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Nível 2
VERSÃO 7
I

As informações no presente documento não têm nenhuma intenção de substituir aconselhamento, diagnóstico ou tratamento
médico. Sempre procure aconselhamento médico ou de outro profissional da saúde qualificado para responder suas dúvidas a
respeito de problemas de saúde, ou antes de dar início a qualquer programa de condicionamento físico. Todos os direitos
reservados. Impresso nos Estados Unidos da América em papel reciclado. É proibida a reprodução ou transmissão de qualquer
parte deste manual por qualquer método sem a prévia autorização por escrito do autor ou editora, salvo na inclusão de citações
breves em artigos ou análises.
Copyright 2010 Functional Movement Systems and Gray Cook.

Copyright 2015 Functional Movement Systems and Gray Cook


II

REPRESENTANTE OFICIAL
FMS BRASIL

A MWOVE EDUCATION é uma empresa atuante no universo da atividade física, educação e saúde.
O seu surgimento se deu da necessidade de compartilhar as experiências e conhecimento da sua
idealizadora, PhD Carla B. Sottovia, que nos últimos 32 anos tem dedicado todo seu tempo
profissional em ajudar outros a atingirem e melhorarem o seu condicionamento físico, mental e
Total Wellness.

A Dra. Sottovia, já ministrou mundialmente centenas de cursos para Profissionais de Fitness


incluindo as Américas, Europa, Ásia, e Oriente Médio. Eleita como a melhor Personal Trainer
Internacional do Ano, 2005 e Program Director Internacional do Ano, 2014 pela IDEA Health &
Fitness Association.

Em 2014 a empresa que tem sua sede em Dallas/TX (USA), em parceria com a Fit Trainer -
Consultoria Esportiva abre sua unidade no Brasil, mas especificamente em Salvador - Bahia. Essa
grande parceria, traz com exclusividade para o mercado Brasileiro e América do Sul, as principais
certificações internacionais do mercado de Fitness e Saúde.

WWW.MWOVEEDUCATION.COM

A REPRODUÇÃO DESTE MANUAL É ESTRITAMENTE PROIBIDA SEM


A PERMISSÃO POR ESCRITO DE SEUS AUTORES E/OU
REPRESENTANTE OFICIAL DO SISTEMA

FMS: “FUNCTIONAL MOVEMENT SYSTEMS”

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III

Licença e Uso da Marca e Material do FMS

PERMITIDO
• Uso da Avaliação FMS com o seu cliente.

• Uso em Pesquisas.

• Uso do Selo de Professor Certificado em (cartão de visita,


folder, cartaz, rede social).

NÃO PERMITIDO
• Passar materiais da certificação em CURSOS,
PALESTRAS, e VÍDEOS de qualquer natureza incluindo
DEMONSTRAÇÃO DOS TESTES para FINS DE
EDUCAÇÃO E PRÁTICA.

• Uso da logomarca oficial do FMS em qualquer material É


ESTRITAMENTE PROIBIDO.

• Uso da logomarca em estabelecimentos não credenciados


pelo FMS.

• Reprodução do conteúdo para equipe de STAFF É


PROIBIDO E NÃO DA DIREITO A USO.

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1

Índice
Por que realizamos a triagem do movimento? 3

Como realizar sua “melhor” triagem do FMS 4

Revisão da Triagem FMS 5

Deep Squat Movement Pattern – “Agachamento Profundo” 5

Hurdle Step Movement Pattern – “Passo por Cima da Barreira” 9

Inline Lunge Movement Pattern – “Avanço em Linha Reta” 13

Shoulder Mobility Movement Pattern – “Mobilidade do Ombro” 17

Active Straight-Leg Raise Movement Pattern – “Elevação Ativa da Perna Estendida” 22

Trunk Stability Push-Up Movement Pattern – “Estabilidade do Tronco” 26

Rotary Stability Movement Pattern – “Estabilidade de Rotação” 30

Algoritmo das Estratégias Corretivas 34

Conceitos dos Exercícios Corretivos 35

Sequência de Exercícios Corretivos 39

Fundamentos Básicos dos Exercícios Corretivos 40

Active Straight-Leg Raise – “Elevação Ativa da Perna Estendida” 42

Shoulder Mobility – “Mobilidade do Ombro” 44

Rotary Stability – “Estabilidade de Rotação” 46

Trunk Stability Push-Up – “Estabilidade do Tronco” 48

Inline Lunge – “Avanço em Linha Reta” 50

Hurdle Step – “Passo por Cima da Barreira” 52

Deep Squat – “Agachamento Profundo” 54

Estudo de Caso N.º 01 56

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2

Estudo de Caso N.º 02 57

Estudo de Caso N.º 03 58

Estudo de Caso N.º 04 59

Sinais de Trânsito, Triagem do Movimento e Exercício 60

Tabelas de Pontuação 64

Apresentação do Power Point 67

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3

Por que realizamos a triagem do


movimento?
Quando você trabalha como profissional especializado em triagem do movimento, compreende que o sistema
Functional Movement System (FMS) estabelece um ponto de referência para a competência dos movimentos
fundamentais. A principal meta da triagem do movimento é identificar rapidamente a existência de dor ou limitações
que precisam ser tratadas. Foi esse o enfoque do curso de nível 1 do FMS: aprender a triagem do FMS (sete
padrões de movimentos e três testes eliminadores).

Desta vez, vamos mudar o enfoque para a maneira de lidar com os problemas encontrados na triagem, quer por
meio de indicação ou através dos “exercícios corretivos”. Contudo, lembre-se de que se sua triagem estiver incorreta
ou foi incorretamente pontuada, suas estratégias corretivas também estarão erradas.

As pessoas nesta sala têm históricos e experiências diferentes, mas há algumas coisas com as quais podemos
concordar com base na meta de treinar visando a qualidade do movimento. O fundamento de conseguir uma
melhora no movimento que se transfere a metas de desempenho específicas é o motivo pelo qual valorizamos
diferentes aspectos de treinar o movimento. A capacidade de expressar níveis mais elevados de controle
neuromuscular enquanto melhoramos nossa condição física é a meta do exercício funcional. Quando a triagem é
usada, é possível identificar o “ponto fraco” e usar os “exercícios corretivos” como medição da proficiência e da
deficiência para tarefas de movimento específicas dentro de um padrão de movimento. Quando os exercícios
corretivos são usados para expor áreas que precisam melhorar, então as estratégias são aplicadas até que o padrão
de movimento demonstre proficiência de maneira consistente. É essa a aplicação do “corretivo” em comparação com
o “funcional”. Além disso, todas as pessoas nesta sala podem ter estratégias diferentes oriundas da sua área de
especialização, mas a meta é a mesma.

A melhor maneira de aplicar o FMS é quando se está bastante familiarizado com os quesitos “objetivo”,
“descrição” e “dicas para o teste” encontrados nos movimentos ou no manual do FMS nível 1. Depois disso, as
“instruções verbais” são usadas para garantir que cada repetição da triagem tenha sido adequadamente
configurada. Aplique os critérios de pontuação depois que a configuração inicial estiver perfeita e o padrão de
movimento estiver sendo avaliado Nesse ponto, o significado das pontuações está claro e elas podem ser aplicadas
corretamente.

Lembre-se de que os quesitos “objetivo”, “descrição” e “dicas para o teste” são usados apenas por você, o
profissional de triagem do movimento. As “instruções verbais” são fornecidas à pessoa que está passando pela
triagem para facilitar a compreensão, a configuração inicial adequada e a execução. Depois disso você, o
profissional de triagem do movimento, utiliza os critérios de pontuação para atribuir uma “pontuação” adequada ao
movimento.

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4

Como realizar sua “melhor” triagem


do FMS
1. Como exposto acima, você deve ter certeza de que tem uma vasta compreensão dos quesitos “objetivo”,
“descrição” e “dicas para o teste”. Utilize então as “instruções verbais” e depois aplique os critérios de
pontuação.
2. A primeira e a última pergunta são as mais importantes: “Por favor, informe se há dor enquanto executa o
movimento” e “Você compreendeu as instruções?”
3. A pessoa que está passando pela triagem precisa do maior número possível de informações para conseguir
compreender o movimento que ela precisa executar. As instruções verbais são suficientes para a maioria
das pessoas; algumas precisarão de fotografias e algumas precisarão de alguma forma de demonstração
(incluindo vídeo), mas toda pessoa que está passando pela triagem precisa compreender o que ela precisa
fazer.
4. Toda repetição precisa iniciar a partir da posição inicial adequada. Por exemplo, se os pés estiverem
voltados para fora durante a primeira repetição do DS, você precisa então repetir as instruções e ter certeza
de que os pés estão alinhados para a segunda e a terceira repetições.
5. Afaste-se da pessoa e observe o movimento todo. Não limite sua visão a apenas uma área e não tente
rastrear de “uma parte para outra” ou de critério para critério. Os artistas utilizam uma técnica chamada
“espaço negativo”, ou seja, procurar por aquilo que “não está lá”; tente fazer isso.
6. Toda repetição recebe um “número” ou uma pontuação. Se a pessoa realizar três agachamentos profundos
com os calcanhares sobre a prancha, então toda repetição recebe uma pontuação de 1 ou de 2 em sua
mente, sendo que a melhor das três tentativas será a pontuação final para aquele movimento.
7. O motivo pelo qual eles recebem uma pontuação específica não importa; o que importa é apenas a
pontuação. Tente não se preocupar em tentar descobrir porque a pessoa que está passando pela triagem
recebeu uma pontuação de 1 ou 2 ou 3; apenas anote esse movimento no “espaço” à direita de acordo com
os critérios de pontuação.
8. Não atribua “culpa” tomando por base a pontuação. Uma pontuação de 1 na esquerda/3 na direita no
padrão de SM não significa que o ombro esquerdo é o “problema”. Isso significa que você precisa examinar
o padrão de SM ao analisar as estratégias corretivas para aquele padrão.
9. Retorno e comunicação adequados: a pessoa que está passando pela triagem não precisa saber qual a
pontuação ou por que a pontuação é a que é. Avise antecipadamente à pessoa que você não estará dando
muito retorno (“feedback”) até o final da triagem, quando então você discutirá o resultado com ela.
Comunique-se com essa pessoa como se ela fosse o cliente e não a pessoa com quem você aprendeu a
triagem durante o curso.
10. Faça com que seja divertido! É isso mesmo, divertido!!

Uma boa estratégia corretiva tem início com uma boa triagem do movimento; a qualidade da triagem determina
a eficácia da estratégia.

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5

Revisão da Triagem do FMS


Deep Squat Movement Pattern –
“Agachamento Profundo”
OBJETIVO
O padrão de agachamento profundo é parte de muitos movimentos funcionais. Ele demonstra uma mobilidade e
estabilidade extrema completamente coordenadas com os quadris e ombros funcionando em posições simétricas.
Embora o total agachamento profundo não seja muitas vezes necessário na vida cotidiana moderna, exercícios em
geral, esportes e indivíduos ativos ainda precisam dos componentes básicos do agachamento profundo.
A mobilidade das extremidades, o controle postural e a estabilidade da pelve e do core estão bem
representados no movimento de padrão de agachamento profundo. O agachamento profundo é um movimento que
desafia a mecânica corporal total e o controle neuromuscular quando realizado corretamente. Este teste é usado
para avaliar a mobilidade e a estabilidade funcional bilateral e simétrica dos quadris, joelhos e tornozelos.
O bastão, quando segurado acima da cabeça, exige a mobilidade e a estabilidade bilateral e simétrica dos
ombros, da região escapular e da coluna vertebral torácica. A pelve e o core precisam estabelecer estabilidade e
controle durante todo o movimento para conseguir realizar o padrão completo.

DESCRIÇÃO
O cliente assume a posição inicial ao colocar a borda interna do pé em alinhamento vertical com a dobra da
axila para assumir uma posição em que as pernas estão abertas na mesma largura dos ombros. Os pés devem
estar no plano sagital sem que os dedos do pé apontem para os lados. O cliente repousa o bastão na parte superior
da cabeça para ajustar a posição da mão, resultando na formação de um ângulo de 90 graus pelos cotovelos. Não
manipule a configuração inicial, mas absolutamente preste atenção na segurança e fique atento a possíveis
problemas de equilíbrio, que poderiam vir a colocar o avaliado em risco.
Em seguida, o cliente posiciona o bastão acima da cabeça com os ombros flexionados e abduzidos e os
cotovelos completamente estendidos. Instrua o cliente a se abaixar lentamente o mais profundamente possível na
posição de agachamento com os calcanhares no chão e o bastão alinhado sobre os pés. Os joelhos devem estar
alinhados sobre os pés sem colapso valgo.
Três repetições podem ser realizadas, mas, se o movimento inicial ficar dentro dos critérios para uma pontuação
de três, não há necessidade de se realizar outro teste. Se algum dos critérios para uma pontuação de dois não for
alcançado durante o uso da plataforma do FMS, o cliente recebe uma pontuação de um.

IMPLICAÇÕES DO PADRÃO DE MOVIMENTO DE


AGACHAMENTO PROFUNDO
• Uma limitação na mobilidade nos membros superiores pode ser atribuída a uma mobilidade deficiente pela
articulação glenoumeral ou pela coluna torácica ou por ambas.
• Uma limitação na mobilidade nas extremidades inferiores, incluindo uma dorsiflexão de cadeia cinética
fechada deficiente pelo tornozelo ou uma flexão deficiente pelos joelhos e quadris pode resultar em um mau
desempenho neste teste.
• As pessoas podem ter também um mau desempenho no teste por falta de estabilização e controle.

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Deep Squat – “Agachamento


Profundo”
A declaração a seguir dá início à triagem e se aplica a todos os sete testes.

Por favor, me avise se há alguma dor enquanto executa o movimento e, se em qualquer momento
você não compreender as instruções, interrompa-me e peça esclarecimentos. Vamos executar um
movimento por vez usando uma movimentação suave e controlada. Antes de começar o
movimento, espere para que eu confirme que você está na posição inicial adequada e então eu
lhe darei o sinal para você iniciar.

INSTRUÇÕES VERBAIS
Para manter a consistência em todas as triagens, o roteiro abaixo deve sempre ser utilizado. As palavras em negrito devem ser
repetidas para o cliente.

Por favor, informe se há dor enquanto executa o movimento.


• Fique em pé com os pés separados aproximadamente na largura dos ombros e com os dedos do pé
apontados para frente.
• Segure o bastão com ambas as mãos horizontalmente sobre a cabeça, mantendo os ombros e
cotovelos em um ângulo de 90 graus.
• Levante o bastão de forma que ele fique diretamente acima da sua cabeça.
• Inicie o agachamento e desça o mais baixo possível, mas mantenha a coluna vertebral ereta e
mantenha o bastão sobre a cabeça e os calcanhares no chão.
• Mantenha a posição descendente e conte até um, e então retorne à posição inicial.
• Você compreendeu as instruções?

Equipamento necessário: bastão e plataforma

DICAS PARA O TESTE


1. O cliente pode executar o movimento até três vezes, se necessário.
2. Se uma pontuação de três não for alcançada, repita as instruções acima usando a plataforma sob os
calcanhares do cliente.
3. Observe o cliente de frente e de lado.
4. Todas as posições, incluindo a posição do pé, deverão permanecer inalteradas quando os calcanhares
estiverem elevados com o kit do sistema FMS ou com uma plataforma de tamanho similar.

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Pontuação do Deep Squat

3
• Tronco paralelo à tíbia ou em direção vertical.
• Fêmur abaixo da horizontal.
• Joelhos alinhados sobre os pés.
• Bastão alinhado sobre os pés.

2
• Tronco paralelo à tíbia ou em direção vertical.
• Fêmur abaixo da horizontal.
• Joelhos alinhados sobre os pés.
• Bastão alinhado sobre os pés.
• Calcanhares elevados.

