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Histórico brasileiro
Nos anos 40 e 50, o país optou pelas rodovias como principal transporte de carga e
de passageiros.
Consumo de asfalto
- O Estado de São Paulo consome um terço do asfalto consumido no Brasil.
- França consome 32,8 litros de asfalto quente por habitante
- Brasil consome 5,7 litros de asfalto quente por habitante
- Brasil consome 0,13 toneladas de asfalto quente por habitante (muito pouco)
- o Brasil tem 1.500.000 km de vias não pavimentadas
Problemas:
- falta de planejamento estratégico
- falta de estabelecimento de prioridades da infra-estrutura
- falta de recursos e planejamento de gastos
- excesso de carga dos veículos (caminhões) – um caminhão com excesso de carga
(na ordem de 20% a 39%) provoca o efeito de dois ou três caminhões trafegando no
peso limite
O que é pavimento?
- Pavimento é um sistema de camadas construído para suportar o tráfego, este deve
oferecer conforto e segurança ao usuário.
- o pavimento comparado a outras estruturas da engenharia
- pavimento rodoviário, aeroportuário e ferroviário
- vida útil e vida de projeto: critérios de ruptura
- tipo de pavimentos
- mecânica dos pavimentos
- a 25ºC a resistência do revestimento asfáltico é 10 vezes menor que o revestimento
feito de cimento Portland
- na alta temperatura o revestimento asfáltico amolece (comportamento viscoso)
- na baixa temperatura o revestimento asfáltico fica quebradiço (muito rígido)
Tipos de pavimentos
Tradicionalmente, têm sido classificados os pavimentos segundo a rigidez do
conjunto em:
a) Rígido: constituído por placas de cimento Portland, no revestimento e na base
Conceitos
- É o processo pelo qual se obtém uma maior densificação dos materiais, maior peso
específico, maior estabilidade e maior resistência.
- A compactação dos solos, materiais granulares, etc depende intrinsecamente da
umidade.
Equipamentos de laboratório
- soquete de compactação e cilindro metálico
Equipamentos de campo
- rolo pé de carneiro (para material fino)
- rolo liso (para material granular)
- rolo de pneu (quando tem areia com baixa coesão)
Controle tecnológico
O controle tecnológico serve para conferir se os resultados de pista conferem com os
solicitados pelo projetista. Em geral estão especificados em projeto diversos dados de
compactação, controle geométrico, controle de materiais, etc.
Controle de compactação:
- peso específico aparente úmido
- umidade
- grau de compactação
Alguns equipamentos usados no controle de compactação, logo após a construção
das camadas:
Controle de umidade
- uso de ampolas de carbureto de cálcio
- peso de solo pré-determinado em função do tipo
- pressão na reação água do solo com carbureto-forma um gás de acetileno
Controle de deflexão:
- levantamento de deslocamentos recuperáveis (não destrutivo) – Dois tipos: FWD
(aplicação de carga num ponto, simula carga de caminhão); e placa e geofones
- medições com VB automatizada
Aula 4 – 02/03/11 – Profª Liedi
Propriedades mecânicas
Resistência:
(22/03/2011) – Continuação:
d
MR
r
Operações básicas
- escavação
- carga
- transporte
- espalhamento
- compactação
Esteira Pneus
Esforço ↑ ↑
Aderência Bom (+1) Péssimo (-3)
Flutuação Bom (+1) Ruim (-2)
Balanceamento Bom (+1) Bom (+1)
Velocidade Péssimo (-3) Excelente (+3)
- Unidades Escavo-empurradoras
- Unidades Escavo-transportadoras: scrapers (mais antigo) e moto-scrapers
Escava o solo, carrega, transporta e descarrega.
