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Rio de Janeiro
2018
Aimée Santos de Oliveira
Rio de Janeiro
2018
Oliveira, Aimée Santos de.
Aplicação do Big Data ao CRM: o futuro do marketing através
do relacionamento com o cliente / Aimée Santos de Oliveira.- Rio
de Janeiro: FACHA, 2018.
36 f.
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Rio de Janeiro
2018
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar à minha mãe, Andreia Oliveira, por ter me ensinado que o
conhecimento é uma porta para vida, e um privilégio do qual nunca se deve abrir mão.
Agradeço ao apoio incondicional ao longo dos anos de faculdade, por ter
compreendido minha troca de cursos e por ter financiado o meu sonho de ser
publicitária.
Ao meu pai por ter compreendido minhas escolhas e as apoiado. Aos meus
irmãos, por estarem sempre me fazendo ser uma pessoa melhor para servir como
exemplo, e por terem enchido minha vida de humor.
Agradeço meu orientador, Anderson Guimarães, por ter sido tão presente
nesse momento, e por não ter permitido que eu entrasse em pânico nos momentos
difíceis entre a elaboração desse trabalho e as longas horas de minha jornada de
trabalho.
Ao Daniel Santana, primeiramente por ter me apresentado ao big data, e
também por ter estado presente nos momentos mais importantes desses quatro anos
de curso. Agradeço também a todos que me ajudaram emprestando livros presentes
nessa bibliografia.
Às amizades que construí na FACHA, com toda a certeza vocês fizeram
diferença nessa formação. Muito obrigada pelo carinho e apoio, vocês foram um pilar
indispensável nessa jornada.
Agradeço à vida pelo privilégio de crescer em uma família estruturada, pelo
privilégio de ter acesso à saúde e educação no meu dia a dia.
Por fim, agradeço a todas as mulheres que lutaram pelo direito à educação, eu
não estaria aqui hoje, se não fosse por elas.
RESUMO
Este trabalho apresenta como a tecnologia do big data pode ser utilizada para estreitar
o relacionamento entre empresas e consumidores. Trazendo uma trajetória histórica
do marketing de relacionamento e como as empresas utilizam a análises de dados
para criar padrões de análises preditivas utilizando-as a seu favor. Será abordado
também o limite ético da utilização de dados para o CRM e quais o benefícios e
malefícios da tecnologia.
This work presents how big data technology can be used to narrow the relationship
between companies and consumers. Bringing a historical track of marketing
relationship and how companies use data analysis to bring up patterns of predictive
analytics as advantage. It will address the ethical limit of data usage for CRM and the
benefits and harms of technology.
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 08
2 O DESENVOLVIMENTO DO MARKETING DE RELACIONAMENTO ................ 10
2.1 Do SAC 1.0 para o SAC 2.0 - transição do foco do marketing ......................11
2.2 SAC 3.0 ..........................................................................................................14
3 ENTENDENDO O BIG DATA .............................................................................. 16
3.1 Google Trends .............................................................................................. 18
3.2 Limites éticos das análises de dados ........................................................... 20
4 ESTUDO DE CASOS24
4.1 Target ........................................................................................................... 24
4.2 Cambridge Analytica ..................................................................................... 29
5 CONCLUSÃO ................................................................................................. 32
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 34
8
1 INTRODUÇÃO
“Big data é um termo genérico para dados que não podem ser contidos
nos repositórios usuais; refere-se a dados volumosos demais para caber em
um único servidor; não estruturados demais para se adequar a um banco de
dados organizado em linhas e colunas; ou fluidos demais para serem
armazenados em um data warehouse estático. Embora o termo enfatize seu
tamanho, o aspecto mais complicado do big data, na verdade, envolver sua
falta de estrutura” (DAVENPORT, 2017, p.01)
O autor chama a atenção para a vantagem financeira que uma empresa pode
conseguir ao praticar o marketing de relacionamento. Nesse caso, ele entende que o
custo de conquistar um novo cliente é maior que o gasto no pós-venda.
De acordo com Bogman (2002, p. 23) "o marketing de relacionamento é
essencial ao desenvolvimento da liderança no mercado, à rápida liderança no
mercado, à rápida aceitação de novos produtos e serviços e à consecução da
fidelidade do consumidor". Ou seja, mais uma vez o marketing de relacionamento
aparece como ferramenta de grande importância para empresas, e ainda como um
diferencial competitivo.
