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Por um lado este trabalho consistiu no estudo de um sistema de ar
condicionado para um café situado no Montijo. O Estudo foi elaborado
desde a definição dos materiais de construção e da sua geometria, tendo
em conta a climatização passiva atendendo aos regulamentos RCCTE e
RSECE.
A pretensão de estabelecer uma melhoria do nível de qualidade das
edifícios, com fins a satisfazer as exigências de conforto com baixos
consumos energéticos, e prevenir determinadas situações desfavoráveis,
para o bem-estar humano, tem sido alvo de sucessivas discussões, no
âmbito da criação de regulamentos que normalizem a aplicação de
princípios gerais, definições e referências, requisitos energéticos,
licenciamentos e fiscalização, de forma a dar satisfação às exigências
regulamentares.
j
Ñ ï
A definição clara de conforto termo-higrométrico em edifícios
não é facilmente alcançável uma vez que depende de factores
subjectivos, obtidos através de sensações humanas que
diferem de pessoa para pessoa. Correntemente considera-se
que um indivíduo está colocado em condições de conforto
termo-higrométrico quando não experimenta qualquer
desagrado ou irritação de modo a distrai -lo das suas
actividades de momento. A condição básica para que tal se
verifique é a de que o sistema termo-regulador do organismo
se encontre em equilíbrio com o ambiente envolvente,
obtendo-se então um estado de neutralidade térmica.
Para conforto das pessoas a humidade relativa deve assumir
valores entre 35% e 85%, devendo-se contudo evitar exceder
os 60% no Verão.
Para um ser humano saudável o seu organismo funciona a
uma temperatura aproximadamente constante de 36 ϶C. A
energia calorífica (metabolismo) produzida pelos seus
processos vitais (circulação, respiração, reacções
provenientes da digestão, etc...) e a activi dade muscular,
deverá ser dissipada na medida em que é produzida, de
forma a não haver acumulação ou défice que provocam um
funcionamento anormal. Esta troca de calor com o meio
envolvente efectua-se através das seguintes vias:
- Condução: Através do contacto directo das partes do corpo
com elementos do contorno;
- Convecção e radiação: Através da interacção da superfívie
do corpo com o ar por convecção e com outras superfícies
por radiação;
- Respiração e evaporação: Transpiração pelos poros da pela.
!
- Elementos em contacto com o exterior
"#$%&%'()*)+, -./
Em que:
U- Coeficiente de transmissão térmica do elemento da
envolvente, (em W/m².϶C).
A- Urea do elemento da envolvente medida pelo interior,
(em m²).
GD- Número de graus-dias (anexo III).
Em que:
"!$%&%'()0!)+, -./
Em que:
5
0!$12)3 .45ï
Em que:
"!$%&%'()0!)+, -./
Em que:
Lpt- Perdas de calor por diferença [unitária] de temperatura.
GD- Número de graus-dias (anexo III).
0!$12)3 .45ï
Em que:
6
Em que:
Pd ʹ Pé direito (m).
$ )'()%&%7)j -./
Em que:
Em que:
+
/
+
/:
"$)j)!)%&;'% -./
Em que:
i
As = A Fs Fg Fw gperp
Em que:
A- Urea do envidraçado.
Fs- Factor de obstrução.
Fg- Fracção envidraçada.
Fw- Factor de correcção da selectividade angolar dos
envidraçados.
Gperp- Factor solar do vidro.
Fs = Fh.Fo.Ff
8
(****) Valor médio dia e noite (inchui efeito do dispositivo de protecção nocturna)
para vãos envidraçados verticais; os vão envidraçados horizontais consideram - se
sempre como instalados em locais sem ocupaçaõ nocturna.
Ñ
>
As necessidades nominais de arrefecimento de uma fracção
autónoma são calculadas para os quatro meses de Verão ʹ
Junho a Setembro (1VV dias), definidos no RCCTE como a
esztação convencional de arrefecimento ʹ e correspondem à
energia útil que seria necessário retirar para que no interior
não seja excedida a temperatura de V5ºC.
!
#
[Paredes exteriores, pavimentos exteriores, coberturas
exteriores, PTP exteriores, envidraçados exteriores]
"$'&?'@)*)) A<A
Em que:
U- Coeficiente de transmissão térmica do elemento da
envolvente, (em W/m².϶C).
A- Urea do elemento da envolvente, (em m²).
ʾm- Temperatura média do ar exterior na estação convencional
de arrefecimento na zona climática de Verão, onde se localiza o
edifício (anexo III).
ʾi- Temperatura do ambiente interior (϶C).
!
"7$'&?'@) %&7()8!/)!) ) A<A -./
Em que:
+
/
+
/!
!
#
"$*))§ -./
As = A Fs Fg Fw gperp
Em que:
A - Urea do envidraçado.
