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Nível 2
VERSÃO 7
I
As informações no presente documento não têm nenhuma intenção de substituir aconselhamento, diagnóstico ou tratamento
médico. Sempre procure aconselhamento médico ou de outro profissional da saúde qualificado para responder suas dúvidas a
respeito de problemas de saúde, ou antes de dar início a qualquer programa de condicionamento físico. Todos os direitos
reservados. Impresso nos Estados Unidos da América em papel reciclado. É proibida a reprodução ou transmissão de qualquer
parte deste manual por qualquer método sem a prévia autorização por escrito do autor ou editora, salvo na inclusão de citações
breves em artigos ou análises.
Copyright 2010 Functional Movement Systems and Gray Cook.
REPRESENTANTE OFICIAL
FMS BRASIL
A MWOVE EDUCATION é uma empresa atuante no universo da atividade física, educação e saúde.
O seu surgimento se deu da necessidade de compartilhar as experiências e conhecimento da sua
idealizadora, PhD Carla B. Sottovia, que nos últimos 32 anos tem dedicado todo seu tempo
profissional em ajudar outros a atingirem e melhorarem o seu condicionamento físico, mental e
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Em 2014 a empresa que tem sua sede em Dallas/TX (USA), em parceria com a Fit Trainer -
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PERMITIDO
• Uso da Avaliação FMS com o seu cliente.
• Uso em Pesquisas.
NÃO PERMITIDO
• Passar materiais da certificação em CURSOS,
PALESTRAS, e VÍDEOS de qualquer natureza incluindo
DEMONSTRAÇÃO DOS TESTES para FINS DE
EDUCAÇÃO E PRÁTICA.
Índice
Por que realizamos a triagem do movimento? 3
Tabelas de Pontuação 64
Desta vez, vamos mudar o enfoque para a maneira de lidar com os problemas encontrados na triagem, quer por
meio de indicação ou através dos “exercícios corretivos”. Contudo, lembre-se de que se sua triagem estiver incorreta
ou foi incorretamente pontuada, suas estratégias corretivas também estarão erradas.
As pessoas nesta sala têm históricos e experiências diferentes, mas há algumas coisas com as quais podemos
concordar com base na meta de treinar visando a qualidade do movimento. O fundamento de conseguir uma
melhora no movimento que se transfere a metas de desempenho específicas é o motivo pelo qual valorizamos
diferentes aspectos de treinar o movimento. A capacidade de expressar níveis mais elevados de controle
neuromuscular enquanto melhoramos nossa condição física é a meta do exercício funcional. Quando a triagem é
usada, é possível identificar o “ponto fraco” e usar os “exercícios corretivos” como medição da proficiência e da
deficiência para tarefas de movimento específicas dentro de um padrão de movimento. Quando os exercícios
corretivos são usados para expor áreas que precisam melhorar, então as estratégias são aplicadas até que o padrão
de movimento demonstre proficiência de maneira consistente. É essa a aplicação do “corretivo” em comparação com
o “funcional”. Além disso, todas as pessoas nesta sala podem ter estratégias diferentes oriundas da sua área de
especialização, mas a meta é a mesma.
A melhor maneira de aplicar o FMS é quando se está bastante familiarizado com os quesitos “objetivo”,
“descrição” e “dicas para o teste” encontrados nos movimentos ou no manual do FMS nível 1. Depois disso, as
“instruções verbais” são usadas para garantir que cada repetição da triagem tenha sido adequadamente
configurada. Aplique os critérios de pontuação depois que a configuração inicial estiver perfeita e o padrão de
movimento estiver sendo avaliado Nesse ponto, o significado das pontuações está claro e elas podem ser aplicadas
corretamente.
Lembre-se de que os quesitos “objetivo”, “descrição” e “dicas para o teste” são usados apenas por você, o
profissional de triagem do movimento. As “instruções verbais” são fornecidas à pessoa que está passando pela
triagem para facilitar a compreensão, a configuração inicial adequada e a execução. Depois disso você, o
profissional de triagem do movimento, utiliza os critérios de pontuação para atribuir uma “pontuação” adequada ao
movimento.
Uma boa estratégia corretiva tem início com uma boa triagem do movimento; a qualidade da triagem determina
a eficácia da estratégia.
DESCRIÇÃO
O cliente assume a posição inicial ao colocar a borda interna do pé em alinhamento vertical com a dobra da
axila para assumir uma posição em que as pernas estão abertas na mesma largura dos ombros. Os pés devem
estar no plano sagital sem que os dedos do pé apontem para os lados. O cliente repousa o bastão na parte superior
da cabeça para ajustar a posição da mão, resultando na formação de um ângulo de 90 graus pelos cotovelos. Não
manipule a configuração inicial, mas absolutamente preste atenção na segurança e fique atento a possíveis
problemas de equilíbrio, que poderiam vir a colocar o avaliado em risco.
Em seguida, o cliente posiciona o bastão acima da cabeça com os ombros flexionados e abduzidos e os
cotovelos completamente estendidos. Instrua o cliente a se abaixar lentamente o mais profundamente possível na
posição de agachamento com os calcanhares no chão e o bastão alinhado sobre os pés. Os joelhos devem estar
alinhados sobre os pés sem colapso valgo.
Três repetições podem ser realizadas, mas, se o movimento inicial ficar dentro dos critérios para uma pontuação
de três, não há necessidade de se realizar outro teste. Se algum dos critérios para uma pontuação de dois não for
alcançado durante o uso da plataforma do FMS, o cliente recebe uma pontuação de um.
Por favor, me avise se há alguma dor enquanto executa o movimento e, se em qualquer momento
você não compreender as instruções, interrompa-me e peça esclarecimentos. Vamos executar um
movimento por vez usando uma movimentação suave e controlada. Antes de começar o
movimento, espere para que eu confirme que você está na posição inicial adequada e então eu
lhe darei o sinal para você iniciar.
INSTRUÇÕES VERBAIS
Para manter a consistência em todas as triagens, o roteiro abaixo deve sempre ser utilizado. As palavras em negrito devem ser
repetidas para o cliente.
3
• Tronco paralelo à tíbia ou em direção vertical.
• Fêmur abaixo da horizontal.
• Joelhos alinhados sobre os pés.
• Bastão alinhado sobre os pés.
2
• Tronco paralelo à tíbia ou em direção vertical.
• Fêmur abaixo da horizontal.
• Joelhos alinhados sobre os pés.
• Bastão alinhado sobre os pés.
• Calcanhares elevados.
1
• Tíbia e tronco não estão paralelos.
• Fêmur não está abaixo da horizontal.
• Joelhos não estão alinhados sobre os pés.
• O bastão não está alinhado sobre os pés.
Um indivíduo recebe pontuação zero se alguma dor está associada a qualquer parte desse teste.
Um profissional médico deve realizar uma avaliação aprofundada da área dolorosa.
Deep Squat
ANOTAÇÕES
DESCRIÇÃO
Meça a altura da tuberosidade da tíbia do cliente com o bastão para iniciar o teste. Uma vez que pode ser difícil
encontrar a verdadeira linha articular que separa a tíbia e o fêmur, o centro da parte superior da tuberosidade da
tíbia serve como referência confiável.
Para ajustar a barreira descrita anteriormente na altura correta, o cliente deve ficar em pé com os pés juntos e
use o bastão para medir desde o chão até o nível da parte superior e central da tuberosidade da tíbia. Deslize o
cabo de marcação da barreira para a altura da tuberosidade da tíbia medida e ajuste o outro lado até que a corda
esteja nivelada e exiba a altura exata da tuberosidade da tíbia em ambos os indicadores.
O cliente deve estar diretamente atrás do centro da base da barreira, os pés estão juntos tocando os dois
calcanhares e os dedos, com os dedos alinhados e tocando a base da barreira. Posicione o bastão sobre os ombros,
abaixo do pescoço. Peça ao cliente para passar por cima da barreira tocando o calcanhar no chão, mantendo a
coluna reta, em seguida deve retornar a perna que estava movendo à posição inicial. O passo por cima da barreira é
realizado lentamente e sob controle. Não manipule a configuração inicial, mas absolutamente preste atenção na
segurança e fique atento a possíveis problemas de equilíbrio, que poderiam vir a colocar o avaliado em risco.
Se algum dos critérios para a pontuação de três não for alcançado, o cliente receberá uma pontuação de dois.
Se algum dos critérios para a pontuação de dois não for alcançado, marque uma pontuação de um.
