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par de cordas graves som fechado/abafado
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(3ª e 4ª) par de cordas agudas ("notas fantasmas")
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(1ª e 2ª)
Choro
No 1º exemplo temos a célula "aproveitada" do exemplo ao violão, isto é, sem o polegar em cada parte forte de
tempo; no 2º o toque original do violão com o polegar é adaptado e incorporado; no 3º exemplo ocorre uma 1ª
variação com toques separados entre "pares de cordas" (3ª e 4ª / 1ª e 2ª); no exemplo 4 temos os dois tempos
preenchidos completamente com as 4 semicolcheias golpeadas da mesma maneira;
OBS: há que se destacar aqui a figura correspondente aos contratempos que é atacada com palhetada para cima
e então,essa palhetada em geral, para que não se perca, na levada, o "sotaque" característico, é apenas uma
"repicada", como se fosse um esbarrão acidental, nas cordas agudas ou só na primeira; isso é importante não
somente neste exemplo de palhetada de choro mas também na imensa maioria de todos os gêneros musicais.
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1) 2) 3) 4)
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variação 1 ("varandão") "varandão" 2 variação 3
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variação 4 variação 5 variação 6
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variação 7
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© Jayme Vignoli - Direitos reservados - proibida a reprodução integral e/ou parcial.
2 Padrões rítmicos de acompanhamento (centro) de gêneros da música popular brasileira (cavaquinho e instrumentos afins)
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"bruta" "preenchida" polca à de maxeixe)
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polca-ligeira
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("circense", que se apresenta em 2 compassos) preenchida (inclusão de partes fortes de tempo em "notas fantasmas")
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variação 1 variação 2
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variação 3 (variação 2 invertida) variação 4
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deslocamento interno)
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Padrões rítmicos de acompanhamento (centro) de gêneros da música popular brasileira (cavaquinho e instrumentos afins)
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variação 9
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4
Tango Brasileiro
Podemos destacar dois exemplos básicos de ritmo para o acompanhamento de tango brasileiro ao cavaquinho.
O primeiro se caracteriza pela presença da síncope (semicolcheia+colcheia+semicolcheia) no primeiro tempo
e duas colcheias no segundo tempo, lembrando que as notas de parte forte de tempo a princípio correspondem ao
baixo dos acordes, portanto à mão esquerda do piano e/ou polegar do violão.
Exemplo 1:
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célula rítmica básica variação 1 variação 2
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célula rítmica bruta
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variação 3 variação 4 variação 5 variação 6
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Exemplo 2:
Para o segundo exemplo de ritmo básico característico de tango brasileiro ao cavaquinho é importante considerar
o que podemos chamar de "baixo característico" (mão esquerda do piano, bordões dos violões, contrabaixo, tuba...),
na verdade um "desenho" rítmico herdado da habanera e então levemente modificado passando a consistir em
colcheia pontuada+semicolcheia, em cada um dos dois tempos do compasso. Associando a essa progressão rítmica
um complemento harmônico constando dos acordes nos contratempos, temos um resultado final que pode ser consi-
derado como uma "levada" distinta também adequada ao gênero em questão. Para melhor entendimento, está colo-
cado abaixo um fragmento de quatro compassos, correspondentes à introdução do Brejeiro, célebre tango brasileiro
de autoria de Ernesto Nazareth. Logo em seguida é apresentado esse exemplo já devidamente "cavaquinizado" e
uma variação do mesmo fazendo com que a célula rítmica de acompanhamento passe a precisar de dois compassos
para se expor.
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4 Padrões rítmicos de acompanhamento (centro) de gêneros da música popular brasileira (cavaquinho e instrumentos afins)
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variação 1 variação 2
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variação 3 variação 4
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