Fs = Fh.Fo.Ff
Qs =
+ /
"$'&?'@))! -./
Em que:
Ñ jï
.Para o cálculo das perdas térmicas deve-se ter em conta os
seguintes factores:
1º Delimitação do tipo de envolvente.
Vº O cálculo das perdas e ganhos térmicos.
3º O cáculo da inércia térmica.
. Nota Técnica:
͞Anexo I
Ñ
B
)Ponto 5, Normas de Simplificação: ͞Após a aplicação do
procedimento previsto nos dois pontos anteriores e no caso
de não ser possível obter informação válida ou credível por
essas vias, pode ʹse para efeitos de certificação de fracções
autónomas de edifícios existentes abrangidos pela presente
Nota Técnica, aplicar as normas de simplificação nele
apresentadas.
B!
.Existem 3 tipos de envolvente:
- Envolvente exterior: é o conjunto dos elementos do edifício
ou da fracção autónoma que estabelecem a fronteira entre o
espaço interior e o ambiente exterior.
- Envolvente interior: é a fronteira que separa a fracção
autónoma de ambiente normalmente não climatizados (em
espaços ͞não úteis͟), tais como garagens ou armazens, bem
como de outras fracções autónomas adjacentes em edifícios
vizinhos.
- Envolvente sem requisitos: elementos em contacto com o
solo e de separação entre fracções autónomas adjacentes do
mesmo edifício.
>
1 - Circulação comun
1.1 - Sem abertura
directa para o
exterior 0,6 0,3 0
1.V - Com abertura
permanente para o
exterior (por
exemplo, para
ventilação ou
desenfumagem)
a) Ureas de
aberturas
permanentes/volume
total < 0,05 m²/m³) 0,8 0,5 0,1
b) Ureas de
aberturas
permanentes/volume
total >= 0,05 m²/m³) 0,6 0,i 0,3
V - Espaços
comerciais 0,8 0,6 0,V
3 - Edificios
adjacentes 0,6 0,6 0,6
- Armazéns 0,65 0,i 0,3
5 - Garagens:
5.1 - Privada 0,8 0,5 0,3
5.V - Colectiva 0,6 0,i 0,
5.3 - Pública 0,65 0,8 0,5
6 - Varandas,
marquisas e similares
(V) 0,8 0,6 0,V
i - Coberturas sobre
desvão não habitado
(acessível ou não) (3)
i.1 - Desvão não
ventilado 0,8 0,6 0,
i.V - Desvão
fracamente ventilado 0,6 0,i 0,5
i.3 - Desvão
fortemente ventilado 1
(1) Ai - área do elemento que separa o espaço útil interior do espaço não útil
Au - área do elemento que separa o espaço não útil do ambiente exterior.
(V) Corresponde aos espaços do tipo varandas e marquises fechadas, ouequivalentes, em
que a envolvente de separação com os espaços aquecidos deve satisfazer,
obrigatoriamente, os requisitos minimos de coeficiente de transmissão térmica (U) .
(3) Os valores de tau indicados aplicam-se aos desvãos não habitados (não úteis) de
coberturas inclinadas, acessiveis ou não. No caso dos desvãos acessiveis, estes podem não
ter qualquer uso ou ser utilizados, nomeadamente, como zona de arrecadações ou
espaços técnicos.
1i
*<ï
) O Coeficiente de transmissão térmica (U) é base para o
cálculo das perdas e ganhos térmicos através da envolvente
opaca das fracções autónomas.
)Este é devido à diferença entre as temperaturas interior e
exterior (ou de espaços não úteis, ou edifícios adjacentes). ї
estação de aquecimento (Inverno) e de arrefecimento (Verão)
.Estes é devido à incidência (e absorção) da radiação solar
sobre paredes exteriores e coberturas (ganhos solares pela
envolvente opaca).ї estação de arrefecimento (Verão)
. Uw e Uwdn são base para o cálculo das perdas térmicas
através da envolvente envidraçada dos edifícios/fracções
autónomas. São devidos à diferença entre as temperaturas
interior e exterior. ї estação de aquecimento (Inverno) e de
arrefecimento (Verão)
. São devidas à diferença entre as temperaturas dos
ambientes que o elemento construtivo separa:
- Ambiente interior ї Ambiente exterior.
- Ambiente interior ї Ambiente de um ͞espaqço não -útil͟
(apenas na estação de aquecimento [ ]).
- Ambiente interior ї ambiente de um esdifício adjacente
(apenas na estação de aquecimento e só para elementos
opacos verticais []) (anexo IV).
+
/
. São devidos à incidência (e absorção) da radiação solar sobre
os elementos opacos da envolvente exterior. São
16
Sentido do
Espessura do espaço de resistência térmica Rar
fluxo de
ar (mm) (m².ºC/W)
calor
5 0,11
Horizontal 10 0,15
(*) 15 0,1i
De V5 a 100 0,18
5 0,11
Vertical (**)
10 0,15
ascendente
De 15 a 100 0,16
5 0,11
10 0,15
Vertical (**) 15 0,1i
descendente V5 0,16
50 0,V1
100 0,VV
#!
