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Temos a função 5𝑦 2 + 𝑠𝑒𝑛(𝑦) = 𝑥 2 e vamos derivar implicitamente em relação a 𝑥.

Na diferenciação implícita, vamos calcular a derivada de cada lado da equação com duas
variáveis (𝑛𝑜 𝑛𝑜𝑠𝑠𝑜 𝑐𝑎𝑠𝑜 𝑥 𝑒 𝑦), tratando uma das variáveis como uma função da outra, nesse
exercício 𝑦 estará em função de 𝑥 (pense que seria algo como 𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏, 𝑦 agora passa a ser
uma função de 𝑥). Precisaremos usar a regra da cadeia considerando os temos que se
relacionam com 𝑦 como composições.

Vamos derivar em ambos os lados em relação a 𝑥:


𝑑 𝑑 2
(5𝑦 2 + 𝑠𝑒𝑛(𝑦)) = (𝑥 )
𝑑𝑥 𝑑𝑥
Derivamos o lado direito de forma tradicional e o lado esquerdo vamos derivar cada soma
separadamente:
𝑑 𝑑
(5𝑦 2 ) + (𝑠𝑒𝑛(𝑦)) = 2𝑥
𝑑𝑥 𝑑𝑥
Como 5 é uma constante que está multiplicando, podemos passa-lo para fora da derivação:
𝑑 2 𝑑
5⋅ (𝑦 ) + (𝑠𝑒𝑛(𝑦)) = 2𝑥
𝑑𝑥 𝑑𝑥
Agora vamos derivar considerando 𝑦 2 e 𝑐𝑜𝑠(𝑦) como composições:
𝑑𝒚 𝑑𝒚
5⋅𝟐⋅𝒚⋅ + 𝐜𝐨𝐬(𝒚) ⋅ = 2𝑥 → 𝑃𝑒𝑛𝑠𝑒 𝑒𝑚 (𝒚)𝟐 𝑒 𝐬𝐞𝐧(𝒚)
𝑑𝑥 𝑑𝑥
Multiplique os termos 5 e 2:
𝑑𝑦 𝑑𝑦
10𝑦 ⋅ + cos(𝑦) ⋅ = 2𝑥
𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑𝑦
Coloque o fator 𝑑𝑥
em evidência:

𝑑𝑦
(10𝑦 + cos(𝑦)) = 2𝑥
𝑑𝑥
𝑑𝑦
Agora isole 𝑑𝑥
:

𝑑𝑦 2𝑥
=
𝑑𝑥 10𝑦 + cos(𝑦)
𝑑𝑦
Encontramos o fator 𝑑𝑥 solicitado.

A resposta correta é a terceira opção.


A pergunta é feita em função do raio, por isso considerando que a mancha é circular, para
nossos cálculos vamos relacionar o raio com a área, lembre que:

𝐴 = 𝜋𝑟 2
Se derivarmos ambos os lados em relação ao tempo, vamos obter o seguinte:
𝑑𝐴 𝑑 𝑑𝐴 𝑑 𝑑𝐴 𝑑 𝑑𝐴 𝑑𝑟
= (𝜋𝑟 2 ) → = 𝜋 ⋅ (𝑟 2 ) → = 𝜋 ⋅ 2𝑟 ⋅ (𝑟) → = 2𝜋𝑟 ⋅
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
O problema nos diz que a área cresce a uma taxa de 6 𝑘𝑚 2 /ℎ, essa é a taxa de variação da
𝑑𝐴
área em relação ao tempo, ou seja, . Logo temos que:
𝑑𝑡

𝑑𝐴
=6
𝑑𝑡
Para sabermos a rapidez com que o raio cresce, precisamos saber qual é o raio, mas como só
temos que 𝐴 = 9 𝑘𝑚 2 , vamos jogar na fórmula da área do círculo e isolar 𝑟. Então:

9 9 3
𝐴 = 𝜋𝑟 2 → 9 = 𝜋𝑟 2 → = 𝑟2 → √ = 𝑟 → =𝑟
𝜋 𝜋 √𝜋

Agora utilizando os termos encontrados, temos que:

𝑑𝐴 𝑑𝑟 3 𝑑𝑟 6𝜋 𝑑𝑟 √𝜋 𝑑𝑟 √𝜋 𝑑𝑟
= 2𝜋𝑟 ⋅ → 6 = 2𝜋 ⋅ → 6= ⋅ → 6⋅ = → =
𝑑𝑡 𝑑𝑡 √ 𝜋 𝑑𝑡 √ 𝜋 𝑑𝑡 6𝜋 𝑑𝑡 𝜋 𝑑𝑡

Encontramos a taxa de variação do raio em relação ao tempo, ou seja, o quão rápido esse raio
está aumentando a medida que o tempo passa. A divisão corresponde a aproximadamente
0,56 𝑘𝑚/ℎ .

A resposta correta é a quarta opção.


O volume desse depósito é dado por:

𝑉 = 2𝑥 ⋅ 𝑥 ⋅ 𝑦 = 10 → 2𝑥 2 𝑦 = 10
Para calcular o custo do depósito precisaremos calcular o custo da base e o custo da área
lateral, porque o custo total será a soma de ambos. Então temos:

𝐶𝑏 = 10 ⋅ 2𝑥 ⋅ 𝑥 = 20𝑥 2  𝐶𝑏 é o custo da base

𝐶𝐿 = 6 ⋅ (2(𝑥 ⋅ 𝑦) + 2(2𝑥 ⋅ 𝑦)) = 6 ⋅ (2𝑥𝑦 + 4𝑥𝑦) = 36𝑥𝑦  𝐶𝐿 é o custo da lateral

𝐶𝑇𝑎 = 6 ⋅ 2𝑥 ⋅ 𝑥 = 12𝑥 2  𝐶𝑇𝑎 é o custo da tampa

𝐶𝑇 = 𝐶𝑏 + 𝐶𝐿 + 𝐶𝑇𝑎 = 20𝑥 2 + 36𝑥𝑦 + 12𝑥 2 = 32𝑥 2 + 36𝑥𝑦


Essa função 𝐶𝑇 é a que nós precisamos encontrar o mínimo, mas ela inda tem duas variáveis,
por isso vamos isolar 𝑦 na equação do volume e substituir em 𝐶𝐿 .
10 5
𝑉 = 2𝑥 2 𝑦 = 10 → 𝑦 = 2
= 2
2𝑥 𝑥
Substituindo 𝑦 em 𝐶𝑇 :
5 180
𝐶𝑇 = 32𝑥 2 + 36𝑥 ⋅ = 32𝑥 2
+
𝑥2 𝑥
Para encontra o mínimo, vamos precisar derivar e igualar a zero, por isso antes de começar
vamos reescrever 𝐶𝑇 em um denominador comum para facilitar:
180 32𝑥 3 + 180
𝐶𝑇 = 32𝑥 2 + =
𝑥 𝑥
Agora vamos derivar 𝐶𝑇 usando a regra do quociente:

32𝑥 3 + 180 𝑓(𝑥) 𝑓 ′ ⋅ 𝑔 − 𝑓 ⋅ 𝑔′


𝐶𝑇 = = → (𝐶𝑇 )′ =
𝑥 𝑔(𝑥) 𝑔2
96𝑥 2 ⋅ 𝑥 − ((32𝑥 3 + 180) ⋅ 1) 96𝑥 3 − 32𝑥 3 − 180 64𝑥 3 − 180
(𝐶𝑇 )′ = = =
𝑥2 𝑥2 𝑥2
Veja que como obtivemos uma fração, para encontrar onde essa função é zero basta descobrir
onde o denominador é zero, logo:

64𝑥 3 − 180 = 0 → 64𝑥 3 = 180 → 𝑥 3 = 2,81 → 𝑥 ≅ 1,41


Agora vamos utilizar esse valor de 𝑥 para descobrir o valor de 𝑦 que minimiza o custo do
depósito:
5 5
𝑦= 2
≅ ≅ 2,51
𝑥 1,99
Com todas essas informações, só nos resta calcular o custo do nosso depósito:

𝐶𝑇 = 32𝑥 2 + 36𝑥𝑦 ≅ 32 ⋅ 1,99 + 36 ⋅ 1,41 ⋅ 2,51 = 63,68 + 127,44 = 191,12

Logo o valor aproximado seria em torno de 𝑅$191,12.

