Você está na página 1de 9

Harmonia aplicada ao cavaquinho

1. Intervalos

À distância entre duas notas é dado o nome de intervalo que por sua vez pode ser clas-
sificado como simples ou composto. Intervalos simples são os situados dentro de uma
oitava e compostos são os que ultrapassam esse limite.

w
Intervalo simples Intervalo composto

& w
w w
Dentro do sistema tonal ocidental, o menor intervalo que ocorre é o de meio tom ou 1
semitom, resultando numa divisão da oitava em 12 semitons iguais. Para dimensionar-
mos a amplitude de cada intervalo poderemos recorrer então a essas "unidades de me-
dida" de tom e/ou semitom.

œw
9 semitons 16 semitons

w œ œ #œ œ #œ
ou 4 tons e meio

&
ou 8 tons
œ # œ
w# œ œ #œ œ œ #œ œ #œ w #œ œ #œ œ œ # œ œ # œ

Intervalos harmônicos são aqueles onde as notas que o compõem são ouvidas simulta-
neamente e Intervalos melódicos são aqueles em que as notas são ouvidas uma em
sequência à outra, podendo esses últimos serem ascendentes ou descendentes.
Abaixo por exemplo temos o mesmo intervalo colocado de três maneiras: harmônico,
melódico ascendente e melódico descendente:

& ww w w w w

Os intervalos podem ser categorizados como:


Justos - 4ªs, 5ªs e 8ªs.
Maiores - 2ªs, 3ªs, 6ªs e 7ªs.
Menores - 2ªs, 3ªs, 6ªs e 7ªs
Diminutos - 5ªs e 7ªs
Aumentados - 4ªs e 5ªs

Além disso podem ser classificados como consonantes ou dissonantes.

. Consonantes:
4ª Justa / 5ª Justa / 3ª menor / 3ª Maior / 6ª menor / 6ª Maior / 8ª Justa
. Dissonantes:
2ª menor / 2ª Maior / 4ª aumentada / 5ª diminuta / 7ª menor / 7ª Maior

© copyright by Jayme Vignoli / Instituto Casa do Choro / Escola Portátil de Música


Proibida a reprodução parcial e/ou integral do conteúdo deste material
A seguir temos os intervalos simples e suas respectivas amplitudes em semitons (sts):

2ª menor - 1 st 2ª maior- 2 sts 3ª menor - 3 sts 3ª maior - 4 sts

&w bw w w w bw w w

4ª Justa - 5 sts 4ª aumentada - 6 sts* 5ª diminuta - 6sts* 5ª justa - 7 sts

& bw w #w
5ª aumentada - 8 sts*

w w w #w w w w

bw w bw w
6ª menor - 8 sts* 6ª maior - 9 sts 7ª menor - 10 sts 7ª maior - 11 sts

&
w w w w

w
8ª justa - 12 sts uníssono

&w w w
* Podemos notar que alguns intervalos compreendem uma mesma amplitude em termos
de semitons (4ª aumentada e 5ª diminuta / 5ª aumentada e 6ª menor). A essa particula-
ridade dá-se o nome de enarmonia.

bw
Intervalos enarmônicos

&w #w w

bw
Notas enarmônicas

& #w bw #w bw Nw
2. Formação de acordes - Tríades

Recebe a denominação de "tríade", todo o acorde composto por três sons superpostos
em terças.
À nota principal de onde parte essa estruturação é dada a classificação de Fundamental
(F). As notas que se seguem então a partir da fundamental serão a 3ª e a 5ª do acorde.

As tríades são classificadas entre:


. Maiores
. menores
. Aumentadas
. diminutas

2 Harmonia aplicada ao cavaquinho / Casa do Choro / EPM


Tríade Maior - formada pela fundamental, 3ª maior e 5ª justa. Estruralmente o resul-
tado é a sucessão de uma 3ª maior (fundamental para a 3ªM) e uma 3ª menor (3ªM
para a 5ªJ).

w bw bw
&w w w www bw b ww
3ªM 5ªJ F 3ªM 5ªJ
F

Tríade menor - formada pela fundamental, 3ª menor e 5ª justa. Agora aqui temos a
sucessão de uma 3ª menor (fundamental para a 3ªm) e uma 3ª maior (3ª m para a
5ªJ).

