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INTRODUÇÃO
No Brasil existe um contraste entre a alta carga tributária e os serviços
públicos prestados. Isso leva a frequentes contestações da cobrança e
aplicação dos tributos.
No Ceará, o Contencioso Administrativo Tributário (CONAT) é o órgão
competente para decidir questões tributárias originárias de auto de infração.
A credibilidade dos julgamentos realizados pelo CONAT contribuem para
que as contendas tributárias se encerrem na instância administrativa,
reduzindo sua judicialização.
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REVISÃO DE LITERATURA
Lima (2011) observa uma tendência de diminuição da litigiosidade dos em
vários grupos de infração, o que indicaria uma melhoria na elaboração dos
autos de infração, culminando com a menor a chance deste ser considerado
improcedente nas instâncias de julgamento administrativo;
Sousa (2012) conclui que embora exista uma tendência de que as decisões
dos Julgamentos de 1ª Instância estejam mais afeitas aos interesses do FISCO
do que as decisões dos Julgamentos de 2ª Instância, o CONAT cumpre de
forma satisfatória o seu papel de aplicador da Justiça Fiscal nos litígios
envolvendo autos de infração no Estado do Ceará.
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REVISÃO DE LITERATURA
Gondim (2013) estimou a probabilidade de realização de perícias fisco-
contábeis nos processos transitados em julgado no CONAT e constatou que os
fatores “crédito tributário original”, “setor de atividade econômica” e “grupo
de penalidade” resultava no aumento da probabilidade de pedido de
perícia nos processos julgados na 2ª Instância da esfera administrativa.
Monteiro (2014) analisa as decisões do CONAT no período de 2010 a 2013
e conclui que os autos de infração julgados em 1ª instância, e remetidos a
instância superior mediante recurso de ofício, apresentam uma maior
probabilidade de terem seus resultados confirmados pelo órgão colegiado.
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O PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO
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O PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO
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O PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO
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O PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO
(a) Improcedente, extinto ou nulo, ocorrendo assim uma rejeição das acusações
fazendárias;
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O PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO
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METODOLOGIA
Base de Dados
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METODOLOGIA
Estratégia Empírica
Como o que se quer avaliar é se houver ou não modificações na segunda instância
das decisões de primeira instância, o modelo adequado será de escolha discreta,
1
𝑃 𝑌=1𝑋 = +𝜀
1 + exp(−𝑋𝛽)
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METODOLOGIA
Quadro 1. Descrição das Variáveis Utilizadas
Variável Valor Descrição
Se a 2ª instância julgar o recurso administrativo integralmente
0
procedente.
DECISAO_2EST
Se a 2ª instância julgar o recurso administrativo improcedente,
1
nulo, extinto ou parcialmente procedente.
Se o processo chegou a 2ª instância por meio do Reexame
0
Necessário.
REC_ORDINARIO
Se o processo chegou a 2ª instância por meio de Recurso
1
Ordinário.
0 Antes da criação da 3º e da 4ª CRTs
CAMARAS_3E4
1 Após a criação da 3º e da 4ª CRTs.
Montante devido ao fisco pelo contribuinte exceto multa em
V_PRINCIPAL Ln(R$)
caso a infração seja julgada procedente.
Montante devido ao fisco pelo contribuinte com multa em caso
V_MULTA Ln(R$)
a infração seja julgada procedente.
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METODOLOGIA
Especificação do Modelo Logit
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RESULTADOS
Tabela 1. Resultados da Estimação [Var. Dependente: P(Y=1|X)]
Erro
Coeficiente Estat. Z p-valor IC Mín (95%) IC Máx (95%)
Padrão
REC_ORDINARIO 3,052 0,321 9,510 0,000 2,423 3,681
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RESULTADOS
Já o valor devido a título de multa, não parece afetar a probabilidade de
reformulação da decisão, uma vez que não foi estatisticamente significante;
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OBRIGADO!
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