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Sinalização viária:

entenda como funciona


14 jan 2020Notícias
Se você é motorista ou pretende tirar a carta de motorista em algum
momento no futuro, precisa entender como funciona a sinalização
viária nas nossas ruas.
Aliás, não são só os motoristas que devem ter esse conhecimento.
Todos os envolvidos no sistema de trânsito nacional, incluindo os
políticos responsáveis por gerenciar as ruas e vias de transporte em seus
municípios e estados, também precisam conhecer profundamente os
requisitos da sinalização.
Se você não sabe bem como funciona a sinalização viária, este artigo é
para você. Aqui, você aprenderá tudo que há para saber sobre os sinais
de trânsito.
Vamos lá?

O que é a sinalização viária?

A sinalização viária é um conjunto de símbolos, divididos em


diferentes formatos, que cuja função é organizar o trânsito no
mundo inteiro.
Alguns dos símbolos utilizados são comuns em praticamente todos os
países do mundo. Eles foram determinados em 8 de novembro de 1968,
durante a Convenção sobre Trânsito Viário, que foi um acordo criado
entre os países da Convenção de Viena.
A ideia, desde aquela época, foi melhorar o trânsito viário, não só para os
turistas que viajam de um país para os outros, como também para as
empresas e estruturas que são internacionais.
Já outros, são específicos para determinado país ou região. Isso porque
os poderes Legislativos de cada áreas contam com a prerrogativa de criar
novas instruções e sinalização de acordo com as necessidades de cada
contexto.

Para que serve a sinalização viária?


Você já parou para pensar em como deve ser difícil organizar o trânsito?
Pense bem: só na cidade de São Paulo são, pelo menos, 8,6 milhões de
automóveis registrados no Detran.
Deve ser muito difícil organizar o trânsito de modo que todos esses
carros possam andar de um lado ao outro e seus motoristas possam
chegar em seus destinos adequadamente.
No entanto, placas e outros elementos de sinalização viária não são
novidade.
São tão antigos quanto o Império Romano (que foi o primeiro na
sociedade ocidental a aplicar sinais para apontar distâncias ou direções)
e na Idade Média.
Inicialmente, entretanto, as instruções de trânsito eram pesadamente em
texto. Ainda hoje existem placas antigas espalhadas por algumas cidades,
como o Rio de Janeiro, com longas instruções escritas explicando com
trafegar determinadas regiões.
Com o desenvolvimento do automóvel e, principalmente, a velocidade
crescente do trânsito mundial, se tornou necessário um sistema de
sinalização que seja visualmente informativo e que não tire a atenção do
motorista do trânsito.
É para isso que serve o sistema de sinalização viária atual. Sua função é
estabelecer um framework na rua, com informações intuitivas presentes
de várias formas (como veremos mais a seguir).
Se hoje você pensa em dirigir e se locomover de algum lugar para o
outro, saiba que isso só é possível graças à sinalização viária.

Como ler a sinalização viária?


No entanto, nem a melhor sinalização viária possível é útil se os
motoristas não souberem como ler a informação. Por isso, é essencial
que todas as pessoas com a CNH saiba como ler os sinais disponíveis no
trânsito.
E, nesse caso, não se trata necessariamente de ler informações nas
placas como a quilometragem até determinado destino ou qual saída
leva a determinada cidade.
Na verdade, estamos falando de entender os sinais de trânsito e o que
eles significam, de modo a não cometer erros durante a direção.
Por exemplo, você sabia que existem 6 tipos de sinalização viária? Veja
abaixo quais são!
1. Sinalização horizontal

O primeiro e mais comum tipo de sinalização viária no trânsito


internacional (e, por consequência, no nacional também) é a sinalização
horizontal.
Trata-se de todas as medidas e símbolos que vão pintados ou colocados
nas vias, estradas e ruas. Ou seja: é a sinalização do “chão”.
Alguns dos melhores exemplos de sinalização horizontal são as
marcações das vias, a faixa de pedestres e a demarcação de espaços de
estacionamento nas ruas da cidade.
A sinalização horizontal tem como principal objetivo controlar o fluxo de
trânsito. Ela define quem pode ir em qual sentido, onde é possível fazer
ultrapassagens, em que situações o pedestre pode atravessar a rua, que
via é de mão única e qual não é.
Enfim, todas as informações necessárias para estabelecer uma estrutura
básica nas ruas são passadas pela sinalização horizontal.
2. Sinalização vertical

A sinalização vertical é o segundo tipo mais comum de sinalização


viária. Ela é composta pelas placas que ficam fixadas próximas das vias
e, em alguns casos, nelas mesmas.
Essas placas contam com informações, símbolos e legendas para
transmitir informações aos pedestres e motoristas.
Atualmente, são mais de 100 placas padrão (que são usadas em todas as
vias, como a PARE ou as de velocidade), além de algumas placas especiais
para contextos específicos.
A sinalização vertical tem 3 grandes objetivos. O primeiro deles é o de
regulamentar determinadas condições de trânsito. São 51 placas de
regulamentação, sendo que elas são muito fáceis de serem identificadas:
são brancas com contorno vermelho e símbolos em preto).
São as placas de velocidade, por exemplo, as que proíbem virar para
determinada direção, proíbem usar a buzina e outras restrições e
obrigações dos condutores.
As placas de indicação são utilizadas para informar ou orientar os
motoristas. Elas podem ser azuis (com informações de serviço), verde
(indicações de destinos e distâncias), marrons (indicações de pontos
turísticos) ou pretas (identificação de rodovias).
Por fim, existem as placas de advertências, que são identificadas pela cor
amarela e símbolos pretos (48 no total).
Elas são todas em losango e ajudam a avisar os motoristas sobre
determinadas condições naquela pista (como aclive acentuado ou
estreitamento de pista).
3. Sinalização gestual

Às vezes, em determinados contextos, somente as sinalizações vertical


ou horizontal não são o suficiente para guiar o trânsito da melhor
maneira. Nessas horas, entra em ação o agente de trânsito.
Seu papel é controlar o fluxo de carros utilizando os sinais gestuais com
os braços. Ao todo, são 5 os principais sinais gestuais:
Mão esquerda levantada: ordem de parada obrigatória para todos os
veículos naquela direção;
 Duas mãos esticadas horizontalmente: ordem de parada para
todos os veículos que venham em direções que cortem
ortogonalmente o sentido indicado pelos braços;
 Movimentando a mão direita para cima e para baixo: ordem de
diminuição de velocidade;
 Mão esquerda na horizontal com movimento de fechar e abrir o
punho: ordem de parada apenas para os automóveis para quais
uma luz é dirigida na sinalização luminosa;
 Movimento de subir e descer a mão esquerda: ordem para avançar
com o carro.
4. Sinalização sonora
Os sinais sonoros são aplicados quando um agente do trânsito está nas
ruas e precisa controlar o fluxo de carros por alguma razão. Eles nunca
devem ser utilizados isoladamente, mas sempre em composição com os
sinais gestuais (que falaremos a seguir).
No geral, são três os principais sinais sonoros:
 Um silvo no apito: siga;
 Dois silvos breves: pare;
 Um silvo longo: diminua a velocidade.
Além desses sinais, pequenos silvos e alarmes são instalados como
auxílio para pessoas com deficiência visual, especialmente em hospitais e
lugares parecidos.
5. Sinalização luminosa