& w bw w b www
w bw b www w
5ªJ F 3ªm 5ªJ
F 3ªm

Tríade Aumentada - formada pela fundamental, 3ª maior e 5ª aumentada. Resulta a


sucessão de duas 3ªs maiores (fundamental para a 3ªM e 3ªM para a 5ªAum).

w #w #w # # www
& w #w # ww
w 3ªM 5ªAum
w F 3ªM 5ªAum
F

Tríade diminuta - formada pela fundamental, 3ª menor e 5ª diminuta. Resulta a


sucessão de duas 3ªs menores (fundamental para a 3ªm e 3ªm para a 5ªdim).

bw bw b b www
&w bw bw b b www w
3ªm 5ªdim F 3ªm 5ªdim
F

Inversões

Toda e qualquer tríade (e isso valerá para todo e qualquer acorde) pode ser estruturada
a partir de qualquer uma de suas notas constitutivas, ou seja, é possível termos como
nota mais grave (no baixo) tanto a fundamental quanto a 3ª e/ou a 5ª. A isso se dá o nome
de inversão.

Tríade com fundamental no baixo - Estado fundamental


Tríade com 3ª no baixo - 1ª Inversão
Tríade com 5ª no baixo - 2ª Inversão

O que é muito importante considerarmos aqui é que, em se falando de cavaquinho, um


instrumento de registro agudo, esta, aquela ou qualquer posição do "baixo" (representada
na cifragem de acordes) não terá importância em termos harmônicos e principalmente
práticos. Para os cavaquinistas vale o entendimento de que a cifra transmite a noção de
quais notas devem estar presentes no acorde mas não a disposição em que estas devam
ser a partir de um "baixo" pré-definido.

3 Harmonia aplicada ao cavaquinho / Casa do Choro / EPM


3. Montagem das tríades no cavaquinho

Consideraremos aqui apenas as tríades maiores, menores e aumentadas já que muito


raramente as tríades diminutas encontram aplicabilidade prática em se falando de música
popular brasileira, onde são corriqueiras ocorrência e utilização de tétrades diminutas.

3.1 - Tríades Maiores e menores

Sendo o cavaquinho um instrumento de 4 cordas, as três montagens básicas e prelimi-


nares a serem aqui demonstradas apresentam dobramento de um de seus sons consti-
tutivos (F, 3ª e 5ª). A título de exemplificação, iniciaremos essa demonstração com
acordes situados a partir da 1ª casa do instrumento.

É muito importante ressaltar novamente que ao contrário do que ocorre com a escrita
e leitura de cifras para instrumentos como violão, piano e contrabaixo, no cavaquinho
não há necessidade de se respeitar inversões de acordes; as notas que são pedidas no
baixo dos mesmos deverão sim ser tocadas pelos instrumentos com recursos graves mas
apenas por eles. Uma mesma montagem de um acorde no cavaquinho pode por exemplo
perfeitamente atender a diferentes cifragens como: C ou C/E ou C/G.

F Db Ab
dobramento da fundamental dobramento da 3ª dobramento da 5ª

w
& www b b www b bb wwww

Fm Db m Am

bw www
& b www b b b www w
Abaixo temos variantes a partir dessas tríades maiores e menores:

Eb Ab C Eb m C# m

b www bw w bw #w
b
& bw b
bw
ww ww
w b b b www # # ww
w

4 Harmonia aplicada ao cavaquinho / Casa do Choro / EPM


3.2 - Tríades Aumentadas

Para a tríade aumentada será mais cômoda uma única montagem apesar de serem
possíveis variantes.
O que é oportuno mencionar é que em sendo considerada e respeitada a estruturação
dessa modalidade de tríade, ou seja a superposição de 3 notas sempre em 3ªs maiores,

#w
a partir da 5ª aumentada teremos novamente a nota inicial (fundamental).

w w
w #w
etc...

&w #w w
w
Ou seja, o acorde se repete de 3ª em 3ª maior, ou em outras palavras, de 4 em 4 semitons.

