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Psicologia
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
PROJETO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE
CURSO
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1. Projeto de
Pesquisa:
“Que vês,
quando me
vês?” –
Percepções
da
travestilidad
e numa
comunidade.
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11. Nome:
Ondina Pena
Pereira
(orientadora)
Rosangela
Xavier dos
Santos
(aluna)
12. 1 19. Endereço (Rua, n.º ):
Identidad 3 SQN 404 – bloco O apto. 207
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14. 1 20. CEP: 21. 22. U.F.: D.F.
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Titulação: 7 61 37937551
Doutor .
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18. 25. Email:
Instituição a Ondina@pos
que pertence: .ucb.br
Universid
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Brasília.
Programa
de
Pós-Grad
uação em
Psicologi
a
Termo de
Comprom
isso:
Declaro que
conheço e
cumprirei os
requisitos da
Res. CNS
196/96 e
suas
complement
ares.
Comprometo
-me a utilizar
os materiais
e dados
coletados
exclusivame
nte para os
fins previstos
no protocolo
e a publicar
os resultados
sejam eles
favoráveis
ou não.
Aceito as
responsabilid
ades pela
condução
científica do
projeto
acima.
Data:
/12/2009
__________
__________
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Assinatura
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ONDE
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26. Nome: 29. Endereço (Rua, nº):
UNIVE CAMPUS I Q.S. 07 L.01 EPCT
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27. 30. CEP: 71966-700 31. Cidade: 32. U.F: D.F
Unidade/Órg AGUAS
ão: Curso CLARAS
de TAGUATIN
Psicologia GA
Assinatura
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aplica ( X
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36. Nome: 39. Endereço
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45. Data de 46. Registro no CEP: 47. Conclusão: Aprovado ( ) 48. Não
Entrada: Data: ____/_____/_____ Aprovado (
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49.
Relatório(s)
do
Pesquisador
responsável
previsto(s)
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Encaminho a 53. Coordenador/Nome
CONEP: Anexar o
50. Os dados ________________________________ parecer
acima para Assinatura consubsta
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51. O projeto
para
apreciação (
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52. Data:
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54. Nº 57. Registro na CONEP:
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58.
Observaçõ
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ÍNDICE ANALÍTICO
1-CARTA DE ENCAMINHAMENTO 3
2-RESUMO 3
3-INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA 3
8-CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 3
9-ORÇAMENTO 3
10-TERMO DE COMPROMISSO 3
Eu, Ondina Pena Pereira, encaminho o projeto de pesquisa intitulado “Que vês, quando me
vês?” – Percepções da travestilidade numa comunidade, para ser analisado por este Comitê
de Ética em pesquisa. O presente trabalho será realizado pela graduanda Rosangela Xavier
dos Santos, sob minha orientação.
Brasília,........./........../ 2009
Atenciosamente,
________________________________
Assinatura do responsável pela pesquisa
”QUE VÊS, QUANDO ME VÊS?” 1
PERCEPÇÕES DA TRAVESTILIDADE NUMA COMUNIDADE
RESUMO
INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA
A criação de leis antidiscriminatórias que têm sido aprovadas em todo o país contrasta
com a persistência de altos índices de homofobia, com as diversas formas de opressão
experimentadas pelos homossexuais, e em especial as travestis, cuja situação se agrava com a
situação de exclusão social e vulnerabilidade que ainda vivem essa população. Tal situação
justifica a realização deste trabalho cujo objetivo é buscar compreender as percepções da
comunidade de um bairro de uma cidade satélite do Distrito Federal em relação à
travestilidade.
Estudos e estatísticas nacionais comprovam que a sociedade brasileira é fortemente
discriminatória contra a população negra, contra mulheres, contra lésbicas, gays, bissexuais,
transexuais, travesti e transgêneros (LGBTS) (CADERNOS SECAD 4, 2007).
