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Lição 1 - A F a m í l i a ............................................................ 13
13
A Origem da Família
1. Os pr op ós ito s divinos.
1.1. A criação do homem.
O hom em foi criado à imagem e s em el ha nça
de Deus (Gn 1.26) para que tivesse domí nio sobre toda
a terra. O pro pósi to divino incluía uma vida de
felicida de e prazer. M e s m o c om trabalho (Gn 2.15),
po ré m sem p reoc up açõ es, me do ou ansiedade.
Esse h om e m de ver ia esta r per m a n en te m e n te
na pr es enç a de Deus, goz and o da Sua ma ra vilh os a
com pan hi a.
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Em outra versão (ARA) diz “ «ma aux il ia d o r a que lhe
seja iclônea".
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dentro de um respeito de i n d i v i d u a ç ã o 1. H o m e m e
mulh er são criados co m a co nst it uiç ão diferente,
ind ep end en te um do outro, na form a de ser, de
pe rcebe r e de reagir. É esta diferença, no entanto,
que ap ro xim a o hom e m da mu lh e r est ab el ece ndo
perfeita relação entre am bos para se tornarem
“dois em uma só c a r n e ”. T oda essa diferen ci açã o é
enten did a em termos de c om p le m e n ta ç ã o e não de
co mpetição.
Teorias errôneas.
Muitos homens ilustres e estudiosos criaram
teorias acerca da orig em do homem. Pod em os afirmar,
sem medo de errar, que tudo o que for escrito a esse
respeito que e xced a ou se co n tr a p o n h a à Palavra de
Deus, é falso e mentiroso. P o r essa razão não tem base
para desp erta r credibilidade.
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O fato é que Deus percebeu que o ser
humano precisa de co nvi vê nc ia humana. Ao cria r o
primeiro casal, de u-lhe o pote nci al rep ro d u to r , de
forma que Deus estava lhe dizendo: “D ou-l he s
co ndi ção de g e r a r seres p a r a que não est ej am s ó s ”.
Deus é um ser c o m uni c at iv o, e c o m o o ser
humano é a sua im a ge m e semel ha nça , h e rd a m o s dEle
esta qualidade. Só há c o m u n ic a ç ã o qua ndo exi st e o
outro. Por isso De us fez a fam íli a co mo o prim eir o
centro co m u n ic ad o r, fac ilitand o desta fo rm a a saúde
c o m ple ta do indivíduo.
A fa mí lia é o sist em a social básico, fun da do
dir e ta m e nt e por Deu s, me dia nte o c as a m e n to , para
c ons ti tui r a s oc ie dad e humana.
S A fam íli a é o sist em a social menor;
v'' A soci ed ad e é o sist em a social maior;
•/ O que oc orr er ao si stema social m e n o r afetará o
si stema social maior.
2. Conc ei to de c as am en to .
O c a s a m e n to é uma ins tit uiç ão social de
origem divina, fu n d a d a dir e ta m e nte por Deu s, no
princ ípio da raça humana, para dar orig em e
suste nta ção à família. D eu s m esm o pro ve u o prim eiro
m a tr im ôn io entre A dã o e Eva, qua ndo aind a estava m no
Éden (Gn 2.1 8,22-24).
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3. Conc ei tos de amor e de amar.
S A m a r é viver para o outro, para fazê-lo feliz e
vice-versa. É um aut o-s acr if ício mútuo entre duas
pessoas. Sacrifício este a lim e nta do pela c om u n h ã o
am oro sa entre ambas as partes.
'A A m o r é uma au to ded ic a çã o voluntária, am oro sa e
recíproc a entre duas pessoas, sendo essa
au tod edi caçã o ma nt id a pela c om u n h ã o entre estas
duas pessoas.
S A m o r e a m a r são, portanto, mais do que um
senti men to, mais do que suspirar, mais do que
sonhar, mais do que um ato i n s t i n t i v o 1.2
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A Instituição do Matrimônio
1. O pr in c íp io da união.
O m a tr im ô n i o foi uma obra c o m p l e m e n t a r de
Deus. C o n st i tu iu -s e na união le gítima de um ho m e m
com uma m u lh e r (Gn 2.24; Ef 5.31; Mt 19.5,6; Mc 10.7).
Pelo c a s a m e n to o h om e m une-se à mulher,
num e nt e n d i m e n to perfeito, n u m a c o m u n h ã o gen uín a,
numa a pr ox im a çã o e id en tif ic açã o tal que j á não são
mais dois, “ma s uma só c a r n e ”. P a s sa m então a
co nst it uir uma só unidade. E ss e sen ti m en to de unidade
que se est ab el ece no m a tr im ô n i o é tão p ro f u n d o e tão
importante que é c o m p a r a d o co m a união da Igreja com
Cristo. (Ef 5.31,32).
2.1. S a t i s f a ç ã o m ú t u a .
O h o m e m é de na tu re za g r e g á r i a 1. Nasceu
pura receber e p ro ve r c o m p a n h i a para outr em . Ele se
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sente satisfeito qua ndo po de viver partil ha ndo suas
tri stezas e alegrias com alguém. É no cas a m en to que
ho m e m e mulher c on so li dam tal satisfação, porque a
base do ma tri mô ni o é o am or (Gn 2.24; Am 3.3).
Esta relação de amor trará e quilí bri o nas
ações de ambos os c ônjug es e tornará mais fácil a
c om u n ic a ç ã o que é o veículo para a ex pre ssã o dos
sen ti me nt os de ambos.
2.3. C o m p a n h e i r i s m o .
O c a s a m en to acaba com o is ola me nto do ser
h u m a n o (Gn 2.18; IC o 11.9,11). U m a das ne ces sidades
do ser hum a no é a de ser c om pr e en di do. Deus criou o
h o m e m com suas ne ce ssi da de s pe culiares, mas ta mbé m
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concedeu form as para que essas ne ce s si da de s sejam
satisfeitas, isto para que haja procura, a p ro x im a ç ã o e
vivência que dê co nd iç õe s à pe rp e tu aç ã o da espécie.
S C o m p a n h e ir is m o é co m pre en s ã o;
•f É negar-se a si m esm o em favor do outro;
S É aceitação mútua;
■S É saber di a lo g a r sem se alterar por coisas
mínimas;
■S É saber ou vi r e saber ta m b é m resp eita r os direitos
alheios;
■S É c o m p a r ti lh a r de um amor verdadeiro.
A Vida Conjugal
A vida con juga l deve se ap oiar num
fundame nto invisível que c onsi st e no a m o r e
obe diê nc ia aos pr ec eitos divinos. Este é o alic erc e do
lar cristão. Esse é o pri m eir o m a n d a m e n to que Jesus
nos deixou e que vem seguido de um outro que o
c o m p le m e n ta (Mt 22.37-39).
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E neces sár io que haja comu nic aç ão. O
p ro bl e m a da s obreviv ênc ia tem levado tanto o home m
com o a m ulh e r a pass arem uma grande parte do seu
tempo, separados. Em muitos lares é difícil a famíl ia se
reunir para uma refeição ou para alguns m om en tos de
lazer. Essa falta de c o m u n ic a ç ã o está de sen c ad e an do
sérios pr obl em as para a vida familiar.
Cada vez dis ta nci a nd o- s e um do outro, cada
qual vai tor na ndo -s e mais i n d e pe nde nt e e então
c om eç a m as acusações mútuas.
A Bíblia tem re c o m e n d a ç õ e s para esses casos
(Lc 6.31; Ef 4.27). Se alguém de sej a ser conside rado,
ver seus sentim ento s res pei ta dos , ver seu ponto de vista
aceito, faça uma análise do seu co m p o rt a m e n to e
esfo rce -s e para d e m o n s t ra r apreço e c onsid eraç ão aos
s en ti me nto s do seu (sua) esposo (a).
E n t a b u l e 1 uma conv ersa , discuta algum
assunto, por mais simples que seja, escute, use de
f r an qu e za e de sinceridade. Ta nto o marido com o a
m ulh e r tem o direito de saber o que pe nsa m a respeito
de tudo o que interessa ao re la ci o n a m e n to do casal
( I C o 1.10). Esses en te n d i m en to s fortificam os laços
fami lia res e evitam c onte ndas , de sac ord os, desunião,
d is cu s s ão e eg oí sm o (Fp 2.3).
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Qua nto ao p a p e l do h o m e m (Ef 5.23), no lar
é o responsável pela família. A ele pertence o lugar de
líder. O marido é a cab eç a da mulher. Isto não si gnifica
ser um ditad or e sim e x ercer uma posição de li deran ça
na família. Ele foi criado prim ei ro ( l T m 2.13, 14).
O ma rid o é rep re se nta do com o o p r o v e d o r da
família e tam bé m com o pro te to r (Mc 3.27). Foi o
próprio Deus quem deu essa posiçã o ao home m. Ela
não precisa ser toma da a força ( I P e 3.7).
A r e c o m en d a ç ão para o marido é que ame a
sua espos a p ro f un dam e nte . O hom em deve toma r, para
com sua esposa, a me sm a pos içã o que Cristo tem em
relação à Igreja. A m a r sign ifi ca ta mbé m liderar com
co mp reens ão , isto é, de m o n st ra n d o sab e dor ia e
di sce rni m ent o, en te n d e n d o que a m u lh e r tem
nece ssi da de de sentir-se segura e abrigada.
O marido deve resp eita r a p os iç ã o de
au toridade e go ve rn a r bem a sua casa, re s pei ta ndo os
interesses e as ne ce ssi da de s dos demais me mbros.
Como líder, o marido deve prov er não só o su stento
material, mas tam bé m o espiritual, que é o mais
necessário. Ele se torna resp onsáv el diante de De us por
toda a sua família.
Qua nto ao p a p e l da m u l h e r (Ef 5.22),
at ual me nte exi st em muitas idéias, teorias e m o v im e n to s
que q ue st io na m a pos içã o da mulh er mod erna,
pr oc ura ndo c ol ocá- la em pé de igualda de com o
homem. C on vém que a m u lh e r cristã tenha por base a
Pala vra de Deus, e dela fo rm ul e seus conceitos. E uma
questã o de c om p re e n s ã o apenas.
Deus quis e sc o lh e r o home m para ser o líder
da famíl ia em virtude de ord en ar as coisas e tam bé m
pelo fato de o c a s a m e n to e n v o lv e r duas pessoas. E
claro que uma delas tem de ser a resp onsáv el direta
pela orient açã o e pelo bom d e s e n v o lv im e n to da
família.
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A mul he r deve su bm et er-s e à lider an ça do
marido assim com o a Igreja é s u b m is s a a Cristo (Ef
5.24). A mulh er cristã não se deve c onsi de rar uma
escrava pelo fato de estar s ubm is s a ao marido porque
de fato, ela é uma co mp anh ei ra, uma ajudadora.
Deus criou Eva para suprir uma neces sidad e
de Adão. Isto significa que ele e sta va inc omp leto. E um
lar não pode se c on st it uir sem a ne ce s sá ri a pres enç a da
mulher. Ela é esc olh id a por De us para a tarefa mais
ex traordinária: a de s er mãe.
Portanto, cada m e m bro é tão neces sár io em
uma famíl ia quanto o outro. O h o m e m e a mul he r se
com ple tam . A posiçã o de ambos é de honra (a cabeça
nunc a pod erá decidir sem a pa rt ic ipa ção do corpo).
O bom êxito da famíl ia de pende, em grande
parte, da co m pre en s ã o e aceitação dos princípios e
normas instituídas por Deus. S u b m i ss ão ao marido não
si gnifica que a mu lh e r não tenha opin iã o for mada, ou
que não possa e xpl an a r suas opiniões. A mul he r
tam bé m c om pa r til ha das r e s p ons a bili da des do lar (Pv
31.10-31).
Já os filhos de vem ser co nsid erad os como
bênçã os recebidas do Senho r (SI 127.3; 128.3); Deus
tem planos para os filhos dos seus servos. Há na Bíblia
pro m e s sa s para os filhos obed ient es (Éx 20.12; Ef 6.2).
Os filhos pre ci sam e nc o n tr a r em seus pais
um e x em p l o de vida que os leve a cre sc er (Pv 22.6). Os
pais de vem “c re s c e r” j u n ta m e n te com seus filhos. Isto
si gnifica c o m pre en s ã o e orient açã o ad eq uad a a cada
fase do c resci me nto e de sen vo lv im en to .
S Os filhos precisam ser disciplinados e admoestados
a fim de que cresçam firmes e fiéis a Deus.
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Os pais de vem portar-se co m s ab e dori a ao
deter min ar um castigo para seu filho (Ef 6.4), levá-los
a Jesus deve ser um c uida do co ns ta nte (2Tm 1.5; 3.14-
17; SI 78.1-4) e p ro pic ia r um amb ie nte de paz,
satisfação e amor.
Questionário
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M ar qu e “ C ” para Certo e “E ” para Errado
26
A Importância da Família
1) Família.
A famíl ia (Gn 2.18-25) dev eria pro p o r c io n a r
a seus m em bro s um abrigo, onde se pre pa rari am para
en tra r na soci ed ad e e depois servirem a Deus e ao
próximo.
2) Go verno.
O gov erno hum a no foi esta be lec id o por Deus
(Gn 9.4-7; 10.5; Rm 13.1-8) co m objetivo de proteg er
o h om e m de in div íd uos de pra vad os que, ou não
ti nha m sido pr ep arado s em suas famílias, ou se
re cu sav am a o b e d ec e r aos princ ípios de Deus
relativos ao respeito aos outros e à civilização. 1
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3) Igreja.
A Igreja foi ins tituída muitos anos depois,
devido ao fato de a família e o governo terem
fracass ado na função de pro te ge r o h om e m de si
m e sm o e do próximo.
O pecado básico do eg oísm o ou da vontade
própria, que d o m in a va o coração do home m, havia
levado a so ciedade a uma c ond içã o terrível, de tal
fo rm a que a m ai ori a dos seres hu m a n o s eram escravos
de outros. E foi a esse am bie nte pe c a m in o s o que Deus
enviou seu Filho, Jesus Cristo, para morr er pelos
pecados do home m, a fim de que este pudesse
“ r e n a s c e r ” e obter uma nova natureza.
Es sa nat ure za o c apa ci tar ia a obed ece r aos
prin cíp ios , prov ad os pelo tempo, e que o fariam
chega r à felicidade e à re al iza ção pessoal: os
prin cí pio s revelad os na Pala vra de Deus. E foi para
ensiná -lo s aos homens que Ele fun dou a Igreja.
O objetivo básico da Igreja que Jesus Cristo
pr o m e te u fu nda r era en si nar o E v an ge lh o e os
m a n d a m e n t o s de D eu s (Mt 28.18-20).
S em pre que uma Igreja realiza sua obra de
m a ne ir a positiva, ela fortalece as famílias que a
c o m p õ e m , e elas atuam com o fator de e st ab ili da de da
so ciedade, dando com o resu ltad o liberdade e
o p or tu ni dad e s, que ainda não for am igua ladas pelas
cu lturas pagãs exist ent es no mundo. Q ua ndo a Igreja
falha em sua função de ensinar, tanto a famíl ia como
a s oc ie dad e sofrem as co ns e quê nci a s disso.
Os melhores c as am en to s e famílias que há
hoje em dia são os de lares cristãos, cujos memb ros
fr e q ü e n ta m ass id ua m en te uma igreja que ensina os
pri nc íp io s bíblicos para o viver cristão. Os jo v e n s que
saem desses lares são a esp e ra nça do mun do, para a
lider an ça do futuro.
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O lar e a Igreja não são inst itu iç õe s situadas
em camp os opos tos , mas, sim, instituições que se
sustentam mu tu am en te. Na verdade, se não fosse pela
Igreja, os h um an is tas de nossos dias - com suas
doutrinas de que não exi st em valores absolutos e de
que cada ind iví duo deve fazer o que tem vontade - já
teriam destruído no ssa cultura.
Dando pou co ou ne nhu m valor ao lar, eles j á
o teriam abolido se pu de sse m , pa ssa ndo ao go v e rn o a
tarefa de criar os filhos menores. Isso poderia dar certo
no que diz resp eito ao co ntrole da mente, mas
cer tame nte de str uir ia a liberdade do h om e m , sua
felicidade e re al iza ção pessoal.
Q ua lq ue r coisa que for nociva ao lar é
inimiga da sociedade, e o h u m a ni s m o se tornou o m a io r
fator de destru ição da família em nossa cultura.