A resposta correta é a terceira opção.


Afirmação I: 𝑓(𝑥) é decrescente no intervalo 0 < 𝑥 < 2.

Para saber qual o intervalo de decrescimento de 𝑓 (𝑥) = 𝑥 3 − 3𝑥 2 + 1 , precisamos observar


a derivada. Vamos calculá-la:
𝑓 (𝑥) = 𝑥 3 − 3𝑥 2 + 1 → 𝑓′(𝑥) = 3𝑥 2 − 6𝑥

Agora vamos analisar o sinal da derivada. Como é uma função de segundo grau, o primeiro passo
é encontrar as raízes. As raízes são 𝑥 = 0 e 𝑥 = 2 (você usa soma e produto ou bhaskara) e
como o coeficiente 𝑎 é positivo (𝑎 = 3) então a concavidade para cima, por isso entre as raízes
o sinal da função é negativo e no restante do intervalo é positivo. De forma matemática:

 𝑓 ′ (𝑥) ≥ 0 em (−∞, 0] e [ 2, +∞)


 𝑓 ′ (𝑥) < 0 em 0 < 𝑥 < 2

Como 𝑓′(𝑥) é negativa em 0 < 𝑥 < 2 , então 𝑓 (𝑥) é decrescente nesse mesmo intervalo.

Logo essa é a afirmação correta.

Afirmação II: possui um máximo local em 𝑥 = 0.

Como 𝑓(𝑥) é uma função polinomial de grau ímpar, então só existem pontos de máximo e
mínimo locais. Como a função é contínua, os pontos de máximo e mínimo locais são ponto em
que a derivada é igual a zero.
Pelo item anterior sabemos que a derivada é zero em 𝑥 = 0 e 𝑥 = 2. Além disso observando a
troca de sinais da derivada, antes de 𝑥 = 0 a função 𝑓(𝑥) é crescente e depois de 𝑥 = 0 𝑓(𝑥) é
decrescente, logo 𝑥 = 0 é um ponto de máximo local.
Logo essa é a afirmação correta.
Afirmação III: possui um mínimo local em 𝑥 = 2.

No mesmo raciocínio anterior, vamos observar a troca de sinais da derivada. Antes de 𝑥 = 2 a


função 𝑓(𝑥) é decrescente e depois de 𝑥 = 2 𝑓(𝑥) é crescente, logo 𝑥 = 2 é um ponto de
mínimo local.

Logo essa é a afirmação correta.

Afirmação IV: 𝑓(𝑥) é côncava para cima em (−∞, 1).

Para que essa afirmação seja verdadeira precisamos que 𝑓′′(𝑥) > 0 no intervalo (−∞, 1),
porque essa é a condição para que a concavidade esteja voltada para cima.

Sabemos que 𝑓′(𝑥) = 3𝑥 2 − 6𝑥 , então vamos calcular 𝑓′′(𝑥):

𝑓 ′ (𝑥) = 3𝑥 2 − 6𝑥 → 𝑓 ′′ (𝑥) = 6𝑥 − 6

A única raiz dessa função é 𝑥 = 1 (𝑝𝑜𝑑𝑒 𝑖𝑔𝑢𝑎𝑙𝑎𝑟 𝑎 𝑧𝑒𝑟𝑜 𝑒 𝑖𝑠𝑜𝑙𝑎𝑟 𝑜 𝑥).

Como é 𝑓′′(𝑥) uma reta crescente (𝑣𝑒𝑗𝑎 𝑞𝑢𝑒 𝑎 = 6 é 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜), antes da raiz a função tem
imagem negativa e depois da raiz a imagem é positiva. Isso quer dizer que 𝑓 ′′ (𝑥) < 0 para 𝑥 <
1 , ou seja no intervalo (−∞, 1).

Dessa forma concluímos que 𝑓(𝑥) é côncava para baixo no intervalo (−∞, 1). Por isso a
afirmação IV é falsa.

O correto seria: 𝑓(𝑥) é côncava para baixo em (−∞, 1).

Afirmação V: ( 1, −1) são coordenadas do ponto de inflexão.