*!
)
#
â
!" #
$
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' #
( '
' )
* '
' $ +
, ' #
V5
ʄ Rj
Constituição dj (m) Referências
(W/m.϶C) (m².϶C/W)
parede simples - alvenaria
0,11 0,Vi
tijolo furado 0,11 m
caixa de ar não ventilada 0,0V 0,18
ITE 50,
isolamento térmico (EPS) 0,03 0,0V 0,i1
LNEC
parede simples - alvenaria
0,15 0,36
tijolo furado 0,15 m
reboco 0,015 1,3 0,01
ʄ Rj
Constituição dj (m) Referências
(W/m.϶C) (m².϶C/W)
laje de betão 0,VV V 0,11
isolamento térmico (MW) 0,05 0,0 1,V5 ITE 50, LNEC
reboco 0,015 1,3 0,01
>
(1) Ai - área do elemento que separa o espaço útil interior do espaço não útil
Au - área do elemento que separa o espaço não útil do ambiente exterior.
V8
ï
)
)Na definição de valores dos coeficientes de transmissão
térmica superficial (U) dos elementos da envolvente da
fracção autónoma a certificar, pode-se, à falat de outra
informação, recorrer às seguintes publicações do LNEC: ITE50
e outra(s) a publicar. Em última instância, e com penalização
para a respectiva classe energética, podera-se recorrer à
tabela síntese disponível no sítio da ADENE.
ï
!
ïB
B
&*J.4 G)5ï
Espessura da alvenaria
30
[m]
0,V 0, 0,6 0,8 1
3,i V,6 V, V,1 1,8
NOTAS:
O quadro II.V poderá ser utilizado nos seguintes casos (paredes anteriores a 1660):
- paredes de alvenaria ordinária, quando não seja possível identificar, ou se deconheça o
tipo de pedra; - paredes de alvenaria composta de tijolo maciço
ou perfurado), quando não seja possível identificar a sua natureza (devido aos rebocos
existentes); - paredes de taipa ou de
adobe quando não seja possível identificar a respectiva natureza (devido aos rebocos
existentes). Caso contrário, quando não seja possível identificar, dire cta ou
indirectamente, o tipo de parede, devem ser utilizados os quadros relevantes
apresentados no Anexo I.
NOTAS:
O quadro II.3 poderá ser utilizado nos seguintes casos (paredes posteriores a
1660): - paredes simples (
em geral com espessura total inferior a 0,V6 m ) de alvenaria simples, quando
não seja possível identificar, ou se deconheça o tipo de tijolo ou de bloco
utilizado; - paredes duplas ( em geral com espessura
total superior a 0,V6 m), quando não seja possível identificar, ou se
desconheça, quer o tipo de tijolo ou de bloco utilizado quer a espessura dos
panos de alvenaria; nos valores indicados não se considera a contribuição de
um eventual isolante térmico.
Caso contrário, quando seja possível identificar, directa ou indirectamente, o
tipo e a constituição da parede, devem ser utilizados os quadros relevantes
apresentados na ITE 50.
ï 8
!
.Ignorar a determinação das áreas das
pontes térmicas planas.
D
8
)
)No caso de fracções autónomas de edifícios abrangidos pela
Nota Técnica que tenham sido objecto de reabilitação,
nomeadamente através do reforço do isolamento térmico
dos elementos da envolvente, os coeficientes de transmissão
térmica superficial (U), poderão ser revistos como base no
indicado no Anexo III da presente Nota Té cnica e que dela faz
parte integrante.
36
. Nota Técnica
͞Anexo III
Correcção de Coeficientes de Transmissão Térmica de
elementos construídos que tenham sido alvo de benefeciação
(colocação de isolamento térmico após constrição)
em que:
Ud ʹ Coeficiente de transmissão térmica do elemento
construtivo após o reforço de isolamento térmico posterior.
[W/(m².ȗC)]
Uo ʹ Coeficiente de transmissão térmica do elemento
construtivo antes o reforço de isolamento térmico posterior.
[W/(m².ȗC)]
dD ʹ Espessura do isolamento térmico adicional [m]
ʄ- Coeficiente de condutibilidade térmica.
!
