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Na diferenciação implícita, vamos calcular a derivada de cada lado da equação com duas
variáveis (𝑛𝑜 𝑛𝑜𝑠𝑠𝑜 𝑐𝑎𝑠𝑜 𝑥 𝑒 𝑦), tratando uma das variáveis como uma função da outra, nesse
exercício 𝑦 estará em função de 𝑥 (pense que seria algo como 𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏, 𝑦 agora passa a ser
uma função de 𝑥). Precisaremos usar a regra da cadeia considerando os temos que se
relacionam com 𝑦 como composições.
𝑑𝑦
(10𝑦 + cos(𝑦)) = 2𝑥
𝑑𝑥
𝑑𝑦
Agora isole 𝑑𝑥
:
𝑑𝑦 2𝑥
=
𝑑𝑥 10𝑦 + cos(𝑦)
𝑑𝑦
Encontramos o fator 𝑑𝑥 solicitado.
𝐴 = 𝜋𝑟 2
Se derivarmos ambos os lados em relação ao tempo, vamos obter o seguinte:
𝑑𝐴 𝑑 𝑑𝐴 𝑑 𝑑𝐴 𝑑 𝑑𝐴 𝑑𝑟
= (𝜋𝑟 2 ) → = 𝜋 ⋅ (𝑟 2 ) → = 𝜋 ⋅ 2𝑟 ⋅ (𝑟) → = 2𝜋𝑟 ⋅
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
O problema nos diz que a área cresce a uma taxa de 6 𝑘𝑚 2 /ℎ, essa é a taxa de variação da
𝑑𝐴
área em relação ao tempo, ou seja, . Logo temos que:
𝑑𝑡
𝑑𝐴
=6
𝑑𝑡
Para sabermos a rapidez com que o raio cresce, precisamos saber qual é o raio, mas como só
temos que 𝐴 = 9 𝑘𝑚 2 , vamos jogar na fórmula da área do círculo e isolar 𝑟. Então:
9 9 3
𝐴 = 𝜋𝑟 2 → 9 = 𝜋𝑟 2 → = 𝑟2 → √ = 𝑟 → =𝑟
𝜋 𝜋 √𝜋
𝑑𝐴 𝑑𝑟 3 𝑑𝑟 6𝜋 𝑑𝑟 √𝜋 𝑑𝑟 √𝜋 𝑑𝑟
= 2𝜋𝑟 ⋅ → 6 = 2𝜋 ⋅ → 6= ⋅ → 6⋅ = → =
𝑑𝑡 𝑑𝑡 √ 𝜋 𝑑𝑡 √ 𝜋 𝑑𝑡 6𝜋 𝑑𝑡 𝜋 𝑑𝑡
Encontramos a taxa de variação do raio em relação ao tempo, ou seja, o quão rápido esse raio
está aumentando a medida que o tempo passa. A divisão corresponde a aproximadamente
0,56 𝑘𝑚/ℎ .
𝑉 = 2𝑥 ⋅ 𝑥 ⋅ 𝑦 = 10 → 2𝑥 2 𝑦 = 10
Para calcular o custo do depósito precisaremos calcular o custo da base e o custo da área
lateral, porque o custo total será a soma de ambos. Então temos:
Agora vamos analisar o sinal da derivada. Como é uma função de segundo grau, o primeiro passo
é encontrar as raízes. As raízes são 𝑥 = 0 e 𝑥 = 2 (você usa soma e produto ou bhaskara) e
como o coeficiente 𝑎 é positivo (𝑎 = 3) então a concavidade para cima, por isso entre as raízes
o sinal da função é negativo e no restante do intervalo é positivo. De forma matemática:
Como 𝑓′(𝑥) é negativa em 0 < 𝑥 < 2 , então 𝑓 (𝑥) é decrescente nesse mesmo intervalo.
Como 𝑓(𝑥) é uma função polinomial de grau ímpar, então só existem pontos de máximo e
mínimo locais. Como a função é contínua, os pontos de máximo e mínimo locais são ponto em
que a derivada é igual a zero.
Pelo item anterior sabemos que a derivada é zero em 𝑥 = 0 e 𝑥 = 2. Além disso observando a
troca de sinais da derivada, antes de 𝑥 = 0 a função 𝑓(𝑥) é crescente e depois de 𝑥 = 0 𝑓(𝑥) é
decrescente, logo 𝑥 = 0 é um ponto de máximo local.
Logo essa é a afirmação correta.
Afirmação III: possui um mínimo local em 𝑥 = 2.
Para que essa afirmação seja verdadeira precisamos que 𝑓′′(𝑥) > 0 no intervalo (−∞, 1),
porque essa é a condição para que a concavidade esteja voltada para cima.
𝑓 ′ (𝑥) = 3𝑥 2 − 6𝑥 → 𝑓 ′′ (𝑥) = 6𝑥 − 6
Como é 𝑓′′(𝑥) uma reta crescente (𝑣𝑒𝑗𝑎 𝑞𝑢𝑒 𝑎 = 6 é 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜), antes da raiz a função tem
imagem negativa e depois da raiz a imagem é positiva. Isso quer dizer que 𝑓 ′′ (𝑥) < 0 para 𝑥 <
1 , ou seja no intervalo (−∞, 1).
