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Volia Bomfim Cassar - Desembargadora Do TRT - 1a Regiao-1
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MULTAS E MOEDA
PROJETO
PROJETO
Art. 1º O Anexo ao Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 -
Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, passa a vigorar com as
seguintes alterações:
PROJETO
PROJETO
“Art. 58-A. Considera-se trabalho em
regime de tempo parcial aquele cuja
duração não exceda a trinta horas
semanais, sem a possibilidade de horas
suplementares semanais, ou, ainda,
aquele cuja duração não exceda a vinte e
seis horas semanais, com a possibilidade
de acréscimo de até seis horas
suplementares semanais.
• CRÍTICA:
• HORAS SUPLEMENTARES = hora extra?
• 30 sem horas extras ou 26 HORAS SEMANAIS + 6
(32) SEMANAIS
• HORAS EXTRAS SEMANAIS, E O LIMITE DIÁRIO?
• Exemplo:
• Garçom contratado para trabalhar apenas sexta,
sábado e domingo, 8 horas por dia = contrato por
tempo parcial.
• 8h por dia + 6h no mesmo dia = 14 horas????
CRÍTICA: Já é possível contratar empregado com
jornada reduzida com salário proporcional à
jornada – OJ 358 da SDI-1 do TST.
PROJETO
“Art. 611-A. A convenção ou o acordo coletivo de
trabalho tem força de lei quando dispuser sobre:
• I - parcelamento de período de férias anuais em
até três vezes, com pagamento proporcional às
parcelas, de maneira que uma das frações
necessariamente corresponda a, no mínimo, duas
semanas ininterruptas de trabalho;
• II - pacto quanto à de cumprimento da jornada de
trabalho, limitada a duzentas e vinte horas
mensais;
• III - participação nos lucros e resultados da
empresa, de forma a incluir seu parcelamento no
limite dos prazos do balanço patrimonial e/ou dos
balancetes legalmente exigidos, não inferiores a
duas parcelas;
• IV - horas in itinere;
• V - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de
trinta minutos;
• VI - ultratividade da norma ou do instrumento coletivo de
trabalho da categoria;
• VII - adesão ao Programa de Seguro-Emprego - PSE, de que
trata a Lei no 13.189, de 19 de novembro de 2015;
• VIII - plano de cargos e salários;
• IX - regulamento empresarial;
• X - banco de horas, garantida a conversão da hora que
exceder a jornada normal de trabalho com acréscimo de,
no mínimo, cinquenta por cento;
• XI - trabalho remoto;
• XII - remuneração por produtividade, incluídas as gorjetas
percebidas pelo empregado; e
• XIII - registro de jornada de trabalho.
FLEXIBILIZAÇÃO
CRÍTICAS:
Lei entre as partes todo contrato faz. Mudar a
redação - Prevalência do negociado sobre o
legislado seria melhor.
Código Civil
Art. 2.035, p. único
Parágrafo único. Nenhuma convenção prevalecerá
se contrariar preceitos de ordem pública, tais
como os estabelecidos por este Código para
assegurar a função social da propriedade e dos
contratos.
OJ-SDC-31 ESTABILIDADE DO ACIDENTADO.
ACORDO HOMOLOGADO. PREVALÊNCIA.
IMPOSSIBILIDADE. VIOLAÇÃO DO ART. 118 DA
LEI Nº 8.213/91.
Inserida em 19.08.1998
Não é possível a prevalência de acordo sobre
legislação vigente, quando ele é menos benéfico
do que a própria lei, porquanto o caráter
imperativo dessa última restringe o campo de
atuação da vontade das partes.
FLEXIBILIZAÇÃO
• Limite da negociação – art. 2035, p único do
CC (art. 8º da CLT);
• Mesmo quando a empresa for lucrativa ou só
quando comprovadamente estiver
atravessando dificuldades financeiras?
• A convenção poderá??
• Não haverá garantias mínimas?
• Nos casos de conflito entre CC x AC – qual a
teoria será adotada: Conglobamento, atomista
ou intermediária?
• Férias 3 parcelas:
• O art. 8º da Convenção 132 da OIT permitem o
parcelamento das férias e que o segundo período de férias
possa ocorrer nos 18 meses consequentes ao período
aquisitivo;
• Marítimo – art 150, p. 1º CLT parcelar em diversos
períodos.
• Um dos períodos de no mínimo 2 semanas = Convenção
132 da OIT, art. 8º, p. 2º.