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até hoje, ne nhum outro fator tem tido maior
impo rt ânc ia para o home m do que o lar.
Um estudo sobre o stress humano,
e m p re en d id o pelo Dr. T hom as Ho lmes, da
U ni ve rs id ad e de Oregam, durante vinte cinco anos,
apre sen ta uma relação de quaren ta e três crises que
ocorrem em nossa vida, por ord em de gravidade, para a
pr odu çã o do stress.
A prim eir a metade dos pro ble m a s causa dores
de stress acham -se dire ta me nte relacion ad os com o lar.
O b se rv e m o s os primeiros dez fatores que se segue
adiante:
Crise Pts
I a Morte de um dos cônjuges 100
2a Divórcio 73
3a Separação do casal 65
4a Cadeia 63
5a Morte de um parente próximo 63
6a Doença ou ferimento grave 53
7a Casamento 50
8a Perda do emprego 47
9a Reconciliação entre casal 45
10a Aposentadoria 45
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até três ou quatro vezes mais. Dos quaren ta e três
problemas citados por ele, há vinte e três que se acham
relacionados co m a família.
Uma co nc lu s ã o a que pod e m os chega r pela
análise desse quad ro é que os pro ble m a s de famíl ia nos
causam mais stress, porqu e a famíl ia é o fator mais
im portante de nossa vida. Na verdade, a re al iza ção na
família co nduz à rea liza ção pessoal. Se faltar a
realização no meio familiar, nada mais im po rt a na vida.
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Muitas famílias cristãs ativas estão
en tregando à sociedade, jo v e n s de e xcel en te caráter.
Na tur al me nt e, os cristãos de hoje contam com
vantagens que os crentes do pri m eir o século não
co nhe ci am , como, por exemplo, a inf luência vital da
Igreja tanto nos pais com o nos jo ve ns.
Família
3 ou 4 anos:
. ' l“ -á
* Autoconfiança. p-f
3 a 5 anos:
• *. Direção sexual.
6 a 8 anos:
Capacidade sexua futura.
n ; 27
A figur a apresenta algumas das imp ortantes
influências que a criança recebe na infância e que
afetam toda a sua vida.
Os valores morais e o ca rá te r não são
apren dido s dos pais; elas os “c a p t a m ” no conv ívi o do
lar. A criança que vê os pais d e m ons tr an do respeito
pelos direitos dos outros fo rm am u m a atitude correta
para com o próximo. Mas aquela que vê os pais
me nt ire m e en ga na re m fará a m e sm a coisa.
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A criança que se sente p r o f u n d a m e n te amada
desde o primeiro dia de sua vida, será muito mais
segura (guardadas as pro po rç õe s de seu tem pe ram en to ),
do que a que se sente rejeitada.
Fora feito um estudo com re c ém -n ascid os
li um hospital e ve rif ic ou-s e que aqueles que for am
separados da mãe im e d ia ta m en te após o na sci me nto ,
licando dis ta nci ad os delas até seis horas, e depois
irazidos para a p rim eir a m am ad a, revelaram, um mês
depois, menos senso de c uri os ida de e agilidade mental,
do que os que foram co lo ca dos nos braços da mãe logo
(|iic ambos estavam prontos.
Alguns m éd ic os j á c heg aram à co nc lu s ã o de
i|iic longos pe río dos de separa ção da mãe são
prejudiciais ao estado em oc io na l do bebê. Está claro
ipie a intenção de Deus era que o r e c ém - na s ci do
passasse do ventre da mãe para o contato do seu corpo.
Nessas qu est õe s, a me di c in a m o d e rn a está
longe de ser um au xílio à natu reza, pois p esq uis as já
d e mo nst rar am que as crianças a m am en ta das ao seio
lein m e no r pro pe ns ão para a gagueira, à idade de cinco
ou seis anos, do que aq uelas que são a m a m e n ta d a s na
mamadeira.
Os méd ico s que rea liz a ra m esse e stu do não
es ta va m muito certos se essa diferenç a era c aus ad a
pelo fato de a a m am e n ta ç ã o ao seio for talecer mais os
músculos da boca, ou por terem elas m ai or segur anç a
em ocio nal, devido ao contato, pro xi m id ad e , a mo r e
carinhos da mãe.
U ma me ni na de cinco ou seis anos, que tem
liberdade de correr para os braços do pai, senta r em seu
colo e beijá-lo sempre que quiser, será uma j o v e m
em oci ona lm e nt e pr e pa ra da para ser, daí a quinz e ou
vinte anos, uma e sp os a s e x ua lm e nte ajustada. Mas, se
uma garotinh a vê o pai re je ita r todas as suas express ões
33
espont ân eas de afeto, antes de chega r aos seis ou oito
anos de idade, ela j á estará pre di sp osta à f r i g i d e z 1.2
A m e lh or educação sexual c o m e ç a bem antes
de a criança ir para a escola. Pais que se amam e
de m on st ram sua afeição qua se nunc a têm filhos
frígidos ou homos sex ua is. Muitos jo v e n s aceitam a
me ntira de que j á nasceram hom os sex ua is. É que os
sinais de de svios já surgem logo no início da vida, e
eles então pensam que é algo de nascença. Na verdade,
sua inclinação sexual ge ralmente foi de te r m in a d a antes
dos três anos de idade, devido a uma rejeição do pai ou
à pres enç a de uma mãe do m in a d o ra ou “ s u f o c a n t e ” .
A me lho r preven ção contra o
h o m o s s e x u a li s m o é um re la ci on a m e nt o terno e sadio
com o pai, para a me ni na e com a mãe, para o menino;
e uma figura pos iti va da mãe para a me nin a e do pai
para o menino.
An tig a m e nte , o pai que tinha uma figura
m a sc u li n a positiva, e sempre passava algum tempo na
c o m p a n h i a dos filhos, nunca tinha pro ble ma s com
filhos ho m os se xu a is. U lt im a m e nte tem havido tanta
di vulga ção e incentivo do h o m o s se x u a li s m o , que
muitos jo v e n s reso lve m exper iment ar. A preve nçã o
c ont ra o pr o b le m a é uma boa vida familiar.
Pais irritados e agressivos torn am os filhos
irritados e agressivos. Pessoas ed uca da s e bondosas , da
me sm a forma, rep ro duz em essas qualida des na vida dos
filhos. O ditado diz: “tal mãe, tal f i l h a ” não é apenas
um dito qualquer. E um tr u í s m o “. E se a “ m ã e ” for
co mo deve ser, a “fil ha ” será a me lho r possível.
34
O C asam ento é Im portante para a Fam ília
35
Os F u n d a m e n t o s d a F a m í l i a
36
d) Numa ass em blé ia de duas pe ss oa s não há maioria;
logo, uma delas será res pon sá vel pelas decisões
finais, e, para este papel D eu s de stinou ao marido.
3. A su bm is s ão da esposa ao m a ri d o ( E f 5.22-24).
a) E um m a n d am en to divino: “su jei tai -vos a vossos
m a r i d o s ” (Ef 5.22a). C on d iç õ e s dessa s ubmi ssã o
da esposa:
-*■ S u b m i ss ão ao marido “ co m o ao S e n h o r '1 (Ef
5.22a). Isto é, s ubm is s ã o por amor, e, por
causa da Palavra de Deus.
-» S ub m is s ão total: “ sej am em tudo su jeitas a
seus m a r i d o s ” (Ef 5.24).
b) O marido é o cabeça da m u lh e r (Ef 5.23a). O
marido sente-se mais va lorizado quando
re sp eita do e obe de c id o pela mulher, e tam bé m
amado , tudo de acordo c om a revelação divina: a
Pa la vr a de Deus.
37
b) E ns in a ndo a dou tri na do Se nhor aos filhos (Ef
6.4b; Dt 6.6,7);
c) Ap lic an do a “dis ci pli na do S e n h o r ” aos filhos (Ef
6.4c - ARA).
7. A Igreja de Deus.
a) É o r e la ci on a m e nto família/I gr eja /fa míl ia;
b) Ao tratar da família, Deus incluiu a sua Igreja.
Ver quan tas vezes a Bíblia fala em “Ig r e ja ” (Ef
5. 23- 25,27 ,29,3 2) ;
c) A fam íli a nece ssi ta da Igreja, e a m e s m a neces sita
da família;
d) A Igreja de Deus é um dos grandes fun da m e nto s
da família, é um fund am en to:
38
-» Espiritual;
-> Moral;
Social.
39
Questionário
40
Lição 2
O Papel da Esposa
41
Se nho r p r e f a c i a 1 o te xto de instru çõ es sobre essas
funções em Efésios 5.21: “Suj e it a n d o -v o s uns aos
outros no te m or de C r is to ”.
Os côn juges que sin ce ra m e nte se su jeitam
um ao outro não têm a me nor dif ic uld ad e em aceitar o
ensino bíblico com relação às suas funções e a
ob s er vâ nc ia delas. Assim, eles se auxi lia m m u tu a m e n te
no c u m p ri m e n to de seus papéis dentro do lar.
As funções da esposa estão cheias de
desafios, para que ela se torne uma pe sso a versátil. Ela
é mais do que mãe, amada e c om pan he ira . A j o v e m
senho ra cheia de bons anseios tem no seu papel de
esp os a uma car rei ra variada, um de safio que poucas
prof issões podem oferecer.
As Funções da Esposa
42
A Esposa como Auxiliadora
43
camin ho da jus tiç a. Ass im com o nossa liberdade
nacional só pode ser gara ntida se nos su b m et er m o s às
leis do país, assim ta m b é m as pessoas só p o d e m ser
ve rda de ir am e nt e livres, se ob e dec e rem aos pri ncípios
de Deus.
Essas infelizes líderes do “M o v im e n to de
E m a n c ip a ç ã o da M u l h e r ” , que c la m a m por mais
liberdade, nunc a ex p er im en t ar ã o a ve rd ad eir a
libertação, en qua nto não co nh ec e rem , pri m ei r am e n te , a
Cristo com o seu Salva dor, e re s o lv er em a seg uir o
plano dEle para a liberta ção da mulher.
S ubm is s ão não significa repre ssã o e silêncio;
não é en cer rar a m u lh e r em um cam po de concen traç ão.
<.
Ser uma verdadeira auxiliadora significa
ajudar o marido, contribuindo com suas
( idéias, discernimentos e intuições.
44
Q ua ndo a espos a co nfia em Deus, no marido
c a na de cisão tomada, ela está se su bm et en do
plenamente, de ix an do co m o Pai Celestial as
conseqüências, sejam elas boas ou más.
A ve rdadeira s ubm iss ão tem sua força plena,
quando as atitudes da espos a e suas ações acha m- se em
perfeita h a rm on ia com ela. Não se trata, pois, de fingir
submissão. Seu desejo, sua v erda de ir a atitude deve ser
ile submissão.
A de ma is , ela não deve ser su bm iss a ao
marido si m p le sm e n te porque ele é “ uma pessoa
maravilhosa, que m e rece o melhor, pois ama a e sp os a e
sempre ob ed ece a D e u s ” . E nunc a deve dizer: “ Só vou
me s ub m et er a esse homem carnal, quan do ele se
endireitar e rec up era r sua e st a bil id a de e sp i r i t u a l ” . Não.
lila se s ubm et e porqu e deseja o b e d ec e r a Deus e ma nter
mna boa c om u n h ã o com ele.
As atitudes e ações s ubm iss as da espos a
constituem as evi dên ci as de sua c o m u n h ã o com Deus.
I,m Efésios 5.22 ord en a que ela se s ubm et a ao marido,
como ao Senhor. Os dois vers ícu los segu intes fazem
uma c o m pa r aç ã o entre os re la c io n a m e n to s marido-
mulher com o de Cristo e a Igreja. A ss im co mo a Igreja
está sob a auto rid ad e de Cristo e é sujeita a Ele, assim
.1esposa deve estar sob a aut ori da de do marido.
L e m b re m o s que a e sp os a não deve submeter-
se apenas para obter as mu da nç a s que de seja no
marido. A verda dei ra ob e d iê n c ia reside em ela
submeter-se a ele com o aux iliado ra, de ix an do com
Deus as m od if ic a ç õe s e co nse qu ê nc ia s.
As de te rm in a çõ e s de Deus para ma rid o e
c .posa não visam à ca pa c id ad e indivi dua l de cada um,
mas antes à sua d e p en dê nc ia de Deu s, que os c ap ac ita a
cumprir as funções que lhe são desig na da s. Para Deus,
nas funções estão p e rfe ita m en te equ ilibrad as.
45
“No Senhor, todavia, nem a m u l h e r é
in de pen de nte do homem, nem o homem, in de pen de nte
da mulher'’'’ ( I C o 11.11). O ho m e m é o cab eç a da
mu lher, mas é esta que m dá à luz aos homens. N e nhum
dos dois podem viver bem sem o outro.
A Bíblia ord en a que a m u lh e r se s ubm et a ao
ma rid o com o ao Senhor. Por quê? Por que o marido
ocup a o lugar de Cristo em aut ori da de e
resp on sab ili da de. Ele é o cabeça da família, a ima ge m
da glória de Deus, ao passo que “a m u lh e r é glór ia do
h o m e m ” ( I C o 11.7).
N e n h u m a das duas funções, nem a do
home m, nem a da m u lh e r é simples, mas pode m ser
e xe rcida s qua ndo o E sp íri to Santo se acha no con tro le
de suas vidas, e qua nd o seu m a io r desejo é obe de c e r a
Deus.
A s ubmi ssã o é restrita apenas a “seus
p r ó p r i o s m a r i d o s ” . As mulh eres não prec isa m estar
sujeitas a todos os home ns em geral. Alguns têm ido a
e xt re m os nesse en sino bíblico, inc lusiv e ve ic ula ndo a
falsa idéia de que as mulh eres devem estar sujeitas a
todos os homens, ou que as jo v e n s solteiras devem
su bm et er-s e aos na m ora dos. Não ult ra pa sse m os os
limites explícitos deste m a n d a m e n to das Escrituras.
A mulh er tem que re s pe ita r e acatar a seu
pr ópr io marido. T oda via , quan do uma j o v e m está
c o n si de ra nd o a hipóte se de casar-se com de te rm in a do
rapaz, deve pe rgu nta r a si m e sm a se ele é um tipo de
p e ss oa a quem ela pod e ria s ubme te r- se em amor, após
o casam ento .
Ele é o tipo de home m a quem ela poderá
re s pe it a r e honrar? Ela se co lo ca ria de bom grado sob a
aut ori da de dele? Se não, ela estará co rre ndo um grande
risco em casar-se co m ele, pois esse c a s a m en to não
teria a bênção de Deus.
46
A e sp os a deve amar as qu a lid a des do mari do
que o di st ing ue m dos outros home ns. Ela se sente
atraída por seu esp os o, que para ela é o cab eç a do lar,
ou seja, é uma parte dela. Se ela se re cu sar a subm et er-
se a ele, e c o m e ç a r a dominá -lo, estará d e st ru in do uma
f a c e t a 1 dele, cria da por Deus, e próp ri a dele - sua
cap acidade de liderança. D es tr u in d o -a , ela está
praticamente m a ta n d o seu a mo r e resp eito por aquele
homem.
A m u lh e r que implica m u ito com o marido
provoca nele uma das duas reações seguintes:
Ou ele fica mais teimoso, irritado e o b s t i n a d o 2;
S Ou ele cede, para c ons e gu ir a paz em casa, mas
in te ri or m en te c om eç a a re sse nt ir- se dela e a
gu arda r a m ar gur a no coração.
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de ver ia ser de uma vida “tr a nqü ila e d e s c o n tr a íd a ”
q u a nd o goz am da apose nta dor ia , torna-se uma época
“ dura e d if í c il ” . O último p e río do da ex ist ênc ia será
pr odu to da preparação co nj unt a dos dois, no presente.
48
A se gu nd a é mot ivo no ego, e co mo não dá
lugar à direção do Espí ri to Santo, pro duz c onfli tos e
ressentimentos.
O ma rid o não pode co ns ti tu ir- se aut ori da de
para a esposa, a não ser que ela o permita, pela
submissão. E n e ce s sá ri o que ela se su b m e t a ao ma rido,
para que os filhos ve jam a inclinação certa dos sexos, e
tenham o e xe m pl o certo da função de cada um.
