 85) também falam, em termos expressos do impedimento
existente entne o adotado e a muilher do adotante e reciprocamente,
do mesmo modo que o Cód. espanhol, art. 84, § 5.°. Esta proi-
bição baseia-se na moral, na pureza idos costumes, e doutrina ro-
mana, exposta nas Institutos, I, 10, §§ 1.° e 2.°, lhe dá apoio. Na
Alemanha, porem, a adoção é impedimento somente entre o adotado,
o adotante e os descendentes do primeiro (Cód. Civ., ait. 1.311).
O Cód. italiano ainda acrescenta a interdição de casarem-se, entre
si, os filhos adotivos da mesma pessoa. Não está em nossa lei este
último impedimento.
O Código Civil brasileiro, art. 183, III e V, consigna o impe-
- dimento entre o adotado e o cônjuge do adotante, entre o adotante
e o cônjuge do adotado, assim como ejitre este e o filho sobrevindo
.ao adotante. Foi sua fonte o Cód. Civil italiano.
— 5
66 DIREITO DA FAMÍLIA
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(13) TurpiUidimen sororis tuae ex paire sive ex matre, quae
domi vel foris genita est, non revelabis (Lev., 18, 9). Nos pri-
meiros tempos, assim não era, como se vê da nota 6 acima. É o
direi to talmúdico não tem por incesto a ligação^, quando a irmã "
é filha, de escrava ou estrangeira, porque, em tal caso, desconhece
todo vínculo parental ( Castelij, in Clunet, 1893, págs. 1.112-1.115).
Compreende-se, entretanto, que a opinião pública se revoltará, cer-
tamente, contra um tal casamento, no seio de uma sociedade civili-
zada.
(14) Lehr, Éléments de droit civil russe, I, pág. 21.
(15) Lehr, op. cit., págs. 31 e 36. Para mais particulari-
dades, consulte o leitor curioso O1 livro citado.
DO CASAMENTO 67
§ 13
72 DIREITO DA FAMÍLIA
74 DIREITO DA FAMÍLIA
76 DIREITO DA FAMÍLIA
Idades Idades
< Estados para ho- para mu-
mens lheres
Inglaterra 16 anos 16 anos (Age of mariage
Espanha 14 anos 12 anos act, 1929)
Grécia 14 anos 12 anos
República Argentina .. . 14 anos 12 anos
'Colômbia 14 anos 12 anos
Uruguai 14 anos 12 anos
México 16 anos 14 anos
Itália . 17 anos 14 anos (Cód. vigente,
art. 82)
áapão 17 anos 15 anos
Erasil 18 anos 16 anos
Portugal 18 anos 16 anos (lei de Í9I0)
França 18 anos 15 anos
China 18 anos 16 anos
Hungria 18 anos 16 anos
Turquia 18 anos 17 anos
Rússia 18 anos 16 anos
Rumânia 18 anos 16 anos
Alemanha 21 ou 18 16 anos
Suiça 20 anos 18 anos
Estados Unidos da América,
varia de 14 a 21 e de 12 a 21
Perú 21 anos 18 anos (Cód. Civ. de 1936)
idade mais elevada 'da parte dos nubentes, pois importa exigir de-
senvolvimento físico e mordi correspondente ao bom êxito do casa-
mento.
Vejam-se as minhas Observações para esclarecimento do Pro-
jeto de Código Civil, reeditadas no livro Bm Defesa do Projeto de
Código Civil, págs. 90-92; Planiol. Traité, III, ns. 17 e 18, e
Th. Huc, Comnientaire, II, n. 25; Champeau e Uribe, Derecho
civil colombiano, I, pág. 161; Martinho Garcez Filho, Direito de
família, I, ns. 74 a 77 do Cap. II.
(27) Entre os povos antigos e os selvagens contemporâneos,
é notável a precocidade, com que se celebram os casamentos. O Có-
digo de Maná contentara-se com a idade de oito anos para a mu-
lher, os groenlandeses casam-se antes da puberdade. Muitos, po-
rem, são mais discretos e julgam necessário que os noivos atinjam
uma ildade mais adequada à vida conjugai, do que podemos ver exem-
plos numerosos em Westermarck, Matrimônio umano, pá^ 118
(28) Walicer, American law, apresenta como idade nubil nos .
so DIREITO DA FAMÍLIA
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DO CASAMENTO 8Í
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83 DIREITO DA FAMÍLIA
§ H
§ 15
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(9) Vide os §§ 64 a 66.
(10) Cód, Civil. art. 191, parágrafo único.
DO ■CASAMENTQ 89'
§ 16
§ 17
§ 17 A
(2) Cód. Civil, art. 193, § único. Permite o Côd. Civil, ar-
tigo 198, que, no caso de moléstia grave de um dos contraentes, c
casamento se celebre à noite, se houver urgência. Nesse caso, o
juiz terá obrigação de ir à casa do doente, e as testemunhas serão
quatro. * , [
(3) Cód. Civil, art. 199, § único.
(4) Cód. Civil, art. 194.
(5) Cód. Civil, art. 197.
(6) Cód. Civil, art. 195,
(7} Cod. Civil, arts. 194 e 201. A lei anterior somente
permitia o casamento por procuração, em caso urgente e de força
maior. O Cód. não alude a essas circunstâncias.