12
A era da web 2.0, que ainda vivemos hoje, é marcada pela interação
e pela participação, pois trouxe o consumidor para o centro do palco,
permitindo que sua voz fosse ouvida que suas mensagens fossem levadas a
sério pelas empresas e que cada cidadão se transformasse em mídia. Essa
realidade impacta diretamente as empresas e o consumo em geral, pois o
internauta tem o poder de influenciar tanto na formatação de novos produtos
como na promoção ou mesmo prejuízo de uma marca, dependendo de suas
ações e seu poder de influência. (TURCHI, 2018, p.178)
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Kotler e Greenberg concordam que o CRM deve ser pensado em longo prazo,
ou seja, os investimentos feitos nesse método devem ser mensurados no futuro,
quando os resultados reais aparecerão. O esperado é que empresas que invistam em
CRM tenham maior número de clientes fiéis daquelas que não fazem o mesmo. Pois
“o desafio, segundo Jeffrey Gitomer, não é deixá-los satisfeitos; vários concorrentes
podem fazer isso. O desafio é conquistar clientes fiéis. ” (Kotler, 2006 p.153).
O CRM é muito importante em um contexto de grande competitividade entre
marcas e empresas. Isso ocorre porque a maneira de se relacionar com as marcas
mudou, por isso, conquistar um lugar em suas mentes é um trabalho árduo. Após essa
conquista de espaço, é necessário sempre manter um elo forte com o cliente, pois ele
pode se tornar além de um cliente fiel, um defensor da marca.
“É essencial atrair os clientes certos, que continuarão comprando de você em
função de profunda satisfação racional e emocional. Eles também são capazes de se
tornar fortes defensores de sua empresa através do marketing boca a boca. ” (Kotler,
2010, p.155)
O CRM é uma ferramenta de marketing essencial para a fidelização dos
clientes. Ele é útil para o aumento de lucros e constância no número de clientes fixos.
E é de grande utilidade para empresas tornarem os clientes além de fiéis, defensores
da marca. O desafio do marketing não é somente levar cliente até à loja como antes,
e sim fidelizá-lo, transformar o cliente em um defensor da marca. Esse cliente que
defende a marca é que irá promovê-la para novos clientes e levá-los a loja. O CRM
precisa utilizar ferramentas que identifiquem esse tipo de cliente, e assim parabenizá-
lo, por meio de descontos especiais, brindes, e ações diferenciadas que o façam
promover a marca.
Como dito anteriormente, o CRM necessita de informações para entender seus
clientes e saber como agradá-los, é nesse ponto que a tecnologia do big data se
mostra tão importante. Como há uma enorme quantidade de dados sendo gerada a
todo instante. É preciso saber quais são relevantes dentro do contexto de
relacionamento que cada empresa mantém com o cliente.
Big data é o termo utilizado para nomear grande volume de dados não
estruturados, ou seja, os dados podem ser em textos, imagens, áudio, etc; e não
grande volume de dados de uma planilha. Ele é útil em diversas áreas, desde saúde
até marketing, pois é possível, através de análises, descobrir padrões e com isso
realizar ações preditivas. O big data é importante para o marketing, pois com ele é
18
Fonte: https://trends.google.com.br/trends/?geo=BR
Sem dúvidas o termo “como limpar prata” é o mais adequado para atrair
clientes. Isso porque a média de pessoas que buscam por esse termo é muito maior
do que as que buscam como “clarear prata” isso significa aparecer em mais resultados
de busca e com isso atingir mais pessoas, aumentando a possibilidade de conversão.
Nesse caso o termo em questão “como limpar prata” pode, não
necessariamente estar relacionado à acessórios. Talvez as pessoas que busquem por
esse termo estejam, na verdade, querendo saber como limpar suas bandejas de prata.
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É por isso que a ferramenta também mostra quais são as pesquisas relacionadas
aquele termo, como aparece na imagem abaixo:
Fonte: https://trends.google.com.br/trends/?geo=BR
clientes, mas nem sempre isso acontece, muitas vezes as empresas visam apenas
maximizar seus lucros.
No Livro “O Poder Do Hábito” o autor Charles Duhigg relata a história real de
uma dona de casa que passou a se sentir extremamente entediada durante o dia
enquanto seu marido estava no trabalho e suas filhas na escola. Angie Bechmann se
dedicou à casa e à família durante quase vinte anos, e se viu sem função quando suas
filhas passaram demandar menos tempo. Com isso, passou a ter longos dias tediosos,
até que decidiu fazer algo diferente em uma tarde, e foi até um cassino perto de sua
casa. A experiência era inédita para a dona de casa, que se encantou os drinks grátis,
e o buffet do local, mas o mais importante, segundo ela, era ter algum assunto para
contar à família na hora do jantar.
Como Angie Bechmann sabia que o hábito de frequentar cassinos poderia
trazer problemas, a dona de casa estabeleceu regras rígidas sobre o tempo e o valor
a serem gastos no local. Retomando a diferença entre ética e moral, Angie
estabeleceu regras pois assim manteria sua moral, já que ela está relacionada ao
conjunto de regras adquiridas por hábitos. No entanto, apesar de seu esforço inicial,
Angie Bechmann acabou perdendo uma quantia aproximada de um milhão de dólares
em jogos de azar, e o CRM pode ter contribuído para isso.