1
• Tíbia e tronco não estão paralelos.
• Fêmur não está abaixo da horizontal.
• Joelhos não estão alinhados sobre os pés.
• O bastão não está alinhado sobre os pés.

Um indivíduo recebe pontuação zero se alguma dor está associada a qualquer parte desse teste.
Um profissional médico deve realizar uma avaliação aprofundada da área dolorosa.

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8

Deep Squat
ANOTAÇÕES

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9

Hurdle Step Movement Pattern –


“Passo por Cima da Barreira”
OBJETIVO
O movimento padrão de passo por cima da barreira é essencial à locomoção e aos movimentos que exigem
aceleração. Embora essa altura de passada não seja alcançada na maioria das atividades, o passo por cima da
barreira revela compensação ou assimetria durante movimentos de “passada”. O teste do passo por cima da barreira
desafia a mecânica do corpo durante o movimento de passo e passada enquanto avalia a estabilidade e o controle
unilateral da perna de apoio.
Esse movimento exige coordenação e estabilidade entre os quadris durante um movimento assimétrico sendo
que um quadril sustenta o peso do corpo e o outro se movimenta livremente. A pelve e o core iniciam o movimento e
também mantêm a estabilidade e o alinhamento do corpo durante a execução do padrão de movimento. Os braços
são mantidos em posição estável (segurando o bastão sobre os ombros). Essa posição proporciona ao avaliador,
mais uma vez, a importância de manter os membros superiores e o tronco em posição estável durante o movimento
de passada.
Note que o movimento excessivo dos membros superiores durante a passada básica é visto como uma
compensação que não ocorre normalmente na presença de estabilidade, mobilidade e equilíbrio adequados. O teste
do passo por cima da barreira desafia a mobilidade e a estabilidade bilateral dos quadris, joelhos e tornozelos. O
teste também desafia a estabilidade e o controle da pelve e do core, uma vez que ele oferece a oportunidade de
observar a simetria funcional.

DESCRIÇÃO
Meça a altura da tuberosidade da tíbia do cliente com o bastão para iniciar o teste. Uma vez que pode ser difícil
encontrar a verdadeira linha articular que separa a tíbia e o fêmur, o centro da parte superior da tuberosidade da
tíbia serve como referência confiável.
Para ajustar a barreira descrita anteriormente na altura correta, o cliente deve ficar em pé com os pés juntos e
use o bastão para medir desde o chão até o nível da parte superior e central da tuberosidade da tíbia. Deslize o
cabo de marcação da barreira para a altura da tuberosidade da tíbia medida e ajuste o outro lado até que a corda
esteja nivelada e exiba a altura exata da tuberosidade da tíbia em ambos os indicadores.
O cliente deve estar diretamente atrás do centro da base da barreira, os pés estão juntos tocando os dois
calcanhares e os dedos, com os dedos alinhados e tocando a base da barreira. Posicione o bastão sobre os ombros,
abaixo do pescoço. Peça ao cliente para passar por cima da barreira tocando o calcanhar no chão, mantendo a
coluna reta, em seguida deve retornar a perna que estava movendo à posição inicial. O passo por cima da barreira é
realizado lentamente e sob controle. Não manipule a configuração inicial, mas absolutamente preste atenção na
segurança e fique atento a possíveis problemas de equilíbrio, que poderiam vir a colocar o avaliado em risco.
Se algum dos critérios para a pontuação de três não for alcançado, o cliente receberá uma pontuação de dois.
Se algum dos critérios para a pontuação de dois não for alcançado, marque uma pontuação de um.

IMPLICAÇÕES DO PADRÃO DE MOVIMENTO DE PASSO POR


CIMA DA BARREIRA
• Os problemas podem ser causados por uma estabilidade deficiente da perna de apoio ou uma mobilidade
deficiente da perna que está dando a passada.
• A principal coisa a ser considerada é que o teste não está avaliando uma parte individual do corpo. Impor a
flexão máxima do quadril em uma perna enquanto se mantém a extensão aparente do quadril pela perna
oposta exige uma mobilidade relativa assimétrica bilateral do quadril e estabilidade dinâmica.

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Hurdle Step – “Passo por Cima da


Barreira”
INSTRUÇÕES VERBAIS
Para manter a consistência em todas as triagens, o roteiro abaixo deve sempre ser utilizado. As palavras em negrito devem ser
repetidas para o cliente.

Por favor, informe se há alguma dor enquanto executa o movimento.


• Fique em pé em posição ereta com seus pés juntos e os dedos do pé tocando a plataforma (kit de
teste).
• Segure o bastão com ambas as mãos horizontalmente sobre a cabeça, mantendo os ombros e
cotovelos em um ângulo de 90 graus. Então, mantendo a posição das mãos, abaixe o bastão até a
nuca, sobre os ombros.
• Enquanto mantém o tronco ereto, levante a perna direita e dê um passo sobre a barreira, certificando-
se de que está levantando o pé na direção da canela e mantendo o pé alinhado com o tornozelo, joelho
e quadril.
• Toque o chão com o calcanhar e retorne à posição inicial enquanto mantém o mesmo alinhamento.
• Você compreendeu as instruções?

Tomando como referência a passada por cima da barreira com o pé direito, repita o teste trocando o lado indicado.

Equipamento necessário: bastão e plataforma

DICAS PARA O TESTE


1. Verifique se a corda está alinhada corretamente.
2. Peça ao cliente para ficar mais ereto possível no início do teste.
3. Pontue a perna em movimento.
4. Repita o teste nos dois lados.
5. O cliente pode executar o movimento até três vezes em cada lado, se for necessário.
6. Observe se o tronco permanece estável.
7. Observe de frente e de lado.
8. Verifique se os dedos do pé da perna de apoio ficam em contato com a plataforma durante e depois de cada
repetição.
9. Se o cliente não conseguir fisicamente juntar os pés, peça para que ele aproxime os pés o máximo possível
com os dedos do pé tocando o kit de teste e então permita que ele realize o teste a partir dessa posição.

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Pontuação do Hurdle Step

3
• Quadris, joelhos e tornozelos ficam alinhados
no plano sagital.
• Observa-se movimento mínimo ou nenhum
movimento da coluna.
• O bastão e a passada ficam paralelos.

2
• Perda do alinhamento entre os quadris, joelhos
e tornozelos.
• Movimento da coluna lombar.
• O bastão e a passada não ficam paralelos.

1
• O cliente não consegue dar a passada por cima
da barreira sem tocar o cordão.
• Observa-se perda de equilíbrio.

Um indivíduo recebe pontuação zero se alguma dor está associada a qualquer parte desse teste.
Um profissional médico deve realizar uma avaliação aprofundada da área dolorosa.

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Hurdle Step
ANOTAÇÕES

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Inline Lunge Movement Pattern –


“Avanço em Linha Reta”
OBJETIVO
O padrão de avanço em linha reta é um componente dos movimentos de desaceleração e das mudanças de
direção realizadas durante o exercício, atividade e esporte. Embora o avanço em linha reta explore mais movimento
e controle que muitas atividades, ele proporciona uma rápida avaliação das funções do corpo do lado direito e
esquerdo no padrão básico. Ele se destina a colocar o corpo em uma posição para dar enfoque nos tipos de
estresse conforme simulado durante a rotação, desaceleração e movimentos laterais. A base estreita exige uma
estabilidade inicial apropriada e um controle dinâmico contínuo da pelve e do core dentro de uma posição
assimétrica do quadril em que a sobrecarga é partilhada igualmente.
O avanço em linha reta coloca as extremidades inferiores em uma posição de tesoura (split-stance), enquanto
as extremidades superiores ficam em um padrão oposto ou recíproco. Isto reproduz o equilíbrio natural que as
extremidades superiores e inferiores usam para se complementarem, uma vez que ela exige uma estabilização
diferenciada da coluna. Este teste também desafia a mobilidade e a estabilidade do quadril, joelho, tornozelo e pé,
ao mesmo tempo desafiando simultaneamente a flexibilidade de músculos multiarticulares como o grande dorsal
(latissimus dorsi) e o reto-femoral.
O verdadeiro “avanço” exige uma passada e uma descida. O teste do avanço em linha reta só proporciona a
observação da descida e do retorno; a passada poderia apresentar muitas variáveis e inconsistências para uma
simples triagem do movimento. A posição de tesoura (split-stance) sobre uma base estreita e a posição oposta do
ombro oferecem oportunidades suficientes para descobrir os problemas de mobilidade e estabilidade no padrão de
avanço.

DESCRIÇÃO
Obtenha o comprimento da tíbia do cliente medindo a partir do chão até o centro da parte superior da
tuberosidade tibial ou usando o resultado obtido através da altura da corda durante o teste do passo por cima da
barreira. Diga ao cliente para colocar o dedo do pé que está atrás na linha de partida do kit. Usando a medição da
tíbia, peça ao cliente para colocar o calcanhar do pé que está na frente na marca apropriada do kit. Na maioria dos
casos, é mais fácil estabelecer a posição adequada do pé antes de começar a utilizar o bastão.
Coloque o bastão atrás das costas em posição vertical, tocando a cabeça, coluna torácica e o sacro. O cliente
então coloca o bastão com a mão oposta ao pé que está na frente, na altura da coluna cervical. A outra mão segura
o bastão na altura da coluna lombar. O bastão deve ser mantido na posição vertical durante a execução de ambos
os movimentos de subida e descida do teste de avanço. Não manipule a configuração inicial, mas absolutamente
preste atenção na segurança e fique atento a possíveis problemas de equilíbrio, que poderiam vir a colocar o
avaliado em risco.
Para realizar o padrão de avanço em linha reta, o cliente flexiona o joelho de trás até tocar o centro da
plataforma atrás do calcanhar do pé que está na frente e então retorna à posição inicial. O joelho deve tocar ou a
plataforma ou o chão e depois retornar à posição em pé sobre o kit para completar o movimento.
Se algum dos critérios para a pontuação de três não for alcançado, o cliente receberá uma pontuação de dois.
Se algum dos critérios para a pontuação de dois não for alcançado, o cliente recebe uma pontuação de um.

IMPLICAÇÕES DO PADRÃO DE MOVIMENTO DE AVANÇO EM


LINHA RETA
• A mobilidade do tornozelo, joelho e quadril pode estar inadequada tanto na perna dianteira quanto na
traseira.
• A estabilidade dinâmica pode não estar adequada para completar o padrão.
• Também podem existir limitações na região da coluna torácica, evitando que o cliente realize bem o teste.

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Inline Lunge – “Avanço em Linha


Reta”
INSTRUÇÕES VERBAIS
Para manter a consistência em todas as triagens, o roteiro abaixo deve sempre ser utilizado. As palavras em negrito devem ser
repetidas para o cliente.

Por favor, informe se há alguma dor enquanto executa o movimento.


• Coloque o pé direito no centro da plataforma e os dedos do pé na marca zero.
• O tornozelo esquerdo deve estar posicionado de acordo com a marca da medição tibial “_ _”.
• Os dedos dos pés precisam estar apontados para frente, com o pé completamente apoiado na
plataforma.
• Posicione o bastão ao longo da coluna de modo que ele toque a parte de trás da cabeça, a parte
superior da coluna e o sacro.
• Enquanto estiver segurando o bastão, sua mão direita deve posicionada na curva do pescoço e sua
mão esquerda deve estar posicionada na curva da coluna lombar.
• Mantenha a postura ereta de modo que o bastão fique em uma posição vertical e os três pontos de
contato estão sendo mantidos, e então se abaixe em posição de avanço de modo que seu joelho direito
toque o centro da plataforma.
• Retorne então à posição inicial.
• Você compreendeu as instruções?

Tomando como referência o avanço em linha reta com o pé direito, repita o teste trocando o lado indicado.

Equipamento necessário: bastão e plataforma

DICAS PARA O TESTE


1. A perna dianteira identifica o lado que deve ser avaliado.
2. O bastão permanece vertical e deve manter contato com a cabeça, coluna torácica e o sacro durante o
movimento.
3. O calcanhar dianteiro mantém contato com a plataforma, enquanto o calcanhar traseiro toca a plataforma ao
retornar à posição inicial. Observe se ocorre perda de equilíbrio. No avanço em linha reta, a perda de equilíbrio
ocorre se o cliente tira o pé da plataforma (“stepping off”).
4. Mantenha-se próximo ao cliente para auxiliar em caso de perda de equilíbrio total.
5. É importante lembrar-se de que se a pessoa não consegue no mínimo fazer contato com a plataforma ou o
solo com o joelho em algum lugar, isso representa a incapacidade de completar o padrão de movimento,
atribuindo-se assim uma pontuação de um.
6. Repita o teste nos dois lados.
7. O cliente pode executar o movimento até três vezes de cada lado, se necessário.

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Pontuação do Inline Lunge

3
• O bastão permanece em contato.
• O bastão permanece na vertical.
• Observa-se movimento mínimo ou nenhum
movimento do tronco.
• O bastão e os pés se mantêm no plano sagital.
• O joelho toca o centro da plataforma.
• O pé dianteiro permanece na posição inicial.

2
• Perda de contato do bastão.
• O bastão não se mantém na vertical.
• Observa-se movimento do tronco.
• O bastão e os pés não se mantêm no plano
sagital.
• O joelho não toca o centro da plataforma.
• O pé dianteiro não permanece na posição
inicial (em contato com a plataforma).

1
• Nota-se perda do equilíbrio quando o cliente
pisa fora da plataforma.
• Incapacidade de completar o padrão de
movimento.
• Incapacidade de se posicionar na plataforma
(“set-up position”).

Um indivíduo recebe pontuação zero se alguma dor está associada a qualquer parte desse teste.
Um profissional médico deve realizar uma avaliação aprofundada da área dolorosa.

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Inline Lunge
ANOTAÇÕES

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Shoulder Mobility Movement Pattern


– “Mobilidade do Ombro”
OBJETIVO
O padrão de mobilidade do ombro demonstra o movimento rítmico e natural da região torácico-escapular,
coluna torácica e da caixa torácica (rib cage) durante os movimentos recíprocos dos ombros nas extremidades
superiores. Ainda que este movimento padrão de alcance (reaching) recíproco na amplitude máxima não seja visto
em atividades físicas básicas, ele utiliza a amplitude de controle ativo de cada segmento, o que deixa pouca
possibilidade de fazer compensações. A ausência de compensação proporciona uma visão clara da capacidade de
executar o movimento.
A coluna vertebral cervical e a musculatura de suporte ao seu redor devem permanecer em uma posição
relaxada e neutra. A região torácica deve manter a sua extensão natural, e deve haver também rotação interna com
adução em uma das extremidades e flexão, rotação externa e abdução na outra.

DESCRIÇÃO
Primeiro, determine o tamanho da mão do cliente, medindo a distância entre a prega distal do punho e a ponta
do terceiro dedo. O cliente fica em pé com os pés juntos e os punhos fechados, prendendo o polegar com os outros
dedos. O cliente então coloca simultaneamente um dos punhos atrás da nuca e o outro atrás das costas, assumindo
a posição mais aduzida, estendida e internamente girada na altura de um ombro, e depois a posição mais abduzida,
flexionada e externamente girada na altura do outro ombro.
Durante o teste as mãos devem se mover suavemente, mas devem permanecer fechadas em punho. Meça a
distância entre os dois pontos mais próximos das mãos para determinar o alcance simétrico do cliente. Se houver
perda da posição da espinha cervical, repita a instrução verbal: “Fique ereto com os pés juntos...”. Se, até a terceira
tentativa, o cliente ainda continuar a perder a posição inicial ao flexionar o pescoço ou arredondar as costas,
interrompa o movimento no ponto em que ele começa a perder a posição, e então faça a medição.
O cliente deve executar o teste de mobilidade do ombro no máximo três vezes bilateralmente. Se algum dos
critérios para a pontuação de três não for alcançado, o cliente receberá uma pontuação de dois. Se algum dos
critérios para a pontuação de dois não for alcançado, marque uma pontuação de um.

