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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Escola de Engenharia de São Carlos


Departamento de Engenharia de Estruturas

Ações Dinâmicas e Fadiga


NB-1/99

SET - 863 Fundamentos do Concreto Armado II


Prof. Libânio Miranda Pinheiro

Luiz Liserre

Novembro/1999
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Ações Dinâmicas e Fadiga
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Departamento de Engenharia de Estruturas OBJETIVOS

- Objetivos do Estudo
 Compreender a importância do assunto

 Entender os efeitos deletérios produzidos nas


estruturas de concreto

 Verificar como a NB-1/99 considera o assunto

 Analisar casos de estruturas com problemas


ocasionados por ações dinâmicas
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Departamento de Engenharia de Estruturas PROGRAMA

- Programa
1. Introdução
2. Ações Dinâmicas
3. Estados Limites - NB-1/99
3.1 Estado Limite de Vibrações Excessivas
3.2 Estado Limite Último de Fadiga
3.2.1 Combinação de Ações a Considerar
3.2.2 Modelo de Cálculo
3.2.3 Verificação da Fadiga no Concreto
3.2.4 Verificação da Fadiga na Armadura
3.2.5 Observações sobre a Fadiga
3.3 Estado Limite de Serviço
4. Casos Registrados na Literatura
5. Conclusões
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Departamento de Engenharia de Estruturas 1. Introdução

1. Introdução
 Primeiros estudos (1850 - Wöhler)
 Havia pouco interesse no estudo das ações
dinâmicas
 Estruturas muito robustas
 Cargas de pouca repetição
 Atualmente o interesse tem aumentado
 Estruturas esbeltas -  q/g
 Aumento de cargas móveis
 Novas tipologias de construção
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Departamento de Engenharia de Estruturas 1. Introdução

 Protensão Parcial
 Identificação de efeitos desfavoráveis
 Formação prematura de fissuras
 Aumento de deformações

 Estruturas sujeitas a solicitações dinâmicas


 Pontes e Viadutos
 Pavimentos
 Dormentes
 Plataformas Marítimas
 Torres de grandes alturas
 Estruturas sujeitas a variação de
temperatura
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Departamento de Engenharia de Estruturas 1. Introdução

 Estruturas sujeitas a vibração


- Vento / Água
- Máquinas
- Explosões
- Movimento rítmico feito por pessoas
 Andar, correr, pular e dançar

 NB1-99 “deve-se dar especial atenção aos efeitos


deletérios provocados por essas cargas”
 no ELS verificar
- Maior microfissuração do concreto
- Maior deformação
 no ELU verificar
- Vibração excessiva
- Fadiga
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Departamento de Engenharia de Estruturas 2. Ações Dinâmicas

2. Ações Dinâmicas
 Ações que se repetem inúmeras vezes durante
um determinado intervalo de tempo
T = (segundos )
1
f =
ciclos
(Hertz )
segundos f

P(t)

A.sen(w.t)
A
t

T
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 Estática X Dinâmica
P

v(x)

P(t)

v(x,t)
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 Equações de Equilíbrio
 Estática {F } = [ K ].{x} . ..
 Dinâmica {F } = [ K ].{x} + [C ].{x} + [ M ].{x}
M
P(t)

C K
K
C Cx Mx Kx

x
P(t)

Mx M
x
P(t)

Kx
Cx
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 Equação do Movimento - Teoria da Dinâmica das Estruturas


= Solução Permanente + Solução Transitória
. ..
{F } + {0} = [ K ].{x} + [C ].{x} + [ M ].{x}
 Solução Transitória - Solução
. Homogênea..
{0} = [ K ].{x} + [C ].{x} + [ M ].{x}
 Solução Permanente - Solução
. Particular ..
{F } = [ K ].{x} + [C ].{x} + [ M ].{x}
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xh(t) xp(t) Permanente


Transitório

t t

x(t) Geral

t
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 Coeficiente de Impacto (Coeficiente de Amplificação Dinâmica)


 A Teoria da Dinâmica é muito trabalhosa
 Utilizado na prática
 Efeito dinâmico de cargas móveis na forma global
 Corresponde a um acréscimo às cargas estáticas
FDINÂMICO ≅ φ .FESTÁTICO
 Valores para Φ segundo a NBR 7187
a) Elementos estruturais de obras rodoviárias
φ = 1,4 − 0,007 L ≥ 1
b) Elementos estruturais de obras Ferroviárias
φ = 0,001(1600 − 60 L + 2,25 L) ≥ 1,2
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 Variação de Φ para pontes rodoviárias e


ferroviárias segundo a NBR-7187
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3. Estados Limites - NB-1/99


3.1 - Estado Limite de Vibrações Excessivas
 Estruturas Usuais - Análise em regime linear
 Afastar a freqüência própria da estrutura da
freqüência crítica f > 1,2 f CRÍTICO Evitar ressonância
 Operação de máquina - CUIDADO !!