Além dos tipos de sinalização viária já citados, existe ainda a sinalização


luminosa, que você provavelmente conhece pelo seu principal exemplo:
o semáforo.
Eles servem para controlar o fluxo de trânsito em interseções de vias (os
famosos “cruzamentos”).
A versão mais famosa do semáforo tem três cores luminosas: o
vermelho, o amarelo e o verde.
O vermelho significa que a passagem naquele sentido é proíba. O
amarelo também (muitos acham que significa “atenção”, mas o correto é
que não se pode passar).
A única diferença é que o amarelo não rende punição para quem já está
dentro da intersecção. Por fim, o verde significa que o fluxo naquele
sentido está autorizado.
Além do semáforo, que é o uso mais comum da sinalização luminosa,
ainda existem alguns outros exemplos do tipo. Um exemplo é o pisca-
pisca. Trata-se de uma iluminação intermitente muito utilizada para
chamar a atenção dos motoristas e pedestres e informar sobre alguma
situação específica no trânsito.
Por exemplo, o pisca-pisca pode ser utilizado em locais de entrada e
saída de veículos, para informar as pessoas sobre a possibilidade de
algum automóvel sair por aquela garagem a qualquer momento.
Além disso, também pode ser usado no próprio semáforo de cruzamento
(normalmente em períodos avançados da noite), para exigir atenção do
motorista mas permitir a passagem se não houver outros carros.
O uso de sinalização luminosa intermitente ainda é obrigatório em
canteiros de obras próximos de vias de tráfego (para informar pedestres,
motoristas e trabalhadores sobre os riscos de segurança do local) e
também podem ser empregados pelo agente de trânsito, especialmente
no horário noturno, que utiliza lanternas amarelas, vermelhas e verdes
para controlar o tráfego quando necessário.
Além disso, o próprio motorista ainda deve utilizar a sinalização luminosa
do seu carro.
Durante a condução normal, os sinais dos freios e faróis são usados para
informar outros condutores sobre suas intenções (virar ou frear, por
exemplo), mas a luz intermitente deve ser acionada quando o carro está
quebrado e o triângulo de segurança está na estrada delimitando o
problema.
Por fim, mas não menos importante, há a aplicação dos catadióptricos,
que são sinais luminosos redondos, normalmente nas cores branca,
amarela ou vermelha, aplicados em estradas ao redor de viadutos e no
meio-fio de curvas perigosas, para informar o motorista dos perigos
daquele trecho da via durante a noite.
6. Dispositivos auxiliares
Por fim, os dispositivos auxiliares são elementos utilizados em conjunto
com outros tipos de sinalização viária para reforçar ou melhorar a
visibilidade de determinados obstáculos ou situações nas vias.
Alguns exemplos são os cones, cavaletes, tapumes, marcadores de perigo
e outros tantos itens que ajudam no dia a dia das grandes cidades.
Qual a prioridade entre as sinalizações?
Em alguns casos, haverá incoerência de informações entre os diferentes
tipos de sinalizações. Isso acontece em situações muito específicas e
temporárias.
No entanto, é importante entender que há uma hierarquia entre as
sinalizações e o motorista deve obedecê-la em caso de incongruências.
As prioridades são as seguintes:
1. Sinalização do agente de trânsito (sonora e gestual);
2. Sinalização luminosa e dispositivos auxiliares;
3. Sinalização horizontal e vertical.
Com todas essas informações, ficará muito mais fácil para você se
locomover pela sua cidade, agora que já sabe bem como funciona a
sinalização viária e quais os tipos dela que existem.

O que são os Dispositivos Auxiliares de


Trânsito?
Os dispositivos auxiliares são recursos físicos de diversos tamanhos,
formatos e cores que são usados no pavimento das vias, junto a elas e
também em obstáculos que esteja próximos e impedindo ou
prejudicando o fluxo do trânsito.
Ao contrário dos demais tipos de sinalização, que têm individualmente
um aspecto marcante – peças horizontais, peças verticais, gestual,
luminosidade e sonoridade – um dispositivo pode reunir uma ou várias
dessas características.
Portanto, vamos encontrar itens que usam, por exemplo, a luminosidade
como recurso, mas não se classificam como uma sinalização luminosa.
Outro diferencial é o uso de componentes temporários – como os cones
– o que já não acontece com os outros tipos de sinalização.
Na verdade, os dispositivos auxiliares para rodovias, avenidas e ruas são
peças únicas e com um estímulo ao motorista mais amplo do que, por
exemplo, informar visualmente como é o caso das placas de trânsito.
É importante ressaltar que, sozinhos, estes tipos de sinalização não têm
competência legal para regulamentar a circulação dos veículos.
Como o próprio nome indica, são itens que podem auxiliar as outras
formas nessa tarefa.

Quais as finalidades dos Dispositivos


Auxiliares de Trânsito?
Podemos destacar alguns dos objetivos ao usar os dispositivos
auxiliares:
 Complementar a sinalização principal da via e/ou de uma situação
em particular;
 Alertar os motoristas sobre situações de risco em potencial, seja
em situações emergenciais ou permanentes;
 Atuar melhorando a visibilidade da sinalização principal que está
sendo usada na via;
 Aumentar a nitidez do alinhamento da via e de possíveis
obstáculos;
 

Quais os tipos de Dispositivos de


Sinalização Auxiliar?
Pelo seu caráter de suporte e versatilidade, podendo ser aplicado das
mais variadas formas, eles se dividem em diversas categorias.
Não há finalidade de regulação do trânsito, feita com as sinalizações
específicas, que não seja complementada com um dos exemplos
de dispositivos auxiliares abaixo.
 De delimitação;
 De canalização;
 De sinalização de alerta;
 De alterações nas características do pavimento;
 De proteção contínua;
 De luminosidade;
 De uso temporário.
Vamos conhecer um pouco de cada um desses tipos de dispositivos.

Dispositivos Delimitadores de Trânsito


Certamente, você se lembrará de tantas vezes em que dirigiu em vias e
rodovias com peças amarelas e refletoras da luz de faróis, posicionadas
nas divisões de faixas de circulação.
Ou marcações amarelas e pretas nas extremidades de pontes. A
finalidade desses e outros componentes é potencializar a percepção que
o condutor tem sobre os limites que ele tem para dirigir nas vias.
Esses são os dispositivos delimitadores e usados na forma de:
 Tachas: aplicados em linha no pavimento das vias (os famosos
olhos de gato);
 Tachões: idênticos às tachas, porém na cor amarela;
 Balizadores: fixados em muretas e guarda-corpos;
 Cilindros: aplicados no pavimento.

Dispositivos de Canalização de Trânsito


Esse tipo de dispositivo é fabricado na forma de prisma de concreto e
normalmente não são refletorizados – não geram luminosidade ao
contato com as luzes de faróis.
São usados em série ao longo das extremidades das vias, substituindo as
guias (meio-fio) quando essas não existem. Também são usados para
limitar a movimentação de veículos à uma faixa de tráfego em
determinado local.
Os tipos de dispositivos de canalização são:
 Prismas: são usados para substituir as guias;
 Segregadores: usados para delimitar espaços exclusivos de
circulação para determinado tipo de veículo.
 