A ma ior infl uê nc ia que uma c ria nça pode
receber no sentido de vir a ter no futuro um c a s a m en to
feliz e normal será o e x em p l o dos pais. E no lar que ela
aprenderá m e lh or c o m o o marido deve agir co mo
cabeça da família e a espos a com o uma au x il ia d o ra
submissa.
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Se a espos a se c olo car sob a au toridade do
ma rid o, de m o n st ra n d o - lh e resp eito e honra, com atos
de amor, ele verá Cristo em sua vida com mais clareza
do que nas palavras. Ins istindo em implic ar com ele e
em ficar prega ndo-l he sermões, a e sp os a só conse gui rá
a um en ta r o abismo que o separa de Jesus Cristo.
Algumas esposas pregam mais sermões para
o m a rid o do que os que o pa st or dá à congregação. E,
no entanto, essas mesmas pe ssoas domi na nte s e
im pli ca nte s no lar vão à Igreja e oram publi ca me nte
pela salvação do marido.
A esposa precisa pre oc upar-s e mais com seu
re la ci on a m e nt o com o Senho r e sua subm iss ão ao
marido, do que com os traba lho s da Igreja e as
at ividades sociais cristãs.
Submissão é a palavra-chave.
A única exceção é no caso de o marido lhe
pedir que faça algo co ntrário ao e nsi no bíblico, como,
por exem pl o, roubar ou adulterar. Aí ele não estaria
mais atuando sob a aut ori da de de Deus, que nunc a nos
pe rm ite fazer algo que ele j á proibi u anteriormente.
A Bíblia ensina que “...antes importa
obe d e c e r a Deus do que aos h o m e n s ” (At 5.29).
50
E ela pode ajudá-lo nisso, mo st ra ndo -s e
sempre bem a rr um a da e atraente. O amor não é
unilateral. Ele nasce de uma e st im a mútua, da
ad miração de um pelo outro.
À medida que esse sen ti me nto se de senvolve,
ele pode ser m a ra v il h o s am e n te ex pr e ss o na intimidade
do ato conjugal. A m ulh e r não precisa ter medo de
agradar-se desse re la c io n a m e n to com o marido, pois
ele foi criado por Deus. O C ri a do r viu que não era bom
que Adão ficasse só e então criou Eva, diz endo-lhes
que se tornas sem em uma só carne.
N o rm a lm e nt e , a m u lh e r deve “r e s p o n d e r” ao
amor do marido, mas é plano de Deus que, vez por
outra, ela seja o inic ia dor do ato.
Em I C or ín t io s 7.3,4 lemos o seguinte: “ D
marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também,
semelhantemente, a esposa ao marido. A m u lh e r não
tem p o d e r sobre o seu p r ó p r i o corpo, e, sim, o marido;
e, também, seme lha nte men te , o m ari do não tem p o d e r
sobre o seu p r ó p ri o corpo, e sim, a m u l h e r ” . E o
versículo seguinte orde na aos dois: “Não vos pri ve is
um ao outro...".
Muitas mulh eres foram criadas numa época
cm que a mul he r direita não adm iti a que tinha prazer
no ato conjugal - e cer ta m e nt e nunca toma va a
iniciativa. En tretanto, se a m ulh e r não pudess e ter
prazer, não faria sentido Deus dizer que ela tem
autoridade sobre o corpo do marido. Não; a espos a
deve c um pr ir seu papel de am ar o marido, assim como
ele recebeu a ordem de am ar a esposa.
Uma form a de o a mo r crescer e desenvolve r-
se é a mu lh e r proc ura r p artic ip ar dos interesses do
marido. Ela pode, por e xem plo , proc ura r ap rend er um
pouco sobre o trabalho dele, de maneira a c onversar
com ele sobre o assunto, co m mais conh eci me nto .
51
Se ela e sta be lec er um re la ci ona m e nto ma ior
com ele na área dos interesses dele, estará lança ndo as
bases para m e lh ora r o seu re la ci ona m e nt o amoroso.
Afinal, o cas a m en to não deve ser resu mido apenas aos
mo me nt os de intimidade.
A mul he r pode de m o n st ra r seu a mo r pelo
marido sendo mais atraente. Com todos os recursos que
ex istem hoje para a m u lh e r m e lho rar sua aparência, não
há desculpas para que ela pareça às sobras de uma
liquidação. Um pou qu in ho de pe rfu me e u m a boa
escovad ela no cabelo darão um novo brilho ao seu
olhar. Ela deve aprese nta r-s e limpa e revigorada , ao
recebe-lo à porta ao fim do dia, pronta para dar-lhe um
beijo carinhoso.
Bastará um brilho diferente no olhar e um
sorriso no rosto, para que ele saiba que ela está feliz
em vê-lo, e se ele sentir o cheiro da co mi da no ar, terá
ainda mais certeza disso.
E o amor tem ainda outras vantagens, além
do praz er que a e sp os a recebe dele. Quan do os filhos
vêem os pais traçando ex pressões de carinho, sentem
uma atmosfera de segur anç a ao seu redor. Mas, por
outro lado, se faltar no lar um rela ci ona m e nt o amo roso
positivo, a irritabilidade, as brigas e as críticas que
resultam disso afetam negativamente o desenvolvimento
emocional dos filhos e geram insegurança. A m e lh or
man eira de ofe recer um futuro feliz aos filhos é criá-
los em um lar onde a mãe e o pai se amem de verdade.
A te ndê nc ia dos cônjuges para crit ic arem -se
e imp licarem um com o outro, re c la m a re m demais, ou
para ter uma atitude negativista, é uma ve rdadeira força
de struidora do amor conjugal. Quem subst it uir essas
atitudes por elogios, palavras de aprova ção e louvor,
estará dando um grande passo no sentido de tornar-se
um grande amoroso.
52
Questionário
■ Assinale com “X ” as alternativas corretas
53
A Esposa como Dona-de-casa
54
| 10.. M ulher virtuosa, quem achará? O seu valor excede o de ruòiRS
1 1 . 0 coração do seu m arido esto nela confiado e a ela nenhuma fazenda
f a lf a rá .
12, Elo lhe fQ 2 bem e nãa maí todos os dias da sua vida.
13 Ôusca lã e linho e tra b a lh a de b o a vontade com suas mãos.
1A E como rvavio m ercante- de longe tra z & seu poa
15. ^iinda de noite, se levanto e dá m antim ento à sua casa e a ta re fa às
suas servos.
16 Examina uma herdade e a dq uira -a: planta uma vinha com o fru to de
suas mãos.
17. Cinge os lombos de fo rç a e fo rta le c e os braços
3 8 Prava e vê que é boci suo m e rca do ria ; e a sua lâmpada nao se apaga
de noite
19 Estende as mãos ao fuso, e as palmas dos suas mãos pegam na
roca 1
20, A bre a mão ao a flita , e ao necessitado estende os mãos.
j 2 1 . Noa tem erá, por cousa da neve. porque tada sua casa anda
fo rre d a de roupa dobrada
22 Faz para si tapeçaria, de linho fin o e de purpura é a suo veste
23 Conhece-se a seu m arido nas partas, qu^nda se assenta com as
anciãos da te rra
24 Faz panos de linho fino. e vende-os e da cintas oas mercadores
25. A força e a glória são as suas vestes, e r í- se do dia futuro
26 Abre a boco c«m sabedoria, e o lei da beneficência está rva suo
Iíngua
27. Olha pelo governa de s-ua caso e não come o pão da preguiço,
28 Levontom -se seus filh o s, e cham am -na b em -o ve n tu ra d o : como
tam bém seu marido., que a louva. Dizendo:
29 M uitas filh a s agirom virtuosam ente, irias tu o todas és superior
30. Enganosa è a graça E vaidade o form osura^ mas a m ulher
que teme ao SENHOR, essa será louvado
31. b a i-lb e da fru to das suas maos. e louvem -na nos p orto s as
suas obras.
55
Sua carreira está cen tr ali zad a no lar e na
família. Tudo que ela faz é com o objetivo de m e lh ora r
o lar e a família. Ela é a “te c e lã ” que entretece os
diversos fios que c o m p õ e m o lar, para obter com o
resultado final esse bel ís sim o tecido que é sua família.
Que carreira gratificante - pois ao final todos se
levantarão e a louvarão.
Algumas das caracte rís tic as da m ul he r com o
a dm ini st radora do lar são as seguintes:
■S Es pe lha a beleza interior que possui, produto do
seu c am in har com Deus;
■S É c om pa nhe ira fiel;
■S Planeja sab iamen te os gastos da família; em vez
de gastar ex tra va ga nte m e nt e;
v' É esposa submissa, auxiliadora, dedicada, m ul he r
amorosa, dona-de -ca sa, alegre e cuid ado sa ,
de coradora de interiores, “ g e re nte ” de compras;
■S Administra s ab ia me nt e seu tempo;
■S É uma cozin he ira inteligente, m oto ri sta e sabe
negociar;
S Investe dinheiro com sabedoria;
S Sabe bem como c o n se rv a r sua saúde física;
S Faz trabalhos à mão;
■S D e sen ha roupas e ta m b é m costura;
■S M ulh er de um h om e m muito ocupado;
v' Est uda a Pala vra de Deus e c am i nh a com Deus
dia riamente - um e xem plo de mul he r espiritual,
cheia da graça de Deus.
56
Na verdade, haverá m o m e n to s em que se
achará que aquilo é demais para ela, ou pode encar ar
ludo com o o desafio de vida que ela e st a va pro curando.
Seu sucesso como a d m in is tr a d o ra do lar
dependerá em grande parte de sua atitude de co ração
para com o trabalho.
E x i s te m vários c am po s para um
aperf eiço am en to pessoal em todas as áreas de vida
abordadas pela “ m u lh e r vir tu osa ” de Prov érbios. Ou
então, ela tomar á a atitude de que aquilo tudo é uma
rotina desagradáv el , e dirá: “Sou uma pris ion ei ra
dentro de mi nh a própria c a s a ” .
l u m i n a , acaba, extinguir-se.
57
Qual é a im p o r tâ n c ia do cuidad o co m a
apar ênc ia? Isso im por ta e muito, pois a ap arência da
mu lher, o modo com o ela se arru ma e o seu peso,
revel am se está no con tro le de sua vida - se é Jes us ou
ela mesma. A mesma dis ci pl in a que preci sam os ter para
ler a Pala vra de Deus e orar diariame nte, ta mbé m serve
de ajuda para c ontro la r o peso.
Será que existe alg uma diferenç a entre
fumar, beber ou c o m er de m ai s? A Bíblia c onden a a
glutonaria, a bebida e o abuso do próprio corpo. F u m a r
e c o m e r demais são há bitos igu a lm e nte prejud iciais ao
corpo, e ambos são co n si d e ra d o s pecados.
Quan do a m u lh e r é c on tr ola da por Cristo, ela
de seja ter uma vida dis ci pli nad a, que por sua vez
afetará sua aparência.
O cuidad o com a aparên cia não deve ser
levado a extre mos , nem deve c h am a r a atenção para o
nosso exterior. Isso não que r dizer que todo e qua lq uer
cuidad o da ap arência é errado. Todavia, se pass ar à
frente do adorno interior, é pe caminoso.
Quando se dá a m á x im a pri or ida de a esses
enfeites externos, rele gan do a segundo plano a atitude
do coração para com as coisas espirituais, age-se
erradamente.
Está claro que não é errado vestir uma roup a
bonita, nem tampouco p e nte a r o cabelo. Tudo de pend e
do lugar que essas coisas o c upam no viver da mulher.
O cuidad o nunc a deve ser apenas exterior.
Em outras palavras, é bom cu id ar um pouco do
exterior, mas dar mais im p o r tâ n c ia à mu lh e r “interior,
do c o ra ç ã o ” . A ap arênc ia ex te ri or deve ser com o a
m old ur a de um belo quadro, que é a pess oa “interior,
do c o ra ç ã o ” .
Um quad ro b e la m en te e mo ldu rado, não é
aquele em que nossa atenção se c once ntra na moldura,
58
mas, sim, aquele cuja m old ur a leva o a pre ci a d o r a fixar
sua atenção no quad ro em si. A m o ld u r a não deve
servir para di m in u ir o verdadeiro ser interior. Pelo
contrário, ela deve co ntri bui r para que a atenção dos
outros se volte para o verdadeiro ser da m u lh e r
interior.
Parece que existe em nos so país uma
tendência cada vez ma ior entre as jo v e n s , para buscar
uma “ bel eza n a t u r a l ” . Pode ser muito atraente, se for
feito com bom gosto, mas às vezes a lg um a s exag eram
nessa beleza natural, e o resultado é uma ap arência
pálida, de sl ei xa da e enrugad a, que ta mbé m não
representa o tipo de m u lh e r santa que a Pa la vra de
Deus dá co mo exemplo.
Aliás, uma ap arênc ia assim está dizend o a
todos que o Cristo que aq uela p e ss oa serve não
consegue c um pr ir a p ro m e s sa de Fil ip en s e s 4.19: “E o
meu Deus, segun do a sua riqueza em glória, há de
suprir em Cristo Jesus cada um a de vossas
ne ce s si d a d e s ”.
A mu lh e r que vem os d esc rit a em Prov érbios
está vestida com belas roupas de linho fino e de
púrpura, e, no entan to é uma pe sso a mu ito espiritual,
que teme e adora a Deus.
O cuidad o com a ap arênc ia não tem
prioridade sobre o cu ltivo do ser inte rior do coração.
A beleza interior.
Ela é ch am a da em I P e d r o 3.4 de “ o hom em
interior do c o r a ç ã o ” . A B íblia ensina c la r am e nte que a
primeira preoc up aç ão é c ul tiv a r a pesso a interior. E
essa qu al ida de de um esp írito man so e calm o, que é
precisa aos olhos de Deus.
Um espírito m an so e tranq üilo é:
'C Aquele que j á apren deu a co ns e rv a r-s e calmo e
firme diante de q u a is q u e r circu nstân cias.
59
S C on se q u ê n c ia do dis ci pl in am en to das atitudes e de
um andar no Espírito.
“Tu, Senhor, c o nse r va r ás em p e rf e it a p a z
aque le cujo p r o p ó si to é f i r m e ; p o r q u e ele confia em ti”
(Is 26.3). E é nesse ponto que c om eç a m os a perceb er
quais são rea lment e as prioridades.
A maioria das pe ssoas conta com um períod o
de tempo bem limitado para decidir o que quer fazer.
São poucas as mulh eres que podem fre qüe nta r um
estudo bíblico domic iliar, ou pa rticipar do traba lho
semanal de visitação da Igreja - tudo ao m esm o tempo.
Assim sendo, temos que fazer opções e definir nossas
prioridades. Pode a con te cer que se ten ha te mp o apenas
para uma dessas at ividades extras.
Qual delas seria a escolh a ideal? Alguém
pode racio nal iz ar e pensar: “ Bem, estou preci san do de
u m a ... ” ou então: “Essa aqui vai a ju dar-m e a ser uma
pess oa mais v e r s á t i l 1...” . Mas precisa-se c onsi de ra r as
co nse qu ê nc ia s que essa e sc o lh a terá sobre a mul he r
interior do coração. Será que ela ajud ará a ter um
espírito manso e tranqüilo, que é de grande valor diante
de Deus?
A beleza da m u lh e r só é vista, qua ndo ela
produz o fruto do Espírito. E isso só se obté m
cam in ha nd o em c om u n h ã o com Jesus Cristo. “Digo,
por ém : A n d a i no Espírito, e j a m a i s s ati sf are is à
co nc up is cên ci a da c a r n e ” (G1 5.16).
A m ulh e r que anda no Es pírito irá re ve lar o
fruto do Espírito - amor, alegria, paz, lon ga nim id ad e,
benignidade, bondade, fidelidade , ma nsi dã o e domí nio
próprio. Sejam quais forem seus traços físicos, ela
pos suirá um brilho e u m a beleza interior que
so brepujarão a aparên cia exterior.
60
O segredo da mul he r interi or do coração é
seu c a m i n h a r diário. Se ela viver pro c u ra n d o satisfazer
os desejos da carne, sua vida refletirá nisso. Mas se ela
vive sob o co ntrole do Espíri to Santo, p ro d u z ir á sempre
o fruto do Espírito. E isso só se co n se g u e e st udan do a
Palavra de Deus, m a nte nd o co mu nhã o c o m Ele pela
oração, e co nse rv a nd o firme a inte nç ão de dei xar que a
vontade de Deus se realize na vida. Isso tr a ns fo rm a as
atitudes, ações e reações.