Se houver um ponto de inflexão, esse ponto só pode ter uma das coordenadas como sendo 𝑥 =
1, pois esse é o único 𝑥 para qual a segunda derivada é igual a zero. Agora só precisamos verificar
se esse é o ponto onde a segunda derivada troca de sinal.

A segunda derivada é uma reta então sua raiz é o ponto onde essa função troca de sinal, logo
𝑥 = 1 é uma das coordenadas do ponto de inflexão, agora precisamos apenas aplicar o 𝑥 = 1
em 𝑓(𝑥) para descobrir a coordenada 𝑦. Calculando:

𝑓 (𝑥) = 𝑥 3 − 3𝑥 2 + 1 para 𝑥 = 1

𝑓 (1) = 13 − 3 ⋅ 12 + 1 = 1 − 3 + 1 = −1

Então as coordenadas do ponto de inflexão são 𝑥 = 1 e 𝑦 = −1, ou seja, o ponto ( 1, −1).

Logo essa é a afirmação correta.

A resposta correta é a terceira opção.


Temos uma pequena variação no raio. Vamos chamar de ∆𝑟. No nosso caso:

∆𝑟 = 3,1 − 3,0 = 0,1 𝑐𝑚 → 𝐸𝑠𝑡𝑎 é 𝑛𝑜𝑠𝑠𝑎 𝒕𝒂𝒙𝒂 𝒅𝒆 𝒗𝒂𝒓𝒊𝒂çã𝒐

Sabemos também que o volume da esfera é dado por:

4𝜋𝑟 3
𝑉=
3
Veja que o volume é uma varia em função do raio, então podemos derivar o volume:

𝑑𝑉 𝑑 4𝜋𝑟 3 𝑑𝑉 4 ⋅ 3𝜋𝑟 2
= ( ) → = → 𝑑𝑉 = 4𝜋𝑟 2 ⋅ 𝒅𝒓 → 𝑑𝑉 = 4𝜋𝑟 2 ⋅ ∆𝑟
𝑑𝑟 𝑑𝑟 3 𝑑𝑟 3

𝐿𝑒𝑚𝑏𝑟𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑎 𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 é 𝑢𝑚𝑎 𝑑𝑎𝑠 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑝𝑟𝑒𝑡𝑎çõ𝑒𝑠 𝑑𝑎 𝑑𝑒𝑟𝑖𝑣𝑎𝑑𝑎


Agora é só substituir 𝑟 e delta ∆𝑟 do nosso problema na equação:

𝑑𝑉 = 4𝜋𝑟 2 ⋅ ∆𝑟 = 4𝜋 ⋅ 32 ⋅ (0,1) = 3,6𝜋 ≅ 11,304 𝑐𝑚 3


Logo o resultado mais próximo dentre as opções é 11, então o aumento aproximado do
volume da esfera é de 11 𝑚𝑙.

A resposta é a terceira opção.


Importante lembrar que o ponto de inflexão é onde a segunda derivada troca de sinal, podendo
ser visto também como o ponto onde a concavidade muda de orientação.

1ª afirmação: 𝑓(𝑥) possui ponto de inflexão em 𝑥 = 0.

Vamos calcular a segunda derivada para poder analisar essa afirmação:


𝑓 (𝑥) = 𝑥 4 → 𝑓 ′ (𝑥) = 4𝑥 3 → 𝑓 ′′ (𝑥) = 12𝑥 2
Veja que 𝑓 ′′ (𝑥) ≥ 0 para todo 𝑥 ∈ ℝ
Então a segunda derivada não muda de sinal, por isso não temos pontos de inflexão nesta
função. Logo essa afirmação é falsa.
O correto seria: 𝑓(𝑥) não possui pontos de inflexão.