IMPLICAÇÕES DO PADRÃO DE MOVIMENTO DE MOBILIDADE


DO OMBRO
• A estabilidade escapular depende da mobilidade torácica. Este deve ser o foco principal.
• O desenvolvimento excessivo e consequente encurtamento das fibras dos músculos peitoral menor, grande
dorsal e reto abdominal podem causar alterações posturais que causam cifose ou movimentação frontal dos
ombros. Este problema postural causa uma desvantagem para a mobilidade irrestrita pela articulação
glenoumeral e escápula.
• Uma disfunção escápulotorácica pode estar presente, resultando em uma diminuição na mobilidade
glenoumeral, secundária a uma mobilidade ou estabilidade deficiente da articulação escápulotorácica.
• Este teste exige um movimento assimétrico porque os braços se movimentam em direções opostas. Este teste
também exige um movimento de alcance simultâneo pelos dois braços, juntamente com controle postural e
estabilidade do core.

TESTE ELIMINADOR (“CLEARING EXAM”)


Um teste eliminador é realizado no final do teste de mobilidade do ombro. Não é atribuída pontuação para esse
teste, ele é realizado apenas para observar se existe resposta de dor. Se houver dor durante a execução desse
teste, anota-se um resultado positivo (+) na folha de pontuação e todo o teste de mobilidade do ombro recebe uma
pontuação de zero.

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18

O cliente coloca a palma de uma mão sobre o ombro oposto e levanta o cotovelo tão elevado quanto possível
enquanto ao mesmo tempo mantém o contato da palma com o ombro. Esse exame eliminador é necessário, pois
alguns casos de pinçamento nos ombros passam despercebidos quando apenas o teste de mobilidade é realizado.

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19

Shoulder Mobility – “Mobilidade do


Ombro”
INSTRUÇÕES VERBAIS
Para manter a consistência em todas as triagens, o roteiro abaixo deve sempre ser utilizado. As palavras em negrito devem ser
repetidas para o cliente.

Por favor, informe se há dor enquanto executa o movimento.


• Fique ereto com os pés juntos e os braços relaxados ao longo do corpo.
• Segure as mãos com os punhos fechados, com os dedos segurando os polegares.
• Em um movimento único, passe o punho direito sobre a cabeça e abaixe-o máximo possível enquanto
simultaneamente passa o punho esquerdo pelas costas e o levanta o mais alto possível.
• Não aproxime os punhos “sorrateiramente” (creep) depois do posicionamento inicial.
• Você compreendeu as instruções?

Equipamento necessário: instrumento de medição

TESTE ELIMINADOR DO OMBRO


Instruções Verbais
• Fique ereto com os pés juntos e os braços relaxados ao longo do corpo.
• Coloque a mão direita firmemente sobre o ombro esquerdo.
• Mantenha a posição da mão e levante o cotovelo direito o mais alto possível.
• Você sente alguma dor?

Tomando como referência a mobilidade do ombro direito, repita o teste trocando o lado indicado.

Dicas para o teste


1. O ombro superior identifica o lado que está sendo pontuado.
2. Repita a instrução verbal: “Fique ereto com os pés juntos...”. Se, até a terceira tentativa, o cliente ainda
continuar a perder a posição inicial ao flexionar o pescoço ou arredondar as costas, interrompa o
movimento no ponto em que ele começa a perder a posição, e então faça a medição.
3. Se a medição da mão for a mesma que a distância entre os dois pontos, então a pontuação é baixa.
4. Certifique-se de que o cliente não tenta aproximar as mãos mais ainda depois do posicionamento inicial.
5. Repita o teste e o exame eliminador em ambos os lados.
6. O cliente pode executar o movimento até três vezes de cada lado, se necessário.

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20

Pontuação do Shoulder Mobility


3
• A distância entre os punhos fica dentro de uma
faixa ligeiramente menor (within) ao tamanho
da mão.

2
• A distância entre os punhos fica dentro de
uma faixa ligeiramente menor ao tamanho de
uma mão e meia.

1
• A distância entre os punhos é maior que o
tamanho de uma mão e meia.

Um indivíduo recebe pontuação zero se alguma dor está


associada a qualquer parte desse teste. Um profissional médico
deve realizar uma avaliação aprofundada da área dolorosa.

TESTE ELIMINADOR
“Shoulder clearing test”
Este teste precisa ser realizado em ambos os lados. Caso o
resultado seja positivo, anotar ambos os resultados para
referência futura. Se houver dor durante este movimento, dê a
pontuação zero e uma recomendação para análise por um
profissional.

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21

Shoulder Mobility
ANOTAÇÕES

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Active Straight-Leg Raise Movement


Pattern – “Elevação Ativa da Perna
Estendida”
OBJETIVO
A elevação ativa da perna estendida pode parecer ser a triagem menos funcional, mas não se deixe enganar
pela sua simplicidade. Este padrão não apenas identifica a mobilidade ativa do quadril flexionado, como também a
estabilidade do core tanto no início e no decorrer do movimento, bem como identifica o grau de extensão disponível
do quadril oposto. Portanto, este é um teste mais indicado para avaliar a capacidade de desassociar os membros
inferiores em uma posição sem sobrepeso, do que para avaliar a flexão do quadril em um dos lados. Este
movimento é frequentemente perdido quando existe um comprometimento da flexibilidade dos músculos
multiarticulares.
O glúteo máximo/complexo da banda iliotibial (ITB) e os músculos isquiotibiais (posteriores da coxa) são as
estruturas com mais probabilidade de resultar em limitações à flexão. As limitações à extensão são frequentemente
observadas nos músculos iliopsoas e em outros músculos da pelve anterior. Esse padrão desafia a capacidade de
desassociar os membros inferiores enquanto mantém a estabilidade da pelve e do core. O movimento também
desfia a flexibilidade ativa dos músculos isquiotibiais e do gastrocnêmio/sóleo, enquanto mantém a pelve estável e
uma extensão ativa da perna oposta.

DESCRIÇÃO
O cliente assume a posição deitada, em decúbito dorsal com os braços em posição anatômica e cabeça no
chão. A plataforma (tanto a do kit do FMS como outra com dimensões similares como descrito anteriormente) é
colocada embaixo dos joelhos. Os dois pés devem estar em posição neutra, com as solas dos pés perpendiculares
ao chão. Peça ao cliente para aproximar os pés enquanto mantém as solas dos pés perpendiculares ao solo. Se ele
não conseguir tocar as bordas internas dos pés, peça para ele aproximar os pés o máximo possível e permita que o
cliente inicie a partir daquela posição.
Identifique o ponto médio entre a crista ilíaca anterior superior (ASIS) e o ponto central da patela e posicione o
bastão nesta posição, perpendicular ao chão. Em seguida, o cliente é instruído a levantar a perna a ser testada
enquanto mantém o tornozelo e o joelho na posição inicial original.
Durante o teste, o joelho oposto deverá ser mantido em contato com a plataforma; os dedos dos pés apontados
para cima em uma posição neutra do membro e a cabeça fica no chão.
Quando o ponto máximo de elevação da perna for alcançado, verifique a posição do tornozelo elevado em
relação à perna que não se moveu. Se o maléolo passa o bastão, atribua uma pontuação de três.
O teste de elevação ativa da perna estendida pode ser realizado até três vezes bilateralmente. Se algum dos
critérios para a pontuação de três não for alcançado, o cliente receberá uma pontuação de dois. Se algum dos
critérios para a pontuação de dois não for alcançado, marque uma pontuação de um.

IMPLICAÇÕES DO PADRÃO DE MOVIMENTO DE ELEVAÇÃO


ATIVA DA PERNA ESTENDIDA
• O controle da pelve pode não ser suficiente para a execução desse padrão.
• O cliente pode ter mobilidade inadequada do quadril oposto, decorrente de inflexibilidade associada a uma
extensão do quadril limitada.
• O cliente pode ter uma flexibilidade funcional isquiotibial deficiente na perna em movimento.
• A combinação desses fatores será demonstrada se o cliente tiver uma mobilidade relativa bilateral e
assimétrica do quadril. A perna que não está em movimento está trabalhando durante o padrão ideal, quando o
padrão está correto, a perna que não está em movimento demonstra estabilidade (uma tarefa automática),
enquanto a perna em movimento demonstra mobilidade (uma tarefa consciente).

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Active Straight-Leg Raise –


“Elevação Ativa da Perna Estendida”
INSTRUÇÕES VERBAIS
Para manter a consistência em todas as triagens, o roteiro abaixo deve sempre ser utilizado. As palavras em negrito devem ser
repetidas para o cliente

Por favor, informe se há dor enquanto executa o movimento.


• Deite-se em decúbito dorsal, com a parte de trás dos joelhos tocando a plataforma e os dedos dos pés
apontados para cima.
• Posicione os braços ao lado do corpo com as palmas das mãos voltadas para cima.
• Mantendo a perna que está sendo pontuada reta e a parte de trás do joelho esquerdo mantendo contato
com a plataforma, levante a perna que está sendo pontuada o mais alto possível.
• Você compreendeu as instruções?

Equipamento necessário: bastão, aparelho de medição e plataforma

DICAS PARA O TESTE


1. A perna em movimento identifica o lado que está sendo pontuado.
2. Assegure-se que a perna que não está em movimento está mantendo uma posição neutra.
3. Repita o teste nos dois lados.
4. O cliente pode executar o movimento até três vezes de cada lado, se for necessário.
5. Mova a régua apenas se for necessária uma referência vertical definitiva na borda de 1 ou 2 na linha média da
articulação.
6. Peça para o cliente aproximar os pés o máximo possível, e então realize o teste a partir daquela posição. As
solas dos pés ainda precisam ficar perpendiculares ao solo.

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Pontuação do Active Straight-Leg


Raise
3
• A linha vertical do maléolo encontra-se entre o
ponto médio da coxa e a crista ilíaca superior
anterior (ASIS).
• A perna que não está em movimento
permanece em posição neutra.

2
• A linha vertical do maléolo encontra-se na
linha que cruza a patela ao meio.
• A perna que não está em movimento
permanece em posição neutra.

1
• A linha vertical do maléolo encontra-se abaixo
do ponto médio da patela.
• A perna que não está em movimento
permanece em posição neutra.

Um indivíduo recebe pontuação zero se alguma dor está associada a qualquer parte desse teste.
Um profissional médico deve realizar uma avaliação aprofundada da área dolorosa.

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Active Straight-Leg Raise


ANOTAÇÕES

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Trunk Stability Push-Up Movement


Pattern – “Estabilidade do Tronco”
OBJETIVO
O movimento de estabilidade do tronco é uma versão simples com apenas uma repetição do exercício comum
de empurrar (pushing) a partir do chão. Ele é usado para uma observação básica da estabilização reflexa do core
(reflex core stabilization) e não é um teste usado para medir a força dos membros superiores. O objetivo é de iniciar
o movimento com as extremidades superiores em uma posição de empurrada vertical, sem permitir nenhum outro
movimento (compensação) da coluna vertebral ou quadril.
A extensão e a rotação são os dois movimentos compensatórios mais comuns. Essas compensações indicam
que os principais músculos agonistas durante a empurrada vertical iniciam o movimento antes de os estabilizadores
da coluna vertebral entrem em ação.
O padrão de movimento de estabilidade do tronco testa a capacidade de estabilizar a coluna no plano sagital
durante o movimento simétrico de cadeia cinética fechada de empurrada, realizado pelas extremidades superiores.

DESCRIÇÃO
O cliente coloca-se de bruços com os braços estendidos pra cima. Depois ele desliza as mãos e as posiciona
separadas pela mesma largura de ombro até chegarem à posição inicial. Homens e mulheres têm posições iniciais
diferentes para este teste. Os homens começam com os polegares na altura da testa, enquanto que as mulheres
começam com os polegares na altura do queixo. Então, os polegares são abaixados na altura do queixo ou ombros,
segundo os critérios de pontuação. Os joelhos estão totalmente estendidos, os tornozelos em posição neutra e as
solas dos pés estão perpendiculares ao chão.
Peça ao cliente para executar uma empurrada vertical nesta posição. O corpo deve ser levantado como uma
única entidade; não deve haver nenhuma oscilação da coluna durante o teste. Se o cliente não conseguir executar a
empurrada vertical na posição inicial, as mãos são abaixadas até a segunda posição designada, que é o queixo para
os homens e a clavícula para as mulheres.
O teste de estabilidade do tronco pode ser realizado no máximo três vezes. Se algum dos critérios para a
pontuação de três não for alcançado, mova as mãos para a posição apropriada para o cliente poder ser testado para
uma pontuação de dois. Se algum dos critérios para a pontuação de dois não for alcançado, o cliente receberá uma
pontuação de um.

IMPLICAÇÕES DO PADRÃO DE MOVIMENTO DE ESTABILIDADE


DO TRONCO
• Um desempenho limitado durante este teste pode ser atribuído a uma estabilização reflexa do core deficiente.
• Um comprometimento da força dos membros superiores, na estabilidade escapular ou em ambas pode
também causar um mau desempenho durante este teste.
• Uma limitação da mobilidade do quadril e da coluna torácica pode afetar a capacidade do cliente de colocar-se
na posição inicial ideal, o que também leva a um mau desempenho durante o teste.

TESTE ELIMINADOR
Um teste eliminador é realizado no final do teste de estabilidade do tronco. Não é atribuída pontuação para esse
teste, ele é realizado apenas para observar se existe resposta de dor. Se houver dor durante a execução desse
teste, anota-se um resultado positivo (+) na folha de pontuação e todo o teste de estabilidade do tronco recebe uma
pontuação de zero. A extensão é evidenciada quando ocorre uma extensão da coluna a partir da posição de
empurrada vertical. Se o cliente receber uma pontuação positiva, documente as duas pontuações para referência
futura.

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Trunk Stability Push-Up –


“Estabilidade do Tronco”
INSTRUÇÕES VERBAIS
Para manter a consistência em todas as triagens, o roteiro abaixo deve sempre ser utilizado. As palavras em negrito devem ser
repetidas para o cliente.

Por favor, informe se há alguma dor enquanto executa o movimento.


• Deite-se em decúbito ventral com as mãos acima da cabeça, separadas pela distância dos ombros
(“shoulder-width apart”).
• Coloque os polegares alinhados com a testa para os homens, o queixo para as mulheres.
• Com as pernas juntas, traga os dedos dos pés em direção à canela.
• Estique os joelhos e então e levante os cotovelos levemente do solo.
• Mantendo o tronco rígido, levante o corpo de uma só vez como um exercício de flexão de braço.
• Você compreendeu as instruções?

Equipamento necessário: nenhum

Tome como referência a posição da mão para uma pontuação de 3, se necessário repita o teste com a pontuação de
2 que é na altura do queixo para os homens e na altura da clavícula para as mulheres.

TESTE ELIMINADOR DA EXTENSÃO DA COLUNA


Instruções Verbais
• Mantenha-se deitado no chão em decúbito ventral e coloque as mãos com as palmas no chão, abaixo dos
ombros.
• Sem nenhum movimento nos membros inferiores, tire o peito do chão até que os cotovelos estejam esticados.
• Você sente alguma dor?

DICAS PARA O TESTE


1. O cliente deve levantar o corpo de uma vez só.
2. Para identificar se as mãos estão separadas “pela distância dos ombros”, alinhe a área de junção do polegar
com a prega da axila. Isso fará com que as mãos do cliente fiquem separadas “pela distância dos ombros”.
3. Certifique-se de que cliente inicia o movimento com os braços acima da cabeça e então separa as mãos pela
distância dos ombros para formar a posição inicial. Pode ser necessária uma advertência tátil para ajustar as
mãos do cliente na posição correta.
4. Em cada tentativa, assegure-se de que o cliente mantém a posição das mãos e que elas não deslizem
enquanto ele se prepara para empurrar contra o chão (push).
5. Certifique-se que o peito e o estômago saem do chão simultaneamente.
6. O cliente pode executar o movimento até três vezes se necessário.
7. Repita as instruções com o posicionamento apropriado da mão, se for necessário.