'% 7% (% M% @% 9%%
UD > V,5 1,V 0,6V 0,i5 0,55 0,3 0,35
V < UD ч V,5 1,11 0,8i 0,i1 0,53 0,V 0,3
1,5 < UD ч V 1 0,8 0,6i 0,5 0, 0,33
1,0 < UD ч 1,5 0,86 0,i1 0,6 0,6 0,38 0,3V
0,i < UD ч 1,0 0,6i 0,5i 0,5 0, 0,33 0,V6
0,5 < UD ч 0,i 0,5V 0,6 0,1 0,3 0,V6 0,V5
UD ч 0,5 0, 0,36 0,33 0,V6 0,V5 0,VV
͞
0!$12)3J.45ïL
"!$%&%'()0!)+J-./L
Em que:
GD ʹ número de graus-dias
ʗ (W/m.ºC)
Z (m) Coeficiente de transmissão térmica da parede (W/m.ºC)
De 0, a De 0,6 a De 1 a De 1,V0 a De 1,50 a De 1,80 a
0,6 0,66 1,16 1,6 1,i6 V
Menor que -6 1,55 1,6 V,V5 V,5 V,65 V,i5
De -6 a -3,05 1,35 1,65 1,6 V,05 V,V5 V,5
de -3 a -1,05 0,8 1,1 1,3 1,5 1,65 1,i5
de -10 a 0 0,3 0, 0,5 0,6 0,i 0,8
B ʹ perímetro do pavimento ou
desenvolvimento da parede medido pelo interior;
GD ʹ número de graus-dias.
>
3 - Edificios
adjacentes 0,6 0,6 0,6
- Armazéns 0,65 0,i 0,3
5 - Garagens:
5.1 - Privada 0,8 0,5 0,3
5.V - Colectiva 0,6 0,i 0,
5.3 - Pública 0,65 0,8 0,5
6 - Varandas,
marquisas e similares
(V) 0,8 0,6 0,V
i - Coberturas sobre
desvão não habitado
(acessível ou não) (3)
i.1 - Desvão não
ventilado 0,8 0,6 0,
i.V - Desvão
fracamente ventilado 0,6 0,i 0,5
i.3 - Desvão
fortemente ventilado 1
(1) Ai - área do elemento que separa o espaço útil interior do espaço não útil
Au - área do elemento que separa o espaço não útil do ambiente exterior.
(V) Corresponde aos espaços do tipo varandas e marquises fechadas, ouequivalentes, em
que a envolvente de separação com os espaços aquecidos deve satisfazer,
obrigatoriamente, os requisitos minimos de coeficiente de transmissão térmica (U) .
(3) Os valores de indicados aplicam-se aos desvãos não habitados (não úteis) de
coberturas inclinadas, acessiveis ou não. No caso dos desvãos acessiveis, estes podem não
ter qualquer uso ou ser utilizados, nomeadamente, como zona de arrecadações ou
espaços técnicos.
ï
#
São uma importante fonte de caminhos para a troca de ar
entre o interior e o exterior do edifício . As excepções são
caixas de estore exteriores ou montadas especificamente
para que não haja comunicação directa entre o interior e o
exterior do edifício. Nestes casos, deve quantificar-se a taxa
5
Região A Região B
Altura acima do solo
I II III I II III
Menor que 10 m Exp. 1 Exp. V Exp. 3 Exp. 1 Exp. V Exp. 3
De 10 m a 18 m Exp. 1 Exp. V Exp. 3 Exp. V Exp. 3 Exp.
De 18 m a V8 m Exp. V Exp. 3 Exp. Exp. V Exp. 3 Exp.
Superior a V8 m Exp. 3 Exp. Exp. Exp. 3 Exp. Exp.
9%7; 9
.Edifícios ou fracções autónomas que verifiquem a NP 103i -1,
que é uma boa solução, terão uma taxa de renovação
nominal de 0,6 RPH.
.Requisitos da NP 103i-1:
- as fachadas dos edifícios devem dispor de dispositivos de
admissão de ar auto-reguláveis em todos os compartimentos
principais;
- portas exteriores ou para zonas ͞não úteis͟ que disponham
de vedacção por borracha ou equivalente em todo o seu
perímetro;
- existência de dispositivos (ex.: grelhas...) que asseguram a
passagem de ar dos compartimentos principais para os
compartimentos de serviços;
i
#
E/
.É um dispositivo mecânico.
. Nas situações em que este não funciona em contínuo, e em
que depende do seu accionamento pelo utilizador, o tempo
de utilização é pequeno e, portanto, pode ser desprezado.
Portanto, nestes casos, e na ausência de quaisquer outros
meios mecânicos de ventilação no edifício ou fracção
autónoma, o RCCTE considera este tipo de edifícios (ou
fracções autónomas) podem ser considerados como
ventilados naturalmente.
Ou:
"
$%&7()8!/)!) ) A A .
= !
!8
. Durante toda a estação de aquecimento, a
energia associada a estas perdas é calculada pela
expressão:
"$%&%%'() %&7()8!/)!) )+, -./
. Durante toda a estação de arrefecimento, a
energia associada a estas perdas é calculada pela
expressão:
"$'&?'@) %&7()8!/)!) ) A A -./
) 8!/ será fixado de acordo com as regras
anteriormente descritas, com um minímo de 0,6.