Dispositivos de Sinalização de Alerta de
Trânsito
Como o próprio nome já indica, a finalidade desse tipo de dispositivo é
informar os motoristas sobre determinadas situações de risco e danos ao
veículo.
São usados para ressaltar obstáculos ou áreas de risco ao longo ou no
próprio pavimento da via ou de vias adjacentes a ela, de forma que
aumente a percepção do condutor, reduzindo o risco de acidentes.
Também se aplica ao aviso de mudanças bruscas no traçado horizontal
da via ou em situações de potencial perigo.
Os tipos de dispositivos de alerta são:
Marcadores de obstáculos
São grandes peças refletivas colocas no obstáculo para alertar sobre a
existência dele.
O sentido do traçado determina qual deve ser a direção que o motorista
deve tomar a partir daquele ponto e até que o obstáculo seja transposto.
Marcadores de perigo
São placas com faixas em amarelo e preto, fixadas em suportes e que
avisam sobre um perigo potencial à frente.
Marcadores de alinhamento
São placas com formas de setas destinadas a avisar sobre a mudança de
alinhamento do trânsito na via.

Dispositivos de Alterações nas


Características do Pavimento
Esses dispositivos são usados para alterar as características normais de
uma pista de rolamento, visando dar mais controle e segurança a todos
os atores do trânsito: motoristas, ciclistas, pedestres e animais,
eventualmente.
As finalidades dos dispositivos de pavimento são:
 Provocar a redução de velocidade em determinados pontos;
 Estimular uma postura mais cautelosa do motorista através da
mudança de percepção que ele tenha sobre o ambiente da via;
 Aumentar o atrito ou a aderência dos veículos ao pavimento, de
forma a provocar uma direção defensiva e mais preventiva;
 Aumentar a segurança na circulação de pedestres e ciclistas nas
áreas urbanas cortadas por vias de grande circulação, como as
rodovias.
Os tipos de dispositivos de pavimento são:
 Sonorizadores: alteração no pavimento que provoca ruído,
alertando para situações especiais à frente e obrigando a redução
de velocidade;
 Lombadas simples ou duplas;
 Enrugamento ou fresamento do pavimento.
 

Dispositivos de Proteção Contínua de


Trânsito
Os dispositivos de proteção contínua são usados ao longo das vias,
especialmente em rodovias, pontes e viadutos, com algumas finalidades,
entre elas:
 Formar barreiras em vias localizadas entre encostas e ribanceiras
ou precipícios;
 Criar barreiras entre fluxos de sentidos opostos, onde veículos
podem transpor a sua área de circulação por acidente ou imperícia
do condutor;
 Evitar o ofuscamento com as luzes de veículo em sentido oposto;
 Regulamentar e orientar a circulação de pedestres e ciclistas.
Podem ser fabricados tanto com material rígido – por exemplo, as
defensas – quanto um material flexível ou maleável.
Os tipos de dispositivos de alerta são:
Defensas
Estruturas metálicas altamente resistentes para impedir que um veículo
invada o sentido oposto em uma via, recebendo e amortizando o impacto
e evitando um impacto frontal que pode ser fatal.
Barreiras de concreto
Grandes blocos com alta resistência que podem ser usadas para conter
veículos desgovernados em curva, definir espaços temporários para
obras e limitar pistas, pontes e viadutos lateralmente.
Gradis de canalização
São estruturas feitas de suportes (chamados de montantes) com
correntes entre eles e visam delimitar e canalizar o fluxo de pedestres em
determinados locais.
Dispositivos de contenção
Placas de metal em forma de alambrado, que permitem a visibilidade
através delas, e são posicionadas entre pistas de fluxos opostos –
principalmente rodovias – para impedir que pedestres atravessem.
Dispositivos anti-ofuscamento
Estruturas instaladas no canteiro central de rodovias para eliminar ou
reduzir o efeito de ofuscamento da luz de um veículo no sentido
contrário.
Essa redução pode ser feita com a vedação ou a difusão da luz.
Também pode servir para reduzir o efeito de um padrão luminoso
repetitivo que haja na própria via e que, com o ambiente noturno, pode
gerar cansaço visual ou o ofuscamento com perda momentânea de visão,
aumentando os riscos de acidente.

Dispositivos Auxiliares Luminosos


São os dispositivos que transmitem informações para os condutores
através de recursos luminosos, com textos ou sinais, para:
 Complementar informações sobre as condições da via;
 Alertar para situações inesperadas ou de emergência e orientar
sobre o que os motoristas devem fazer;
 Alertar sobre práticas ilegais em vias onde elas são comuns – por
exemplo, andar pelo acostamento em saídas para feriados
prolongados, quando o fluxo é muito intenso;
 Transmitir mensagens educativas visando reforçar as atitudes
saudáveis de pedestres e condutores.
Os tipos de dispositivos luminosos são:
 Painéis eletrônicos: usado para orientações gerais e alertar sobre
condições inesperadas;
 Painéis com setas luminosas: ajudam a direcionar o fluxo em
diversas situações.

Dispositivos de Uso Temporário de


Trânsito
Esses são, provavelmente, os dispositivos mais conhecidos da grande
maioria das pessoas, sendo motoristas ou não, porque estão presentes
no dia a dia das mais variadas formas e em todos os tipos de vias de
circulação.
A lista de finalidades deles é grande, entre elas temos:
 Bloquear ou canalizar o fluxo do trânsito em caso de emergências
de longa duração, como grandes acidentes ou danos na via;
 Orientar e canalizar o trânsito em locais de obras, protegendo
trabalhadores e equipamentos;
 Servir uma situação que seria atendida por um dispositivo
permanente, porém de forma provisória.
 

 
Alguns dos dispositivos de uso temporário mais conhecidos são:
 Cones e cilindros;
 Balizadores móveis;
 Cavaletes desmontáveis;
 Fitas zebradas;
 Barreiras móveis;
 Barreiras plásticas;
 Tapumes;
 Bandeiras e faixas.
Como podemos ver acima, muitos dispositivos temporários podem fazer
o papel de alguns dispositivos permanentes mas durante um período de
tempo, podendo ser retirados facilmente e com isso evitar custos e
investimentos onde não se justifica usar um item fixo.
Condutor   Sinalização de trânsito
A sinalização de trânsito informa e orienta os usuários das vias. O respeito à sinalização
garante um trânsito mais organizado e seguro para os condutores e pedestres.
Placas, inscrições nas vias, sinais luminosos, gestos etc. compõem a sinalização de trânsito.
Essas informações regulamentam o trânsito, advertem os usuários das vias, indicam serviços,
sentidos e distâncias, sendo classificadas em sinalização vertical, sinalização horizontal,
dispositivos de sinalização auxiliar, sinalização semafórica, sinais sonoros e gestos.
O artigo 90, §1 do Código de Trânsito Brasileiro determina que a sinalização de trânsito é
responsabilidade do órgão ou entidade com circunscrição sobre a via, e este responde pela falta,
insuficiência ou incorreta colocação dos sinais.

A Resolução do Contran nº 160/04 (o Anexo II do Código de Trânsito Brasileiro) regulamente a


Sinalização de Trânsito no Brasil.