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Pontuação do Trunk Stability Push-Up


3
• Os homens executam uma repetição com
os polegares alinhados com a linha da
testa.
• As mulheres executam uma repetição com
os polegares alinhados com o queixo.
• O corpo é levantado como uma unidade
sem nenhuma defasagem da coluna.

2
• Os homens executam uma repetição
com os polegares alinhados com o
queixo.
• As mulheres executam uma repetição
com os polegares alinhados com a
clavícula.
• O corpo é levantado como uma unidade
sem nenhuma defasagem da coluna.

1
• Os homens não conseguem executar a
repetição com os polegares alinhados com
o queixo.
• As mulheres não conseguem executar a
repetição com os polegares alinhados com
a clavícula.

Um indivíduo recebe pontuação zero se alguma dor está


associada a qualquer parte desse teste.
Um profissional médico deve realizar uma avaliação
aprofundada da área dolorosa.

TESTE ELIMINADOR DA
EXTENSÃO DA COLUNA
“Extension Clearing Test”
O teste eliminador é feito com a extensão da coluna. Se
alguma dor for associada a este movimento, atribua um
resultado positivo (+) e uma pontuação final de zero e
realize uma avaliação mais completa ou faça uma
indicação. Se o cliente receber um resultado positivo,
documente as duas pontuações para referência futura.

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29

Trunk Stability Push-Up


ANOTAÇÕES

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Rotary Stability Movement Pattern –


“Estabilidade de Rotação”
OBJETIVO
O padrão de movimento de estabilidade de rotação observa a estabilidade da pelve, core e cintura escapular em
vários planos durante um movimento combinado envolvendo as extremidades superiores e inferiores. Este padrão é
complexo, exigindo tanto coordenação neuromuscular apropriada como também transferência de energia entre um
segmento do corpo e outro, através do tronco. Ele tem suas raízes no movimento do rastejo (creeping) que ocorre
após o engatinhar básico na nossa sequência do desenvolvimento.
O teste tem duas implicações importantes. Ele demonstra um de estabilização reflexa e transferência de peso
(weight shift) no plano transverso e representa um trabalho coordenado de mobilidade e estabilidade observado nos
padrões fundamentais de “escalada/subida” (climbing).

DESCRIÇÃO
O cliente fica na posição quadrúpede com a plataforma, que tanto pode ser a do kit do FMS ou uma de tamanho
similar, entre as mãos e os joelhos, no chão. A plataforma deve estar paralela à coluna, e os ombros e quadris
devem estar posicionados em um ângulo de 90 graus em relação ao tronco, com os tornozelos em posição neutra e
as solas dos pés perpendiculares ao chão.
Antes de começar o movimento, as mãos devem estar abertas, com os polegares, joelhos e pés tocando a
plataforma. O cliente deve flexionar o ombro enquanto estende o quadril e o joelho do mesmo lado criando com isso
uma linha reta, e então traz o joelho até o cotovelo permanecendo alinhado à plataforma. A flexão da coluna é
permitida se o cliente aproximar o joelho e o cotovelo. Não manipule a configuração inicial, mas absolutamente
preste atenção na segurança e fique atento a possíveis problemas de equilíbrio, que poderiam vir a colocar o
avaliado em risco.
O movimento é executado bilateralmente com um máximo de três tentativas, se for necessário. Se uma
repetição é executada corretamente, não há razão para executar o teste novamente.
Se o cliente não obtiver uma pontuação de três, faça com que a pessoa execute um padrão diagonal usando o
ombro e o quadril oposto da mesma forma descrita acima. Durante esta variação em diagonal, o braço e perna não
necessitam estar alinhados sobre a plataforma, porém, o cotovelo e o joelho precisam se tocar sobre a plataforma.

IMPLICAÇÕES DO PADRÃO DE MOVIMENTO DE ESTABILIDADE


DE ROTAÇÃO
• Um desempenho limitado durante este teste pode ser atribuído a uma estabilização reflexa deficiente do tronco
e do core.
• Um comprometimento da estabilidade escapular e do quadril também pode causar um mau desempenho.
• Mobilidade limitada do joelho, quadril, coluna e ombro podem reduzir a habilidade de executar o padrão por
completo, levando a uma baixa pontuação no teste.

TESTE ELIMINADOR
Um teste eliminador é realizado no final do teste de estabilidade de rotação. Não é atribuída pontuação para esse
teste, ele é realizado apenas para observar se existe resposta de dor. Se houver dor durante a execução desse
teste, anota-se um resultado positivo (+) na folha de pontuação e todo o teste de estabilidade de rotação recebe uma
pontuação de zero. A flexão é realizada a partir da posição quadrúpede, em seguida movendo-se (“rocking”) para
trás e tocando as nádegas nos calcanhares e o peito com a coxa (posição fetal). As mãos permanecem na frente do
corpo estendidas o mais distante possível. Se houver dor associada a este movimento, Atribua uma pontuação de
zero. Se o cliente receber uma pontuação positiva, documente as duas pontuações para referência futura.

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Rotary Stability – “Estabilidade de


Rotação”
INSTRUÇÕES VERBAIS
Para manter a consistência em todas as triagens, o roteiro abaixo deve sempre ser utilizado. As palavras em negrito devem ser
repetidas para o cliente.

Por favor, informe se há alguma dor enquanto executa o movimento.


• Coloque as mãos e joelhos sobre a plataforma de forma que as mãos estejam alinhadas com os
ombros e os joelhos alinhados com os quadris.
• Os polegares, joelhos e dedos dos pés devem estar em contato com a plataforma, e os dedos dos pés
devem ser trazidos em direção à canela.
• Eleve sua mão direita para frente e a perna direita para trás, ao mesmo tempo, como se estivesse
voando e formando uma linha reta.
• Em seguida, sem tocar o solo, encoste o cotovelo direito no joelho direito diretamente acima da
plataforma.
• Estenda novamente o braço e a perna acima da plataforma.
• Retorne então à posição inicial.
• Você compreendeu as instruções?

Um movimento unilateral de referência é necessário para atribuir uma pontuação de 3; caso necessário, repita com um movimento
diagonal para atribuir uma pontuação de 2.

• Levante a mão direita e a perna esquerda ao mesmo tempo.


• Em seguida, sem tocar o solo, encoste o cotovelo direito no joelho esquerdo diretamente acima da plataforma.
• Estenda novamente o braço e a perna e então retorne à posição inicial.

Tomando como referência a mobilidade do ombro no lado direito, repita o teste trocando o lado indicado.

Se o cliente não conseguir executar a repetição unilateral, instrua-o a repetir usando um padrão diagonal.
Equipamento necessário: plataforma

TESTE ELIMINADOR DA FLEXÃO DA COLUNA


Instruções verbais
• Retorne à posição inicial com os pés virados para trás e movimente (“rock”) seus quadris em direção aos
calcanhares.
• Abaixe o seu peito até os seus joelhos e coloque as mãos na frente do seu corpo o mais distante possível.
• Você sente alguma dor?

DICAS PARA O TESTE


1. Peça a cliente realizar uma tentativa unilateral e, se ele não conseguir atender aos critérios para receber uma
pontuação de três, peça para ele usar o padrão diagonal para tentar obter uma pontuação de dois naquele
mesmo lado antes de passar para o lado oposto.
2. O braço em movimento indica o lado que está sendo testado.
3. Assegure-se que os membros unilaterais permanecem sobre a plataforma para obter uma pontuação de três.
4. O joelho e o cotovelo em diagonal devem se encontrar acima da plataforma para obter uma pontuação de dois.
5. Certifique-se de que os quadris e os ombros estão em ângulos retos no início.
6. Repita o teste dos dois lados.

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Pontuação do Rotary Stability


3
• Executa uma repetição unilateral correta.
• Os membros unilaterais permanecem sobre a
plataforma.
• Sem tocar o solo, o cotovelo de um lado é
encostado no joelho do mesmo lado acima da
plataforma.

2
• Executa uma repetição diagonal correta.
• O joelho e o cotovelo posicionados
diagonalmente se encostam sobre a
plataforma.
• Sem tocar o solo, o cotovelo de um lado é
encostado no joelho do lado oposto acima
da plataforma.

1
• Incapacidade de executar a repetição
diagonal.

Um indivíduo recebe pontuação zero se alguma dor está


associada a qualquer parte desse teste.
Um profissional médico deve realizar uma avaliação
aprofundada da área dolorosa.

TESTE ELIMINADOR DE
FLEXÃO DA COLUNA:
“Flexion Clearing Test”
A flexão da coluna pode ser evidenciada ao primeiro assumir a
posição quadrúpede, em seguida movendo-se para trás e
tocando as nádegas nos calcanhares e o peito tocando as
coxas. As mãos devem permanecer na frente do corpo,
estendidas o mais distante possível. Se alguma dor for
associada a este movimento, atribua um resultado positivo (+)
e uma pontuação final de zero e realize uma avaliação mais
completa ou faça uma indicação. Se o cliente receber um
resultado positivo, documente as duas pontuações para
referência futura.

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33

Rotary Stability
ANOTAÇÕES

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34

Algoritmo das Estratégias Corretivas


Elevação Ativa da

Mobilidade
Um algoritmo, tal como definido por Cormen, Leiserson, Reivest e Stein em
Introduction to Algorithms, é “qualquer processo bem definido, que descreve como Perna Estendida
realizar uma determinada tarefa”. Dentro do sistema FMS existe um algoritmo ou
Mobilidade do
procedimento para lidar com os “pontos fracos” encontrados na triagem. ombro
Lembre-se de que você não precisa consertar “tudo”; ao contrário, o algoritmo
deve indicar aquela “uma” coisa que você precisa lidar de modo prioritário. Estabilidade de
rotação

Controle
motor
Embora este pareça ser um processo longo, leva apenas um ou dois segundos
Estabilidade do
para olhar a folha de pontuação e aplicar o algoritmo.
tronco
Por exemplo, se as pontuações preliminares na folha de pontuação forem as Avanço em Linha
seguintes: Reta
DS – 1

funcionais
Padrões
HS – 2/2 Passada por Cima
ILL – 1/2 da Barreira
SM – 2/2
Agachamento
ASLR – 1/1
Profundo
TSPU – 1
RS – 2/2

Seguindo a ordem do algoritmo, procure por pontuações com valor “1” ou uma assimetria para poder identificar
o “ponto fraco” (lembre-se de que a ordem da folha de pontuação foi concebida para administrar a triagem de
maneira eficiente; a ordem do algoritmo é diferente, tomando por base as prioridades para o processo corretivo).
Assim, para este exemplo, você deve imediatamente procurar o quesito ASLR e parar lá, porque já identificou o
“ponto fraco” na ordem estabelecida pelo algoritmo e não precisa examinar além disso. Ignore todas as outras
pontuações e lide com o padrão de ASLR.

Regras gerais de pontuação


1. Uma pontuação zero deve ser dar origem a uma indicação para um médico.
a. É extremamente importante criar uma rede de indicação entre profissionais: médico, fisioterapeuta,
quiroprático, massagista, psicólogo esportivo, etc. Algo a fazer é procurar em sua área mais próxima
alguém que recebeu treinamento para o SFMA para quem você pode enviar esses pacientes que
receberam uma pontuação zero para serem avaliados mais detalhadamente com base em um
sistema diagnóstico baseado no movimento, compartilhando a filosofia de sistema de movimento
funcional.
2. Os padrões de mobilidade são tratados primeiro porque a estabilidade/controle motor não poderão existir se
houver baixa mobilidade (a mobilidade precisa ser recuperada antes de lidar com a estabilidade ou controle
motor). Níveis adequados de mobilidade garantem que informações sensoriais apropriadas estão sendo
usadas para desenvolver as estratégias de estabilização adequadas e os níveis adequados de controle
motor. Sem a existência de níveis de qualidade de mobilidade, a estabilidade e o controle motor não
poderão nem serão maximizados.)
3. Uma pontuação igual a 21 não é o objetivo. O objetivo é estabelecer um ponto de referência e trabalhar no
sentido de alcançar uma pontuação de no mínimo “2” em cada triagem de movimento.

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35

Conceitos dos Exercícios Corretivos


POP - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (“SOP”)
De que maneira você começa a trabalhar com um cliente? Documentação por escrito? É claro que sim, mas, além
disso, você deve ter um procedimento de recebimento padrão. Seguir um POP garante que você nunca pule uma
fase no processo de iniciação de um cliente. Documentação por escrito, histórico de exercícios detalhado, problemas
de saúde e lesões, etc., talvez as diretrizes da Sociedade Americana de Medicina Esportiva (American College of
Sports Medicine, ACSM), pressão sanguínea e, é claro, uma triagem do FMS para estabelecer um ponto de
referência do movimento.

Um POP não exclui sua criatividade e experiência; ao contrário, ele protege você contra presunções ou etapas
puladas. Sugerimos ler o Checklist Manifesto por Atul Gawande, um livro excelente sobre os conceitos das listas de
verificação e dos POPs.

IDENTIFIQUE O PADRÃO CORRETO


Existem dois aspectos na identificação do padrão correto para a “correção”. Primeiro, você precisa realizar uma
triagem do FMS correta (consulte a introdução e a seção sobre como realizar sua melhor triagem do FMS). Depois,
você precisa aplicar o algoritmo corretamente (consulte acima).

A DOR É A LINHA DIVISORA


As pessoas que recebem pontuações de zero precisam receber uma indicação para consultar-se com o profissional
médico adequado. Como Gray Cook disse em certa ocasião, “a dor muda tudo”. Não importa quão “durona” seja
uma pessoa, ela sempre vai compensar ao redor de uma área ou padrão com dor. É por isso que é necessário que
um profissional médico avalie a dor. Isso não significa que existe uma expectativa de que seu cliente precisa estar
completamente sem dor para começar a se exercitar, mas você precisa ter em mãos um diagnóstico e uma liberação
documentada antes de dar o treinamento a esse cliente.

Existem diversas histórias horripilantes que provavelmente o convencerão de que você não deve mexer com a dor e
sim conversar com seu instrutor para obter mais informações se tiver dúvidas ou preocupações sobre isto. A
presença de dor significa que fazer o teste de avaliação funcional seletiva do movimento (Selective Functional
Movement Assessment, SFMA) é a melhor maneira de agir. Isto novamente reforça a importância de desenvolver
sua rede profissional. Não “traine a dor”. Leia o artigo “Does It Hurt” por Mike Boyle no site Strengthcoach.com

NEUROLÓGICO
Quando uma triagem do FMS é realizada, você está “capturando” o “comportamento do movimento” e a
competência da pessoa naquele momento. Isso é uma reflexão de o que está atualmente acontecendo com a
pessoa. Durante o trabalho corretivo, você estará tentando alterar o comportamento do movimento; isso significa que
você precisa obter a melhor resposta do sistema neurológico dessa pessoa.

A vantagem disto é que se você seguir o algoritmo corretivo do FMS e estiver trabalhando no sentido de corrigir o
padrão correto e oferecendo ao seu cliente um ambiente extremamente favorável ao sistema sensorial no limite da
capacidade dele, o sistema neurológico faz o resto. Leia o livro Movement por Gray Cook e pesquise os artigos de
Nick Winkleman sobre indicações ou aprendizado motor.

