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Ptolemeu III Evérgeta (c.280 a.C.-221 a.C.

) foi o terceiro soberano da dinastia


ptolemaica, tendo governado o Egipto entre 246 a.C. e 221 a.C.

Ptolemeu III era filho do seu antecessor, Ptolemeu II Filadelfo, e da primeira esposa
deste, Arsínoe I.

Casou com Berenice II, filha do rei Magas de Cirene, reunindo através deste casamento
a Cirenaica e o Egipto, territórios que se encontravam separados desde 258 a.C..

A sua irmã, também chamada Berenice, foi casada com o rei selêucida Antíoco II.
Quando Antíoco faleceu a sua primeira esposa, Laodice, procurou promover os seus
dois filhos na corte, afastando o filho de Berenice. Seria um dos filhos de Laodice,
Seleuco II Calinico, a suceder a Antíoco II, tendo Berenice e o seu filho sido
assassinados.

Em reacção a estes acontecimentos, Ptolemeu III decide invadir o reino selêucida em


246 a.C., dando início à [[]Terceira Guerra da Síria]] ou Guerra da Laodicéia que se
prolongaria até 241 a.C.. Durante o conflito Ptolemeu consegue conquistar toda a área
compreendida entre a Ásia Ocidental e a Mesopotâmia, mas no fim da guerra Seleuco
consegue recuperar os territórios perdidos.

A nível interno, continuou o projecto de colonização do Faium iniciado pelo seu pai.
Atribui-se a Ptolemeu III a ordem de construção do templo de Hórus em Edfu (237
a.C.), bem como a recuperação de estátuas levadas para fora do Egipto durante o
período de dominação persa. Em consequência deste feito Ptolemeu recebeu o nome de
Evérgeta, o que significa "O Benfeitor".

Ptolemeu promoveu também uma reforma do calendário que não viria a ter muito
sucesso. Neste calendário o ano 311 a.C. seria o primeiro ano da "era ptolemaica".

Antíoco II Theos (287 - 246 a.C.) foi um rei selêucida que reinou a partir de 261 a.C. e
até à sua morte.

Antíoco II Theos ("Deus") era o segundo filho de Antíoco I Sóter e de Stratonice. O seu
irmão mais velho, Seleuco, que em princípio deveria ter sucedido ao pai, foi
provavelmente mandado executar por traição.

Antíoco II aliou-se ao rei da Macedónia Antígono II Gónatas na luta contra o Egipto


durante a Segunda Guerra Síria. Antíoco II consegue reconquistar parte considerável da
Ásia Menor (incluindo as cidades de Mileto e Éfeso), bem como a costa fenícia,
territórios que tinham sido perdido durante o reinado do seu pai. Durante a conquista de
Mileto Antíoco derrubou o tirano local, tendo a população passado a vê-lo como um
deus (o que explica o nome "Theos" que lhe foi atribuído).

Antíoco II foi casado com Laodice I, em cuja honra fundou a cidade de Laodiceia.
Contudo, depois da paz com o Egipto, Antíoco repudia Laodice para casar com
Berenice, filha de Ptolemeu II Filadelfo e de Arsínoe II.

Morreu em 246 a.C., tendo Laodice organizado uma revolta contra Berenice e o filho
desta, que teria sido nomeado sucessor pelo pai. Esta revolta levaria ao assassinato de
Berenice e do seu filho e à intervenção militar do Egipto no reino selêucida naquilo que
ficaria conhecido como a Terceira Guerra Síria (ou Guerra Laodiciana). Antíoco II seria
sucedido pelo filho de Laodice, Seleuco II Calinico.

Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%ADoco_II_Theos"

Seleuco II Calínico foi um imperador persa da Dinastia Selêucida, reinando de 246 a.C.
a 225 a.C.. Ele sucedeu seu pai Antíoco II Theos, sendo sucedido por seu filho Seleuco
III Sóter. Seu outro filho, Antíoco III Magno, também se tornou imperador da Pérsia.

O legado de Alexandre
Com a sua morte, os seus generais repartiram o seu império e a sua família acabou por
ser exterminada. Os Epígonos iriam gastar gerações seguidas em conflitos. Apenas
Seleuco esteve prestes a reunificar o império (faltando o Egipto) por um curto espaço de
tempo. Os seus sucessores fizeram o que puderam para manter o helenismo vivo: gregos
e macedónios foram encorajados a emigrar para as novas cidades. Alexandria no Egipto
teve um destino brilhante devido aos cuidados dos ptolomaicos (o Egipto, apesar da sua
monumentalidade, nunca possuíra grandes metrópoles): tornou-se um porto
internacional, um centro financeiro e um foco de cultura graças à biblioteca; mas outras
cidades como Antióquia, Selêucida do Tigre e Éfeso também brilharam. Reinos no
oriente, como os greco-bactrianos (Afeganistão) e greco-indianos, expandiram o
helenismo geograficamente mais do que Alexandre o fizera. Quando os partos (um povo
indo-europeu aparentado com os citas) ocuparam a Pérsia, esses reinos subsistiram até
ao século I a.C., com as

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