Moto-scraper
- Unidades Escavo-carregadeiras:
Não escavam, apenas carregam
Para melhor desempenho:
Carregadeiras são sobre esteiras ou sobre pneus; tração 4x4; articulação no
centro; peso próprio elevado; motor no eixo traseiro
Tipos: pá, caçamba de arrasto, caçamba de mandíbula, retro-escavadeira
- Unidades aplainadoras: moto-niveladora
São empregadas para acabamento de superfície antes da compactação,
uniformizando a espessura da camada solta. (Lâmina fixada em sistema de coroa e
pinhão)
- Unidades transportadoras
Caminhões basculantes, caminhões fora-de-estrada, vagões
Caminhão basculantes
Caminhão fora-de-estrada
Classificação dos materiais escavados:
1ª categoria: materiais escavados com emprego de equipamento convencional de
escavação
2ª categoria: materiais desmontáveis com equipamento convencional após emprego
descontínuo de explosivos para desestruturação
3ª categoria: materiais desmontados com emprego exclusivo de explosivos de modo
contínuo
Compactação
Objetivo da compactação:
Adensar ao máximo o material
Controle da compactação:
Operação de campo
1 – Distribuição da espessura solta (es) – utiliza-se a moto-niveladora
2 – Homogeneização, remoção de fragmentos
3 – Regularização da camada solta (moto-niveladora)
4 – Verificação da umidade de compactação (h ótimo ± Δh)
5 – Rolagem do material (compactadores)
6 – Controle tecnológico (γcompactação, espessura final)
Equações:
1. Determinação da espessura solta (es)
compact
e s ecompact
solta
Equipamentos de compactação:
- rolos lisos (importante para compactar materiais arenosos)
- rolos lisos e vibratórios (importante para compactar materiais granulares)
- rolos pé-de-carneiro (por compressão vertical e lateral)
- rolos de pneus
Ciclo de terraplenagem
Tempos fixos: TF
Tempos variáveis: Tv
Tempos de ciclo: Tc
Tc , min TF , TV
Tefetivo TF , TV , T parada
Conhecido o volume solto, é, portanto, possível o cálculo do volume de corte
multiplicando-se o primeiro pela relação entre os pesos específicos do material solto e
do material no corte.
f s fator de empolamento
c
Produção:
Q[m ³ / h ] C [m ³] freq[1 / h ]
1
freq
Tciclo,efetivo
1
Q max C max
Tciclo,efetivo
1 1
Q efetivo Q C f Cf R
Tciclo,efetivo Tciclo
Exercício:
Dados:
γ s 12,71 kN/m 3
γ C 14,89 kN/m 3
Volume de escavação = 50 000 m³
Prazo = 30 dias corridos
Dias chuvosos = 20 %
Operação = 8 h/dia
Solução:
12,71
f s 0,85
c 14,89
sida 0,3
tida 60 0,4 min
v ida 45
s volta 0,3
t volta 60 0,6 min
v volta 30
60
Q Cf R [m³/h]
Tciclo
Um caminhão:
60
Q caminhão 6 0,85 0,85 43,4 m³/h
6
Uma escavo-carregadeira:
60
Q carregadeitra 2 0,85 0,9 91,8 m³/h
1
Considerando uma equipe com dois caminhões e uma carregadeira, em um dia de 8h
de trabalho, temos:
Q diária 734,4 m³/dia
s volta 0,3
t volta 60 0,72 min
v volta 25
60 60
Q Cf R [m³/h] Q moto-scraper 22 0,85 0,92 143,4 m³/h
Tciclo 7,2
Rígido: constituído por placas de concreto Portland. A camada de sub-base pode ser
granular ou cimentada, dependendo do projeto. Há ainda o uso em alguns países de
sub-bases de misturas asfálticas. Eventualmente, é desnecessária a camada de
reforço do subleito.
Flexível: constituído por revestimento asfáltico (uma ou mais camadas asfálticas) e
base, sub-base e reforço do subleito. Estas camadas são de materiais granulares ou
solo. Dependendo do projeto, uma ou mais camadas da estrutura pode ser suprimida.