Esse mod o de an dar não de p e n d e de com o os
pés e pernas se m ovem - gra c io sa m e nt e ou não. Uma
senhora pode andar com toda a leveza e a graça de uma
mode lo pa risiense, e ainda assim ter um “ an dar d iá ri o ”
que revela um ser interior aleijado e mutila do. A beleza
interior não depen de de um corpo gracioso, mas de uma
co mu nh ão íntima e co ns ta nte com Jesus Cristo.
61
“Os f i l h o s são um p r e s e n te de Deus; é a
rec om pe ns a que ele d á ” (SI 127.3).
Depois de c am i n h a r a noite toda de um lado
para outro, car regan do nos braços uma c ria nça aos
berros, ou de ouvir a direto ra da escola dizer que ela
está com nota baix a em todas as matérias, ou de saber
que o filho está se to rna ndo viciado em drogas, não é
difícil e nte nde r por que alguns pais acham que ele é um
castigo e não um presente. No entanto, os filhos são
uma dád iva de Deus, e j u n t a m e n t e com essa dá div a ele
nos envia um manual de ins truções, para a criação
deles e sua preparação para a vida.
62
A mãe passa mais tempo na c o m p a n h i a dos
filhos do que do pai, portanto é esse ncia l que os dois
operem em equipe.
Pais unidos.
Os pais jo v e n s p ode ri a m ev itar muitos
problemas, se apenas c on co r da s se m entre si sobre a
disciplina dos filhos, desde a mais te nra idade.
A in da bem pe quenas, as cria nça s pe rc e b e m a
d esa rm on ia entre m a m ã e e papai, e c o m eç a m a j o g a r
um co ntra o outro. As normas e reg ula m en to s seriam
bem mais eficazes, se os pais se un is se m fi r m em en te
em torno delas.
Eis aí u m a fór mula muito simples, que pode
ser aplic ada co m bons resultados por todas as mães:
Instrução
+
Amor = Boa Criação
+ dos Filhos
Persistência
63
Questionário
64
Lição 3
O Papel do M arido
65
A figura a seguir ilustra os diversos papéis
do h o m e m , segundo o p la n e j a m e n to divino. A man ei ra
co mo ele assume e se d e s i n c u m b e 1 dessas tarefas irá
de te r m in a r sua co ntri bui ç ã o para a felicidade e o bem-
estar da família.
As Funções do H omem
66
Este m e sm o prin cíp io é repet id o em
IC or ín ti os 11.3: “Quero, entretanto, que sa ib ais ser
Cristo o cabeça de todo homem, e o h om e m o cabeça
da mulher, e D eu s o ca beç a de C ri s to ”.
Q ua lq u e r rapaz, antes de retirar uma j o v e m
da prote tora cu st ód ia da casa dos pais, faria m e lh o r se
primeiro se pr e pa ras se para ass umi r o papel de cabeça
dela. M e s m o que ela seja uma pess oa c o lé r ic a 1, sempre
ativa, e ele, fle u m á tic o 2 - é bom para ela que ele seja o
cabeça.
As m ulh eres mais fr ustradas de nosso s dias
são aquelas que interpr et am as orie nta çõe s do
mo vi me nt o de e m a n c ip a ç ã o fem in in a co mo um apelo
para d om in a r o marido.
No livro de Gênesis, onde Deus e st a be le c e as
regras de vida para o povo, Ele diz que o desejo da
mulher será para o seu marido. Isto é, sua for ma çã o
psíquica bá sica in cl ina -a para ser s eg uid or a daquele
homem que lhe oferece sua vida, seu lar e suas posses.
Uma vez cas a da com ele, sua inc lin açã o
natural será segui-lo. Se ele não e x ercer a fun çã o de
cabeça, que r por negligên cia, ou por ig nora r o fato
(pois não viu seu pai e x ercer essa função ou não
conhece o ensino bíblico), quer por fr aq ue za de
personalidade, ele está c on d e n a n d o a e sp os a a toda uma
existência de fr ust ração em oci onal. Com o pa ss a r dos
anos, essa mul he r vai-se tor na ndo carnal, dom in a nte ,
neurótica e agressiva.
É muito difícil para a m u lh e r s ubm et er - se a
um ho me m que não que r ser o cabeça. A m e lh o r coisa
que um j o v e m ma rid o pode faz er para servir a Deus, à
esposa e a si m e sm o é c o m e ç a r im e d ia ta m e n te a
nssumir o papel de cab eç a do lar.
67
U m a esposa colérica, de vonta de forte, terá
in úm eras op ortu nid ad es de usar essas suas tendências,
mas, cert ame nte , não com o cab eç a da família.
O respeito não é natural na m u lh e r com o o
amor. Ele tem que ser co nq uis ta do, e, todo mari do deve
lembra r-s e disso. Se os filhos não re sp eita m o pai como
cab eç a do lar, toda a famíl ia corre sérios riscos. Seja o
que for que o pai faça, se ele não a ssu m ir o papel de
cabeça do lar, todos os m e mb ros da famíl ia sofrerão
c on seq uê ncia s desastrosas.
Semp re que falamos sobre o hom e m com o o
cabe ça do lar, há uma te ndê nc ia para se co n fu n d ir esse
papel com a velha idéia pater nal ís tic a, das famílias da
E ur opa Setentrional, onde o pai era prati cam ent e um
ditador. Essa idéia, e m bor a muito c om um ainda nos
lares da que la região, não c oinc id e com o ensino
bíblico.
O princípio da liderança divina sempre é
colo cad o diante de nós m esc la do em amor, como
veremos mais adiante.
O marido deve atuar com o ca be ç a da mulher
- assim com o Cristo é o cabeça da Igreja. O Senhor
Jesus nos guia, orienta, toma decisões para nós e
ass ume res ponsa bil ida des por nós, sempr e com um
espírito de amor e alta c onsi de ração , m a nte ndo em todo
o mo m e nt o um supremo interesse pelo nosso bem.
A diferença entre o simples exer cíc io da
chefia no lar e uma chefia ex er ci da em amor, é que,
quando o marido é obrigado a to m a r uma de cisão que
co ntraria o desejo da espos a e dos filhos, ele deve
exer cer essa prerrogativa co m amor.
“Mas como a famíl ia pode saber d i s s o ? ” .
Indagará alguém. Muito simples. A de cisão tomada
teve em vista os interesses de que m? Do ma rido? O
ego ísm o não pode ter vez num lar cheio do Espírito.
68
Um chefe que ama os seus to m a rá suas
decisões tendo s em pr e em vista o bem da família.
Como ele é hum ano, ha ver á m ome nto s em que errará,
mas sua mo tivação deve ser sempre o bem de todos.
A função de cab eç a do lar e xe r ci da pelo
homem é bem s em e lh a n te à do p resi den te de uma
co mpanhia. Mui tos fun c io ná rio s tr ab al ham sob suas
ordens, sendo que alguns deles - com o é o caso da
esposa - acha m- se no m esm o nível, e outros são
superiores a ele intelectu almen te.
Andrew C ar ne gie co st um av a afirm ar que seu
sucesso não deveria ser atribuído apenas à sua
capacidade, mas ao fato de que ele se cerca de
fun cionários ainda mais capaz es do que ele.
Será que um adm ini st rador, em tal situação,
iria agir di ta to ria lm en te para com as pessoas que lhe
são su periores? Nunca. Para obter deles o m á x im o de
produ tivid ade , ele iria pe rm iti r- lhe s plena lib erda de de
ação, dentro das estru turas impostas pela c om pan hi a,
levando sempre em c ons id e ra ç ão a opin iã o e os
pen sam en to s deles, antes de to ma r decisões.
Da me sm a forma, o marido deve levar em
conta os sent im ent os e idéias de sua e sp os a e dos filhos
(quando estes j á estão adultos). E muitas vezes ele irá
c oncor dar com os a rgu me nto s deles, o que
a bso lut am en te não diminui sua autoridade.
Em outras ocasiões, porém, ele pode rá
rejeitar a c on tri bui çã o deles, e to ma r uma decisão, que
afinal não será bem acatada. Nesse caso, há
neces sidad e de fazer cinco observações:
1) N unca tome uma de cisão sem ouvir e e x a m i n a r as
opiniões da esposa;
2) Ore sempre, ped in do a Deus sab ed ori a próp ri a
para se tomar decisões, é o que ele pro me te em sua
Pala vra (Tg 1.5);
69
3) A na lis e sempre a sua m otiv a ç ão ao to m a r uma
decisão. Será ela para o bem da família, ou estaria
sendo insp irad a por um desejo egoísta ou por
p reco nc ei to s?
4) Use sempr e tato na to m a d a de decisões - um pai
int eligente não irá alienar de si os familiare s que
ama;
5) U m a vez tom a da à decisão, não volte atrás,
c ed en do a pressões ( a m u o s 1, acessos de raiva,
frieza ou qua lqu er outra ma nife st aç ão carnal).
Entr et ant o, ma nte nha-s e acessível a outras
evi dên ci as que po s sa m m os tra r que a decisão
tom a da tornou- se o b s o le t a 2, e uma m u da nça se faz
necessária. Pelo plano de Deus, o mari do deve
to m a r as decisões finais.
70
As posições de autoridade designadas por Deus.
EsDera de
Esposa: preocupa-se basicamente com o bem-
interesses da
estar do marido e dos filhos.
esposa
71
de o ma rid o ser m e la nc ól ic o e a e sp os a colérica, ele
não deve espantar-se, se muitas das su gestões dela
for em mais práticas que as dele.
O marido sábio é h om e m bast an te para
r e c on he c er que, muitas vezes, as idéias dela são
me lhores que as dele.
O certo é dar o m á xim o de si para adaptar
sua atitude de liderança ao te m p e ra m en to da e sp os a e
às carências de sua pe rsonalidade. Não é preciso que
ela se subm eta e co ncorde com tudo, às custas de sua
aut o-e sti ma - se o marido deixar que ela se ex presse, e
mos trar que dá valor às opiniões dela.
É bom lembrar, por e xem pl o, que ela é mais
au toridade do que ele no que diz respeito às
nece ssi da de s dos filhos. Quan do eles e sti verem lá pelos
cinco anos, ela j á passou dez vezes mais te mp o com
eles do que o pai, e, co n se q ü e n te m e n te , co nhece -os
bem melhor.
As mulheres não fazem tanta questã o de que
co nco rd em com elas; desde que pos sam e mi tir sua
opinião. Todos nós podem os tirar lições pessoais de
uma en quete internacional feita pela Liga das Famílias
Grandes, em Bruxelas (citada em The Seven Stu m bli ng
Blocks A h e a d o f H us b a n d s - As Sete Pedras de
Tro peç o dos Maridos - uma pub lic açã o do Instituto
Am eric ano de R e la c io na m en to Familiar). Ela mostra os
sete erros mais comuns dos maridos, na opinião das
esposas:
S Falta de ternura;
S Falta de educação;
S Falta de sociabilidade;
■S Falta de c o m pre en s ã o do te m p e ra m e n to e das
pe culiaridades da esposa;
S Injustiça em que stões financeiras;
72
S Freqüentes ob s er v aç õ es irônicas ou a r r e m e d o 1
das esposas em pr e s en ç a dos filhos ou de visitas;
S Falta de sin ce rid a de e lealdade.
Um bom cabeça.
A s egu nda o bs er vaç ão que deseja mos faz er
com relação à su bm is s ã o da esposa, é que ela terá mais
facilidade para re s pe ita r o marido, se ele for um bom
líder. Em todos os t e m p e ra m e n to s existe um ponto
fraco no que se refere à liderança, e que o hom e m
prec isará fortalecer.
-» C oléricos: têm uma lid erança agressiva e forte,
prec isa m cu lti va r mais c om pai xão e c onsi de ra ç ão
pelos outros.
Sa n g ü ín eo s: te nd em a ser incoerentes, t om a ndo
decisões pr e c ip it a d am e n te , que, às vezes, a e sp os a
tem difi cul da de de ex ecutar. Pr eci sam a p re n d e r a
tomar menos decisõe s, porém decisões mais
de liberadas, e im p r im i- la s com mais sabedoria.
M ela n có lico s: te n d em a ser legalistas exi gen te s,
que até talvez g os ta s s em de retor na r ao re gi me do
AT ou às leis farisaicas com a família, e m e sm o
assim ainda a cha ria a lg um a coisa para criticar.
Eles prec isa m pro c ura r ser líderes rec onhec id os
pela sua “doce s e n s a t e z ” .
•* F leu m á tico s: pre c is a m se esfor çar para e x ercer
uma liderança mais agressiva. M uitas vezes,
qua ndo os filhos estão na adoles cên ci a, é poca em
que praticam t o m a r decisões e avali açõ es
impor tan te s para a vida, o pai prefere c h eg a r do
serviço, ir direto para o seu cantin ho e tra ba lh ar
no seu pa ss a te m po de marc ena ria, ab di ca ndo da
posição de chefe da família, em favor da esposa.
73
Embora Deus tenha dotado o homem com um
registro de voz mais grave, e uma figura masc uli na
dom ina nte , o que torna mais fácil para ele do que para
a e sp os a a dis ci pli na dos filhos crescidos. O am or e o
respeito andam sempre ju nto s: um não pode persistir
por muito tempo sem o outro. Para m a nte r o amor da
esposa, o marido tem que co n q u is t ar o resp eito dela.
74
Quando um h o m e m e uma m ulh e r se dao um
ao outro, de todo o ser, in co n d ic io n al m en te , o amor
pode ne utr al iz ar confli tos , d is co r dâ nc ia s, de cepções,
tragédias e até o ego ísm o. Não é preci so que sejam
duas pessoas perfeitas, mas duas pe ssoas cheias do
E sp íri to de Deus.
O amor é a fo rm a ideal de se e nfre nta r o
futuro, essa estr ada d e sc o n h e ci d a e po s si v e lm e n te
acidentada. O ho me m que nutre um am or assim pela
e sp os a pode estar certo de re ceb er frutos de seu
in v e st im en to (Gl 6.7,8).
75
alime nto s, casa e vestuários. En tr et an to , se a e sp os a
trabalha, deve ter co mo alvo pri nc ipa l, a
c o m p le m e n ta ç ã o do orç a m en to familiar. Seu salário
passa a in c o rp o ra r este orçam ento , para inclusive
m e lho rar o padrão de vida.
O h o m e m prec isa ter aq uele senso de
res po ns a bili da de , que lhe advém do fato de saber que
sua fam íli a d e pen de dele para as ne ce ssi da de s da vida.
A te cn ol og ia m od e rn a tem c o m p li c a d o o
papel do h om e m com o pro v e d o r de sua casa. Se ele não
obteve uma e sp e c ia li za ç ão antes de cas ar-se, o casal é
obrigad o a retardar a vinda dos filhos mais do que o
tempo plan ej ado por Deus, a fim de que ele a obtenha.
Agora, o sempr e pres ente f a n ta s m a da
inflação c o m plic a ainda mais a situação, pois o preço
de uma casa está muito acim a das pos si b il id a d e s da
média dos recém- casad os . Mas, apesar de todos estes
pr obl em as da at ualidade, e de outros ainda mais sérios,
a B íblia c o m p ar a a um descrente o crente que não
confia em Deus para cap ac itá- lo a e nc o n tr a r algum
meio de p ro ve r o su stento de sua e sp os a e filhos.
O pr o v e d o r co nt ro la do pelo Es píri to Santo
não pode ser um hom em pre gui ço so, mas ta m bé m não
pode estar o b c e c a d o 1 pela idéia de a dquiri r bens.
Antes, ele deve buscar “em p r i m e i r o lu ga r o reino de
D eu s e a sua ju s tiç a, e todas estas co usa s vos serão
a c r e s c e n t a d a s ” (Mt 6.33).
Nest e texto há duas coisas que pre c is a m os
lembrar. Prim ei ro, não é errado um crente in te re ssa r-s e
em obter sucesso nos negócios. Mas, se este seu
interesse super ar o amor pelas coisas e sp ir itu ai s, aí
tanto ele com o a famíl ia estão sujeitos a e nfr en ta r
graves proble ma s.
76
Em segundo lugar, Deus não irá dar-lhe tudo,
num a ba nd ej a de prata, sem que trabalhe. O
m a n d a m e n to divino feito a Adão ainda é o básico para
nós: o ho me m deve ga nhar o pão no suor do seu rosto.