A homofobia como uma forma de discriminação tem se tornado um problema
1
O título desse projeto é uma referência a um dos textos das pesquisadoras argentina Victória Barreta, Virginia
Isnard e Graziela Aracón, citado por Larissa Pelúcio no artigo “Eu me cuido Mona” – saúde, gênero e
corporalidade entre travestis que se prostituem. A pergunta seria uma referência ao encontro entre travestis e a
equipe de saúde. De acordo com a autora, trata-se de uma pergunta que “as travestis podem dirigir a maior parte
das pessoas sem obterem uma resposta que se aproxime da densidade dessa experiência ou traga uma verdade
que façam com que elas se reconheçam nesses olhares interrogativos” (PELÚCIO, 2007, p. 1).
recorrente devido aos inúmeros casos ocorridos na sociedade, casos que muitas vezes
perspassam aqueles divulgados pela mídia e que resultam até mesmo em mortes de pessoas.
Ainda que leis e programas tenham sido criados a fim de promover ações de
enfrentamento à homofobia e de promoção da cidadania de LGBTS, é possível verificar um
alto índice de violência contra essa população, sobretudo contra travestis.
Travestis são indivíduos biologicamente masculinos que moldam seus corpos com
características femininas, que se vestem e se comportam como indivíduo de sexo feminino
(BORBA; OSTERMANN, 2008). Tais indivíduos são vistos como um ser estranho,
excêntrico, desavergonhado, anormal. Ao se apresentar para a sociedade exibindo
feminilidade, causa espanto, estranheza por não corresponder aos padrões de gênero e
sexualidade impostos pela sociedade ocidental. Assim, este ser passa a ser vítima de diversas
formas de discriminação, opressão e violência.
Vivendo em situação de exclusão social e vulnerabilidade, sem família, sem escola, sem
emprego e sem qualificação para o mercado de trabalho, condição da maioria das travestis,
estas vêem na prostituição a única forma de subsistência e pertencimento. É nos espaços de
prostituição que estas aprendem a construírem-se como travestis, constituindo suas redes de
sociabilidade e de aprendizado.
Entretanto, é também nesse espaço que as travestis se esbarram com tudo que é
negativo: a violência, a discriminação, o preconceito, o crime, as drogas, o tráfico.
Diante do exposto, considerando a complexidade do assunto, este trabalho tem como
objetivo compreender as percepções da comunidade de um bairro de uma cidade satélite do
Distrito Federal em relação à travestilidade, contribuindo assim para o debate da homofobia.
REFERENCIAL TEÓRICO
2
Termo utilizado pela literatura médica standart como nome geral para os três maiores subgrupos que misturam
características masculinas e femininas: as chamadas hermafroditas verdadeiros, as pseudo hermafroditas
masculinas e as pseudos hemarfroditas femininas (STERLING, 1993, p. 5).
é possível questionar essa restrição imposta pela tradição ocidental, que considera
na constituição do sujeito, apenas “isto” ou “aquilo”, ou seja, ou se é masculino ou
feminino, homem ou mulher, heterossexual ou homossexual”. No processo de
construção das identidades, é possível considerar também, a conjunção aditiva “e”.
Sendo assim, Louro (2004), afirma que é necessário demonstrar que não são
necessariamente as características sexuais que vão definir o que é masculino ou feminino, mas
sim a maneira como essas características são representadas.
Segundo Wittig (1992, p.1) “masculino/feminino, macho/fêmea são categorias que
servem para ocultar o fato de que diferenças sociais sempre pertencem a uma ordem
econômica, política, ideológica”. Ao que Furlani (2007) completa: todo e qualquer ato que
venha produzir diferenciações entre os gêneros, os sexos e as sexualidades é passível de ser
analisado como invenção política, cultural e social. E Louro (2004, p. 22) ainda complementa,
“é no campo social que se constroem e se reproduzem às relações (desiguais) entre os
sujeitos”.
Finalmente, para avançarmos na nossa discussão, ainda se faz necessário desfazer os
equívocos formulados pelo senso comum que confunde opção sexual com orientação sexual.