Ainda em relação a essa tríade, onde peculiarmente temos essa equidistância entre seus
sons constitutivos, podemos dizer que ao montarmos diferentes inversões, qualquer uma
de suas 3 notas pode ser encarada como fundamental. Vejamos abaixo, a partir da nota fá,
como fica a escrita, respeitando os preceitos de teoria musical de cada montagem a partir
do momento que vamos variando o baixo (essa nota mais grave será a fundamental):

F#5 A #5 C ## 5
6 10

w #w Nœ
# ww # # www Nœ # ‹ # www
notas enarmônicas

& ww
notas enarmônicas

Vale ainda ressaltar que, para o cavaquinho, qualquer uma das montagens apresenta-
das podem receber qualquer uma das cifras.

# ww F # 5 A # 5 C ## 5 D b# 5
& ww
Ou seja, o acorde pode ser cifrado como:

4 - Escalas maiores e menores

Antes de partirmos para a formação de acordes com mais de três sons, ou seja, té-
trades em diante, abordaremos as estruturas das escalas tonais maiores e menores.

Como vimos anteriormente, a amplitude deste ou daquele intervalo, seja ele maior,
menor, aumentado ou diminuto, pode ser medida em semitons e essa noção será
suficiente para nos guiar na busca do intervalo pretendido para atender à montagem
de qualquer acorde.

Por exemplo, se queremos a tríade diminuta de B b, podemos, a partir da nota funda-


mental si bemol, contar o número de semitons para chegarmos à terça menor e à quin-
ta diminuta. Ainda a partir da terça menor (depois de determinada), podemos contar
outra terça menor e assim chegaremos à quinta diminuta de si bemol.

5 Harmonia aplicada ao cavaquinho / Casa do Choro / EPM


Pela descrição dos intervalos no início desta apostila, o intervalo em questão
compreende 3 semitons. Sendo assim, partimos então da nota si bemol contando semi-
tom por semitom e chegaremos então à nota ré bemol.
Para encontrarmos a 5ª diminuta, partiremos novamente da fundamental (si bemol),
sendo que agora o intervalo tem uma amplitude de 6 semitons. Contando novamente
semitom por semitom, chego à nota fá bemol (sim! fá bemol e não mi natural).
Se pretendermos achar a 5ª diminuta a partir da 3ª menor, precisaremos contar 3 semi-
tons a partir dessa 3ª e chegaremos à nota fá bemol.
3ª menor

bw nœ œ bœ nœ bœ bw bw nœ bœ bw b b b www
3ª menor 5ª diminuta

bw
& bw nœ œ
1 st. 1 st.1 st.
1 st. 1 st. 1 st. 1 st.
1 st. 1 st. 1 st. 1 st. 1 st.

Fica evidente que esse procedimento tem forte relação com a matemática se afastando
de princípios musicais propriamente. Uma maneira então de abordarmos esse assunto
de forma mais ligada à música pode ser recorrer às noções de como se estruturam as
escalas maiores e menores, verificando as conexões entre os graus da escala em termos
intervalares, ou seja, quantos semitons estão compreendidos entre esses graus subse-
quantemente.
Nos exemplos a seguir então temos a seguinte representação para os seguintes intervalos:
1 semitom -
2 semitons (1 tom) -
3 semitons (1 tom e meio) -

ESCALA MAIOR
I
w
II III IV V VI VII I

& w w w w w
w w
a partir do 1º grau: 2ª maior 3ª maior 4ª justa 5ª justa 6ª maior 7ª maior

ESCALA MENOR NATURAL


I bIII bVI bVII
w
II IV V I

& bw w w bw bw
w w
em relação ao 1º grau: 2ª maior 3ª menor 4ª justa 5ª justa 6ª menor 7ª menor

Comparando essas duas escalas, verificamos:


. que os graus/intervalos coincidentes entre as mesmas sãoII (2ª maior), IV (4ª justa)
e V (5ª justa).
. que os únicos graus que não se classificam como menores e/ou maiores são IV e V,
classificados aqui como intervalos justos.
. graus menores estão nas escalas menores e graus maiores estão nas escalas maiores
(com exceção do intervalo de 2ª).
Sendo assim, para montar o acorde de A bm por exemplo, já sabendo que o mesmo é for-
mado pelas fundamental, 3ª menor e 5ª justa, recorrerei à escala de Lá bemol menor pa-
ra deduzir que nota corresponde à 3ª menor enquanto a 5ª justa está presente tanto na
escala de Lá bemol menor quanto na de Lá bemol maior.