SINALIZAÇÃO VERTICAL
A sinalização vertical é formada por placas, fixadas ao lado ou suspensas sobre a pista, que
transmitem mensagens de perfil permanente. É classificada em três tipos, de acordo com sua
função:

1. Sinalização de Regulamentação
As placas de regulamentação têm a finalidade de comunicar aos usuários as condições,
proibições, restrições ou obrigações no uso da via. Suas mensagens são imperativas, e o
desrespeito a ela constitui infração.A forma padrão do sinal de regulamentação é a circular, nas
seguintes cores:
Fundo: Branco
Tarja: Vermelha
Orla: Vermelha
Símbolo: Preto
Letras: Pretas
Obrigação/Restrição

Proibição

Constituem exceção quanto à forma, os sinais: 

R-1 (Parada Obrigatória) 


Fundo: Vermelho
Letras: Brancas
Orla Interna: Branca
Orla Externa: Vermelha 

R-2 (Dê a Preferência)


Fundo: Branco
Letras: Vermelha 

Informações complementares 
Sendo necessário acrescentar informações tais como: período de validade, características e
uso do veículo, condições de estacionamento, etc. deve-se anexar uma placa adicional abaixo da
sinalização ou incorporar à principal, formando uma só placa. O padrão de cores é o seguinte: 
Fundo: Branco
Tarja: Vermelha
Orla Interna: Vermelha
Orla Externa: Branca
Símbolo: Preto
Legendas: Pretas 

»  Conheça o conjunto de sinais de regulamentação

2. Sinalização de Advertência
As placas de advertência têm por finalidade alertar aos usuários da via as condições
potencialmente perigosas, indicando sua natureza.
A forma padrão do sinal de advertência e quadrada, devendo uma das diagonais ficar na posição
vertical, nas seguintes cores:
Fundo: Amarelo
Orla Interna: Preta
Orla Externa: Amarela
Símbolo e/ou Legenda: Pretos

Constituem exceção quanto à cor, os sinais:

A-24 (Obras)
Fundo e orla externa: laranja
A-14 (Semáforo à frente)
Símbolo: cores preta, vermelha, amarela e verde
Fundo: amarelo e, quando empregado em Obras, laranja.

Constituem exceção quanto à forma, os sinais:

A-26a (Sentido Único) e A-26b (Sentido Duplo)


Fundo: Amarelo
Orla Interna: Preta
Orla Externa: Amarela
Seta: Preta

A-41 (Cruz de Santo André)


Fundo: Amarelo
Orlas: Preta

Sinalização especial
São empregados em casos que as demais placas de advertência não podem ser utilizadas. O
formato adotado é o retangular. O padrão de cores é o seguinte:
Fundo: Amarelo ou Laranja (em caso de sinalização de Obras)
Símbolo e/ou Legenda: Pretos
Tarja: Preta
Orla Interna: Preta Orla
Externa: Amarela

Exemplos:
a) Para faixas ou pistas exclusivas de ônibus

b) Para pedestres

c) Para rodovias, estradas e vias de trânsito rápido


Informações complementares
Sendo necessário acrescentar informações complementares, deve-se anexar uma placa
retangular adicional abaixo da advertência ou incorporar à principal, formando uma só placa. O
padrão de cores é o seguinte:
Fundo: Amarelo ou Laranja (em caso de sinalização de Obras)
Legenda: Preta
Tarja: Preta
Orla Interna: Preta
Orla Externa: Amarela

» Conheça o conjunto de sinais de advertência

3. Sinalização de Indicação
As placas de indicação têm por finalidade identificar as vias, os destinos e os locais de
interesse; orientar condutores de veículos quanto aos percursos, destinos, distâncias e serviços
auxiliares, podendo também educar o usuário. Suas mensagens são informativas ou educativas.

a) Placas de identificação: posicionam o condutor ao longo dos deslocamentos (em relação a


distâncias ou destinos). Exemplos:

• de rodovias e estradas
Fundo: Branco
Orlas Internas: Pretas
Orla Externa: Branca
Tarja, Seta e Legendas: Pretas

• de municípios
Forma: retangular, com lado maior na horizontal
Fundo: Azul
Orla Interna: Branca
Orla Externa: Azul
Tarja, Seta e Legendas: Brancas
• de regiões de interesse de tráfego e logradouros
Forma: retangular, com lado maior na horizontal
Fundo: Azul
Orla Interna: Branca
Orla Externa: Azul
Tarja, Seta e Legendas: Brancas

• nominal de pontes, viadutos, túneis e passarelas


Forma: retangular, com lado maior na horizontal
Fundo: Azul
Orla Interna: Branca
Orla Externa: Azul
Tarja, Seta e Legendas: Brancas

• quilométrica
Forma: retangular, com lado maior na vertical
Fundo: Azul
Orla Interna: Branca
Orla Externa: Azul
Tarja, Seta e Legendas: Brancas

• de limite de município / divisa de estados / fronteiras / perímetro urbano


Forma: retangular, com lado maior na horizontal
Fundo: Azul
Orla Interna: Branca
Orla Externa: Azul
Tarja, Seta e Legendas: Brancas
• de Pedágio
Forma: retangular, com lado maior na horizontal
Fundo: Azul
Orla Interna: Branca
Orla Externa: Azul
Tarja, Seta e Legendas: Brancas

b) Placas de orientação de destino: indicam ao condutor a direção que deve seguir, orientando


percursos e/ou distâncias.

Mensagem de localidades
Forma: retangular, com lado maior na horizontal
Fundo: Verde
Orla Interna: Branca
Orla Externa: Verde
Tarja, Legendas e Setas: Brancas

Mensagem de nomes de rodovias/estradas ou associadas aos símbolos


Forma: retangular, com lado maior na horizontal
Fundo: Azul
Orla Interna: Branca
Orla Externa: Azul
Tarja, Legendas e Setas: Brancas
Símbolos: De acordo com a rodovia

Exemplos:
• Indicativas de sentido (direção) 

• Indicativas de Distância

• Placas Diagramadas

c) Placas educativas: tem a função de educar s usuários com relação a comportamento adequado


e podem conter reforço quanto às normas gerais de circulação e conduta.
Forma: Retangular, lado maior na horizontal
Fundo: Branco
Orla Interna: Preta
Orla Externa: Branca
Tarja, Legendas e Pictogramas: Pretos

Exemplos: 

d) Placas de serviços auxiliares: indicam/orientam locais onde estão os serviços


indicados. Exemplos:

• para condutores
Forma: retangular, com quadro interno quadrado
Fundo: Azul
Quadro Interno: Branco
Seta e Legenda: Branca
Pictograma: Preto (Constitui exceção a placa indicativa de Pronto Socorro onde o símbolo deve ser
vermelho)

» Conheça o conjunto de sinais de serviços auxiliares

• para Pedestres
Forma: Retangular, lado maior na horizontal
Fundo: Azul
Orla Interna: Branca
Orla Externa: Azul
Quadro Interno: Branco
Tarja, Setas e Legendas: Brancas
Pictograma: Preto

e) Placas de atrativos turísticos: indicam a localização de atrativos turísticos, orientando sobre


direção e pontos de interesse.