Procedimento Marshall
- preparação das amostras seguindo a graduação de projeto
- adição de ligante na proporção correta
- mistura e homogeneização
- colocação da amostra num cilindro
- compactação – Processo manual ou mecânico
- extração dos corpos-de-prova
- pesagem hidrostática
- banho-maria a 60ºC
- estabilidade Marshall
Asfaltos
Betume: mistura de hidrocarbonetos de elevado peso molecular, solúvel no bissulfeto
de carbono, compõe o asfalto e o alcatrão
Asfalto:
Alcatrão:
Tipos de asfalto:
- CAP (Cimento Asfáltico de petróleo)
- ADP (Asfaltos Diluídos de Petróleo)
- EAP (Emulsões Asfálticas de Petróleo)
- asfaltos oxidados
Misturas asfálticas
Usinadas:
- quente (asfalto convencional ou modificado): 150ºC a 180ºC
- morna (asfalto convencional ou modificado): 90ºC a 130ºC
- frio (emulsão asfáltica): temperatura ambiente
Tratamentos superficiais:
- microrresvestimento
- lama asfáltica
- tratamento superficial: simples, duplo, triplo
Tipos de eixos
Eixo simples de roda simples (ESRS)
Eixo simples de roda duplo (ESRD)
Eixo tandem duplo (ETD)
Eixo tandem triplo (ETT)
Eixo Carga máxima legal (kN) Carga possível por pneu (kN)
ESRS 60 30
ESRD 100 25
ETD 170 21,25
ETT 255 21,25
Critérios de ruptura
- fadiga
- pavimento submetido à tração
- trilha de roda
Observação: Todos os critérios de projeto são feitos empiricamente, portanto quando
se faz o projeto de um pavimento para durar um determinado tempo, ele é feito pra
que se façam manutenções preventivas e corretivas ao longo de sua vida útil.
Portanto: N p d u,p N j d u, j
d u, j Np
FEC j,p
d u,p Nj
d t, j p(Vjx ) d u, j F (Vjx )
n
D t ( x ) p(Vjx ) d u, j F (Vjx )
j1
n
D t (x) d u, j FEC j, p p(Vjx ) F(Vjx ) (I)
j1
D t ( x)
N f (V p ) (II)
d u,p
76,20 80
ESRD Q
4 , 32
Q
5, 01
80,12 80
ETD Q
4 ,14
Q
4 , 46
147,48 114
ETT Q
4 , 65
163
Por volume diário médio (VDM) entende-se o volume total de veículos que passa por
uma seção completa da via, ou seja, não estando nesta definição descontados os
veículos leves (desprezados para a análise de pavimentos).
VDM
N total no ano
360
Estimativa do N de eixos-padrão
- Tabulação das categorias de eixos encontrados em amostragem de veículos
durante as pesagens por intervalo de carga verificado (classes de cargas)
- Tabulação do número de eixos na amostragem que se enquadram em cada uma
das categorias e classes indicadas
- Cálculo da porcentagem de eixos tabulados em relação ao número total de veículos.
N 360 VDM
1 P t 2 1 FV F Fs Fd
f
2t
Caracterização mecânica
Desempenho (campo) X Comportamento mecânico (laboratório)
Utilidade e importância
- projetos de pavimentos novos
- acompanhamento da execução de pavimentos
- Monitoramento de desempenho de pavimentos
- Avaliação estrutural para reabilitação de pavimentos
Fundamentos teóricos
Boussinesq (1885): aplica a Teoria da elasticidade para carga vertical concentrada
sobre semi-espaço infinito, isotrópico e homogêneo.
3 Q 1
σv
2 π z2 5
r
2 2
1
z
Para Q = 41kN
r=0
Kerhovem e Dormon
0,007 E
σv
1 0,7 logN
(mais anotações foram entregues pela professora numa folha referente à aula)
Causa Controle
Comum
Evaporação da água de gel Cura adequada
(T elevada)
Evaporação da água capilar Espaçamento de juntas adequado
(UR do ar baixa)
Corte de juntas no tempo correto
Permeabilidade / porosidade:
- a tendência é utilizar pavimentos mais porosos, no entanto estes não devem ser
utilizados em regiões de natural alagamento no verão, pois a lama restante leva o
solo silte-argiloso para os poros e tira o efeito da porosidade do pavimento de
concreto
Resistência do concreto (material)
- módulo de finura
- relação a/c
- consumo de cimento
- idade (associada também ao tipo de cimento)
- adições
Módulo de elasticidade
“Elasticidade é a propriedade da matéria não guardar deformações residuais”
Concretos convencionais: 28000 a 30000 MPa
Concretos de elevada resistência: até 50000 MPa
Coeficiente de Poisson
- diversos estudos: 0,15 a 0,20
Fadiga do concreto:
“Ocorrência de micro-fissurações progressivas, rompendo as ligações (na interface),
a tensões sempre inferiores àquela de ruptura”
Empenamento térmico
- O Concreto é um mau condutor de calor
- Isso significa que há constantemente diferenciais térmicos entre topo e fundo de
placas
- A esse efeito dá-se o nome de carga ambiental
Experimento:
Aparato de Knapton (U.K. – Leeds)
Fez a contenção lateral, no centro colocou células (prensa hidráulica) espaçadas dos
blocos por uma camada de areia. Na parte de cima das células de carga, colocou
uma viga rígida apoiada no centro e nas laterais, sobre o centro foi colocado também
um macaco-hidráulico.