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NÃO SE ESQUEÇA DA “MECÂNICA” NA BIOMECÂNICA


Embora o sistema neurológico seja o “detentor do controle”, existem outros fatores quando se trabalha com a
estrutura física do corpo. A mecânica na biomecânica está lá para nos lembrar de que existe um sistema articular e
anatômico primários que exercem uma forte influência no movimento. Se uma pessoa tiver um osteófito (“bone
spur“, popularmente conhecido como bico-de-papagaio) no tornozelo ou histórico de uma deficiência congênita
(como pé torto) ela não apresentará resposta à “correção” e isso pode até mesmo dar origem a problemas. É
provável que uma pessoa com uma estrutura “diferenciada” dos quadris (anteroversão ou retroversão ou impacto
femoroacetabular) não irá melhorar a rotação interna dos quadris e podem surgir problemas por ela estar “forçando a
barra” em uma restrição cuja natureza é estrutural. Quando algo não apresenta resposta a um bom trabalho
corretivo, primeiro você precisa se certificar de que realizou a melhor triagem do FMS possível, e depois você
precisa ter certeza de que está corrigindo o padrão adequado. Se o trabalho corretivo não for eficaz nesse ponto,
você deve levar em conta a estrutura dessa pessoa e ter em mente de que maneira isso pode estar influenciando
sua estratégia corretiva.

NÃO SE ESQUEÇA DA “BIO” NA BIOMECÂNICA


A outra parte da equação biomecânica é a biologia (“bio”). Isso inclui tudo, desde o sistema neurológico, sistema
digestivo (órgãos internos), hormônios, enzimas e muitos outros aspectos da biologia humana.

Tanto a nutrição como o estresse (sistema nervoso simpático e parassimpático), o estado emocional e o sistema
visual/vestibular e proprioceptivo desempenham uma função na maneira pela qual nosso sistema biomecânico
funciona. Irritação intestinal gerada por má nutrição ou uma simples desidratação causada por um consumo
inadequado de água podem influenciar a maneira pela qual uma pessoa se move. “Tudo” importa.

LINGUAGEM
As palavras têm muita força. Os clientes podem ser especialmente influenciados pela linguagem que usamos
durante a triagem, o trabalho corretivo e o treinamento. Quando você estava aprendendo sobre o FMS, você estava
trabalhando com outros profissionais de triagem do movimento. Palavras como falha, por dor, disfuncional e “sob
risco” foram usadas pelas pessoas que estavam passando pela triagem e por aquelas que a estavam fazendo.
NUNCA use essas palavras com um cliente. Eles não são um profissional de triagem do movimento e você nunca
deve dizer a um cliente que eles falharam, que eles são “disfuncionais”, etc. As palavras têm muita força.

A linguagem deve ser mantida com caráter positivo e de respaldo. A linguagem deve der mantida no nível adequado
para aquela pessoa. Um cliente nunca deve terminar a sessão com você se sentindo “quebrado”, mas, caso o cliente
precise ser indicado para um médico ou precise interromper uma atividade favorita por algum tempo, talvez seja
necessário que você dê a ele a resposta que ele precisa, não a que ele quer. Nesses casos, você precisa ter a
personalidade e a habilidade de comunicação necessárias para transmitir a mensagem de maneira positiva e ajudar
o cliente a entender que você acabou de descobrir uma ótima oportunidade.

UMA RESPOSTA DE CURTO PRAZO PARA UMA ADAPTAÇÃO


DE LONGO PRAZO
Você precisa ter uma visão clara de qual será a expectativa para cada exercício corretivo que você aplica e como se
espera que cada pessoa responda a isso. Uma resposta de curto prazo positiva precisa existir para cada exercício
corretivo; você precisa saber que cada exercício corretivo representa uma melhora no padrão que você escolheu dar
enfoque. NÃO TENTE ADIVINHAR; repita o teste e faça as alterações necessárias até conseguir alcançar o
resultado desejado em tempo hábil. Saiba que os exercícios corretivos alteram o padrão de modo que resposta de
curto prazo podem se acumular e transformar-se em uma adaptação de longo prazo. É nesse momento que você vai
poder de fato alterar o padrão de maneira eficiente. Lembre-se, todo exercício corretivo apresenta uma oportunidade
de alterar o padrão de enfoque; ou você vai melhorar o padrão ou fazer com que ele piore. Repetir o teste é vital
para que você continue no caminho correto.

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UMA ARTE E UMA CIÊNCIA


“Nenhum plano sobrevive o contato com o inimigo” é um ditado militar clássico que também é adequado para os
exercícios corretivos. A pessoa à sua frente é quem determina o processo real e não o “projeto” que você planejou
para eles. A maioria das pessoas se aproxima bastante do projeto que você criou, mas a arte do exercício e dos
exercícios corretivos é a aplicação da ciência à pessoa à sua frente. Você não pode ter os “cinco melhores”
exercícios corretivos para o padrão de ASLR que você aplica a todos. Você simplesmente conta com opções para
lidar com o padrão de enfoque e você irá repetir o teste depois de cada exercício para descobrir qual exercício (ou
exercícios) que criam a alteração positiva que você espera para aquele padrão. O exercício certo para a pessoa
certa no momento certo. Aplique um exercício e depois repita o teste do padrão de modo que tudo o que você faz é
personalizado para aquele cliente. O que você precisa ter em mente é que o aspecto mais importante dos exercícios
corretivos e a concepção do programa é o de alcançar o resultado desejado e esperado. O exercício que você
escolhe é o meio para alcançar um fim; se um exercício não tiver o resultado que você espera, está na hora de usar
um exercício diferente. Os exercícios favoritos mudam com o passar do tempo; não fique tão fixado nos seus
exercícios favoritos que você esquece que o resultado é mais importante que o exercício escolhido.

“SIMETRIA”
Uma crítica frequente ao sistema FMS é o conceito de simetria. Existem aqueles que sentem a necessidade de
“relembrar” a todas as pessoas que somos todos “assimétricos”. Portanto, a “simetria” não é algo possível ou
desejado. Lembre-se de que a “simetria” buscada pelo sistema FMS é uma simetria de pontuação e não de uma
medição exata. Alguém com uma mão de 20 cm de comprimento pode ter uma variação de 10 cm entre o alcance
da mobilidade do ombro à direita e à esquerda (entre 10 e 30 cm) mas, mesmo assim, receber uma pontuação de 2
na triagem do FMS para os dois lados. Simetria da pontuação (pontuação da triagem do FMS 3, 2 ou 1) e não
simetria da medição (o que significa um movimento preciso da esquerda para a direita em centímetros, etc.). A
variação individual está “embutida” no sistema FMS.

“O PRINCÍPIO DOS CACHINHOS DOURADOS” - MUITO QUENTE


- MUITO FRIO - AGORA ESTÁ BOM
Embora nem todas as culturas contem a estória dos Três Ursos e Cachinhos Dourados, o conceito de que algo está
“muito quente - muito frio - agora está bom” pode ser um princípio muito forte para os exercícios corretivos e o
movimento. Na função de profissionais e clínicos especializados em exercício, o “medo” de chegar a extremos do
movimento ou de não realizar um exercício na “posição neutra” pode fazer com que tenhamos uma expectativa de
um movimento perfeito já desde o primeiro momento. Ter a expectativa de que o movimento será perfeito já desde o
primeiro momento pode causar frustração ao cliente e evitar a exploração do movimento que alimenta o aprendizado
motor.

É aqui que entra o “princípio dos cachinhos dourados”: visite, com segurança, os extremos ou os lugares onde você
“não quer” que o cliente vá para que ele possa encontrar uma posição intermediária ou “neutra”. O exercício em
quadrúpede (arrepio do gato –“the cat/camel drill”) é um ótimo exemplo: uma flexão completa da coluna (muito
quente) seguida por uma extensão completa da coluna (muito frio) para que assim a pessoa encontre a posição
neutra da coluna (assim está bom).

Com frequência, os clientes têm uma propriocepção reduzida; assim, é nosso trabalho melhorar a propriocepção e
permitir que eles explorem com segurança o próprio movimento, partindo dos extremos até uma posição
intermediária. A chave para fazer isso é fazê-lo com segurança! Um movimento sem carga e lento de um extremo a
outro permite que o cliente sinta onde você “não quer” que ele vá; assim ele consegue entender onde você quer que
ele esteja.

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Nem todo exercício é para toda pessoa


“Esse exercício não funcionou, o que faço agora?” Tente outro exercício (não é para ser curro “short” ou inteligente
“smart”). Nem todo exercício funciona para toda pessoa; assim, você não pode desenvolver uma “devoção” tão
profunda a um exercício. O que funciona para você ou o que talvez funcionou para os últimos dez 10 clientes talvez
possa não funcionar para o décimo-primeiro cliente, e pode até mesmo fazer com que ele retroceda.

Existe uma ampla variedade de maneiras de fazer o movimento “correto”. Fique aberto em relação àquilo que
funciona para a pessoa à sua frente. Lembre-se de que isto diz respeito a expor as áreas que precisam melhorar e
não forçar o cliente a “seguir o protocolo”. Estamos oferecendo sugestões que você pode explorar para ter um
impacto positivo sobre o padrão de movimento.

SEQUÊNCIA
O “ciclo” de treinamento do FMS sugerido é uma sequência ou “trajetória” baseada na lógica do movimento natural.
Siga a sequência. Não pule a competência de mobilidade porque você tem certeza de que o problema está
relacionado ao controle motor estático. Não se perca tentando melhorar a mobilidade mas se esquecendo de
trabalhar com o controle motor estático de modo que o cliente consiga controlar sua nova mobilidade. Siga a
sequência.

CORRETIVO OU CONDICIONADOR
Se você estiver realizando um exercício para melhorar o movimento ou reduzir o risco relacionado ao movimento,
então esse é um exercício corretivo. Se você estiver realizando um exercício para melhorar o desempenho
“performance” ou a capacidade física, ele é então um exercício de condicionamento. Você precisa saber por que
está realizando um exercício.

EXERCÍCIO CORRETIVO VS. EXERCÍCIO CORRETO


Manter os pés alinhados no padrão de DS na triagem do FMS não significa que treinamos o agachamento com os
pés alinhados. As “regras” para a triagem do movimento não são necessariamente as mesmas “regras” usadas para
os exercícios corretivos ou para a correta execução de um exercício. Ao fazermos a triagem do movimento e
aplicarmos o exercício corretivo primeiro (em nosso POP) estamos tentando ter o máximo de certeza possível de
que a um “erro” que vemos na execução de um exercício é um problema com a técnica ou com a resistência e não
um problema com a qualidade do movimento (restrição, mobilidade, estabilidade, controle motor, desenvolvimento
de padrão). Quando tiramos da mesa os “problemas” com a qualidade do movimento, o enfoque pode passar para a
aplicação de uma excelente instrução e um programa comprovado, concebido para alcançar as metas dos clientes.

CORRIJA E SIGA ADIANTE


A triagem do movimento e o exercício corretivo não devem ser um desvio demorado no processo de treinamento.
Quando o algoritmo é aplicado juntamente com o exercício corretivo, você possivelmente verá uma alteração
eficiente na qualidade do movimento (da forma identificada pelo FMS) e receberá dicas de programação que o
ajudam a trabalhar no sentido de alcançar as metas do cliente.

Aquele cliente que ficou sentado atrás de uma mesa no escritório sem fazer exercícios por mais de vinte anos,
outras pessoas com vida sedentária ou em situações pós-lesão precisam de muito mais tempo para conseguir
realizar a correção do movimento desejada. De modo geral, quanto mais tempo leva para um problema se
desenvolver ou quanto mais tempo o cliente tiver o problema de movimento, mais tempo leva para se alcançar um
resultado permanente. Nesta situação, você deve estar fazendo um progresso notável e mesurável no sentido de
conquistar a meta final do cliente. Como regra geral, a meta é passar da “correção” de algo para o treinamento para
alcançar as metas do cliente e divertir-se na hora de treinar ou competir.

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Sequência de Exercícios Corretivos


O QUE É A SEQUÊNCIA DE EXERCÍCIOS CORRETIVOS?
Ela é a aplicação do ciclo de treinamento do FMS. Um “ciclo” pode ser uma única sessão ou um plano de
treinamento que dura várias sessões. O fluxo que inclui Identificar o padrão de correção > Competência da
mobilidade > Competência do controle motor estático > Competência do controle motor dinâmico >
Resistência/performance é aplicado ao indivíduo e você tenta alcançar o nível cada vez mais elevado da sequência
“flow” em cada sessão, desde que o padrão esteja melhorando.

CICLO DE TREINAMENTO DO FMS

IDENTIFICAR O PADRÃO DE CORREÇÃO

COMPETÊNCIA DA MOBILIDADE

COMPETÊNCIA DO CONTROLE MOTOR ESTÁTICO

COMPETÊNCIA DO CONTROLE MOTOR DINÂMICO

PERFORMANCE

Pontos principais:
Lembre-se de que os exercícios corretivos são executados da melhor maneira dentro de um ambiente
extremamente favorável ao sistema sensorial, no limite da capacidade do seu cliente. Não em um lugar onde ele
não consegue mais ser bem sucedido e sim onde ele é desafiado.

Este ambiente extremamente favorável ao sistema sensorial que você proporciona para o exercício corretivo
deve ampliar a restrição ou a assimetria que você está tentando corrigir.

Tente alcançar o nível cada vez mais elevado da “trajetória corretiva” em cada sessão, desde que o padrão que
você está tentando corrigir esteja melhorando.

Melhorar o padrão é a única indicação de que o padrão pode mudar. Isso não significa que você pode pular o
restante da sequência de exercícios corretivos. Se houver alteração na mobilidade, então passe a trabalhar na
estabilidade estática e assim por diante.

Por exemplo, uma estratégia corretiva para o padrão de ASLR pode ser:
Identificar o padrão de correção = ASLR
Competência da mobilidade = Foam Roller (“liberação miofascial com foam”) + Core Engagement Leg
Raise (elevação da perna com ativação do core)
Competência da estabilidade estática = Half-Kneeling Chop (machadada em semi-ajoelhado)
Competência do controle motor dinâmico = Desenvolvimento do padrão de SLDL (“terra” unilateral- “single
leg dead lift”)
Resistência = Ainda não está preparado

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Fundamentos Básicos dos


Exercícios Corretivos
Os fundamentos básicos dos exercícios corretivos são estratégias e exercícios corretivos que demonstraram
melhorar os padrões de movimento em que um ponto fraco foi identificado pela triagem do FMS. Estes exercícios
podem ter diversas variações e o resultado vai depender das necessidades dessa pessoa dentro do padrão de
movimento. Eles podem acomodar uma ampla gama de populações de clientes e atletas e, na maioria dos casos,
utilizam um equipamento portátil e de baixo custo. Eles podem ser usados como exercícios feitos em casa e podem
ser facilmente integrados em sessões de treinamento. Assim que um indivíduo tiver concluído uma sequência
corretiva ou talvez uma reabilitação, estes fundamentos básicos dos exercícios corretivos continuam a nos ajudar ao
oferecer excelentes opções de exercício para preparação do movimento para uma sessão de exercícios ou
treinamento. Entretanto, a característica mais diferenciada destes exercícios é que eles não fazem o treinamento
dos músculos e sim, dos padrões.

RESPIRAÇÃO
A respiração não é apenas uma função essencial à vida como também é um portal para o equilíbrio entre o sistema
simpático em comparação ao parassimpático, estresse e eficiência do organismo. Os profissionais do sistema FMS
devem saber como realizar uma avaliação básica da respiração para detectar se existe uma respiração
diafragmática adequada, oferecer exercícios corretivos (respiração crocodilo e a posição 90/90) e avaliar
continuamente a respiração durante os exercícios corretivos e de treinamento.

Recursos recomendados: Light on Yoga por Iyengar, Close Your Mouth por Peter McKowen, Multidisciplinary
Approach to Breathing Pattern Disorders por Chaitow

MOBILIDADE
Ter acesso ou desenvolver uma amplitude de movimento plena dentro de um padrão de movimento é a primeira
etapa para conseguir ter controle daquele padrão de movimento. A mobilidade é essencial para estabelecer uma boa
propriocepção e para o desenvolvimento de padrão e por isso ela é o ponto inicial de muitas estratégias no FMS. As
principais áreas que devem ser tratadas são os tornozelos, quadris e a coluna torácica. Diversas técnicas para
trabalhar o tecido mole, de alongamento e de movimento podem ser aplicadas para melhorar a mobilidade.