• Sugestão: mudar a própria lei para que não depende de
norma coletiva ou limitar ao mínimo de 6 dias (analogia
marítimo.
SUGESTÃO: OK
• Revogar a regra do art. 3º, p. 2º Lei 10.101???
“§ 2o É vedado o pagamento de qualquer
antecipação ou distribuição de valores a título de
participação nos lucros ou resultados da empresa
em mais de 2 (duas) vezes no mesmo ano civil e em
periodicidade inferior a 1 (um) trimestre civil.”
REGISTRO DA JORNADA
• Poderá isentar o empregador do registro?
• Súmula 449 do TST – Nula cláusula de norma coletiva
que exclui as variações de minutos nos registros de
ponto.
• SUGESTÃO:
• Excluir: Ultratividade, plano de cargos e salários
(ou limitar ao acordo coletivo), Regulamento de
empresa; compensação até 220 horas,
referências ao adicional de 50%, trabalho
remoto;
• Ser mais claro e específico: Gorjetas e
pagamentos de terceiros, salário produção, PL,
registro da jornada.
• Unir banco de horas e acordo de compensação
(com outra redação) – mesma coisa.
• Manter com pequenas modificações – Férias
3 parcelas, limitando a 6 dias o período
mínimo dos demais períodos e intervalo
intrajornada;
• Incluir: Natureza das parcelas (inclusive
gorjetas e utilidades, ajuda combustível,
quilometro rodado, aluguel de motocicleta,
direito de arena etc);
• -Diferença entre flexibilização necessária e de
adequação.
• PROJETO
§ 1º No exame da Convenção ou Acordo Coletivo, a
Justiça do Trabalho analisará preferencialmente a
conformidade dos elementos essenciais do negócio
jurídico, respeitado o disposto no art. 104 da Lei no
10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil., balizada
sua atuação pelo princípio da intervenção mínima na
autonomia da vontade coletiva.
§ 2º É vedada a alteração por meio de convenção ou
acordo coletivo de norma de segurança e de medicina do
trabalho, as quais são disciplinadas nas Normas
Regulamentadoras do
• CRÍTICA
• E os requisitos dos arts. 613, 614 CLT?
• E o artigo 2.035, p. único CC?
• E as normas de ordem pública e
constitucionais?
• E as questões do quórum, divulgação do edital,
assembleia etc, não gera nulidade?
• Qual o órgão competente para tanto?
• Jornada, intervalo e férias são normas de
medicina e segurança do trabalho. Muitos
intervalos e algumas jornadas são disciplinados
por NR do MTE.
PROJETO
§ 3º Na hipótese de flexibilização de norma legal
relativa a salário e jornada de trabalho, observado o
disposto nos incisos VI, XIII e XIV do caput do art. 7º da
Constituição, a convenção ou o acordo coletivo de
trabalho firmado deverá explicitar a vantagem
compensatória concedida em relação a cada cláusula
redutora de direito legalmente assegurado.
§ 4º Na hipótese de procedência de ação anulatória de
cláusula de acordo ou convenção coletiva, a cláusula de
vantagem compensatória deverá ser igualmente
anulada, com repetição do indébito.” (NR)
• CRÍTICA:
• Garantia compensatória mesmo nos casos de
flexibilização para manutenção da saúde da empresa?
• Só nas hipóteses dos incisos VI, XIII e XIV? Por que?
• SUGESTÃO:
• Distinguir as flexibilizações: de adequação e a de
necessidade, isto é, aquela visa adequar a lei à
realidade enquanto esta visa a sobrevivência, a
manutenção da saúde econômica da empresa que
comprovadamente está atravessando graves
dificuldades financeiras. Incluir para as que adequação
a compensação para qualquer hipótese e não para a
de necessidade.
PROJETO
“Art. 775. Os prazos estabelecidos neste Título são
contados em dias úteis, com exclusão do dia do começo
e com inclusão do dia do vencimento.
§ 1º Os prazos que se vencerem em sábado, domingo
ou dia feriado terminarão no primeiro dia útil seguinte.
§ 2º Os prazos podem ser prorrogados nas seguintes
hipóteses:
I - quando o juiz ou o tribunal entender como
necessário; ou
II - por motivo de força maior, devidamente
comprovada.” (NR)
• E os prazos peremptórios?
• SUGESTÃO
CRÍTICA:
• Nem o contrato por prazo determinado? Mas,
a própria lei permite contrato determinado.