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‘‘ ‘
‘  ‘
 ‘
Por um lado este trabalho consistiu no estudo de um sistema de ar
condicionado para um café situado no Montijo. O Estudo foi elaborado
desde a definição dos materiais de construção e da sua geometria, tendo
em conta a climatização passiva atendendo aos regulamentos RCCTE e
RSECE.

Por outro lado fundamentou-se na descrição exaustiva de toda a teoria,


de todos os conceitos e factores que fazem parte integrante dos
regulamentos RCCTE e RSECE e que são necessários para o estu do de um
sistema de ar condicionado.

‘
A pretensão de estabelecer uma melhoria do nível de qualidade das
edifícios, com fins a satisfazer as exigências de conforto com baixos
consumos energéticos, e prevenir determinadas situações desfavoráveis,
para o bem-estar humano, tem sido alvo de sucessivas discussões, no
âmbito da criação de regulamentos que normalizem a aplicação de
princípios gerais, definições e referências, requisitos energéticos,
licenciamentos e fiscalização, de forma a dar satisfação às exigências
regulamentares.

As condições de conforto interiores são de estrema importância para


permitir o aumento da rentabilidade de trabalho, a permanência no lazer,
etc. A definição das condições de conforto é de estrema dificuldade, e
envolve factores exteriores muito variáveis (como a temperatura
resultante, ventilação e a pureza do ar no local, humidade do ar, etc.),
sendo também relevantes factores de índole fisiológicas (que variam com
o sexo, idade, meio social, educação, etc.) de quantificaçã o mais difícil. A
referir, há ainda as condições biológicas relacionadas com a climatização
de conforto, que consistem essencialmente no controlo da pureza do ar,
na eliminação de bactérias e vírus, assim como na eliminação de odore s.
V

j  ‘ ‘

ё ï‘ ‘
A definição clara de conforto termo-higrométrico em edifícios
não é facilmente alcançável uma vez que depende de factores
subjectivos, obtidos através de sensações humanas que
diferem de pessoa para pessoa. Correntemente considera-se
que um indivíduo está colocado em condições de conforto
termo-higrométrico quando não experimenta qualquer
desagrado ou irritação de modo a distrai -lo das suas
actividades de momento. A condição básica para que tal se
verifique é a de que o sistema termo-regulador do organismo
se encontre em equilíbrio com o ambiente envolvente,
obtendo-se então um estado de neutralidade térmica.
Para conforto das pessoas a humidade relativa deve assumir
valores entre 35% e 85%, devendo-se contudo evitar exceder
os 60% no Verão.
Para um ser humano saudável o seu organismo funciona a
uma temperatura aproximadamente constante de 36 ϶C. A
energia calorífica (metabolismo) produzida pelos seus
processos vitais (circulação, respiração, reacções
provenientes da digestão, etc...) e a activi dade muscular,
deverá ser dissipada na medida em que é produzida, de
forma a não haver acumulação ou défice que provocam um
funcionamento anormal. Esta troca de calor com o meio
envolvente efectua-se através das seguintes vias:
- Condução: Através do contacto directo das partes do corpo
com elementos do contorno;
- Convecção e radiação: Através da interacção da superfívie
do corpo com o ar por convecção e com outras superfícies
por radiação;
- Respiração e evaporação: Transpiração pelos poros da pela.

Este equilíbrio pode ser resumido pela seguinte equeção:


3

Metabolismo = Trocas por ( Condução + Radiação +


Evaporação)
Os factores dos quais depende o estado de neutralidade
térmica são:
- Parâmetros ambientais: Temperatura do ar, Tem peratura
radiante média, Velocidade do ar e Humidade relativa do ar.
- Parâmetros individuais: Nível de actividade e Tipo de
vestuário.

É de salientar que as condições fisiológicas não são, por si só,


suficientes para caracterizarem a sensação térmica provocada
pelo ambiente, admitindo-se ser ainda necessário ter em
conta factores de natureza psicológia e sociológica, tais como:
sexo, idade, estrato sócio-cultural, adaptação ecológica às
regiões, etc.
‘
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 ‘‘ ‘ ‘
‘
‘ ï  ‘  ‘  ‘  ‘ ‘
 ‘
‘
As necessidades nominais de aquecimento de uma fracção
autónoma são calculadas para a estação convencional de
aquecimento (com duração variaável em função do conselho
ʹ até 8 meses) ʹ e correspondem à energia útil que seria
necessário fornecer para que no interior a temperatura não
desça abaixo de V0ºC.

‘  ‘‘ ‘

‘ As necessidades nominais de aquecimento resultam do valor


integrado na estação de aquecimento da soma algébra de três
parcelas:

‘ 1) Perdas de calor por condução através da envolvente dos edificios;


†

V) Perdas de calor resultantes da renovação do ar;

3) Ganhos de calor úteis, resultantes da iluminação, dos


equipamentos, dos ocupantes e dos ganhos solares através dos
envidraçados.

 ‘
‘
‘  ‘‘ ‘!‘‘  ‘ ‘ ‘
- Elementos em contacto com o exterior

‘‘"#‘$‘%&%'()*)+,‘ -./‘

Em que:
U- Coeficiente de transmissão térmica do elemento da
envolvente, (em W/m².϶C).
A-‘ Urea do elemento da envolvente medida pelo interior,
(em m²).
GD- Número de graus-dias (anexo III).

- Elementos em contacto com locais não aquecidos

‘‘"  ‘$‘%&%'()*))+,)ƒ‘ -./‘

‘‘Em que:

U- Coeficiente de transmissão térmica do elemento da


envolvente, (em W/m².϶C).

A-‘ Urea do elemento da envolvente medida pelo interior,


(em m²).

GD- Número de graus-dias (anexo III).

š- Coeficiente š (tabela IV.1).

- Perdas por pavimentos em contacto com o solo:

‘‘"!‘$‘%&%'()0!)+,‘ -./‘

‘‘Em que:‘
5

Lpe- Pedas de calor por diferença [unitária] de temperatura


entre o interior e o exterior.

GD- Número de graus-dias (anexo III).

‘‘0!‘$‘12)3‘ .45ï‘

‘‘Em que:‘

Ɏj- Coeficiente de transmissão térmica linear [W/m.϶C].

Bj- Perímetro ou desenvolvimento perímetral do pavimento


ou desenvolvimento da parede, medido pelo interior [m].

- Pontes térmicas Lineares

‘‘"!‘$‘%&%'()0!)+,‘ -./‘
‘
‘‘Em que:
Lpt- Perdas de calor por diferença [unitária] de temperatura.
GD- Número de graus-dias (anexo III).‘

‘‘0!‘$‘12)3‘ .45ï‘

‘‘Em que:

Ɏj- Coeficiente de transmissão térmica linear da ponte


térmica j [W/m.϶C].

Bj- Desenvolvimento linear (comprimento) da ponte térmica


j, medido pelo interior (em m).

 ‘ ‘  ‘   ‘  ‘  ‘ ‘ ‘  ‘
6 ‘

"‘$‘%&%'() %&7()8!/)!) )+,) 9 R‘ -./‘

Em que:

Rph ʹ Número de renovações horárias do ar interior (taxa de


renovação nominal).
6

Ap ʹ Urea útil de pavimento (m²).

Pd ʹ Pé direito (m).

GD ʹ Número de graus dias (anexo III).

Rv ʹ Rendimento (eficiência) dos ventiladores‘


‘$‘ )'()%&%7)j‘ -./‘

Em que:

Pv- Soma das potências eléctricas de todos os ventiladores


instalados (W).

M- Duração média da estação convencional de aquecimento,


em meses (anexo III).

Para Ventilação Natural:

"‘$‘%&%'() %&7()8!/)!) )+,‘ -./‘

Em que:

Rph- Número de renovações horárias do ar interior (taxa de


renovação nominal).

Ap- Urea útil de pavimento (m²).

Pd- Pé direito (m).

GD- Número de graus dias (anexo III).

+ /‘
+ /‘ ‘:‘

- Ganhos térmicos brutos resultantes das fontes internas

‘‘"‘$‘)j)!)%&;'%‘ -./‘
‘‘Em que:‘
i

qi- Ganhos térmicos internos médios por unidade de área


útil de pavimento (em W/m²) quadro IV.3, numa base de V†
horas por dia, todos os dias, no caso dos edifícios residênciais
e em cada dia que haja ocupação nos edificíos de serviços.
M- Duração média da estação convencional de aquecimento,
em meses (anexo III).

Ap- Urea útil de pavimento (m²).

- Ganhos solares brutos


‘ . Ganhos solares através dos vãos envidraçados
‘ ‘
‘‘"‘$‘+ €  € )j‘ -./‘
‘‘Em que:
Gsul-
8 - Factor de orientação para as diferentes exposições
(quadro IV.†).
Asnj- Urea efectiva colectora de radiação solar da superficie
que tem a orientação (em m²).
M- Duração média da estação convencional de aquecimento,
em meses (anexo III).

As = A Fs Fg Fw gperp

Em que:
A-‘ Urea do envidraçado.
Fs- Factor de obstrução.
Fg- Fracção envidraçada.
Fw- Factor de correcção da selectividade angolar dos
envidraçados.
Gperp- Factor solar do vidro.

Fs = Fh.Fo.Ff
8

Fh ʹ Factor de sombreamento do horizonte por obstruções


longíquas exteriores ao edifício ou por outros elementos do
edifício.
Fo ʹ Factor de sombreamento do horizonte por elementos
horizontais sobrepostos ao envidraçado (palas, varandas).
Ff- Factor de sombreamento do horizonte por elementos
verticais adjacentes ao envidraçado (palas verticais, outros
corpos ou partes do mesmo edifício).
””
‘+ /‘ ‘ ‘<‘‘

. gperp, é o factor solar do vão envidraçado: na estação de


aquecimento (inverno) o valor de gperp tem em consideração
a utilização desejável dos dispositivos móveis de protecção
solar (estores, portadas, gelosias, cortinas, etc.), interiores ou
exteriores.

)Todavia, de acordo com o regulamento, sempre que seja


previsível a utilização de dispositivos que normalmente
permanecem fechados durante a estação de aquecimento,
estes devem ser considerados no cálculo do factor solar do
vão envidraçado.

Nesta situação inclui-se o sector residencial, no qual, salvo


justificação em contrário, deve ser considerada a existência,
pelo menos de cortinas interiores muito transparentes de cor
clara.

- Se gperp do vidro for inferior a 0,i0 (vidro duplo) ou


0,63 (vidro simples), considerar gperp do vidro.

ï‘‘  ‘  ‘‘= ‘

Zona Climática (*)


Elemento da envolvente I1 IV I3 RA (**)
Elementos exteriores em zona
corrente:
Zonas opacas verticais 0,i 0,6 0,5 1,†
6

Zonas opacas horizontais 0,5 0,†5 0,† 0,8


Elementos interiores em zona corrente
(***):
Zonas opacas verticais 1,† 1,V 1 V
Zonas opacas horizontais 1 0,6 0,8 1,V5
Envidraçados(***) †,3 3,3 3,3 †,3

(*) Ver quadro sobre Zonamento climático


(**) Regiões autónomas da Madeira e dos Açores, apenas para I1
(***) Para outras zonas anexas não úteis

(****) Valor médio dia e noite (inchui efeito do dispositivo de protecção nocturna)
para vãos envidraçados verticais; os vão envidraçados horizontais consideram - se
sempre como instalados em locais sem ocupaçaõ nocturna.

ё
 ‘‘ ‘
‘
‘ ‘  ‘‘ ‘ >‘
‘
As necessidades nominais de arrefecimento de uma fracção
autónoma são calculadas para os quatro meses de Verão ʹ
Junho a Setembro (1VV dias), definidos no RCCTE como a
esztação convencional de arrefecimento ʹ e correspondem à
energia útil que seria necessário retirar para que no interior
não seja excedida a temperatura de V5ºC.

‘  ‘‘ ‘

‘Os ganhos totais brutos na estação de arrefecimento são obtidos pela


soma das seguintes parcelas:

a) As cargas individuais devidas a cada componente da envolvente,


devidas aos fenómenos combinados da diferença de temperatura
interior-exterior e da incidência da radiação solar;

b) As cargas devidas à entrada da radiação solar através dos


envidraçados;

c) As cargas devidas à renovação do ar;


10

d) As cargas internas, devidas aos ocupantes, aos equipamentos e à


iluminação artificial.

 ‘
 ‘! ‘ ‘#‘ ‘
[Paredes exteriores, pavimentos exteriores, coberturas
exteriores, PTP exteriores, envidraçados exteriores]
" ‘$‘'&?'@)*)) A ‘<‘A‘
Em que:
U- Coeficiente de transmissão térmica do elemento da
envolvente, (em W/m².϶C).
A-‘ Urea do elemento da envolvente, (em m²).
ʾm- Temperatura média do ar exterior na estação convencional
de arrefecimento na zona climática de Verão, onde se localiza o
edifício (anexo III).
ʾi- Temperatura do ambiente interior (϶C).
‘
 ‘! ‘ ‘
‘
"7‘$‘'&?'@) %&7()8!/)!) )‘ A ‘<‘A‘ -./‘
Em que:

Rph- Número de renovações horárias do ar interior (taxa de


renovação nominal).

Ap- Urea útil de pavimento (m²).

Pd- Pé direito (m)

+ /‘
+ /‘! ‘ ‘!  ‘ #‘


" ‘$‘*))§  ‘ -./‘

" ‘$‘*))%&%(‘ -./‘


Em que:
11

U- Coeficiente de transmissão térmica do elemento da


envolvente, (em W/m².϶C).

A- Urea do elemento da envolvente, (em m²).

Â- Coeficiente de absorção (para a radiação solar) da superficie


exterior da parede (quadro V.5).
Ir- Intensidade média de radiação total incidente em cada
orientação durante toda a estação de arrefecimento (anexo III).
he- Conditância térmica superficial exterior do elemento da
envolvente, que toma o valor de V5W/m².϶C.
‘
+ /‘! ‘‘  ‘
‘
"‘$‘€  € ‘ -./‘
Em que:
Irj- Energia solar incidente nos envidraçados por orientação j,
conforme o anexo III.
Asnj- Urea efectiva colectora de radiação solar da superficie que
tem a orientação (em m²).

As = A Fs Fg Fw gperp

Em que:

A - Urea do envidraçado.

Fs- Factor de obstrução.


Fg- Fracção envidraçada.
Fw- Factor de correcção da selectividade angolar dos
envidraçados.
Gperp- Factor solar do vidro.

Fs = Fh.Fo.Ff

Fh ʹ Factor de sombreamento do horizonte por obstruções


longíquas exteriores ao edifício ou por outros elementos do
edifício. Fh assume o valor de 1, na estação de arrefecimento.
1V

Fo ʹ Factor de sombreamento do horizonte por elementos


horizontais sobrepostos ao envidraçado (palas, varandas).
Ff- Factor de sombreamento do horizonte por elementos
verticais adjacentes ao envidraçado (palas verticais, outros
corpos ou partes do mesmo edifício).

Qs = €     
   
 

+ /‘‘

"‘$‘'&?'@))!‘ -./‘

Em que:

qi- Ganhos térmicos internos médios por unidade de área útil de


pavimento (em W/m²) quadro IV.3, numa base de V† horas por
dia, todos os dias, no caso dos edifícios residênciais e em cada
dia que haja ocupação nos edificíos de serviços.

Ap- Urea do pavimento útil (m²).

ï ‘‘> ‘


‘

‘$‘ )'()%&%7)(‘ -./‘


Em que:
Pv- Soma das potências eléctricas de todos os ventiladores
instalados (W).

‘+ /‘ ‘ ‘<‘>‘


)‘ O factor solar do vão envidraçado: na estação de
arrefecimento (Verão) deve ser ͞tomado com dispositivos de
sombreamento móveis activados a i0%, ou seja, o factor
solar do vão envidraçado é igual à soma de 30% do factor
solar do vidro mais i0% do factor solar do vão envidraçado
com a protecção solar móvel actuada͟.
13

Nota: protecções solares fixas (ex: palas) consideram-se


sempre presentes e não são afectadas pelas relação 30%-i0%
acima referida.

ё j‘‘ï  ‘
.Para o cálculo das perdas térmicas deve-se ter em conta os
seguintes factores:
1º Delimitação do tipo de envolvente.
Vº O cálculo das perdas e ganhos térmicos.
3º O cáculo da inércia térmica.

- Para o Cáculo das perdas térmicas deve-se ter em conta o


seguinte:
1º Cálculo do parâmetro š
Vº Coeficientes de transmissão térmica U (na zona corrente e
nas pontes térmicas planas)
3º As pontes térmicas lineares ʗ (no contacto com o solo e
nas ligações)
†º A ventilação (que pode ser mecânica e/ou natural)
5º Os vãos envidraçados

- Para o Cáculo dos ganhos térmicos deve-se ter em conta o


seguinte:
1º Coeficientes de transmissão térmica U (na zona corrente e
nas pontes térmicas planas)
Vº Os vãos envidraçados
3º Os ganhos internos

ё 0  ‘,  ‘

. Nota Técnica:

͞Anexo I

Para efeitos de cálculo das necessidades nominais de enregia útil


de aquecimento e arrefecimento de uma fracção ou de um
edifício existente, devem as medições necessárias ao

levantamento dimensional ser efectuadas pelo interior, podendo


ser aplicadas de forma isolada ou em simultâneo as regras de
simplificação indicadas no quadro I.͟

" ‘‘ ‘8 ‘‘ !  ‘ ! ‘ ‘   ‘  ‘

6 ‘ 8 ‘‘ !  ‘


.Ignorar áreas de pavimento associadas a reentrâncias e saliências
com profundidade inferior a 1,0 m;
.Ignorar áreas de pavimento associadas a recuados e avançados com
Urea útil de pavimento profundidade inferior a 1,0 m;

.Se a mediação da área de pavimento for efectuada contabilizando a


área de contacto dfas paredes divisórias com os pavimentos, deve-se
diminuir o valor da área total em 10%.

.Em caso de pé-direito variável deverá ser adoptado um valor médio


Pé-direito médio aproximado, estimado em função das áreas de pavimento
associadas.

.Contabilizar, na sua totalidade, as paredes em contacto com o solo,


Urea de parede da envolvente considerando para efeitos de cálculo o coeficiente de transmissão
exterior térmica da parede da envolvente exterior adjacente. Nesta situação,
deverá assumir-se que a respectiva perda linear é nula.