Tomando como referência a passada por cima da barreira com o pé direito, repita o teste trocando o lado indicado.
3
• Quadris, joelhos e tornozelos ficam alinhados
no plano sagital.
• Observa-se movimento mínimo ou nenhum
movimento da coluna.
• O bastão e a passada ficam paralelos.
2
• Perda do alinhamento entre os quadris, joelhos
e tornozelos.
• Movimento da coluna lombar.
• O bastão e a passada não ficam paralelos.
1
• O cliente não consegue dar a passada por cima
da barreira sem tocar o cordão.
• Observa-se perda de equilíbrio.
Um indivíduo recebe pontuação zero se alguma dor está associada a qualquer parte desse teste.
Um profissional médico deve realizar uma avaliação aprofundada da área dolorosa.
Hurdle Step
ANOTAÇÕES
DESCRIÇÃO
Obtenha o comprimento da tíbia do cliente medindo a partir do chão até o centro da parte superior da
tuberosidade tibial ou usando o resultado obtido através da altura da corda durante o teste do passo por cima da
barreira. Diga ao cliente para colocar o dedo do pé que está atrás na linha de partida do kit. Usando a medição da
tíbia, peça ao cliente para colocar o calcanhar do pé que está na frente na marca apropriada do kit. Na maioria dos
casos, é mais fácil estabelecer a posição adequada do pé antes de começar a utilizar o bastão.
Coloque o bastão atrás das costas em posição vertical, tocando a cabeça, coluna torácica e o sacro. O cliente
então coloca o bastão com a mão oposta ao pé que está na frente, na altura da coluna cervical. A outra mão segura
o bastão na altura da coluna lombar. O bastão deve ser mantido na posição vertical durante a execução de ambos
os movimentos de subida e descida do teste de avanço. Não manipule a configuração inicial, mas absolutamente
preste atenção na segurança e fique atento a possíveis problemas de equilíbrio, que poderiam vir a colocar o
avaliado em risco.
Para realizar o padrão de avanço em linha reta, o cliente flexiona o joelho de trás até tocar o centro da
plataforma atrás do calcanhar do pé que está na frente e então retorna à posição inicial. O joelho deve tocar ou a
plataforma ou o chão e depois retornar à posição em pé sobre o kit para completar o movimento.
Se algum dos critérios para a pontuação de três não for alcançado, o cliente receberá uma pontuação de dois.
Se algum dos critérios para a pontuação de dois não for alcançado, o cliente recebe uma pontuação de um.
Tomando como referência o avanço em linha reta com o pé direito, repita o teste trocando o lado indicado.
3
• O bastão permanece em contato.
• O bastão permanece na vertical.
• Observa-se movimento mínimo ou nenhum
movimento do tronco.
• O bastão e os pés se mantêm no plano sagital.
• O joelho toca o centro da plataforma.
• O pé dianteiro permanece na posição inicial.
2
• Perda de contato do bastão.
• O bastão não se mantém na vertical.
• Observa-se movimento do tronco.
• O bastão e os pés não se mantêm no plano
sagital.
• O joelho não toca o centro da plataforma.
• O pé dianteiro não permanece na posição
inicial (em contato com a plataforma).
1
• Nota-se perda do equilíbrio quando o cliente
pisa fora da plataforma.
• Incapacidade de completar o padrão de
movimento.
• Incapacidade de se posicionar na plataforma
(“set-up position”).
Um indivíduo recebe pontuação zero se alguma dor está associada a qualquer parte desse teste.
Um profissional médico deve realizar uma avaliação aprofundada da área dolorosa.
Inline Lunge
ANOTAÇÕES
DESCRIÇÃO
Primeiro, determine o tamanho da mão do cliente, medindo a distância entre a prega distal do punho e a ponta
do terceiro dedo. O cliente fica em pé com os pés juntos e os punhos fechados, prendendo o polegar com os outros
dedos. O cliente então coloca simultaneamente um dos punhos atrás da nuca e o outro atrás das costas, assumindo
a posição mais aduzida, estendida e internamente girada na altura de um ombro, e depois a posição mais abduzida,
flexionada e externamente girada na altura do outro ombro.
Durante o teste as mãos devem se mover suavemente, mas devem permanecer fechadas em punho. Meça a
distância entre os dois pontos mais próximos das mãos para determinar o alcance simétrico do cliente. Se houver
perda da posição da espinha cervical, repita a instrução verbal: “Fique ereto com os pés juntos...”. Se, até a terceira
tentativa, o cliente ainda continuar a perder a posição inicial ao flexionar o pescoço ou arredondar as costas,
interrompa o movimento no ponto em que ele começa a perder a posição, e então faça a medição.
O cliente deve executar o teste de mobilidade do ombro no máximo três vezes bilateralmente. Se algum dos
critérios para a pontuação de três não for alcançado, o cliente receberá uma pontuação de dois. Se algum dos
critérios para a pontuação de dois não for alcançado, marque uma pontuação de um.
O cliente coloca a palma de uma mão sobre o ombro oposto e levanta o cotovelo tão elevado quanto possível
enquanto ao mesmo tempo mantém o contato da palma com o ombro. Esse exame eliminador é necessário, pois
alguns casos de pinçamento nos ombros passam despercebidos quando apenas o teste de mobilidade é realizado.
Tomando como referência a mobilidade do ombro direito, repita o teste trocando o lado indicado.
2
• A distância entre os punhos fica dentro de
uma faixa ligeiramente menor ao tamanho de
uma mão e meia.
1
• A distância entre os punhos é maior que o
tamanho de uma mão e meia.
TESTE ELIMINADOR
“Shoulder clearing test”
Este teste precisa ser realizado em ambos os lados. Caso o
resultado seja positivo, anotar ambos os resultados para
referência futura. Se houver dor durante este movimento, dê a
pontuação zero e uma recomendação para análise por um
profissional.
Shoulder Mobility
ANOTAÇÕES
DESCRIÇÃO
O cliente assume a posição deitada, em decúbito dorsal com os braços em posição anatômica e cabeça no
chão. A plataforma (tanto a do kit do FMS como outra com dimensões similares como descrito anteriormente) é
colocada embaixo dos joelhos. Os dois pés devem estar em posição neutra, com as solas dos pés perpendiculares
ao chão. Peça ao cliente para aproximar os pés enquanto mantém as solas dos pés perpendiculares ao solo. Se ele
não conseguir tocar as bordas internas dos pés, peça para ele aproximar os pés o máximo possível e permita que o
cliente inicie a partir daquela posição.
Identifique o ponto médio entre a crista ilíaca anterior superior (ASIS) e o ponto central da patela e posicione o
bastão nesta posição, perpendicular ao chão. Em seguida, o cliente é instruído a levantar a perna a ser testada
enquanto mantém o tornozelo e o joelho na posição inicial original.
Durante o teste, o joelho oposto deverá ser mantido em contato com a plataforma; os dedos dos pés apontados
para cima em uma posição neutra do membro e a cabeça fica no chão.
Quando o ponto máximo de elevação da perna for alcançado, verifique a posição do tornozelo elevado em
relação à perna que não se moveu. Se o maléolo passa o bastão, atribua uma pontuação de três.
O teste de elevação ativa da perna estendida pode ser realizado até três vezes bilateralmente. Se algum dos
critérios para a pontuação de três não for alcançado, o cliente receberá uma pontuação de dois. Se algum dos
critérios para a pontuação de dois não for alcançado, marque uma pontuação de um.
2
• A linha vertical do maléolo encontra-se na
linha que cruza a patela ao meio.
• A perna que não está em movimento
permanece em posição neutra.
1
• A linha vertical do maléolo encontra-se abaixo
do ponto médio da patela.
• A perna que não está em movimento
permanece em posição neutra.
Um indivíduo recebe pontuação zero se alguma dor está associada a qualquer parte desse teste.
Um profissional médico deve realizar uma avaliação aprofundada da área dolorosa.
DESCRIÇÃO
O cliente coloca-se de bruços com os braços estendidos pra cima. Depois ele desliza as mãos e as posiciona
separadas pela mesma largura de ombro até chegarem à posição inicial. Homens e mulheres têm posições iniciais
diferentes para este teste. Os homens começam com os polegares na altura da testa, enquanto que as mulheres
começam com os polegares na altura do queixo. Então, os polegares são abaixados na altura do queixo ou ombros,
segundo os critérios de pontuação. Os joelhos estão totalmente estendidos, os tornozelos em posição neutra e as
solas dos pés estão perpendiculares ao chão.