6 Harmonia aplicada ao cavaquinho / Casa do Choro / EPM


b
bw bw bw bw
Escala de Lá menor

& bw bw bw
U U
3ª m 5ª J

b
bw bw w w
w
Escala de Lá Maior

& bw bw
U
5ª J

Ab m
bw
& b b ww
Sendo assim, o que ressaltamos aqui a princípio é que intervalos menores estão presentes
nas escalas menores e intervalos maiores figuram nas escalas maiores.
A partir do que nos pede a cifra e sabendo quais as escalas maiores e menores a partir da
fundamental do acorde, podemos então montar o dito cujo.

Alguns intervalos que não aparecem nas escalas maiores também são amplamente usados
em cifras. São os casos de intervalos aumentados e diminutos.
. todo intervalo justo quando elevado um semitom, se torna aumentado;
. todo intervalo justo abaixado um semitom se torna diminuto;
. todo intervalo maior elevado um semitom se torna aumentado;
. todo intervalo maior abaixado um semitom se torna menor;
. todo intervalo menor elevado um semitom se torna maior;
. todo intervalo menor abaixado um semitom se torna diminuto;
5 - Representação de intervalos na cifragem prática de acordes:

. Fundamental - A / B / C / D / E / F / G
. 2ª Maior - 9 / 2 / add9 / add2
. 2ª menor - b9 / 9-
. 3ª Maior - nenhuma representação
. 3ª menor - m / -

. 4ª Aumentada - #4 / #11 / 11+


. 4ª Justa - 4 / 11

. 5ª Justa - nenhuma representação


. 5ª diminuta - b5 / 5- / 5dim
. 5ª aumentada - #5 / 5+ / 5AUM / AUM
. 6ª Maior - 6 / 13
. 6ª menor - b13 / 13- / b6 / 6-
. 7ª Maior - 7M / 7+ / Maj7

. 9ª Aumentada - #9 / 9+
. 7ª diminuta - º / dim / º7 / 7dim

7 Harmonia aplicada ao cavaquinho / Casa do Choro / EPM


5 - Tétrades

São acordes de 4 sons onde se superpõe à nota fundamental, três terças em sequência.
Sendo assim, partindo de qualquer tríade, ao adicionarmos mais uma nota, uma terça
acima da 5ª do acorde, teremos em relação à fundamental, uma 7ª.

A 7M A m 7 b5 F7 F# m 7M
# www #w b www w b ww bw # # www #w
& w w w w ww w #w #w
7ª maior - 11 sts 7ª menor - 10 sts 7ª menor - 10 sts 7ª maior - 11 sts

Nos casos acima, poderíamos chegar às notas do acorde nos valendo de escalas maio-
res e menores da seguinte maneira:

A 7M
### w w aw aw # # wwww
Escala de Lá Maior

& w w aw
U U U U
Fund. 3ªM 5ªJ 7ªM

A m 7 b5
*5ªJ desce 1 st

w w w w w b w b www
Escala de Lá menor natural para 5ªdim

& w w w w
U U U U
Fund. 3ªm 5ªJ * 7ªm

F7
b w w w A w w w w bbbb w w A w A w w A w A w b ww
Escala de Fá Maior Escala de Fá menor natural

& ww
U U U U
Fund. 3ªM 5ªJ * 7ªm

No caso acima, para definirmos o acorde de F7, utilizamos dois modelos de escala de Fá
para então obtermos além da fundamental as notas pertinentes à escala maior (Funda-
mental, 3ªM e 5ªJ) e à escala menor (7ªm), lembrando que o 5º grau das duas escalas é
o mesmo, isto é, 5ª Justa.
Isso tudo não seria necessário, ou seja, podemos usar uma escala somente como abaixo,
relacionando os graus presentes na mesma e como eles devem figurar no acorde pedido.