.Ignorar áreas de cobertura associada a reentrãncias e saliências com


profundidade inferior a 1,0 m;
.Ignorar áreas de pavimento associadas a recuados e avançados com
Urea de cobertura (interior e profundidade inferior a 1,0 m;
exterior)
.Se se tratar de uma cobertura inclinada (inclinação superior a
10϶) a medição pode ser efectuada na horizontal. Neste caso
deve-se agravar o valor da área em V5%.
.Ignorar áreas de pavimento associadas a reentrâncias e saliências
Urea de pavimento (interior e com profundidade inferior a 1,0 m;
exterior) .Ignorar áreas de pavimento associadas a recuados e avançados com
profundidade inferior a 1,0 m.
.Ignorar áreas de portas cuja área envidraçada seja inferior a V5%;
Urea de portas (interior e
exterior) .Estas áreas consideram-se incluídas na restante envolvente vertical.
15

ё
 ‘
‘
‘  ‘B ‘
)Ponto 5, Normas de Simplificação: ͞Após a aplicação do
procedimento previsto nos dois pontos anteriores e no caso
de não ser possível obter informação válida ou credível por
essas vias, pode ʹse para efeitos de certificação de fracções
autónomas de edifícios existentes abrangidos pela presente
Nota Técnica, aplicar as normas de simplificação nele
apresentadas.
‘
‘ B!‘‘ ‘
.Existem 3 tipos de envolvente:
- Envolvente exterior: é o conjunto dos elementos do edifício
ou da fracção autónoma que estabelecem a fronteira entre o
espaço interior e o ambiente exterior.
- Envolvente interior: é a fronteira que separa a fracção
autónoma de ambiente normalmente não climatizados (em
espaços ͞não úteis͟), tais como garagens ou armazens, bem
como de outras fracções autónomas adjacentes em edifícios
vizinhos.
- Envolvente sem requisitos: elementos em contacto com o
solo e de separação entre fracções autónomas adjacentes do
mesmo edifício.

‘ 6 ‘   ‘š‘


.Os espaços não úteis são caracterizados termicamente
através dp parâmetro adimensional š obtido pelas razão de
áreas dos elementos em contacto com o espaço útil, Ai, e dos
elementos em contacto com o exterior Au.

> ‘‘‘š‘

Tipo de espaço não Ai/Au (1)


útil De 0 a 1 De 1 a 10 Maior que 10
16

1 - Circulação comun
1.1 - Sem abertura
directa para o
exterior 0,6 0,3 0
1.V - Com abertura
permanente para o
exterior (por
exemplo, para
ventilação ou
desenfumagem)
a) Ureas de
aberturas
permanentes/volume
total < 0,05 m²/m³) 0,8 0,5 0,1
b) Ureas de
aberturas
permanentes/volume
total >= 0,05 m²/m³) 0,6 0,i 0,3
V - Espaços
comerciais 0,8 0,6 0,V
3 - Edificios
adjacentes 0,6 0,6 0,6
† - Armazéns 0,65 0,i 0,3
5 - Garagens:
5.1 - Privada 0,8 0,5 0,3
5.V - Colectiva 0,6 0,i 0,†
5.3 - Pública 0,65 0,8 0,5
6 - Varandas,
marquisas e similares
(V) 0,8 0,6 0,V
i - Coberturas sobre
desvão não habitado
(acessível ou não) (3)
i.1 - Desvão não
ventilado 0,8 0,6 0,†
i.V - Desvão
fracamente ventilado 0,6 0,i 0,5
i.3 - Desvão
fortemente ventilado 1

(1) Ai - área do elemento que separa o espaço útil interior do espaço não útil
Au - área do elemento que separa o espaço não útil do ambiente exterior.
(V) Corresponde aos espaços do tipo varandas e marquises fechadas, ouequivalentes, em
que a envolvente de separação com os espaços aquecidos deve satisfazer,
obrigatoriamente, os requisitos minimos de coeficiente de transmissão térmica (U) .
(3) Os valores de tau indicados aplicam-se aos desvãos não habitados (não úteis) de
coberturas inclinadas, acessiveis ou não. No caso dos desvãos acessiveis, estes podem não
ter qualquer uso ou ser utilizados, nomeadamente, como zona de arrecadações ou
espaços técnicos.
1i

.Em função do valor do parâmetro š, a envolvente interior


poderá ter requisitos de envolvente interior (š” ч 0,i) ou
requisitos de envolvente exterior (š”> 0,i).

ï‘‘  ‘  ‘! ‘


# ‘  C‘‘  ‘! ‘

Zona climática (*)


Elemento da envolvente I1 IV I3
Elementos exteriores em zona
corrente (**):
Zonas opacas verticais 1,8 1.60 1,†5
Zonas opacas horizontais 1,V5 1 0,6
Elementos interiores em zona
corrente (***):
Zonas opacas verticais V V 1,6
Zonas opacas horizontais 1,65 1,3 1,V

(*) Ver quadros sobre o Zonamento climático


(**) Incluindo elem. interiores em situações em qu e š > 0,i
(***) Para outros edificios e zonas anexas não úteis

Ž‘  ‘ ‘<‘ï‘‘‘‘! ‘


)‘ Na definição do coeficiente de redução de perdas (š) de espaços
não aquecidos, pode-se á falta de informação, recorer ao anexo II
da presente Nota Técnica e que dela faz parte integrante.
‘ ‘ ‘ D#‘‘
ï‘ ‘ ‘ ‘ ! &‘   E ‘ ‘ !‘
  ‘‘‘! ‘!‘  ‘ ‘ ‘ ‘‘  ‘
‘
No cálculo das perdas de calor por elementos em contacto com
locais não aquecidos, admite-se que os valores do coeficiente de
redução de perdas (š), para as várias situações comuns de espaços
não aquecidos, possam tomar o valor convencional indicado no
quadro II.

6 ‘ 8 ‘‘ !  ‘


Coeficiente de redução de Atribuir um valor convencional de 0,i5 a todos os espaços não
perdas š aquecidos
18

Nota: Sempre que se opte por determinar o valor de š, para um dos


espaços não aquecidos, seguindo a metodologia do Decreto-lei n.º
80/V006, não poderá aplicar esta regra de simplificação aos
restantes espaços não aquecidos.͟

‘ *‘<‘ï‘‘  ‘  ‘
)‘ O Coeficiente de transmissão térmica (U) é base para o
cálculo das perdas e ganhos térmicos através da envolvente
opaca das fracções autónomas.
)Este é devido à diferença entre as temperaturas interior e
exterior (ou de espaços não úteis, ou edifícios adjacentes). ї
estação de aquecimento (Inverno) e de arrefecimento (Verão)
.Estes é devido à incidência (e absorção) da radiação solar
sobre paredes exteriores e coberturas (ganhos solares pela
envolvente opaca).ї estação de arrefecimento (Verão)
. Uw e Uwdn são base para o cálculo das perdas térmicas
através da envolvente envidraçada dos edifícios/fracções
autónomas. São devidos à diferença entre as temperaturas
interior e exterior. ї estação de aquecimento (Inverno) e de
arrefecimento (Verão)
‘
‘  ‘  ‘
. São devidas à diferença entre as temperaturas dos
ambientes que o elemento construtivo separa:
- Ambiente interior ї Ambiente exterior.
- Ambiente interior ї Ambiente de um ͞espaqço não -útil͟
(apenas na estação de aquecimento [ š]).
- Ambiente interior ї ambiente de um esdifício adjacente
(apenas na estação de aquecimento e só para elementos
opacos verticais [š]) (anexo IV).

‘ + /‘ ‘
. São devidos à incidência (e absorção) da radiação solar sobre
os elementos opacos da envolvente exterior. São
16

considerados apenas na estação de arrefecimento (Verão),


em Paredes e Coberturas.
. A subida da temperatura na superfície exterior do elemento
exposti à incidência da radiação solar é traduzida por uma
temperatura fictícia denominada Temperatura ar -sol.

ё ï‘+  ‘‘B  ‘‘ï ‘ *‘


‘
‘#‘‘<‘,F‘
.No caso de elementos opacos
͞Coeficiente de transmissão térmica de um elemento da
envolvente͟, é a quantidade de calor por unidade de tempo
que atravessa uma superfície de área unitária desse
elementos da envolvente por unidade de diferença de
temperatura entre os ambientes que ele separa, expressa-se
em W/m².϶C.
.No caso de vãos envidraçados
͞Coeficiente de transmissão térmica médio dia-noite de um
envidraçado͟, é a média dos coeficientes de transmissão
térmica de um vão envidraçado com a protecção aberta
(posição típica durante o dia) e fechada (posição típica
durante a noite) e que se toma como o valor de base para o
cálculo das perdas térmicas pelos vãos envidraçados de uma
fracção autónoma de um edifício em que haja ocupação
nocturna importante, por exemplo, habitações,
estabelecimentos hoteleiros e similares, zonas de
internamento de hospitais, etc. Expressa-se em W/m².϶C.
‘
‘ ï‘+  ‘‘  ‘‘ ‘! ‘ *‘
‘

 [W/m².϶C]
€  
Em que:
Rj Resistência térmica da camada j (m².϶C/W);
Rsi Resistência térmica superficial interior (m².϶C/W);
V0

Rse Resistência térmica superficial exterior (m².϶C/W).


‘
. Para as camadas não homogéneas, o cálculo dos va lores das
resistências térmicas que permitem definir o valor de U dos
elementos opacos da envolvente deve efectuar -se segundo os
princípios e métodos preconizados na norma eu ripeia EN ISO
66†6.

‘ 8= ‘  ‘! ‘


)Valores das resistências térmicas superficiais interior (Rsi) e
exterior (Rse)‘
Os valores convencionais das resistências térmicas
superficiais dependem da posição/inclinação do elemento
construtivo (horizontal ou vertical) e do sentido do fluxo de
calor: horizontal, vertical ascendente ou vertical descendente.
Os valores convencionais a adoptar contam do quadro VII.1
do Anexo VII do RCCTE.
.Elemento construtivo vertical: elemento que faz um ângulo
de até +/- 30϶ com a vertical (em geral, paredes).
. Elemento construtivo horizontal: elemento que faz um
ângulo de até +/- 60϶ com a horizontal (em geral, coberturas
e pavimentos).

8= ‘  ‘! ‘

Resistência térmica superficial (m².ºC/W)


Sentido do fluxo
de calor Exterior Local não Interior
Rse aquecido (*) Rse Rst
Horizontal (**) 0,0† 0,13 0,13
Vertical (***)
Acendente 0,0† 0,1 0,1
0,0†
Descendente 0,1i 0,1i

(*) Os valores indicados traduzem o facto de, no caso do cálculo do


térmica de um elemento que separa um local não aquecido de um local
aquecido, se adoptar Rse = Rsi

(**) Aplicável a paredes (até mais ou menos 30º com a vertical)


V1

(***) Aplicável a coberturas e pavimentos

.Valores convencionais das resistências térmicas superficiais


Considera-se que o valor de Rse é igual ao valor de Rsi
indicado no quadro anterior nos seguintes casos:
- elementos (ditos elementos da envolvente interior) que
separam um espaço útil interior de um espaço não-útil (local
não-aquecido/climatizado);
- elementos de separação entre edifícios adjacentes;
- elementos em que o revestimento exterior forma um
espaço de ar ventilado;
- desvãos ventilados (não-habitados) sob coberturas
inclinadas desvãos não-ventilados (não-habitados) sob
coberturas inclinadas.

‘ 8= ‘  ‘‘  ‘! ‘


)Valores da resistência térmica dos elementos (єjRj)‘
Tratando-se de camadas de materiais/produtos homogéneos,
a resistência térmica, Rj é calculada pela expressão:
]
Rj = [m².϶C/W]


dj ʹ espessura da camada j [m]
ʄj ʹ valor de cálculo da condutibilidade térmica do material
que constitui a camada [W/m.϶C]
.Valores da resistência térmica dos elementos opacos (єjRj)
Tratando-se de camadas não-homogéneas (alvenarias, lages
aligeiradas, espaços de ar, etc...) os valores das
correspondentes resistências térmicas, Rj, devem ser
calculadas de acordo com a motodologia estabelecida na
norma europeia EN ISO 66†6, quer obtidos directamente em
tabelas, ou em documentação técnica idón ea.
.Valores convencionais de ʄ e de R
Os materiais convencionais da condutibilidade térmica dos
materiais correntes de construção, e das resistências térmicas
VV

das camadas não-homogéneas mais utilizadas constam da


publicação do LNEC (ITE 50, versão actuali zada de V006).

‘ 8= ‘  ‘‘! ‘‘ ‘


A resistência dos espaços de ar depende do respectivo grau
de ventilação. Os espaços de ar podem ser ou não ventilados.
A caracterização do grau de ventilação dos espaços de ar faz-
se da seguinte forma:
- Para as paredes, a partir do quociente entre a área total de
orifícios de ventilação, s, em milímetros quadrados, e o
comprimento da parede, l, em metros;
- Para as coberturas, pavimentos e elementos inclinados, a
partir do quociente entre a área total de orifícios de
ventilação, s, em milímetros quadrados, e a área do elemento
em estudo, A, em m².

‘ 8= ‘  ‘‘! ‘‘ ‘  ‘


O RCCTE apresenta uma tabela (RCCTE, ANEXO VII, Quadro
VII.V) com valores convencionais de resistências térmicas de
espaços de ar (Rar) não ventilados (a ITE 50 apresenta um
quadro semelhante).
Os valores dessa tabela aplicam-se a espaços de ar de
elementos construtivos que satisfazem às seguintes
condições:
- Tiver espessura nominal superior a 5 mm, no caso de
elementos pré-fabricados, e a 15 mm, no caso de elementos
construtivos realizados em obra;
- For delimitado por duas superfícies paralelas, com
emitâncias iguais ou superiores a 0,8 (caso dos materiais
correntes de construção), e perpendiculares à direcção do
fluxo de calor;
- Tiver uma espessura (na direcção do fluxo de calor) inferior
a 1/10 de qualquer das outras duas dimensões;
- Não apresentar trocas de ar com o ambiente interior.

8= ‘  ‘‘! ‘‘ ‘‘ ‘


V3

Sentido do
Espessura do espaço de resistência térmica Rar
fluxo de
ar (mm) (m².ºC/W)
calor
5 0,11
Horizontal 10 0,15
(*) 15 0,1i
De V5 a 100 0,18
5 0,11
Vertical (**)
10 0,15
ascendente
De 15 a 100 0,16
5 0,11
10 0,15
Vertical (**) 15 0,1i
descendente V5 0,16
50 0,V1
100 0,VV

(*) Paredes (até mais ou menos 30º com a vertical)


(**) Coberturas e pavimentos

.As convenções referentes à definição do sentido do fluxo de


calor indicados neste quadro, bem como o campo de
aplicação de Rar. São os mesmos já referidos anteriormente.

Um espaço de ar que tenha pequenas aberturas (por exemplo


furos de drenagem) para o ambente exterior pode também
ser considerado não-ventilado desde que:
- não exista uma camada de isolante térmico entre ele e o
exterior;
- As aberturas existentes não permitam a circulação de ar no
interior do espaço de ar;
- A realação s/L seja igual ou inferior a 500 mm²/m. No caso
de paredes;
- A realação s/A seja igual ou inferior a 500 mm²/m², no caso
de elementos horizontais (coberturas ou pavimentos) ou
inclinados.

‘ 8= ‘  ‘‘! ‘‘ ‘ ‘


. O RCCTE considera os seguintes tipos de espaços de ar
ventilados:

- Espaços de ar fracamente ventilados (RCCTE, anexo VII,


1.V.V).

- Espaços de ar fortemente ventilados


s/L > 1500 mm²/m, no caso de paredes;
s/A > 1500 mm²/m, no caso de elementos horizontais, ou
inclinados.
Nestes casos a resistência térmica do espaço de ar considera-
se nula. 8 ‘$‘%‘
‘
‘ 8= ‘  ‘‘‘! ‘‘ 
)‘ A resistência térmica de outros espaços de ar, tais como
alvéolos de tijolos, de blocos ou de abobadilhas de
pavimentos preafabricados devem ser calculadas de acordo
com os métodos relevantes indicados na norma europeia EN
ISO 66†6.

‘
# ! ‘‘  ‘‘ ‘‘ *‘‘  ‘! ‘
) ‘
#‘
â 

             
         
           
       !"  #       $
% &  
 '  #  
( '        
 '    )
* '   
 '    $ +  
, '  #  

V5

8= ‘  ‘‘  ‘‘ ‘! ‘#&‘8‘

ʄ Rj
Constituição dj (m) Referências
(W/m.϶C) (m².϶C/W)
parede simples - alvenaria
0,11 0,Vi
tijolo furado 0,11 m
caixa de ar não ventilada 0,0V 0,18
ITE 50,
isolamento térmico (EPS) 0,03 0,0†V 0,i1
LNEC
parede simples - alvenaria
0,15 0,36
tijolo furado 0,15 m
reboco 0,015 1,3 0,01
‘

8= ‘  ‘! ‘ ‘! ‘&‘8&‘8‘

Resistência térmica superficial


Sentido do fluxo de calor (m².϶C/W) Referências
interior, Rsi exterior, Rse
RCCTE, Anexo VII,
Horizontal 0,13 0,0†
Quadro VII.1
‘
¹
*‘$‘  ‘.4 G)5ï‘
¹  ¹ ¹   ¹  

)ï ‘   ‘‘‘  ‘

8= ‘  ‘‘  ‘‘ ‘ &‘8‘

ʄ Rj
Constituição dj (m) Referências
(W/m.϶C) (m².϶C/W)
laje de betão 0,VV V 0,11
isolamento térmico (MW) 0,05 0,0† 1,V5 ITE 50, LNEC
reboco 0,015 1,3 0,01
‘

8= ‘  ‘! ‘ ‘ &‘8&‘8‘

Resistência térmica superficial


Sentido do fluxo de calor (m².϶C/W) Referências
interior, Rsi exterior, Rse
Vertical Ascendente (Inverno) RCCTE, Anexo VII,
0,1 0,1
(Verão - FC V1b, RCCTE) Quadro VII.1
V6

Vertical Descendente (Verão -


0,1i 0,1i
FC V.1c, RCCTE)
‘
¹
H #‘  ‘ ‘ *‘ $‘
¹  ¹¹¹   ¹ ¹

‘.4 G)5ï‘
‘
¹
H #‘  ‘ ‘ *‘ $‘
¹ ¹¹¹   ¹ ¹
 ”.4 G)5‘
‘
) ‘
‘  ‘ ‘  ‘ ‘  ‘ ‘ *‘ ‘  ‘
   ‘‘‘ /  ‘ 8ïïB
&‘ #‘>‘9)7‘
‘
- Para o cálculo do coeficiente de transmissão de calor
térmica superficial da cobertura, U (Inverno ou Verão), a
resistência térmica superficial exterior, Rse, é igual a Rsi.
- Para o cálculo do valor de U (Inverno ou Verão), a resistência
térmica da camada exterior (sobre o desvão) considera -se
nula.
- O valor de š aplica-se para o cálculo das perdas térmicas de
Inverno (RCCTE, anexo IV, folha de cálculo FC IV.1b) e,
conforme se indica na Tabela IV-1 (Anexo IV) do RCCTE,
depende do grau de ventilação do desvão, e da relação entre
as áreas Ai da esteira (laje de betão) e Au do revestimento
exterior.
- Uma boa ventilação do desvão contribui para um melhor
desempenho termo-higrométrico da cobertura.