2ª afirmação: 𝑓(𝑥) é côncava para cima nos intervalos (−∞, 0 ) e (0, +∞)
Para que essa afirmação seja verdadeira precisamos que 𝑓′′(𝑥) > 0 nos intervalos (−∞, 0 ) e
(0, +∞), porque essa é a condição para que a concavidade esteja voltada para cima.
Sabemos que 𝒇′′ (𝒙) = 𝟏𝟐𝒙𝟐 pelo item anterior.
A única raiz dessa função é 𝑥 = 0
Como essa raiz é única, ela coincide com o vértice (𝑞𝑢𝑒 é 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑜 𝑛𝑒𝑠𝑠𝑒 𝑐𝑎𝑠𝑜).
Como é uma parábola com concavidade para cima (𝑣𝑒𝑗𝑎 𝑞𝑢𝑒 𝑎 = 12 é 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜) todos os
demais valores do domínio tem como imagem um valor maior que zero. Isso quer dizer que
𝑓 ′′ (𝑥) > 0 para qualquer 𝑥 que não seja zero, ou seja, nos intervalos (−∞, 0 ) e (0, +∞).
Dessa forma concluímos que 𝑓(𝑥) é côncava para cima nos intervalos (−∞, 0 ) e (0, +∞) .
Logo essa é a afirmação correta.
3ª afirmação: 𝑓(𝑥) > 0 para todo 𝑥 ∈ domínio da função.

Veja que para 𝑥 = 0 temos que 𝑓(𝑥) = 0. Logo essa afirmação é falsa.
O correto seria: 𝑓(𝑥) ≥ 0 para todo 𝑥 ∈ domínio da função.

4ª afirmação: 𝑓(𝑥) possui mais de um ponto de inflexão.

Vimos na 1ª afirmação que 𝑓(𝑥) não tem pontos de inflexão. Logo essa afirmação é falsa.
O correto seria: 𝑓(𝑥) não possui pontos de inflexão.
Afirmação I: 𝑓 ′ (𝑥) = 12𝑥 3 + 12𝑥 2 − 24𝑥

Temos que 𝑓(𝑥) = 3𝑥 4 + 4𝑥 3 − 12𝑥 2 + 2 , calculando sua derivada teremos:

𝑓′(𝑥) = 3 ⋅ 4𝑥 4−1 + 4 ⋅ 3𝑥 3−1 − 12 ⋅ 2𝑥 2−1 = 12𝑥 3 + 12𝑥 2 − 24𝑥

Logo essa é a afirmação correta.

Afirmação II: possui um máximo local em 𝑥 = 0.


Para determinar máximos e mínimos precisamos saber os pontos onde a derivada é igual a zero.
Primeiramente vamos fatorar o polinômio que encontramos:

𝑓 ′ (𝑥) = 12𝑥 3 + 12𝑥 2 − 24𝑥 = 12𝑥 ⋅ (𝑥 2 + 𝑥 − 2)

Gostaríamos de saber para quais valores de 𝑥 teríamos 12𝑥 ⋅ (𝑥 2 + 𝑥 − 2) = 0, mas como


temos um produto, basta que:

12𝑥 = 0 ou 𝑥 2 + 𝑥 − 2 = 0

Para o primeiro caso encontraríamos que 𝑥 = 0, já no segundo encontraríamos que 𝑥 = 1 ou


𝑥 = −2.

Neste momento precisamos estudar o sinal de 𝑓 ′ (𝑥) para poder identificar qual ponto é de
máximo e qual é de mínimo.

Para isso podemos, por exemplo, criar retas auxiliares e analisando o sinal das funções 12𝑥 e
𝑥 2 + 𝑥 − 2.
0
12𝑥
−2 1
𝑥2 + 𝑥 − 2
−2 0 1
12𝑥 3 + 12𝑥 2 − 24𝑥 = 𝑓′(𝑥)

Agora vamos observar o ponto 𝑥 = 0, antes dele a função 𝑓 é crescente e depois dele 𝑓 é
decrescente, logo 𝑥 = 0 é um ponto de máximo local.

Logo essa é a afirmação correta.

Afirmação III: possui um mínimo local em 𝑥 = −2.

Pelo item anterior, basta observar que antes de 𝑥 = −2 a função é decrescente e depois de 𝑥 =
−2 é crescente, logo 𝑥 = −2 é um ponto de mínimo. Mas veja que essa função polinomial é
contínua e par, sendo que os limites nos infinitos (±∞) são +∞, por esse motivo essa função
tem mínimo global.

Precisamos verificar se há outro candidato a mínimo global nessa função. Observando o item
anterior notamos que antes de 𝑥 = 1 a função é decrescente e depois de 𝑥 = 1 é crescente,
logo outro candidato a mínimo global.