#
F# m
*7ªm sobe 1 st
7M
### aw w w w #w # # www
Escala de Fá menor natural para 7ªM

& w aw w w #w
U U U U
Fund. 3ªM 5ªJ 7ªm *
Como se trata de um acorde menor, utilizamos como referência a escala menor natural
porém, na cifra está sendo pedida a 7ª Maior. Sabendo que o 7º grau da escala menor
natural corresponde a uma 7ª menor, basta então elevar essa nota em 1 semitom.

8 Harmonia aplicada ao cavaquinho / Casa do Choro / EPM


6 - Tétrades no cavaquinho

Sendo as tétrades acordes formados por quatro sons, a princípio podemos deduzir que
elas são plenamente executáveis no cavaquinho, um instrumento de quatro cordas. Entre-
tanto em alguns casos podemos, a exemplo do que acontece com as tríades, dobrar alguma
das notas constitutivas do acorde. Veremos abaixo montagens de tétrades no cavaquinho
sempre a partir da primeira casa e levando em consideração aspectos referenciais como:
cordas extremas (1ª e 4ª), dobramentos, omissões e cordas soltas.

. Acordes de 7ª da dominante

Montagens completas (4 sons):


3ªM 3ªM 7ªm 5ªJ
7ªm Fund.
3ªM

F7 Fw 7 Eb7 Cw 7 b Aw b 7 Ab7
5ªJ 3ªM 7ªm 7ªm 3ªM

ww
Fund. Fund. Fund.

bw b b b wwww
3ªM 7ªm 5ªJ

b
& www w b www w
5ªJ 7ªm

b b ww
Fund. Fund. Fund. 5ªJ

b ww b b ww
Fund. na 4ª 7ªm na 4ª Fund. na 4ª 3ªM na 4ª e 5ªJ na 4ª 7ªm na 4ª
e 7ªm na ponta e Fund. e 3ªM na ponta 5ªJ na ponta e 7ªm na ponta e 5ªJ na ponta
na ponta

Montagens com dobramentos/omissões:

5ªJ

E7 D7 C7 Bb7
Fund. 3ªM 3ªM
3ªM 5ªJ Fund. 3ªM

ww # ww w
b wwww
7ªm

b www
7ªm 7ªm 7ªm

# ww
5ªJ

& # ww
Fund. 3ªM 3ªM

Fund. dobrada 3ªM dobrada 3ªM dobrada 5ªJ dobrada


(4ª e 1ª) 5ª omitida (4ª e 1ª) (4ª e 1ª) (4ª e 1ª)
Fund. omitida 5ªJ omitida Fund. omitida

Montagens com cordas soltas:

7ªm Fund. 3ªM Fund. 7ªm 5ªJ 7ªm


7ªm 7ªm 3ªM 3ªM 3ªM

E7 E7 # Dww 7 D7 G G7 G
5ªJ 5ªJ
3ªM 3ªM 5ªJ 5ªJ Fund. Fund. Fund.

w w ww w7 ww w7
Fund. 7ªm Fund. 3ªM 5ªJ 7ªm 7ªm

& # www # www w


w # ww ww
w ww www
7ªm na 4ª e Fund. na 4ªe 3ªM na 4ª e 7ªm dobrada
Fund. na 4ªe 5ªJ na 4ª e 7ªm na 4ª e
Fund. na ponta 3ªM na ponta Fund. na ponta (4ª e 1ª) e
7ªm na ponta 7ªm na ponta 5ªJ na ponta 5ªJ omitida

7ªm 5ªJ 3ªM 5ªJ 3ªM


3ªM 7ªm

B7 A7 Db7
Fund. Fund.

G7 B7
3ªM
Fund. 7ªm 7ªm 7ªm 5ªJ

w # ww # www w
5ªJ 3ªM

#w
7ªm 3ªM 5ªJ

& www w # www w b b www


#w
7ªm dobrada 3ªM na 4ª e 5ªJ na 4ª e 5ª dobrada 3ª dobrada
(4ª e 1ª) e 5ªJ na ponta 3ªM na ponta (4ª e 1ª) e (4ª e 1ª) e
5ªJ omitida Fund. omitida Fund. omitida

9 Harmonia aplicada ao cavaquinho / Casa do Choro / EPM

Você também pode gostar