90 DIREITO DA FAMÍLIA
§ 18
(5) A citada lei, art. 46, abrogou os arts. 28 a 40, 42, 43, ol
a 53 da lei anterior e substituiu por outros os arts. 41, 44, 50 e 55.
(6) Lei de Introdução, art. 46; Endemann, Einjuchrung, II,
■§§ 155-157,
104 DIREITO DA FAMÍLIA
§ 19
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DO CASAMENTO 111;
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■112 DIREITO DA FAMÍLIA
20
21
§ 22
CASAMENTO NULO
(5) Ver também Th. Huc, Commentaire, II, ns. 100, 124,
161 e 162; Kndemann, II, §§ 150 e 160-162; e Martin Ho Garcez
Filho, op. cit., I, Cap. VI.
124 DIREITO DA FAMÍLIA
§ 23
CASAMENTOS ANULAVEIS
(9) Cód. Civil, art. 218. Sobre este assunto é digno de con-
sulta o que expende Th. Huc, Commentaire, II, ns. 69-8T V mais
Acmachio Diniz, Nulidüdc e dfiuiüção do casantcnto,, pág. /o íw
fine e ségs.
(10) Cód. Civil, art. 219.
DO CASAMENTO 129
§ 24
CONSEQÜÊNCIAS DA NULIDADE
E DA ANULAÇÃO DO CASAMENTO
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CAPÍTULO IV
§ 25
EFEITOS DO CASAMENTO
26
nus) (4) sobre a mulher, que era tida como filha do ma-
rido, podendo ser por ele julgada e punida (5), sob a
garantia única, em casos graves, do conselho dos parentes,
e nada lhe sendo permitido adquirir, nem possuir como
próprio,
Com a introdução dos casamentos livres, sine manus
conventione, bem que se mantivesse ainda o direito de mor-
te, decretado pelo judiei um domesticum, para as culpas
mais graves, como o adultério, a magia, o homicídio, a fal-
sificação das chaves, a embriaguez, e mesmo o direito de
morte sine judicio, no caso de adultério in flagvanti, con-
tudo a condição econômica da mulher transformou-se de
modo completo, pois que os seus bens não passaram mais
para o patrimônio do marido, criando-se, então, o regime
dotal; e dessa condição econômica resultaram conseqüên-
cias notáveis, tendentes a erguer a individualidade da mu-
lher na família. O progresso da cultura humana assinalou
à mulher uma posição mais vantajosa no lar doníéstico,
cercando-a de direitos e impondo-lhe obrigações, visando
consolidar e enobrecer a sociedade familiar. Demais, no
período clássico do direito romano, já participa a mulher
§ 27
II
(12) Não pode, porem, dispor entre vivos a título gratuito dos
imóveis da comunhão, nem da universalidade, nem de uma quota
parte dos moveis, a não ser para o estabelecimento dos filhos co-
muns (art. 1.422).
(13) O Código Civil mexicano atual autoriza o marido e a
mulher maiores, a administrarem e disporem, livremente, dos seus
bens próprios, sem necessidade de consentimento um do outro, sal-
vo estipulação em contrário, nas capitulações matrimoniais, quanto
à administração dos bens (art. 172).
DOS EFEITOS DO CASAMENTO 140
III
1
(15) Annuaire de législation étrangère, 1891, pág. 130.
DOS EFEITOiS DO CASAMENTO 151
—
(16) Cód Civil art. 240, diz: "A mulher assume, pelo casa-
mento, com os apelidos do marido, a condição de sua companheira,
-consorte e auxiliar nos encargos da fanulm. h o art. 2A5. poe a
cargo do marido a mantença da família, cabendo a mnlher, no regime
de separação de bens, a obrigação de contribuir com os rendimentos
dos seus haveres na proporção do seu valor, relativamente aos ao
marido. _ s i r-n
(17) Endemann, Einjuehrung, II, § lãü.
(18) Geeber, System., § 224. Roth faz notar, fundado no
art. 72 da lei de 6 de Fevereiro de 1875. que esses casamentos sc^
mente se permitiam às famílias soberanas e a família Hohenzollern
{System, II, § 91, nota 4). EndemAnn, que escreveu já no do-
mínio do Código Civil, não acha razão em Koth, quando este res-
tringe o casamento da mão esquerda às famílias dos soberanos. Em
face dos arts. 57-58, da lei de Introdução, que manteve o privilégio
das famílias reinantes e dos nobres, era possivel para umas e outras
o casamento mrrrganático_ {Einjuehrung, II, § 150, 3 e notas 16-17).-
Com a República desapareceu esse privilegio.
152 DIREITO DA FAMÍLIA
(19) Cód. Civil, art. 248, II. Para o direito anterior : Ord. 4,
48, § 2.°; Carlos de Carvalho, Direito civil art 1 483 S 1°
letra c. ' s •.
(20) Cód. Civil, art. 178, § 9, I, a.
(21) Cód. Civil, art. 248, III. A prescrição é de quatro
anos (Cód. dt., art. 178, § 9, I, b).
(22) Cód. Civil, art. 248, IV. Também de quatro anos é
a prescrição (Cód. cit., art. 178, § 9, I,„ c).
(23) Cód. Civil, arts. 1.177 e 178, § 7, VI. Prescrição
<le dois anos. O mesmo direito cabe ao marido, quando a doadora
e a mulher.