$ )'()%&%7j -./
Em que:
$ )'()%&%7)(
51
=
#!
Considere-se uma fracção autónoma com as
seguintes características:
- Ap = 1V0 m (área útil de pavimento)
- Pd = V,5 m (pé direito útil)
- V = 1V0*V,5 = 300 m³ (volume útil interior)
- As fachadas da fracção autónoma têm uma
classe de exposição V.
Região A Região B
Altura acima do solo
I II III I II III
Menor que 10 m Exp. 1 Exp. V Exp. 3 Exp. 1 Exp. V Exp. 3
De 10 m a 18 m Exp. 1 Exp. V Exp. 3 Exp. V Exp. 3 Exp.
De 18 m a V8 m Exp. V Exp. 3 Exp. Exp. V Exp. 3 Exp.
Superior a V8 m Exp. 3 Exp. Exp. Exp. 3 Exp. Exp.
Vins = 0 e Vf = Vev
°
= 0,6 h¯¹
°
=
#!
. Neste caso a taxa horária de renovação do ar
interior (Rph) a adoptar para o cálculo das
necessidades de aquecimento e arrefecimento é
de:
° °
Rph =
° °
= 8
F
.Na determinação do número de renovações
horárias do ar interior (Rph) na fracção autónoma
a certificar, pode-se, à falta de outra informação,
utilizar os valores do Anexo IV da presente Nota
Técnica e que dela faz parte integrante.
#>
#>
Para valores que não se encontrem no quadro, estes poderão ser obtidos
através de interpolação ou extrapolação.͟
55
n ї cada vão
=
"$ !!
A.Fh.Fo.Ff.Fg.Fw.gperpї área efectiva colectora da radição solar
n ї cada vão
= j
/
<H/&HH
. Quando o vão envidraçado não dispõe de
qualquer pala de sombreamento (horizontal e
vertical), para quantificar o sombreamento
provocado pelo contorno do vão: H)H$%)?%
) Para limitar a majoração associada à
sobreposição das sombras das diversas
obstruções, na estação de aquecimento o
produto Xj.Fh.Fo.Ff não pode ser inferior a 0,Vi.
Deste modo, sempre que esse produto seja
inferior a 0,Vi, adopta-se o valor 0,Vi.
Fg
Tipos de caixilharias
Caixilho sem quadícula Caixilho com quadrícula
Janelas de aluminio ou aço 0,i 0,6
Janelas de madeira ou PVC 0,65 0,5i
Fachadas-cortinas de aluminio
0,6
ou aço
= H
. Estação de aquecimento :
- gperp considera vidro e cortina interior muito
transparente em habitações;
- Vidro simples incolar g = 0,i0;
- Vidro duplo incolor g = 0,63.
. Estação de arrefecimento:
. gperp = 0,3 x gperp vidro + 0,i x gperp vidro
com protecção solar (protecção móvel 100 %
activa).
= H
. O factor solar do vidro pode ser obtido das
seguintes formas:
. Tabela IV..1 e tabela IV..V (gperp) , página
V68 do DL. nº 80/V006.
. Normas EN 10, ISO 6050.
. Propriedades declaradas pelos fabricantes no
âmbito da marcação CE dos vidros, de
homologações ou de aprovações técnicas
europeias.
. Na fase de projecto será admissível recorrer a
bases de dados reconhecidos e idóneas (ex. wis,
optics), cujas propriedades serão confirmadas
após construção com a declaração do fabricante
do vidro.
61
=
#!<
. Na ausência de informação mais detalhada, os
elementos de protecção solar horizontais ou
verticais na estação de arrefecimento podem ser
tratados como palas, estimando os respectivos
coeficientes Fo e Ff. No caso de elementos
móveis para a estação de arrefecimento pode-se
adoptar o mesmo princípio 0,3*toldo fechado +
0,i+toldo aberto.
- ìngulo (ɴ) do toldo vertical (aberto): 5϶
- Orientação do vão envidraçado: Sudoeste
- Factor Ff correspondente ao toldo
completamente ͞activado͟ (aberto) : Ff = 0,85
- Factor Ff correspondente ao toldo
completamente recolhido: Ff = 1,0
- Valor de Ff a utilizar no cálculo dos
ganhos solares estação de arrefecimento :
63
= H
!F
.Além dos valores do factor solar indicados no
quadro V., será admissível adoptar valores:
- De acordo com as normas ISO15066: V003,
EN13363-1: V003, EN13363-V: V005.
- Pode ser obtido através das propriedades
declaradas pelos fabricantes no âmbito da
marcação CE das protecções, de homologações
ou de aprovações técnicas europeias.
- Na fase de projecto será admissível recorrer a
bases de dados reconhecidas e idóneas (ex. wis),
cujas propriedades serão confirmadas após a
construção com a declaração do fabricante.