 Freqüências críticas devido ação de pessoas


 Ginásio de esportes - 8,0 Hz
 Salas de dança - 7,0 Hz
 Passarela de pedestres - 1,6 a 4,5 Hz
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 Ilustração do cálculo da freqüência natural da


estrutura (modelo idealizado - 1 grau de liberdade)
M = 2000 Kg wn
M f =

P(t)
K = 1.0 MN/m
x
K
wn =
K
M
C

a) Freqüência angular b) Freqüência natural


K 2 x1.106 wn 31,6228
wn = = = 31,6228rad / s f = = = 5,033Hz
M 2000 2π 2π
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3.2 - Estado Limite Último de Fadiga


 Fadiga  ações dinâmicas repetidas
 Modificações na estrutura interna de um material
submetido a tensões repetidas ∆σ = σ MÁX − σ MÍN
 Altas Freqüências
 Norma  20.000 a 2.000.000 de repetições
 Excluir veículos com carga total de 30KN
 Espectro de cargas  vale regra de Palmgren-Miner
ni
Dano = ∑ ≤ 1 ni  núm. de repetições aplicadas sob condição
Ni particular de tensões.

Ni núm. de repetições que causaria a ruptura por


fadiga para a mesma condição de tensões aplicadas.
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3.2.1 - Combinação de Ações a Considerar


 Simplificação  um único nível de solicitação
 Combinação Freqüente de Ações
m n
Fd , ser = ∑ Fg,1,k + Ψ1 Fq1,k + ∑ Ψ1 Fq,k
i =1 j= 2

 Valores de Ψ1
a) Pontes rodoviárias
 Ψ1 = 0,5  vigas
 Ψ1 = 0,7  transversinas
 Ψ1 = 0,8  lajes do tabuleiro
b) Pontes ferroviárias
 Ψ1 = 1,0
c) Pontes Rolantes
 Ψ1 = 1,0  viga de rolamento
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3.2.2 - Modelo de Cálculo


 Concreto/Aço  esforços calculados no regime elástico
ES
α = = 10
EC
 Flexão Composta  considerar Estádio II

 Força Cortante  Redução da contribuição do concreto


 Avaliada a partir da redução da resistência à tração
7
- Para 10 ciclos  50% da resistência à tração estática

 Adota-se  γ f = 1,0 , γc = 1,4 e γs = 1,0


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3.2.3 - Verificação da Fadiga no Concreto


 Compressão
 Deve satisfazer ηC .γ f .σ c , MÁX ≤ f CD , fad
Onde: σc2

f CD , fad = 0,45 f CD
300mm

1 σc1
ηC =
h
N M

1,5 − 0,5 σ C1 / σ C 2
ηC  considera o gradiente de tensões de compressão no
concreto

 Tração
 Deve satisfazer γ .σ CT , MÁX ≤ f CTD , fad
CTD , fad = 0,3. f CTD
Onde: f
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3.2.4 - Verificação da Fadiga da Armadura


 Deve satisfazer
γ f .∆σ Ss ≤ ∆f SD , fad
Onde: ∆f SD , fad para 2.106ciclos - armadura passiva
Ø

Caso 10 12,5 16 20 22 25 32 38 Tipos


Barras retas e dobradas com
D ≥ 25 Ø 190 190 190 185 180 175 165 150 T1
Barras dobradas
D < 25 Ø (2) 105 105 105 105 100 95 90 85 T1
D = 5 Ø < 20
D = 8 Ø ≥ 20
Para estribos
D = 3 Ø ≤ 10 85 85 85 - - - - - T1
Ambiente Marinho
Classe IV 65 65 65 65 65 65 65 65 T4
Barras soldadas incluindo solda por ponto ou
das extremidades e conectores mecânicos 85 85 85 85 85 85 85 85 T4
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∆f SD , fad para 2.106ciclos - armadura ativa


Caso
Pré tração fio ou cordoalha reto 150 T1
Pós tração cabos curvos 110 T2
Cabos retos 150 T1
Conectores mecânicos e ancoragens (caso de cordoalha engraxada)
70 T3