Peça ao cliente para executar uma empurrada vertical nesta posição. O corpo deve ser levantado como uma
única entidade; não deve haver nenhuma oscilação da coluna durante o teste. Se o cliente não conseguir executar a
empurrada vertical na posição inicial, as mãos são abaixadas até a segunda posição designada, que é o queixo para
os homens e a clavícula para as mulheres.
O teste de estabilidade do tronco pode ser realizado no máximo três vezes. Se algum dos critérios para a
pontuação de três não for alcançado, mova as mãos para a posição apropriada para o cliente poder ser testado para
uma pontuação de dois. Se algum dos critérios para a pontuação de dois não for alcançado, o cliente receberá uma
pontuação de um.
TESTE ELIMINADOR
Um teste eliminador é realizado no final do teste de estabilidade do tronco. Não é atribuída pontuação para esse
teste, ele é realizado apenas para observar se existe resposta de dor. Se houver dor durante a execução desse
teste, anota-se um resultado positivo (+) na folha de pontuação e todo o teste de estabilidade do tronco recebe uma
pontuação de zero. A extensão é evidenciada quando ocorre uma extensão da coluna a partir da posição de
empurrada vertical. Se o cliente receber uma pontuação positiva, documente as duas pontuações para referência
futura.
Tome como referência a posição da mão para uma pontuação de 3, se necessário repita o teste com a pontuação de
2 que é na altura do queixo para os homens e na altura da clavícula para as mulheres.
2
• Os homens executam uma repetição
com os polegares alinhados com o
queixo.
• As mulheres executam uma repetição
com os polegares alinhados com a
clavícula.
• O corpo é levantado como uma unidade
sem nenhuma defasagem da coluna.
1
• Os homens não conseguem executar a
repetição com os polegares alinhados com
o queixo.
• As mulheres não conseguem executar a
repetição com os polegares alinhados com
a clavícula.
TESTE ELIMINADOR DA
EXTENSÃO DA COLUNA
“Extension Clearing Test”
O teste eliminador é feito com a extensão da coluna. Se
alguma dor for associada a este movimento, atribua um
resultado positivo (+) e uma pontuação final de zero e
realize uma avaliação mais completa ou faça uma
indicação. Se o cliente receber um resultado positivo,
documente as duas pontuações para referência futura.
DESCRIÇÃO
O cliente fica na posição quadrúpede com a plataforma, que tanto pode ser a do kit do FMS ou uma de tamanho
similar, entre as mãos e os joelhos, no chão. A plataforma deve estar paralela à coluna, e os ombros e quadris
devem estar posicionados em um ângulo de 90 graus em relação ao tronco, com os tornozelos em posição neutra e
as solas dos pés perpendiculares ao chão.
Antes de começar o movimento, as mãos devem estar abertas, com os polegares, joelhos e pés tocando a
plataforma. O cliente deve flexionar o ombro enquanto estende o quadril e o joelho do mesmo lado criando com isso
uma linha reta, e então traz o joelho até o cotovelo permanecendo alinhado à plataforma. A flexão da coluna é
permitida se o cliente aproximar o joelho e o cotovelo. Não manipule a configuração inicial, mas absolutamente
preste atenção na segurança e fique atento a possíveis problemas de equilíbrio, que poderiam vir a colocar o
avaliado em risco.
O movimento é executado bilateralmente com um máximo de três tentativas, se for necessário. Se uma
repetição é executada corretamente, não há razão para executar o teste novamente.
Se o cliente não obtiver uma pontuação de três, faça com que a pessoa execute um padrão diagonal usando o
ombro e o quadril oposto da mesma forma descrita acima. Durante esta variação em diagonal, o braço e perna não
necessitam estar alinhados sobre a plataforma, porém, o cotovelo e o joelho precisam se tocar sobre a plataforma.
TESTE ELIMINADOR
Um teste eliminador é realizado no final do teste de estabilidade de rotação. Não é atribuída pontuação para esse
teste, ele é realizado apenas para observar se existe resposta de dor. Se houver dor durante a execução desse
teste, anota-se um resultado positivo (+) na folha de pontuação e todo o teste de estabilidade de rotação recebe uma
pontuação de zero. A flexão é realizada a partir da posição quadrúpede, em seguida movendo-se (“rocking”) para
trás e tocando as nádegas nos calcanhares e o peito com a coxa (posição fetal). As mãos permanecem na frente do
corpo estendidas o mais distante possível. Se houver dor associada a este movimento, Atribua uma pontuação de
zero. Se o cliente receber uma pontuação positiva, documente as duas pontuações para referência futura.
Um movimento unilateral de referência é necessário para atribuir uma pontuação de 3; caso necessário, repita com um movimento
diagonal para atribuir uma pontuação de 2.
Tomando como referência a mobilidade do ombro no lado direito, repita o teste trocando o lado indicado.
Se o cliente não conseguir executar a repetição unilateral, instrua-o a repetir usando um padrão diagonal.
Equipamento necessário: plataforma
2
• Executa uma repetição diagonal correta.
• O joelho e o cotovelo posicionados
diagonalmente se encostam sobre a
plataforma.
• Sem tocar o solo, o cotovelo de um lado é
encostado no joelho do lado oposto acima
da plataforma.
1
• Incapacidade de executar a repetição
diagonal.
TESTE ELIMINADOR DE
FLEXÃO DA COLUNA:
“Flexion Clearing Test”
A flexão da coluna pode ser evidenciada ao primeiro assumir a
posição quadrúpede, em seguida movendo-se para trás e
tocando as nádegas nos calcanhares e o peito tocando as
coxas. As mãos devem permanecer na frente do corpo,
estendidas o mais distante possível. Se alguma dor for
associada a este movimento, atribua um resultado positivo (+)
e uma pontuação final de zero e realize uma avaliação mais
completa ou faça uma indicação. Se o cliente receber um
resultado positivo, documente as duas pontuações para
referência futura.
Rotary Stability
ANOTAÇÕES
Mobilidade
Um algoritmo, tal como definido por Cormen, Leiserson, Reivest e Stein em
Introduction to Algorithms, é “qualquer processo bem definido, que descreve como Perna Estendida
realizar uma determinada tarefa”. Dentro do sistema FMS existe um algoritmo ou
Mobilidade do
procedimento para lidar com os “pontos fracos” encontrados na triagem. ombro
Lembre-se de que você não precisa consertar “tudo”; ao contrário, o algoritmo
deve indicar aquela “uma” coisa que você precisa lidar de modo prioritário. Estabilidade de
rotação
Controle
motor
Embora este pareça ser um processo longo, leva apenas um ou dois segundos
Estabilidade do
para olhar a folha de pontuação e aplicar o algoritmo.
tronco
Por exemplo, se as pontuações preliminares na folha de pontuação forem as Avanço em Linha
seguintes: Reta
DS – 1
funcionais
Padrões
HS – 2/2 Passada por Cima
ILL – 1/2 da Barreira
SM – 2/2
Agachamento
ASLR – 1/1
Profundo
TSPU – 1
RS – 2/2
Seguindo a ordem do algoritmo, procure por pontuações com valor “1” ou uma assimetria para poder identificar
o “ponto fraco” (lembre-se de que a ordem da folha de pontuação foi concebida para administrar a triagem de
maneira eficiente; a ordem do algoritmo é diferente, tomando por base as prioridades para o processo corretivo).
Assim, para este exemplo, você deve imediatamente procurar o quesito ASLR e parar lá, porque já identificou o
“ponto fraco” na ordem estabelecida pelo algoritmo e não precisa examinar além disso. Ignore todas as outras
pontuações e lide com o padrão de ASLR.
Um POP não exclui sua criatividade e experiência; ao contrário, ele protege você contra presunções ou etapas
puladas. Sugerimos ler o Checklist Manifesto por Atul Gawande, um livro excelente sobre os conceitos das listas de
verificação e dos POPs.