= H
.Na definição de valores do factor solar do
envidraçado (gperp) da fracção autónoma a
certificar, nos casos em que não seja possível
determinar o tipo de vidro e/ou as espessuras
reais dos vidros observados, poderá-se
considerar no âmbito desta Nota Técnica, vidro
simpes ou duplo corrente, conforme a situação.
= H)H)HN
)Na definição de valores do produto Fs.Fg.Fw dos
vãos envidraçados da fracção autónoma a
certificar, á falta de outra informação, pode-se
recorrer ao Anexo V da presente Nota Técnica e
que dela faz parte integrante.
6
D
Oë>
H)H)HN
" > > !H)H)HN!
Zona Climática
(*)
V1 VV V3
ë!!
30%gperp do vidro + i0%gperp 100% activo
Ñ
B
=
B
. A inércia térmica interior de uma fracção
autónoma é função da capacidade térmica (pu
capacidade de armazenamento e de restituição
de calor) que os locais apresentam e depende da
massa superficial útil por unidade útil de área útil
de pavimento, It, de cada um dos elementos de
construção (paredes, pavimentos, coberturas),
envolventes ou interiores, dessa fracção.
em que:
= ï
B
. À semelhança do regulamento anterior, o novo
RCCTE define três classes de inércia térmica
interior em função do valor de It:
Zona Climática
(*)
V1 VV V3
)
9 < Elemento da envolvente exterior,
elemento de construção em contacto com outra
fracção autónoma (incluindo em edifícios
adjacentes) ou com espaços ͞não úteis͟.
e
Msi ч 150 kg/m²
)
94
' < Paredes exteriores ou em contacto
com o terreno.
Considera-se apenas a massa do elemento
localizada do isolamento térmico para o interior.
Msi [kg/m²]
Tipo de parede
Com isolamento Sem isolamento
1 - Isolamento pelo interior, parede simples 0 mt/V ч 150 kg/m²
V e 3 - Isolamento pelo exterior, parede simples mt ч 150 kg/m² mt/V ч 150 kg/m²
e 5 - Isolamento no espaço de ar, parede dupla mpi ч 150 kg/m² mpi/V ч 150 kg/m²
6 - Parde em contacto com o solo mt ч 150 kg/m² 150kg/m²
i0
)
09<ï
Considera-se apenas a massa do elemento
localizada do isolamento térmico para o interior.
Msi [kg/m²]
Tipo de cobertura
Com isolamento Sem isolamento
i e 8 - Terraço, isolamento exterior mt ч 150 kg/m² mt/V ч 150 kg/m²
6 a 11 - Laje horizontal, sótão não habitável mt ч 150 kg/m² mt/V ч 150 kg/m²
1V a 1 - Cobertura inclinada, sótão habitável mt ч 150 kg/m² mt/V ч 150 kg/m²
15 - Terraço, isolamento interior 0 mt/V ч 150 kg/m²
)
'< Elementos em contacto com o solo
)
94
'< Pavimentos exteriores, de separação com espaços
não úteis ou em contacto com o solo
Msi
Tipo de pavimento Com
Sem isolamento
isolamento
mt/V ч 150
mt ч 150 kg/m²
16 e 1i - Isolamento inferior, cave não habitével ou ambiente exterior kg/m²
mt/V ч 150
mt ч 150 kg/m²
18 - Isolamento intermédio kg/m²
16 e V0 - Pavimento em contacto com o solo (isolamento sob o pavimento) mt ч 150 kg/m² 150 kg/m²
)
7< Elementos interiores da fracção autónoma em estudo
(paredes e pavimentos interiores)
) j$ (massa total do elemento) e jZ7%%-4G
!
!
i1
H
j -4G G j))
Laje de tecto
Laje de pavimento
Paredes da envolvente da fracção
autónoma em estudo
Paredes enterradas
Pavimentos enterrados
Pavimentos interiores
Paredes interiores
BëB0
=
B
. No âmbito da determinação da classe de inércia
térmica da fracção autónoma a certificar, pode-
se á falta de informação, recorrer ao
procedimento apresentado no # > da
presente Nota Técnica e que dela faz parte
integrante.
D#>
Nota: Nenhuma das soluções em cima inclui isolamento térmico pelo interior.
Notas:
I) Na dúvida entre o tipo de inércia FORTE ou MÉDIA, deve m os peritos
qualificados optar pela Inércia MÉDIA.
II) Na dúvida entre o tipo de inércia MÉDIA ou FRACA, devem os peritos
qualificados optar pela inércia FRACA.
III) A aplicação das regras de simplificação de classificação da inércia
térmica interior acima apresentadas exige discemimento por parte do
perito qualificado face a circinstâncias particulares pouco comuns que
podem ser encontradas em situações reais.