Para decidir qual é mínimo global e qual é mínimo local basta calcular 𝑓 em cada um dos
candidatos:

 𝑓 (−2) = 3(−2)4 + 4(−2)3 − 12(−2)2 + 2 = −30


 𝑓 ( 1 ) = 3(1)4 + 4(1)3 − 12(1)2 + 2 = −3

Logo 𝑥 = −2 é um mínimo global.


(𝑀𝑎𝑠 𝑡𝑜𝑑𝑜 𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑜 𝑔𝑙𝑜𝑏𝑎𝑙 é 𝑢𝑚 𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑜 𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙, 𝑝𝑜𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑟 𝑢𝑚 𝑗𝑜𝑔𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑙𝑎𝑣𝑟𝑎𝑠!)

O correto seria: possui ponto de mínimo global em 𝑥 = −2.

Afirmação IV: possui um mínimo local em 𝑥 = 1.

Pela anterior 𝑥 = 1 é um ponto de mínimo local.

Logo essa é a afirmação correta.

Afirmação V: 𝑓 ′′ (𝑥) = 36𝑥 2 + 24𝑥 − 24

Aproveitando a Afirmação I em que constatamos que 𝑓 ′ (𝑥): 12𝑥 3 + 12𝑥 2 − 24𝑥 vamos
calcula a segunda derivada de 𝑓(𝑥):

𝑓 ′′ (𝑥) = 12 ⋅ 3𝑥 3−1 + 12 ⋅ 2𝑥 2−1 − 24 = 36𝑥 2 + 24𝑥 − 24

Logo essa é a afirmação correta.

A respota é a quinta opção.


Vejamos em primeiro lugar se podemos usar a Regra de L’Hôpital. Vamos calcular os limites
das funções do numerador e denominador separadamente:
lim 𝑓(𝑥) = lim 1 − cos(𝑥) = 1 − cos(0) = 1 − 1 = 0
𝑥→𝑜 𝑥→𝑜

lim 𝑔(𝑥) = lim 𝑥 2 = 02 = 0


𝑥→𝑜 𝑥→𝑜

Podemos apenas substituir o valor de 𝑥 para calcular os limites pois as funções são continuas e
estão definidas em 𝑥 = 0.

Como ambos os limites resultaram em zero, podemos aplicar L’Hôpital:


𝑓(𝑥) 𝑓′(𝑥)
lim = lim
𝑥→𝑜 𝑔(𝑥) 𝑥→𝑜 𝑔′(𝑥)

Vamos derivar ambas as funções e torcer para ser calculável:

𝑓 (𝑥) = 1 − cos(𝑥) → 𝑓 ′ (𝑥) = 𝑠𝑒𝑛(𝑥)


𝑔(𝑥) = 𝑥 2 → 𝑔′ (𝑥) = 2𝑥

Agora verificando os limites:

lim 𝑓′(𝑥) = lim 𝑠𝑒𝑛(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛(0) = 0


𝑥→𝑜 𝑥→𝑜
lim 𝑔′(𝑥) = lim 2𝑥 = 2 ⋅ 0 = 0
𝑥→𝑜 𝑥→𝑜

Infelizmente continuamos sem poder calcular o limite de formas tradicionais, mas podemos
aplicar L’Hôpital novamente:
𝑓′(𝑥) 𝑓′′(𝑥)
lim = lim
𝑥→𝑜 𝑔′(𝑥) 𝑥→𝑜 𝑔′′(𝑥)

Vamos novamente derivar ambas as funções e rezar para ser calculável:


𝑓 (𝑥)′ = 𝑠𝑒𝑛(𝑥) → 𝑓 ′′ (𝑥) = 𝑐𝑜𝑠(𝑥)
𝑔(𝑥)′ = 2𝑥 → 𝑔′′ (𝑥) = 2

Agora verificando os limites:


lim 𝑓′′(𝑥) = lim 𝑐𝑜𝑠(𝑥) = 𝑐𝑜𝑠(0) = 1
𝑥→𝑜 𝑥→𝑜

lim 𝑔′′(𝑥) = lim 2 = 2


𝑥→𝑜 𝑥→𝑜

Como obtivemos números reais com o denominador diferente de zero, podemos calcular esse
limite como:
𝑓(𝑥) 𝑓′(𝑥) 𝑓′′(𝑥) 1
lim = lim = lim =
𝑥→𝑜 𝑔(𝑥) 𝑥→𝑜 𝑔′(𝑥) 𝑥→𝑜 𝑔′′(𝑥) 2
A resposta correta é a segunda opção.
Como 𝑓(𝑥) é contínua, os pontos de máximo e mínimo locais são ponto em que a derivada é
igual a zero. Então vamos calcular a derivada:

𝑓 (𝑥) = 𝑥 3 − 12𝑥 2 + 21𝑥 − 5 → 𝑓 ′ (𝑥) = 3𝑥 2 − 24𝑥 + 21

Agora vamos analisar o sinal da derivada. Como é uma função de segundo grau, o primeiro passo
é encontrar as raízes. As raízes são 𝑥 = 1 e 𝑥 = 7 (você usa soma e produto ou bhaskara) e
como o coeficiente 𝑎 é positivo (𝑎 = 3) então a concavidade para cima, por isso entre as raízes
o sinal da função é negativo e no restante do intervalo é positivo. De forma matemática:

 𝑓 ′ (𝑥) ≥ 0 em (−∞, 1] e [ 7, +∞)


 𝑓 ′ (𝑥) < 0 em 1 < 𝑥 < 7

Observando a troca de sinais da derivada, antes de 𝑥 = 1 a função 𝑓(𝑥) é crescente e depois de


𝑥 = 1 𝑓(𝑥) é decrescente, logo 𝑥 = 1 é um ponto de máximo local.

𝑓 (𝑥) = 𝑥 3 − 12𝑥 2 + 21𝑥 − 5

𝑓 (1) = 13 − 12 ⋅ 12 + 21 ⋅ 1 − 5 = 1 − 12 + 21 − 5 = 5

A reposta a ser digitada é 𝟓.


Essa é a mesmíssima função da quarta questão, lá já fizemos todas as análises dessa função.

1ª afirmação: 𝑓(𝑥) possui ponto de mínimo em 𝑥 = 1

Observe que pelo próprio gráfico podemos ver que a função assume números negativos muito
menores para 𝑥 < −1. Essa função por ser um polinômio de grau ímpar, não possui máximo
nem mínimo (do ponto de vista global), só localmente podemos estipular um máximo ou
mínimo.

Por isso essa afirmação está errada.

O correto seria: 𝑓(𝑥) possui ponto de mínimo local em 𝑥 = 1

2ª afirmação: 𝑓(𝑥) é decrescente para todo 𝑥 > 2

Observando o gráfico, claramente 𝑓(𝑥) está crescendo para 𝑥 > 2. Então essa afirmação está
errada.

O correto seria: 𝑓(𝑥) é decrescente em 0 < 𝑥 < 2 ou 𝑓(𝑥) é crescente para todo 𝑥 > 2 .

3ª afirmação: 𝑓(𝑥) possui ponto de máximo absoluto em 𝑥 = 0

Novamente, veja pelo próprio gráfico a função assume números positivos muito maiores para
𝑥 > 3. Essa função por ser um polinômio de grau ímpar, não possui máximo absoluto/global.
Por isso essa afirmação está errada.

O correto seria: 𝑓(𝑥) possui ponto de máximo local em 𝑥 = 0

4ª afirmação: 𝑓(𝑥) é decrescente no intervalo 0 < 𝑥 < 2.

É possível constatar essa afirmação no gráfico, pois esse é o único intervalo onde essa função
decresce, mas poderíamos fazer todo o procedimento da quarta questão para determinar
intervalos de crescimento e decrescimento caso estivéssemos em dúvida.

Logo essa é a afirmação correta.

5ª afirmação: 𝑓(𝑥) possui ponto de inflexão em 𝑥 = 0


O ponto de inflexão é onde acontece a mudança de concavidades, que pelo gráfico acontece
no ponto (1, −1), não no ponto 𝑥 = 0 que é um ponto crítico.

O correto seria: 𝑓(𝑥) possui ponto de inflexão em (1, −1) ou 𝑓(𝑥) possui ponto crítico em
𝑥 = 0.

A resposta correta é a quarta opção.

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