Esta última refere-se à manifestação da atração sexual por pessoas do mesmo sexo, do sexo
oposto, etc3. É possível entendermos melhor essa questão exemplificando Santos (2008):
quando uma pessoa opta por algo, ela faz uma escolha dentre várias ou, no mínimo, entre duas
possibilidades, ao passo que a pessoa que se relaciona intimamente com outra do mesmo sexo
não está optando por isso.
Uma pessoa com orientação homossexual não opta por se apaixonar e se relacionar
intimamente com pessoas do mesmo sexo. Se pudessem não optariam por ser alvo
de olhares preconceituosos e atos violentos e discriminatórios (SANTOS, 2008).
Nesta perspectiva, depreende-se que os sujeitos podem exercer as suas sexualidades de
diferentes formas, eles podem viver seus desejos afetivo-sexuais de muitos modos.
Entretanto, é possível verificar que na história das civilizações ocidentais a
heterossexualidade aparece como sendo a única expressão legítima da sexualidade, a única
forma “correta” e natural de se expressar sexualmente (ALÓS, 2004 - 2008).
Assim sendo, as outras formas de sexualidade, se não a heterossexual, são tidas como
“anormais”, “antinaturais”, “desviantes”. Desse modo, vale enfatizar que segundo Foucault
3
Mencionado pela profª. Drª. Gláucia Diniz em aula no Curso de Capacitação em Violência Doméstica e de
Gênero do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios em agosto de 2009.
(1997) durante muito tempo os hermafroditas foram considerados criminosos, ou filhos do
crime, porque sua disposição anatômica confundia a lei que distinguia os sexos e prescrevia
sua conjunção. O autor traz também que “a homossexualidade apareceu como uma das figuras
da sexualidade quando foi transferido, da prática da sodomia, para uma espécie de androgenia
interior, um hemarfroditismo da alma”. (FOUCAULT, 1997, p. 43-44). Esta durante algum
tempo foi caracterizada como uma doença e como tal tinha de ser tratada. Assim, o
homossexual era concebido como o doente que deveria receber tratamentos para se “curar” da
homossexualidade. Dessa forma, a homossexualidade em 1869 era nomeada como
“homossexualismo para designar o comportamento ‘desviante’ entre pessoas do mesmo sexo”
(FURLANI, 2003 apud LONGARAY; RIBEIRO, 200?). Atualmente a homossexualidade não
é mais considerada oficialmente como uma doença psíquica, mas ainda há aqueles que
concebem o homossexual não só como doente, mas também como perversos e desviantes da
sexualidade socialmente recomendada. Consequentemente, o homossexual passa a ser vitima
da exclusão, da opressão e de todo tipo de violência caracterizando a chamada homofobia.
De acordo com relatório da Unesco, o termo homofobia refere-se ao tratamento
preconceituoso e às discriminações sofridas por homossexuais, que resultam em diversas
formas de desqualificação das sexualidades ditas não-hegemônicas, ferindo a dignidade alheia
e gerando sofrimentos e revoltas (CASTRO; ABRAMOVAY; SILVA, 2004 apud BORGES;
MEYER, 2008).
A homofobia é um problema que cresce a cada dia que passa e está presente em todos
os seguimentos da sociedade. Não raramente, segundo Peres (2004), é possível observar
pessoas homoeróticas sendo atingidas, ainda no seio familiar, pela negação, resultando na
maioria das vezes na expulsão das suas próprias casas. Ainda de acordo com o autor, essas
pessoas muitas vezes são estigmatizadas e discriminadas também em outros seguimentos da
sociedade, incluindo o espaço escolar, tendo assim suas oportunidades acadêmicas
impossibilitadas pela violência física e verbal, sendo obrigados na maioria das vezes a
abandonar os bancos escolares.
Nesse tipo de violência, fica clara a existência de uma legitimidade social e de uma
íntima ligação com a violência de gênero, pois o respeito à homossexualidade ainda
constitui-se numa dificuldade para a sociedade contemporânea (LOURO 1998 apud
BOEING; SANTOS, 2008?).