O homem é ex tr e m is ta por natureza, e
Satanás pro curará sua dest ru içã o de uma form a ou de
outra - primeiro pela preguiça. Há pessoas que
s im p le sm e n te se c on te nt am em pa ssa r pela vida como
que flu tu and o ao acaso, por c aus a da preguiça.
O outro ex tre mo é bem mais comum: o
hom e m crente esc onde -se atrás do trabalho, para não
ter que cu ltivar sua vida espiritual e a de sua família.
Ess es “ v ic ia d o s ” não são c on tro la dos pelo Espírito; são
diri gidos pelo ego.
Uma das car act erís tic as do ma rid o e pai
c o n tr ol a do pelo Espíri to é que, e m b o ra ele trabalhe
muito e, vez por outra, te nh a pe ríodos de trabalho
intenso, seu serviço não tem pri or id ad e sobre a família.
Não há nada de erra do de um crente trab alhar
vez por outra no domingo. O AT m esm o e nsi na va que,
se um boi caísse n u m a vala no dia do sábado, o seu
dono devia ir buscá-lo, m e s m o que fosse um serviço
muito trabalhoso. Mas, se um ind iví duo tem que
tra ba lh ar todos os do m in go s - o que o obriga a estar
c on st a n te m e n te ausente da casa de Deus - esse serviço
não serve.
Ten ho visto pessoas c onf ia re m em Deus com
relação a essa questão, para que ele supra suas
n ece ssi da de s, e ele sempr e o faz. Feliz é o home m que
c o m p re e n d e que o em pr eg o é um bem que Deus lhe
confiou. Seus talentos, ener gia e cria tiv ida de são dons
de Deus e de vem ser e m pr e gad os para a sua glória.
Ainda não vi n in gué m ficar privad o do seu
su stento, qua nd o c olo ca o Se n h o r em pri m eir o lugar, à
frente do seu trabalho.
77
Questionário
78
O Marido como Pai e Mestre
79
A Natureza da Paternidade
80
Até m esm o um j o v e m cujo pai é uma pesso a
a mo ro sa e ch eia do Espírito, irá g u a rd a r no co ração um
pouco de estultícia, que, mais cedo ou mais tarde, se
ma ni fe st ará em raiva. Mas esse esp írito de raiva será
bem menos grave e de duração mais cu rta do que o de
outro, cujo pai o pro voco u à ira, d e ix a n d o de su pri r sua
ne ce s si da de de afeto.
1 Induzir, persuadir.
81
mas, m esm o assim, os filhos prec isa m ap re nd er a usá-
los, e o pai é o me lho r instrutor.
Se ele se der ao trabalho de ensina r- lhes o
traba lho manual e os hábitos sociais, eles o ouvirão
aten ta m e nt e e assim re ceb erão os pri nc ípi os de
for maç ão de caráter e os estatu tos de Deus.
82
Pe ns em os um pouco nas cria nça s cujas vidas
são de struídas devido à falta de dis ciplina. O núme ro
delas é incontável. Muitas pe nit en ciá ria s, ju iz a d o s,
casas de corre ção e cem it érios estão cheio s deles.
Outros estão tendo uma ex ist ên c ia
de sastrosa, pois se c asa m e se d iv or c ia m várias vezes,
têm filhos e os ab an do na m , não c o n s e g u e m parar em
empregos. Essas tragédias h u m a n as pode ria m
faci lm en te ter sido evitadas, se seus pais tivesse m dado
ouvidos à ordem bíbli ca de que o pai que re al me nte
ama o filho deve castigá-lo ou dis ci pliná-lo.
-i
Autodisriplina, autonegaçâo e* autocontrole )
são características essenciais para que *\
uma pessoa seja u m adulto
» am adurecido. i —
83
É verdade que o c on h e c im e n to é impo rtante ,
mas o caráter é mais ainda, pois é ele que d et ermi nará
a fo rm a como u til iz arem os os c o n h e c im e n to s que
temos. Não im por ta a vastidão de nossos
c o n he c im e nt os , nada é mais im por tan te do que aquilo
que somos.
Nada é mais e sse nci al do que ter um caráter
cristão. Mas, se um pai es pe ra que o filho cresça, para
então ma nd á-lo a uma e sco la cristã, na esp e ra nça de
que esta lhe forme o caráter, o que ele próprio não
conseguiu , está abdica ndo de sua função de pai.
84
amor e disciplina, j á c um pr ira m sua re s p o n s a b il id a d e
para com eles. Mas isso implica em ig nor a r o potencial
espiritual tanto da e s p o s a como dos filhos.
E re s p o n s a b il id a d e do h om e m guiá-los pelos
ca mi nh os de Deus. C on si de re m os alguns mo dos pelos
quais o home m c um pre sua função de sace rdo te do lar:
•* Ele deve ser um hom em co ntro la do p e l o Espírito.
N a tu ralm en te , isso é a base do sac e rd óci o do
ho m e m cristão, com o de resto, de todas as suas
outras funções;
Ele deve ter di s ci pl in a no estudo diário da Bíblia.
Já ap re nd em os que, qua ndo os filhos vêem o pai
a li me nt ar-s e d ia ri a m e nte da P a la v ra de Deus e
in c or po ra r os ensi nos dela à sua vida, eles
ap re nde m fa c ilm e nte a obs er va r essa práti ca
diária. N e ssa quest ão , eles a pr e ndem mais pelo
e xe m pl o do que por palavras;
-» Ele deve d ir ig ir o culto dom éstico . É acon se lhá ve l
que a fam íli a ten ha um m o m e n to diário de leitura
da Bíblia e oração. A m e lh o r ma ne ir a de fazê- lo é
ajustá-lo à idade dos filhos. Q ua ndo são pe queno s,
leia um p e q ue no texto da Bíblia, ensin e um deles a
orar, e depois encerre o culto com um a oração. À
me di da que eles vão c rescend o, au m en te o trecho
lido e deixe que eles pa rti c ip e m do culto. Nos
anos da pr é -a d o le sc ê n c ia e da ad ole sc ên c ia , já
po de m de bat er sobre o texto lido, e dei xe que pelo
menos eles orem. P od e m fazer uso de livros
de voc io na is e outras pub lic açõ es que e n c o n tr a m
nas livrarias e van gé lic as para esse fim. E x i s te m
ta mbé m livros de histórias infantis que pode m
c o n q u is t a r o in te resse até dos p e q ue nin os . Esses
livros são ex ce le nt es para a hora da his tor inh a, ou
para serem lidos ao deitarem.
85
Mas esse m o m e nt o de oração e estudo
bíblico, que c ha m a m os de “cu lto d o m é s t i c o ” , ou então
de “d e v o c i o n a l ” , tem no pai o seu me lh or dirigente. Ele
tem mais voz de autoridade, e é bom que os filhos
sa ib a m que o pai apóia cem por cento o cultivo da
e s p ir itu a lid ad e deles.
A família precisa da lid erança sacerdotal do
pai na leitura bíblica e na oração, pois ele é a pessoa
mais impo rt ant e do mund o para eles. Não é a maneira
co mo ele o faz que importa; im p o r ta n te que ele é o pai.
86
tenham. Mas, se ele não a estimar, não im p o r ta r á nad a
que as outras pe ssoas o façam.
O marido sábio deve fa z er tudo para
incen tivar a esposa, com palavras e atitudes de
aprovação. A B íblia diz que o ma rid o deve ter
“c ons id e r aç ão p a r a com a vossa m u lh e r co mo pa r te
mais f r á g i l ” ( I P e 3.7).
Cer ta m en te , todos nós j á vimos um h o m e m
hu mi lha r p u b lic a m en te a esposa, fala ndo de suas
fraquezas diante de amigos, ou s u b m e t e n d o - a a outras
formas de ridi cu la riz a çã o, que nada têm de sabedoria.
Um sentido colateral da pa lav ra bíblica
s ubm iss ão é “ re a ç ã o ” ou “ re a g e n te ” . A m u lh e r reage,
positiva ou n e g at iv am e nt e , ao tra ta m e nt o que recebe do
marido. Nunca soube de uma mu lh e r que não reag isse
po s iti va m en te a um tra ta me nto amo ros o, bo ndos o,
abun dan te em elogios.
87
Deverá proteger a f a m ília de filosofias erradas.
O inundo em que vive mos acha-se
e m p e n h a d o numa batalha pelo con tro le da mente
huma na, e todo pai crente deve ficar ci ente disso.
Deus está usando a Bíblia, a Igreja e o lar
para pla nta r na mente das crianças os pri ncípios de que
elas ne ce ssi ta m para viver de m a nei ra ad eq uad a nesta
vida e na eternidade.
Por outro lado, Satan ás está us and o todos os
meios de que dispõe, para co rr o m p e r a mente de nossos
filhos, e acirrar suas paixões ju v e n is , com o objetivo de
afastá-los dos planos e pro pó s ito s de Deus.
* Ele j á tomou conta de nos so sist em a escolar, que
a nt ig am en te era excele nte, e agora o utiliza para
p r opa ga r o ateísmo, a teoria da evo luç ão , a
amora lid ad e, o am or livre, as drogas que
e n fra qu ece m o j o v e m , e ide ologias in criv el me nte
ímpias.
x Ele con tro la tam bé m a telev isão , o cinema, os
livros e revistas, e outros meios de c o m un ic aç ão
que ch egam à mente do povo.
O home m cheio do Espírito Santo saberá
r e c on he c er essas fontes de maldad e, e as m an te rá fora
de sua casa. C om o as cria nça s não sabem
ins tin tiv a m e nt e fazer a dis cr im in a çã o do que é bom ou
mau; Deus de te rm in ou que os pais tom a s se m as
decisões por elas.
O modo com o a te levisão exalta a
imo ralid ad e, o lesbi anismo e o h o m o s s e x u a li s m o não
fazem mais que revelar a po drid ã o que ela sempr e foi.
“Os ca m in ho s dos h o m e n s não são os
c a m in h o s de D e u s ” , e os pais cren tes prec isa m encar ar
essa verdade. Não pod e m os de ix ar que Satanás se
e nca rre gue do en tre te nim en to ou da e ducaç ão de nossos
filhos.
88
Todo pai deve pre oc upar- se co m o tipo de
en sin a me nt o que seu filho está recebendo. Se a escola
estiver e xer cen do sobre ele uma in fl uên c ia negativa,
ele deve fazer tudo que estiver ao seu al cance para
pro po rcion ar-l he uma e duc aç ão cristã.
Estou c o n v e n c id o de que todas as nossas
igrejas dev eriam e st uda r a possibi li dad e de m a nte r uma
escola e van gé lic a em suas dependências.
De acordo com as últimas pesq uis as, essas
escolas co ns e gu e m melhor es resultados do que as
escolas públicas, e nosso s filhos se a cha m mais
seguros, a salvo de perigos físicos, morais e
filosóficos. Além disso, ali podem os e nsi na r a B íblia
também. Se uma igreja não possui a co m o d a ç õ es para
muitas classes, deve pro c ur a r entrar em c oope ra ç ão
com outras igrejas que tenham os me sm os ideais.
89
O home m que ama a Deus e à sua esposa
deve ass egurar a ela o resp eito dos filhos. O Senhor
exige isso, qua ndo diz: “M a r i d o s , vós, igualmente,
vivei a vida comum do lar, com dis cer nim ent o; e, lendo
c o ns id e r aç ão p a r a com a vossa m ulh e r como parte
mais fr ági l.. . p a r a que não se int er rom pam as vossas
o r a ç õ e s ” ( I P e 3.7).
Questionário
■ Assina le com “X ” as alternativas corretas
6. É o aspecto mais difícil na tare fa do pai com relação
à e du caç ão dos filhos
a ) 1 1Carinho
b ) H 1Segurança
c)| 1A mo r
d) IX;1Dis cip li na
7. A função pr ed omi na nt e nos te mp os antigos que nos
dias de hoje é ne gl ige nci ad a pelo h om e m
a ) h(J O sacerdote da família
b ) |_| O príncipe da família
c ) |_| O levita da família
d ) D O ju iz da família 8
90
Lição 4
Pais e Filhos
Filhos
91
As crianças ta mbé m recebem
resp onsab ilidad es: honr ar e respeitar os pais, c uid ar
deles, ouvir suas palavras e obedecê-los. Isto é
de clarado muito c o n ci s a m en te em Efésios 6.1-3:
“F i lh o s , obedecei a vossos pa is no Senhor, p o i s
isto é justo. H onr a a teu p a i e a tua mãe que é
ma nd am en to com pro mes sa, p a r a que te vá bem, e
sejas de longa vida s obre a t e r r a ”.
Em escritos anteriores, Paulo criticara
fort eme nte a de so b e d iê n ci a infantil e nesta seguinte
p ass ag em ele está falando a filhos que j á devem ter
idade suficiente para e n te n d e r e seguir ordens. Não se
dedu z daí que os filhos de vam obed ece r para sempre.
Se os pais e xig ire m obe diê nc ia em alguma
coisa não-bíblica é preciso le m bra r que as leis divinas
sempr e têm pre ced ên ci a sobre as ordens humanas.
Ao que parece também , os adultos que
de ix am os pais para unir-se a um cônjuge estabe lec erão
novas famílias - mas tais famílias devem c onti nuar
hon rando os pais mais velhos.
92
S Os filhos de vem ser d is ci pl in ad os e ad m oe st a do s,
a fim de que c resçam firmes e fiéis a Deus.
D is ci p l in a significa e nsi na r “no c am in ho em que
deve a n d a r ”.
^ Os pais de ve m portar-se co m s ab e do ri a ao
de te r m in a r um castigo para seu filho (E f 6.4).
Levá-los a Jesus deve ser um c ui dad o co nsta nte
(2Tm 1.5; 3.14-17; SI 78.1-4). D e v e m pro p ic ia r
um am bie nte de paz, satisfação e amor.
Pais
93
de se nv ol vi do s mais tarde nas Escrituras e que
ap resentam uma visão geral de e du caç ão cristã dos
filhos.
Embora tenham sido escritos para os
israelitas antes de sua entra da na terra prome tida, eles
têm relevância prática para a ed ucação de filhos e
orientação dos pais nos tempos modernos:
^ “Estes, p o i s são os m and am ent os, os estat utos e os
j u í z o s que ma ndo u o Senhor, vosso Deus, p a r a vos
ensinar, p a r a que os f i z é s s e i s na terra a que
p a s s a is a possuir; p a r a que temas ao Senhor, teu
Deus, e gu ard es todo s os seus estat utos e
ma ndam entos, que eu te ordeno, tu, e teu fil h o , e o
f i l h o de teu fil h o , todos os dias da tua vida; e que
teus dias sejam pro lo n g a d o s. Ouve, pois, ó Israel,
e ate nta que os guardes, par a que bem te suceda,
e muito te multipliques, como te disse o Senhor,
Deus de teus pais, na terra que mana leite e mel.
Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único
Senhor. Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo
o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o
teu poder. E estas p a l a v r a s que hoje te ordeno,
estarão no teu co ração; e as inti ma rá s a teus
fi lh o s , e delas f a l a r á s a s se nta do em tua casa, e
and an do pe lo caminho, e deitando-te, e
levantando-te. Tamb ém as atarás p o r sinal na tua
mão, e te serão p o r testeiras entre os teus
o l h o s ”(Dt 6.1-8).
Pais e filhos
94
Os pais de ve m ser e x em pl os de vida e
c on du ta cristãs, e se im po r ta r mais com a s alv aç ão dos
filhos do que co m seu emprego, prof iss ão , traba lho na
Igreja ou posiçã o social (SI 127.3).
Seg un do a pa lav ra de Paulo em Ef ési os 6.4 e
C olo ss e ns e s 3.21, bem com o as in st ruç ões de Deus
em muitos trechos do AT (Gn 18.19; Dt 6.7; SI
78.5; Pv 4.1-4; 6.20), é r e s p o n s a b il id a d e dos pais
dar aos filhos criação que os pre pa re para uma vida
do agrado do Senhor. É a família, e não a Igreja ou
a E sc ola D o m in ic a l, que tem a pri ncipal
re sp o n sa b il id a d e do ensino bíblico e espiritual dos
filhos. A Igreja e a Esco la D om in ic a l apenas aj udam
aos pais no en sino dos filhos.
A e ssê nci a da e duca ção cristã dos filhos c onsis te
nisto: o pai voltar-se para o co ração dos filhos, a
fim de levar o coração dos filhos ao coraçã o do
Sa lv a do r (Lc 1.17).