DOS EFEITOIS DO CASAMENTO 153
§ 28
(3) Cód. Civil, art. 245. Lafayette, ap. cit., § 44, des-
taca, para exemplificaçao, vários casos. Adde: Carlos de Carvalho,
Direito civil, art. 1.483, § 1.°.
(4) Cód. Civil, art. 251. Provisão semelhante no Cód. Civil
do Perú; art. 174.
157
§ 29
(!) ' iVer: João Cabral, Código Eleitoral, pág. 21 a 25; Iito
Fulgencio, Anotações ao Código Eleitora, n° ^ '
(l-a) Eis, segundo Bischoff, citado poi Lombros , o peso co
parado do cérebro da mulher e do homem .
pes0 Homem Mulher
tiirc • 1.925 1.565 grs.
Máximo . o/ro 1010 "
1.362 1.219
M ínimo '*. *. *.'.'. *.'. *• '• '• '• '• '* i'018 720
"
Outros dão. em média, 1.150 gramas para o homem e 950 para
•a mulher.
162 DIREITO DA FAMÍLIA
§ 30
§ 31
§ 32
§ 33
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178 DIREITO DA FAMÍLIA
§ 34
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CAPÍTULO V
§ 35
a) Manifestações prodrômicas
(3) E' certo que, a despeito da manus, havia, no viver dos ro-
manos, ainda nas épocas sadias de modéstia e virtude, pelo menos,
irídivisão de interesse e fortuna: Nihil conspiciehatur in domo divi-
duuni, nihil quod maritus a-c joemina proprium esse júris sui diceret:
sed in commune conspiciehatur ab utroque. N!ão era o viver jurídico,
mas era o real esse de que nos fala Columkca, De re rústica, Praef.
do liv. XII, citado por Jhering, Bspiritu dei derecho romano, II,,
§ 37, e por Cogliolo, nota (d) ao cap. XIII da história de Padel-
letti . Aliem disso, diz Dionysio que, desde Romulo, se firmara o
princípio de que uxorem. quae nuptiis sacratis (confarreatione) m
manum marii convenisset. communionem cum eo habere omnium bo-
norrnn ac sacrorum (apud Carle, Origini dei dir. rom., págs. 329-
REGIME DA OOMIXNHÃO DE BENS 189
§ 36
b) Desdobramento evolutivo
§ 37
§ 38
§ 39
§ 40
CESSAÇÃO DA COMUNHÃO
§ 41
COMUNHÃO PARCIAL
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GAPÍTULO VI
§ 42
SEPARAÇÃO DE BENS
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-CAPÍTULO Vil
REGIME DOTAL
§ 43
§ 44
§ 45
de sua casa, se a mesma não tiver de seu com que o faça. Não se
trata de dote no sentido romano, mas de doação à filha, em aten-
ção ao casamento, que éla realiza, e à nova família, que por ele
;se funda.
(3) Cód. Civil, art. 280. Lafayette, op. cit., § 76; Cód. 5,
12, 14; D. 23, 3, fr. 62; Código Civil francês art. 1.542; ita-
liano, 1.389.
(4) Cód. Civil, art. 280: os bens futuros só se consideram
compreendidos no dote, quando adquiridos a título gratuito.
(5) Anulado o dote, seguir-se-á o regime da comunhão uni-
versal de bens. Se, porem, a nulidade for parcial, sobre uma parte
dos bens, subsistirá o pacto na parte sã. Portanto, se, do pacto,
resulta o regime dotal, os bens advindos à mulher e que, por qual-
quer circunstância, se acham excluídos da dlasse dos dotais, entrarão
para a categoria dos parafernais.
REGIME DOTAL 226*
§ 46
§ 47
§ 48
§ 49
§ 50
§ 51
§ 52
§ 53
RESTITUIÇÃO DO DOTE
(8) Cód. Civil, art. 306, § único; D. 24, 3, fr. 7, § 6.°. Quod
in anno dicitur potest dici in sex mensibus, si bis in anno fructus
capientur: ut est in loeis irriguis. § 7. Ut in pluríbus annis idem dici
potest; ut in sylva cacdnla. Gallupi, Op. dt., pág. 290; Lafayette,
Qp. cit, § 88; Laurent. Cours, n. 669; Peaniol, Traité III, n. 1.650;
Th. Huc, Commeniaire, IX, n. 500.
(9) Cód. Civil, art. 304, § único. Lafayette, Op. cit., § 88;
Mourlon, III, n. 433; Cód. Civil português, art. 1.160. Projecto,
art. 311.
(10) Lafayette, cit., § 88; Cód. 4, 10, 12, 1, 2; Código Civil
português, art. 1.161,
(11) Lafayette, § cit.; D. 23, 3, fr. 12, § 2.°, e fr. 43.
REiGDME DOTAL 253
(12) Cód. Civil, art. 305. O direito francês faz também dis-
tinção entre o dote constituído pela mulher e por terceiro, e mais
sobre bens presentes ou futuros, compreendendo quantia superior ou
inferior a 150 francos.