1-‘ Revestimento exterior da cobertura (incluindo eventual


laje inclinada).
V-‘ Desvão não-habitado (espaço não-útil).
3-‘ Esteira horizontal, incluindo solução de isolamento
térmico.
†-‘ Espaço útil interior.
Vi

Figura ʹ Representação esquemática de um desvão não-habitado (espaço


não-útil)

> ‘‘‘ ‘

Tipo de espaço não Ai/Au (1)


útil De 0 a 1 De 1 a 10 Maior que 10
1 - Circulação comun
1.1 - Sem abertura
directa para o
exterior 0,6 0,3 0
1.V - Com abertura
permanente para o
exterior (por
exemplo, para
ventilação ou
desenfumagem)
a) Ureas de
aberturas
permanentes/volume
total < 0,05 m²/m³) 0,8 0,5 0,1
b) Ureas de
aberturas
permanentes/volume
total >= 0,05 m²/m³) 0,6 0,i 0,3
V - Espaços
comerciais 0,8 0,6 0,V
3 - Edificios
adjacentes 0,6 0,6 0,6
† - Armazéns 0,65 0,i 0,3
5 - Garagens:
5.1 - Privada 0,8 0,5 0,3
5.V - Colectiva 0,6 0,i 0,†
5.3 - Pública 0,65 0,8 0,5
6 - Varandas,
marquisas e similares
(V) 0,8 0,6 0,V
i - Coberturas sobre
desvão não habitado
(acessível ou não) (3)
i.1 - Desvão não
ventilado 0,8 0,6 0,†
i.V - Desvão
fracamente ventilado 0,6 0,i 0,5
i.3 - Desvão
fortemente ventilado 1

(1) Ai - área do elemento que separa o espaço útil interior do espaço não útil
Au - área do elemento que separa o espaço não útil do ambiente exterior.
V8

(V) Corresponde aos espaços do tipo varandas e marquises fechadas, ouequivalentes, em


que a envolvente de separação com os espaços aquecidos deve satisfazer,
obrigatoriamente, os requisitos minimos de coeficiente de transmissão térmica (U) .
(3) Os valores de tau indicados aplicam-se aos desvãos não habitados (não úteis) de
coberturas inclinadas, acessiveis ou não. No caso dos desvãos acessiveis, estes podem não
ter qualquer uso ou ser utilizados, nomeadamente, como zona de arrecadações ou
espaços técnicos.
‘

‘ > ‘  ‘   ‘ ‘ ‘ ‘


  ‘  ‘‘  ‘! ‘ ‘ &‘* )‘
.A publicação do LNEC ͞ITE 50 ʹ Coeficientes de transmissão
térmica de elementos da envolvente dos edifícios . Versão
actualizada V006͟, apresenta valores convencionais dos
coeficientes de transmissão térmica, U, referentes às soluções
construtivas mais correntes utilizadas no País, na envolvente
exterior dos edifícios.
.Nessa publicação indica-se ainda a forma de obter os valores
do coeficiente de transmissão térmica, Ulna, de elementos da
envolvente interior (RCCTE, Anexo I ʹ Definições), portanto
referentes a paredes e pavimentos que separam um espaço
útil interior de um local não-aquecido (não climatizado).

‘ ë‘  ‘ ‘ ‘ ‘ ‘   ‘


  &‘*&‘‘ ‘  ‘  &‘I)‘
)‘ Os valores convencionais de cálculo da condutibilidade
térmica dos materiais (ʄ) das resistências (R) ou dos
coeficientes de transmissão térmica (U) indicados na ITE 50
são valores convencionais, em geral por excesso, ao quais
têm em consideração a variabilidade e a dispersão dos
valores correspondentes aos produtos colocados no mercado.
)No entanto&‘ sempre que se opte por recorrer a materiais, a
produtos ou a sistemas colocados no mercado que estejam
numa das circunstancias a seguir referidas:
- produtos ou sistemas dispondo de marcação CE;
- sistemas detentores de uma apreciação técnica idónea,
nomeadamente um Documento de Homologação (DH) ou de
V6

Aplicação (DA) emitidos pelo LNEC, ou uma Aprovação


Técnica Europeia (ETA) emitida por um organismo menbro da
EOTA ʹ Organização Europeia de Aprovação Técnica;
- produtos ou sistemas objecto de certificação ou de
comprovação de qualidade efectuadas por entidade
reconhecida.
Podem ser adoptados:
- quer os valores de cálculo constantes nos documentos
acima indicados (nomeadamente, DH, DA ou ETA);
- quer determinados os valores de cálculo a partir dos
correspendentes valores declarados (produtos com marcação
CE ou com qualidade comprovada por terceira parte), com
base nas condições de utilização (por exemplo, valores típicos
do teor de água) em critérios definidos em normalização
europeia.
.Os valores de cálculo utilizados no projecto do RCCTE devem
ser, posteriormente, confirmados com base em documentos
específicos (DH, DA, ETA, marcação CE,...) dos produtos
aplicados em obra. O procedimento a adoptar para essa
confiramação será definida no âmbito do SCE.

‘ ï‘‘  ‘  )‘
)Na definição de valores dos coeficientes de transmissão
térmica superficial (U) dos elementos da envolvente da
fracção autónoma a certificar, pode-se, à falat de outra
informação, recorrer às seguintes publicações do LNEC: ITE50
e outra(s) a publicar. Em última instância, e com penalização
para a respectiva classe energética, podera-se recorrer à
tabela síntese disponível no sítio da ADENE.‘

‘‘ï   ‘
‘ ! ‘ ‘ ‘
‘ ‘
ï‘‘B  ‘B  &‘*‘J.4 G)5ï‘

‘#‘ 8K8‘$‘%&9;‘J G)5ï4.L‘

Espessura da alvenaria
30

[m]
0,V 0,† 0,6 0,8 1
3,i V,6 V,† V,1 1,8

NOTAS:

Este quadro poderá ser utilizado no caso de paredes de cantaria


(pedra aparelhada aparente) quando não seja possível identificar, ou
se desconheça, o tipo de pedra utilizada. Caso contrário, devem ser
utilizados os quadros apresentados no Anexo I.

Sendo mais facilmente identificada a pedra de basalto, nas Regiões


Autónomas dos Açores e da Madeira será preferível utilizar os
correspondentes coeficientes de transmissão térmica indicados no
Anexo I.
‘
‘8  ‘ ‘ ‘9?M%‘
‘ ! ‘
ï‘‘B  ‘B  &‘*‘J.4 G)5ï‘
‘#‘ 8K8‘$‘%&9;‘J G)5ï4.L‘
Espessura da alvenaria (*)
[m]
0,3 0,6 0,6 1,V
V,† 1,8 1,† 1,V
* - A espessura da alvenaria indicada não inclui qualquer revestimento.
Em geral, a espesura total das paredes revestidas corresponde, consoante o
tipo de alvenaria, ao valor indicado no quadro acrescentado de 30 a 100 mm.
NOTAS:

O quadro II.V poderá ser utilizado nos seguintes casos (paredes anteriores a 1660):
- paredes de alvenaria ordinária, quando não seja possível identificar, ou se deconheça o
tipo de pedra; - paredes de alvenaria composta de tijolo maciço
ou perfurado), quando não seja possível identificar a sua natureza (devido aos rebocos
existentes); - paredes de taipa ou de
adobe quando não seja possível identificar a respectiva natureza (devido aos rebocos
existentes). Caso contrário, quando não seja possível identificar, dire cta ou
indirectamente, o tipo de parede, devem ser utilizados os quadros relevantes
apresentados no Anexo I.

‘8  ‘ !‘ ‘9?M%‘


‘ ! ‘‘,! ‘
ï‘‘B  ‘B  &‘*‘J.4 G)5ï‘
‘#‘ 8K8‘$‘%&9;‘J G)5ï4.L‘
Espessura da alvenaria (*)
[m]
0,18 a 0,V0 0,V3 a 0,V6 0,3 0,35
1,i 1,3 1,1 0,66
* - A espessura da alvenaria indicada inclui os revestimento ( espessura
total) .
31

NOTAS:
O quadro II.3 poderá ser utilizado nos seguintes casos (paredes posteriores a
1660): - paredes simples (
em geral com espessura total inferior a 0,V6 m ) de alvenaria simples, quando
não seja possível identificar, ou se deconheça o tipo de tijolo ou de bloco
utilizado; - paredes duplas ( em geral com espessura
total superior a 0,V6 m), quando não seja possível identificar, ou se
desconheça, quer o tipo de tijolo ou de bloco utilizado quer a espessura dos
panos de alvenaria; nos valores indicados não se considera a contribuição de
um eventual isolante térmico.
Caso contrário, quando seja possível identificar, directa ou indirectamente, o
tipo e a constituição da parede, devem ser utilizados os quadros relevantes
apresentados na ITE 50.

‘ ï  ‘‘ ‘‘*‘‘‘   ‘


)‘ Para o cáculo dos valores de U dos vãos envidraçados e
elementos translúcidos da envolvente devem utilizar-se os
métodos preconizados nas normas europeias NP EN 6i3, EN
ISO 100ii-V.
)‘ O valor de U a adoptar deve considerar a contribuição dos
eventuais dispositivos de oclusão nocturna existentes
(estores, portadas, persianas, atec.) consoante a padrão típico
(diurno, nocturno) de utilização do espaço interior (fracção
autónoma em questão).
)‘ Para o cálculo do valor de Uw têm de se contabilizar as
resistências térmicas do caixilho e do vidro, e as resistências
térmicas superficiais Rsi e Rse.
)‘Consoante o vão envidraçado seja vertical (inclinação até +/ -
30϶ com a vertical) ou horizonatl, deve considerar-se o
sentido do fluxo de calor (horizonatl, vertical ascendente ou
descendente) do mesmo modo como se indicou
anteriormente (influencia os valores das resistências térmicas
superficiais e de eventuais espaços de ar).
. De notar que para o cálculo das perdas térmicas de Inverno
e de Verão de vãos envidraçados horizontais em cobertuaras,
o sentido do fluxo de calor é sempre vertical ascendente.
. Os ganhos solares através dos vãos envidraçados não são
calculados com base no valor de Uw e, portanto, não s ão
tratados nesta secção.
3V

. Assim, devem utilizar-se os valores de Uw e Uwdn consuante


a utilização dos locais:
- Uw, aplicável a janelas de locais com ocupação
predominantemente diurna, não se considerando a utilização
de eventuais dispositivos de oclusão nocturna dos vãos;
- Uwdn, coeficiente de transmissão térmica médio dia-noite
(vd. Anexo I ʹ Definições do RCCTE), aplicável a janelas de
locais com utilização diurna e nocturna importantes, por
exemplo, habitações, estabelecimentos hoteleiros e similares ,
zonas de internamento de hospitais, etc;
. Neste valor de Uwdn, considera-se a contribuição de
eventuais dispositivos de oclusão, exteriores ou interiores
(cortinas opacas, persianas, portadas, estores ou dispositivos
similares), os quais é lícito assumir que sejam totalmente
fechados durante a noite [1Vh].

|‘ > ‘  ‘   ‘ ‘ ‘ ‘


  ‘   ‘ ‘ ‘   &‘ *N‘ ‘
*N‘
)‘ A publicação do LNEC ͞ITE 50 ʹ Coeficientes de
Transmissão Térmica de Elementos da Envolvente dos
Edifícios. Versão Actualizada V006͟ apresenta valores
convencionais dos coeficientes de transmissão térmica
Uw e Uwdn referentes às soluções mais correntes de
vãos envidraçados utilizados no País.
) Nessa publicação indicam-se ainda alguns valores
correspondentes a vãos envidraçados horizontais
(Uwh) e a vãos envidraçados separando um espaço útil
interior de um local-aquecido (͞espaço-útil͟) (Uw(lna)).
‘
|‘ ë‘  ‘ ‘ ‘ ‘ ‘
  ‘  ‘‘‘  &‘*N&‘*N‘
) Os valores de cálculo dos coeficientes de transmissão
térmica (Uw e Uwn) indicados na ITE 50 são valores
convencionais, em geral por excesso, ao quais têm em
33

consideração a variabilidade e a dispersão dos valores


correspondentes aos produtos colocados no mercado.
)‘ No entanto, sempre que se opte por recorrer a
sistemas de caixilharia, de vidros ou de dispositivos de
oclusão nocturna colocados no mercado que estejam
numa das circunstâncias a seguir referidas:
produtos ou sistemas dispondo de marcação CE;
sistemas detentore de uma apreciação técnica idónea,
nomeadamente um Documento de Homologação (DH)
ou de Aplicação (DA) emitidos pelo LNEC, ou uma
Aprovação Técnica Europeia (ETA) emitida por um
organismo menbro da EOTA ʹ Organização Europeia de
Aprovação Técnica.
) produtos ou sistemas objecto de certificação ou de
comprovação de qualidade efectuadas por entidade
reconhecida podem ser adoptados: os valores de
cálculo constantes nos documentos acima indicados
(nomeadamente, DH, DA, ETA, marcação CE,...).
) Sem esquecer que o valor de cálculo deve
corresponder ao vão envidraçado completo
caixilharia+vidro+ eventual dispositivo de oclusão
nocturna.
) Os valores de cálculo utilizados no projecto do RCCTE
devem ser, posteriormente, confirmados com base em
documentos específicos (DH, DA, ETA, marcação CE,...)
dos produtos aplicados em obra.
) O procedimento a adoptar para essa confirmação será
definida no âmbito do SCE.
‘
‘ ï  ‘‘ ‘‘*‘ ‘!‘  ‘!  ‘
)͟Ponte térmica plana͟ é a heterogeneidade inserida em zona
corrente da envolvente, como pode ser o caso de certos
pilares e talões de viga (RCCTE, ANEXO II ʹ Definições), (o
Anexo IX do RCCTE refere, ainda, as caixas de estore como
devendo ser consideradas pontes térmicas planas).

) O‘ RCCTE impõe limites para o valor de U (coeficiente de


transmissão térmica superficial) de heterogeneidades opacas
inseridas na zona corrente da envolvente, tais como pilares,
vigas e caixas de estore.
)‘ O valor de U destas heterogeneidades ʹ pontes térmicas
planas ʹ calculado de forma unidimensional na direcção
normal à envolvente, tem de satisfazer às duas condições
seguintes:
‘não pode ser superior ao dobro de valor de U adoptado no
projecto para a zona corrente dos elementos em que estão
inseridos (paredes, pavimentos ou coberturas);
‘tem de ser igual ou inferior aos coeficientes de transmissão
máximos admissíveis definidos no Anexo IX do regulamento
(vd. RCCTE, Anexo IX, Quadro IX.1 ou Quadro 3.1 deste
Manual).
)‘O cálculo dos valores de U destas pontes térmicas planas é
efectuado do modo indicado anteriormente para os
coeficientes de transmissão térmica da zona corrente da
envolvente.
)‘ Adoptam-se os mesmos procedimentos e valores
convencionais relevantes para as resistências térmicas
superficiais, e de eventuais espaços de ar, sentidos de fluxo
de calor....
‘ ‘
|‘ ï‘ ‘   ‘   ‘ ‘ !‘
  ‘!  
.Pilar Intermédio
.Pilar de Cunhal
.Talão de Viga
.Caixa de Estore
Com: U3 ч V x U1
U3 ч V x UV
U3 ч Umax (RCCTE Anexo IX, Quadro
IX.1)
35

|‘  ‘B ‘<‘ ‘B  ‘


)‘ Na definição de valores para efeito de contabilização
de pontes térmicas e de perdas por pavimentos e
paredes em contacto com o solo na envolvente da
fracção autónoma a certificar, pode-se à falta de outra
informação, recorrer ao Anexo II da presente Nota
Técnica e que dela faz parte integrante.
‘ ‘ ‘
‘ ‘ D‘
Oë‘‘

ï‘‘‘‘! &‘  E ‘‘!‘  ‘‘


‘! ‘!‘  ‘ ‘ ‘ ‘‘ ‘

"*,8ë‘‘‘ ‘8 ‘‘ !  ‘ ! ‘‘!‘  ‘ ‘


‘  ‘ ‘ ‘ ‘‘ ‘


 ‘ï‘ 8 ‘‘ !  ‘
.Ignorar a determinação das áreas das
pontes térmicas planas.

. Caso a solução construtiva não garanta


‘  ‘!  ‘ a ausência de pontes térmicas planas
(isolamento térmico contínuo pelo
exterior, paredes exteriores em alvenaria
de pedra,...), deverá majorar-se o valor
de U da zona corrente em 35%.


‘
‘ 8‘‘ )‘
)No caso de fracções autónomas de edifícios abrangidos pela
Nota Técnica que tenham sido objecto de reabilitação,
nomeadamente através do reforço do isolamento térmico
dos elementos da envolvente, os coeficientes de transmissão
térmica superficial (U), poderão ser revistos como base no
indicado no Anexo III da presente Nota Té cnica e que dela faz
parte integrante.
36

. Nota Técnica
͞Anexo III
Correcção de Coeficientes de Transmissão Térmica de
elementos construídos que tenham sido alvo de benefeciação
(colocação de isolamento térmico após constrição)

.No caso dos elementos da envolvente que tenham sido


objecto de reforço de isolamento térmico após construção do
edifício, os valores do coeficiente de transmissão térmica
podem ser obtidos através da expressão seguinte:

””

 

 


em que:
Ud ʹ Coeficiente de transmissão térmica do elemento
construtivo após o reforço de isolamento térmico posterior.
[W/(m².ȗC)]
Uo ʹ Coeficiente de transmissão térmica do elemento
construtivo antes o reforço de isolamento térmico posterior.
[W/(m².ȗC)]
dD ʹ Espessura do isolamento térmico adicional [m]
ʄ- Coeficiente de condutibilidade térmica.