Angie era uma frequentadora do Harrah’s Entertainment uma rede de cassinos
famosa por seu relacionamento com os clientes. As empresas mantem registro sobre
seus clientes e conseguem oferecer vantagens para aqueles que são mais lucrativos.
No caso de Angie Bechmann, a companhia oferecia viagens, jantares e até altas
quantias para aposta, porque tinham em seus registros que ela era uma cliente
valiosa.
Voltando à ideia inicial de que as análises de dados buscam padrões, imagine
que as redes de cassinos busquem entender quais são os padrões de seus principais
apostadores, no caso citado: dona de casa, filhos em idade escolar e renda familiar
média. Eles podem comprar bancos de dado e cruzar as informações para atrair ainda
mais jogadores que tenham esse perfil, seja enviando um cupom para jantar grátis ou
oferecendo uma quantia inicial para jogar. Ou seja, empresas podem identificar
fragilidades pessoais e cruzar dados para ver se elas são compatíveis com a
vulnerabilidade a jogos de azar.
Ainda sobre cassinos, essas empresas perceberam que seus jogadores
possuem um ponto sensível, isso diz respeito à quantia que ele está disposto a perder
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na mesa. Esse ponto, claro, varia para cada pessoa, e a melhor forma de identificá-lo
é acumulando dados. Encontrar padrões e aplica-los a novos clientes, pode ajudar os
cassinos a lucrarem ainda mais, pois se não deixam seus clientes perderem mais do
que estão dispostos, há grandes chances daquele jogador voltar depois. No geral,
esse ramo tem gerentes e funcionários treinados para tirarem clientes lucrativos das
mesas de jogo quando eles estão próximos aos seus pontos sensíveis, e com isso
asseguram que aquele cliente permanecerá voltando.
De modo geral, os dados podem revelar muito sobre consumidores e empresas
podem explorar isso visando apenas o aumento de sua margem de lucro. “Empresas
são notáveis por seus produtos, pelo nível dos serviços e pelas práticas filantrópicas.
Sua reputação e credibilidade contribuem para seus bolsos”. (KOTLER, 2003, p.72)
Retomando novamente o pensamento de Aristóteles, cabe às empresas se
comprometerem a ter atitudes virtuosas que visem o bem estar e felicidade de seus
clientes sem deixar de lado a saúde financeira da instituição. Por isso é também
importante que elas não utilizem padrões revelados por análises preditivas para julgar
seus consumidores. Outro ponto chave é que dados podem revelar as fraquezas das
pessoas e por isso utilizar isso para apenas aumentar o lucro não parece ético do
ponto de vista do Filósofo John Stuart Mill, uma vez que as consequências dessa ação
podem ser devastadoras para os clientes.
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4 ESTUDO DE CASOS
Esse capítulo se dedica a apresentar casos onde o big data foi utilizado como
ferramenta na gestão do relacionamento com o cliente. Serão apresentados o caso
da rede varejista Target e da agência de marketing político Cambridge Analytica (CA).
Os casos mostram dimensões distintas do uso do big data, mas ambos para a
fidelização de clientes, no caso da CA, eleitores.
4.1 Target
Fonte: O poder do hábito: Por que fazemos o que fazemos na vida e nos negócios. p. 253
Esse modelo possibilitou identificar 30% mais clientes grávidas e com isso aumentar
as vendas da categoria de bebês, atingindo, assim, o objetivo de marketing.
Em 2012 a Target teve seu episódio mais famoso relacionado à uso de dados
para análises preditivas, e ganhou manchetes de jornais nos Estados Unidos. O jornal
New York Times publicou um artigo intitulado How Companies Learn Your Secrets
(“como as empresas descobrem seus segredos”) alertando sobre o uso de dados e
espionagem para análises preditivas e como isso poderia ser utilizado com o único
objetivo de aumentar diretamente o faturamento das empresas.
Segundo o artigo, um senhor teria ido à uma loja da Target no Estado de
Minossota para reclamar do conteúdo dos encartes que sua filha estava recebendo.
A jovem ainda estava no ensino médio e recebeu promoções com ofertas para bebês.
O pai da moça acusou a Target de incentivar sua filha a engravidar, por ter oferecido
esse tipo de ofertas.
O gerente da loja pediu desculpas ao senhor, e afirmou que foi um erro da
companhia enviar o material à sua filha. Porém, quando o funcionário retornou o
contato um mês depois para manter o relacionamento entre cliente e marca, ficou
surpreso. O senhor informou que a filha de fato estava grávida, e que ele não sabia
quando ligou reclamando da Target.