Ñ ,
!
ïF
As condições de insuflação e as potências envolvidas no
tratamento do ar são obtidas através de balanços
integrais de massa e enrgia, assumindo regime
estacionário. A metodologia que a seguir se apresenta
foi desenvolvida com base no esquema apresentado na
figura seguinte que representa uma zona a ser
climatizada e uma unidade de tratamento de ar. São
ainda representados, nessa figura, os volumes de
controle utilizados para obter equações de balanço:
H
: Conjunto: recinto, unidade de tratamento de ar
e condutas.
%&
]
f = ø
ïë,
B*,ë
,C
O café localiza-se no Montijo no interior de uma zona urbana, com uma
distância à conta superior a 5 km, a Sul do rio Tejo.
Ñ ë
C
A fachada norte não apresenta área de envidraçados e a fachada
sul tem uma maior área de envidraçados. A fachada a este
apresenta uma menor área de envidraçados.
Ñ
#
Paredes duplas de fachada de tijolo furado de 11 mm, com caixa-de-
ar de 60 mm, sem isolante térmico. Espessura das paredes de 300
mm e coeficiente de transmissão térmica de 1, W/m² ºC.
Ñ
Paredes simples de tijolo furado de 11 mm, sem isolante térmico,
com revestimento em reboco. Espessura das paredes de 150 mm e
coeficiente de transmissão térmica de V, W/m² ºC.
i8
Ñ ï
Cobertura com 3V0 mm de espessura e coeficiente de transmissão
térmica de calor 0,85 W/m² ºC. Acabamento interior em reboco,
seguido de blocos de betão, betão, cortiça como isolante, e
acabamento exterior em betão de acabamento.
Ñ
Pavimento sobre ar interior de V50 mm de espessura, construídos
em laje aligeirada de blocos de betão, com re boco como
acabamento.
Ñ
Envidraçados construídos em vidro duplo incolor de 5 mm , com
caixa-de-ar de 5 mm e caixilho de metal com isolante térmico.
Zona Climática
(*)
V1 VV V3
Classe de inércia térmica, factor solar (**)
i6
(****) Valor médio dia e noite (inchui efeito do dispositivo de protecção nocturna)
para vãos envidraçados verticais; os vão envidraçados horizontais consideram - se
sempre como instalados em locais sem ocupaçaõ nocturna.
Zonas climáticas:
V1 - 0,V5
VV - 0,V0
V3 - 0,15
ï
Pd = 3,06 m
H
/
<não tem
ë
<não tem
Ap = V5 + V + V + V + 1,i + 6 = 60,i m²
U
Urea total = V + V5 = 6 m²
Pd = 3,06 m
,F
84ï :!
Despensa = 6 m²
Zona de serviços = V m²
Zona de clientes = V5 m²
Lavabos = V m²
Verão (Arrefecimento)
Textp = 3϶C
dT = 15϶C
Tint = V5϶C
Hrint = 50 %
Inverno (Aquecimento)
GD= 1V60϶C.dias
Text = V0϶C
HRext = 50 %
Ocupação
Nº funcionários = 3
gvidro = 0,5V
gperp (inverno) = 0,63 (vidro duplo em questão com cortina interior muito
tranparente)
gperp(verão) = 30%.gperpvidro+i0%.gperp100%activo
83
ï B
9
!
9)9
#
"#$%&%'()*)+, -./
Uparedes exteriores = 1, W/m² ϶C
Aparedes exteriores = 138, V85 m²
Ucobertura = 0,85 W/m² ϶C
Acobertura = 6 m²
GD = 1V60 ϶C. Dias
9)'
Apavimento = 6 m²
Ai = 3,50.(V,51+3,1+0,6) = VV,63 m²
85
Cálculo de Au:
>
i - Coberturas sobre
desvão não habitado
(acessível ou não) (3)
i.1 - Desvão não
ventilado 0,8 0,6 0,
i.V - Desvão
fracamente ventilado 0,6 0,i 0,5
i.3 - Desvão
fortemente ventilado 1
(1) Ai - área do elemento que separa o espaço útil interior do espaço não útil
Au - área do elemento que separa o espaço não útil do ambiente exterior.
(V) Corresponde aos espaços do tipo varandas e marquises fechadas, ouequivalentes, em
que a envolvente de separação com os espaços aquecidos deve satisfazer,
obrigatoriamente, os requisitos minimos de coeficiente de transmissão térmica (U) .
(3) Os valores de indicados aplicam-se aos desvãos não habitados (não úteis) de
coberturas inclinadas, acessiveis ou não. No caso dos desvãos acessiveis, estes podem não
ter qualquer uso ou ser utilizados, nomeadamente, como zona de arrecadações ou
espaços técnicos.