Em alternativa, pode-se recorrer aos valores propostos no


Quadro IV. Os quadros deste quadro foram calculados
assumindo que o isolante térmico possui um coeficiente de
condutibilidade térmica de 0,0† W/m.ȗC. Deste modo, ter-se-
á que apurar apenas a espessura dD do isolamento térmico.
Caso essa espessura não seja facilmente determinável, deve-
se considerar uma espessura de isolamento térmico de V0
mm.
3i

"*,8ë‘>‘ ‘ï‘‘  ‘  ‘*,‘J.4 G)5ïL‘

‘ ‘ ‘ ‘ ‘ ‘ ‘ ‘
 ‘
! ‘‘ ‘ ‘  ‘
 ‘ '%‘ ‘ 7%‘ ‘ (%‘ ‘ M%‘ ‘ @% ‘ 9%%‘ ‘
UD > V,5 1,V 0,6V 0,i5 0,55 0,†3 0,35
V < UD ч V,5 1,11 0,8i 0,i1 0,53 0,†V 0,3†
1,5 < UD ч V 1 0,8 0,6i 0,5 0,† 0,33
1,0 < UD ч 1,5 0,86 0,i1 0,6 0,†6 0,38 0,3V
0,i < UD ч 1,0 0,6i 0,5i 0,5 0,† 0,33 0,V6
0,5 < UD ч 0,i 0,5V 0,†6 0,†1 0,3† 0,V6 0,V5
UD ч 0,5 0,† 0,36 0,33 0,V6 0,V5 0,VV
͞

ё  ‘B  ‘0 ‘


‘
Coeficiente de Transmissão Térmica Linear ʗ

.Existem pontes térmicas lineares em pavimentos e paredes


em contacto com o terreno e também devidas e ligações
entre elementos da envolvente.

. As perdas térmicas lineares são perdas bi- ou tri-


dimensionais assimiladas a uma perda linear (ʗ [W/m.϶C)).
.No RCCTE consideram-se apenas as perdas térmicas lineares
mais significativas, relativas a:
- pavimentos e paredes em contacto com o terreno;
- ligações entre os elementos da envolvente.
. De acordo com o RCCTE consideram-se apenas as perdas
térmicas lineares que ocorrem durante a estação de
aquecimento (inverno) (RCCTE, Anexo IV, FC IV.1ª e FCIV.1b).

=‘  ‘ ‘ ! ‘  ‘  ‘  ‘ ‘


‘

0!‘$‘12)3‘‘‘‘J.45ïL‘

Durante toda a estação de aquecimento:


38

"!‘$‘%&%'()0!)+‘J-./L‘

Em que:

Lpe ʹ perdas de calor por diferença [unitária] de


temperatura entre o interior e o exterior [W/϶C]

Ɏ ʹ coeficiente de transmissão térmica linear


[W/m.϶C]

B ʹ perímetro ou desenvolvimento perimetral do


pavimento ou desenvolvimento da parede, medido
pelo interior [m]

GD ʹ número de graus-dias

=‘  ‘ ‘ ! ‘  ‘  ‘  ‘ ‘


‘
. Não se contabilizam perdas térmicas lineares
(ʗ=0) de elementos em contacto com o terreno
nas seguintes situações:
- Em espaços não-úteis (locais não-aquecidas)
- Em paredes interiores separando dois espaços
úteis
ou
- um espaço útil e um espaço não ʹ útil adjacente
(͞local não-aquecido͟), desde que
š”ч 0,i (vd. FC IV.1b)

Valores de ʗ para elementos em contacto com o


terreno:
- Geometrias Típicas ʹ tabelas do RCCTE (Anexo
IV, tabelas IV.V)
- Configurações não previstas no RCCTE ʹ Norma
EN ISO 133i0.
.Sem Isolante Térmico
36

> ‘‘2‘‘!  ‘ ‘ ‘


 ‘‘&‘ ‘ ‘ ‘
Z (m) csi (W/m.ºC)
Menor que -6 0
De -6 a -1,V5 0,5
De -1,V0 a 0 1,5
De 0,05 a 1,50 V,5

.Com Isolante Térmico Perimetral

B  ‘>)')O‘ ‘> ‘‘2‘‘!  ‘ ‘ ‘ ‘


‘‘ ‘ ‘ ‘!  )‘

‘‘‘‘‘‘‘‘‘‘‘‘‘‘‘‘‘‘‘‘‘‘‘‘‘‘‘‘ 2‘J.4 )PïL‘

Z [m] Resistência térmica do isolante - R


[m².ºC/W]

(-)1,V0 a 0,00 1,† 1,V


0,05 a 1,50 V 1,8

. Paredes em Contacto com o Terreno

> ‘‘2‘‘! ‘ ‘ ‘ ‘‘‘

ʗ (W/m.ºC)
Z (m) Coeficiente de transmissão térmica da parede (W/m.ºC)
De 0,† a De 0,6† a De 1 a De 1,V0 a De 1,50 a De 1,80 a
0,6† 0,66 1,16 1,†6 1,i6 V
Menor que -6 1,55 1,6 V,V5 V,†5 V,65 V,i5
De -6 a -3,05 1,35 1,65 1,6 V,05 V,V5 V,5
de -3 a -1,05 0,8 1,1 1,3 1,†5 1,65 1,i5
de -10 a 0 0,3 0,† 0,5 0,6 0,i 0,8

=‘ ï  ‘ ‘! ‘  ‘  ‘


0!‘$‘12)3‘
Em que:
Lpt ʹ perdas de calor por diferença
[unitária] de temperatura;
Ɏ ʹ coeficiente do pavimento ou
desenvolvimento da parede, medido pelo
interior;
†0

B ʹ perímetro do pavimento ou
desenvolvimento da parede medido pelo interior;
GD ʹ número de graus-dias.

Durante toda a estação de aquecimento:


"!‘$‘%&%'()0!)+,‘‘‘J-./L‘

=‘ ‘   ‘  ‘  ‘ ‘  F‘


‘  ‘ ‘ ‘
)Não se contabilizam perdas térmicas lineares (ʗ
= 0) nas seguintes situações:
Em paredes interiores intersectando a
cobertura, as paredes exteriores e os
pavimentos, quer sobre o exterior quer sobre
espaços ͞não-úteis͟ (locais não aquecidos).
Em paredes interiores separando um espaço
útil de um espaço não-útil adjacente (͞local não-
aquecido͟), desde que š”ч 0,i (vd. FC IV. 1b).

> ‘‘‘š‘

Tipo de espaço não Ai/Au (1)


útil De 0 a 1 De 1 a 10 Maior que 10
1 - Circulação comun
1.1 - Sem abertura
directa para o
exterior 0,6 0,3 0
1.V - Com abertura
permanente para o
exterior (por
exemplo, para
ventilação ou
desenfumagem)
a) Ureas de
aberturas
permanentes/volume
total < 0,05 m²/m³) 0,8 0,5 0,1
b) Ureas de
aberturas
permanentes/volume
total >= 0,05 m²/m³) 0,6 0,i 0,3
V - Espaços
comerciais 0,8 0,6 0,V
†1

3 - Edificios
adjacentes 0,6 0,6 0,6
† - Armazéns 0,65 0,i 0,3
5 - Garagens:
5.1 - Privada 0,8 0,5 0,3
5.V - Colectiva 0,6 0,i 0,†
5.3 - Pública 0,65 0,8 0,5
6 - Varandas,
marquisas e similares
(V) 0,8 0,6 0,V
i - Coberturas sobre
desvão não habitado
(acessível ou não) (3)
i.1 - Desvão não
ventilado 0,8 0,6 0,†
i.V - Desvão
fracamente ventilado 0,6 0,i 0,5
i.3 - Desvão
fortemente ventilado 1

(1) Ai - área do elemento que separa o espaço útil interior do espaço não útil
Au - área do elemento que separa o espaço não útil do ambiente exterior.
(V) Corresponde aos espaços do tipo varandas e marquises fechadas, ouequivalentes, em
que a envolvente de separação com os espaços aquecidos deve satisfazer,
obrigatoriamente, os requisitos minimos de coeficiente de transmissão térmica (U) .
(3) Os valores de š indicados aplicam-se aos desvãos não habitados (não úteis) de
coberturas inclinadas, acessiveis ou não. No caso dos desvãos acessiveis, estes podem não
ter qualquer uso ou ser utilizados, nomeadamente, como zona de arrecadações ou
espaços técnicos.
‘ ‘ ‘ ‘

)Valores de ʗ para ligações entre elementos da


envolvente

- Configurações mais correntes ʹ Tabelas do RCCTE


(anexo IV, tabelas IV.3, quadros A a H);

- Configurações não consideradas nas tabelas do


RCCTE- ʗ = 0,5 W/m.ºC ou utilizar procedimentos
descritos nas normas EN ISO 10V11 ou EN ISO 1†683.

=‘ ï F‘!‘ 8ïïB


&‘#‘>‘
.A ʹ Ligação com pavimentos térreos.
.B ʹ Ligação da fachada com pavimentos sobre
locais não aquecidos ou exterior.
†V

.C ʹ Ligação da fachada com pavimentos


intermédios.
.D ʹ Ligação da fachada com cobertura inclinada
ou terraço.
.E ʹ Ligação da fachada com varanda.
.F ʹ Ligação entre duas paredes verticais.
.G ʹ Ligação da fachada com caixa de estore.
.H ʹ Ligação da fachada com padieira, ombreira
ou peitoril.

.Na definição de valores para efeito de


contabilização de pontes térmicas e de perdas
por pavimentos e paredes em contacto com o
solo na envolvente da fracção autónoma a
certificar, pode-se á falta de informação, recorrer
ao anexo II da presente Nota Técnica e que del a
faz parte integrante.

"*,8ë‘‘‘ ‘8 ‘‘ !  ‘ ! ‘‘!‘  ‘ ‘ ‘  ‘ ‘


 ‘ ‘‘ ‘

Caso tenha sido contabilizada, na sua totalidade, a área de parede em


‘ ‘ ‘ contacto com o solo na área de parede de envolvente exterior, considerar ʗ
 ‘‘ ‘ = 0.
 ‘ ‘ ‘ Se a cota do pavimento for inferior á do terreno exterior considerar ʗ = 1,5
 ‘‘ ‘ W/mºC. Caso contrário utilizar ʗ = V,5 W/mºC.

Considerar apenas o desenvolvimento linear total das ligações da fachadas


‘  ‘ com pavimentos, cobertura ou varanda e utilizar um valor convencional de ʗ
  ‘ = 0,i5 W/mºC (desprezar as ligações de fachada com caixa de estore,
padieira, ombreira ou peitoril e as ligações entre duas paredes verticais).

ё "  ‘ ‘8 ‘‘‘


‘
.A renovação do ar representa uma contribuição decisiva para
as necessidades de aquecimento dos edifícios.
.Nos climas mais frios, e em caso de envolventes bem
protegidas, a renovação do ar pode ser responsável por 30% a
†3

50%, ou mesmo mais, do total das necessidades do


aquecimento do edifício.
.No Verão, dado que a diferença de temperaturas interior-
exterior é bastante reduzida, em termos médios diários, o
impacto da renovação do ar nas necessidades de
arrefecimento é bastante menor.
.No entanto, no Verão, a ventilação nocturna, ou o
arrefecimento gratuito, implicitamente assumido pelo RCCTE
como habitualmente adoptado pelos ocupantes, pode ser
fundamental para reduzir necessidades de arrefecimento, ou
mesmo factor decisivo para a não necessidade de instalação
de equipamentos de ar condicionado.
. A renovação do ar pode ser promovida por formas naturais
ou mecânicas.
. A ventilação natural resulta de diferenças de pressão
causadas pela exposição ao vento e pelo efeito da chaminé
derivado da diferença de temperaturas interior-exterior.
. A ventilação natural não pode assegurar em permanência
uma taxa de renovação constante, mas pode ser quantificada
em termos médios durante um certo período (por exemplo,
uma base anual ou sazonal).
. A ventilação mecânica pode assegurar uma taxa de
renovação constante, mas é menos comun nos edifícios de
habitação portugueses, sobretudo nos mais antigos e nas
unidades unifamiliares.
. A ventilação mecânica começa no entanto a ser muito mais
comun nos edfícios de habitação multifamiliar mais
modernos.

. No RCCTE de 1660, a renovação do ar era considerada


constante para todos os edifícios e contabilizada à taxa de 1
RPH ( Renovação por hora). No entanto, a taxa de renovação
pode ser muito variável:
- Com ventilação mecânica, depende do sistema e dos caudais
insuflados e extraídos (sistema equilibrado ou não);
††

- Com ventilação natural, depende das condições climáticas


locais médias e do grau de estanqueidade da envolvente.
O novo RCCTE (DL 80/V006) considera este conjunto de
variáveis e a taxa de renovação passa a ser uma variável, com
um limite inferior mínimo admissível de 0,6 RPH. Sempre que
um sistema de ventilação, natural ou mecânico, não assegure,
no mínimo, 0,6 RPH, o edifício ou FA não cumpre o RCCTE.
‘ ‘
‘ > ‘  ‘
. A estanqueidade da envolvente depende das frinchas,
fissuras e aberturas existentes.
. Com as tecnologias de construção em alvenaria habituais em
Portugal, a estanqueidade da envolvente pode ser
caracterizada, sobretudo, pela qualidade das caixilharias. As
caixilharias de série podem ser sujeitas a ensaios de
caracterização de desempenho (p. Ex., em Portugal, no LNEC);
e classificadas em † classes (classe 1 a pior e classes 3 e † as
melhores). Caixilharias não ensaiadas: sem classificação.

.O clima exterior também tem um papel decisivo, em


particular a intensidade média do vento. O RCCTE divide o
país em V zonas, A e B. Consideram-se ainda diferenças entre
edifícios localizados em zonas urbanas (menos ventosas),
zonas suburbanas, e zonas rurais, onde os ventos podem ser
mais fortes por aunsência de obstáculos (edifícios...). Um
último factor a ter em conta é a altura da fracção autónoma
ao solo ʹ o vento aumenta com a altura: camada limite
atmosférica.

‘ ï # ‘‘
‘
São uma importante fonte de caminhos para a troca de ar
entre o interior e o exterior do edifício . As excepções são
caixas de estore exteriores ou montadas especificamente
para que não haja comunicação directa entre o interior e o
exterior do edifício. Nestes casos, deve quantificar-se a taxa
†5

de renovação de ar nominal como se não houvesse caixas de


estore.

‘B # ‘‘8 Q‘ ‘ ‘  ‘


Outros factores importantes para o valor da estanqueida-de:
- Aplicação de vedantes nas zonas de possível frinchas nas
portas ʹ evitam-se caminhos possíveis para entrada ou saída
do ar no espaço útil;
- Para o mesmo tipo de caixilharia, a área de envidraçados é
proporcinal à área de frinchas da caixilharia ʹ portanto,
quanto mais envidraçados houver, maior a taxa previsível de
renovação do ar.

Classes de exposição ao vento das fachadas do edificio ou da fracção autónoma

Região A Região B
Altura acima do solo
I II III I II III
Menor que 10 m Exp. 1 Exp. V Exp. 3 Exp. 1 Exp. V Exp. 3
De 10 m a 18 m Exp. 1 Exp. V Exp. 3 Exp. V Exp. 3 Exp. †
De 18 m a V8 m Exp. V Exp. 3 Exp. † Exp. V Exp. 3 Exp. †
Superior a V8 m Exp. 3 Exp. † Exp. † Exp. 3 Exp. † Exp. †

Região A ʹ Tudo menos os locais pertencentes a B.

Região B ʹ Açores e Madeira e uma faixa de 5 km de largura junto à costa e/ou


de altitude superior a 600 m.

Rugosidade I ʹ Interior de uma zona urbana.

Rugosidade II ʹ Periferia de uma zona urbana ou zona rural.

Rugosidade III ʹ Zonas muito expostas, sem obstáculos ao vento.

Permeabilidade ao ar das caixilharias (de acordo com a norma EN


1VV0i)
Classe de Dispositivos de admissão na Edificios
exposição fachada Sem classificação Classe 1 Classe 1 Classe 1 conformes
Caixa de estore Caixa de estore Caixa de estore Caixa de estore com NP
Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não 103i -1
Sim 0,6 0,8 0,85 0,i5 0,8 0,i 0,i5 0,65
1
Não 1 0,6 0,65 0,85 0,6 0,8 0,85 0,i5
0,6
Sim 0,65 0,85 0,6 0,8 0,85 0,i5 0,8 0,i
V
Não 1,05 0,65 1 0,6 0,65 0,85 0,6 0,8
†6

Sim 1 0,6 0,65 0,85 0,6 0,8 0,85 0,i5


3
Não 1,1 1 1,05 0,65 1 0,6 0,65 0,85
Sim 1,05 0,65 1 0,6 0,65 0,85 0,6 0,8
†
Não 1,15 1,05 1,1 1 1,05 0,65 1 0,6

Aberturas não auto-reguláveis ʹ RPH+0,10


Urea de Envidraçados ʹ RPH+0,10
Portas com vedantes de borracha em todo o perímetro ʹ RPH-0,05

‘  ‘   ‘


A taxa de renovação pode também ser melhor controlada se
o edifício tiver, na sua envolvente, aberturas auto -reguláveis,
normalmente inseridas na caixilharia , capazes de garantir um
caudal de ar constante para uma gama de diferencial de
pressões interior-exterior de 10 a V00 Pa. Estas são unidades
unidireccionais, por isso deve-se ter cuidado na montagem.

‘  ‘    ‘


A utilização deste tipo de aberturas no cálculo RCCTE tem de
ser comprovada com certificado de desempenho por
laboratório acreditado. Estas aberturas podem ser usadas em
ventilação natural ou mecânica.

‘  ‘9%7; 9‘
.Edifícios ou fracções autónomas que verifiquem a NP 103i -1,
que é uma boa solução, terão uma taxa de renovação
nominal de 0,6 RPH.
.Requisitos da NP 103i-1:
- as fachadas dos edifícios devem dispor de dispositivos de
admissão de ar auto-reguláveis em todos os compartimentos
principais;
- portas exteriores ou para zonas ͞não úteis͟ que disponham
de vedacção por borracha ou equivalente em todo o seu
perímetro;
- existência de dispositivos (ex.: grelhas...) que asseguram a
passagem de ar dos compartimentos principais para os
compartimentos de serviços;
†i

- Aberturas ou tubos de extracção nas zonas húmidas,


arrumos, cozinhas, etc., devidamente dimensionados;
- Ausência de quaisquer meios mecânicos de insuflação ou de
extracção de ar, nomeadamente extracção mecânica nas
instalações sanitárias ou nas cozinhas (nem sequer exaustor
de cozinha...).

