Você está na página 1de 1

Ela não aprecia a ideia de alugar seu tempo para sobreviver, mas tem prazer em compartilhar

suas experiências com quem está no início da estrada. E é isso que ela demonstrou nos
momentos em que conversamos sobre sua vida profissional, algo que, confessa, nunca antes
havia feitoem uma entrevista. Jornalista sempre conectada às tendências tecnológicas, a
professora Lorena Peret Teixeira Tárcia é referência no Centro Universitário de Belo Horizonte
(UniBH) para toda a comunidade acadêmica.

Formada em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), em


1987, Lorena Tárcia como é conhecida no UniBH, se não nasceu jornalista, começou a ser
muito cedo. Aos 13 anos já tinha uma coluna para jovens em um jornal de Timóteo, município
do interior de Minas Gerais. No espaço, ela escrevia sobre o que via e captava de suas
andançase conversas com adolescentes da cidade. Já era repórter, mesmo sem diploma.
Talvez influenciada por sua mãe, jornalista autodidata, dona de um jornal em Ouro Preto, que
nunca se graduou na área, mas que a experiência se encarregou de formar.

Lorena Tárcia costuma brincar que dormiu jornalista e acordou professora. Antes de ser
convidada para lecionar no UniBH, nunca havia se quer cogitado a ideia de trabalhar em sala
de aula. Após se formar pela PUC Minas, em 1987, ela começou como repórter e logo se
tornou chefe de reportagem da TV Globo Minas, onde ficou até 1994. Logo depois, foi para a
Rádio CBN de Belo Horizonte, na qual permaneceu até 1996, com a mesma função de
comando. Também teve passagens pela assessoria de imprensa da Vale – onde esteve de 1996
a 1998 – e do SEBRAE-MG, onde ficou até 2001.

E foi enquanto estava neste último emprego que apareceu a oportunidade que possibilitou o
convite que mudaria o rumo da carreira de Lorena Tárcia. Na época, em 2000, ela havia
comandado um projeto com todas as escolas de jornalismo de Belo Horizonte, chamado
“Direto da Fonte”. A iniciativa consistia em uma espécie de curso em que Nós fizemos tipo um
curso em que levávamos as fontes e os estudantes de jornalismo tinham palestras com essas
fontes sobre o que era jornalismo econômico, político, a partir da visão dela e eles tinham que
fazer uma matéria final que era um concurso. E por meio desse projeto, quem foi
representando o UNIBH foi a professora Adélia. E naquela época tava começando a internet.
Mas eu já gostava muito, trabalhavam muito com a internet. Foi em 2000. Tinha cinco anos de
internet comercial no Brasil. Eu já tinha começado a trabalhar com internet na RBR e o Sebrae
sempre investiu muito em tecnologia. Dai, conversando, batendo papo com a Adélia, foi o ano
que começou a disciplina de jornalismo online aqui. Dai eu também tinha vindo para participar
de uma semana da comunicação para falar de jornalismo online. Ai ela me chamou para
chamar dar aula. Ela e o Carlos Alberto, que era coordenador na época

Você também pode gostar