Fundo: Marrom
Orla interna: Branca
Orla externa: Marrom
Quadro Interno: Branco
Tarja, Setas e Legendas: Brancas
Símbolo: Preto
» Conheça exemplos de pictogramas

• identificação de atrativo turístico

• de sentido de atrativo turístico

• de distância de atrativo turístico

SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
Esse tipo de sinalização viária se caracteriza por utilizar linhas, marcações, símbolos e
legendas, pintados ou apostos sobre o pavimento das vias. Têm como função organizar o fluxo de
veículos e pedestres; controlar e orientar os deslocamentos em situações com problemas de
geometria, topografia ou frente a obstáculos; complementar os sinais verticais de regulamentação,
advertência ou indicação. Em casos específicos, têm poder de regulamentação.
Características:
- Traçado Contínuo: linhas sem interrupção pelo trecho da via onde estão demarcando; podem
estar longitudinalmente ou transversalmente apostas à via.
- Tracejada ou Seccionada: são linhas interrompidas, com espaçamentos respectivamente de
extensão igual ou maior que o traço.
- Setas, Símbolos e Legendas: são informações escritas ou desenhadas no pavimento, indicando
uma situação ou complementando sinalização vertical existente.
- Cores:
Amarela: utilizada para regular fluxos de sentidos opostos; delimitar de espaços proibidos para
estacionamento e/ou parada e; demarcar obstáculos.
Branca: utilizada para regular fluxos de mesmo sentido; delimitar trechos destinados ao
estacionamento regulamentado de veículos em condições especiais; marcar faixas de travessias de
pedestres e; na pintura de símbolos e legendas.
Vermelha: utilizada para demarcar ciclofaixas e/ou ciclovias e nos símbolos de hospitais e farmácias
(cruz).
Azul: utilizada nas pinturas de símbolos em áreas de estacionamento ou de parada para embarque
e desembarque, para pessoas portadoras de deficiência física.
Preto: utilizada para proporcionar contraste entre o pavimento e a pintura.

1. Marcas longitudinais
a) Linhas de divisão de fluxos opostos (AMARELA)
Simples Contínua:

Não permite ultrapassagem e deslocamentos laterais

Simples Seccionada:

Permite ultrapassagem e deslocamentos laterais

Dupla Contínua:

Não permite ultrapassagem e deslocamentos laterais

Contínua/Seccionada:

Permite a ultrapassagem para um único sentido

Dupla Seccionada:

Permite ultrapassagem

Exemplo de aplicação:

Ultrapassagem permitida somente no sentido "B"

b) Linhas de divisão de fluxos de mesmo sentido (BRANCA)


Contínua:

Não permite ultrapassagem e transposição de faixa de trânsito

Seccionada

Permite ultrapassagem e transposição de faixa de trânsito

Exemplo de aplicação:

Proibida a mudança de faixa entre A-B-C. Permitida ultrapassagem e mudança de faixa entre D-E-F

c) Linhas de bordo (BRANCA)


Delimita, através da linha contínua, a parte da pista destinada ao deslocamento dos veículos

Exemplo de aplicação:

d) Linhas de continuidade (AMARELA ou BRANCA) 

Dá continuidade visual às marcações longitudinais (cor branca, quando dá continuidade a linhas


brancas; cor amarela, quando dá continuidade a linhas amarelas).

Exemplo de aplicação:

2. Marcas transversais
a) Linhas de retenção (BRANCA)

Exemplo de aplicação:

b) Linhas de estímulo à redução de velocidade (BRANCA)

Exemplo de aplicação:
c) Linha de "Dê a preferência"

Exemplo de aplicação:

d) Faixa de travessia de pedestres (BRANCA)


Tipo Zebrada:

Tipo Paralela:

Exemplo de aplicação:

e) Marcação de cruzamentos rodocicloviários (BRANCA)


Ciclovia:

Ciclofaixa:
f) Marcação de área de conflito (AMARELA)

Exemplo de aplicação:

g) Marcação de área de cruzamento com faixa exclusiva (AMARELA ou BRANCA)

Cor amarela - para faixas exclusivas no contra-fluxo.

Exemplo de aplicação:

h) Marcação de cruzamento rodoferroviário (BRANCA)


3. Marcas de canalização

Separação de fluxo de tráfego de sentidos opostos

Separação de fluxo de tráfego de mesmo sentido

Exemplo de aplicação:

4. Marcas de delimitação e controle de estacionamento e/ou parada

a) Linhas de indicação de proibição de estacionamento e/ou parada (AMARELA)

Exemplo de aplicação:

b) Marca delimitadora de parada de veículos específicos (AMARELA)

Exemplo de aplicação:
c) Marca Delimitadora de Estacionamento Regulamentado (BRANCA)
Em ângulo:

Paralelo ao meio-fio (simples contínua ou tracejada):

Exemplo de aplicação:

5. Inscrições no pavimento

a) Setas indicativas de posicionamento na pista para a execução de movimentos (BRANCA)

Siga em frente Vire à esquerda Vire à direita

Siga em frente
Siga em frente ou ou
Retorno à
vire à esquerda vire à direita
direita
Retorno à
esquerda

Exemplo de aplicação:

b) Símbolos
Exemplos:
Dê a preferência

Cruz de Santo André

Serviços de Saúde

Bicicleta
Deficiente Físico

c) Legendas (BRANCA)

DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO AUXILIAR


Os dispositivos de sinalização auxiliar aumentam a visibilidade dos sinais e chamam a
atenção para obstáculos no local. São elementos aplicados ao pavimento da via, junto a ela, ou nos
obstáculos próximos, de forma a tornar mais eficiente e segura a operação da via. Os dispositivos
de sinalização auxiliar aumentam a visibilidade dos sinais e chamam a atenção para obstáculos no
local.

1. Delimitadores
Elementos utilizados para melhorar a percepção do condutor quanto aos limites do espaço
destinado ao rolamento e a sua separação em faixas de circulação. Exemplos:

• Balizadores

• Balizadores de pontes, viadutos, túneis, barreiras e defensas


• Tachas

• Tachões

• Cilindros delimitadores

2. Canalização
Elementos apostos em série sobre a superfície pavimentada em substituição às guias quando
não for possível a construção imediata das mesmas ou para evitar que veículos transponham
determinado local ou faixa de tráfego. Exemplos:

• Prismas

• Segregadores
3. Sinalização de alerta
Conjunto de elementos colocados ou aplicados junto ou nos obstáculos e ao longo de curvas
horizontais, com o objetivo de melhorar a percepção do condutor quanto a possíveis mudanças
bruscas no alinhamento horizontal da via. Exemplos:

• Marcação de obstáculos

Obstáculos com passagem só pela direita

Obstáculos com passagem por ambos os lados

Obstáculos com passagem só pela esquerda

Parte superior do obstáculo

• Marcadores de perigo
 

• Marcadores de alinhamento

4. Alterações nas características do pavimento


Recursos que alteram as condições normais da pista de rolamento. São utilizados para
estimular a redução da velocidade; aumentar a aderência ou atrito do pavimento; alterar a
percepção do usuário quanto a alterações de ambiente e uso da via, induzindo-o adotar
comportamento cauteloso; incrementar a segurança e/ou criar facilidades para a circulação de
pedestres e/ou ciclistas.

5. Proteção contínua
Elementos colocados de forma contínua e permanente ao longo da via com o objetivo de
evitar que o veículo e/ou pedestres. Exemplos:

• Defensas metálicas

• Barreiras de concretos

• Gradis de canalização e retenção (maleável ou rígido)


• Dispositivos de contenção e bloqueio

• Dispositivos anti-ofuscamento

6. Luminosos
Dispositivos que se utilizam de recursos luminosos para proporcionar melhores condições de
visualização da sinalização, ou que permitem a variação da sinalização ou de mensagens.
Exemplos:

• Painel eletrônico e painel com setas luminosas

7. Uso temporário
Elementos utilizados em situações especiais e temporários como obras ou situações de
emergência ou perigo. Exemplos:

• Cones

• Cilindro
• Balizador móvel

• Tambores

• Fita zebrada

• Cavaletes

• Barreiras (móveis ou fixas)

• Cancelas

• Tapumes
• Gradis (fixos, dobráveis, modulados ou telas plásticas)

• Elementos luminosos complementares

• Bandeiras

• Faixas 

SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA
É a sinalização viária que se compõe de indicações luminosas acionadas alternada ou
intermitentemente, cuja função é controlar os deslocamentos.