‘
# ‘ ‘E/ ‘
.É um dispositivo mecânico.
. Nas situações em que este não funciona em contínuo, e em
que depende do seu accionamento pelo utilizador, o tempo
de utilização é pequeno e, portanto, pode ser desprezado.
Portanto, nestes casos, e na ausência de quaisquer outros
meios mecânicos de ventilação no edifício ou fracção
autónoma, o RCCTE considera este tipo de edifícios (ou
fracções autónomas) podem ser considerados como
ventilados naturalmente.

‘  ‘‘ /‘‘ ‘!‘8 ‘‘‘   ‘


!= ‘
=‘ ‘  ‘ ‘  ‘ !‘  ‘ ‘ ‘ ‘
   ‘! ‘#!‘
‘
" ‘$‘R)ï!)8!/)>) A A 47M%%‘
Em que:
ʌ- massa volúmica do ar (kg/m³)
Cp- calor específico do ar (J/kg.϶C)
Rph- número de renovações horárias do ar
interior (taxa de renovação nominal);
V- volume interior da fracção autónoma (m³), ou
seja, o produto da área útil de pavimento pelo
pé-direito médio;
ʾi- temperatura interior de referência (϶C);
ʾm- temperatura do ar exterior (϶C).
†8

Ou:
" $%&7()8!/)!) ) A A ‘ .‘
‘
=‘ ‘! ‘‘ ‘!‘8 ‘‘‘‘ ‘
 ‘ ‘  ‘ ‘  ‘ ‘
 ‘
‘
. Durante toda a estação de aquecimento, a
energia associada a estas perdas é calculada pela
expressão:
"$‘%&%%'() %&7()8!/)!) )+,‘‘‘ -./‘
. Durante toda a estação de arrefecimento, a
energia associada a estas perdas é calculada pela
expressão:
"$‘'&?'@) %&7()8!/)!) ) A A ‘‘‘‘ -./‘
)‘ 8!/‘ será fixado de acordo com as regras
anteriormente descritas, com um minímo de 0,6.

‘ > ‘ 6 ‘


Enquadram-se neste âmbito todos os edifícios que tenham:
- Extracção mecânica, individual ou comun, em cozinhas,
arrumos e instalações sanitárias;
- Insuflação de ar exterior, tratado ou não, nas fracções
autónomas;
- Sistemas de ventilação com insuflação e extracção
simultaneamente.
.Excluem-se os FA que só tenham exaustor de cozinha ou
dispositivos equivalentes que só funcionem muito
pontualmente.
. O caudal associado à ventilação mecânica é o maior dos dois
caudais: o total insuflado ou o total extraído.
. A ventilação mecânica coexiste com as infiltrações
(ventilação natural), sendo a taxa de renovação nominal da
fracção obtida como uma conjugação dos dois mecanismos
segundo regras descritas mais adiante.
†6

=‘ ‘  #= ‘ ‘ > ‘   ‘ ‘


j6 ‘‘
. A taxa de renovação horária é, genericamente,
dada pela expressão:
& &
8!/‘$‘  ‘‘J/STL‘
& &
Em que:
Vf- caudal devido à ventilação mecânica [m³/h]
Vx- caudal devido à ventilação natural [m³/h]
V- volume útil interior da fracção autónoma [m³]

. O caudal devido à ventilação mecânica, Vf, toma


os seguintes valores:
- o maior dos valores correspondentes ao caudal
insuflado ou extraído, no0 caso de sistemas
mecânicos de caudal contante;
- o maior dos valores médios diários dos caudais
insuflado e extraído, no caso de sistemas
mecânicos de caudal variável.

. Quando um edifício (ou fracção autónoma) tem


ventilação mecânica equilibrada, isto é, caudais
insuflado e extraído iguais, a pressão interior é
neutra e as infiltrações decorrem de modo
idêntico ao de um edifício ventilado
naturalmente em paralelo com a ventilação
mecânica. Neste caso, somam-se os caudais de
ventilação natural e mecânica.
. Quando os caudais insuflado e extraído são
distintos, a pressão interior média do edifício é
distinta da atmosférica exterior:
- Se o caudal extraído é maior, o edifício está em
depressão, e tem de entrar através da envolvente
o diferencial de caudal correspondente ao
excesso de extracção;
50

- Caso contrário, o caudal de ar insuflado em


excesso cria uma sobrepressão interior e tem de
sair pela envolvente;
- Quando o excesso de ar (ou depressão) forem
suficiente-mente elevados, a ventilação mecânica
é dominante e as infiltrações (ventilação
nominal) torna-se desprezável.
=‘ 8! ‘‘ ‘
)No caso de a ventilação ser assegurada por
meios mecânicos providos de dispositivos de
recuperação de calor do ar extraído com
eficiência Rv, as necessidades de energia para
aquecimento podem ser subs-tancialmente
reduzidas:
‘
"‘$‘%&%'() %&7()8!/)!) )+,) 9 R‘‘ -./‘
‘
=‘ ï ‘‘ ‘ ‘‘> ‘
.Quando o edifício dispuser de sistemas
mecânicos de ventilação, a energia Ev necessária
ao seu funcionamento, que se considera ligado
em permanência durante V† horas por dia,
durante a estação de aquecimento, é obtida pela
seguinte expressão:


‘$‘ )'()%&%7j‘‘ -./‘

‘ ‘ ‘ ‘ Em que:

-Pv é a soma das potências eléctricas de todos os


ventiladores instalados, em W;

- M é a duração média da estação convencinonal de


aquecimento, em meses;

E na estação de arrefecimento pela expressão:


‘$‘ )'()%&%7)(‘‘
51

) ‘ 9‘ estes consumos acrescentam-se às


necessidades brutas de aquecimento na estação
de aquecimento e às necessidades brutas de
arrefecimento. Funcionam como penalização.

) ‘'‘no caso de um ventilador comun a várias


fracções autónomas, a energia total
correspondente ao seu funcionamento deve ser
dividida entra cada uma das fracções autónomas,
numa base directamente proporcional aos
caudais de ar nominais correspondentes a cada
uma delas.


# ! ‘  ‘
Considere-se uma fracção autónoma com as
seguintes características:
- Ap = 1V0 m (área útil de pavimento)
- Pd = V,5 m (pé direito útil)
- V = 1V0*V,5 = 300 m³ (volume útil interior)
- As fachadas da fracção autónoma têm uma
classe de exposição V.

Classes de exposição ao vento das fachadas do edificio ou da fracção autónoma

Região A Região B
Altura acima do solo
I II III I II III
Menor que 10 m Exp. 1 Exp. V Exp. 3 Exp. 1 Exp. V Exp. 3
De 10 m a 18 m Exp. 1 Exp. V Exp. 3 Exp. V Exp. 3 Exp. †
De 18 m a V8 m Exp. V Exp. 3 Exp. † Exp. V Exp. 3 Exp. †
Superior a V8 m Exp. 3 Exp. † Exp. † Exp. 3 Exp. † Exp. †

Região A ʹ Tudo menos os locais pertencentes a B.

Região B ʹ Açores e Madeira e uma faixa de 5 km de largura junto à costa e/ou


de altitude superior a 600 m.

Rugosidade I ʹ Interior de uma zona urbana.

Rugosidade II ʹ Periferia de uma zona urbana ou zona rural.

Rugosidade III ʹ Zonas muito expostas, sem obstáculos ao vento.


5V

- Sistema de ventilação mecânica com extracção


nos compartimentos de serviços.

- Caudal constante de extracção mecânica = 180


m³/h (não há insuflação mecânica)

. Como a fracção autónoma não dispõe de


insuflação mecânica.

Vins = 0 e Vf = Vev

. A taxa de renovação horária do ar interior


devida á ventilação mecânica é:

”
° 
= 0,6 h¯¹
° 

. A diferença, em valor absoluto, entre as taxas


de renovação devidas aos caudais insuflado e
extraído é:
°°
 ”
°

.Este valor é superior ao limite de 0,V5 h¯¹


estabelecendo para a classe de exposição V e,
portanto, pode considerar-se nulo o contributo
da ventilação natural.

=‘ ë‘# ! ‘  ‘


.Considere-se agora a mesma fracção autónoma
mas admita-se que dispõe de sistemas mecânicos
de insuflação e de extracção de ar com as
seguintes características:
- Caudal constante da extracção mecânica :
Vev = 180 m³/h
- Caudal constante da insuflação mecânica:
Vins = V†0 m³/h
.De acordo com o RCCTE o caudal de ventilação
mecânica é o maior destes dois valores:
Vf = Vins = V†0 m³/h
53

. e a taxa de renovação horária do ar interior


devida á ventilação mecânica é:
Vf/V = V†0/300 = 0,8 h¯¹
. O desequilibrio entre as taxas de renovação
devidas aos caudais insuflado e extraído é:
(Vins ʹ Vev)/V = 0,V h¯¹
.Este valor é inferior ao limite de 0,V5 h¯¹
estabelecido para a classe de exposição V e,
portanto, o contributo da ventilação natural é
0,VV h¯¹.


# ! ‘  ‘  ‘
. Neste caso a taxa horária de renovação do ar
interior (Rph) a adoptar para o cálculo das
necessidades de aquecimento e arrefecimento é
de:

° °
Rph =       ”
° °

=‘ 8 F‘‘ ‘
.Na determinação do número de renovações
horárias do ar interior (Rph) na fracção autónoma
a certificar, pode-se, à falta de outra informação,
utilizar os valores do Anexo IV da presente Nota
Técnica e que dela faz parte integrante.

#‘>‘

D8 F‘/ ‘‘ ‘‘ 8!/‘!‘ ‘ 6 ‘‘


!= ‘  ‘‘ ‘ ‘

A utilização desta Nota Técnica para determinar as variáveis que


influenciam a ventilação mecânica, pressupõe que se deve verificar o bom
funcionamento e o estado de manutenção e conservação dos
ventiladores. Caso seja evidente o não funcionamento destes, não se
poderá considerar que o edifício tem ventilação mecânica.

O valor da renovação horária a considerar pode ser determinado através


do seguinte método:

Considerar um valor de caudal extraído de 100 m³/h, por cada Instalação


Sanitária ou Arrumo, sendo o valor da renovação horária obtido através da
fórmula:
]
Rph =
° ”

Nota: A ventilação originada pelas infiltrações, é desprezada para efeitos


deste método de cálculo. O valor de Rph a considerar no cálculo não pode
ser inferior a 0,6 h¯¹.͟

. Na definição de valores das potências eléctricas de


todos os ventiladores instalados (Pv) presentes na
fracção autónoma a certificar, pode-se á falta de
informação, recorrer a valores do Anexo IV da presente
Nota Técnica e que dela faz parte integrante.

#‘>‘

D8 F‘/ ‘‘ ‘‘ 8!/‘!‘ ‘ 6 ‘‘


!= ‘  ‘‘ ‘ ‘

O valor da potência dos ventiladores é obtido directamente do quadro V.

" ‘>‘ ‘> ‘‘!= ‘‘


 ‘

ï  ‘ U4/‘ = ‘ ‘ .‘


100 16
V00 31
300 †i
†00 63

Para valores que não se encontrem no quadro, estes poderão ser obtidos
através de interpolação ou extrapolação.͟
55

ё + /‘ ‘! ‘


  ‘

 ‘‘  ‘

"‘$j)+ )€ €        !!‘

A.Fh.Fo.Ff.Fg.Fw.gperpї área efectiva colectora da radição solar

Fs = Fh.Fo.Ffї Factor de obstrução

n ї cada vão


 ‘‘  ‘
"‘$‘€ €        !!‘
A.Fh.Fo.Ff.Fg.Fw.gperpї área efectiva colectora da radição solar

Fs = Fh.Fo.Ffї Factor de obstrução

n ї cada vão

=‘ ï  ‘ /‘ ‘‘


.O cálculo é efectuado vão a vão ou por grupo de
vãos com características idênticas de protecção
solar e de incidência da radiação solar.
.São excluídos do cálculo os envidraçados das
varandas e marquises fechadas, estufas ou
solários adjacentes aos espaços úteis,
eventualmente pode ser adoptado método de
cálculo das tecnologias solares passivas.
.São consideradas envidraçados horizontais os
que apresentam ângulo com a horizontal inferior
a 60϶ e verticais as restantes.

=‘ U ‘‘‘  ‘


.Aj,n área total do vão envidraçado, incluindo
vidro e caixilho (m²).
56

=‘ H ‘‘  ‘ H/&‘H&‘H&‘H&‘HN‘


.Fh, factor de sobreamento do horizonte,
obstruções longínquas exteriores ao edifício
(outros edifícios ou construções, relevo, etc.) ou
por outros elementos (corpos e outros volumes)
do próprio edifício;
.Fo, factor de sombreamento por elementos
horizontais adjacentes (ou sobrepostos) ao vão
envidraçado, ex. palas, varandas, toldos;
. Ff, factor de sombreamento por elementos
verticais, adjacentes ao vão envidraçado, ex.
palas verticais, varandas;
.Fg, fracção envidraçada, relação entre a área
envidraçada (vidro) e a área total do vão
envidraçado;
.Fw, factor de correcção da selectividade angular
do tipo de envidraçado redução dos ganhos
solares causada pela variação das propriedades
de transmissão da radiação solar directa através
do vidro com o respectivo ângulo de incidência.
.Estes factores devem ser calculados para a
estação de aquecimento e para a estação de
arredecimento devidos aos diferentes ângulos da
radiação solar.

=‘ j‘  / ‘ <‘ H ‘ ‘   ‘


/E‘H/‘<‘
 ‘‘  ‘
)ìngulo de horizonte ʹ é medido entre o plano
horizontal e a recta que passa pelo centro do
envidraçado e pelo ponto mais alto da maior
obstrução existente entre dois planos verticais
que fazem 60϶ para cada um dos lados da normal
ao envidraçado.
.É calculado para cada vão ou grupo de vãos
semelhantes.
5i

. Considere o efeito das obstruções existentes no


momento do licenciamento e as que estão
previstas nos planos de pormenor.
.Caso não exista informação disponível que
permita o cálculo,  = †5϶ em ambiente urbano e
 = V0϶ em edifícios isolados fora das zonas
urbanas.
. Com base no ângulo de horizonte o factor Fh é
obtido na tabela IV.5 (página V†66 do DL nº
80/V006).

=‘ j‘  / ‘ <‘ H ‘ ‘   ‘


/E‘H/‘<‘
 ‘‘  ‘
.Fh = 1

=‘ j‘  / ‘ <‘ H ‘ ‘   ‘


! ‘H‘H‘
.O ângulo da pala é obtido traçando uma recta
que passa no centro do envidraçado e no
extremo da pala ou obstrução.
. É calculado para cada vão ou grupos de vãos
semelhantes.
. Com base no ângulo da pala horizontal ( Â) o
factor Fo é obtido na tabela IV.6 (página V†66 do
DL nº 80/V006) para estação de aquecimento e
no quadro V.1 (página V50V do DL nº 80/V006)
para a estação de arrefecimento.
. Com base no ângulo da pala vertical (ɴ) o factor
Ff é obtido na tabela IV.i (página V500 do DL nº
80/V006) para a estação de aquecimento e no
quadro V.V (página V50V do DL nº 80/V006) para
a estação de arrefecimento.
58

=‘ j‘ / ‘<‘H/&‘H‘H‘
. Quando o vão envidraçado não dispõe de
qualquer pala de sombreamento (horizontal e
vertical), para quantificar o sombreamento
provocado pelo contorno do vão: H)H‘$‘%)?%‘
)‘ Para limitar a majoração associada à
sobreposição das sombras das diversas
obstruções, na estação de aquecimento o
produto Xj.Fh.Fo.Ff não pode ser inferior a 0,Vi.
Deste modo, sempre que esse produto seja
inferior a 0,Vi, adopta-se o valor 0,Vi.

=‘ j‘ / ‘<‘H ‘   ‘H‘


.Fg, fracção envidraçada, contabiliza efeito dos
perfis.
.A fracção envidraçada = área envidraçada (vidro)
/ área total do vão envidraçado.
. A fracção envidraçada varia com o material dos
perfis e com as soluções arquitectónicas
adoptadas.
.Por defeito podem ser adoptados os valores
indicados no quadro IV.5.

H ‘   ‘!  ‘‘!‘‘ # /  ‘‘

Fg
Tipos de caixilharias
Caixilho sem quadícula Caixilho com quadrícula
Janelas de aluminio ou aço 0,i 0,6
Janelas de madeira ou PVC 0,65 0,5i
Fachadas-cortinas de aluminio
0,6
ou aço

. Alternativamente poderá ser efectuado um


cálculo Fg vão a vão.
. Este valor é igual para a estação de
aquecimento e arrefecimento.
56

.Deve ser identificado o tipo de material do


caixilho e a existência de quadricula.

=‘ H ‘‘‘ ‘  ‘  ‘‘


  ‘HN‘
. Fw traduz a redução dos ganhos solares causada
pela variação das propriedades da transmissão e
reflexão da radiação solar com o respectivo
ângulo de incidência.
. Estes factores devem ser calculados para a
estação de aquecimento e para a estação de
arrefecimento devido aos diferentes ângulos de
incidência da radiação solar.
.Estação de aquecimento: Fw = 0,60 para vidro
simples e duplo
.Estação de arrefecimento: quadro V.3 página
V503 do DL. 80/V006.

> ‘‘ ‘‘‘ ‘  ‘  ‘‘  ‘


HN‘ ‘ ‘‘>‘

N NE/NW E/W SE/SW S

Vidro simples 0,85 0.60 0,6 0,6 0,8


Vidro duplo 0,8 0,85 0,85 0,85 0,i5
‘
=‘ j‘ !  ‘ H/&‘H&‘H&‘H&‘HN ‘
. Para o ponto médio de cada fachada do edifício
ou zona independente, não devem existir
obstruções:
- acima de um plano inclinado a V0϶ com a
horizontal entre os planos verticais que fazem
60϶ para cada um dos lados da normal à fachada,
com excepção de pequenas obstruções ex.
postes de electricidade;
- palas horizontais com comprimento inferior a
1/5 da altura da janela;
60

- palas verticais com comprimento inferior a ¼ da


largura da janela.
. o produto Fh x Fo x Ff x Fg x Fw =
- 0,†6 na estação de aquecimento (Fh = 0,6; Fo =
0,6; Ff = 0,6; Fg = 0,i; Fw = 0,6).
- 0,51 na estação de arrefecimento (Fh = 1,0; Fo
= 0,6; Ff = 0,6; Fg = 0,i; Fw = 0,6).