Existem diversas histórias horripilantes que provavelmente o convencerão de que você não deve mexer com a dor e
sim conversar com seu instrutor para obter mais informações se tiver dúvidas ou preocupações sobre isto. A
presença de dor significa que fazer o teste de avaliação funcional seletiva do movimento (Selective Functional
Movement Assessment, SFMA) é a melhor maneira de agir. Isto novamente reforça a importância de desenvolver
sua rede profissional. Não “traine a dor”. Leia o artigo “Does It Hurt” por Mike Boyle no site Strengthcoach.com
NEUROLÓGICO
Quando uma triagem do FMS é realizada, você está “capturando” o “comportamento do movimento” e a
competência da pessoa naquele momento. Isso é uma reflexão de o que está atualmente acontecendo com a
pessoa. Durante o trabalho corretivo, você estará tentando alterar o comportamento do movimento; isso significa que
você precisa obter a melhor resposta do sistema neurológico dessa pessoa.
A vantagem disto é que se você seguir o algoritmo corretivo do FMS e estiver trabalhando no sentido de corrigir o
padrão correto e oferecendo ao seu cliente um ambiente extremamente favorável ao sistema sensorial no limite da
capacidade dele, o sistema neurológico faz o resto. Leia o livro Movement por Gray Cook e pesquise os artigos de
Nick Winkleman sobre indicações ou aprendizado motor.
Tanto a nutrição como o estresse (sistema nervoso simpático e parassimpático), o estado emocional e o sistema
visual/vestibular e proprioceptivo desempenham uma função na maneira pela qual nosso sistema biomecânico
funciona. Irritação intestinal gerada por má nutrição ou uma simples desidratação causada por um consumo
inadequado de água podem influenciar a maneira pela qual uma pessoa se move. “Tudo” importa.
LINGUAGEM
As palavras têm muita força. Os clientes podem ser especialmente influenciados pela linguagem que usamos
durante a triagem, o trabalho corretivo e o treinamento. Quando você estava aprendendo sobre o FMS, você estava
trabalhando com outros profissionais de triagem do movimento. Palavras como falha, por dor, disfuncional e “sob
risco” foram usadas pelas pessoas que estavam passando pela triagem e por aquelas que a estavam fazendo.
NUNCA use essas palavras com um cliente. Eles não são um profissional de triagem do movimento e você nunca
deve dizer a um cliente que eles falharam, que eles são “disfuncionais”, etc. As palavras têm muita força.
A linguagem deve ser mantida com caráter positivo e de respaldo. A linguagem deve der mantida no nível adequado
para aquela pessoa. Um cliente nunca deve terminar a sessão com você se sentindo “quebrado”, mas, caso o cliente
precise ser indicado para um médico ou precise interromper uma atividade favorita por algum tempo, talvez seja
necessário que você dê a ele a resposta que ele precisa, não a que ele quer. Nesses casos, você precisa ter a
personalidade e a habilidade de comunicação necessárias para transmitir a mensagem de maneira positiva e ajudar
o cliente a entender que você acabou de descobrir uma ótima oportunidade.
“SIMETRIA”
Uma crítica frequente ao sistema FMS é o conceito de simetria. Existem aqueles que sentem a necessidade de
“relembrar” a todas as pessoas que somos todos “assimétricos”. Portanto, a “simetria” não é algo possível ou
desejado. Lembre-se de que a “simetria” buscada pelo sistema FMS é uma simetria de pontuação e não de uma
medição exata. Alguém com uma mão de 20 cm de comprimento pode ter uma variação de 10 cm entre o alcance
da mobilidade do ombro à direita e à esquerda (entre 10 e 30 cm) mas, mesmo assim, receber uma pontuação de 2
na triagem do FMS para os dois lados. Simetria da pontuação (pontuação da triagem do FMS 3, 2 ou 1) e não
simetria da medição (o que significa um movimento preciso da esquerda para a direita em centímetros, etc.). A
variação individual está “embutida” no sistema FMS.
É aqui que entra o “princípio dos cachinhos dourados”: visite, com segurança, os extremos ou os lugares onde você
“não quer” que o cliente vá para que ele possa encontrar uma posição intermediária ou “neutra”. O exercício em
quadrúpede (arrepio do gato –“the cat/camel drill”) é um ótimo exemplo: uma flexão completa da coluna (muito
quente) seguida por uma extensão completa da coluna (muito frio) para que assim a pessoa encontre a posição
neutra da coluna (assim está bom).
Com frequência, os clientes têm uma propriocepção reduzida; assim, é nosso trabalho melhorar a propriocepção e
permitir que eles explorem com segurança o próprio movimento, partindo dos extremos até uma posição
intermediária. A chave para fazer isso é fazê-lo com segurança! Um movimento sem carga e lento de um extremo a
outro permite que o cliente sinta onde você “não quer” que ele vá; assim ele consegue entender onde você quer que
ele esteja.
Existe uma ampla variedade de maneiras de fazer o movimento “correto”. Fique aberto em relação àquilo que
funciona para a pessoa à sua frente. Lembre-se de que isto diz respeito a expor as áreas que precisam melhorar e
não forçar o cliente a “seguir o protocolo”. Estamos oferecendo sugestões que você pode explorar para ter um
impacto positivo sobre o padrão de movimento.
SEQUÊNCIA
O “ciclo” de treinamento do FMS sugerido é uma sequência ou “trajetória” baseada na lógica do movimento natural.
Siga a sequência. Não pule a competência de mobilidade porque você tem certeza de que o problema está
relacionado ao controle motor estático. Não se perca tentando melhorar a mobilidade mas se esquecendo de
trabalhar com o controle motor estático de modo que o cliente consiga controlar sua nova mobilidade. Siga a
sequência.
CORRETIVO OU CONDICIONADOR
Se você estiver realizando um exercício para melhorar o movimento ou reduzir o risco relacionado ao movimento,
então esse é um exercício corretivo. Se você estiver realizando um exercício para melhorar o desempenho
“performance” ou a capacidade física, ele é então um exercício de condicionamento. Você precisa saber por que
está realizando um exercício.
Aquele cliente que ficou sentado atrás de uma mesa no escritório sem fazer exercícios por mais de vinte anos,
outras pessoas com vida sedentária ou em situações pós-lesão precisam de muito mais tempo para conseguir
realizar a correção do movimento desejada. De modo geral, quanto mais tempo leva para um problema se
desenvolver ou quanto mais tempo o cliente tiver o problema de movimento, mais tempo leva para se alcançar um
resultado permanente. Nesta situação, você deve estar fazendo um progresso notável e mesurável no sentido de
conquistar a meta final do cliente. Como regra geral, a meta é passar da “correção” de algo para o treinamento para
alcançar as metas do cliente e divertir-se na hora de treinar ou competir.
COMPETÊNCIA DA MOBILIDADE
PERFORMANCE
Pontos principais:
Lembre-se de que os exercícios corretivos são executados da melhor maneira dentro de um ambiente
extremamente favorável ao sistema sensorial, no limite da capacidade do seu cliente. Não em um lugar onde ele
não consegue mais ser bem sucedido e sim onde ele é desafiado.
Este ambiente extremamente favorável ao sistema sensorial que você proporciona para o exercício corretivo
deve ampliar a restrição ou a assimetria que você está tentando corrigir.
Tente alcançar o nível cada vez mais elevado da “trajetória corretiva” em cada sessão, desde que o padrão que
você está tentando corrigir esteja melhorando.
Melhorar o padrão é a única indicação de que o padrão pode mudar. Isso não significa que você pode pular o
restante da sequência de exercícios corretivos. Se houver alteração na mobilidade, então passe a trabalhar na
estabilidade estática e assim por diante.
Por exemplo, uma estratégia corretiva para o padrão de ASLR pode ser:
Identificar o padrão de correção = ASLR
Competência da mobilidade = Foam Roller (“liberação miofascial com foam”) + Core Engagement Leg
Raise (elevação da perna com ativação do core)
Competência da estabilidade estática = Half-Kneeling Chop (machadada em semi-ajoelhado)
Competência do controle motor dinâmico = Desenvolvimento do padrão de SLDL (“terra” unilateral- “single
leg dead lift”)
Resistência = Ainda não está preparado
RESPIRAÇÃO
A respiração não é apenas uma função essencial à vida como também é um portal para o equilíbrio entre o sistema
simpático em comparação ao parassimpático, estresse e eficiência do organismo. Os profissionais do sistema FMS
devem saber como realizar uma avaliação básica da respiração para detectar se existe uma respiração
diafragmática adequada, oferecer exercícios corretivos (respiração crocodilo e a posição 90/90) e avaliar
continuamente a respiração durante os exercícios corretivos e de treinamento.