Portanto, a homofobia é um problema real, que alcança fortes e preocupantes
dimensões no Brasil, o que torna a população dita as minorias, extremamente vulnerável
(BORGES; MEYER, 2008).
Até aqui nos referimos quase que exclusivamente a homossexualidade, porém existem
outras formas de expressão da sexualidade que talvez seja mais excluída: a travestilidade.
2- Travestilidade
4
Ver Relatório do Comitê Nacional Para a Preparação da Participação Brasileira na III Conferencia
Mundial das Nações Unidas Contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlata.
Brasília, Ministério da Cultura.
5
Campanha que reverberou na produção de material de orientação a educadores e profissionais da saúde no trato
com as travestis, sendo uma das ações que marcam deslocamentos de foco da saúde para os conflitos e
transformações significativas de empoderamento da organização coletiva das referidas sujeitas (CARDOZO,
2008, p. 2).
2008).
O termo transfobia de acordo com Freitas (2006, p. 12) pode ser entendido como “o
medo irracional, aversão ou discriminação contra pessoas que não seguem os papéis sociais
determinados para o gênero designado desde o nascimento”. Para a mesma autora, a mais
comum forma de transfobia ocorre quando negam às pessoas trans os mais básicos privilégios
associados ao gênero com que se identificam, tais como o não reconhecimento de suas
identidades, negação ao acesso a banheiros públicos de acordo com suas identidades, etc.
Diante de tais considerações, cabe a inclusão da categoria nativa transfobia em
conceito teórico com seus limites e possibilidades de transformação, uma vez que ela coroa o
processo, por parte de travestis, de luta por reconhecimento (CARDOZO, 2008).
OBJETIVO GERAL
Compreender as percepções da comunidade de um bairro de uma cidade satélite do
Distrito Federal em relação à travestilidade.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Compreender como se dá a relação entre a travesti e a comunidade de um bairro de
uma cidade satélite do Distrito Federal.
Perceber as atitudes e comportamentos da comunidade em relação à travesti.
Perceber como a travesti reage à comunidade e como a comunidade reage à travesti.
METODOLOGIA
Será utilizada a pesquisa etnográfica que, segundo Creswell (1998, apud HOLANDA,
2006), trata da descrição e interpretação de um grupo ou sistema cultural (ou social), a partir
do exame dos padrões dos comportamentos observáveis.
A etnografia contribui para o campo das pesquisas qualitativas que se propõem estudar
as desigualdades e exclusões sociais. Fazer etnografia implica em preocupar-se com uma
análise holística ou dialética da cultura entendida; introduzir os atores sociais com uma
participação ativa e dinâmica e modificadora das estruturas sociais em que o "objeto" de
pesquisa agora "sujeito" é considerado como "agência humana" imprescindível no ato de
"fazer sentido" das contradições sociais e preocupar-se em revelar as relações e interações
significativas de modo a desenvolver a reflexividade sobre a ação de pesquisar (MATTOS,
2001).
A maior preocupação da etnografia, portanto, “é obter uma descrição densa, a mais
completa possível, sobre o que um grupo particular de pessoas faz e o significado das
perspectivas imediatas que eles têm do que eles fazem” (MATTOS, 2001).
Nesta perspectiva, pretende-se através dessa etnografia descrever as atitudes das
pessoas da comunidade em relação à travesti, as respostas desta com relação a essas atitudes.
Será descrita o que as pessoas falam sobre a travesti, ou seja, como elas responderão às
perguntas das entrevistas. Da mesma forma, será descrito o que a travesti fala da outras
pessoas. Por conseguinte, será feito uma comparação das atitudes com as falas na qual poderá
ser percebido contradições entre o que se fala e o que se faz.
Participantes da pesquisa
Participará da pesquisa toda a comunidade onde mora a travesti, a qual será observada,
através do mecanismo da observação participante descrito adiante e na medida em que faço
parte dessa comunidade. Além das observações, farei entrevista com uma travesti moradora
da comunidade e 15 moradores da mesma, escolhidos por apresentarem algum tipo de atitude
e/ou discurso diferenciados em relação à travesti.