0!$12)3 .45ï
0!$12)3 .45ï
B (comprimento) = ,18 m
Lpt = 0,i5.,18 = 33,1 W/϶C
')
6
$ )'()%&%7)j -./
Rph (quadro iv.1) = 0,65 ren/h (altura acima do solo menor que 10, edificios
situados na periferia de uma zona urbana ou rural, com dispositivos de admissão na
fachada, caixa de estore sem classificação e com permeabilidade ao ar das caixilharias).
Ap = 60, i m²
Pd = 3,06 m
Ap = 60,i m²
M = 5,3 meses
Xj (quadro IV.):
H
ë
X Octante N. Octantes NE. Octantes E. e Octantes SE. Octantes S. Horizontal
e NW. W. e SW.
As = A.Fs.Fg.Fw.gperp
Fs.Fg.Fw (simplificado)= 0,5iї envidraçados a sul e a
este, sem obstruções do horizonte e sem palas.
As = A.0,5i.gperp
gvidro = 0,5V
QI = [V,6V8.1,.0,001.138,V6.(V3-V5)] +[V,6V8.0,85.0,001.6.(V3-
V5)] = - 1,13 ʹ 0,V = - 1,3i kWh
61
"$*))§ -./
U = 1, W/m²ȗC
Urea total das paredes exteriores = 138,V6 m²
A = Norte: V0,iVm² , Este: 8,m² , Sul: V1,im² , Oeste:
i,36m² .
Ir (anexo III) = Norte: V10, Este: 60, Sul: 00, Oeste: 60;
Horizontal: 8V0. (kWh/m²)
єIr = V350 kWh/m²
 = 0, (clara)
he = V5 W/m²ȗC
gvidro = 0,5V
gperp(verão) = 30%.gperpvidro+i0%.gperp100%activo
(
!
"7$'&?'@) %&7()8!/)!) ) A<A -./
Rph = 0,65
Ap = 60, i m²
Pd = 3,06 m
ʾm = V3ȗC
ʾi = V5ȗC
63
X + /
"$'&?'@))! -./
qi = iW/m².
Ap = 60,i m²
$9
4G
6
'P j
Este método deve ser usado para
pequenos sistemas com poucos dutos (condutas) e no máximo cinco ou
seis bocas. È um método empírico no qual é a velocidade arbitrariamente
fixada no ventilador e, com base na experiência, reduzida em sucessivas
etapas.
)
8]'%%%
$
*+,
+,.
/$
-./ -
.
B8[(%%%
$ 1
-
¹ 0 .
Re ʹ número de Reynolds.
D = Rh
3 3
Logo ї Re = = [adimensional]
Rh ʹ raio hidraúlico
4) !')&()56&)7
;4'('')<'(! ().&
4(')='()')(&)()&
.
Rh = " #
A - área, em m².
Re ʹ número de Reynolds.
Rh ʹ raio hidraúlico
;4'('')<'(! ().&
4(')='()')(&)()&
8/$
$%
A - área, em m².
+ ,.
/$)
, j^
V = 0,V m/s
Fica:
3
1600 = " !
m
8"# :&).
Neste caso contabilizamos todas as paredes que não façam fronteira com
algum compartimento ou com o meio exterior.
Neste caso temos dois limites superiores para a massa superficial útil, no
caso de se tratar de cozinhas e casas de banho o limite é de 150 kg/m² e
para salar e quartos o limite é de 1V5 kg/m².
'' ? @'
A
&
Msi
Tipo de parede
Com isolamento Sem isolamento
1 - Isolamento pelo interior, parede simples 0 mt/Vч 150 kg/m²
V e 3 - Isolamento pelo exterior, parede simples mtч 150 kg/m² mt/Vч 150 kg/m²
e 5 - Isolamento no espaço de ar, parede dupla mpiч 150 kg/m² mpi/Vч 150 kg/m²
6 - Parede em contacto com o solo mtч 150 kg/m² 150kg/m²
Msi
Tipo de cobertura
Com isolamento Sem isolamento
i e 8 - Terraço, isolamento exterior mt ч 150 kg/m² mt/Vч 150 kg/m²
6 a 11 - Laje horizontal, sótão não habitável mtч 150 kg/m² mt/Vч 150 kg/m²
1V a 1 - Cobertura inclinada, sótão habitável mtч 150 kg/m² mt/Vч 150 kg/m²
15 - Terraço, isolamento interior 0 mt/Vч 150 kg/m²
Msi
Tipo de pavimento Com
Sem isolamento
isolamento
16 e 1i - Isolamento inferior, cave não habitável ou ambiente exterior mtч 150 kg/m² mt/Vч 150 kg/m²
18 - Isolamento intermédio mtч 150 kg/m² mt/Vч 150 kg/m²
16 e V0 - Pavimento em contacto com o solo (isolamento sob o pavimento) mtч 150 kg/m² 150 kg/m²
Classe de Inércia térmica interior