Recursos recomendados: Light on Yoga por Iyengar, Close Your Mouth por Peter McKowen, Multidisciplinary
Approach to Breathing Pattern Disorders por Chaitow
MOBILIDADE
Ter acesso ou desenvolver uma amplitude de movimento plena dentro de um padrão de movimento é a primeira
etapa para conseguir ter controle daquele padrão de movimento. A mobilidade é essencial para estabelecer uma boa
propriocepção e para o desenvolvimento de padrão e por isso ela é o ponto inicial de muitas estratégias no FMS. As
principais áreas que devem ser tratadas são os tornozelos, quadris e a coluna torácica. Diversas técnicas para
trabalhar o tecido mole, de alongamento e de movimento podem ser aplicadas para melhorar a mobilidade.
CONTROLE MOTOR
O controle motor pode ou deve ser sinônimo de estabilidade. A estabilidade ocorre quando um músculo (ou grupo de
músculo/articulações) faz um autoajuste para reduzir o movimento na presença de movimento em outro local. A
estabilidade dinâmica ocorre quando um grupo de músculos altera o ângulo da articulação enquanto outro grupo de
músculos mantém a posição da articulação em um plano diferente. A estabilidade envolve coordenação e a
execução no momento oportuno, que criam integridade ao redor de uma articulação. O controle motor e/ou a
estabilidade são tratados de maneira estática e dinâmica através de diversas estratégias corretivas com exercícios
tais como o rolamento. O rolamento é a forma mais básica de treinamento do core. Ele determina aptidões de
movimento em plano tríplice/triplanar antes de atribuir uma carga, que pode ser avaliado e treinado bilateralmente. O
rolamento oferece uma maneira diferenciada de avaliar a função estabilizadora.
POSTURAS DE TRANSIÇÃO
As posturas ajoelhada e semi-ajoelhada são “portais” de transição para as posturas e padrões em pé e podem ser
usadas em diversos exercícios.
Estes exercícios são ótimos exemplos de facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP) funcional. Eles promovem
o controle motor estático nos quadris e no core e o controle motor dinâmico no tronco e ombros. As principais
variações dos exercícios na posição ajoelhada e semi-ajoelhada também proporcionam resistência de “apertar a
mão/grip” funcional generalizada e oferecem ao treinador ou ao profissional de saúde a oportunidade de examinar a
postura e a musculatura cervical para detectar a presença de um alinhamento ruim e compensação. Estes exercícios
são mais adequados para o treinamento do controle motor estático dos quadris, treinamento funcional do core e
treinamento do controle motor dinâmico da cintura escapular. Eles também são excelentes para o treinamento da
estabilidade dos planos transversal e frontal.
A execução correta dos exercícios de flexão de quadril (hip hinge) e deadlift (“terra”) é uma das metas de muitas das
estratégias corretivas. O exercício de flexão de quadril (hip hinge) básico, chamado de deadlift (“terra”) na
musculação é o exercício mais subutilizado e menos compreendido no treinamento e na reabilitação. O exercício
deadlift (“terra”) promove o controle motor estático da cintura escapular, a estabilidade funcional do core e o controle
motor dinâmico dos quadris. Ele deve ser o precursor dos exercícios de avanço, agachamento e das atividades
realizadas com apoio unilateral. Se for feito corretamente, exercício deadlift (“terra”) pode vir a fomentar a
estabilização reflexa. Ele é ótimo para a estabilidade do plano sagital se for realizado com os dois braços e com
apoio bilateral, e ótimo para a estabilidade do plano transversal se for realizado com um braço com apoio unilateral.
Visite www.FunctionalMovement.com para obter mais informações sobre esses fundamentos básicos dos exercícios
corretivos.
Este é um cardápio “à la carte” e não um “livro de receitas”. Teste e depois repita o teste. Nossos clientes e atletas
precisam apenas das correções vindas daquelas categorias que melhoram o padrão. Um cardápio “à la carte” não é
uma progressão determinada.
Por exemplo, a triagem do padrão de ASLR é o que o trouxe aqui, mas você também precisa examinar o que está
vendo antes de iniciar o processo corretivo. Se você começar a realizar uma progressão de abaixamento de perna
(“leg lowering progression”) e a perna de baixo não consegue manter a extensão ou não retorna à posição
completamente estendida, então pode considerar-se que a cadeia anterior está envolvida de alguma maneira. Isso
nos incentivaria a utilizar o Hip Flexor Stretch (alongamento do iliopsoas) e o Leg Lock Bridge (ponte unilateral).
Não deve ser uma semana disto e uma semana daquilo. Se você conseguir melhorar a mobilidade, então acrescente
exercícios de controle motor estático. Se o acréscimo do controle motor estático retiver ou até mesmo melhorar a
alteração na mobilidade, então acrescente exercícios de controle motor dinâmico. Siga o procedimento abaixo em
todas as sessões. Force o máximo possível sem perder nenhum dos ganhos.
Pense em termos de pacotes e não em termos de uma coisa por vez, quando adequado. Exemplo de circuito:
• Respiração crocodilo x 10
• Leg Lower #2 (corretivo de abaixar e levantar a perna nível 2) x 5 (em cada perna)
• Half Kneeling Chops (machadada em semi- ajoelhado)
• Acrescente uma única variação de Single Leg Deadlift (“terra” unilateral) quando adequado
Para as pessoas influenciadas pelo SFMA, os laboratórios práticos do estilo SFMA não são necessários aqui. Faça a
filtragem dos corretivos, não dos laboratórios práticos.
TRIAGEM ANOTAÇÕES
• Active Straight-Leg Raise
• Toe Touch Screen
• Breathing Screen
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
MOTOR ESTÁTICO
• Half Kneeling Set-Up
• Half Kneeling Rotation with Dowel
• Chop from Half Kneeling
• Lift from Half Kneeling
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
MOTOR DINÂMICO
• If no toe touch- Toe Touch Progression
• Deadlift Patterning
◊ Deadlift Touch the Wall
◊ Hip Hinge Double Leg with Dowel
◊ Hip Hingle Single Leg with Dowel
• Deadlift Double Leg Double Arm with
• Kettlebell (aka Sumo Deadlift)
• Deadlift Single Leg RNT
◊ Deadlift Single Leg Valgus Correction with
FMT
◊ Deadlift Single Leg Single Arm with FMT
(rotation correction)
• Deadlift Single Leg Single Arm
O padrão de SM é o único padrão em que você verá uma sobreposição com os laboratórios práticos do SFMA. Para
o FMS, verifique APENAS a amplitude de movimento e se existe dor no pescoço. Se o cliente ou o atleta tiver
alguma restrição ou dor, você precisa indicá-lo a um profissional da saúde. O padrão de SM não um teste para
verificar a amplitude de movimento glenoumeral e sim uma análise integrada de um padrão de alcance recíproco. No
caso de uma pontuação assimétrica, não culpe o lado com a pontuação mais baixa. Além disso, não procure por
“correções unilaterais”.
Este é um cardápio “à la carte” e não um “livro de receitas”. Teste e depois repita o teste. Nossos clientes e atletas
precisam apenas das correções vindas daquelas categorias que melhoram o padrão. Um cardápio “à la carte” não é
uma progressão determinada.
Por exemplo, a triagem do padrão de SM é o que o trouxe aqui, mas estas são as estratégias corretivas que você
dará enfoque:
1. Certificar-se de que o pescoço não está envolvido.
2. Verificar e desenvolver a respiração diafragmática.
3. Mobilidade da coluna torácica.
4. Controle/estabilidade escapular.
Dependendo da pessoa e de que maneira ela responde aos exercícios, você pode acabar vindo a trabalhar com o
exercício de respiração na posição 90/90 em vez da respiração crocodilo ou de usar um exercício T-Spine Rotation
with Reach (rotação de coluna torácica com alcance) em vez de um exercício Rib Grab (pegada na costela) básica,
etc. Encontre o exercício que funciona para aquela pessoa.
Não deve ser uma semana disto e uma semana daquilo. Se você conseguir melhorar a mobilidade, então acrescente
exercícios de controle motor estático. Se o acréscimo do controle motor estático retiver ou até mesmo melhorar a
alteração na mobilidade, então acrescente exercícios de controle motor dinâmico. Siga o procedimento abaixo em
todas as sessões. Force o máximo possível sem perder nenhum dos ganhos.
Pense em termos de pacotes e não em termos de uma coisa por vez, quando adequado. Exemplo de circuito:
• Crocodile Breathing x 10
• Rib Grab T-spine Rotation x 10 (breaths each side)
• Scapular Stability Torso Rotation x 5 each side.