 A função da resistência à fadiga para o aço é


representada na forma: (∆ f s d ,fa d ) m .N = c te
(Parâmetros para as Curvas S-N (Wöhler) )
log ∆f sd,fad
Tipo N* k1 k2
T1 10
6
5 9 Curva 1
6
T2 10 3 7 m = k1
6 Curva 2
T3 10 3 5
7
T4 10 3 5 m = k2

logN
N*
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- Curvas de resistência à Fadiga segundo o CEB-MC/90

- Armadura Passiva

- Armadura Ativa
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3.2.5 - Observações sobre a Fadiga


 Concreto
 Fissuração e Deformações excessivas
 Ruptura após elevado número de ciclos (dúctil)
 Adição de Fibras melhora a resistência
 Aço
 Ruptura mais brusca que no concreto
 Resistência: barras nervudas < barras lisas
 Diâmetro da Barra:  Diâmetro  Resistência
 Barras dobradas reduzem a Resistência
 Emendas soldadas reduzem a Resistência
 Corrosão  Resistência: Ambientes Marítimos e Protendidos
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 Observações Gerais
 Poucos registros de danos em obras devido a Fadiga
 Dificilmente ocorre ruptura ou colapso exclusivamente
devido o efeito Fadiga

 Contribuição na deterioração progressiva da estrutura


- Fissuração
- Problemas com grandes deformações
- Redução localizada de rigidez estrutural
- Redução da vida útil
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3.3 - Estado Limite de Serviço


 Aparecimento de Fissuras não existentes sob
ações estáticas
 Agravamento da fissuração já existente
 Aumento das deformações
- Progressivo sob ações dinâmicas
- Soma-se aos efeitos da Fluência

( −0.05.n 0 , 25 )
an = a1[1,5 − 0,5.e ]
n  número de ciclos
a1 deformação no primeiro ciclo (carga máx.)
an deformação no enésimo ciclo (carga máx.)
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Fig : Relação carga - flecha em função do número de


ciclos
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4. Casos Registrados na Literatura


 Problema de Vibração Excessiva
 Estádio do Morumbi (SP) 1995/1996
 Realização de ensaios dinâmicos de
vibração forçada
 Levantamento das características
dinâmicas da estrutura
 Simular a excitação induzida pelos torcedores
 Conclusão: Erro de Projeto

 Correção: Aumentar a Rigidez ou o


Amortecimento da Estrutura
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Fig 1 : Vista parcial da arquibancada com equipamentos


para o ensaio dinâmico
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Fig 2 : Vibrodina
Fig 3 : Localização de Vibrodina e
sensores
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Fig 4 : Informações coletadas dos ensaios


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Fig 5 : Solução adotada:


Amortecedores
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 Problema de Fadiga
 Emissário submarino de esgotos de Ipanema-RJ
(1991)
 Danos registrados após 17 anos em serviço
 Fraturas e Colapsos devido o efeito combinado
de Fadiga e Corrosão

 Colapso em apoios metálicos da tubulação em CP

 Medidas adotadas - recuperação global do emissário

 Correção: Novos apoios metálicos com substituição


das estacas metálicas comprometidas
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Fig 1 : Planta de
situação esquemática
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Fig 2 : Esquema estrutural básico e detalhes dos apoios


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Fig 3 : Propagação de fratura e colapso típico dos apoios


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Fig 4 : Num. de ciclos de ondas durante 1 ano X altura


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Fig 5 : Solução adotada para recuperação e reforço


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 Detecção de anomalias através da análise dinâmica


 Através da confrontação de dados experimentais
com teóricos
 Verificações possíveis
- Capacidade portante de obras-de-arte
- Verificação estrutural para passagem
de veículos e cargas especiais
- Reconstituição estrutural de obras sem
projeto
- Verificação de estruturas ampliadas ou
reforçadas
- Acompanhamento estrutural preventivo
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 Ponte sobre o Rio Ribeira de Iguape - Rodovia


Régis Bittencourt - BR116

 Problema detectado
- Fissura nos tubulões de um dos pilares centrais
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Departamento de Engenharia de Estruturas 5. Comentários Finais

5. Conclusões
 Importância da consideração das ações dinâmicas
quando necessário
 Normas com informações limitadas sobre o assunto
 Diferenças significativas entre as diversas Normas
 Dificuldade de se mensurar os reais efeitos das
solicitações dinâmicas >> Aproximações
 Utilização de ensaios dinâmicos para obter
diagnóstico do estado de uma obra

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