,(13) Código Civil francês, art. 1.569; italiano, 195; portu-
guês, 1.145; Projecto Coelho Rodrigues, art. 2.050, Fica sempre
salvo ao marido provar que empregou inutilmente as diligências que
-estavam a seu alcance, para obter o pagamento do dote. Também se
a mulher fôr a devedora do dote, não poderá fazer-se forte com sua
própria falta, e portanto, deverá prOvar que entregou o dote. Planiol,
Traité, III, n. g. 1.645; Chironi, Istituzioni, § 401.
n-^ ç ■
§ 54
tempo da restituição
(1) ,0 prazo do Cód. Civil neste caso, é de uim mês (art, 300Ç
(2) Cód. Civil, art. 301: o preço dos bens jungiveis ou não
fungíveis, quando legitimamente alienados, só pode ser pedido,^ seis
meses depois da dissolução da sociedade conjugai. Cód. a, 13, 1. nnica.
§ 7; Código Civil francês, arts. 1.564-1.565; espanhol, 1.369-1.370;
português, 1.158; Projeto Coelho Rodrigues, 2.044-2.045; Ea-
fayette, Direitos de família, § 89; Galluppi, La dote, pág. 271,
Américo Mendes de Oliveira Castro, Regimes matrimoniais, pá-
o-ina 461. Ferreira Coelho, Código Civil, XXIII, art. 301, ns, 38
e seus. Se o marido se torna insolvente, perde o direito ao beneficio
do prazo (cit. Galluppi, pág. 272, com apoio no Código italiano,
art. 1.176, e francês 1.188). Vide o meu Direito das obrigações,
§ 19.
O Código Civil italiano, em vigor, arts. 191 a 193, determina
que se os bens dotais conservarem na propriedade da mulher, a resti-
tuição deve ser feita sem dilação; se passaram para a propriedade
do marido, a restituição não poderá ser pedida antes de um ano depois
da dissolução do casamento; dos moveis consumiveis, restitue-se o que
restam, salvo havendo dolo do marido, _
(3) O direito romano estatuiu (D. 23, 4, fr. 14) ; De die rea-
dendae dotis hoc júris est, ut liceat pacisce, qua die reddatur; dum
no mulieris deieriõr condi tio jiat, F no fr. 15, e o ciem, acrescenta expli-
cando: Id est ut citeriori die reddatur; insistindo ainda, no ír. 16;
Kç"/
REGIME DOTAL 255
ut cintem longiore die salvatur dos non poíest non magis, quam non
omnino reddatur. Os civilistas modernos, porem, apoiados na liber-
dade concedida aos nubentes de pactuarem o que lhe aprouver, sobre
o regime dos bens na constância de seu casamento, acham admissível
uma cláusula, prolongando o prazo assinado à restituição do dote
(Galluppi, cit., pág. 273; Rodiere et Pont, II, n.0 626; Deevin-
court, III, pág. 115).
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CAPÍTULO VIII
ARRAS
§ 55
'(11) Roth, System, II, 94. Dotem non uxor marito, sed uxori
maritus offert, diz Tácito, De morihus germ., cap. 18.
(12) Schulte, Hist., cit., § 11; Glasson, Hist., du droit et
des inst., \de VAnçfieterre, I, pág. 117.
(13) Schulte, Hist. cit., § 11; Glasson, Hist. du droit et
des inst. de l'Angleterre, I, pág. 117.
ARRAS 265
(15) D, 19, 1, fr. 11, § 6.°: Is'qui vina emit arrhae nomme
certam summmn dedit; postca convenerunt ut emptio irrita fierit;
Julianus ex empto agi posse ait ut arrha restituatur. No D. 18, 3, frs.
6 e 8, encontramos também as expressões id quod arrhae vcl ali no-
mine d atum esset... pactus est ut arrham per der et...
Ainda no D. 14, 3, fr. 5, § 15, se diz: annulum arrhae nomine
acciperet.
268 DIREITO DA FAMÍLIA
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ARRAS 269
§ 56
§ 57
115 i
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V . ...
CAPÍTULO X
§ 58
(5) Juvenal nos fala de certa mulher que tivera oito maridos
•em cinco anos, Sic jiunt octo marito, quingue per autumnos: titulo res
digna sepulcri.
(6) E' atribuida a Romiulo, o que vem a dizer, aos inícios de
Roma, essa lei de repúdio. Diz Plutarco: Constituit quoque (Ronlu-
lus) leges quasdam, quarum illa dura est quae uxori non permittit
divertere a marito, at marito permittit uxorem repudiara (Rom., 22).
(7) Cód. 8, 32, I. 2; Endemann, Binfuehrung, § 154; Sohm,
Bheschliessung, § 97.
(8) Vide Glasson, Be mariage civil et le divorce, pág. 185 e
seguintes).
DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE CONJUGiAL 283
§ 59
O PROBLEMA DO DIVÓRCIO
§ 60
mujer, pâg. 37, usque 47, e as eruditas explanações do dr. João Vieira,
na Exposição de motivos, que precede o seu Projeto de Código cri-
minal, na Revista Acadêmica do Recife, 1893). Adde: Arthur
Orlando, Ensaios de crítica, págs. 3 a 67,
DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE CONJUGAL 291
§ 61
^LEGISLAÇÃO COMPARADA
\(9) .Brn sua curiosa obra, The divorce problem, mostra um es-
critor americano, com os dados da estatística, que a União norte-
americana é o país do mundo onde mais se verificam divórcios. Eiri
1885, deram-se aí 23.472, enquanto que, na Alemanha, se realiza-
ram apenas 6.161, na Rússia, 1.789, e na Suiça 920. Theodore
Woolsey já o fizera sentir, anteriormente, em seu 'livro, On divorce,
onde mostra que um quase nada {until almost anything) pode servir
de Lase para o divórcio.