• Add a TGU variation when appropriate
TRIAGEM ANOTAÇÕES
• Shoulder Mobility Screen
• Cervical Clearing Test
• Impingement Clearing Test
• AC Joint Compression
• Seated T-Spine Rotation
• Grip
• Breathing Screen
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
MOTOR ESTÁTICO
• Trunk Stability Rotation with Knees Flexed
• Shoulder Packing Partner Assist
• Deadlift Variations
• Farmer’s Walk Double Arm Down
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
MOTOR DINÂMICO
• TGU Arm Bar
• Half TGU
◊ TGU Press to Elbow
◊ TGU Elbow to Post
• Push-up
• Plank Row
• Overhead Walk
O padrão de RS não diz respeito à força muscular e sim à estabilidade/controle motor e, no caso de uma pontuação
assimétrica, não culpe o lado com a pontuação mais baixa e não procure por “correções unilaterais”.
Este é um cardápio “à la carte” e não um “livro de receitas”. Teste e depois repita o teste. Nossos clientes e atletas
precisam apenas das correções vindas daquelas categorias que melhoram o padrão. Um cardápio “à la carte” não é
uma progressão determinada.
Por exemplo, a triagem do padrão de RS é o que o trouxe aqui, mas comece a examinar a possibilidade de usar
respiração, Easy Rolls (rolamentos preparatórios) e depois Quadruped Rock into a Stability Ball (quadrúpede rock
com bola suíça). Encontre o exercício que funciona melhor para aquela pessoa.
Não deve ser uma semana disto e uma semana daquilo. Se você conseguir melhorar o padrão com o Easy Rolls
(rolamentos preparatórios), então acrescente exercícios de controle motor estático. Se o acréscimo do controle
motor estático retiver ou até mesmo melhorar a alteração no padrão, então acrescente exercícios de controle motor
dinâmico. Siga o procedimento abaixo em todas as sessões. Force o máximo possível sem perder nenhum dos
ganhos.
Pense em termos de pacotes e não em termos de uma coisa por vez, quando adequado. Exemplo de circuito:
• Crocodile Breathing x 10
• Easy Rolls x 5 each side
• Half Kneeling Chops x 10 each side
• Add a TGU variation when appropriate
TRIAGEM ANOTAÇÕES
• Rotary Stability
• Rolling Screen
• Flexion Clearing
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
MOTOR ESTÁTICO
• Half Kneeling Set-Up
• Half Kneeling Rotation with Dowel
• Chop from Half Kneeling
• Lift from Half Kneeling
• Quadruped Rock with Core Activation
• Quadruped Diagonal
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
MOTOR DINÂMICO
• Easy Rolls
◊ Rolling Upper Body
◊ Rolling Lower Body
• Hard Roll
• Rolling Assisted RNT
◊ Rolling Upper Body Assisted
◊ Rolling Lower Body Assisted
• Half TGU
◊ TGU Press to Elbow
◊ TGU Press to Post
• Suitcase Deadlift
• Farmer’s Walk with Single Arm
• Deadlift Single Leg Single Arm
Este é um cardápio “à la carte” e não um “livro de receitas”. Teste e depois repita o teste. Nossos clientes e atletas
precisam apenas das correções vindas daquelas categorias que melhoram o padrão. Um cardápio “à la carte” não é
uma progressão determinada.
Por exemplo, a triagem do padrão de TSPU é o que o trouxe aqui, mas comece a examinar a possibilidade de usar
respiração, RNT Push-ups (flexão de braço com a técnica de reação neuromuscular) e exercícios na posição Tall
Kneeling (ajoelhado). Encontre o exercício que funciona para aquela pessoa.
Se o problema no padrão de TSPU diz mais respeito ao controle motor, então o padrão deve mostrar sinais de uma
melhora rápida com o exercício correto. Se o problema diz mais respeito à força muscular, então pode levar mais
tempo.
Não deve ser uma semana disto e uma semana daquilo. Se você conseguir melhorar o padrão com a respiração
diafragmática, então acrescente exercícios de controle motor estático. Se o acréscimo do controle motor estático
retiver ou até mesmo melhorar a alteração no padrão, então acrescente exercícios de controle motor dinâmico. Siga
o procedimento abaixo em todas as sessões. Force o máximo possível sem perder nenhum dos ganhos.
Pense em termos de pacotes e não em termos de uma coisa por vez, quando adequado. Exemplo de circuito:
• Crocodile Breathing x 10
• Tall Kneeling Turns
• RNT Push-up x 10
• Add a TGU variation when appropriate
TRIAGEM ANOTAÇÕES
• Trunk Stability Push-up
• Extension Clearing
• Breathing Screen
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
MOTOR ESTÁTICO
• Plank
• Mountain Climber from Floor
• Chop from Tall Kneeling
• Lift from Tall Kneeling
• Tall Kneeling Halo
• Tall Kneeling Turns
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
MOTOR DINÂMICO
• Push-up Walkout
• Half Push-up
• Push-up from Incline
• Push-up Assisted with FM
Este é um cardápio “à la carte” e não um “livro de receitas”. Teste e depois repita o teste. Nossos clientes e atletas
precisam apenas das correções vindas daquelas categorias que melhoram o padrão. Um cardápio “à la carte” não é
uma progressão determinada.
Por exemplo, a triagem do padrão de ILL é o que o trouxe aqui, mas comece a examinar a possibilidade de usar a
mobilidade do tornozelo e o controle motor do padrão. Melhorar a mobilidade do tornozelo e estabelecer o controle
motor estático por meio de um exercício na posição Half Kneeling (semi-ajoelhado) pode vir a melhorar em muito o
padrão sem ter que “tocar” um avanço. Encontre o exercício que funciona para aquela pessoa.
Não deve ser uma semana disto e uma semana daquilo. Se você conseguir melhorar o padrão com a mobilidade do
tornozelo, então acrescente exercícios de controle motor estático. Se o acréscimo do controle motor estático retiver
ou até mesmo melhorar a alteração no padrão, então acrescente exercícios de controle motor dinâmico. Siga o
procedimento abaixo em todas as sessões. Force o máximo possível sem perder nenhum dos ganhos.
Pense em termos de pacotes e não em termos de uma coisa por vez, quando adequado. Exemplo de circuito:
TRIAGEM ANOTAÇÕES
• Inline Lunge
• Ankle Mobility Screen
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
MOTOR ESTÁTICO
• Half Kneeling Set-Up
• Half Kneeling Halo
• Chop from Half Kneeling
• Lift from Half Kneeling
• Leg Lock Bridge
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
MOTOR DINÂMICO
• Lunge with Valgus Correction with FMT
• Hip Hinge Single Leg with Dowel
• Deadlift Single Leg Valgus Correction with FMT
• Rear Foot Elevated Split Squat
• Split Squat
Este é um cardápio “à la carte” e não um “livro de receitas”. Teste e depois repita o teste. Nossos clientes e atletas
precisam apenas das correções vindas daquelas categorias que melhoram o padrão. Um cardápio “à la carte” não é
uma progressão determinada.
Por exemplo, a triagem do padrão de HS é o que o trouxe aqui, mas comece a examinar a possibilidade de usar a
mobilidade do tornozelo e o controle motor do padrão. Melhorar a mobilidade do tornozelo e estabelecer o controle
motor estático por meio de um exercício na posição Half Kneeling (semi-ajoelhado) pode vir a melhorar em muito o
padrão sem ter que usar os exercícios de “equilíbrio” tradicionais. Encontre o exercício que funciona melhor para
aquela pessoa.
Não deve ser uma semana disto e uma semana daquilo. Se você conseguir melhorar o padrão com a mobilidade do
tornozelo, então acrescente exercícios de controle motor estático. Se o acréscimo do controle motor estático retiver
ou até mesmo melhorar a alteração no padrão, então acrescente exercícios de controle motor dinâmico. Siga o
procedimento abaixo em todas as sessões. Force o máximo possível sem perder nenhum dos ganhos.