Tipos de assentamento:
- espinha de peixe (vertical ou longitudinal)
- fileira
- trama
A maior deformação permanente ocorre no assentamento tipo fileira, na sequência
trama e, por último, espinha de peixe.
1º passo: determinação das ações externas (cargas dos eixos, diferenciais térmicos)
* Empenamento térmico:
Concreto é mau condutor de calor, isso significa que há constantemente diferenciais
térmicos entre topo e fundo de placas. A esse efeito dá-se o nome de CARGA
AMBIENTAL.
k
número de ciclos reais em i k
ni
Hipótese de Palmgren-Miner: número de ciclos disponíveis em
i 1
i 1 Ni
1
i
Histórico:
1867 – Winkler propunha um modelo simplificado para o cálculo de esforços de
reação de subleitos abaixo de fundações rasa. Seu método de cálculo consistia na
simplificação do sistema de apoio por um conjunto de molas.
1894 – Hertz – Foi o primeiro a procurar uma solução para a equação diferencial de
quarta ordem.
Correção de umidade
Ensaio de compressão em laboratório com amostra em umidade natural
Métodos de dimensionamento:
Exemplo:
Aeroporto JK – Brasília – DF
Aeroporto Ronald Reagan (Washington)
Tabela comparativa entre um avião e um caminhão:
De início, com base no valor do módulo de reação do subleito (k), do peso máximo de
decolagem, da resistência do concreto (dividida por um fator de segurança de 1,3
para levar em conta outros efeitos não considerados diretamente) e do número de
decolagens anuais de cada aeronave, são determinadas por cada tipo de trem de
pouso das aeronaves.
No projeto de pavimento flexível era necessário conhecer o CBR do subleito, a carga
sobre o trem de pouso e o número anual de decolagens, e com base nestes
parâmetros se determinava a espessura do pavimento de concreto. Originalmente,
para os pavimentos aeroportuários também é deste modo, na qual se determina a
espessura requerida para placa de concreto e as bases têm espessuras pré-fixadas.
Cada aeronave tem uma espessura requerida, por isso precisa-se adotar um método
que venha abranger as diferentes espessuras determinadas por cada aeronave. Para
se fazer este dimensionamento a fadiga do concreto, deve-se pegar a carta de cada
aeronave e dimensionar (para o período de projeto) a espessura de placa que cada
aeronave requereria. Aquela aeronave que exigir a maior espessura de pavimento
será chamada de “Aeronave de projeto”.
Critério da FAA
Após esse procedimento, todo o tráfego anual deverá ser convertido em decolagens
de aeronave de projeto equivalentes, conforme se segue: primeiramente, todos os
trens de pouso das aeronaves que fazem parte do tráfego composto devem ter seus
trens de pouso convertidos para trem de pouso da aeronave de projeto. Para os
casos de aeronaves de grande porte (de cabine larga), em se constatando que seja
aquela de projeto pelo procedimento acima, serão tomadas como aeronave com
duplo tandem de 300.000 lb para o cálculo do número equivalente de decolagens
anuais. Essa conversão se faz pelos fatores de conversão indicado a seguir.
Tudo o que foi visto até aqui é aplicado apenas para até 25000 decolagens anuais,
existe ainda um fator de conversão (um acréscimo) da espessura calculada,
ocasionado pelas mudanças das aeronaves ao longo dos anos, visto que este
método foi elaborado nas décadas de 40 e 50.