•* Na criação dos filhos, os pais não devem ter
favorit is mo; de vem ajudar, com o ta m b é m c orri gir e
ca st ig a r somen te faltas in te nc ion ais , e d e dic a r sua
vida aos filhos com o amor c o m pas s iv o, bondad e,
hum ild ad e, ma ns id ão e p aci ên ci a (Cl 3.12-14, 21).
-» Se gu e m -s e qu inz e passos que os pais de vem dar
para levar os filhos a uma vida d e v o ta d a a Cristo:
■S D e di qu em seus filhos a Deus no c o m eç o da vida
deles ( I S m 1.28; Lc 2.22);
•/ E ns in e m seus filhos a te m e re m ao Se nhor e
de sv ia re m -s e do mal, a am ar em a j u s t i ç a e a
od ia re m a iniqü idad e. I n c u t a m 1 neles a
c o n sc iê n ci a da atitude de Deus para co m o
pecado e do seu j u l g a m e n t o co ntra ele (Hb 1.9);
95
S Ensi ne m seus filhos a obe dec erem aos pais,
m ed ia nt e a dis ci pl in a bíblica co m amor (Dt 8.5;
Pv 3.11,12; 13.24; 23.13,1 4; 29.15,17; Hb 12.7);
S Pr ote ja m seus filhos da influên cia pecam inos a,
sab endo que Satanás procurará destruí-los
m ed ia nt e a atração ao mund o ou através de
co mp an he iro s imor ais (Pv 13.20; 28.7; 2.15-17);
^ Faç am saber a seus filhos que Deus e,stá sempre
ob ser va nd o e a vali and o aquilo que fazem,
p en sam e dizem (SI 139.1-12);
S Levem seus filhos bem cedo na vida à fé pessoal
em Cristo, ao ar re p en d i m en to e ao ba tismo em
água (Mt 19.14);
S H a bi tu em seus filhos nu m a Igreja espiritual,
onde se fala a P a la v ra de Deus, se m a n té m aos
padrões de retidão e o Espíri to Santo se
manifesta. Ens ine m seus filhos a obs er var o
princípio: “C om pan he ir o sou de todos os que te
te m e m ” (SI 119.63; At 12.5);
'd Mo tiv em seus filhos a pe rm a n e c e re m separados
do mundo, a t e s t e m u n h a r e tra ba lha r para Deus
(2Co 6.14-7.1; Tg 4.4). E n s in e m -l he s que são
forasteiros e pereg rin os neste mu ndo (Hb 11.13-
16), que seu verdad eiro lar e c id ad an ia estão no
céu com Cristo (Fp 3.20; Cl 3.1-3);
S Instr ua m-n os sobre a im p o r tâ n c ia do ba tis mo no
Espíri to Santo (At 1.4,5,8; 2.4,39);
'd Diga a seus filhos que De us os ama e tem um
propó si to esp ecífico para as suas vidas (Lc 1.13-
17; Rm 8.29,30; IP e 1.3-9);
S Ins truam seus filhos dia ria m e nte nas Sagradas
Escrituras, na co nve rs a çã o e no culto domé st ico
(Dt 4.9; 6.5,7; l T m 4.6; 2Tm 3.15);
96
•S M ed ia nt e o e xem pl o e co nse lho s, e n c o r a je m seus
filhos a uma vida de oração (At 6.4; Rm 12.12;
Ef 6.18; Tg 5.16);
■S Pr evi na m seus filhos sobre su por ta r perseg uiç õe s
por a mo r à ju s t i ç a (Mt 5.10-12). Eles devem
saber que “todos os que p i a m e n t e quere m viver
em Cristo Jesus p a d e c e r ã o p e r s e g u i ç õ e s ” (2Tm
3.12);
'C Lev em seus filhos diante de D eu s em interc ess ão
con stan te e ferv or os a (Ef 6.18; Tg 5.16-18; Jo
17.1);
S Te nha m tanto a mo r e d e s v e l o 1 pelos filhos, que
esteja m dispostos a co n su m i r suas vidas com o
sacrifício ao Senhor, para que se a p ro fu n d e m na
fé e se cu m pra m em suas vidas a vontade do
Se nh or (Fp 2.17).
A Educação de Filhos
2. O bedecer.
O co nh ec im e nto não basta. Além de ouvir é
preciso praticar os m a nd am en to s de Deus. Q uan do os
pais deixam de obed ece r a D eu s é mais difícil para os
filhos obedecê-los.
97
3. A m ar.
De ve m os a m ar o Se nhor e nos e ntre garmo s a
Ele de todo o coração, alma e força. Note que a
ênfase aqui está no c o m p o rt a m e n to dos pais. Apesar
de sua imp ortância, os filhos não são tão
pro e m in e nte s na Bíblia.
E m b o ra leiamos que Jesus cresceu
p s ic ol og ic a m e nte (em sabedoria), fi si cam ent e (em
estatura), esp ir itu a lm en te (em graça diante de Deu s) e
socia lm en te (ao favor dos homens), sabemos bem
pouco sobre a sua infância. A infância é importante,
mas as crianças só ficam c onosc o te m po ra ri a m e n te e
depois nos deixam - c o m o plan ej ado por Deus.
Parece ser verdade, portanto, que os pais não
devem exi st ir u nic am en te para os filhos. Eles ex ist em
prim eiro com o ind ivíduos diante de Deus.
4. E nsinar.
Quatro manei ras de tra ns m iti r este ensino:
■* D ilig e n te m e n te . E m b o r a a educa ção dos filhos
não seja a única tare fa dos pais na vida, ela é
uma tarefa imp ortante, não de vendo ser re a liz a da
levianamente.
-» R e p e tid a m e n te . A p ass ag em indica que o en sino
não é um esforço único, mas deveria pre o c u p ar
os pais repe tid am ent e, dia e noite.
-* N a tu r a lm e n te . Q ua ndo nos sentamos , and amo s,
deita mos e le van ta mo s, de vem os pro c ura r
op or tu ni da de s para ensinar. Cultos d omé st ico s
diários são ocasiões excel en tes , mas os pais
ensin am sempre que a o p or tu ni da de aparece.
-» P e s so a lm e n te . Isto nos leva de volta ao início da
pass ag em em D e u te r o n ô m io 6.1-8. Q ua nd o os
pais ouvem, o be dec e m e amam, eles for ne c em
um e xe m pl o para os filhos que reforça o que está
98
sendo dito no lar. Note essas palav ras “no la r” .
Os c om pa nh e ir os e professores são importantes,
mas o ensino mais si gnificativo para a educa ção
dos filhos ocorre no lar.
Instabilidade no lar.
Q uando os pais não estão se dando bem, os
filhos sentem -s e ansiosos, cu lp ad os e irados.
S F ic a m ansiosos devido à in st ab ili dad e do lar, por
ver a sua segurança ameaçada;
S Cul pa dos por te m e re m ter cau sa do o conflito;
Z Zang ad os porque muitas vezes sen te m- se
de ixa dos de fora, e sq ue c id os e algumas vezes
m an ipu la dos para to m a re m partido - o que não
que rem fazer.
Eles tam bé m ficam oc as io n a lm e n te com
medo de serem a ban dona dos. Os lares instáveis,
portanto, com frequ ên ci a (mas não sempre) pro d u z e m
filhos instáveis.
99
c om un ic aç ão . Mas que diz er dos pais que nunca
m a ltr a ta m seus filhos fisic am ent e, mas abu sam dele
p s ic ol ogi ca m e nt e?
Q uando os filhos são rejeitados sutil ou
aber tame nte , e x c e s si v a m e n te criticados, punidos sem
co rr e sp o n d ê n c ia com a rea lid ade (ou nunc a castigados),
di sci pli nad os in c on si st e nte m en te , e receb em amor
e s p or ad ic a m en te (caso o rec eba m), então eles no geral
ap re se nt a m probl em as pe ssoais ou co m p o rt a m e n to
ne gat iv o que, por sua vez, ab orr ece m os pais.
100
Tal ve z não haja qua lq ue r pe sq u is a espiritual
bem in te n c io n ad a c o m par an do o c o m p o r t a m e n t o adulto
de crianças que tiveram tr ei nam en to religio so com o
das que não tiveram, mas as Es c rit ur a s ensinam
c la r am e nt e que a e du caç ão bíblica é b e néf ic a para as
crianças; sua ausência é cer tam en te prejudicial.
Outras influências.
As doenças e defeitos físicos, a doe nça grave
ou morte de pessoas queridas (inclu si ve um dos pais)
e xpe ri ênc ia s traum át ic as prema tura s (tais como
acidentes, um inc êndio grave no lar, um quase
afoga me nto , etc), rejeição dos c o m p a n h e ir o s , e a
e xpe r iê nc ia de um fracasso, pode m criar pro ble ma s
mais tarde na vida.
C om o res ult ado desses ac o n te c im e n to s, as
crianças podem de se n v o lv e r a uto co nc e ito s pouco
sadios, pre oc up aç ões com perigos e temores de
fracassar, ferir-se ou ser criticadas.
Dois fatos pre ci sam ser le mb rados ao
co n si d e ra r esta questão:
^ É preciso notar que a ma ioria das crianças crescem
n o rm a lm e n te apesar dos erros e fr acassos dos pais.
M es m o qua ndo o lar tem “pais psi cót ico s, abusivos,
ou te rri ve lm en te p o b r e s ” , algumas crianças (muitas
vezes ch am ad as de “i n v u l n e r á v e i s 1” ou
“ s u p e r c r i a n ç a s ” ) rea gem d e s e n v o lv e n d o e xpre ss iv a
c om pet ênc ia . Os lares pobres nem sempr e pro duz e m
c ria nças -p ro bl em as.
0 Ex i st e m ocasiões em que os pro ble m a s surgem
in d e p e n d e n te m e n te dos atos dos pais. Mui tos pais
vivem sob o peso da idéia de que todos os
p ro bl e m a s ma ni fe st ad os pelos filhos re su ltam de
101
algum erro por parte deles ou são vistos co mo tal
pela criança. Tal tipo de p e ss oa deve ter dificuldad e
em c o m p r e e n d e r que a vida mental a u tô n o m a do
filho pode o c as io na lm e nte m a nife st ar pro ble ma s
que nada têm a ver com os pais. A criança talvez até
se e nv olv a numa ativida de ap ar en te m e nte hostil aos
pais, com o um meio c o n ve nie nt e de re so lve r um
p ro bl e m a que ba sic am ent e tem pouco ou nada a ver
com os pais e não é ac om pa nha do de uma
ve rdadeira ho stilidad e co ntra eles. É im port an te
ajudar os pais a c o m p re e n d e re m em tais ocasiões
que não existe “nada de p e s s o a l” na atitude ou
co m p o rt a m e n to da criança. Isto pode aliviar os pais,
fazendo com que se m os tr e m mais objetivos e úteis
à criança.
102
Questionário
103
Efeitos dos Problemas na Educação dos Filhos
104
Isto pode levar à frustr ação íntima,
hostilida de entre ma rid o e esposa, ira ex pre ss a em
relação aos filhos, culpa, medo do que p os sa ac onte c er
em seguida, e oc as io n a lm e n te tentat iva s de se sp era da s
de afirmar a a ut ori da de e reto ma r o controle.
Algu ma s vezes haverá uma te nta tiv a de
defen der ou pr ote ge r a criança, mas isto se a presen ta
frequ en te me nte ass oc iad o à ira pelo fato do filho
neces sit ar ser de fe nd id o ou protegido.
1 Que não tem ocu pa ção, ou que não faz nada; ocioso,
desocupado, vagabundo.
105
surgir desde cedo em sua vida e m b o ra não venham
torn ar-s e aparentes a outros senão muito mais tarde.
Efeitos patológicos.
Os jov e ns às vezes d e s e nv olv e m distúrbios
e m o c i o n a is mais graves ind icando a exi st ênc ia de
pr o b le m a s íntimos, e alguns (mas nem todos) implicam
que ex is t em problemas no lar.
M e s m o qua ndo os r e la ci ona m e nto s entre pais
e filhos são bons, essas c ondiç õe s pato lógic as criam
tensão na famíl ia e com o resu ltado o co nse lh o é sempre
útil.
106
O lar é a e sp in ha dorsal da soci ed ad e e os
lares cristãos estáve is são const ru ído s co nfo rm e a
orient açã o contida na Bíblia, no geral tra nsm iti da pela
Igreja.
Enriquecimento conjugal.
Quando os c as am en to s são bons e
progr ess ivo s, isto inf lu en c ia po s iti va m en te os fil hos
pr oduz ind o est ab ili da de e segur anç a no lar.
Os pro ble m a s com os filhos pode m
pr ej udi car o cas a m en to dos pais, pro vo c a ndo tensão. Se
os pais c o nse gu ir e m discu ti r os pro ble m a s dos filhos
ju n to s , sem ter de en fr e n ta r com isso dif ic ul da de s
conjugais, tudo ficará mais fácil.
E s tim ul a r bons ca s a m en to s é, porta nto , um
meio de evitar pr ob le m a s na e duc aç ão dos filhos.
107
A seguir, com o parte do tr ei nam en to dos
pais, pode ser útil, consid erar os pri ncípios da
co m un ic aç ão eficaz entre pais e filhos, en sin ar meios
de disciplinar, falar sobre co ntrole do c o m p o rt a m e n to e
discu tir co mo sati sfazer as ne ce ssi da de s das crianças.
Tudo isso pode ser discu ti do em locais na
Igreja onde os pais possam trocar idéias jun tos . Tenha
cuidad o em enfat iza r que e m b o ra a e du caç ão de filhos
seja uma grave resp on sab ili dad e, todos c o m et em erros
e os pais que são d e m a s ia d a m e n te rígidos ou
pr e oc upa dos , criarão cer ta m e nt e prob le ma s devido à
sua ansi ed ad e e inflexibilidade.
Criar filhos pode ser difícil e de safiador, mas
pode ser tam bé m uma fonte de alegria - espe c ia lm en te
quan do os pais podem discutir suas pre oc upa çõ es
mú tua s in fo r m al m en te com outros pais, inclusive
co nse lh e iro s cristãos.
Encorajamento.
C ont a -se a his tória de um pre ga dor que,
quan do c on vid ad o a falar num a reunião de pré-
adoles cen te s, pergunto u à filha qual dev eria ser o tema
de sua palestra. “Diga-lhes, p a p a i ” , r e s pond eu ela, “que
de vem ser pacientes porque seus pais estão ainda
a p re nde nd o co mo educa r os f il h o s ” .
Esta me nsa ge m apes ar de simples, talvez
deves se ser en sin ad a tanto a pais com o a filhos. E
bíblico e nc or aja r-s e m utua me nte , e há ocasiões em que
é neces sár io encorajar, orar e apoiar ve rba lm ent e os
m e m br os da família.
Jesus e as Crianças
Te nd o sido criança, Jesus viv en ci ou a
infância em seus diversos m o m e n to s , c re scendo ao lado
de seus pais, e recebe ndo a inst ruç ão dev ida na lei do
108
Senhor. Já em seu ministério, Ele ap resen to u preciosas
lições, toma ndo as crianças co mo ex em p l o a ser
seguido pelos seus discípulos. A seguir abo rda rem os
alguns aspectos impor tan te s dos e nsi n a m e n to s de Jesus
sobre as crianças.
109
sua inteligência e r e s p o s t a s ” (Lc 2.46,47). Cer tame nte ,
Jesus aprendeu com seus pais as Escritura s Sagradas.
Ele podia citar ve rsículos de cor (Mt 4.4-7,10;
5.21,2 7,33,38 e outros). Sem dúvida, José e Mar ia
p ro cu raram obe dec er ao que foi ordenado, segundo
D eu te r o n ô m io 11.18-21.
É indis pe nsá vel , hoje, que os pais crentes
tenham o cuidado de faz er o culto dom éstico, reunind o
os filhos para louvar a Deus, ler as Escritura s ju nt os , e
orarem uns pelos outros. A c o m p a n h a v a seus pais ao
templo. Era c ost um e dos pais levarem os filhos ao
T e m p lo (Lc 2.41,42).
Nos dias em que vivemos, a famíl ia está
a m ea ç ad a de destr uiçã o, é necessário que os pais,
desde cedo, e nsin em aos filhos o valor da Casa do
Senhor, para a adoração coletiva. Há muitos que estão
pe rm iti nd o que seus filhos fiquem em casa, ensi na dos
pela “ babá e l e t r ô n ic a ” , dia nte da qual, norm a lm e nte ,
não a pre ndem nada que os edifique.
