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A maior parte das pesquisas realizadas sobre

psicopatia foi realizada na população adulta. É


importante focar no estudo da psicopatia em
crianças para entender melhor a evolução desse
transtorno. Este artigo faz uma breve revisão das
contribuições da psicologia, na qual se constata
que o traço de insensibilidade emocional está
intimamente relacionado à presença de
comportamento anti-social e transtornos de
conduta; portanto, é um fator relevante no
desenvolvimento da psicopatia. Da mesma forma,
é feita uma revisão das contribuições da
neurociência, na qual encontramos uma resposta
reduzida da amígdala em jovens com a presença
do traço de insensibilidade emocional e altos
escores em psicopatia. Uma resposta anormal
também foi encontrada na área do córtex pré-
frontal ventromedial. É importante levar esses
resultados em consideração, visto que as
disfunções que as crianças com características
psicopáticas apresentam dificultam muito sua
socialização.

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