O caso teve grande repercussão nos Estados Unidos e no mundo, já que
mostra como empresas podem saber mais da vida de uma pessoa do que quem
convive com ela. Nesse caso o algoritmo para identificar possíveis clientes grávidas
alertou que provavelmente a jovem estava em período gestacional, devido ao seu
comportamento de consumo. O que assustou a muitos, foi o fato de uma empresa
saber mais o que estava acontecendo em uma família do que os membros.
Assim como a Target, muitas lojas, principalmente nos Estados Unidos, utilizam
dados de seus clientes para conseguir compreendê-los, manter uma relação mais
positiva e com isso aumentarem seus lucros. No que tange à privacidade, é preciso
esmiuçar até que ponto o uso de dados pelas empresas pode ser positivo, e a partir
de que ponto se torna espionagem, podendo ser prejudicial para o cliente.
Uma empresa varejista como a Target quer saber quando seus clientes terão
filhos para que assim consigam conquistá-los e torná-los fiéis à marca, de modo com
que o gasto deles na loja seja maior do que antes, já que agora precisam de mais
praticidade em suas vidas, por isso comprar tudo em uma só loja é uma boa solução
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para esses problemas. Mas até que ponto oferecer produtos que as pessoas
provavelmente querem é positivo?
O remarketing, ferramenta do Google utilizada por muitos e-commerces, se
baseia em anunciar produtos e serviços para pessoas que já demonstraram interesse
neles. Nesse processo, banners de propaganda “seguem” o usuário pelas páginas
que ele navega, com o objetivo de fazê-lo converter a visita em compra. Mas quando
essa ferramenta não é bem utilizada, pode gerar uma má impressão ao cliente que se
sentirá de fato perseguido, e pode acabar ficando com uma impressão negativa da
marca. E assim como essa ferramenta, outras também podem ser consideradas
invasivas.
Quando Donald Trump foi escolhido para ser o candidato à presidência pelo
partido republicano, muitos especialistas em eleições afirmaram que ele não tinha
condições de ganhar, devido aos discursos insultando minorias, acreditava-se que a
população não o elegeria como presidente, e as pesquisas prévias confirmavam que
ele não ganharia a corrida presidencial, porém existia um lugar que deixava pistas de
que Trump poderia vencer - a internet. Seth Stephens-Davidowitz em seu livro “Todo
Mundo Mente” explica como a análise de dados da internet mostrou o que as
pesquisas tradicionais não mostraram.
Nas eleições de 2008, em que Barack Obama foi eleito, O Instituto Gallup
realizou várias pesquisas nas pré-eleições em que as pessoas afirmaram não se
importar com o fato de Obama ser preto. Essas pesquisas apontavam para uma
mudança de mentalidade da sociedade norte americana, que possui um longo
histórico de racismo. Porém, embora as pessoas dissessem não se importar com a
cor de Barack Obama o Google trends mostrava um outro cenário. Como citado por
Seth no trecho abaixo:
disparar propagandas apenas para grupos católicos falando que eles perderiam
alguns de seus direitos caso a candidata oposta fosse eleita, o mesmo vale para gays
e outros grupos minoritários. As propagandas também poderiam abordar questões
como empregos e impostos, que eram tópicos importantes após a crise que se iniciou
em 2009 no país.
A Cambridge Analytica foi processada acusada de roubar dados pessoais do
Facebook Sem autorização, porém os dados já haviam sido utilizados ajudando a
eleger Donald Trump como o novo presidente. Não se pode dar certeza de que a
eleição foi definida pelas mídias sociais, mas notório o que esse meio de comunicação
teve um importante papel, já que nunca tinha se investido tanto dinheiro antes nesse
tipo de mídia. O que já demonstra uma tendência para o futuro do marketing político.
32
5. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
DUHIGG, Charles. Rafael Mantovani. O poder do hábito: Por que fazemos o que
fazemos na vida e nos negócios. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2012.
TAPSCOTT, Don. A Hora da Geração Digital: Como os jovens que cresceram usando
a Internet estão mudando tudo, das empresas aos governos. Rio de Janeiro: Agir,
2010.
Sites
<http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/a-importancia-do-marketing-
de-relacionamento-para-fidelizacao-de-clientes-nas-empresas/65393/> Acesso em
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<http://www.conquist.com.br/blog-e-artigos/o-que-e-marketing-de-relacionamento-e-
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<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-
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<https://www.nexojornal.com.br/expresso/2017/12/08/O-que-a-Cambridge-Analytica-
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<http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2015/11/como-descobrir-o-que-o-facebook-
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<http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2018/03/escandalo-do-facebook-faz-usuarios-
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<https://olhardigital.com.br/noticia/varejista-norte-americana-descobre-gravidez-de-
clientes-com-a-ajuda-de-software/24231> Acesso em 10/09/2018
<https://www.nytimes.com/2012/02/19/magazine/shopping-
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