110
2. Jesus fic ou ao lado das crianças.
2.1. Repreendeu os discípulos p o r causa das crianças.
Os pais lev ava m as crianças a Jes us para que
as toc asse (Mc 10.13-16; Lc 18.15-17), lhes imp us ess e
as mãos (Mt 19.13-15) e os dis cí pul os não gostavam,
talvez por causa do barulho que elas faziam.
Nas três referências, Jesus fica ao lado das
crianças e acrescenta: “Quem não r e c e b e r o Reino de
Deus c om o uma criança de m a n e ir a n e n h u m a entrará
n e l e ” (Mc 10.15).
111
criança e “a pôs no meio deles". Notem os que Jesus
coloco u o menino “ no m e i o ” , no centro das atenções.
É uma grande lição para nós. D e v e m o s dar
m e lh or atenção às crianças. Elas são almas limpas que
Deus colocou em nossas mãos, para que sejam salvas
desde cedo, antes que o Mal ig no as atraia para o
mundo.
112
p e n d u r a s s e ao p e s c o ç o uma m ó 1 de a z e n h a 2, e se
s u b m e r g is s e na p r o f u n d e z a do m a r " . Este ensino
d e m o n s t ra quan to o Senhor Jesus valo rizo u os
men inos . Os pais pre ci sam c ui dar para que seus
filhos não se e s c a nda liz e m , não s ofr am influência
da imo ralid ad e que c am pe ia por toda parte,
pr in c ip a lm e n te nos meios de co m u n ic aç ão . Os pais
devem edificar seus filhos com a Pa la vr a de Deus.
-» N ão d e sp r ez a r os m en in o s (Mt 18.10). “Vec/<?,
não de sp re ze is algum destes p e q u e n in o s , po r q u e
eu vos digo que os seus anjo s nos céus semp re
veem a f a c e de meu Pai que está nos c é u s " . Com
esse ensino, Jesus fez saber que é pecado
d e sp r ez ar ou su b es ti m a r as crianças. A ex pre ssã o
“ seus a n jo s ” tem levado alguns a co n cl u i r que
cada c ria nça tem seu anjo da guarda. Aliás, era
c rença antiga entre os ju d e u s. C ontu do , não
p o d e m o s e ns in a r isso com o doutrina. Se assim
fosse, qua nd o uma c ria nça se a cid en ta sse , poder-
se-ia di z er que o anjo tinha-se desc uid ad o. O que
p ode m os ensinar, é que “ o anjo do S e nh or
a c a m p a -s e ao r ed or dos que o temem, e os livra"
(SI 34.7).
113
Educação e Orientação dos Pais
Foi sugerido que m uito s acham fácil falar
sobre a arte de ser pai - até que te nham filhos. As
teorias sobre com o ed uc a r filhos são então r a pid a m en te
de scartadas à medida que as mães e pais c o m eç a m uma
tarefa para a qual no geral não têm qu a lq u e r preparo e
que difi cilm ent e dominam.
Depois de ter e du ca do seus filhos, um ex-
p resi de nt e de faculdade reve lo u suas regras “ feitas em
casa, tateantes e a ma do ri st as sobre como ap rend er a ser
pai ne sta era d e s c o n c e r t a n t e ” . Essas regras valem a
pena serem lembra das e c om pa r til ha das en quan to
e nfre nt a m os os desafios da missão.
•S Aceite o fato de que ser pai é uma das tarefas mais
im por tan te s que você j a m a i s e m p re e n d e rá - e
divida o seu tempo e e ne r gia de acordo com ela;
V Refl ita ba stante sobre o papel que você vai agora
de se mp en har ;
V Não co ns id e re seu filho uma ex ten sã o de si
mesmo;
V Sinta praz er em seus filhos;
V A me -os e creia neles;
•S Esp ere algo de seus filhos;
■S Seja sincero com eles;
V Li berte-os. Não po s su ím o s nosso s filhos. No final,
o melh or que po dem os fazer por eles é de ixá-los
livres nas mãos de Deus.
114
Coisas R ela ciona d as ao Sexo
1
E s tu p ro s 003
N u d e z to ta l m a s c u lin a 0 2S
N u d e z to ta l fe m in in a 083
T r e je it o s 1 ou r e fe rê n c ia s a h o m o s s e x u a lis m o fe m in in o 061
T re je ito s ou r e fe rê n c ia s a h o m o s s e x u a lis m o m a s c u lin o 127
R e la ç õ e s s e x u a is e x p líc ita s 114
R e la ç õ e s s e x u a is im p líc ita s 162
R e fe rê n c ia s a s e x o ou p ia d a s s o b re o te m a 180
N u d e z p a rcia l m a s c u lin a 212
N u d e z p a rcia l fe m in in a 8 22
A f r o d is ía c o 23 0 03
V ir g in d a d e 007
G e n it á lia 1 024
Im p o tê n c ia s e x u a l 030
T e r m o s c h u lo s 4 ou P a la v r õ e s 072
C e n a s d e to rtu ra s 0023
Facadas 0056
T r o m b a d a s d e c a rro 0023
B rig a s 065 1
E x p lo s õ e s 0886
T iro s 1940
115
Uma criança de 5 anos que fica na frente do
aparelho duas horas por dia, ao fim de um ano terá sido
e xp os ta a: 1168 piadas sobre sexo; 7446 cenas de
nude z e a mais de 12600 e s t a m p i d o s 1 de tiros.
Até atingir a maiorida de , essa cria nça teria
to m a do contato co m 15184 a n e d o t a s 2 de sexo, 96798
cenas de nudez e mais de 163000 tiros.
Razoável s upor que uma criança, m esm o
vive ndo num país em guerra, ou fazend o o trajeto entre
So d o m a e Go morr a, j a m a is terá op ortu nid ad e de chega r
a tais núme ros. Vale re s sa lta r que a pe sq uis a foi
e la b o r ad a no início da d é ca da de 90. Será que a
tele vis ão br asileira tenha m e lh or a do nesse aspecto?
Haim G rün sp un, P r o fe s s o r de Ps iq ui a tri a na
PUC Paulista, é um crítico severo e cobra
res po nsa bi lid a de s: “A tele vis ão brasil ei ra en veredou
p o r um c am in ho que não está ligado à e duca çã o do
pov o, nela ni ngué m se p r e o c u p a com as crianças, seu
f u t u r o sexual e com as g e ra ç õ e s que estão se f o r m a n d o
na f r e n t e do v í d e o ”.
116
Questionário
117
Lição 5
A Igreja e a Fam ília
119
onze vezes mais firme do que os não cristãos. E se o
índice de divórcio é onze vezes mais baixo, podem os
su por que a felicidade é m a io r na me sm a proporção.
Alguns crentes não c o m p r e e n d e m que a
Igreja que fre qüe nta m pode ter uma influência
d in âm ic a sobre toda a família. Pod e ajudá-los a crescer
e s p ir itu a lm en te , m e lho rar seu re la ci o n a m e n to conjugal
e preparar os filhos para os nece ssá rio s a ju st am en to s à
vida. Ou então, pode esfriá-los esp ir it u a lm en t e e
m u ti la r s er iam en te várias áreas de sua vida.
U m a Igreja que prega a Bíblia, aplican do-a
na prática, pode facilitar ba stante a tarefa dos pais de
criar os filhos no te mo r do Senhor.
Onde quer que o E v a n g e lh o seja pregado,
igrejas têm surgido. Nos tempos do NT, era muito
c o m u m os crentes se reunirem em casas de famílias ou
em salões, re gul arme nt e, para e st uda r a Bíblia, ter
c o m u n h ã o uns com os outros e para o “partir do p ã o ” .
N ess as reuniões, os crentes novos podia m cre sc er na
fé, a fim de estarem aptos para e nfr en ta r as
pe rs eg ui ç õe s, e depois saírem e t e s t e m u n h a re m de sua
fé no po de r do Espíri to Santo.
Dura nte esses d e ze no ve séculos de História
da Igreja, vários e vários grupos de crentes se uniram
em c o m un hã o. Essas ass em blé ia s ou igrejas têm sido os
in s tr u m e n to s pelos quais Deus tem ma nti do viva a sua
m e n sa g e m e a tem ap resen ta do ao mundo.
Satanás está c o n s ta n te m e n te pro cu rando
de str uí- los por meio de p erseg uiç ões, heresias,
div is õe s, apostasia, co nflitos, c onf o rm id a d e co m o
mu nd o e inúm eras formas de ataques sutis e terríveis.
No de cor rer dos séculos, Deus tem levantado
certos grupos e org an iz açõ es que foram pode ro s am e nte
usados por Ele em traba lho s es pe c ia li za dos tais com o
de jo v e n s , missõ es , e duca ção reli gio sa e outras.
120
Algumas delas ch eg a ra m a atingir um ponto m á xi m o de
operação e depois retr oc ed era m. Mas há uma arma que
Deus tem usado todos estes séculos, e ainda está
usando: a Igreja.
O último livro da Bíblia fala das sete igrejas
da Ásia, c om pa r an do- as a “ c a n d e e ir o s ” (ou faróis) do
Ev a nge lh o (Ap 1-3). Ele a presen ta Cristo ca m i n h an d o
entre os sete cande ei ros , ou igrejas, dese jos o de dar-
lhes poder, dar-lhes sua luz, e de a ben ço ar qu al qu er
igreja que quis er fazer sua vontade.
Esse grande livro de prof ecia m os tra que o
Se nh or estab el ece u o m in is té rio das igrejas, cada uma
em seu lugar. E, a resp eito da Igreja, ele disse o
seguinte no Ev a ng e lh o de Mateus: “ ... e as p o r ta s do
inferno não p r e v a le c e r ã o co ntra e l a ” (Mt 16.18).
A Igreja é a única instituição pe rm a ne nte , na
qual a famíl ia pode c on fi a r de fato. Hoje em dia, a
Igreja é um dos pouco s lugares em que uma pessoa
pode alim en tar -s e e s p ir itu a lm en te . A televisão, o rádio,
as revistas, jo rn ai s e outros meios de co m u n ic aç ão ,
bem com o as escolas pública s não ofere cem quase
n e nh um a co nt rib ui ç ã o espir itu al para nossa vida. Pelo
contrário, elas pro p a g a m filosofias mundanas,
to ta lm en te co ntrárias à Pa la vra de Deus.
A queles que de sej am que seus filhos
ap renda m alg uma coisa c onc e rn e n te a Deus não podem
esp erar ne nh um auxílio das escolas. O me lh or lugar
para eles receberem e n s in a m e n to s cristãos, depois do
lar, é a Igreja.
C om os cultos de pregação da Palavra, a
E B D 1, as reuniões de jo v e n s, os estudos bíblicos e
outras atividades, a Igreja acha-se pre pa rada para
rea lizar a ins tru ção esp iritual de toda a família.
i
Es col a Bíblica Dominical.
121
A não ser pelos livros e publi ca çõe s
ev angélicas, se um pai ne gl ige nci a a fr eq üê nci a à
Igreja com sua família, os filhos irão c r e s c e r recebendo
uma for ma çã o e uma fil osofia de vida total me nte
secular.
Pr ovav e lm e nt e , a Igreja hoje é a organiz açã o
mais de sv a lo riz a da do mundo. R e c o n h e c e m o s que ela
não é pe rfeita - mas é um in s tru m e nto cria do por Deus
e sp e c ia lm en te para ga nhar o mund o para Cristo. Ela é
indispe nsá vel para o crente e sua família.
A relação Igr eja-fa mília e n q u ad r a- s e no
plano de Deus e tem por obje tiv o a fo r m aç ã o espiritual
e moral de uma sociedade próspera, feliz e abençoada.
A Importância da Igreja
122
É necessário que c o m p re e n d a m o s o seguinte:
somente os que n a sc e ra m da água (a Pala vra de Deu s) e
do Espírito, isto é, pela ope ração do Espíri to Santo (Jo
3.3-5) pertencem à famíl ia de Deus.
Não nos c o n fu n d a m o s com os que apenas
ad erem à Igreja (e dela se afastam, por qua lq uer
prete xto ), como c o s tu m a m a con te cer nos pa rtidos
políticos; por isso está escrito: “saíram de nós, mas
não eram de nós"; “ ... e vós tendes a unção do Santo e
sa bei s t u d o ’' ( l J o 2.19,20).
A Igreja é c o m p o s t a daqueles a respeito dos
quais disse o apóstolo: “De us s eg undo a sua
m is er ic ó rd ia nos gero u de n o v o ...” ( I P e 1.3). Isto
acont ec e porque a p rim eir a geração, segundo a carne,
se c or ro m pe u e a que deve pre va le c e r aos olhos de
Deus é a Segunda , pela ope ração do Espíri to Santo
( I P e 2.9,10).
Quan do os pais co n sc ie n te m en te ori e nta m
aos filhos m o s tr a ndo -l he s a im po rt ân c ia da Igreja na
fo rm açã o moral e espiritual da família, podem dizer: eu
e a m in h a casa ser vir em os ao Se n h o r (Js 24.15).
123
Graças a Deus que na Igreja todos se sentem
felizes e os que dantes eram org ulh os os ju lg a n d o - s e
superiores, a pre nde m que foram resg atados pelo mesm o
preço - o sangue de nosso Se nhor Jesus Cristo ( I P e
1.17-19), com o os demais, estava m e nce rra dos debaixo
do pecado, e extra via dos; suas obras eram imundas
(Rm 11.32; 3.12,23; Is 64.4). Mas agora temos paz com
Deus por nosso Senhor Jesus Cristo (Rm 5.1).
124
dar o d e v id o valor àqueles que lhes m in is tra v a m a
P a l a v r a d e D e u s . ( L e ia : N m 1 6 . 4 1 - 5 0 ; H b 1 3 . 1 7) .
125
Jiii o d e v i d o v a l o r à q u e l e s q u e l h e s m i n i s t r a v a m a
I' ii1.1 vra de D e u s . (L ei a: N m 1 6 . 4 1 - 5 0 ; H b 1 3 . 1 7 ).
125
Sim, dev em os r e c on he c er o im p o r ta n te lugar
que a Igreja e todos os seus m em bro s o c upam na vida
de todos nós, e assim pro ce den do, dev em os c o o p e r a r na
me lho r maneira possível com a nossa porção de
efic iênc ia para que a fr ate rni da de cresça com o passar
dos dias.
O c on h e c im e n to da Palavra de D eu s é
indispe nsá vel à perfeita união da família cristã.
Sendo a Bíblia a Palavra de Deus, e o
Espírito Santo o seu intérprete, é nosso dev er anuncia-
la a todos os povos. Ela co m p ro v a a e x is tê nc ia de
Deus, de G ênesis a Apocalipse.
126
S C om o o patrão deve tratar seu em pregad o e
com o o em pr eg ad o deve p ro c e der com seu patrão
(Ef 6.5-9; Cl 3.22-25; 4.1).
O Objetivo da Igreja
A Igreja que prega a Bíblia oc upa uma
po si ção singular, pois oferece co nt rib uiç ões vitais para
cada m e m br o da família.
A Bíblia foi escrita para ajudar a
“fi lh in ho s ... Pais... e j o v e n s ” esp irituais ( l J o 2.12-14).
Q ua nd o ela é en sin ad a de m an ei ra adequada, fornece
al im en to espiritual para cada pessoa, segundo as suas
neces sid ad es.
A Igreja ta mbé m atende a uma nece ssi da de
básica de todo ser huma no, a de servir ao próxim o.
Todo aquele que de seja a ux ili a r a outrem, pode fazê-lo
em sua própria Igreja - ins tru in do , tr a ba lha ndo com
jo v e n s , visitando, etc.
Além disso, a Igreja oferece oport unid ade s
de uma agradável c o m u n h ã o c om outros, e a chance de
fazer novas am izades. Ali, podem iniciar
rela ci o n a m e n to s sadios. As crian ças, os jo v e n s, os
rec ém -c a sa do s, os pais e as pe ssoas idosas sempre irão
fo r m a r amizad es em algum lugar.
127
C om o E sc o lh e r a Igreja
1) Orar p e d in d o sabedoria.
Deus prom ete dar sabedoria àqueles que
pe dem sua orient açã o na tom a da de decisões (Tg 1.5).