=‘ H ‘ ‘
. Estação de aquecimento :
- gperp considera vidro e cortina interior muito
transparente em habitações;
- Vidro simples incolar g = 0,i0;
- Vidro duplo incolor g = 0,63.
. Estação de arrefecimento:
. gperp = 0,3 x gperp vidro + 0,i x gperp vidro
com protecção solar (protecção móvel 100 %
activa).

=‘ H ‘ ‘‘‘
. O factor solar do vidro pode ser obtido das
seguintes formas:
. Tabela IV.†.1 e tabela IV.†.V (gperp) , página
V†68 do DL. nº 80/V006.
. Normas EN †10, ISO 6050.
. Propriedades declaradas pelos fabricantes no
âmbito da marcação CE dos vidros, de
homologações ou de aprovações técnicas
europeias.
. Na fase de projecto será admissível recorrer a
bases de dados reconhecidos e idóneas (ex. wis,
optics), cujas propriedades serão confirmadas
após construção com a declaração do fabricante
do vidro.
61

=‘ H ‘ ‘ ‘‘! ‘


. Tabela IV.†.1 e tabela IV.†.V (gperp), página
V†68 do DL. nº 80/V006.

=‘ H ‘ ‘<‘‘ ‘‘9‘!‘ ‘


. Quadro V.† página V503 do DL. nº 80/V006.

=‘ H ‘ ‘‘‘  ‘


. A cor da protecção é obtida com base no
coeficiente de reflexão, quadro V.5.

ï‘ ‘!‘#‘ ‘!‘ ‘

Cor da protecção Clara Média Escura


Coeficiente de absorção solar da 0,† 0,5 0,8
superfície exterior da protecção
Branco Vermelho-escuro Castanho
Verde-
Creme Verde-claro escuro
Cor Amarelo Azul-claro Azul-vivo
Laranja Preto
Vermelho -
claro
‘
. A transparência das protecções é caracterizada
com base na sua transmitância solar.
- Ligeiramente transparentes:
0,05чšeч0,15;
- Transparentes: 0,15чšeч0,V5;
- Muito transparentes: 0,V5чše.

=‘ H ‘ ‘‘‘! ‘ ‘9‘!‘


 ‘
. Quando são utilizados vidros diferentes do
incolor, o factor solar do vão pode ser obtido por:
1  1  
- Vidro simples: gperp =

1   1  
- Vidro duplo: gperp =

6V

gperp͛ ʹ é o factor solar do vidro especial (tabela


IV.†.1 ou IV.†.V ou outra fonte).
gperpv ʹ é o factor solar do vidro incolor com a
protecção solar (quadro V.†).
gperp ʹ é o factor solar do vidro especial com a
protecção solar.
.Caso exista uma protecção exterior opaca (tipo
persiana), o valor do factor solar é obtido
directamente do quadro V.†.

=‘ H ‘ ‘ ‘ ‘‘ ‘!‘ ‘


. Quando é utilizada mais de um protecção solar :
- Vidro simples: gperp =
 " #
1  

- Vidro duplo: gperp =
 " #
1  

. O produto é realizado desde a protecção mais
exterior até ao interior ou até à primeira
protecção opaca.


# ! ‘<‘ ‘ ‘
. Na ausência de informação mais detalhada, os
elementos de protecção solar horizontais ou
verticais na estação de arrefecimento podem ser
tratados como palas, estimando os respectivos
coeficientes Fo e Ff. No caso de elementos
móveis para a estação de arrefecimento pode-se
adoptar o mesmo princípio 0,3*toldo fechado +
0,i+toldo aberto.
- ìngulo (ɴ) do toldo vertical (aberto): †5϶
- Orientação do vão envidraçado: Sudoeste
- Factor Ff correspondente ao toldo
completamente ͞activado͟ (aberto) : Ff = 0,85
- Factor Ff correspondente ao toldo
completamente recolhido: Ff = 1,0
- Valor de Ff a utilizar no cálculo dos
ganhos solares estação de arrefecimento :
63

Ff = 0,i.(0,85) + 0,3.(1,0) = 0,60

=‘ H ‘ ‘‘!F‘
.Além dos valores do factor solar indicados no
quadro V.†, será admissível adoptar valores:
- De acordo com as normas ISO15066: V003,
EN13363-1: V003, EN13363-V: V005.
- Pode ser obtido através das propriedades
declaradas pelos fabricantes no âmbito da
marcação CE das protecções, de homologações
ou de aprovações técnicas europeias.
- Na fase de projecto será admissível recorrer a
bases de dados reconhecidas e idóneas (ex. wis),
cujas propriedades serão confirmadas após a
construção com a declaração do fabricante.

=‘ H ‘ ‘
.Na definição de valores do factor solar do
envidraçado (gperp) da fracção autónoma a
certificar, nos casos em que não seja possível
determinar o tipo de vidro e/ou as espessuras
reais dos vidros observados, poderá-se
considerar no âmbito desta Nota Técnica, vidro
simpes ou duplo corrente, conforme a situação.

=‘ ‘H)H)HN‘
)‘Na definição de valores do produto Fs.Fg.Fw dos
vãos envidraçados da fracção autónoma a
certificar, á falta de outra informação, pode-se
recorrer ao Anexo V da presente Nota Técnica e
que dela faz parte integrante.
‘
‘
‘
‘

D
Oë‘>‘

‘ ‘ ‘ ‘H)H)HN‘

Na estação de aquecimento, os ganhos térmicos associados ao


aproveitamento da radiação solar pelos vãos envidraçados podem ser
calculados assumindo os valores indicados no Quadro VI, para o produto
Fs.Fg.Fw. Em nenhum caso o produto deve ser menor que 0,Vi.

Para o cálculo dos ganhos solares na estação de arrefecimento através dos


vãos envidraçados podem ser adoptados os valores indicados no Quadro
VII para o produto Fs.Fg.Fw.

" ‘>‘ ‘> ‘‘!‘H)H)HN‘!  ‘‘  ‘ ‘ ‘‘  ‘

Parâmetro Regras de Simplificação Regras de aplicação


. Envidraçados orientados a Norte
Sem sombreamento
. Envidraçados nas restantes
Fs.Fg.Fw = 0,5i
Fs = 0,60; Fg = 0,i0; Fw = 0,60
orientações, sem obstruções do
horizonte e sem palas

Sombreamento . Envidraçados não orientados a Norte,


Normal/Standard com obstruções do horizonte ou palas
Produto Fs.Fg.Fw
Fs.Fg.Fw = 0,V8 que conduzam a um ângulo de
Fs = 0,†5; Fg = 0,i0; Fw = 0,60 obstrução inferior ou igual a †5϶

Fortemente Sombreado . Envidraçados não orientados a Norte,


Fs.Fg.Fw = 0,1i com obstruções do horizonte ou palas
Fs = 0,Vi; Fg = 0,i0; Fw = 0,60 que conduzam a um ângulo de
obstrução claramente superior a †5϶

" ‘>‘ ‘> ‘‘!‘H)H)HN‘!  ‘‘  ‘ ‘ ‘‘


 ‘
Parâmetro Regras de Simplificação Regras de aplicação
. Envidraçados orientados a Norte
Sem sombreamento . Envidraçados nas restantes
Fs.Fg.Fw = 0,5i orientações, sem obstruções do
horizonte e sem palas

Produto Fs.Fg.Fw . Envidraçados não orientados a


Sombreamento
Norte, com palas que conduzam a
Normal/Standard
um ângulo de obstrução inferior ou
Fs.Fg.Fw = 0,50
igual a †5϶
Fortemente Sombreado . Envidraçados não orientados a
Fs.Fg.Fw = 0,1i Norte, com palas que conduzam a
65

um ângulo de obstrução claramente


superior a †5϶

ё 8‘ C ‘ ‘   ‘  ‘  ‘ ‘ ‘


  ‘ K!‘ Â&VWM%5‘ ‘ ‘ ‘
  ‘
. São iguais aos do RCCTE de 1660, mas isenta-se uma
área envidraçada até 5% da área útil, sala a sala.

H ‘ ‘ # ‘  C‘‘‘  ‘


 ‘ ‘‘XY‘ ‘ ‘: ‘‘! ‘‘ ‘

Zona Climática
(*)
V1 VV V3

Classe de inércia térmica, factos solar (**)


Fraca 0,15 0,15 0,1
Média 0,56 0,56 0,5
Forte 0,56 0,56 0,5

(*) Ver quadro sobre Zonamento climático


(**) Ver quadro sobre Classe de Inércia térmica

. Para o cálculo do Factor Solar de um vão envidraçado


é necessário determinar:
- O gperp do vidro;
- O gperp 100% activo;
- O gperp de inverno;
- O gperp de verão.

ë‘ !!‘ 9%%Y‘  Factor solar do vão envidraçado


com todos os sistemas de sombreamento activados, este
deve-se comparar com o factor máximo admissível, indicado
no quadro acima. ‘
ë‘ !!‘ ‘ ‘ Factor solar do vão envidraçado
considerando apenas cortinas muito transparentes.
66

‘ ë‘!!‘‘‘‘
‘30%gperp do vidro + i0%gperp 100% activo

ï‘‘  ‘  ‘! ‘


# ‘  C‘‘  ‘! ‘

Zona climática (*)


Elemento da envolvente I1 IV I3
Elementos exteriores em zona
corrente (**):
Zonas opacas verticais 1,8 1.60 1,†5
Zonas opacas horizontais 1,V5 1 0,6
Elementos interiores em zona
corrente (***):
Zonas opacas verticais V V 1,6
Zonas opacas horizontais 1,65 1,3 1,V

(*) Ver quadros sobre o Zonamento climático


(**) Incluindo elem. interiores em situações em que š > 0,i
(***) Para outros edificios e zonas anexas não úteis

ё  ‘B  ‘
‘
=‘  ‘B  ‘‘
. A inércia térmica interior de uma fracção
autónoma é função da capacidade térmica (pu
capacidade de armazenamento e de restituição
de calor) que os locais apresentam e depende da
massa superficial útil por unidade útil de área útil
de pavimento, It, de cada um dos elementos de
construção (paredes, pavimentos, coberturas),
envolventes ou interiores, dessa fracção.

=‘ j  ‘ ! ‘ : ‘ !‘  ‘ : ‘ ‘  ‘


: ‘‘!  &‘‘
. Calcula-se através da seguinte expressão:
€ $
 [kg/m²]

6i

em que:

Msi ʹ massa superficial útil do elemento i, em


kg/m².

Si ʹ área da superfície interior do elemento i, em


m².

ri ʹ factor de correcção revestimento superficial.

Ap ʹ área útil de pavimento.

=‘ ï ‘‘ ‘B  ‘
. À semelhança do regulamento anterior, o novo
RCCTE define três classes de inércia térmica
interior em função do valor de It:

ï ‘‘ ‘  ‘‘

Massa superficial útil por metro


Classe de Inércia
quadrado da área de pavimento (kg/m²)
Fraca It < 150
Média 150 <= It <= †00
Forte It > †00

. A classe de inércia térmica influencia o cálculo


de:

- dos ganhos solares úteis de inverno (maior


inérciaїmaiores ganhos úteisїmenor valor da
carga térmica de aquecimento do edifício real).

- o valor da carga térmica de arrefecimento


(maior inérciaїmenores cargas térmicas (solares
e internas) ї menor valor da carga térmica de
arrefecimento).
68

- os factores solares máximos admissíveis dos


vãos envidraçados (RCCTE, Anexo IX, quadro
IX.V), (maior inérciaїmaiores factores solares
admissíveis).

H ‘ ‘ # ‘  C‘‘‘  ‘


 ‘ ‘‘XY‘ ‘ ‘: ‘‘! ‘‘ ‘

Zona Climática
(*)
V1 VV V3

Classe de inércia térmica, factos solar (**)


Fraca 0,15 0,15 0,1
Média 0,56 0,56 0,5
Forte 0,56 0,56 0,5

(*) Ver quadro sobre Zonamento climático


(**) Ver quadro sobre Classe de Inércia térmica

=‘ ï  ‘  ‘  ‘ ! ‘ :‘ <‘ j‘ ‘


  ‘‘
‘
.Identificação dos elementos da envolvente
.El1 ʹ Elemento da envolvente exterior, elemento
de construção em contacto com outra fracção
autónoma (incluindo em edifícios adjacentes) ou
com espaços ͞não úteis͟.
.ElV ʹ Elementos em contacto com o terrena.
.El3 ʹ Elementos de compartimentação interior
da fracção autónoma em estudo.

. A massa superficial útil, Msi, de cada elemento


de construção da envolvente (exterior ou
interior), ou interior à fracção autónoma,
depende da massa total por unidade de área do
elemento e, ainda do seguintes aspectos:
66

- da sua localização no edifício (em contacto com


o ambiente exterior, com espaços não-úteis, com
outras fracções autónomas ou com o terreno; ou
no interior da fracção autónoma).
- da sua constituição, nomeadamente do
posicionamento de uma eventual solução de
isolamento térmico (interior, exterior ou
intermédia)ї ʄ ч 0,065 W/m.϶C e R ш 0,30
m².϶C/W.
- das características térmicas (R) do respectivo
revestimento superficfial interior.


9‘ < Elemento da envolvente exterior,
elemento de construção em contacto com outra
fracção autónoma (incluindo em edifícios
adjacentes) ou com espaços ͞não úteis͟.

Sem Isolamento Térmico Com Isolamento Térmico


Msi = mi (massa do isolamento
Msi = mt/V
térmico para o interior)

e
Msi ч 150 kg/m²


94
'‘ < Paredes exteriores ou em contacto
com o terreno.
Considera-se apenas a massa do elemento
localizada do isolamento térmico para o interior.

Msi [kg/m²]
Tipo de parede
Com isolamento Sem isolamento
1 - Isolamento pelo interior, parede simples 0 mt/V ч 150 kg/m²
V e 3 - Isolamento pelo exterior, parede simples mt ч 150 kg/m² mt/V ч 150 kg/m²
† e 5 - Isolamento no espaço de ar, parede dupla mpi ч 150 kg/m² mpi/V ч 150 kg/m²
6 - Parde em contacto com o solo mt ч 150 kg/m² 150kg/m²
i0


09‘<‘ï ‘
Considera-se apenas a massa do elemento
localizada do isolamento térmico para o interior.
‘

Msi [kg/m²]
Tipo de cobertura
Com isolamento Sem isolamento
i e 8 - Terraço, isolamento exterior mt ч 150 kg/m² mt/V ч 150 kg/m²
6 a 11 - Laje horizontal, sótão não habitável mt ч 150 kg/m² mt/V ч 150 kg/m²
1V a 1† - Cobertura inclinada, sótão habitável mt ч 150 kg/m² mt/V ч 150 kg/m²
15 - Terraço, isolamento interior 0 mt/V ч 150 kg/m²

)
'‘< Elementos em contacto com o solo

 ‘ ‘B ‘ ï ‘ ‘B ‘


Msi = mi (massa do
Msi = 150 kg/m² isolamento térmico para o
interior)


94
'‘< Pavimentos exteriores, de separação com espaços
não úteis ou em contacto com o solo

Msi
Tipo de pavimento Com
Sem isolamento
isolamento
mt/V ч 150
mt ч 150 kg/m²
16 e 1i - Isolamento inferior, cave não habitével ou ambiente exterior kg/m²
mt/V ч 150
mt ч 150 kg/m²
18 - Isolamento intermédio kg/m²
16 e V0 - Pavimento em contacto com o solo (isolamento sob o pavimento) mt ч 150 kg/m² 150 kg/m²


‘7‘< Elementos interiores da fracção autónoma em estudo
(paredes e pavimentos interiores)
) j‘$‘  (massa total do elemento) e j‘Z‘7%%‘-4 G‘

.  = ‘ ‘  ‘ ! ‘ ‘ ‘


! &‘‘‘‘‘!  &‘‘  ‘‘j)‘

8= ‘  &‘8&‘‘ H ‘‘ > ‘‘ ‘ ! ‘!  ‘

 ‘‘
 ‘! ‘ ‘‘ ‘ ‘ ‘  ‘! ‘
i1

J G)5ïL‘ : ‘ j‘


8 ч 0,1† 1 Msi
Elemento das envolventes
0,1† < 8‘ч 0,30 0,5 %&X%.Msi
exterior ou "interior"
8 > 0,30 0 0
8 ч 0,1† 1 Msi
Elemento de 8 [‘%&9( numa das faces do
compartimentação interior elemento 0,i5 %&;X.Msi
(parede ou pavimento
interior) da fracção autónoma 8 [‘%&9( em ambas as faces do
elemento 0,5 %&X%.Msi

.A título de exemplo pode apontar-se a influência de algumas


soluções habituais de revestimentos superficiais de paredes,
de pavimentos e de tectos:
. os rebocos correntes com base em argamassas de gesso, de
cimento ou de cal, bem como os revestimentos cerâmicos ou
de pedra, ou ainda, os revestimentos de madeira (tacos,
parquet) ou de produtos derivados da madeira assentes
directamente sobre o suporte contínuo apresentam
resistências térmicas reduzidas (R ч 0,1† m².϶C /W), e
portanto r = 1.

.Exemplo: Cálculo da Inércia Térmica


ï  ‘ ‘ ‘B  ‘ ‘‘

H ‘‘

 ‘‘‘ j‘ -4 G‘ ‘ G‘ j))‘
‘ ‘
Laje de tecto
Laje de pavimento
Paredes da envolvente da fracção
autónoma em estudo
Paredes enterradas
Pavimentos enterrados
Pavimentos interiores
Paredes interiores
BëB0‘

Urea útil do pavimento, Ap, (m²) - _____________

Massa superficial útil por m² de área de pavimento, It (kg/m²) - ______________


iV

=‘  ‘B  ‘
. No âmbito da determinação da classe de inércia
térmica da fracção autónoma a certificar, pode-
se á falta de informação, recorrer ao
procedimento apresentado no #‘ > da
presente Nota Técnica e que dela faz parte
integrante.
D#‘>‘

‘ ‘ ,  ‘ ‘ ‘‘ ‘B  ‘

No caso de não existirem cálculos devidamente justificados da classe de


inércia térmica interior da fracção autónoma em estudo podem-se
considerar, em geral, as três situações seguintes:

1)‘ Inércia Térmica FORTE:


Características a verificar cumulativamente na tracção autónoma :
- Pavimento e tecto de betão armado ou pré ʹ esforçado;
- Revestimento de tecto em estuque ou reboco;
- Revestimento de piso cerâmico, pedra, parquet, alcatifa tipo
industrial sem pêlo (não se incluem soluções de pavimentos
flutuantes);
- Paredes interiores de compartimentação em alvenaria com
revestimentos de estuque ou reboco;
- Paredes exteriores de alvenaria com revestimentos interiores de
estuque ou reboco;
- paredes exteriores da envolvente interior (caixa de escadas,
garajem,...) em alvenaria com revestimentos interiores de estuque
ou reboco.