Pense em termos de pacotes e não em termos de uma coisa por vez, quando adequado. Exemplo de circuito:
TRIAGEM ANOTAÇÕES
• Hurdle Step
• Ankle Mobility Screen
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
MOTOR ESTÁTICO
• Half Kneeling Halo
• Chop from Half Kneeling
• Lift from Half Kneeling
• Chop from Single Leg
• Lift from Single Leg
• Single Leg Halo
• Straight Leg Bridge
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
MOTOR DINÂMICO
• Pull Double Arm from Single Leg (Core Activation)
• Hip Hinge Single Leg with Dowel
• Deadlift Single Leg Valgus Correction with FMT
• Deadlift Single Leg Single Arm
Este é um cardápio “à la carte” e não um “livro de receitas”. Teste e depois repita o teste. Nossos clientes e atletas
precisam apenas das correções vindas daquelas categorias que melhoram o padrão. Um cardápio “à la carte” não é
uma progressão determinada.
Por exemplo, a triagem do padrão de DS é o que o trouxe aqui, mas comece a examinar a possibilidade de usar a
mobilidade do tornozelo, Tall Kneeling Chop/Lift (machadada/empurrada ajoelhado) e exercícios RNT (com a técnica
de reação neuromuscular) visando uma postura simétrica. Encontre o exercício que funciona para aquela pessoa.
Não deve ser uma semana disto e uma semana daquilo. Se você conseguir melhorar o padrão com a mobilidade do
tornozelo, então acrescente exercícios de controle motor estático. Se o acréscimo do controle motor estático retiver
ou até mesmo melhorar a alteração no padrão, então acrescente exercícios de controle motor dinâmico. Siga o
procedimento abaixo em todas as sessões. Force o máximo possível sem perder nenhum dos ganhos.
Pense em termos de pacotes e não em termos de uma coisa por vez, quando adequado. Exemplo de circuito:
TRIAGEM ANOTAÇÕES
• Deep Squat
• Ankle Mobility
• Toe Touch Screen
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
MOTOR ESTÁTICO
• Chop from Tall Kneeling
• Lift from Tall Kneeling
• Tall Kneeling Halo
• Tall Kneeling Turns
• Quadruped Rock with Core Activation
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
MOTOR DINÂMICO
• Toe Touch Progression
• Toe Touch Squat
• Deadlift Patterning
• Deep Squat RNT
◊ Deep Squat with Abduction
◊ Deep Squat with Anterior Shift
◊ Deep Squat with Lateral Shift
• Goblet Squat
PONTUAÇÃO PONTUAÇÃO
TESTE COMENTÁRIOS
PRELIMINAR FINAL
AGACHAMENTO PROFUNDO 2 2
E 2
PASSADA POR CIMA DA BARREIRA 2
D 2
E 2
AVANÇO EM LINHA RETA 2
D 3
E 2
MOBILIDADE DO OMBRO 2
D 2
E -
+/-
TESTE ELIMINADOR DO OMBRO -
D -
+/-
E 2
ELEVAÇÃO ATIVA DA PERNA ESTENDIDA 1
D 1
FLEXÃO DE ESTABILIDADE DO TRONCO 2
2
TESTE ELIMINADOR DA EXTENSÃO -
E 2
ESTABILIDADE DE ROTAÇÃO
D 2 2
TESTE ELIMINADOR DA FLEXÃO -
PONTUAÇÃO PONTUAÇÃO
TESTE COMENTÁRIOS
PRELIMINAR FINAL
AGACHAMENTO PROFUNDO 2 2
E 2
PASSADA POR CIMA DA BARREIRA 2
D 3
E 2
AVANÇO EM LINHA RETA 2
D 2
E 3
MOBILIDADE DO OMBRO 3
D 3
E -
+/-
TESTE ELIMINADOR DO OMBRO -
D -
+/-
E 2
ELEVAÇÃO ATIVA DA PERNA ESTENDIDA 2
D 2
FLEXÃO DE ESTABILIDADE DO TRONCO 3
3
TESTE ELIMINADOR DA EXTENSÃO -
E 2
ESTABILIDADE DE ROTAÇÃO
D 1 1
TESTE ELIMINADOR DA FLEXÃO -
PONTUAÇÃO PONTUAÇÃO
TESTE COMENTÁRIOS
PRELIMINAR FINAL
AGACHAMENTO PROFUNDO 2 2
E 2
PASSADA POR CIMA DA BARREIRA 2
D 2
E 2
AVANÇO EM LINHA RETA 2
D 2
E 2
MOBILIDADE DO OMBRO -
D 3
E -
+/-
TESTE ELIMINADOR DO OMBRO 2
D -
+/-
E 3
ELEVAÇÃO ATIVA DA PERNA ESTENDIDA 2
D 2
FLEXÃO DE ESTABILIDADE DO TRONCO 3
0
TESTE ELIMINADOR DA EXTENSÃO +
E 2
ESTABILIDADE DE ROTAÇÃO
D 3 2
TESTE ELIMINADOR DA FLEXÃO -
PONTUAÇÃO PONTUAÇÃO
TESTE COMENTÁRIOS
PRELIMINAR FINAL
AGACHAMENTO PROFUNDO 2 2
E 2
PASSADA POR CIMA DA BARREIRA 2
D 2
E 2
AVANÇO EM LINHA RETA 2
D 2
E 2
MOBILIDADE DO OMBRO 2
D 2
E -
+/-
TESTE ELIMINADOR DO OMBRO -
D -
+/-
E 2
ELEVAÇÃO ATIVA DA PERNA ESTENDIDA 2
D 2
FLEXÃO DE ESTABILIDADE DO TRONCO 2
2
TESTE ELIMINADOR DA EXTENSÃO -
E 2
ESTABILIDADE DE ROTAÇÃO
D 2 2
TESTE ELIMINADOR DA FLEXÃO -
Antes de tudo, eu NÃO recomendo fazer a triagem do movimento enquanto estiver dirigindo nem se exercitar dentro
do carro! É sério, como é que você conseguiria realizar o “swing” ou a levantada turquesa (“get-up”) com o Kettlebell
dentro do carro??? E a triagem do agachamento com braços elevados acima da cabeça (“overhead”) precisaria ser
modificada... (além do fato de não ser seguro, mas eu já vi pessoas se barbeando ou se maquiando no carro, mas
eu estou me desviando do assunto).
O conceito de “sinais de trânsito, triagem do movimento e exercício” diz respeito à maneira pela qual os profissionais
do FMS abordam o resultado da sua triagem do FMS e fazem recomendações de exercícios tomando por base esse
resultado. Os sinais de trânsito nos ajudam a navegar com segurança nossas ruas por meio de uma simples série de
sinais codificados por cor. Vermelho significa pare. Amarelo significa reduza a velocidade e prepare-se para parar.
Verde significa vá em frente.
O resultado da triagem do FMS nos direciona em relação aos seus pontos fracos e assimetrias, que podem ser
“codificados por cor” para facilitar a compreensão das implicações de cada triagem. Os exercícios recomendados
podem ser codificados por cor, tomando por base esta analogia no sinal de trânsito.
Se você trabalha com o FMS, é provável que você esteja familiarizado com o algoritmo das estratégias corretivas
utilizado para avaliar o resultado de uma triagem do FMS. Isso é exposto detalhadamente no livro Movement por
Gray Cook e são o assunto do conjunto de DVDs chamado Functional Movement Systems - Applying the Model to
Real Life Examples. Se você não for um profissional do FMS, estes recursos são muito recomendados.
Para darmos uma breve explicação deste algoritmo, a prioridade das pontuações do FMS é atribuída na seguinte
ordem: primeiro a mobilidade, o que significa que o padrão de ASLR e depois o padrão de SM recebem atenção
primeiro se a pontuação não for 2/2 ou 3/3. Se o padrão de ASLR e de SM receberem pontuações simétricas de 2
ou 3, então os padrões de estabilidade são as prioridades seguintes, o que significa que o padrão de RS e depois o
padrão de TSPU são tratados se a pontuação não for 2/2 ou 3/3. Se o padrão de RS e de TSPU receberem
pontuações simétricas de 2 ou pontuação de 2 ou pontuações simétricas de 3 ou pontuação de 3, então as triagens
são tratadas ao examinar o padrão de ILL e, se ele tiver pontuações simétricas de 2 ou de 3, então o padrão de HS
é examinado, e se ele tiver recebido pontuações simétricas de 2 ou 3, então o padrão de DS é tratado se sua
pontuação tiver ficado abaixo de 2.
Quando você lê o livro “Movement” e compreende o algoritmo corretivo, você conseguirá explicar com facilidade ao
seu cliente por que está dando prioridade ao padrão de ASLR em detrimento ao padrão de DS. Resumindo, isto
significa que a prioridade é dada à mobilidade primeiro, uma vez que a mobilidade é a fundação da estabilidade, e
os quatro padrões mais primitivos da triagem (ASLR, SM, RS, TSPU) formam os pilares de sustentação para os três
padrões “funcionais” (ILL, HS, DS).