T oda a família deve orar ness e sentido, j á que a Igreja
e sc olh ida será o lar espiritual de todos. O bom senso
humano é impo rt ant e, mas só Deus sabe co mo uma
Igreja será daqui a dois, cinco, ou vinte anos. 2
128
As igrejas, co mo as pessoas, possuem
person alida de s. E impor tan te sentir-se bem na Igreja
que freqüenta, mas se sentir bem ou gostar da
aparência não são tão im por tan te s quanto ao
en sin a me nt o bíblico.
E possível uma pesso a d orm ir prof un dam e nte
n u m a Igreja em que se sente bem, e, antes que o
perceba, estará d esc am ba nd o espiri tua lment e.
129
bus can do nela um e nsi no mais adequa do para seus
filhos. A in c id ê n c ia 1 de violência, estupros e drogas em
um núme ro cada vez ma ior de escolas públicas, estão
tornan do- as to ta lm en te inaceitáveis para a co m u n id a d e
cristã.
130
Questionário
■ Ass ina le com “X ” as alternativas corretas
131
T ir e o M á x i m o P r o v e i t o d a I g r e j a
132
U ma idéia que tem pre ju d ic a d o muito a
freq üê nci a aos cultos da famíl ia é a de que, se
forçarmos os filhos, pri n c ip a lm e n te na a doles cên ci a, a
irem à Igreja, eles se tornarão re volta dos c ontr a ela.
Não te nha m os me do de tom ar a decisão por
nossos filhos, de que eles de vem fr e q ü e n ta r aos cultos.
Q uando se trata de estudar, não he sit am os em man dá-
los para a escola, quer que ira m ou não. E qua ndo é que
nossos filhos que rem ir a um dentista ou ao mé dico?
No entanto, nós os ob rig a m os a ir, qua nd o precisam.
Pois no sso s filhos prec isa m muito da Igreja e da
o p or tu ni da de que ela lhes ofe recem para ado rar a Deus
e e n te n d e r sua vontade.
O br ig a r uma cria nça a assistir aos cultos não
faz com que ela se volte co ntra a Igreja. M uitas vezes,
é a hi poc ris ia dos pais que torna a Igreja uma farsa.
Tenho visto poucos filhos de casais crentes, com uma
vida c oe rente no lar, a fa sta rem- se de Deus. E entre
esses pou cos, a ma ioria volta à fé mais tarde (Pv 22.6).
Ou tra atividade que é de grande bê nçã o para
os m e m b ro s da Igreja é a c o ntr ib ui ç ã o e os dízimos. O
Se nho r Jesus disse que “onde está o teu tesouro, a í
estará ta m bé m o teu c o r a ç ã o ” (Mt 6.21).
N un c a p ode re m os ter um verdadeiro
interesse e a m or por nossa Igreja, se não inve st irm os
nela uma pa rc el a de nós me sm os. É verdade que ela
pre c isa de nosso apoio fin anceiro, mas nós ta mbé m
p reci sam os c o n h ec e r a alegria de c on tr ib ui r para a obra
do Se n h o r com regularidade. A base para a
c o nt ri bu iç ã o é o diz imo , ou a dé ci m a parte da renda.
Q ua ndo dam os os díz imos , obte mo s uma van tag em toda
esp ecial, a be nçã o de D eu s (Ml 3.10).
E x i s te m áreas de trabalho na Igreja em que
haverá n e ce s si d a d e de nossa c ontr ibu iç ão , e Deus
pode rá ori e nt a r-n os co rre ta m en te , se nos co lo ca rm o s à
dis posiç ão dEle.
133
• ” Não existe Igreja perfeita.
O falecido Dr. Harry A. Ir onside co st u m av a
dizer o seguinte: “ Se você en co ntr ar uma Igreja
perfeita, não se filie a ela - você irá a t r a p a lh á -l a !” .
A verdade é que sempre iremos en co ntr ar
coisas erradas na Igreja. Mas nun ca de vem os criticá-la,
nem ao pastor, aos líderes e a outros m e m bro s diante
das crianças. Muitas vezes, palavras imp e nsa da s de
crítica contra algum det al he fazem as crianças se
voltarem contra toda a Igreja.
Em casos com o esses quem perde são os
pais, nu nc a a Igreja - e ta m b é m os filhos. Em vez de
criticar a Igreja, c o lo q u e m o s mãos à obra, e
pr oc ure mo s mo di fi car as situações. E se o erro que
criti ca mo s não se acha dentro da nossa alçada, o que
de vem os fazer é en tre gar o p r o b le m a a Deus. Afinal, na
verdade, a Igreja é dEle. Ele sabe muito bem cuidar dela.
134
voltados para os amigos que j á possu em . Dá um pouco
de trabalho - talvez te nha m os que p repa rar um lanche -
mas é notável o sentimento gratificante que isso produz.
Você j á pe nso u no vácuo social em que estão
muitos novos co nv er tid os, qua ndo se une m a uma
Igreja? Se eram pe ssoas muito ativas na socied ad e, em
muitos casos estarão en fre nta nd o uma ex per iê nc ia
d ece pc io nan te , pois pe rderão o interesse em algumas
das antigas at ividades mu nda nas , e se voltarão para os
crentes, à pr oc ura de amparo social.
Na m a io ri a das vezes, é muito difícil para
esses nova tos p e net r ar em nos gru pin hos já
es ta be le c id os na Igreja. Não é muito agra dáv el ter de
r e c onh ec er isso, mas esses gru pin hos se fo r m am com
muit a facilidade, qua nd o pro cu ramo s a c o m p a n h i a de
nossos amigos. Le m br e -s e de que os novos crentes ou
intere ssa dos pr ec isa m mais de seu am or e interesse, do
que os velhos amigos!
U ma senhora cheia do E sp íri to Santo
res olv eu a pre sen ta r-s e v olu nta ria m e nte para liderar o
trabalho social de uma classe de adultos da Esc ola
D om ini ca l. O estudo bíblico no dom in g o era muito
bom, mas os alunos da classe mo s tr a vam -s e
indifer en te s e d e sin te ressa do s uns dos outros.
D en tro em pouco, ela já estava
m o v im e n ta n d o o grupo, com um p la n e j a m e n to bem
feito, c om o auxílio de várias pess oa s que haviam
estado apenas esp eran do que alg uém as c onvid as s e a
deix ar a tribu na de honra e ent rar no jogo.
Em vez de org a niz ar uma grande reunião
social por mês, ela fazia várias reuniõe s pe quen as , com
oito ou dez grupos de pessoas, r e un in do- s e em diversos
locais da cidade. As vezes, ela ped ia aos crentes de um
certo ba irro que se e nc a rr e g a ss e m de ser vir uma
m eren da após o culto e de c o n v id a r os vis itante s da
classe.
135
Seu d e se m p e n h o co mo dir igente do trabalho
social da Escola Dom ini ca l afetou a fr eq üê nci a de toda
a escola. Pessoas que eram visitantes apenas
espor ádi co s, passaram a fr e q ü e n ta r as classes com
regularidade. Alguns co n v id ar am amigos não salvos, e
vários deles re ceb eram a Cristo durante os dois anos
em que essa senhora dirigiu esse trabalho.
Com o havia mais adultos assis tin do à Esc ola
Do mi nic al com regularida de, tr az end o seus filhos, toda
a escola cresceu bastante, tendo e x p e r im e n t a d o seu
ma ior índice de cre sc im e nto desde a fund ação da Igreja
- e é bem provável que o fator mais impo rt ant e tenha
sido aq uela senhora.
N aq uela classe, fo r m a r a m - se amizad es para
toda a vida, e ela foi das que mais teve amigos.
136
A “h o s pita lid ade com obje tivo c e r to ” é uma
form a de serviço que tem suas raízes na Igreja, mas é
baseado no lar, e com vistas à obra de ga n h a r almas.
Muitos crentes talvez pen sem que sua casa
não é muito boa, e que não podem re ceb er visitas, mas
a verdade é que o interesse principal das outras pessoas
não são os móve is que temos, nem o lanche que
po de mo s servir. Elas nos amam pelo fato de as
haver mos c on vid ad o à nossa casa. E ss a é a razão por
que esse ministé rio po de ter um alto grau de eficiência:
a carên cia que todos têm de ser amad os e aceitos.
G a n h am - se mais pe ssoas para Cristo pelo amor, do que
pela lógica.
Se você está in teressado em abrir sua casa
para pr at ic ar essa “h o s p ita lid ade com um objetivo
c e r to ” ofere ça seu lar a Deus em oração, e c om ec e a
pôr em prática algumas das sugestões aqui ventiladas,
ou outras que Deus pos sa dar-lhe. Não de m ora rá muito,
e você se verá bem à vontade no m ini st ério da
hos pitalidade.
137
s om ent e ajudamos uma pe sso a a ter uma vida melhor,
mas ta m b é m a preparar-s e para a eternidade.
Hoje em dia, pra ti c a m e n te todas as pessoas
se p re o c u p am com os pro ble m a s que e n vo lv em a
j u v e n t u d e - rebeldia, drogas, sexo e mui tos outros. Mas
são bem poucas as que se d is põe m a lutar para reso lve r
a situação. O m esm o acont ec e na Igreja. Todo s desejam
que o trabalho de jov e ns seja forte e dinâ mico, mas é
mais difícil enco ntr ar crentes disp ostos a liderar o
trabalho de jov en s, do que se enca rre ga r dos outros
min is té rio s da Igreja.
Alguns têm a idéia errada de que é preciso
tr e in a m e nt o especial e grande talento, para se trab alhar
com jo ve ns . Na verdade, os jo v e n s de hoje não são
assim tão diferentes. A e xi gê nc ia básica para uma
pe sso a que vá tra ba lha r com jo v e n s ou crianças é amor.
Até m e s m o os mais difíceis rea gem po s it iv a m en t e a um
a m or cristão paciente e sábio.
A m e lh or m a nei ra de apren derm os a
tr a ba lh ar com jo v e n s é trab alh and o. E x i st e m bons
livros, sem inários para líderes, que e nsin am técnicas
e spe ci ais para esse traba lho - mas a e xper iê nc ia e a
ne ce s si da de ta mbé m são ex ce le nt es mestres.
Já de sc ob rim os que os pais que têm filhos
jo v e n s em certo d ep artam en to , pod e m ajudar muito no
grupo de jo v e n s da idade de seus filhos. Esses, em vez
de se senti rem co ns tr an gi do s no grupo, gera lmen te
fica m satisfeitos de ver os pais en vol vi do s na obra.
Mais cedo ou mais tarde, a m ai ori a dos
jo v e n s pass am por uma fase de de sin te resse e dizem:
“ Não vou m a i s ” . Se o pai ceder, estará c om et en do um
grave erro. Q uando os jo v e n s para m de assistir aos
cultos e reuniões sociais do grupo, daí a pouco
c o m e ç a m a d e sc a m b ar para o m un d o , e a fazer amiz ade
c om outros que os afastam da Igreja.
138
Caso seja necessário, é m e lh o r insist ir em
que os jo v e n s fre qüe nte m todas as at ividades
pro gr am ad as para eles, e, vez por outra, le vem seus
amigos não salvos. Mui tos crentes de hoje for am
co nvertid os na adol esc ênc ia , por amigos que os
le varam a reuniões de jove ns.
Pr ec is am os e nsi na r a nossos jo v e n s o
interesse pelos outros com nosso pró pr io e xem plo
nesse sentido. Alg ué m j á c om pa ro u a Igreja a uma
im en sa peneira. Cent ena s de almas famintas vêm aqui,
à pr oc ura de auxílio para seus p ro ble m a s, mas rec ebe m
tão p o uc a atenção, que pass am direto, sem deix ar
vestígios de sua passa gem .
Se os jo v e n s enx ergarem seus pais fazendo
todo esfo rço para acolh er com a m iz ad e os visitantes na
Igreja, será mais fácil para eles faz ere m o m esm o em
suas reuniõ es, nas quais, in feliz me nte , ta m b é m falta
um pouco de a mo r cristão e aceitação.
O espáço de que dis pomo s não nos permite
m e n c i o n a r todas as outras facetas do trabalho da Igreja
que of erece m op ort u n i d ad e s para ser vir mos a Deus.
Mas uma coisa é certa: se a pre se nta rm os nossos
talentos a Deus, ele nos guiará para um im port an te
ministério.
Não ig no re m os certos traba lho s tais como
be rçário e grupos de p r é -a dol e sc en t es ou o coro. Quem
não sabe cantar, talvez possa ser assis ten te do coro
infantil ou ju ve ni l. Os home ns pode m faz er outros
traba lhos co mo c on ser tos e limpezas, c uid ado s com o
j a r d i m ou quintal da Igreja. Outras opções de serviço
são vis itação e classes de Esc ol a Do mi nic al .
Hoje em dia ouve-se falar muito em
e n v o lv im e n to pessoal, e é e xa ta m e n te isso que os
crentes de ve r ia m fazer na Igreja. N esse en volv im e n to
cristão, eles não apenas aj uda m a outros mas ta m b é m
estão pa rt ic ip a n d o da ma ior obra do mundo.
139
En si na r é uma coisa que fa zem os com
resul tad os eternos. A Igreja oferece muitos trabalhos
para o crente cheio do Espírito.
140
-» Deus não oculta as trans gressõ es dos pe rs on ag e ns
bíblicos. É tão claro esse p ro pós ito que Mateu s
substitui o nome de B at e- S eb a pela seguinte
declaração: “ a que f o i m ulh e r de Urias". Deus
assim o fez porqu e isso serve de a dvertên ci a para
os crentes h o d i e r n o s 1 quanto à sua fali bili dad e e
co nse qü e nt e d e p en dê nc ia da graça divina;
-» Fica sub en te nd id o nas Sagradas Escritu ras que
elas se a rr ep end eram de suas falhas morais e
m u d a ra m de atitude porque creram na obra
rede nto ra futur a de Cristo, que alcançou todos os
fiéis do Antigo Te s ta m e n to (cf. Hb 11.1,2,32-40).
-> O a p ar ec im e nt o de seus nome s na ge nea lo gia de
Cristo, com o e x ce ç ão à regra, em na da o dim inui,
antes ex alta a Sua e nca rna ção com o nosso
c o m p a s s iv o e graci oso R e d e n to r e dign if ica a
m u lh e r com o parte da lin ha ge m que su scitou o
R e d e n to r da de caí da raça humana.
141
Por que elas primeir o, e não eles? Para
deix ar nítida a sua ve rdadeira posição no crist ia nis mo
i n c i p i e n t e 1.
142
com a me sm a ho s pit al ida de com a qual h o n ra v a m -s e os
servos de Deus (Rm 16.1.2).
No grego, o termo em pr eg ad o para servir é
d ia k o n o n , que im pl ic a em afirmar, sem ne nhum a
sombra de dúvida, que ela ex ercia uma perfeita
diaconia. No original o referido termo no ve rsículo 1,
da referência anterior, está na form a m a sc u li n a e sem
artigo definido, co nc e rn e nte ao trabalho de Febe na
Igreja de Cencréia, porto oriental de Corinto, da qual
distava uns 13km.
Toda via , o texto de Paulo vai mais além,
quando lista uma série de outras mulh eres co operad ora s
do seu minist ério apostólico.
Inicia lme nte aparece o casal Pris ci la e
Áquila, em cuja casa tam bé m se reunia uma Igreja (Rm
16.3). Seg un do alguns eruditos, o fato de a e sp os a ter
sido citada prim eiro não é mera regra proto co lar, pois a
literatura de então não adm iti a esse tipo de gesto. E
tanto que na hora de saudar o casal A ndr ônic o e Júnia,
Paulo o faz na ordem marido e m u lh e r (Rm 16.7).
Pr ess upõe -s e, portanto, que Priscila ex ercia algu ma
função de liderança.
M e n c io n a m -s e , ainda, de fo rm a específica,
Maria, Trifena, Trifosa e P ér sid e co mo mul he res
de dicadas ao serviço de Deus (Rm 16.6,12). O que elas
faziam o texto não esclarece, mas é um det al he de
me nor impo rtânc ia. O que conta é o re c o n h e c im e n to de
Paulo pelo traba lho que prestavam.
143
feminina, bem como co nflita com o IC o rí n t io s 11.5,
onde ele admite que elas orem ou profetizem.
Segundo Do na ld Stamps, “<? v. 34 (de IC o
14) p o d e ser interpretado pe lo 35, i.e; a pro ib iç ã o das
m ulh ere s int erromperem o culto com p e r g u n t a s que
p o d ia m ser feitas em casa".
144
Questionário
■ Assinale com “X ” as alternativas corretas
145
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