Instrumentos/Técnicas
Além da etnografia, será utilizada a técnica da entrevista aberta, em que “o
entrevistado é convidado a falar livremente sobre um tema e as perguntas do investigador,
quando são feitas, buscam dar mais profundidade às reflexões” (MINAYO, 2007, p. 262) e a
observação participante definida por Schwartz e Schwartz (1955, apud MINAYO, 2007)
como um processo pelo qual se mantém a presença do observador numa situação social, com
a finalidade de realizar uma investigação científica.
Como instrumentos serão utilizados aparelhos MP 4, gravador, fita K7, diário de
campo e caneta esferográfica.
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Atividade íod
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Escolha do tema para o
pesquisa de
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Delimitação do tema X
Elaboração das
justificativas e
perguntas-hipóteses X X
Elaboração de objetivos
gerais e específicos X
Escolha do método X
Levantamento
bibliográfico X X
Elaboração do projeto X X
Apresentação do projeto
em forma de painel X
Entrega do projeto ao
comitê de ética X
Coleta de Dados X X
Transcrição das entrevistas X
Análise dos dados X
Elaboração de artigo X X
Apresentação da
monografia X
ORÇAMENTO
.......................................................................
ALUNA
...................................................................
ORIENTADORA
TERMO DE COMPROMISSO
Nós, Rosangela Xavier dos Santos e Ondina Pena Pereira, assumimos o compromisso de
conduzir o projeto de pesquisa intitulado: “Que vês, quando me vês” – Percepções da
travestilidade numa comunidade e seguindo os princípios éticos que regem as pesquisas que
envolvem seres humanos, declaramos conhecer e assumir cumprir os requisitos da resolução
n° 196, de 10 de outubro de 1996.
................................................
Assinatura do pesquisador responsável (orientador)
...............................................
Concordando, seu nome e sua identidade serão mantidos sob sigilo, com o propósito de
manter a integridade física, moral e psicológica preservados. Somente a pesquisadora terá
acesso às suas informações para verificação e análise dos dados obtidos com a sua
participação. Vale ressaltar que todas as informações coletadas não terão utilidade para outras
finalidades fora do contexto de pesquisa.
Nome: .............................................................................................................................
RG: .................................... Data de nascimento: ........./........./........Sexo: M( ) F( )
Endereço: .......................................................................................................................
Bairro: ............................. Cidade: ....................... CEP: .......................
Tel: ..........................
.......................................................................
Assinatura do declarante
Declaramos, para fins da realização da pesquisa, que cumpriremos todas as exigências acima,
na qual obtivemos, de forma apropriada e voluntária, o consentimento livre e esclarecido do
declarante, qualificado para a realização desta pesquisa.
.......................................................................
.......................................................................
Declaração do pesquisador sobre riscos e benefícios da participação em pesquisa
Nós, pesquisadoras Rosangela Xavier dos Santos e Dra. Ondina Pena Pereira, declaramos
que a participação na pesquisa “Que vês, quando me vês” – Percepções da
travestilidade numa comunidade é voluntária e não lhe acarretará nenhum prejuízo físico
ou moral, além do que você poderá desistir de participar a qualquer momento. Haverá
oportunidade de esclarecer dúvidas sobre este estudo quando considerar necessário. O
participante estará contribuindo para a inovação de novas pesquisas na área o que,
futuramente, poderá promover melhorias aos estudos psicológicos e de direitos humanos
realizados sobre esse tema.
Brasília, ____/_____/_______
...................................................
...................................................
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Curso Diversidade sexual e Igualdade de gênero. [Rio Grande do Sul], [2004 - 2008].
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LOURO, G. L. Teoria queer – uma política pós-identitária para educação. Revista Estudos
Feministas v. 9 n. 2: 541-553. Florianópolis, UFSC, 2001.
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WITTIG, M. The category of sex. In: The straight mind and other essays. New York:
Beacon Press, 1992, pp. 1-8 [Tradução para português para fins didáticos por Alice Gabriel e
Felipe Areda].