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y = 6x
Exemplos
Vamos agora a alguns exemplos:
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Exemplo 1
Figura 1:
Exemplo 2
Figura 2:
Exemplo 3
2
Figura 3:
2 Domı́nio e imagem
Dada uma função f : A → B, o conjunto A se chama domı́nio(D) ou conjunto
de entrada da função, enquanto o conjunto B se chama contra-domı́nio(CD) ou
conjunto de saı́da da função. Para cada x ∈ A, o elemento y ∈ B com o qual
ele se relaciona é chamado de imagem de f de x, sendo representado por f (x).
Assim, y = f (x).
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Exemplo 1
Seja f uma função tal que f : R → R, f (x) = x2 .
Inicialmente, vemos que todos os números reais podem ser elevados ao quadrado
sem problema. Então, podemos concluir que D(f ) = R.
Sabemos que elevar um número real ao quadrado resulta sempre em valores
positivos. Assim, nenhum elemento negativo pertence ao conjunto imagem.
Portanto, temos: Im(f ) = R+
Exemplo 2
Seja f uma função tal que f : R → R, f (x) = x1 .
De inı́cio, percebemos que há um único elemento dos reais que não pertence
ao domı́nio da função: o 0. Isso se deve ao fato da divisão por 0 ser uma
indeterminação, ou seja, é impossı́vel calcular o valor da expressão. Portanto,
concluimos que o domı́nio é o conjuntos dos reais com exceção do 0. Isso pode
ser escrito de duas formas: D(f ) = R∗ ou D(f ) = R − {0}.
Com o domı́nio devidamente determinado, podemos dividir 1 por qualquer real
não-negativo. A função poderá assumir qualquer valor real que não seja o 0,
isto é: Im(f ) = R∗
Exemplo 3
Seja f uma função tal que f : R+ → R, f (x) = x+2
x+1 .
Novamente, devemos nos atentar ao caso em que o denominador seja nulo.
Temos que
x + 1 = 0 ⇐⇒ x = −1,
o que é impossı́vel de ocorrer no domı́nio de f, que só tem os reais positivos.
Assim, concluimos que D(f ) = R+ .
Para a determinação do conjunto imagem, devemos fazer uma breve análise
do comportamento da função. Como o domı́nio da função é o conjunto dos
reais positivos, podemos começar essa análise pelo 0. Quando x = 0, temos
f (0) = 2+0
1+0 = 2. Usando valores arbitrários, podemos ter uma visão mais geral:
x f(x)
0 2
3
1 2 = 1,500
4
2 3 = 1,334
5
3 4 = 1,250
... ...
1002
1000 1001 = 1,00099
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quando atribuimos valores cada vez maiores a x, percebemos que nunca atin-
gimos exatamente 1, mas sim nos aproximamos a ele o quanto quisermos. Isso
quer dizer que o conjunto imagem é igual ao seguinte intervalo:
Im(f ) = {x ∈ R+ |x ≤ 2 e x > 1}
Figura 5:
5
Figura 6:
6
3) Para x1 < x < x2 , temos um intervalo em que f é decrescente
4) Para x < −4 ou 0 < x < 2, temos intervalos em que f é negativa
5) Para −4 < x < 0 ou 2 < x, temos intervalos em que f é positiva
x1 6= x2 em A ⇒ f (x1 ) 6= f (x2 ) em B
Figura 8:
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Função sobrejetora
Uma função f : A → B é sobrejetora quando todo elemento de B é imagem de
algum elemento de A, ou seja, Im(f ) = B. Exemplos:
Função bijetora
Uma função f : A → B é bijetora se, e somente se, for injetora e sobrejetora.
Discutiremos se as seguintes funções são ou não bijetoras:
Figura 10:
a) Por conta de f (1) = f (4), sabemos que f não é injetora. Apesar de ser
sobrejetora (Im(f ) = B), f não é bijetora
b) Sabemos que f é injetora, mas pelo fato do elemento 7 não pertencer a Im(f ),
concluimos que f não é sobrejetora e nem bijetora
c) Notando que f (2) = f (7) = f (9) e que {6, 7} ∈
/ Im(f ) ⇒ Im(f ) 6= B, f não
é nem injetora e nem sobrejetora – muito menos bijetora
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5 Função par e ı́mpar
Uma importante propriedade de uma função é relacionada a sua simetria com
o eixo Oy. Essa propriedade é a paridade da função.