CONTROLE MOTOR
O controle motor pode ou deve ser sinônimo de estabilidade. A estabilidade ocorre quando um músculo (ou grupo de
músculo/articulações) faz um autoajuste para reduzir o movimento na presença de movimento em outro local. A
estabilidade dinâmica ocorre quando um grupo de músculos altera o ângulo da articulação enquanto outro grupo de
músculos mantém a posição da articulação em um plano diferente. A estabilidade envolve coordenação e a
execução no momento oportuno, que criam integridade ao redor de uma articulação. O controle motor e/ou a
estabilidade são tratados de maneira estática e dinâmica através de diversas estratégias corretivas com exercícios
tais como o rolamento. O rolamento é a forma mais básica de treinamento do core. Ele determina aptidões de
movimento em plano tríplice/triplanar antes de atribuir uma carga, que pode ser avaliado e treinado bilateralmente. O
rolamento oferece uma maneira diferenciada de avaliar a função estabilizadora.

POSTURAS DE TRANSIÇÃO
As posturas ajoelhada e semi-ajoelhada são “portais” de transição para as posturas e padrões em pé e podem ser
usadas em diversos exercícios.

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Estes exercícios são ótimos exemplos de facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP) funcional. Eles promovem
o controle motor estático nos quadris e no core e o controle motor dinâmico no tronco e ombros. As principais
variações dos exercícios na posição ajoelhada e semi-ajoelhada também proporcionam resistência de “apertar a
mão/grip” funcional generalizada e oferecem ao treinador ou ao profissional de saúde a oportunidade de examinar a
postura e a musculatura cervical para detectar a presença de um alinhamento ruim e compensação. Estes exercícios
são mais adequados para o treinamento do controle motor estático dos quadris, treinamento funcional do core e
treinamento do controle motor dinâmico da cintura escapular. Eles também são excelentes para o treinamento da
estabilidade dos planos transversal e frontal.

SOBRECARGA FUNCIONAL (“Functional Loading”)


A meta de todas as estratégias corretivas é melhorar o padrão de movimento e progredir em direção a uma
sobrecarga/exercício funcional. A sobrecarga funcional pode assumir a forma de exercícios de flexão de quadril,
agachamento e diversas formas de exercícios de segurar “holds” e carregar “carries”, rotações e posições estáticas
e muitos outros. Estes exercícios com carga influenciam as alterações adaptáveis e criam uma situação favorável
para os ganhos de longo prazo e para lidar com as demandas do desempenho.

A execução correta dos exercícios de flexão de quadril (hip hinge) e deadlift (“terra”) é uma das metas de muitas das
estratégias corretivas. O exercício de flexão de quadril (hip hinge) básico, chamado de deadlift (“terra”) na
musculação é o exercício mais subutilizado e menos compreendido no treinamento e na reabilitação. O exercício
deadlift (“terra”) promove o controle motor estático da cintura escapular, a estabilidade funcional do core e o controle
motor dinâmico dos quadris. Ele deve ser o precursor dos exercícios de avanço, agachamento e das atividades
realizadas com apoio unilateral. Se for feito corretamente, exercício deadlift (“terra”) pode vir a fomentar a
estabilização reflexa. Ele é ótimo para a estabilidade do plano sagital se for realizado com os dois braços e com
apoio bilateral, e ótimo para a estabilidade do plano transversal se for realizado com um braço com apoio unilateral.

Visite www.FunctionalMovement.com para obter mais informações sobre esses fundamentos básicos dos exercícios
corretivos.

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Active Straight-Leg Raise –


“Elevação Ativa da Perna Estendida”
Embora o padrão de ASLR seja um padrão que representa a mobilidade e que contribui para determinar a base
inicial da qualidade do movimento, você verá abaixo que de maneira o controle motor também desempenha uma
função importante dentro do padrão de movimento. O padrão de ASLR dá enfoque ao controle motor (core), ao
controle/alinhamento da pelve e à capacidade de manter a extensão em uma perna enquanto realiza a flexão da
outra. Este não é um teste dos músculos isquiotibiais e sim um exame integrado de um padrão. No caso de uma
pontuação assimétrica, não culpe o lado com a pontuação mais baixa. Além disso, não procure por “correções
unilaterais”.

Este é um cardápio “à la carte” e não um “livro de receitas”. Teste e depois repita o teste. Nossos clientes e atletas
precisam apenas das correções vindas daquelas categorias que melhoram o padrão. Um cardápio “à la carte” não é
uma progressão determinada.

Por exemplo, a triagem do padrão de ASLR é o que o trouxe aqui, mas você também precisa examinar o que está
vendo antes de iniciar o processo corretivo. Se você começar a realizar uma progressão de abaixamento de perna
(“leg lowering progression”) e a perna de baixo não consegue manter a extensão ou não retorna à posição
completamente estendida, então pode considerar-se que a cadeia anterior está envolvida de alguma maneira. Isso
nos incentivaria a utilizar o Hip Flexor Stretch (alongamento do iliopsoas) e o Leg Lock Bridge (ponte unilateral).

Não deve ser uma semana disto e uma semana daquilo. Se você conseguir melhorar a mobilidade, então acrescente
exercícios de controle motor estático. Se o acréscimo do controle motor estático retiver ou até mesmo melhorar a
alteração na mobilidade, então acrescente exercícios de controle motor dinâmico. Siga o procedimento abaixo em
todas as sessões. Force o máximo possível sem perder nenhum dos ganhos.

Pense em termos de pacotes e não em termos de uma coisa por vez, quando adequado. Exemplo de circuito:
• Respiração crocodilo x 10
• Leg Lower #2 (corretivo de abaixar e levantar a perna nível 2) x 5 (em cada perna)
• Half Kneeling Chops (machadada em semi- ajoelhado)
• Acrescente uma única variação de Single Leg Deadlift (“terra” unilateral) quando adequado

Para as pessoas influenciadas pelo SFMA, os laboratórios práticos do estilo SFMA não são necessários aqui. Faça a
filtragem dos corretivos, não dos laboratórios práticos.

TRIAGEM ANOTAÇÕES
• Active Straight-Leg Raise
• Toe Touch Screen
• Breathing Screen

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ESTRATÉGIAS DE MOBILIDADE ANOTAÇÕES


• Breathing
◊ Crocodile Breathing Partner Assist
◊ 90/90 Breathing
• Soft Tissue Work
◊ Lower Body Focus
• Stretching
◊ Strap Assisted Straight-Leg Stretch
• Leg Raise Progression
◊ Assisted Leg Lowering to Ground
◊ Assisted Leg Lowering to Bolster
◊ Leg Raise Core Engagement with FMT
◊ Active Leg Lowering
• Hip Flexor Stretch from Half Kneeling
• Bridging
◊ Straight Leg Bridge
◊ Leg Lock Bridge

ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
MOTOR ESTÁTICO
• Half Kneeling Set-Up
• Half Kneeling Rotation with Dowel
• Chop from Half Kneeling
• Lift from Half Kneeling

ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
MOTOR DINÂMICO
• If no toe touch- Toe Touch Progression
• Deadlift Patterning
◊ Deadlift Touch the Wall
◊ Hip Hinge Double Leg with Dowel
◊ Hip Hingle Single Leg with Dowel
• Deadlift Double Leg Double Arm with
• Kettlebell (aka Sumo Deadlift)
• Deadlift Single Leg RNT
◊ Deadlift Single Leg Valgus Correction with
FMT
◊ Deadlift Single Leg Single Arm with FMT
(rotation correction)
• Deadlift Single Leg Single Arm

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Shoulder Mobility – “Mobilidade do


Ombro”
O padrão de SM também é um padrão que representa a mobilidade e que depende tanto da mobilidade como do
controle motor dentro do padrão de movimento para ser bem sucedido. O padrão de SM diz respeito ao controle
motor (core), à mobilidade da coluna torácica, à estabilidade/função escapular, à amplitude de movimento/controle
glenoumeral e ao padrão de alcance recíproco dos membros superiores.

O padrão de SM é o único padrão em que você verá uma sobreposição com os laboratórios práticos do SFMA. Para
o FMS, verifique APENAS a amplitude de movimento e se existe dor no pescoço. Se o cliente ou o atleta tiver
alguma restrição ou dor, você precisa indicá-lo a um profissional da saúde. O padrão de SM não um teste para
verificar a amplitude de movimento glenoumeral e sim uma análise integrada de um padrão de alcance recíproco. No
caso de uma pontuação assimétrica, não culpe o lado com a pontuação mais baixa. Além disso, não procure por
“correções unilaterais”.

Este é um cardápio “à la carte” e não um “livro de receitas”. Teste e depois repita o teste. Nossos clientes e atletas
precisam apenas das correções vindas daquelas categorias que melhoram o padrão. Um cardápio “à la carte” não é
uma progressão determinada.

Por exemplo, a triagem do padrão de SM é o que o trouxe aqui, mas estas são as estratégias corretivas que você
dará enfoque:
1. Certificar-se de que o pescoço não está envolvido.
2. Verificar e desenvolver a respiração diafragmática.
3. Mobilidade da coluna torácica.
4. Controle/estabilidade escapular.

Dependendo da pessoa e de que maneira ela responde aos exercícios, você pode acabar vindo a trabalhar com o
exercício de respiração na posição 90/90 em vez da respiração crocodilo ou de usar um exercício T-Spine Rotation
with Reach (rotação de coluna torácica com alcance) em vez de um exercício Rib Grab (pegada na costela) básica,
etc. Encontre o exercício que funciona para aquela pessoa.

Não deve ser uma semana disto e uma semana daquilo. Se você conseguir melhorar a mobilidade, então acrescente
exercícios de controle motor estático. Se o acréscimo do controle motor estático retiver ou até mesmo melhorar a
alteração na mobilidade, então acrescente exercícios de controle motor dinâmico. Siga o procedimento abaixo em
todas as sessões. Force o máximo possível sem perder nenhum dos ganhos.

Pense em termos de pacotes e não em termos de uma coisa por vez, quando adequado. Exemplo de circuito:
• Crocodile Breathing x 10
• Rib Grab T-spine Rotation x 10 (breaths each side)
• Scapular Stability Torso Rotation x 5 each side.
• Add a TGU variation when appropriate

TRIAGEM ANOTAÇÕES
• Shoulder Mobility Screen
• Cervical Clearing Test
• Impingement Clearing Test
• AC Joint Compression
• Seated T-Spine Rotation
• Grip
• Breathing Screen

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ESTRATÉGIAS DE MOBILIDADE ANOTAÇÕES


• Breathing Correction
◊ Crocodile Breathing Partner Assist
◊ 90/90 Breathing
• Soft Tissue Work
◊ Upper Body Focus
• T-Spine Rotation with Rib Grab
• T-Spine Rotation with Reach
• Brettzel
• Quadruped T-Spine Rotation
• Quadruped T-Spine Rotation with Lumbar Locked
• Tall Kneeling Turns Posterior Load
• Tall Kneeling Turns Symmetrical Load

ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
MOTOR ESTÁTICO
• Trunk Stability Rotation with Knees Flexed
• Shoulder Packing Partner Assist
• Deadlift Variations
• Farmer’s Walk Double Arm Down

ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
MOTOR DINÂMICO
• TGU Arm Bar
• Half TGU
◊ TGU Press to Elbow
◊ TGU Elbow to Post
• Push-up
• Plank Row
• Overhead Walk

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Rotary Stability – “Estabilidade de


Rotação”
O padrão de RS é uma maneira de examinar um “controle motor reflexo” sutil. Ele representa a reação do corpo e a
capacidade de responder adequadamente a uma perturbação sutil. Ele exige a execução no momento oportuno, e
não necessariamente força muscular para execução do mesmo. O RS pode ajudar a identificar aquelas pessoas
limitadas e que utilizam estratégias ineficientes de execução.

O padrão de RS não diz respeito à força muscular e sim à estabilidade/controle motor e, no caso de uma pontuação
assimétrica, não culpe o lado com a pontuação mais baixa e não procure por “correções unilaterais”.

Este é um cardápio “à la carte” e não um “livro de receitas”. Teste e depois repita o teste. Nossos clientes e atletas
precisam apenas das correções vindas daquelas categorias que melhoram o padrão. Um cardápio “à la carte” não é
uma progressão determinada.

Por exemplo, a triagem do padrão de RS é o que o trouxe aqui, mas comece a examinar a possibilidade de usar
respiração, Easy Rolls (rolamentos preparatórios) e depois Quadruped Rock into a Stability Ball (quadrúpede rock
com bola suíça). Encontre o exercício que funciona melhor para aquela pessoa.

Não deve ser uma semana disto e uma semana daquilo. Se você conseguir melhorar o padrão com o Easy Rolls
(rolamentos preparatórios), então acrescente exercícios de controle motor estático. Se o acréscimo do controle
motor estático retiver ou até mesmo melhorar a alteração no padrão, então acrescente exercícios de controle motor
dinâmico. Siga o procedimento abaixo em todas as sessões. Force o máximo possível sem perder nenhum dos
ganhos.

Pense em termos de pacotes e não em termos de uma coisa por vez, quando adequado. Exemplo de circuito:
• Crocodile Breathing x 10
• Easy Rolls x 5 each side
• Half Kneeling Chops x 10 each side
• Add a TGU variation when appropriate

TRIAGEM ANOTAÇÕES
• Rotary Stability
• Rolling Screen
• Flexion Clearing

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ESTRATÉGIAS DE MOBILIDADE ANOTAÇÕES


• Breathing Correction
◊ Crocodile Breathing Partner Assist
◊ 90/90 Breathing
• Soft Tissue Work
◊ Upper Body Focus
◊ Lower Body Focus
• T-Spine Rotation with Rib Grab
• Leg Raise Core Engagement with FMT

ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
MOTOR ESTÁTICO
• Half Kneeling Set-Up
• Half Kneeling Rotation with Dowel
• Chop from Half Kneeling
• Lift from Half Kneeling
• Quadruped Rock with Core Activation
• Quadruped Diagonal

ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
MOTOR DINÂMICO
• Easy Rolls
◊ Rolling Upper Body
◊ Rolling Lower Body
• Hard Roll
• Rolling Assisted RNT
◊ Rolling Upper Body Assisted
◊ Rolling Lower Body Assisted
• Half TGU
◊ TGU Press to Elbow
◊ TGU Press to Post
• Suitcase Deadlift
• Farmer’s Walk with Single Arm
• Deadlift Single Leg Single Arm

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Trunk Stability Push-Up –


“Estabilidade do Tronco”
O padrão de TSPU é uma maneira de analisar uma estabilização “reflexa” durante a extensão. Pense em termos de
controle motor e não em termos de falta de força dos membros superiores (embora isso possa ser parte do problema
para algumas pessoas). O padrão de TSPU expõe a capacidade de criar e manter uma conexão sólida desde os pés
até as mãos usando uma tensão compressiva e um posicionamento adequado.

Este é um cardápio “à la carte” e não um “livro de receitas”. Teste e depois repita o teste. Nossos clientes e atletas
precisam apenas das correções vindas daquelas categorias que melhoram o padrão. Um cardápio “à la carte” não é
uma progressão determinada.

Por exemplo, a triagem do padrão de TSPU é o que o trouxe aqui, mas comece a examinar a possibilidade de usar
respiração, RNT Push-ups (flexão de braço com a técnica de reação neuromuscular) e exercícios na posição Tall
Kneeling (ajoelhado). Encontre o exercício que funciona para aquela pessoa.

Se o problema no padrão de TSPU diz mais respeito ao controle motor, então o padrão deve mostrar sinais de uma
melhora rápida com o exercício correto. Se o problema diz mais respeito à força muscular, então pode levar mais
tempo.

Não deve ser uma semana disto e uma semana daquilo. Se você conseguir melhorar o padrão com a respiração
diafragmática, então acrescente exercícios de controle motor estático. Se o acréscimo do controle motor estático
retiver ou até mesmo melhorar a alteração no padrão, então acrescente exercícios de controle motor dinâmico. Siga
o procedimento abaixo em todas as sessões. Force o máximo possível sem perder nenhum dos ganhos.