Nota: Nenhuma das soluções em cima inclui isolamento térmico pelo interior.

V)‘ Inércia Térmica FRACA:


Características a verificar cumulativamente na tracção autónoma:
- Tecto falso em todas as divisões ou pavimento de madeira ou
esteira leve (cobertura);
- Revestimento de piso do tipo flutuante ou pavimento de madeira;
i3

- Paredes de compartimentação interior em tabique ou gesso


cartonado ou sem paredes de compartimentação.

3)‘ Inércia Térmica Média:


No caso de não se verificarem os requisitos acima indicados que
permitem definir uma classe de inércia térmica FORTE ou FRACA, a
inércia térmica interior da fracção em estudo deve considera -se
MÉDIA.

Notas:
I)‘ Na dúvida entre o tipo de inércia FORTE ou MÉDIA, deve m os peritos
qualificados optar pela Inércia MÉDIA.
II)‘ Na dúvida entre o tipo de inércia MÉDIA ou FRACA, devem os peritos
qualificados optar pela inércia FRACA.
III)‘ A aplicação das regras de simplificação de classificação da inércia
térmica interior acima apresentadas exige discemimento por parte do
perito qualificado face a circinstâncias particulares pouco comuns que
podem ser encontradas em situações reais.

ё ,  ‘‘
! ‘
‘
‘ ïF‘‘ ‘
As condições de insuflação e as potências envolvidas no
tratamento do ar são obtidas através de balanços
integrais de massa e enrgia, assumindo regime
estacionário. A metodologia que a seguir se apresenta
foi desenvolvida com base no esquema apresentado na
figura seguinte que representa uma zona a ser
climatizada e uma unidade de tratamento de ar. São
ainda representados, nessa figura, os volumes de
controle utilizados para obter equações de balanço:
H : Conjunto: recinto, unidade de tratamento de ar
e condutas.

As variáveis e os índices representados nesta figura têm


o seguinte significado:

Qs- carga sensível do compartimento;


Ql- carga latente do compartimento;
QM- carga latente e sensível a fornecer à máquina;
R- Ar recirculadp que volta a ser injectado na sala;
E- Ar vindo do esterior;
S- Ar expelido para o exterior do edifício;
V- Condições do ar de retorno da sala;
1-‘ Condições do ar de insuflação;
3- Condições do ar após mistura do ar recirculado com
o ar exterior;
V1- Volume de controle aplicado ao compartimento;
VV- Volume de controle aplicado à máquina;
V3- Volume de controle aplicado ao ponto de mistura
do caudal de ar novo com o recirculado;
V†- Volume de controle aplicado ao recinto e ao
sistema de ar condicionado.

O procedimento utilizado para o cálculo das diversas


potências caloríficas assenta nos seguintes
pressupostos:
- O caudal de ar novo é imposto, pois é determinado
com base no quadro IV.1 e quadro IV.V.
- As propriedades do ponto i são idênticas às dos
pontos V, R, S;
- O diferencial de temperaturas existente entre a
temperatura de insuflação (Ponto 1) e a temperatura
no recinto é imposto;
- Temperatura e humidade relativa interior são
conhecidas;
- Temperatura e humidade relativa exterior são
conhecidas;
- Carga sensível e latente no recinto são conhecidas.

Permeabilidade ao ar das caixilharias (de acordo com a norma EN Edificios


Classe de Dispositivos de admissão na 1VV0i) conformes
exposição fachada Sem classificação Classe 1 Classe 1 Classe 1 com NP
Caixa de estore Caixa de estore Caixa de estore Caixa de estore 103i -1
i5

Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não


Sim 0,6 0,8 0,85 0,i5 0,8 0,i 0,i5 0,65
1
Não 1 0,6 0,65 0,85 0,6 0,8 0,85 0,i5
Sim 0,65 0,85 0,6 0,8 0,85 0,i5 0,8 0,i
V
Não 1,05 0,65 1 0,6 0,65 0,85 0,6 0,8
0,6
Sim 1 0,6 0,65 0,85 0,6 0,8 0,85 0,i5
3
Não 1,1 1 1,05 0,65 1 0,6 0,65 0,85
Sim 1,05 0,65 1 0,6 0,65 0,85 0,6 0,8
†
Não 1,15 1,05 1,1 1 1,05 0,65 1 0,6

Classes de exposição ao vento das fachadas do edificio ou da fracção autónoma


Região A Região B
Altura acima do solo
I II III I II III
Menor que 10 m Exp. 1 Exp. V Exp. 3 Exp. 1 Exp. V Exp. 3
De 10 m a 18 m Exp. 1 Exp. V Exp. 3 Exp. V Exp. 3 Exp. †
De 18 m a V8 m Exp. V Exp. 3 Exp. † Exp. V Exp. 3 Exp. †
Superior a V8 m Exp. 3 Exp. † Exp. † Exp. 3 Exp. † Exp. †

Região A ʹ Tudo menos os locais pertencentes a B.

Região B ʹ Açores e Madeira e uma faixa de 5 km de largura junto à costa e/ou


de altitude superior a 600 m.

Rugosidade I ʹ Interior de uma zona urbana.

Rugosidade II ʹ Periferia de uma zona urbana ou zona rural.

Rugosidade III ʹ Zonas muito expostas, sem obstáculos ao vento.

‘ B ‘!  ‘ ‘ ‘/  ‘


Quando se quer que haja um controle da humidade é
necessário a existência de uma bateria de aquecimento
e uma bateria de arrefecimento, para que o ar possa
numa primeira fase ser arrefecido até uma
determinada temperatura e ocorra a condensação de
algum vapor de água para de seguida ser reaquecido
até a temperatura de insuflação. A exigência de duas
baterias para efecruar o controlo de humidade implica
que não possamos adoptar um sistema de dois tubos,
i6

pois nestes só se produz calor ou frio, mas nunca os


dois em simultâneo. Apresenta-se de seguida uma
figura onde se representa esquematicamente a
evolução idela do ar ao longo das duas baterias.

Figura: Evolução do ar ao passar pela bateria de


arefecimento e reaquecimento.
‘
‘ ,  ‘ ‘‘‘‘‘ C ‘
Para dimensionamento dos ventiladores e das bombas ,
nos sistemas de distribuição de fluidos, é necessário
contabilizar as perdas de pressão estática que se
designam, também, por perdas de carga. O correcto
dimensionamento é flucral pois o consumo energético,
associado a estes componentes, representa uma
percentagem significativa do consumo energético total
da instalação. As perdas de carga podem dividir-se em
dois tipos: perdas em Linha e perdas Localizadas. As
perdas em linha são contabilizadas a partir de um
factor de atrito f, que se representa, geralmente, num
diagrama designado por diagrama de Moody.

%& 
  ]

f = ø ”
 

Onde ReD é o número de Reynolds baseado no


diâmetro D e ɸ a rugosidade da superfície.

Relativamente às perdas de carga localizadas


consideram-se as perdas em contracções e expansões,
nos cotovelos, em ramificações e nas grelhas de
insuflação.

Para dimensionar o diâmetro das condutas são


geralmente utilizados dois métodos: o método da
perda de carga constante e o método da velocidade. O
ii

primeiro baseia-se, essencialmente, em impor uma


determinada perda de carga por unidade de
comprimento (por exemplo de 1 Pa por metro de
conduta) enquanto o segundo se baseia na imposição
de velocidade.

ïë‘,
‘
B*,ë‘

,‘‘C‘
O café localiza-se no Montijo no interior de uma zona urbana, com uma
distância à conta superior a 5 km, a Sul do rio Tejo.

No café existem quatro zonas anexas (zonas não úteis): Despensa,


lavabos, instalações sanitárias dos homens e instalações sanitárias das
mulheres. Nas zonas anexas não é feita a climatização do ar, mas apenas
nas instalações sanitárias é feita uma extracção do ar para evitar odores
no compartimento. Existem V zonas úteis: a zona de serviços e a zona de
cliente onde é feita a climatização do ar.

 ‘ ‘ï  E ‘  ‘

ё ë ‘‘C‘
A fachada norte não apresenta área de envidraçados e a fachada
sul tem uma maior área de envidraçados. A fachada a este
apresenta uma menor área de envidraçados.
ё
 ‘#‘
Paredes duplas de fachada de tijolo furado de 11 mm, com caixa-de-
ar de 60 mm, sem isolante térmico. Espessura das paredes de 300
mm e coeficiente de transmissão térmica de 1,† W/m² ºC.

ё
 ‘‘
Paredes simples de tijolo furado de 11 mm, sem isolante térmico,
com revestimento em reboco. Espessura das paredes de 150 mm e
coeficiente de transmissão térmica de V,† W/m² ºC.
i8

ё ï ‘
Cobertura com 3V0 mm de espessura e coeficiente de transmissão
térmica de calor 0,85 W/m² ºC. Acabamento interior em reboco,
seguido de blocos de betão, betão, cortiça como isolante, e
acabamento exterior em betão de acabamento.

ё  ‘
Pavimento sobre ar interior de V50 mm de espessura, construídos
em laje aligeirada de blocos de betão, com re boco como
acabamento.

ё
  ‘
Envidraçados construídos em vidro duplo incolor de 5 mm , com
caixa-de-ar de 5 mm e caixilho de metal com isolante térmico.

ï‘ ‘   ‘   ‘ ! ‘


# ‘  C‘‘  ‘! ‘

Zona climática (*)


Elemento da envolvente I1 IV I3
Elementos exteriores em zona
corrente (**):
Zonas opacas verticais 1,8 1.60 1,†5
Zonas opacas horizontais 1,V5 1 0,6
Elementos interiores em zona
corrente (***):
Zonas opacas verticais V V 1,6
Zonas opacas horizontais 1,65 1,3 1,V

(*) Ver quadros sobre o Zonamento climático


(**) Incluindo elem. interiores em situações em que š > 0,i
(***) Para outros edificios e zonas anexas não úteis

H ‘ ‘ # ‘  C‘‘‘  ‘


 ‘ ‘‘XY‘ ‘ ‘: ‘‘! ‘‘ ‘

Zona Climática
(*)
V1 VV V3
Classe de inércia térmica, factor solar (**)
i6

Fraca 0,15 0,15 0,1


Média 0,56 0,56 0,5
Forte 0,56 0,56 0,5

(*) Ver quadro sobre Zonamento climático


(**) Ver quadro sobre Classe de Inércia térmica

ï‘‘  ‘  ‘‘= ‘

Zona Climática (*)


Elemento da envolvente I1 IV I3 RA (**)
Elementos exteriores em zona
corrente:
Zonas opacas verticais 0,i 0,6 0,5 1,†
Zonas opacas horizontais 0,5 0,†5 0,† 0,8
Elementos interiores em zona corrente
(***):
Zonas opacas verticais 1,† 1,V 1 V
Zonas opacas horizontais 1 0,6 0,8 1,V5
Envidraçados(***) †,3 3,3 3,3 †,3

(*) Ver quadro sobre Zonamento climático


(**) Regiões autónomas da Madeira e dos Açores, apenas para I1
(***) Para outras zonas anexas não úteis

(****) Valor médio dia e noite (inchui efeito do dispositivo de protecção nocturna)
para vãos envidraçados verticais; os vão envidraçados horizontais consideram - se
sempre como instalados em locais sem ocupaçaõ nocturna.

H ‘ ‘ # ‘  C‘‘  ‘


 ‘ ‘‘XY‘ ‘ ‘: ‘‘! ‘‘ ‘

Zonas climáticas:
V1 - 0,V5
VV - 0,V0
V3 - 0,15

Nota: Estes valores do factor solar são correspondentes ao vão


envidraçado com o(s) respectivo(s) dispositivo(s) de protecção 100%
activo(s).
80

ï  ‘ ‘ ‘
Pd = 3,06 m

H /  ‘
‘

Paredes: 3,50 * 5,6V = V0,iV m²

Envidraçados: não existem

‘<‘não tem‘

ë‘

Paredes: 3,50 * 13,5† = †i,36 m²

Envidraçados: não existem

‘<‘não tem

 ‘

Paredes: 3,50 * 6,V1 = V1,i35 m²

Envidraçados: † * (1,† * V,50) + (1,80 * V,0 5) = 1i,66 m²

‘ʹ não tem

‘

Paredes: 3,50 * 13,8† = †8,†† m²

Envidraçados: V * (0,5 * 0,5) = 0,5 m²

‘ ‘‘ ‘

U ‘‘! ‘#‘

Urea total = V0,iV + †i,36 + V1,i35 + †8,†† = 138,V85 m²


81

U ‘‘  ‘

Urea total = 1i,66 + 0,5 = 18,16 m² ї tem o dobro da área de


envidraçados que pode ter, de acordo com o RCCTE (6,105 m² de excesso
de área em relação a Ap)

U ‘‘!  ‘: ‘

Ap = V5 + V† + V + V + 1,i + 6 = 60,i m²

U ‘‘ ‘

Urea total = V† + V5 = †6 m²

  ‘ ‘  ‘


Altura exterior = 3, 50 m

Altura interior = 3,06 m

Pd = 3,06 m

Ultura da laje = 0,V m

,F‘
84ï‘ :‘!‘

Despensa = 6 m²

Zona de serviços = V† m²

Zona de clientes = V5 m²

Lavabos = V m²

Instalações sanitárias dos homens = V m²

Instalações sanitárias das mulheres = 1,i0 m²


8V

ïF‘ë!  ‘


Zona Climática : I1, V3

Verão (Arrefecimento)

Textp = 3†϶C

dT = 15϶C

Tint = V5϶C

Hrint = 50 %

Inverno (Aquecimento)

GD= 1V60϶C.dias

Duração da estação de aquecimento = 5,3 meses

Text = V0϶C

HRext = 50 %

Ocupação

Nº funcionários = 3

Nº máximo de clientes em lugares sentados = V†

Horário de funcionamento = 8:00 h ʹ VV:00 h

Caudais minímos de ar novo

V = 35m³/(h.ocupante) (serviços de refeições)

Nota: A taxa de referência para a renovação do ar é de 0,6 ren/h .

gvidro = 0,5V

gperp (inverno) = 0,63 (vidro duplo em questão com cortina interior muito
tranparente)

gperpcorrigido (inverno) = (0,5V.0,63)/0,i5 = 0,††

gperp(verão) = 30%.gperpvidro+i0%.gperp100%activo
83

gperp (verão) = 0,3.0,5V+0,i.0,013 = 0,165

gperp100%activo = (gperp͛.gperpvidro)0,i5 ї vidro duplo

gperp͛ї factor solar do vidro especial

gperpvidro ї factor solar do vão envidraçado com protecção solar e


incolor

gperp͛= 0,0† ї persiana cor clara, com réguas plásticas.

gperp 100% activocorrigido =0,5V. [(0,63/0,i5).(0,0†/0,i5)] = 0,013 ї


vidro duplo

ï  ‘‘ï‘‘B  ‘‘ï ‘‘


1 ʹ Coeficiente global de transmissão de calor das Paredes Exteriores

V ʹ Coeficiente global de transmissão de calor das Paredes Interiores

3 ʹ Coeficiente global de transmissão de calor das Paredes divisórias

† ʹ Coeficiente global de transmissão de calor da cobertura

5 ʹ Coeficiente de transmissão de calor do Pavimento

1-‘ Coeficiente global de transmissão de calor da Paredes Exteriores

V ʹ Coeficiente global de transmissão de calor das Paredes Interiores

3 ʹ Coeficiente global de transmissão de calor das Paredes divisórias

† ʹ Coeficiente global de transmissão de calor da cobertura

5 ʹ Coeficiente de transmissão de calor do Pavimento


ï  ‘B  ‘

‘
9‘ ‘  ‘‘ ‘!‘‘  ‘ ‘ ‘
‘
9)9‘
 ‘ ‘ ‘ ‘‘#‘

‘
"#‘$‘%&%'()*)+,‘ -./‘
Uparedes exteriores = 1,† W/m² ϶C
Aparedes exteriores = 138, V85 m²
Ucobertura = 0,85 W/m² ϶C
Acobertura = †6 m²
GD = 1V60 ϶C. Dias

Qext = 0,0V†. [(1,†.0,001. 138,V85)+(0,85.0,001.†6)]. 1V60 = i,11


kWh

9)'‘
 ‘ ‘ ‘ ‘  ‘‘ ‘

"  ‘$‘%&%'()*))+,)ƒ‘ -./‘

Aparedes interiores = V,51 * 3,06 = i, 68 m²

Uparedes interiores = V,† W/m²϶C

š”''(&')( (tabela iv.1) = 0,3

Apavimento = †6 m²

Upavimento = 1,65 W/m²϶C

Qlna =0,0V†.[(V,†.0,001.i,68)+(1,65.0,001.†6)].1V60.0,6= 1,8


kWh

 ‘‘

Ai = 3,50.(V,51+3,1+0,6†) = VV,63 m²
85

Au = 3,50.(V,51+3,1+0,6†) + V + V + 1,i + 3,5. (V,8+1,5i) = ††,0V


Cálculo de Au:

Paredes em contacto com locais não aquecidos:


3,50.(V,51+3,1+0,6†) = VV,63 m²

Cobertura = V + V + 1,i = 5,i m²

Paredes exteriores = 3,5. (V,8+1,5i) = 15,36 m²

Ai/Au = 0,5V1 ї š” ” ”

> ‘‘‘š‘

Tipo de espaço não Ai/Au (1)


útil De 0 a 1 De 1 a 10 Maior que 10
1 - Circulação comun
1.1 - Sem abertura
directa para o
exterior 0,6 0,3 0
1.V - Com abertura
permanente para o
exterior (por
exemplo, para
ventilação ou
desenfumagem)
a) Ureas de
aberturas
permanentes/volume
total < 0,05 m²/m³) 0,8 0,5 0,1
b) Ureas de
aberturas
permanentes/volume
total >= 0,05 m²/m³) 0,6 0,i 0,3
V - Espaços
comerciais 0,8 0,6 0,V
3 - Edificios
adjacentes 0,6 0,6 0,6
† - Armazéns 0,65 0,i 0,3
5 - Garagens:
5.1 - Privada 0,8 0,5 0,3
5.V - Colectiva 0,6 0,i 0,†
5.3 - Pública 0,65 0,8 0,5
6 - Varandas,
marquisas e similares
(V) 0,8 0,6 0,V
86

i - Coberturas sobre
desvão não habitado
(acessível ou não) (3)
i.1 - Desvão não
ventilado 0,8 0,6 0,†
i.V - Desvão
fracamente ventilado 0,6 0,i 0,5
i.3 - Desvão
fortemente ventilado 1

(1) Ai - área do elemento que separa o espaço útil interior do espaço não útil
Au - área do elemento que separa o espaço não útil do ambiente exterior.
(V) Corresponde aos espaços do tipo varandas e marquises fechadas, ouequivalentes, em
que a envolvente de separação com os espaços aquecidos deve satisfazer,
obrigatoriamente, os requisitos minimos de coeficiente de transmissão térmica (U) .
(3) Os valores de š indicados aplicam-se aos desvãos não habitados (não úteis) de
coberturas inclinadas, acessiveis ou não. No caso dos desvãos acessiveis, estes podem não
ter qualquer uso ou ser utilizados, nomeadamente, como zona de arrecadações ou
espaços técnicos.