(10) Annuaire de législation étrangère, leis de 1897, pág. 912.
(11) Annuaire cit., leis de 1894, págs. 960-963.
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302 DIREITO DA FAMÍLIA
§ 62
#
O DIVÓRCIO PERANTE O DIREITO INTERNACIONAL
PRIVADO
(3) Vide Clunet, 1891, pág. 1.194; 1892, pág. 662; 1893,
pág. 849; 1894, pág. 132.
(4) Os tribunais italianos (de Milão e Veneza) teem decidida
que o divórcio pronunciado no estrangeiro, entre estrangeiros, estende
seus efeitos à Itália, onde apenas a lei admite a separação pessoal
(Clunet cit., 1894, págs. 182-917). O Projeto primitivo, art. 29 da
— 20
306
§ 63
DISSOLUÇÃO DO CASAMENTO
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CAPÍTULO XI
64
: : §
FILIAÇÃO LEGÍTIMA
dias, mas que não é muito raro vêr seu termo afastado até atingir
308 e 316 dias. Foi atendendo a isso que alguns escritores julgaram
prorrogável o praxo máximo, por mais alguns dias (de 3 a 7), em
favor da legitimidade.
Vejam-se: Brouardeu, Mariage, pág. 172 e segs.; Lacassagne,
Précis de médecine judiciaire, pág. 515; Angiouo Fiuippi, Medicina
iegale, pág. 54; Nina Rodrigues, Direito, vol. 88, pág. 5 a 25; e
a minha resposta a este notável médioo-legista, nos Trabalhos do se-
nado, III, pág. 68-71; reeditada no livro — Bm defesa do Projeto
de Código Civil, páginas 360-370. Adde: Martinho Garcez Filho.
Direito de família, II, pág. 73 e segs..
(3) Cód. Civil, arts. 340 e 342.
(4) Cód. Civil, art. 341. Este artigo diz: se os cônjuges hou-
verem convivido algum dia, sob o teto conjugai. Devera dizer: sob o
mesmo teto. Vejam: Lafayette, Direitos de família, § 105; Có-
digo Civil francês, 313, in fine; italiano, português, 104; do Chile,
art. 190; da Argentina, 250; da Luiziana, 207; Rivaroua, Derecho
civil argentino, !, n.0 318.
312 DIREITO DA FAMÍLIA
§ 65 0
(3) Cód. Civil, art. 339; D. L, 5 fr. 12; 38, 16 fr, 3, § 11-12 ;
Nov. 39, cap. ult.; Código Civil francês, art. 314; português, 102;
espanhol, 110; argentino, 252; uruguaio, 192.
(4) Lafayette, Direitos de família, § 106. E' uma ação pre-
judicial e por isso considerada knprescritivel. Mas extingue-se com
a morte do marido, se ele, em vida, não a propôs. O marido não pode
contestar a legitimidade do filho nascido antes de se completarem 180
dias após a celebração do casamento, se, antes de casar, tinha co-
nhecimento da gravidez da mulher; se, assistindo ao termo do nas-
cimento do filho, não contestar a sua paternidade (art. 339).
Os Códigos modernos, em sua maioria, estabelecem prazos curtos
dentro dos quais deve ser proposta a ação de contestação da pater-
nidade. O Código Civil francês, art. 316, e o italiano, art. 242, esta-
belecem os prazos de dois meses, se o marido se acha no lugar do
nascimento do filho; de 3 meses após sua volta a esse lugar, se se
achar ausente; de 3 meses depois do descobrimento da fraude, se o
nascimento llhe fora oculto. Morrendo o marido, sem propor ação,
mas antes de sua prescrição, terão os herdeiros dez meses para
fazê-la boa perante a justiça, a contar da época, em que o filho sus-
peito entrar na posse dos bens do defunto. O Projeto Coelho Ro-
drigues (arts. 2.130-2.131), aceitou esses prazos, que noutros siste-
mas jurídicos variam de estensão, como acontece no Código Civil por-
tuguês, art. 107, no argentino, 258, no zurichense, 651-652.
316 DIREITO DA FAMÍLIA
66
§ 67
FILIAÇÃO ILEGÍTIMA
§ 68
LEGITIMAÇÃO
(4) La nuova fase dei diritto civile, ipágs. 144 e segs. Strana
dawero la lógica de questa società, e la gustizia de questi legislatod
che, con cinismo si sfacciato, capovolgono dei tutto i prindpii piü sacri
deirumana responsabilità, facendo dei 'reo la vittima, delia vittima il
i"eo condemmato ad espiare inesorabilmeníe la pena di um delitto che
non ha giammai consumato: paires nostri peccaverunt et nos peccata
eorum portamus (pág. 148). As mesmas idéias expuseram Rosmini,
na Filosofia dei diritto, e Laurent, nos Príncipes de droit civil. A
convenção francesa declarara que os filhos naturais e os legítimos
tinham direitos iguais (Vide Rivet, La Recherche dfe la paternité
pág. 184).
324 DIREITO DA FAMÍLIA
§ 69
§ 70
A INVESTIGAÇÃO DA PATERNIDADE
PERANTE OS PRINCÍPIOS E A LEI
§ 71
§ 72
§ 73
(1) Cód. Civil, art. 379; Const. de 1937, art. 126. Em re-
lação aos adotivos que se acham sob o pátrio poder, veja-se o que
foi dito no § 71, in fine.