Pense em termos de pacotes e não em termos de uma coisa por vez, quando adequado. Exemplo de circuito:

• Crocodile Breathing x 10
• Tall Kneeling Turns
• RNT Push-up x 10
• Add a TGU variation when appropriate

TRIAGEM ANOTAÇÕES
• Trunk Stability Push-up
• Extension Clearing
• Breathing Screen

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49

ESTRATÉGIAS DE MOBILIDADE ANOTAÇÕES


• Breathing Correction
◊ Crocodile Breathing Partner Assist
◊ 90/90 Breathing
• Soft Tissue Work
◊ Upper Body Focus
◊ Lower Body Focus
• Stretching
◊ Hip Flexor Stretch from Half Kneeling

ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
MOTOR ESTÁTICO
• Plank
• Mountain Climber from Floor
• Chop from Tall Kneeling
• Lift from Tall Kneeling
• Tall Kneeling Halo
• Tall Kneeling Turns

ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
MOTOR DINÂMICO
• Push-up Walkout
• Half Push-up
• Push-up from Incline
• Push-up Assisted with FM

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50

Inline Lunge – “Avanço em Linha


Reta”
O padrão de ILL examina a capacidade de se posicionar e manter a postura em uma posição assimétrica. A posição
dos membros superiores mantem (“trava”) a coluna torácica e os braços no padrão recíproco, o que exige o controle
da pelve, quadris, joelhos e tornozelos. O padrão de ILL representa a estabilidade/controle motor em um padrão
integrado. No caso de uma pontuação assimétrica, não culpe o lado com a pontuação mais baixa. Além disso, não
procure por “correções unilaterais”.

Este é um cardápio “à la carte” e não um “livro de receitas”. Teste e depois repita o teste. Nossos clientes e atletas
precisam apenas das correções vindas daquelas categorias que melhoram o padrão. Um cardápio “à la carte” não é
uma progressão determinada.

Por exemplo, a triagem do padrão de ILL é o que o trouxe aqui, mas comece a examinar a possibilidade de usar a
mobilidade do tornozelo e o controle motor do padrão. Melhorar a mobilidade do tornozelo e estabelecer o controle
motor estático por meio de um exercício na posição Half Kneeling (semi-ajoelhado) pode vir a melhorar em muito o
padrão sem ter que “tocar” um avanço. Encontre o exercício que funciona para aquela pessoa.

Não deve ser uma semana disto e uma semana daquilo. Se você conseguir melhorar o padrão com a mobilidade do
tornozelo, então acrescente exercícios de controle motor estático. Se o acréscimo do controle motor estático retiver
ou até mesmo melhorar a alteração no padrão, então acrescente exercícios de controle motor dinâmico. Siga o
procedimento abaixo em todas as sessões. Force o máximo possível sem perder nenhum dos ganhos.

Pense em termos de pacotes e não em termos de uma coisa por vez, quando adequado. Exemplo de circuito:

• Ankle mobility x 20 each side


• Half kneeling Chops x 10 each side
• Press x 10 each side.
• Add a TGU variation when appropriate

TRIAGEM ANOTAÇÕES
• Inline Lunge
• Ankle Mobility Screen

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51

ESTRATÉGIAS DE MOBILIDADE ANOTAÇÕES


• Soft Tissue Work
◊ Upper Body Focus
◊ Lower Body Focus
• Brettzel
• Dorsiflexion from Half Kneeling

ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
MOTOR ESTÁTICO
• Half Kneeling Set-Up
• Half Kneeling Halo
• Chop from Half Kneeling
• Lift from Half Kneeling
• Leg Lock Bridge

ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
MOTOR DINÂMICO
• Lunge with Valgus Correction with FMT
• Hip Hinge Single Leg with Dowel
• Deadlift Single Leg Valgus Correction with FMT
• Rear Foot Elevated Split Squat
• Split Squat

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52

Hurdle Step – “Passo por Cima da


Barreira”
O padrão de HS examina a capacidade de se posicionar e manter a postura com apoio unilateral. O padrão de HS
representa a estabilidade/controle motor em um padrão integrado. No caso de uma pontuação assimétrica, não
culpe o lado com a pontuação mais baixa. Além disso, não procure por “correções unilaterais”.

Este é um cardápio “à la carte” e não um “livro de receitas”. Teste e depois repita o teste. Nossos clientes e atletas
precisam apenas das correções vindas daquelas categorias que melhoram o padrão. Um cardápio “à la carte” não é
uma progressão determinada.

Por exemplo, a triagem do padrão de HS é o que o trouxe aqui, mas comece a examinar a possibilidade de usar a
mobilidade do tornozelo e o controle motor do padrão. Melhorar a mobilidade do tornozelo e estabelecer o controle
motor estático por meio de um exercício na posição Half Kneeling (semi-ajoelhado) pode vir a melhorar em muito o
padrão sem ter que usar os exercícios de “equilíbrio” tradicionais. Encontre o exercício que funciona melhor para
aquela pessoa.

Não deve ser uma semana disto e uma semana daquilo. Se você conseguir melhorar o padrão com a mobilidade do
tornozelo, então acrescente exercícios de controle motor estático. Se o acréscimo do controle motor estático retiver
ou até mesmo melhorar a alteração no padrão, então acrescente exercícios de controle motor dinâmico. Siga o
procedimento abaixo em todas as sessões. Force o máximo possível sem perder nenhum dos ganhos.

Pense em termos de pacotes e não em termos de uma coisa por vez, quando adequado. Exemplo de circuito:

• Ankle mobility x 20 each side


• Half kneeling Chops x 10 each side
• Single leg deadlift x 10 each side

TRIAGEM ANOTAÇÕES
• Hurdle Step
• Ankle Mobility Screen

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53

ESTRATÉGIAS DE MOBILIDADE ANOTAÇÕES


• Soft Tissue Work
◊ Lower Body Focus
• Dorsiflexion from Half Kneeling
• Stride with Torso Rotation

ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
MOTOR ESTÁTICO
• Half Kneeling Halo
• Chop from Half Kneeling
• Lift from Half Kneeling
• Chop from Single Leg
• Lift from Single Leg
• Single Leg Halo
• Straight Leg Bridge

ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
MOTOR DINÂMICO
• Pull Double Arm from Single Leg (Core Activation)
• Hip Hinge Single Leg with Dowel
• Deadlift Single Leg Valgus Correction with FMT
• Deadlift Single Leg Single Arm

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54

Deep Squat – “Agachamento


Profundo”
O padrão de DS examina a capacidade de se posicionar e manter a postura em uma posição simétrica. Ele é um
padrão integrado que envolve um alto nível de mobilidade dos membros superiores e inferiores e de controle motor.

Este é um cardápio “à la carte” e não um “livro de receitas”. Teste e depois repita o teste. Nossos clientes e atletas
precisam apenas das correções vindas daquelas categorias que melhoram o padrão. Um cardápio “à la carte” não é
uma progressão determinada.

Por exemplo, a triagem do padrão de DS é o que o trouxe aqui, mas comece a examinar a possibilidade de usar a
mobilidade do tornozelo, Tall Kneeling Chop/Lift (machadada/empurrada ajoelhado) e exercícios RNT (com a técnica
de reação neuromuscular) visando uma postura simétrica. Encontre o exercício que funciona para aquela pessoa.

Não deve ser uma semana disto e uma semana daquilo. Se você conseguir melhorar o padrão com a mobilidade do
tornozelo, então acrescente exercícios de controle motor estático. Se o acréscimo do controle motor estático retiver
ou até mesmo melhorar a alteração no padrão, então acrescente exercícios de controle motor dinâmico. Siga o
procedimento abaixo em todas as sessões. Force o máximo possível sem perder nenhum dos ganhos.

Pense em termos de pacotes e não em termos de uma coisa por vez, quando adequado. Exemplo de circuito:

• Ankle mobility x 20 each side


• Tall Kneeling Turns
• Goblet squat x 10

TRIAGEM ANOTAÇÕES
• Deep Squat
• Ankle Mobility
• Toe Touch Screen

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55

ESTRATÉGIAS DE MOBILIDADE ANOTAÇÕES


• Soft Tissue Work
◊ Upper Body Focus
◊ Lower Body Focus
• Dorsiflexion from Half Kneeling
• Brettzel
• Standing Quadriceps Stretch

ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
MOTOR ESTÁTICO
• Chop from Tall Kneeling
• Lift from Tall Kneeling
• Tall Kneeling Halo
• Tall Kneeling Turns
• Quadruped Rock with Core Activation

ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
MOTOR DINÂMICO
• Toe Touch Progression
• Toe Touch Squat
• Deadlift Patterning
• Deep Squat RNT
◊ Deep Squat with Abduction
◊ Deep Squat with Anterior Shift
◊ Deep Squat with Lateral Shift
• Goblet Squat

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56

Estudo de Caso N.º 01


Nome:

PONTUAÇÃO PONTUAÇÃO
TESTE COMENTÁRIOS
PRELIMINAR FINAL
AGACHAMENTO PROFUNDO 2 2
E 2
PASSADA POR CIMA DA BARREIRA 2
D 2
E 2
AVANÇO EM LINHA RETA 2
D 3
E 2
MOBILIDADE DO OMBRO 2
D 2
E -
+/-
TESTE ELIMINADOR DO OMBRO -
D -
+/-
E 2
ELEVAÇÃO ATIVA DA PERNA ESTENDIDA 1
D 1
FLEXÃO DE ESTABILIDADE DO TRONCO 2
2
TESTE ELIMINADOR DA EXTENSÃO -
E 2
ESTABILIDADE DE ROTAÇÃO
D 2 2
TESTE ELIMINADOR DA FLEXÃO -

PONTUAÇÃO TOTAL DA TRIAGEM 13

INTERPRETAÇÃO DA PONTUAÇÃO FMS


1ª Etapa 4ª Etapa
Identifique o padrão correto Repita o teste
O padrão de ASLR é a prioridade para esta pessoa. Se a pessoa começar a sessão com uma melhora no padrão de
2ª Etapa ASLR, você precisa repetir o teste do padrão de ILL para ver se
Identifique o que deve ser excluído do programa/atividades aquele padrão melhorou. Pode ser que ainda exista um
Com base na assimetria no padrão de ASLR e de ILL, os problema de mobilidade do tornozelo que precisa ser tratado,
exercícios de avanço, avanço estático e “terra” devem ser mas ou o padrão vai ter melhorado ou vai melhorar com mais
removidos do programa de exercícios até que os padrões facilidade devido a um melhor controle dos quadris/pelve.
melhorem ou sejam adequados para o processo corretivo para 5ª Etapa
aquela pessoa. Consulte a lista de sinal Ajuste o programa e a estratégia corretiva
vermelho/amarelo/verde para obter mais recomendações. Tomando por base o resultado de uma repetição da triagem,
3ª Etapa você “recomeça” desde a primeira etapa e verifica se existe um
Desenvolva sua estratégia corretiva ponto fraco que precisa ser identificado, etc. Se não existirem
Trabalho de tecido mole, respiração e um tipo de alongamento áreas que precisam ser melhoradas, passe para/continue com
ou estratégia de abaixar/levantar a perna são provavelmente um programa de exercícios bem formulado. Se existir uma área
um bom ponto inicial, mas sempre teste e depois repita o teste que precisa ser tratada, cumpra o restante das etapas até ela
para ter certeza de que seus exercícios corretivos estão ter melhorado.
melhorando o padrão.

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57

Estudo de Caso N.º 02


Nome:

PONTUAÇÃO PONTUAÇÃO
TESTE COMENTÁRIOS
PRELIMINAR FINAL
AGACHAMENTO PROFUNDO 2 2
E 2
PASSADA POR CIMA DA BARREIRA 2
D 3
E 2
AVANÇO EM LINHA RETA 2
D 2
E 3
MOBILIDADE DO OMBRO 3
D 3
E -
+/-
TESTE ELIMINADOR DO OMBRO -
D -
+/-
E 2
ELEVAÇÃO ATIVA DA PERNA ESTENDIDA 2
D 2
FLEXÃO DE ESTABILIDADE DO TRONCO 3
3
TESTE ELIMINADOR DA EXTENSÃO -
E 2
ESTABILIDADE DE ROTAÇÃO
D 1 1
TESTE ELIMINADOR DA FLEXÃO -

PONTUAÇÃO TOTAL DA TRIAGEM 15

INTERPRETAÇÃO DA PONTUAÇÃO FMS


1ª Etapa 4ª Etapa
Identifique o padrão correto Repita o teste
O padrão de RS é a prioridade para esta pessoa. Depois que a pessoa estiver iniciando uma sessão com uma
2ª Etapa melhora no padrão de RS, você pode repetir a triagem para
Identifique o que deve ser excluído do programa/atividades redefinir o ponto de referência do movimento.
Com base na assimetria no padrão de RS, atividades com 5ª Etapa
carga assimétrica ou de rotação devem ser evitadas até que o Ajuste o programa e a estratégia corretiva
padrão melhore. Consulte a lista de sinal Tomando por base o resultado de uma repetição da triagem,
vermelho/amarelo/verde para obter mais recomendações. você “recomeça” desde a primeira etapa e verifica se existe um
3ª Etapa ponto fraco que precisa ser identificado, etc. Se não existirem
Desenvolva sua estratégia corretiva áreas que precisam ser melhoradas, passe para/continue com
Uma estratégia corretiva para o padrão de RS pode começar um programa de exercícios bem formulado. Se existir uma área
com respiração, Easy Rolls (rolamentos preparatórios) (para que precisa ser tratada, cumpra o restante das etapas até ela
identificar o quadrante que precisa de ajuda) e depois ter melhorado.
progredindo para atividades em quadrúpede e exercícios na
posição Half Kneeling (semi-ajoelhado). Lembre-se de testar e
depois repetir o teste para ter certeza de que os exercícios
corretivos estão de fato melhorando o padrão.

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58

Estudo de Caso N.º 03


Nome:

PONTUAÇÃO PONTUAÇÃO
TESTE COMENTÁRIOS
PRELIMINAR FINAL
AGACHAMENTO PROFUNDO 2 2
E 2
PASSADA POR CIMA DA BARREIRA 2
D 2
E 2
AVANÇO EM LINHA RETA 2
D 2
E 2
MOBILIDADE DO OMBRO -
D 3
E -
+/-
TESTE ELIMINADOR DO OMBRO 2
D -
+/-
E 3
ELEVAÇÃO ATIVA DA PERNA ESTENDIDA 2
D 2
FLEXÃO DE ESTABILIDADE DO TRONCO 3
0
TESTE ELIMINADOR DA EXTENSÃO +
E 2
ESTABILIDADE DE ROTAÇÃO
D 3 2
TESTE ELIMINADOR DA FLEXÃO -

PONTUAÇÃO TOTAL DA TRIAGEM 12

INTERPRETAÇÃO DA PONTUAÇÃO FMS


1ª Etapa 3ª Etapa
Identifique o padrão correto Desenvolva sua estratégia corretiva
Uma pontuação de zero no teste de eliminador do padrão de Comece trabalhando com o profissional médico que está
TSPU é a prioridade para esta pessoa. Contudo, existe um tratando da dor para obter recomendações sobre o que deve
resultado assimétrico do padrão de ASLR que pode ser tratado ser evitado ou quais as áreas que devem ser tratadas para esta
(caso o exercício não esteja causando o surgimento de pessoa. Para o padrão de ASLR, comece com respiração,
sintomas) enquanto a dor está sendo adequadamente tratada trabalho básico de tecido mole e alongamento suave/novo
por meio de indicação a um profissional da saúde. desenvolvimento de padrão.
2ª Etapa 4ª Etapa
Identifique o que deve ser excluído do programa/atividades Repita o teste
Identifique o que deve ser excluído do programa/atividades A Assim que a pessoa estiver sem dor, realize a triagem do FMS
coisa mais importante é o cliente e o treinador evitarem todo novamente para redefinir o ponto de referência do movimento e
padrão, movimento ou exercício que causa dor, uma vez que identificar o ponto fraco que precisa ser tratado.
ela está sendo tratada por um profissional médico. Além disso, 5ª Etapa
tomando por base as assimetrias nos padrões de SM e de Ajuste o programa e a estratégia corretiva
ASLR, todo exercício com braços elevados acima da cabeça Tomando por base o resultado de uma repetição da triagem,
(“overhead”) e de flexão de quadril (hip hinge) devem ser você “recomeça” desde a primeira etapa e verifica se existe um
evitados até o momento adequado no processo corretivo. ponto fraco que precisa ser identificado, etc. Se não existirem
Consulte a lista de sinal vermelho/amarelo/verde para obter áreas que precisam ser melhoradas, passe para/continue com
mais recomendações. um programa de exercícios bem formulado. Se existir uma área
que precisa ser tratada, cumpra o restante das etapas até ela
ter melhorado.