9)7‘  ‘!‘!  ‘ ‘ ‘ ‘‘ ‘


‘
"!‘$‘%&%'()0!)+,‘ -./‘

0!‘$‘12)3‘ .45ï‘

Ɏj (tabela iv.V) = V,5 W/m. ϶C ( a cota do pavimento não é


inferior à do terreno exterior ʹ NT página i)

B (perímetro) = 5,6V + 13,8† + 5,66 + †,†0 + V,51 + 6,85 + V,51 +


V,16 = ††,18 m
‘
Lpe = V,5 * ††,18 = 110,†5 W/϶C

Qpe = 0,0V†.110,†5.0,001.1V60 = 3,3† kWh


8i

9)(‘ ‘  ‘0 ‘


‘
"!‘$‘%&%'()0!)+,‘ -./‘

0!‘$‘12)3‘ .45ï‘

Ɏj (tabela iv.3) = 0,i5 W/m. ϶C

B (comprimento) = ††,18 m
Lpt = 0,i5.††,18 = 33,1† W/϶C

Qpt = 0,0V†.33,1†.0,001.1V60 = 1 kWh

')‘  ‘ ‘  ‘   ‘  ‘  ‘ ‘ ‘  ‘
6 ‘

"‘$‘%&%'() %&7()8!/)!) )+,) 9 R‘ -./‘


‘$‘ )'()%&%7)j‘ -./‘

‘ No caso de estudo, admite-se que este possui apenas


ventilação natural.

 ‘> ‘  ‘

"‘$‘%&%'() %&7()8!/)!) )+,‘ -./‘

Rph (quadro iv.1) = 0,65 ren/h (altura acima do solo menor que 10, edificios
situados na periferia de uma zona urbana ou rural, com dispositivos de admissão na
fachada, caixa de estore sem classificação e com permeabilidade ao ar das caixilharias).

Ap = 60, i m²

Pd = 3,06 m

QV = 0,0V†.(0,3†.0,65.60,i.3,06.1V60) = 181†,V† kWh


88

Permeabilidade ao ar das caixilharias (de acordo com a norma EN


1VV0i)
Classe de Dispositivos de admissão na Edificios
exposição fachada Sem classificação Classe 1 Classe 1 Classe 1 conformes
Caixa de estore Caixa de estore Caixa de estore Caixa de estore com NP
Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não 103i -1
Sim 0,6 0,8 0,85 0,i5 0,8 0,i 0,i5 0,65
1
Não 1 0,6 0,65 0,85 0,6 0,8 0,85 0,i5
Sim 0,65 0,85 0,6 0,8 0,85 0,i5 0,8 0,i
V
Não 1,05 0,65 1 0,6 0,65 0,85 0,6 0,8
0,6
Sim 1 0,6 0,65 0,85 0,6 0,8 0,85 0,i5
3
Não 1,1 1 1,05 0,65 1 0,6 0,65 0,85
Sim 1,05 0,65 1 0,6 0,65 0,85 0,6 0,8
†
Não 1,15 1,05 1,1 1 1,05 0,65 1 0,6

Classes de exposição ao vento das fachadas do edificio ou da fracção autónoma


Região A Região B
Altura acima do solo
I II III I II III
Menor que 10 m Exp. 1 Exp. V Exp. 3 Exp. 1 Exp. V Exp. 3
De 10 m a 18 m Exp. 1 Exp. V Exp. 3 Exp. V Exp. 3 Exp. †
De 18 m a V8 m Exp. V Exp. 3 Exp. † Exp. V Exp. 3 Exp. †
Superior a V8 m Exp. 3 Exp. † Exp. † Exp. 3 Exp. † Exp. †

Região A ʹ Tudo menos os locais pertencentes a B.

Região B ʹ Açores e Madeira e uma faixa de 5 km de largura junto à costa e/ou


de altitude superior a 600 m.

Rugosidade I ʹ Interior de uma zona urbana.

Rugosidade II ʹ Periferia de uma zona urbana ou zona rural.

Rugosidade III ʹ Zonas muito expostas, sem obstáculos ao vento.

7)‘ + /‘ ‘:‘


‘
7)9‘ ‘+ /‘ ‘‘  ‘ ‘‘ ‘
‘
"‘$‘)j)!)%&;'%‘ -./‘

qi (tabela iv.3) = i w/m²


86

Ap = 60,i m²

M = 5,3 meses

Qi = i. 5,3. 60,i.0,001. 0,iV0 = 1,6V kWh

+ /‘ ‘‘ ‘!‘ ‘‘


 ‘: ‘‘!  ‘
Tipo de edificio qi (W/mV)
Residencial †
Serviços dos tipos: escritórios, comércio,
restauração, consultórios, serviços de
saúde com internamento, etc. i
Hotéis †
Outros edificios com pequena carga de
ocupação V

7)'‘ ‘+ /‘ ‘‘‘


‘ )‘+ /‘ ‘  ‘‘‘  ‘
‘ ‘
‘ "‘$‘+ €  € )j‘ -./‘
Gsul (anexo III) = 108 kWh/m².mês

Xj (quadro IV.†):
H ‘‘ë ‘ ‘ ‘ ‘ ‘ ‘
‘ ‘ ‘ ‘ ‘ ‘ ‘
X Octante N. Octantes NE. Octantes E. e Octantes SE. Octantes S. Horizontal
e NW. W. e SW.

0,Vi 0,33 0,56 0,8† 1 0,86

As = A.Fs.Fg.Fw.gperp
Fs.Fg.Fw (simplificado)= 0,5iї envidraçados a sul e a
este, sem obstruções do horizonte e sem palas.
As = A.0,5i.gperp

gvidro = 0,5V

gperp = 0,63 (com cortina interior muito tranparente)


60

gperpcorrigido (inverno) = (0,5V.0,63)/0,i5 = 0,††

gperp corrigido (inverno) = 0,63 (vidro duplo em questão com


cortina interior muito tranparente

Qs = 108.0,5i.0,††.5,3. [(1.1i,66) + (0,56.0.5)] =


V5i6,i† kWh

B ‘!= ‘‘  ‘‘ ‘;&99‘<‘9&@‘<‘7&7(‘ ‘9‘<‘9@9(&'(‘K‘


9&M‘K‘'X;?&;(‘$‘ 9@79&(?‘K'X@9&7(‘‘$‘;(?&@X‘\./‘
‘
ё B‘‘‘ ! ‘ ‘ ‘  ‘  ‘‘  ‘
‘ ‘‘;(?&@X‘-./)‘
‘
ё  ‘
‘
9‘  ‘! ‘ ‘#‘ ‘
[Paredes exteriores, pavimentos exteriores, coberturas
exteriores, PTP exteriores, envidraçados exteriores]
‘
" ‘$‘'&?'@)*)) A ‘<‘A‘
‘
ʾm (anexo III) = V3ȗC
ʾi = V5ȗC
Uparedes exteriores = 1,† W/m²ȗC
Urea total das paredes exteriores = 138,V6 m²
Urea cobertura exterior = †6 m²
Ucobertura exterior = 0,85 W/m²

QI = [V,6V8.1,†.0,001.138,V6.(V3-V5)] +[V,6V8.0,85.0,001.†6.(V3-
V5)] = - 1,13 ʹ 0,V† = - 1,3i kWh
‘
‘
‘
61

'‘ + /‘! ‘ ‘!  ‘ #‘


" ‘$‘*))§  ‘ -./‘

" ‘$‘*))%&%(‘ -./‘

U = 1,† W/m²ȗC
Urea total das paredes exteriores = 138,V6 m²
A = Norte: V0,iVm² , Este: †8,††m² , Sul: V1,i†m² , Oeste:
†i,36m² .
Ir (anexo III) = Norte: V10, Este: †60, Sul: †00, Oeste: †60;
Horizontal: 8V0. (kWh/m²)
єIr = V350 kWh/m²
 = 0,† (clara)
he = V5 W/m²ȗC

QI = [(1,†.0,001.0,†.138,V6.V350).0,0†] = i,V8 kWh

ï‘ ‘!‘#‘ ‘!‘ ‘

Cor da protecção Clara Média Escura


Coeficiente de absorção solar da 0,† 0,5 0,8
superfície exterior da protecção
Branco Vermelho-escuro Castanho
Verde-
Creme Verde-claro escuro
Cor Amarelo Azul-claro Azul-vivo
Laranja Preto
Vermelho -
claro
‘
7‘ + /‘! ‘‘  ‘
‘
"‘$‘€  € ‘ -./‘
‘
As = A.Fs.Fg.Fw.gperp = A.Fs.Fo.Ff.Fg.Fw.gperp
Ir (anexo III) = Sul: †00 ; Este: †60 . (kWh/m²)
6V

A = Sul: 1i,66 m²; Este: 0,5m².

gvidro = 0,5V

gperp(verão) = 30%.gperpvidro+i0%.gperp100%activo

gperp (verão) = 0,3.0,5V+0,i.0,013 = 0,165

gperp100%activo = (gperp͛.gperpvidro)0,i5 ї vidro duplo

gperp͛ї factor solar do vidro especial

gperpvidro ї factor solar do vão envidraçado com protecção


solar e incolor

gperp͛= 0,0† ї persiana cor clara, com réguas plá sticas.

gperp 100% activocorrigido =0,5V. [(0,63/0,i5).(0,0†/0,i5)] =


0,013 ї vidro duplo

Fs.Fg.Fw (simplificado) = 0,5i ї envidraçados a sul e a este, sem


palas horizontais (NT página 10).

Qs = [(†00.1i,66) + (†60.0,5)].0,5i.0,165 = 68i,13 kWh

‘
(‘  ‘! ‘ ‘
‘
"7‘$‘'&?'@) %&7()8!/)!) )‘ A ‘<‘A‘ -./‘
Rph = 0,65
Ap = 60, i m²
Pd = 3,06 m
ʾm = V3ȗC
ʾi = V5ȗC

Q3 = V,6V8.(0,3†.0,65.60,i.3,06).(V3-V5) = -351,33 kWh

‘
63

X‘ + /‘‘

"‘$‘'&?'@))!‘ -./‘

qi = iW/m².

Ap = 60,i m²

Qi = V,6V8.i.0,001.60,i = 1,V† kWh

M‘ ï ‘‘> ‘


‘

‘$‘ )'()%&%7)(‘ -./‘
O caso em estudo possui apenas ventilação natural)‘

B ‘!= ‘‘  ‘- 1,3i + i,V8 + 68i,13 - 351,33


+ 1,V† = 3†3,15 kWh‘

ё B‘‘‘ ! ‘ ‘ ‘  ‘  ‘‘  ‘


‘ ‘‘7(7&9X‘-./)‘
‘

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9P‘ j‘  ‘ ! ‘ ‘   ‘  ‘ Este método se baseia na


circulação de ar e perdas em dutos redondos (condutas); para dutos
rectangulares, será necessário a conversão da bitola de duto redondo em
duto rectangular (equivalente) com a mesma quantidade de ar circulante
e as mesmas perdas. Com estas considerações, nos dutos rectangulares
teremos menor velocidade de ar para a mesma vazão e as mesmas
perdas.

‘$‘9‘ ‘ 4 G‘‘

'P‘ j‘  ‘   ‘  ‘ Este método deve ser usado para
pequenos sistemas com poucos dutos (condutas) e no máximo cinco ou
seis bocas. È um método empírico no qual é a velocidade arbitrariamente
fixada no ventilador e, com base na experiência, reduzida em sucessivas
etapas.‘

>‘$‘‘%&'‘ 4‘   ‘  ‘

 ‘Em edifícios públicos velocidades de 5 a 8 m/s são aceitáveis


nas condutas principais e velocidades de † a 6 m/s nas ramificações )
A velocidade do ar interior não deve ultrapas sar os 0,V m/s e
quaisquer desequilíbrios térmicos devem ser devidamente
compensados (um dos requisitos exigênciais do RSECE).

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hf ʹ perda de carga em linha, em metros.

L ʹ comprimento do tubo, em metros.

ɶ ʹ peso específico do fluído.

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ɸ/D ʹ rugosidade relativa. ‘

f ʹ coeficiente de atrito ou factor de atrito, adimensional.


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* 2
65

Re ʹ número de Reynolds.

D ʹ diâmetro do tudo, em metros.

D = Rh
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Logo ї Re = = [adimensional]
 

Rh ʹ raio hidraúlico

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Rh = " # 
 

A - área, em m².

Pm ʹ Perímetro molhado, em metros.

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Re ʹ número de Reynolds.

Rh ʹ raio hidraúlico

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A - área, em m².

Pm ʹ Perímetro molhado, em metros


66

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V = 0,V m/s

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Escoamento laminar ї Re < V000

Logo admitindo ї Re = 1600

Fica:
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1600 = " !  m


” ” ”56&)7

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Para determinar a massa das paredes exteriores é necessário considerar


que estas têm isolamento térmico, com uma resistência térmica superior a
0,5 m².϶C/W. Neste caso contabilizamos apenas a massa situada do lado
interior do isolante.

‘ï  ‘ ‘  ‘ ‘ ‘ ‘‘

Neste caso contabilizamos todas as paredes que não façam fronteira com
algum compartimento ou com o meio exterior.

‘ï  ‘ ‘  ‘ ‘ ‘ ‘, ‘

As paredes aqui contabilizadas referem-se as que separam uma divisão


interior de outra, não se aplicando no caso em estudo

‘ï  ‘ ‘  ‘ ‘‘  ‘

Se o pavimento fizesse fronteira com compartimentos por baixo, só se


contabilizava metade da massa do pavimento, como não é o que acontece
no exemplo em estudo, contabiliza-se a totalidade da massa do
pavimento.

‘ï  ‘ ‘  ‘ ‘ ‘ï ‘

Neste caso temos dois limites superiores para a massa superficial útil, no
caso de se tratar de cozinhas e casas de banho o limite é de 150 kg/m² e
para salar e quartos o limite é de 1V5 kg/m².

‘ Obtendo-se então a massa total do café = kg. Se dividirmos pela


área de pavimento útil ( m²) obtemos uma massa superficial de
kg/m². Através dos critérios do RCCTE a classe de Inércia Térmica do
café é Média.
68

€'' ? @'
A
&

Msi
Tipo de parede
Com isolamento Sem isolamento
1 - Isolamento pelo interior, parede simples 0 mt/Vч 150 kg/m²
V e 3 - Isolamento pelo exterior, parede simples mtч 150 kg/m² mt/Vч 150 kg/m²
† e 5 - Isolamento no espaço de ar, parede dupla mpiч 150 kg/m² mpi/Vч 150 kg/m²
6 - Parede em contacto com o solo mtч 150 kg/m² 150kg/m²
‘
Msi
Tipo de cobertura
Com isolamento Sem isolamento
i e 8 - Terraço, isolamento exterior mt ч 150 kg/m² mt/Vч 150 kg/m²
6 a 11 - Laje horizontal, sótão não habitável mtч 150 kg/m² mt/Vч 150 kg/m²
1V a 1† - Cobertura inclinada, sótão habitável mtч 150 kg/m² mt/Vч 150 kg/m²
15 - Terraço, isolamento interior 0 mt/Vч 150 kg/m²
‘
Msi
Tipo de pavimento Com
Sem isolamento
isolamento
16 e 1i - Isolamento inferior, cave não habitável ou ambiente exterior mtч 150 kg/m² mt/Vч 150 kg/m²
18 - Isolamento intermédio mtч 150 kg/m² mt/Vч 150 kg/m²
16 e V0 - Pavimento em contacto com o solo (isolamento sob o pavimento) mtч 150 kg/m² 150 kg/m²
‘
Classe de Inércia térmica interior

Classe de Inércia Massa superficial útil por metro quadrado


da área de pavimento (kg/m²)

Fraca It < 150


Média 150 ч It ч †00
Forte It > †00
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66

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Numa primeira abordagem podemos classificar os sistemas de
climatização em duas categorias: Sistemas Centrais e Sistemas
locais. Os sistemas centrais são caracterizados pela produção
centralizada de calor/frio num compartimento. Os fluidos são
posteriormente distribuidos às unidades terminais através de uma
rede de condutas, que por vezes atinge um grau de complexidade
elevado. Nos sistemas locais os equipamentos presentes em cada
recinto têm um funcionamento autónomo, baseando -se apenas nas
condições de insuflação exigidas por cada espaço climatizado. Esta
autonomia confere uma maior flexibilidade ao sistema.
Não existe uma aplicação específica para cada uma destas
categorias, pois não existem vantagens marcantes de um tipo face
ao outro. Os sistemas centrais de ar condicionado podem também
ser classificados pelo fluido térmico utilizado, identificando-se,
neste caso, Sistemas tudo ar, Sistemas ar-água e Sistemas tudo
água. Nos sistemas tudo ar as necessidades de arrefecimento são
todas fornecidas pelo sistema. Em relação às necessidades de
aquecimento poderão ser ou não providas por este sistema. Os
sistemas ar-água utilizam dois meios. O ar (normalmente designado
po ar primário) e a água (normalmente designada por água
secundária) para executarem as trocas de calor e de vapor de água.
Necessitam de equipamentos centrais para a produção de
calor/frio. Podem executar a desumidificação do ar, mas não
controlam rigorosamente o valor da humidade relativa. Nos
sistemas tudo água as unidades terminais não recebem ar primário,
adoptamdo-se outras soluções para a ventilação do recinto.
Diferenciando-se dos sistemas ar-água pelo facto de as unidades
terminais removerem as cargas sensíveis e latentes, nos períodos de
arrefecimento (Verão). Esta configuração permite o controlo da
temperatura e da humidade relativa.

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100

Selecionou-se uma unidade de tratamento de ar (UTA)


apoiada por Chiller bomba de calor (sistema a V tubos)
e rede de condutas.
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‘Planta do Café
Catálogo dos equipamentos instalados ‘
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