O filho natural, enquanto menor, ficai a sob o poder cio pro-
genitor, que o reconheceu; e, se ambos o reconhecerem, sob o do
pai, salvo se o juiz decidir de outro modo, no interesse do menor
(dec.-lei n. 5.213, de 21 de Janeiro de 1943).
(2) Westermarck, Matrimônio umano, pág. 194.
364 DIREITO DA FAMÍLIA
74
§ 75
§ 76
§ 77
CAPÍTULO XII
ALIMENTOS
§ 78
\
A palavra alimento tem, em direito, uma acepção
técnica, de mais larga extensão do que a da linguagem,
comum, pois que compreende tudo que é necessário à vi-
da: sustento, habitação, roupa, educação e tratamento de
moléstias, A Ord., liv. 1, tit, 88, § 15, o faz sentir bem
nas palavras de que usa: "o que lhes for necessário para
mantimento, vestido e calçado". O Código Civil francês
serve-se das expressões nourrir, entretenir et élever. O Có-
digo Civil português, art. 171, parágrafo único, acompa-
nhado por outros, acrescenta que os alimentos compreen-
dem também educação e instrução, se o alimentário é me-
nor (1).
— 25
336 DIREITO DA FAMÍLIA
i
(5) T. de Freitas, Consolidação, art. 170, §§ 3.®, 4.° e 5,°.
ALIMENTOS 387
' § 79
DA TUTELA
§ 80
NOÇÕES DA TUTELA
(4) Cód, Civil, arts. 379, 383, 393 e 406. Era questão muito
debatida entre nós, se a mãe natural exercia o pátrio poder, e, assim,
os seus filhos não necessitavam de tutores, enquanto as tivessem
para protegê-los. Em sentido favorável, pronunciaram-se: o Tribu-
nal da Relação do Maranhão, em acordão de 25 de Novembro de
1895 {Jurisprudência do citado íribunai), sendo relator do feito o
notável cultor das letras jurídicas, desembargador Cunha Machado;
O Supremo Tribunal de Justiça do Amazonas, em acordão inserto
no Direito, vol. 82, pág. 190; a Relação da Baía, em luminoso acor-
dão publicado no Direito, vol. 87, págs. 657-660; o dr. Gabriel
Ferreira, em valioso parecer estampado no Direito, vol. 83, pá-
ginas 473-480, etc.
Doutrina oposta aceitaram.: o acórdão do Supremo Tribunal Fe-
deral, em 29 de Julho de 1898 {Direito, vol. 76, pág. 82) ; o acor-
dão do Tribuna!! da Relação do Maranhão, de 25 de Outubro de 1898
{Jurisprudência do mesmo Tribunal, vol. 9, págs. 44-47) ■ o acór-
dão do Tribunal Civil e Criminal da Capital Federal, de 25' de Ou-
tubro de 1900 {Direito, vol. 73, pág. 400) ; o dr. Raja Gabaglia
em observações insertas na Revista de Jurisprudência, vol. I pá-
ginas 222 e 224; e o acórdão do Tribunal de Apelação da Baía,'pro-
396 DIREITO DA FAMÍLIA
§ 81
§ 82
(
DAS ESCUSAS
83
garantias da tutela
84
(1) Cód. Civil, art. 418 e 827, IV. Ord. 4, 102, pr. e § 5.°,
T. de Freitas, Consolidação, art. 251 e notas; Lafayette, Dir.
de família, § 150.
(2) Cód. Civil, art. 419.
(3) Cód. Civil, art. 420.
(4) Cód. Civil, art. 421.
(5) Cód. Civil, art. 828.
DA TUTELA 403-
(1) Cód. Civil, art. 422. Ord. 1, 88, §§ 10, 11, 15 e 16;
Carlos de Carvalho, Dir. civil, art. 1.654, pr. e §§ 1.° a 3.°.
(2) Cód. Civil, art. 425. Ord. 1, 88. § 15. Carlos de
Carvalho, Direito civil, art. 1.654, § 4.°.
(3) Vide § 78 deste livro.
(4) Nem o juiz de orfãos (nem o escrivão) pode tomar para
si, em soldada, orfãos de sua respectiva jurisdição (Ord. 1, 88,
§ 14).
(5) O dec. de 9 de janeiro de 1875 deu regulamento para essa
espécie de asilos. Diz o seu art. I.0: "O asilo é um internato des-
tinado a recolher e educar meninos de 6 a 12 anos de idade".
Depois de completa a educação, permanecerão ainda no asilo esses
meninos, trabalhando nas oficinas por três anos. Metade do pro-
duto de seu trabalho será recolhido à Caixa Econômica, para lhes
ser entregue por ocasião da sua saida (art. 5.°).
Os menores abandonados e delinqüentes são recolhidos aos Abri-
gos de menores, enquanto não se lhes dá destino definitivo (CódNo
de Menores, art. 189).
404 DIREITO DA FAMÍLIA
(5-b) Cód. Civil, art. 427, VI; Ord., I, 88, § 23; av. de 12
de Julho de 1844; Carlos de Carvalho, Dir. civil, art. 1.660..