1. Sinalização semafórica de regulamentação

a) Para controle de fluxo de veículos:


- Vermelha: indica obrigatoriedade de parar;
- Amarela: indica "Atenção", devendo o condutor parar o veículo, salvo se isto resultar em situação
de perigo;
- Verde: indica permissão de prosseguir na marcha, podendo o condutor efetuar as operações
indicadas pelo sinal luminoso.

• Compostos de três luzes dispostas em seqüência pré-estabelecida:


• Compostos de duas luzes dispostas em seqüência pré-estabelecida – vertical ou horizontal
Para uso exclusivo em controles de acesso específico. Nestes casos o comando "Amarelo" é
substituído pelas duas luzes acesas ao mesmo tempo. 

• Com símbolos
O símbolo pode estar sozinho ou integrando um semáforo de três ou duas luzes. Indicam: direção
controlada; controle de faixa reversível e direção livre. 

Direção controlada (amarelo com seta é opcional)

Direção livre

Controle ou faixa reversível

b) Para controle de fluxo de pedestres:


- Vermelha: indica que os pedestres não podem atravessar;
- Vermelha Intermitente: assinala que a fase durante a qual podem passar os pedestres está a
ponto de terminar. Isto indica que os pedestres não poderão começar a cruzar a via e os pedestres
que hajam indicado a travessia na fase verde se desloquem o mais breve possível para o refúgio
seguro mais próximo;
- Verde: assinala que os pedestres podem passar.
2. Sinalização semafórica de advertência
Tem a função de advertir da existência de obstáculo ou situação perigosa. Compõe-se de uma
ou duas luzes de cor amarela cujo funcionamento é intermitente ou piscante alternado, no caso de
duas luzes. 

   
No caso focal de regulamentação, admite-se o uso isolado da indicação luminosa em Amarelo
intermitente, em determinados horários e situações específicas.
 

SINALIZAÇÃO DE OBRAS
A sinalização de obras tem como característica a utilização dos sinais e elementos da
sinalização vertical, horizontal, semafórica, e dos dispositivos auxiliares para preservar as condições
de segurança e fluidez do trânsito e de acessibilidade. Na sinalização de obras, os elementos que
compõem a sinalização vertical de regulamentação, a sinalização horizontal e a sinalização
semafórica têm suas características preservadas.

Cores
Fundo: Laranja
Símbolo: Preta
Orla: Preta
Tarjas, Setas e Letras: Preta

Exemplo:

GESTOS

1. Agentes de trânsito
Os gestos dos agentes de trânsito correspondem a movimentos convencionais de braço, para
orientar e indicar o direito de passagem dos veículos. A sinalização dos agentes prevalece sobre as
regras de circulação e as normas definidas por outros sinais de trânsito.
Ordem de parada obrigatória para todos os veículos. Quando executada em
interseções, os veículos que já se encontrem nela não são obrigados a
parar.

Ordem de parada para todos os veículos que venham de direções que


cortem ortogonalmente a direção indicada pelos braços estendidos,
qualquer que seja o sentido do seu deslocamento.

Ordem de parada para todos os veículos que venham de direções que


cortem ortogonalmente a direção indicada pelo braço estendido, qualquer
que seja o sentido do seu deslocamento.

Ordem de diminuição da velocidade.

Ordem de parada para os veículos aos quais a luz é dirigida.

Ordem de seguir.

As ordens emanadas por gestos de agentes de trânsito prevalecem sobre as regras de


circulação e as normas definidas por outros sinais de trânsito.

2. Condutores
Os gestos do condutor dos veículos são realizados com o braço esquerdo para sinalizar suas
intenções de mudança de direção, redução brusca de velocidade ou parada.

Dobrar à esquerda

Dobrar à direita

Diminuir a marcha ou parar

SINAIS SONOROS
Os sinais sonoros somente devem ser utilizados em conjunto com os gestos do agente.
SINAIS DE
APITO SIGNIFICADO EMPREGO

Um silvo breve Siga Libera o trânsito em direção/sentido indicado pelo agente

Dois silvos breves Pare Indica parada obrigatória

Diminua a
Um silvo longo marcha Quando for necessário fazer diminuir a marcha dos veículos

 
Além da sinalização através de apitos realizada pelos agentes da autoridade de trânsito nas
vias públicas, podemos encontrar sinais sonoros em equipamentos eletrônicos.
Um exemplo é a sinalização sincronizada com o semáforo, geralmente instalada em locais
próximos a hospitais, institutos de cegos, clínicas e lugares específicos de movimentação de
deficientes visuais, para auxiliar a travessia de portadores de deficiência visual. Também o alarme
sonoro instalado nos cruzamentos de vias férreas, que alertam os motoristas e pedestres sobre a
passagem de trens no local

» Por que as luzes de PARE são vermelhas?


Você já parou para pensar por que os semáforos, luzes de freio, luzes nas asas dos aviões
que indicam para onde ele irá virar quando em solo e vários outros sinalizadores de "pare" são
feitos na cor vermelha? Certamente o fato da universalização do significado é uma boa desculpa.
Porém, há outro bom motivo. Cada cor de luz possui um raio de tamanho diferente, ou seja,
algumas atingem maior distância antes de se dispersarem e ficarem invisíveis do que outras. A cor
vermelha é a que possui um raio maior, podendo ser vista de grande distância e dando
possibilidade aos motoristas de parar mais rápido.
Fonte: Ciência em pauta
Gestos de autoridade de trânsito
 

 
Sinalização horizontal –
Aprenda a identificar aqui!
Com a prova da CNH chegando e a vontade de ser um bom condutor, a
preocupação de entender algumas normas e leis do trânsito acaba vindo
à tona. Uma das coisas mais importantes a fim de se comportar bem
dentro do trânsito é compreender algumas sinalizações. Os tipos de
sinalização são diversos e no trânsito há seis categorias. Uma delas é a
sinalização horizontal, que vamos ensinar a você aqui!
O que é a Sinalização Horizontal?
Aqui trataremos com mais afinco a sinalização horizontal, uma das
categorias dos sinais de trânsito. Mas afinal, do que se trata?

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São aquelas sinalizações pintadas nos pavimentos das vias, formadas por
linhas, símbolos marcações e legendas.

Elas geralmente são feitas com tinta refletiva e se dão em cinco cores


diferentes, também variando em suas formas.

Dica: Aprenda sobre Sinalização de Trânsito – Semáforo!

Para que servem?


Os sinais horizontais têm a função de comunicar aos condutores e
pedestres como deve ser feito o deslocamento na via, de forma que o
fluxo fique organizado, controlado e orientado.

Além disso, eles complementam os sinais verticais de


indicação, advertência e regulamentação do trânsito.