Função par
Seja f : A → B. Uma função é par se, para todo x ∈ A, tivermos:
f (x) = f (−x)
f : R → R, f (x) = |x|
f : R∗ → R, f (x) = 1
x2
Função ı́mpar
Seja f : A → B. Uma função é ı́mpar se, para todo x ∈ A, tivermos:
f (x) = −f (−x)
f : R∗ → R, f (x) = 1
x
6 Função inversa
Seja f : A → B uma função bijetora(condição necessária). Então, sua função
inversa será aquela que relaciona os elementos da imagem aos elementos do
domı́nio de f .
f : A → B ⇒ f −1 : B → A
(x, y) ∈ f ←→ (y, x) ∈ f −1
Há um método para determinar funções inversas que consiste em trocar as
variáveis de lugar: primeiro, chamamos x de f (x)−1 e f (x) de x; depois, iso-
lamos f (x)−1 para que a expressão fique mais clara (geralmente chamamos
a função inversa, por exemplo, de g(x) ou h(x), para que a notação não fique
muito cansativa). Faremos alguns exemplos para que o método fique mais claro.
Perceba, nos exemplos a seguir, que os gráficos das funções f (x) e f (x)−1 são
perfeitamente simétricos com relação à reta y = x.
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Figura 11: Representação genérica de função inversa
Exemplo 1
Seja f : R → R, f (x) = x + 1.
Como dito antes, devemos primeiramente trocar as variáveis de lugar. Ficaremos
com
f (x) = x + 1 ⇒ x = f −1 (x) + 1
. Consideramos f −1 (x) = g(x) e então a isolamos de x
f −1 (x) = g(x) = x − 1
Verifique que,para cada par (a, b) pertencente a f (x), existe (b, a) pertencente
a f −1 (x)
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Exemplo 2
Seja f : R → R, f (x) = x2 .
Vemos que, por f não ser injetora (f (x) = f (−x), para todo x ∈ R) e nem
sobrejetora (Im(f ) 6= R), f não admite função inversa.
Exemplo 3
Seja f : R+ → R+ , f (x) = x2 .
Trocando as variáveis de lugar, temos que
f (x) = x2 ⇒ x = (f −1 (x))2
Exemplo 4
Sejam os conjuntos A e B tais que A =] −π π
2 , 2 e B =] − inf, inf[ Seja f : A → B,
f (x) = tg(x). Sabemos que a função tangente é bijetora e, portanto, é invertı́vel
(abordaremos mais essa função nas aulas de trigonometria). A função inversa
j, tal que j : B → A é:
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Figura 14: Gráficos da função e da inversa
7 Função composta
Sejam f e g duas funções tais que f : A → B e g : B → C. Uma função com-
posta é aquela que é formada por duas ou mais funções. Uma função composta
contendo f e g, por exemplo, pode ser da ou forma h = g(f (x)) ou h = g ◦ f
(lê-se ”g de f de x”ou simplesmente ”g de f”).
Exemplo 1
Sejam f e g tais que f : R → R, f (x) = 10x3 + x2 − 9x + 13 e g : R → R,
g(x) = 2x + 7. Determine h(x) = g ◦ f .
Como ponto de partida, é interessante lembrar que g ◦ f = g(f (x)). Com isso,
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podemos dizer que:
Exemplo 2
Sendo as funções f e g tais que f (x) = x2 + 2x + 1 e g(x) = −2x − 1, determine
a lei que define f (g(x)) e g(f (x)).
Começaremos com f (g(x)):
f (g(x)) = f (−2x − 1)
= (−2x − 1)2 + 2(−2x − 1) + 1
= 4x2 + 4x + 1 − 4x − 2 + 1
f (g(x)) = 4x2 .
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