Providenciará o juiz para que a importância das arremataçoes seja
logo recolhida à Caixa Econômica federal, ou alheada na aquisição
de imóveis, ou de títulos da União, ou dos Estados (art. 432, § 1 0)
As peças de ouro, prata, pedras preciosas serão vendidas em
hasta pública e ao produto será dado o mesmo destino (ibidem )
(6) Os tutores, curadores, juizes e escrivães de orfãos e jui-
zes de direito em correção não podem adquirir, por qualquer título
os bens dos menores e interditos Cód. Civil, art 428 I • Cód'
Civil francês, 450; argentino, 450; da Luiziana,' 327;' holandês,
457, etc.).:
406 DIREITO DA FAMÍLIA
pelo juiz, até dez por cento da renda líquida anual dos
bens por ele administrados (14).
§ 85 ^
«
DOS BENS DOS ÓRFÃOS
§ 86
DA CESSAÇÃO DA TUTELA
§ 87
DA PRESTAÇÃO DE CONTAS
DA CURATELA
§ 88
iguais direitos. E' preciso para que ela se dê, que a mãe não possa
.-exercer o pátrio poder. E' o caso previsto pelo Código Civil, ar-
:iiigo 462. No mesmo sentido, o Código Civil alemão, art. 1.912.
DA GURATELA 417
— 27
418 DIREITO DA FAMÍLIA
§ 89
(1) O Cód, Civil, art. 446, reúne todos esses doentes men-
tais a duas classes: loucos de todo o gênero; e surdos-mudos sem
educação, que os habilite a enunciar, precisamente, a sua vontade.
A rusticidade dos índios fez que as nossas leis os equiparassem aos me-
nores (T. de Freitas, Consolidação das leis civis, art. 11, nota 12).-
Cód. Civil, art. 6, IV, submetendo-os, porem, a regulamentos es-
peciais .
(2) Cód. Civil, arts, 447 e 448. Cumpre notar que, sendo
a alienação um fato, são anulaveis os atos praticados pelo demente,
esteja ou não declarada judicialmente a interdição.
DA OURATELA 419
§ 90
(2) Vide Lacointa, Code Pencd d'Italie, notas aos arts. 20-23.
Diz-nos este escritor que os corpos judiciários italianos se pronun-
422 DIREITO DA FAMÍLIA
§ 91
§ 92
(2) Cód. Civil, arts. 463 a 465. Consolidação cit., art. 333-
IvAFAYETTE, Op. cit., §§ 173-175.
Bens vagos, a que não é achado senhorio certo, são os bens de
ausentes e as sucessões, quando não aparece quem as reclame com
fundamento jurídico. No domínio monárquico, eram tais bens de-
volvidos à Fazenda Nacional (Ord., 2, 26, § 17, e Reg. de 15 de
Janeiro de 1859). Hoje, porem, com a forma republicana federa-
tiva, os bens vagos, com as terras devolutas, passaram do domínio
do Estado geral para o dos Estados particulares, em cujo territó-
rio se achem, segundo resulta do art. 37 da Constituição federal e
da índole do sistema, que nos rege.
O Código Civil, art. 1.594, dedarava que, decorridos trinta anos
da abertura da sucessão, os bens da herança vaga passariam ao do-
mínio do Estado, ou ao do Distrito Federal, se o \de cujus tivesse
sido domiciliado nas respectivas cirounscriçÕes, ou se incorporariam
ao domínio da União, se o domicílio tivesse sido em território ainda
não constituído em Estado. Este dispositivo está revogado.
(3) Cód. Civil, art. 469; Ord., T, 62, § 38; lei de 15 de
Novembro de 1827; Reg. de 15 de Junho de 1859. Esses herdeiros
serão os que menciona o decreto-lei n. 1.907, de 26 de Dezembro
de 1939.
« ooi4) Lafayett
U op. cit., § 177; Coelho da Rocha, Inst.f
8 896.
430 DIREITO DA FAMÍLIA
§ 93
LEGISLAÇÃO ESTRANGEIRA
"
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ÍA :
t :l'y . ,
CAPÍTULO XV
§ 94
■.
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■
i:
ÍNDICE ANALÍTICO
Págs.
CAPÍTULO I
DA FAMÍLIA
§ l-0
§ 2.°
Págs.
§ 3.°
CAPÍTULO II
ESPONSAIS
§ 4.°
§ 5.°
CAPÍTULO III
DO CASAMENTO
§ 6.°
§ 7.°
§ 8.°
Págs.
§ 9.°
§ 10
§ 11
§ 12
Págs.
guês, espanhol, inglês, norte-americano, japonês,
chinês L 57
#
§ 13
§ 14
§ 15
Pá^s.
§ 16
§ 17
§ 17-A
§ 18
,i Págs.
a reforma atual. Direito espanhol. Crítica de
. Sanches Roman. O casamento dos que se acham
em perigo iminente de vida. Origens do casamen-
to civil no direito francês. Sua atualidade. Dife-
renças entre o direito francês e o pátrio. Código
italiano. Lei alemã. Direito austríaco, húngaro,
dinamarquês, romáico, suiço, inglês, escossês, irlan-
dês, russo, argentino, norte-americano, peruano, bo-
liviano, equatoriano 99
§ 19
§ 20
§ 21
— 29
450 índice analítico
Págs
§ 22
§ 23
"A. '
Casamentos anulaveis. Quais são. Casamentos do co-
ato. Do incapaz de consentir. Se alguém casar
durante o estado de loucura. Direito francês, ale-
mão, argentino, italiano, espanhol e suiço. Erro
essencial sobre a pessoa; a) o que diz respeito a
identidade do outro cônjuge; b) ignorância de cri-
me inafiançável; c) ignorância de defeito físico ir-
remediável e anterior. Casamento contraido sem
autorização das pessoas a quem compete dá-la. Ca-
samento da menor de 16 anos e do menor de 18.