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59

Estudo de Caso N.º 04


Nome:

PONTUAÇÃO PONTUAÇÃO
TESTE COMENTÁRIOS
PRELIMINAR FINAL
AGACHAMENTO PROFUNDO 2 2
E 2
PASSADA POR CIMA DA BARREIRA 2
D 2
E 2
AVANÇO EM LINHA RETA 2
D 2
E 2
MOBILIDADE DO OMBRO 2
D 2
E -
+/-
TESTE ELIMINADOR DO OMBRO -
D -
+/-
E 2
ELEVAÇÃO ATIVA DA PERNA ESTENDIDA 2
D 2
FLEXÃO DE ESTABILIDADE DO TRONCO 2
2
TESTE ELIMINADOR DA EXTENSÃO -
E 2
ESTABILIDADE DE ROTAÇÃO
D 2 2
TESTE ELIMINADOR DA FLEXÃO -

PONTUAÇÃO TOTAL DA TRIAGEM 14

INTERPRETAÇÃO DA PONTUAÇÃO FMS


1ª Etapa 4ª Etapa
Identifique o padrão correto Repita o teste
Todos os padrões são aceitáveis; assim, o algoritmo é Redefina o ponto de referência do movimento periodicamente (a
“reinicializado” e o padrão de ASLR pode ser tratado como se cada oito a doze semanas) ao realizar outra triagem do FMS.
fosse uma preparação do movimento para as sessões de 5ª Etapa
treinamento. Ajuste o programa e a estratégia corretiva
2ª Etapa Tomando por base o resultado da triagem do FMS atual, você
Identifique o que deve ser excluído do programa/atividades pode determinar o impacto exercido pelo programa de
Todas as atividades são aceitáveis para esta pessoa. exercícios sobre o ponto de referência do movimento daquela
3ª Etapa pessoa e ajustar o programa de acordo e/ou implantar uma
Desenvolva sua estratégia corretiva estratégia corretiva conforme necessário.
Não é necessária uma “estratégia corretiva”, mas as
progressões oriundas das estratégias do padrão de ASLR
podem ser utilizadas como se fossem uma preparação do
movimento para as sessões de treinamento.

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60

Sinais de Trânsito, Triagem do


Movimento e Exercício
BRETT JONES, ATC, CSCS, DIRETOR DO SFG
FMS ADVISORY BOARD
Depois de terem lido o título deste artigo, é possível que alguns de vocês estejam se perguntando sobre o que ele se
trata. Você precisa fazer a triagem do movimento nos cruzamentos com sinais de trânsito ou exercitar-se entre os
sinais de trânsito??? O que pode ser isso?

Antes de tudo, eu NÃO recomendo fazer a triagem do movimento enquanto estiver dirigindo nem se exercitar dentro
do carro! É sério, como é que você conseguiria realizar o “swing” ou a levantada turquesa (“get-up”) com o Kettlebell
dentro do carro??? E a triagem do agachamento com braços elevados acima da cabeça (“overhead”) precisaria ser
modificada... (além do fato de não ser seguro, mas eu já vi pessoas se barbeando ou se maquiando no carro, mas
eu estou me desviando do assunto).

O conceito de “sinais de trânsito, triagem do movimento e exercício” diz respeito à maneira pela qual os profissionais
do FMS abordam o resultado da sua triagem do FMS e fazem recomendações de exercícios tomando por base esse
resultado. Os sinais de trânsito nos ajudam a navegar com segurança nossas ruas por meio de uma simples série de
sinais codificados por cor. Vermelho significa pare. Amarelo significa reduza a velocidade e prepare-se para parar.
Verde significa vá em frente.

O resultado da triagem do FMS nos direciona em relação aos seus pontos fracos e assimetrias, que podem ser
“codificados por cor” para facilitar a compreensão das implicações de cada triagem. Os exercícios recomendados
podem ser codificados por cor, tomando por base esta analogia no sinal de trânsito.

Se você trabalha com o FMS, é provável que você esteja familiarizado com o algoritmo das estratégias corretivas
utilizado para avaliar o resultado de uma triagem do FMS. Isso é exposto detalhadamente no livro Movement por
Gray Cook e são o assunto do conjunto de DVDs chamado Functional Movement Systems - Applying the Model to
Real Life Examples. Se você não for um profissional do FMS, estes recursos são muito recomendados.

Para darmos uma breve explicação deste algoritmo, a prioridade das pontuações do FMS é atribuída na seguinte
ordem: primeiro a mobilidade, o que significa que o padrão de ASLR e depois o padrão de SM recebem atenção
primeiro se a pontuação não for 2/2 ou 3/3. Se o padrão de ASLR e de SM receberem pontuações simétricas de 2
ou 3, então os padrões de estabilidade são as prioridades seguintes, o que significa que o padrão de RS e depois o
padrão de TSPU são tratados se a pontuação não for 2/2 ou 3/3. Se o padrão de RS e de TSPU receberem
pontuações simétricas de 2 ou pontuação de 2 ou pontuações simétricas de 3 ou pontuação de 3, então as triagens
são tratadas ao examinar o padrão de ILL e, se ele tiver pontuações simétricas de 2 ou de 3, então o padrão de HS
é examinado, e se ele tiver recebido pontuações simétricas de 2 ou 3, então o padrão de DS é tratado se sua
pontuação tiver ficado abaixo de 2.

Quando você lê o livro “Movement” e compreende o algoritmo corretivo, você conseguirá explicar com facilidade ao
seu cliente por que está dando prioridade ao padrão de ASLR em detrimento ao padrão de DS. Resumindo, isto
significa que a prioridade é dada à mobilidade primeiro, uma vez que a mobilidade é a fundação da estabilidade, e
os quatro padrões mais primitivos da triagem (ASLR, SM, RS, TSPU) formam os pilares de sustentação para os três
padrões “funcionais” (ILL, HS, DS).

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61

É agora que chegamos à parte “interessante” da abordagem baseada no sinal de trânsito: de que maneira a triagem
do FMS é usada para oferecer recomendações de exercícios para o treino do aluno usando o formato sinal
vermelho/amarelo/verde. A base dos exercícios recomendados usando a triagem do FMS está fundamentada em
duas filosofias corretivas centrais do FMS: 1) Não acrescente condicionamento/fitness à disfunção. 2) Remova o que
há de negativo.

“Não acrescente condicionamento/fitness à disfunção” simplesmente significa que você não deve exercitar um
padrão de movimento disfuncional. Assim, pontuações de 1 ou 0 não devem fazer parte do seu programa de
exercício (você verá de que maneira isso é aplicado na verdadeira lista de exercícios de sinal
vermelho/amarelo/verde recomendados que toma por base o ponto mais fraco). “Remova o que há de negativo”
significa duas coisas: primeiro, tratar da assimetria e da disfunção encontradas na triagem e, segundo, significa
remover da rotina os exercícios que desfiam o padrão disfuncional.

Algumas vezes, o que removemos é tão importante ou até mais importante que aquilo que acrescentamos. Depois
que um padrão de movimento disfuncional é encontrado, remover os exercícios que desafiam aquele padrão pode
ser uma etapa essencial no processo corretivo.

As sugestões se baseiam no ponto mais fraco; se diversos pontos fracos forem encontrados, obedeça aos sinais
vermelhos para cada um. Por exemplo, exercícios para os membros superiores podem ser liberados para um ponto
fraco no padrão de ASLR apenas se o padrão de SM for aprovado. Resumindo, se um padrão de movimento em
particular tiver uma pontuação de 1 ou 0, você pode olhar na lista de vermelho/amarelo/verde para ver quais padrões
de exercício se encontram na zona de cautela.

Sinal vermelho
Estes exercícios trarão um desafio direto a um padrão de movimento que já foi identificado como sendo disfuncional
ou assimétrico. Portanto, eles devem ser evitados até que o padrão de movimento se torne simétrico com
pontuações de 2 ou 3; estes resultados comprovam que a pessoa não consegue ter acesso àquele padrão de
movimento e adicionar uma carga/sobrecarga ou desafiar aquele padrão vai apenas cimentar a disfunção.

Sinal amarelo
O sinal amarelo indica padrões de exercício que não trazem um desafio direto para o padrão de movimento
disfuncional. Contudo, estes padrões devem ser usados com cautela, uma vez que eles podem ou não ter um
impacto positivo. Repetir a triagem do padrão disfuncional vai lhe dizer se o exercício de sinal amarelo está tendo
um impacto positivo ou negativo.

Sinal verde
Os padrões de exercício que receberam o sinal verde não trazem um desafio ao padrão de movimento disfuncional.
Eles podem até ajudar a corrigir o padrão de movimento e podem ser usados no treinamento.

Repetindo, algumas vezes o que removemos é tão importante ou até mais importante que aquilo que
acrescentamos. Depois que um padrão de movimento disfuncional é encontrado, remover os exercícios que
desafiam aquele padrão pode ser uma etapa essencial no processo corretivo.

As sugestões se baseiam no ponto mais fraco; se diversos pontos fracos forem encontrados, obedeça aos sinais
vermelhos para cada um. Por exemplo, exercícios para os membros superiores podem ser liberados para um ponto
fraco no padrão de ASLR apenas se o padrão de SM for aprovado.

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62

EXERCÍCIOS RECOMENDADOS COM BASE NO RESULTADO DA


TRIAGEM DO FMS:
Active Straight-Leg Raise – “Elevação Ativa da Perna Estendida”
Sinal vermelho - hip hinging (deadlift, KB swing)

Sinal amarelo - step-up, RFESS, squatting

Sinal verde - upper body training, core work, half kneeling chop/lift

Shoulder Mobility – “Mobilidade do Ombro”


Sinal vermelho - overhead work, pressing

Sinal amarelo - rowing, horizontal pressing, partial get-ups

Sinal verde - deadlift, swings, lower body work, core work

Rotary Stability – “Estabilidade de Rotação”


Sinal vermelho - asymmetrical exercises training one side (dumbbell snatch, kettlebell swing)

Sinal amarelo - tall kneeling pressing, chop/lift exercises, half kneeling pressing, chop/lift exercises, symmetrical
deadlifting and symmetrically loaded squatting

Sinal verde - partial get-up, floor press, symmetrical rowing and open chain upper body training

Trunk Stability Push-Up – “Estabilidade do Tronco”


Sinal vermelho - pressing, symmetrically loaded closed chain exercises

Sinal amarelo - deadlift, swing, core work

Sinal verde - push-up progressions, single leg deadlift, half get-up

Inline Lunge – “Avanço em Linha Reta”


Sinal vermelho - Lunges, full get-up, split stance exercises

Sinal amarelo - deadlift, swing, single leg deadlift, squats

Sinal verde - half get-up, suitcase deadlift, half kneeling chop/lift and exercises, upper body training

Hurdle Step – “Passo por Cima da Barreira”


Sinal vermelho - single leg exercises, full get-up

Sinal amarelo - symmetrically loaded deadlift, squat and variations

Sinal verde - half get-up, half kneeling chop/lift and exercises, suitcase deadlift, upper body training.

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63

Deep Squat – “Agachamento Profundo”


Sinal vermelho - squat and variations

Sinal amarelo - single leg exercises, split stance and lunge exercises

Sinal verde - get-up, deadlift, single leg deadlift, half kneeling chop/lift and exercises, tall kneeling chop/lift and
exercises, upper body training.

Esta lista de exercícios recomendados não é exaustiva nem “completa”, mas podem ser um direcionamento
adequado sobre quais exercícios devem receber o sinal vermelho, quais exercícios devem ser realizados com
cautela (sinal amarelo) e quais exercícios recebem um sinal verde, em relação aos exercícios baseados no ponto
mais fraco da triagem do FMS.

Lembre-se de que os padrões de movimento que receberam um sinal verde para o resultado do FMS (pontuações
de 2/2 ou de 3/3) estão liberados, e você verá que há muitas opções de exercícios recomendados mesmo dentro
dos padrões de movimento que receberam o sinal vermelho. Além disso, tenha em mente, que as expectativas são
que os padrões que receberam sinais vermelho se tornarão eventualmente verdes com a aplicação das estratégias
corretivas. E, assim, nenhum padrão (exceto no caso de certas situações médicas ou relacionadas a lesões) será
considerado um sinal vermelho “para sempre” ou por muito tempo.

Sinais de trânsito, triagem do movimento e exercício: uma maneira simples de usar os conceitos de sinal vermelho,
amarelo e verde para compreender os exercícios recomendados com base nessas pontuações. Viste o fórum do
FMS se tiver dúvidas ou comentários.

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64

Nome:

PONTUAÇÃO PONTUAÇÃO
TESTE COMENTÁRIOS
PRELIMINAR FINAL
AGACHAMENTO PROFUNDO
E
PASSADA POR CIMA DA BARREIRA
D
E
AVANÇO EM LINHA RETA
D
E
MOBILIDADE DO OMBRO
D
E
+/-
TESTE ELIMINADOR DO OMBRO
D
+/-
E
ELEVAÇÃO ATIVA DA PERNA ESTENDIDA
D
ESTABILIDADE DO TRONCO

TESTE ELIMINADOR DA EXTENSÃO


E
ESTABILIDADE DE ROTAÇÃO
D
TESTE ELIMINADOR DA FLEXÃO

PONTUAÇÃO TOTAL DA TRIAGEM

Nome:

PONTUAÇÃO PONTUAÇÃO
TESTE COMENTÁRIOS
PRELIMINAR FINAL
AGACHAMENTO PROFUNDO
E
PASSADA POR CIMA DA BARREIRA
D
E
AVANÇO EM LINHA RETA
D
E
MOBILIDADE DO OMBRO
D
E
+/-
TESTE ELIMINADOR DO OMBRO
D
+/-
E
ELEVAÇÃO ATIVA DA PERNA ESTENDIDA
D
ESTABILIDADE DO TRONCO

TESTE ELIMINADOR DA EXTENSÃO


E
ESTABILIDADE DE ROTAÇÃO
D
TESTE ELIMINADOR DA FLEXÃO

PONTUAÇÃO TOTAL DA TRIAGEM

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65

Nome:

PONTUAÇÃO PONTUAÇÃO
TESTE COMENTÁRIOS
PRELIMINAR FINAL
AGACHAMENTO PROFUNDO
E
PASSADA POR CIMA DA BARREIRA
D
E
AVANÇO EM LINHA RETA
D
E
MOBILIDADE DO OMBRO
D
E
+/-
TESTE ELIMINADOR DO OMBRO
D
+/-
E
ELEVAÇÃO ATIVA DA PERNA ESTENDIDA
D
ESTABILIDADE DO TRONCO

TESTE ELIMINADOR DA EXTENSÃO


E
ESTABILIDADE DE ROTAÇÃO
D
TESTE ELIMINADOR DA FLEXÃO

PONTUAÇÃO TOTAL DA TRIAGEM

Nome:

PONTUAÇÃO PONTUAÇÃO
TESTE COMENTÁRIOS
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