Como identificar a Sinalização


Horizontal?
A sinalização horizontal apresenta algumas características e variações, no
que diz respeito aos formatos e às cores. Veja abaixo o que significam as
diferentes cores:

 Branca: faixas em via de mesmo sentido, faixa de pedestres,


delimitação de estacionamento, pintura de símbolos e legendas;
 Amarela: usada em vias de mão dupla, proibição de
estacionamento e marcação de obstáculos;
 Vermelha: usada visando delimitar ciclovias e símbolos de
emergência (hospitais, farmácias etc.);
 Azul: símbolos de áreas especiais, embarque e desembarque;
 Preta: a cor é usada buscando dar contraste entre o pavimento e a
pintura.
Tipos de Faixas
Fora isso, as faixas podem ser contínuas, interrompidas e destinadas aos
pedestres. Observe:

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1. Faixa amarela contínua: Se for traçada ao longo da pista de


rolamento, indica que o veículo não pode passar a outra metade da
pista. Divide o fluxo de sentidos opostos. Quando o traço é
transversal, determina o limite de onde o veículo deve deter-se
quando a sinalização mandar parar.
2. Faixa branca contínua: Se for traçada ao longo da pista de
rolamento, divide faixas em fluxos de mesmo sentido. Indica a
proibição da mudança de faixa de tráfego de mesmo sentido.
Quando traçada transversalmente na pista, delimitando a área de
travessia do pedestre.
3. Faixa branca interrompida: Quando é traçada ao longo da pista
de rolamento, indica a sua divisão em duas ou mais faixas de
tráfego, permitindo ao veículo passar de uma a outra.
4. Faixa de pedestre: É uma área transversal ao eixo de uma via
devidamente sinalizada, destinada à passagem de pedestres.
Mostra que o pedestre tem prioridade sobre os veículos, visando o
máximo de segurança.
Também existem símbolos e legendas que detalham as marcações
viárias.

Ou seja, os sinais horizontais são todos aqueles que estão escritos,


desenhados ou pintados na pista de rolamento, ajudando os condutores
e os pedestres na organização de um trânsito mais seguro.
Você conhece as regras de ultrapassagem?
 22 de novembro de 2017  Gustavo Fonseca  Multas de trânsito

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Você sabe qual é a penalidade prevista para quem ultrapassa incorretamente outro
veículo?

Já foi multado alguma vez por ter feito uma ultrapassagem e se sentiu injustiçado?
Regras para ultrapassagem com segurança
Para você entender melhor as regulamentações que envolvem as vias de trânsito,
especialmente as multas referentes às ultrapassagens, acompanhe este artigo que traz
informações que são essenciais para o seu conhecimento enquanto condutor.

Em geral, as multas de trânsito servem para penalizar proprietários de veículos e


motoristas que não cumprem as normas de trânsito.

Essas normas são regulamentadas pelos órgãos de trânsito e as multas referentes a elas
variam conforme a gravidade das infrações.

Caso você receba uma notificação de multa por ter feito uma ultrapassagem indevida, por
exemplo, você pode entrar com recurso para reverter essa situação.

O que é multa por ultrapassagem?


Primeiramente, é preciso entender o que é uma multa por ultrapassagem.

A multa referente à ultrapassagem no trânsito é uma punição regulamentada pelo Código


de Trânsito Brasileiro (CTB) e tem por objetivo inibir manobras arriscadas, aumentando,
consequentemente, a segurança das pessoas usuárias das vias públicas.
Quanto à categoria das multas aplicadas em casos de ultrapassagem, elas podem ser de
natureza leve, e até mesmo gravíssima, dependendo de cada caso.
Vamos dar uma olhada nos valores (em dinheiro) das multas e os pontos na CNH que elas
geram, dependendo da natureza das infrações:

 Infração de natureza leve – 3 pontos na carteira – R$ 88,38;


 Infração de natureza média – 4 pontos na carteira – R$ 130,16;
 Infração de natureza grave – 5 pontos na carteira – R$ 195,23;
 Infração de natureza gravíssima – 7 pontos na carteira – R$ 293,47.
No caso de infração gravíssima, o valor de R$ 293,47 pode ser multiplicado, dependendo
da seriedade da infração, por:
 X 3 = R$ 880,41;
 X 5 = R$1.467,35;
 X 10 = R$2.934,70;
 X 20 = R$5.869,40;
 X 60 = R$17.608,20;
Agora que você já conhece os valores de cada tipo de multa, fica mais fácil entender o
quanto cada uma delas irá pesar no seu bolso caso seja multado.

Estando a par das penalidades previstas por lei, você se sentirá mais motivado
para recorrer e, assim, tentar anular a multa recebida.
No trânsito brasileiro, o que se vê são motoristas nervosos e apressados, só esperando
para fazer uma ultrapassagem forçada.

Devido ao crescente estresse do dia a dia, essa prática se torna cada vez mais comum nas
vias de trânsito.

De acordo com a Associação Brasileira de Prevenção dos Acidentes de Trânsito, no ano de


2015, o trânsito brasileiro vitimou mais de 37 mil pessoas e feriu/hospitalizou mais de 200
mil.

Em média, mais de 40 mil pessoas perdem a vida, todos os anos, nas estradas brasileiras,
sendo que os maiores vilões dessa história são a imprudência e o álcool.

Como é a função da faixa contínua?


Ultrapassando em faixa contínua
Entender a sinalização horizontal das faixas contínuas de trânsito é importantíssimo para
saber o sentido do fluxo do trânsito e também para identificar as áreas em que é
permitido ultrapassar.

Isso ajuda você a não cometer determinadas infrações e, consequentemente, evitar multas
surpresas.

A sinalização horizontal nas vias geralmente é em forma de linhas, legendas ou outras


marcações destinadas a orientar o condutor.

Para deixar o curso do trânsito e dos pedestres mais organizado, existem três tipos de
faixas:

 Faixas de traçado contínuo simples ou duplo: são faixas que apresentam linhas
contínuas sem interrupções, sendo que as duas proíbem a ultrapassagem.
 Faixa tracejada ou seccionada: são linhas amarelas com espaçamentos, os quais
permitem a ultrapassagem.
 Faixas de traçado contínuo e tracejado: consiste em duas linhas dispostas lado a
lado. Neste caso, uma é contínua e a outra é tracejada, sendo que a ultrapassagem
é permitida somente do lado tracejado.
Há também outros sinais pintados na pavimentação, como setas, legendas e símbolos que
indicam ou complementam os sinais verticais, como as placas, por exemplo.

Agora você já sabe que ultrapassar em faixa contínua é proibido por lei e o não
cumprimento implica em multa e pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

Sendo assim, o único espaço destinado à ultrapassagem é o trecho que apresenta as faixas
com linhas tracejadas.

As ultrapassagens indevidas são infrações que estão no grupo das que mais causam
mortes no trânsito brasileiro.

Por isso, é fundamental, para a segurança dos usuários das vias públicas, que os
motoristas conheçam as leis de trânsito para não cometerem infrações que oferecem
perigo aos outros.

Infrações de ultrapassagem
Confira algumas infrações de ultrapassagens indevidas e as respectivas penalidades
previstas pelo CTB:

 199: ultrapassar pelo lado direito sem que o veículo da frente esteja na faixa
apropriada dando sinal de que irá entrar à esquerda.
Infração: média
Penalidade: multa
 200: ultrapassar pelo lado direito algum transporte coletivo ou van escolar que
estiverem parados para embarque ou desembarque dos passageiros, a não ser que
tenha refúgio que ofereça segurança ao pedestre.
Infração: gravíssima
Penalidade: multa
 201: não respeitar a distância lateral de 1 m e 50 cm ao passar ou ultrapassar uma
bicicleta.
Infração: média
Penalidade: multa
 202: ultrapassar outro veículo pelo acostamento ou em interseções e passagens de
nível.
Infração: gravíssima
Penalidade: multa (5 X)
Como você pode notar, ultrapassar outros veículos indevidamente pode, além de oferecer
perigo aos demais usuários das vias públicas, causar consideráveis prejuízos ao seu bolso.