Legislação comparada 124
§ 24
CAPÍTULO IV
. § 25
Págs.
§ 26
§ 27
§ 28
Págs.
§ 29
§ 30
31
§ 32
Pags.
§ 33
§ 34
CAPÍTULO VV
v j. é
REGIME DA COMUNHÃO DE BENS
§ 35
§ 36
Págs.
§ 37
§ 38
§ 39
§ 40
S 41
Págs.
na Califórnia; 2.°, Comunhão dos acquestos. E' o
regimo comum na Espanha e em vários cantões
suíços, no Chile, na Argentina. O Código Civil ita-
liano regula esta espécie, mas não consagra regime
legal; 3.°, Outras modalidades. Dissolução da co-
munhão OA/I
CAPÍTULO VI
§ 42
CAPÍTULO VII
REGIME DOTAL
§ 43
PágSo
§ 44
§ 45
§ 46
Págis.
§ 47
§ 48
§ 49
§ 50
§ 51
Págs.
§ 52
§ 53
§ 54
CAPÍTULO VIII
ARRAS
§ 55
Pags.
Morgengabe. Opinião de Levy Maria Jordão.
Camera cerrada é um eufemismo para designar a
compra do corpo. Objeções a essa opinião. O
Morgengabe em Portugal, como na Alemanha,
transforma-se na comunhão de bens. A compra
do corpo no direito português não corresponde ao
pretium pudicitiae do direito hebreu. E', sim, a
compra do mundium. As arras são a metábole
do doário. De onde veio o nome de arras. Os-
culum. Doações propter nuptias. Fusão do doário
de origem tedesca e arras esponsalícias de origem
greco-latina 257
§ 56
CAPÍTULO IX
DOS REGIMES DE BENS NO DIREITO INTERNACIONAL
PRIVADO
§ 57
Os regimes de bens perante o direito internacional pri-
vado. Casamento celebrado no estrangeiro perante
a autoridade estrangeira ou nacional. Fixação do
domicílio em outra parte. Lei do domicílio con-
jugai. Escritores e Códigos. Escolas divergentes.
Somente o primeiro domicílio conjugai teria força
para determinar o regime legal. A que se reduz a
questão. O art. 8 da Introdução do Código Civil.
O Código Bustamante 273
460 ÍNDICE ANALÍTICO
Pág8.
CAPÍTULO X
§ 58
59
§ 60
Págs.
§ 61
§ 62
§ 63
CAPÍTULO XI
§ 64
PágSe
§ 65
§ 66
§ 67
§ 68
69
70
Págs.
§ 71
§ 72
§ 73
Págs.
§ V4
§ 75
§ 76
§ 77
Págs.
CAPÍTULO XII
ALIMENTOS
§ 78
§ 79
CAPÍTULO XÍII
DA TUTELA
§ 80
Págs.
§ 81
§ 82
\ § 83
§ 84
" § 85
Págs.
§ 86
Da cessação da twtela. Maioridade. Emancipação. Sub-
missão do menor ao pátrio poder. Transcurso de
tempo. Escusa. Remoção. Avó bínuba 409
§ 87
Prestação de contas. Quando tem lugar. Como se opera.
Receita e despesa. Remuneração. Recolhimento
às Caixas Econômicas 412
CAPÍTULO XIV
DA CURATELA
§ 88
Noções e espécies de curatela. Definição. Espécies exis-
tentes em nosso direito. Direito romano. Lei plae-
toria. Ação dos pretores. Marco Aurélio. Mesmo
no direito justinianeo a curadoria não é obrigató-
ria. O direito moderno a respeito. Identidade de
princípios entre a tutela e a curatela 415
§ 89
Curatela dos alienados e fracos de espírito. Que pes-
soas compreendem as expressões — alienados e fra-
cos de espírito, ou loucos de todo o gênero. Quais
não compreendem. Decretação da curadoria dos
alienados. A quem é deferida. Seus direitos e
deveres. Quando cessa 418
§ 90
Págs.
reito francês, quem deve pedir a intervenção. Co-
mo é decretada. A quem é dada a curatela. Inca-
pacidade do interdito. Interdição legal dos aliena-
dos. Código Civil italiano. Interdição dos conde-
nados . A pena de ergástulo determina uma espécie
de morte civil. Direito português, inglês, alemão,
suíço, espanhol, argentino, chileno, uruguaio, russo.
A lei norueguesa de 28 de Novembro de 1898 ... 419
§ 91
§ 92
§ 93
Legislação estrangeira. Doutrina do Código Civil francês,
do italiano, do português, do argentino. Pouca va-
riação na doutrina dos Códigos. Duração presumí-
vel da vida .. 432
CAPÍTULO XV
DA RESTITUIÇÃO IN INTEGRUM •
§ 94
Sua origem. Direito pátrio. Fundamento do benefício res-
titutório. A quem era concedido. Em que tempo.
A quem não aproveitava. Efeitos 437
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