É agora que chegamos à parte “interessante” da abordagem baseada no sinal de trânsito: de que maneira a triagem
do FMS é usada para oferecer recomendações de exercícios para o treino do aluno usando o formato sinal
vermelho/amarelo/verde. A base dos exercícios recomendados usando a triagem do FMS está fundamentada em
duas filosofias corretivas centrais do FMS: 1) Não acrescente condicionamento/fitness à disfunção. 2) Remova o que
há de negativo.
“Não acrescente condicionamento/fitness à disfunção” simplesmente significa que você não deve exercitar um
padrão de movimento disfuncional. Assim, pontuações de 1 ou 0 não devem fazer parte do seu programa de
exercício (você verá de que maneira isso é aplicado na verdadeira lista de exercícios de sinal
vermelho/amarelo/verde recomendados que toma por base o ponto mais fraco). “Remova o que há de negativo”
significa duas coisas: primeiro, tratar da assimetria e da disfunção encontradas na triagem e, segundo, significa
remover da rotina os exercícios que desfiam o padrão disfuncional.
Algumas vezes, o que removemos é tão importante ou até mais importante que aquilo que acrescentamos. Depois
que um padrão de movimento disfuncional é encontrado, remover os exercícios que desafiam aquele padrão pode
ser uma etapa essencial no processo corretivo.
As sugestões se baseiam no ponto mais fraco; se diversos pontos fracos forem encontrados, obedeça aos sinais
vermelhos para cada um. Por exemplo, exercícios para os membros superiores podem ser liberados para um ponto
fraco no padrão de ASLR apenas se o padrão de SM for aprovado. Resumindo, se um padrão de movimento em
particular tiver uma pontuação de 1 ou 0, você pode olhar na lista de vermelho/amarelo/verde para ver quais padrões
de exercício se encontram na zona de cautela.
Sinal vermelho
Estes exercícios trarão um desafio direto a um padrão de movimento que já foi identificado como sendo disfuncional
ou assimétrico. Portanto, eles devem ser evitados até que o padrão de movimento se torne simétrico com
pontuações de 2 ou 3; estes resultados comprovam que a pessoa não consegue ter acesso àquele padrão de
movimento e adicionar uma carga/sobrecarga ou desafiar aquele padrão vai apenas cimentar a disfunção.
Sinal amarelo
O sinal amarelo indica padrões de exercício que não trazem um desafio direto para o padrão de movimento
disfuncional. Contudo, estes padrões devem ser usados com cautela, uma vez que eles podem ou não ter um
impacto positivo. Repetir a triagem do padrão disfuncional vai lhe dizer se o exercício de sinal amarelo está tendo
um impacto positivo ou negativo.
Sinal verde
Os padrões de exercício que receberam o sinal verde não trazem um desafio ao padrão de movimento disfuncional.
Eles podem até ajudar a corrigir o padrão de movimento e podem ser usados no treinamento.
Repetindo, algumas vezes o que removemos é tão importante ou até mais importante que aquilo que
acrescentamos. Depois que um padrão de movimento disfuncional é encontrado, remover os exercícios que
desafiam aquele padrão pode ser uma etapa essencial no processo corretivo.
As sugestões se baseiam no ponto mais fraco; se diversos pontos fracos forem encontrados, obedeça aos sinais
vermelhos para cada um. Por exemplo, exercícios para os membros superiores podem ser liberados para um ponto
fraco no padrão de ASLR apenas se o padrão de SM for aprovado.
Sinal verde - upper body training, core work, half kneeling chop/lift
Sinal amarelo - tall kneeling pressing, chop/lift exercises, half kneeling pressing, chop/lift exercises, symmetrical
deadlifting and symmetrically loaded squatting
Sinal verde - partial get-up, floor press, symmetrical rowing and open chain upper body training
Sinal verde - half get-up, suitcase deadlift, half kneeling chop/lift and exercises, upper body training
Sinal verde - half get-up, half kneeling chop/lift and exercises, suitcase deadlift, upper body training.
Sinal amarelo - single leg exercises, split stance and lunge exercises
Sinal verde - get-up, deadlift, single leg deadlift, half kneeling chop/lift and exercises, tall kneeling chop/lift and
exercises, upper body training.
Esta lista de exercícios recomendados não é exaustiva nem “completa”, mas podem ser um direcionamento
adequado sobre quais exercícios devem receber o sinal vermelho, quais exercícios devem ser realizados com
cautela (sinal amarelo) e quais exercícios recebem um sinal verde, em relação aos exercícios baseados no ponto
mais fraco da triagem do FMS.
Lembre-se de que os padrões de movimento que receberam um sinal verde para o resultado do FMS (pontuações
de 2/2 ou de 3/3) estão liberados, e você verá que há muitas opções de exercícios recomendados mesmo dentro
dos padrões de movimento que receberam o sinal vermelho. Além disso, tenha em mente, que as expectativas são
que os padrões que receberam sinais vermelho se tornarão eventualmente verdes com a aplicação das estratégias
corretivas. E, assim, nenhum padrão (exceto no caso de certas situações médicas ou relacionadas a lesões) será
considerado um sinal vermelho “para sempre” ou por muito tempo.
Sinais de trânsito, triagem do movimento e exercício: uma maneira simples de usar os conceitos de sinal vermelho,
amarelo e verde para compreender os exercícios recomendados com base nessas pontuações. Viste o fórum do
FMS se tiver dúvidas ou comentários.
Nome:
PONTUAÇÃO PONTUAÇÃO
TESTE COMENTÁRIOS
PRELIMINAR FINAL
AGACHAMENTO PROFUNDO
E
PASSADA POR CIMA DA BARREIRA
D
E
AVANÇO EM LINHA RETA
D
E
MOBILIDADE DO OMBRO
D
E
+/-
TESTE ELIMINADOR DO OMBRO
D
+/-
E
ELEVAÇÃO ATIVA DA PERNA ESTENDIDA
D
ESTABILIDADE DO TRONCO
Nome:
PONTUAÇÃO PONTUAÇÃO
TESTE COMENTÁRIOS
PRELIMINAR FINAL
AGACHAMENTO PROFUNDO
E
PASSADA POR CIMA DA BARREIRA
D
E
AVANÇO EM LINHA RETA
D
E
MOBILIDADE DO OMBRO
D
E
+/-
TESTE ELIMINADOR DO OMBRO
D
+/-
E
ELEVAÇÃO ATIVA DA PERNA ESTENDIDA
D
ESTABILIDADE DO TRONCO
Nome:
PONTUAÇÃO PONTUAÇÃO
TESTE COMENTÁRIOS
PRELIMINAR FINAL
AGACHAMENTO PROFUNDO
E
PASSADA POR CIMA DA BARREIRA
D
E
AVANÇO EM LINHA RETA
D
E
MOBILIDADE DO OMBRO
D
E
+/-
TESTE ELIMINADOR DO OMBRO
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+/-
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ELEVAÇÃO ATIVA DA PERNA ESTENDIDA
D
ESTABILIDADE DO TRONCO
Nome:
PONTUAÇÃO PONTUAÇÃO
TESTE COMENTÁRIOS
PRELIMINAR FINAL
AGACHAMENTO PROFUNDO
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PASSADA POR CIMA DA BARREIRA
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AVANÇO EM LINHA RETA
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MOBILIDADE DO OMBRO
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TESTE ELIMINADOR DO OMBRO
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+/-
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ELEVAÇÃO ATIVA DA PERNA ESTENDIDA
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ESTABILIDADE DO TRONCO
Nome:
PONTUAÇÃO PONTUAÇÃO
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PRELIMINAR FINAL
AGACHAMENTO PROFUNDO
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PASSADA POR CIMA DA BARREIRA
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AVANÇO EM LINHA RETA
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MOBILIDADE DO OMBRO
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TESTE ELIMINADOR DO OMBRO
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ELEVAÇÃO ATIVA DA PERNA ESTENDIDA
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ESTABILIDADE DO TRONCO
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PONTUAÇÃO PONTUAÇÃO
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AGACHAMENTO PROFUNDO
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PASSADA POR CIMA DA BARREIRA
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AVANÇO EM LINHA RETA
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MOBILIDADE DO OMBRO
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ESTABILIDADE DO TRONCO
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