Por isso, é bom ficar atento às normas de trânsito para evitar dores de cabeça e aproveitar
a sua viagem ao máximo.

Sinalização Luminosa, Gestual e Sonora


O que você vai ver:

 Como o tópico Sinalização Luminosa, Gestual e Sonora costuma ser cobrado na prova do
DETRAN?
 O que é a sinalização luminosa ou semafórica?
 O que é a sinalização gestual?





















 O que é a sinalização sonora?
 Sinalização Luminosa, Gestual e Sonora: o que diz o Código de Trânsito Brasileiro

Como o tópico Sinalização Luminosa,


Gestual e Sonora costuma ser cobrado
na prova do DETRAN?
O que é a sinalização luminosa ou semafórica?
A sinalização luminosa ou semafórica é dividida em dois grupos com funções distintas:

 Regulamentação: para controlar o trânsito em um cruzamento ou seção de via, alternando


a passagem de fluxos de veículos e pedestres.
 Advertência:para advertir sobre a existência de obstáculo ou sinalização perigosa.

Veja alguns exemplos: 

Semáforo veicular 
Direção controlada

Foco de pedestres
A luz amarela está presente apenas em semáforos para veículos. Nos semáforos para
pedestres é a luz verde piscando que indica que o vermelho está prestes a acender.
Dicas para a prova teórica do DETRAN

O que fazer quando o semáforo estiver com a luz amarela? Resposta: diminuir a


velocidade e parar.
Se eu passar no amarelo posso ser multado? Resposta: não.

Dispositivos de avanço só pegam placas de veículo que avançam o sinal vermelho. 

O amarelo é um alerta, avisando que o semáforo está para se fechar, por isso o condutor
deve reduzir a velocidade e parar.
O que é a sinalização gestual?
A sinalização gestual pode ser executada tanto por agentes de trânsito quanto pelos
condutores.

São bastante cobradas na prova do DETRAN. 

Existem 3 gestos para condutores e 6 gestos para agentes de trânsito. Veja abaixo cada um


deles.     

Gestos de Condutores

Dobrar à esquerda Dobrar à direita Diminuir a marcha ou parar 


Gestos de Agentes de Trânsito  

Braços estendidos horizontalmente, com a palma da mão para a frente:


Ordem de parada para todos os veículos que venham de direções que cortem
ortogonalmente a direção indicada pelos braços estendidos, qualquer que seja o sentido de
seu deslocamento.
Braço
estendido horizontalmente, com a palma da mão para frente:

Ordem de parada para todos os veículos que venham de direções que cortem
ortogonalmente a direção indicada pelo braço estendido, qualquer que seja o sentido de
seu deslocamento.
Braço
estendido horizontalmente, com a palma da mão para baixo, fazendo movimentos verticais:

Ordem de diminuição da velocidade.


Braço
estendido horizontalmente, agitando uma luz para um determinado veículo:

Ordem de parada para os veículos para os quais a luz é dirigida. 


Braço
levantado, com movimento de antebraço da frente para a retaguarda e a palma da mão voltada
para trás:

Ordem de seguir.  
Braço levantado verticalmente, com a palma da mão para frente:
Ordem de parada obrigatória para todos os veículos.  
O que é a sinalização sonora?
A sinalização sonora pode ser emitida apenas pelo agente de trânsito. Atualmente, só
existem três tipos de silvos (apitos):

1 silvo breve Siga


2 silvos breves Pare
1 silvo longo Diminua a marcha

Sinalização Luminosa, Gestual e Sonora:


o que diz o Código de Trânsito Brasileiro
Art. 89. A sinalização terá a seguinte ordem de prevalência:

I - as ordens do agente de trânsito sobre as normas de circulação e outros sinais;

II - as indicações do semáforo sobre os demais sinais;

III - as indicações dos sinais sobre as demais normas de trânsito.

Sinalização Luminosa

A sinalização luminosa destinada a regular o trânsito de veículos é constituída por


um sistema de três luzes circulares, não intermitentes, com as cores vermelha,
amarela e verde.
Luz Vermelha

Significa passagem proibida e obriga todos os condutores a parar antes de atingir a


zona regulada pelo sinal.

  Este sinal pode também apresentar-se com uma seta negra sobre um fundo circular
vermelho.
Luz Amarela

Indica a transição da luz verde para a vermelha. Proíbe a entrada na zona regulada
pelo sinal, salvo se os condutores se encontrarem já muito perto daquela zona quando
a luz se acender e não puderem parar em condições de segurança.
  Este sinal pode também apresentar-se com uma seta negra sobre um fundo circular
amarelo.
Luz Verde

Significa passagem autorizada e permite a entrada na zona regulada pelo sinal, salvo


se for previsível que, tendo em conta a intensidade do trânsito, os condutores fiquem
nela imobilizados, perturbando a circulação transversal.
 
Este sinal pode também apresentar-se com uma seta verde sobre um fundo circular
negro.
Luzes Verdes Suplementares

O sistema principal de luzes pode ser completado com uma ou mais luzes verdes
suplementares apresentando a forma de setas verdes sobre fundo circular negro.
Neste caso, independentemente da indicação dada pelas luzes do sistema principal, os
condutores podem prosseguir a marcha, devendo fazê-lo no sentido ou sentidos
indicados pela seta suplementar de luz verde.
As luzes suplementares devem situar-se junto da luz verde do sistema principal de
luzes e ao mesmo nível que esta.
Luzes Intermitentes

O sinal constituído por uma luz circular amarela intermitente, seta negra sobre fundo
amarelo ou duas luzes amarelas acendendo alternadamente autoriza os condutores a
passar, desde que o façam com especial prudência.
Caso o sinal seja constituído por uma luz circular vermelha intermitente ou duas
orientadas no mesmo sentido e acendendo alternadamente significa para os
condutores obrigação de parar.
O sinal constituído por uma luz circular amarela intermitente com uma silhueta de
peão a negro adverte os condutores para a existência de uma passagem de
peões cujo sinal se encontra verde em simultâneo com o sinal de passagem autorizada
aos condutores.
Luzes de Sentido Reversível

A afetação de vias de sentido reversível, materializadas pela marca M5, deve ser


regulada por um sistema de duas luzes colocado por cima de cada uma das vias, onde
a luz vermelha significa proibição de circular na via de trânsito a que respeita, e
a luz verde significa autorização para cicular na via de trânsito a que respeita.
Transporte Coletivo de Passageiros - BUS

O sistema principal de luzes pode ser completado por um sinal constituído pela
inscrição "BUS" a verde sobre fundo circular negro, este sinal autoriza os veículos de
transporte coletivo a iniciar ou prosseguir a marcha, só podendo ser utilizado
associado a corredores de circulação.

Barra Horizontal Branca

Regula o trânsito de veículos de transporte coletivo de passageiros,


significa passagem proibida.

Barra Vertical Branca

Regula o trânsito de veículos de transporte coletivo de passageiros,


significa passagem autorizada.

Sinais para Peões

A sinalização luminosa destinada a regular o trânsito de peões é constituída por um


sistema de duas luzes, com as cores vermelha que indica proibição para os peões de
iniciarem o atravessamento da faixa de rodagem e cor verde que
indica autorização para os peões passarem, quando o sinal de cor verde estiver
intermitente, indica que está iminente o aparecimento da luz vermelha.

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