Variáveis de projeto
- Definidas por análise da interação das cargas com as camadas e o subleito do
pavimento
- Os modelos de danificação do programa FAARFIELD, foram elaborados através de
cálculos estatísticos com base nos dados obtidos desde década de 40 até hoje.
- O período mínimo de projeto é de 20 anos sem manutenção pesada (apenas
manutenção preventiva), obviamente, se vier ter uma alteração significativa no tráfego
de projeto, esta manutenção pesada vai necessitar ser antecipada.
- O projeto tem de prever o uso do pavimento por equipamentos que atualmente não
utilizam o aeroporto
Parâmetros de projeto
- biblioteca com tipos de aeronaves
- carga máxima da aeronave (completamente carregada) de decolagem (algum
conservadorismo)
- considera que o nariz (nas rodas dianteiras) tenha 5% do peso total bruto, ou seja,
95% da carga se encontram nos trens de pouso
- fornece tabela com os tipos de trens de pouso
- a pressão das rodas é importante para a mistura asfáltica, para especificação desta
e não para o dimensionamento
- o número de decolagens anuais
Critério do programa
Ao contrário de se determinar uma aeronave crítica e fatores de equivalência
empíricos, usa-se todo o tráfego misto com seu consumo à fadiga dos materiais
Cada aeronave é considerada no consumo à fadiga
O fato de dano cumulativo à fadiga (CDF em inglês) total não pode superar 100%
(hipótese de Palmgren-Miner)
cobertura de projeto
CDF
coberturas para ocorrer fadiga
Análise mecanicista
Perguntas:
- O modelo de cálculo de tensões e deformações é adequado ao meu problema?
- A estrutura do pavimento possui respostas lineares com boa aproximação ou
respostas notadamente não lineares?
- Se o pavimento é novo, existem fissuras transversais presentes que impõem zonas,
o modelo ainda é válido?
- Se fizer recapeamento e colar uma nova camada de mistura asfáltica sobre a
camada fissurada, o modelo permite considerar o aspecto da fissuração naquela
camada subjacente a nova camada?
- Os modelos de fadiga a serem empregados nas análises estruturais possuem
relação com os materiais que serão empregados ou especificados para as obras?
- Os limites de resistência dos materiais, à deformação ou à tensão de tração, são de
fato característicos para os materiais que serão empregados nas obras?
- Existem relações precisas para a calibração do número de repetições de cargas
fornecido pelo modelo de fadiga obtido em laboratório e o comportamento em
campo? (Resposta dada pelo professor: Para concretos e bases cimentadas temos
um bom grau de confiança, já para misturas asfálticas a margem de erro é bastante
grande)
Programa computacional
Programa ELSYM 5 – Simulação de esforços solicitantes e de deformações
(disponível em www.ptr.poli.usp.br/lmp)
Efeito da espessura
A espessura tem um impacto importante na deflexão total, mas apenas na região de
atuação das cargas, porque fora desta região as deflexões são iguais
independentemente da espessura.
Espessura da base:
Com base nos resultados apresentados pode-se afirmar que:
- as deformações específicas de tração no revestimento asfáltico são menores
quando sua espessura aumenta, mantendo idênticas as demais variáveis
- o aumento do módulo de resiliência no revestimento ocasiona redução das
deformações de tração nesta camada, quando o módulo é reduzido aumenta a
flexibilidade do material e as deformações aumentam
- o aumento da espessura da base pouco afeta as deformações
- o aumento do módulo de resiliência do subleito contribui com pequenas alterações
Calibração laboratório-campo:
Concretos asfálticos
- Estudos no Brasil (Rodrigues, 1991), embora não documentados sistematicamente,
indicam fatores multiplicativos da ordem de 1.000 vezes.
- Estudos no Instituto de Pesquisas Rodoviárias (do extinto DNER), conduzidos por
Salomão Pinto (1991), indicaram fatores de calibração laboratório-campo das
misturas asfálticas brasileiras na ordem de 10 4 a 105.
AASHTO - BGTC
N f 14000 RT
4,3
Balbo - BGTC
N f 7,9638 RT
20,844
N laboratóri
f
o
SF
N fpista