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Introdução

O presente trabalho tem como objetivo a gestão das emissões atmosféricas


onde irá abordar assuntos como: importância dessa gestão; dados do setor;
comparativos com outros setores; impactos financeiros; legislação / Aspectos
normativos; tendências; exemplos técnicos das melhores práticas e a visão do
grupo sobre o futuro do tema.

Gestão por imissão e por emissão: A importância


do controle de emissões atmosféricas
A poluição atmosférica gera diversos prejuízos à qualidade de vida da população
humana e seres vivos em geral, entre estes estão prejuízos estéticos devido à
precipitação de partículas, perda da transparência de ar, quando em excesso pode
causar irritação das vias respiratórias e efeitos tóxicos para os seres humanos,
animais e plantas. Os efeitos da poluição atmosférica na saúde dependem da
concentração presente na atmosfera, tempo de exposição e da sensibilidade
individual de cada pessoa.

A Organização Mundial da Saúde - OMS exigiu que os governos melhorem a


qualidade do ar nas cidades, destacando que a poluição atmosférica mata
2.000.000 de pessoas anualmente, com mais da metade dessas mortes ocorrendo
em países em desenvolvimento.

Como norteadores da gestão estão, princípio da proteção, prevenção,


minimização, da melhor relação custo/benefício e do prazer de viver num ambiente
limpo e saudável. A gestão das emissões atmosféricas pode ser realizada para
controle das emissões de 2 (duas) formas, gestão nas fontes de poluentes
atmosféricos ou por impacto (imissão). A gestão de emissão na fonte, se dá a
partir do lançamento de qualquer forma de matéria sólida, líquida, gasosa ou de
energia, efetuado por uma fonte potencialmente poluidora do ar. As vantagens de
realizar uma gestão na fonte de emissão é a identificação da origem do poluente, a
quantificação da emissão ou realizando um inventário devido ao histórico de
emissão de determinada região. Como desvantagem pode-se citar a necessidade
da medição em muitos pontos e de vários poluentes distintos, não sendo possível
diagnosticar o impacto causado a saúde da população; é uma gestão preventiva,
porém desconhece o impacto.

As indústrias tem a obrigatoriedade de declarar suas fontes de emissão, poluentes,


padrões legais, bem como executar o automonitoramento na frequência prevista
nas legislações vigentes ou na licença ambiental, além do dever de monitorar a
qualidade do ar no entorno quando há predominância de fontes fugitivas próximo a
áreas residenciais.

Já a gestão por imissão, ou seja, a transição do efeito dos poluentes atmosféricos


ao homem, flora e fauna tem como vantagens devido a facilidade de interpretação
dos resultados, permite quantificar impactos causados a saúde da população e
permite critérios flexíveis para a qualidade do ar, como suas desvantagens
destacam-se o alto custo para a supervisão do monitoramento da qualidade do ar
e a não identificação da fonte responsável pelo impacto; é um método corretivo e
não preventivo.

As soluções estão ligadas a adoção de políticas ambientais eficientes que visem


diminuir o nível de poluição do ar nos centros urbanos, substituição de
combustíveis fósseis por biocombustíveis ou energia elétrica também podem
reduzir significativamente essa problemática, campanhas de conscientização e
principalmente a fiscalização de grandes empreendimentos industriais.

A gestão de emissões atmosféricas visa controlar as atividades e


empreendimentos a fim de controlar seus aspectos e minimizar ao máximo seus
impactos ambientais, respeitando o Artigo 225 da Constituição Federal:

Art. 225.
"Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder
público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e
futuras gerações. "

A Index Ambiental possui expertise na gestão de emissões atmosféricas,


elaborando inventários de GEE (Gases de Efeito Estufa), programas de
monitoramento e relatórios de automonitoramento de emissões atmosféricas.

Demostrando o cuidado e compromisso com o meio ambiente, a empresa possui


certificação do GHG Protocol ferramenta que estimula a cultura corporativa para a
elaboração e publicação de inventários de emissões de gases de efeito estufa
(GEE), proporciona aos participantes acesso a instrumentos e padrões de
qualidade internacional.

https://indexambiental.com.br/artigo.php@slug=gestao-por-imissao-e-por-emissao-
a-importancia-do-controle-de-emissoes-atmosfericas.html

Legislação

Gestão da Qualidade do Ar no Ministério do Meio Ambiente

A gestão deste tema no MMA é atribuição da Gerência de Qualidade do Ar (GQA), vinculada ao


Departamento de Qualidade Ambiental na Indústria. Esta gerência foi criada com o objetivo de
formular políticas e executar as ações necessárias, no âmbito do Governo Federal, à
preservação e a melhoria da qualidade do ar.

A GQA tem como atribuições formular políticas de apoio e fortalecimento institucional aos
demais órgãos do SISNAMA, responsáveis pela execução das ações locais de gestão da
qualidade do ar, que envolvem o licenciamento ambiental, o monitoramento da qualidade do
ar, a elaboração de inventários de emissões locais, a definição de áreas prioritárias para o
controle de emissões, o setor de transportes, o combate às queimadas, entre outras.
Cabe ainda à GQA propor, apoiar e avaliar tecnicamente estudos e projetos relacionados com
a preservação e a melhoria da qualidade do ar, implementar programas e projetos na sua área
de atuação, assistir tecnicamente aos órgãos colegiados de assuntos afeitos a essa temática
(CONAMA e CONTRAN), elaborar pareceres e notas técnicas sobre os assuntos de sua
competência.

Entre os programas da Gerência, destacam-se os programas para fontes específicas de


poluição atmosférica, tais como o PRONAR, o PROCONVE, o PROMOT e o apoio aos Estados
para a elaboração dos Planos de Controle da Poluição Veicular - PCPVs e dos Programas de
Inspeção e Manutenção Veicular - I/M, conforme Resolução CONAMA nº 418/2009.

https://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/qualidade-do-ar

Exemplos tecnicos das melhores praticas

Tendo como expelo a CENIBRA possui como premissa de sua política ambiental a minimização
de impactos causados por seus processos,

bem como a otimização constante destes. Assim, a cada ano a captação de água para a
operação dos processos produtivos vem sendo reduzida por meio das próprias otimizações ou
de investimentos para a modernização dos processos existentes. São várias as fontes hídricas
utilizadas para a captação, pois abastecem os processos florestal e industrial.

Entretanto, todas as fontes estão localizadas na Bacia Hidrográfica do Rio Doce. O impacto da
captação superficial para o abastecimento da indústria é minimizado por meio da devolução
ao Rio Doce dos efluentes tratados, havendo somente 5% de perdas por evaporações no
processo. Assim, é pouco significativo o impacto do processo CENIBRA sobre a disponibilidade
de água no rio. O outro impacto a ser considerado é o lançamento de carga orgânica no corpo
receptor, que também é minimizado pelo sistema de tratamento de efluentes, garantindo o
atendimento de todos os padrões de qualidade exigidos pela legislação ambiental vigente no
País. Além disso, é realizado o biomonitoramento das águas do Rio Doce, que comprova que
não há alterações da fauna e flora aquáticas causadas pelo lançamento dos efluentes.

Em 2017, o valor de consumo específico apresentado foi de 37,33 m3 /tSA, valor menor do
que o realizado no ano anterior, que foi de 38,00 m3 /tSA. Percentual e volume total de água
reciclada e reutilizada:

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