Dessa forma concluímos que 𝑓(𝑥) é côncava para baixo no intervalo (−∞, 1). Por isso a
afirmação IV é falsa.
Se houver um ponto de inflexão, esse ponto só pode ter uma das coordenadas como sendo 𝑥 =
1, pois esse é o único 𝑥 para qual a segunda derivada é igual a zero. Agora só precisamos verificar
se esse é o ponto onde a segunda derivada troca de sinal.
A segunda derivada é uma reta então sua raiz é o ponto onde essa função troca de sinal, logo
𝑥 = 1 é uma das coordenadas do ponto de inflexão, agora precisamos apenas aplicar o 𝑥 = 1
em 𝑓(𝑥) para descobrir a coordenada 𝑦. Calculando:
𝑓 (𝑥) = 𝑥 3 − 3𝑥 2 + 1 para 𝑥 = 1
𝑓 (1) = 13 − 3 ⋅ 12 + 1 = 1 − 3 + 1 = −1
4𝜋𝑟 3
𝑉=
3
Veja que o volume é uma varia em função do raio, então podemos derivar o volume:
𝑑𝑉 𝑑 4𝜋𝑟 3 𝑑𝑉 4 ⋅ 3𝜋𝑟 2
= ( ) → = → 𝑑𝑉 = 4𝜋𝑟 2 ⋅ 𝒅𝒓 → 𝑑𝑉 = 4𝜋𝑟 2 ⋅ ∆𝑟
𝑑𝑟 𝑑𝑟 3 𝑑𝑟 3
2ª afirmação: 𝑓(𝑥) é côncava para cima nos intervalos (−∞, 0 ) e (0, +∞)
Para que essa afirmação seja verdadeira precisamos que 𝑓′′(𝑥) > 0 nos intervalos (−∞, 0 ) e
(0, +∞), porque essa é a condição para que a concavidade esteja voltada para cima.
Sabemos que 𝒇′′ (𝒙) = 𝟏𝟐𝒙𝟐 pelo item anterior.
A única raiz dessa função é 𝑥 = 0
Como essa raiz é única, ela coincide com o vértice (𝑞𝑢𝑒 é 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑜 𝑛𝑒𝑠𝑠𝑒 𝑐𝑎𝑠𝑜).
Como é uma parábola com concavidade para cima (𝑣𝑒𝑗𝑎 𝑞𝑢𝑒 𝑎 = 12 é 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜) todos os
demais valores do domínio tem como imagem um valor maior que zero. Isso quer dizer que
𝑓 ′′ (𝑥) > 0 para qualquer 𝑥 que não seja zero, ou seja, nos intervalos (−∞, 0 ) e (0, +∞).
Dessa forma concluímos que 𝑓(𝑥) é côncava para cima nos intervalos (−∞, 0 ) e (0, +∞) .
Logo essa é a afirmação correta.
3ª afirmação: 𝑓(𝑥) > 0 para todo 𝑥 ∈ domínio da função.
Veja que para 𝑥 = 0 temos que 𝑓(𝑥) = 0. Logo essa afirmação é falsa.
O correto seria: 𝑓(𝑥) ≥ 0 para todo 𝑥 ∈ domínio da função.
Vimos na 1ª afirmação que 𝑓(𝑥) não tem pontos de inflexão. Logo essa afirmação é falsa.
O correto seria: 𝑓(𝑥) não possui pontos de inflexão.
Afirmação I: 𝑓 ′ (𝑥) = 12𝑥 3 + 12𝑥 2 − 24𝑥
12𝑥 = 0 ou 𝑥 2 + 𝑥 − 2 = 0
Neste momento precisamos estudar o sinal de 𝑓 ′ (𝑥) para poder identificar qual ponto é de
máximo e qual é de mínimo.
Para isso podemos, por exemplo, criar retas auxiliares e analisando o sinal das funções 12𝑥 e
𝑥 2 + 𝑥 − 2.
0
12𝑥
−2 1
𝑥2 + 𝑥 − 2
−2 0 1
12𝑥 3 + 12𝑥 2 − 24𝑥 = 𝑓′(𝑥)
Agora vamos observar o ponto 𝑥 = 0, antes dele a função 𝑓 é crescente e depois dele 𝑓 é
decrescente, logo 𝑥 = 0 é um ponto de máximo local.
Pelo item anterior, basta observar que antes de 𝑥 = −2 a função é decrescente e depois de 𝑥 =
−2 é crescente, logo 𝑥 = −2 é um ponto de mínimo. Mas veja que essa função polinomial é
contínua e par, sendo que os limites nos infinitos (±∞) são +∞, por esse motivo essa função
tem mínimo global.
Precisamos verificar se há outro candidato a mínimo global nessa função. Observando o item
anterior notamos que antes de 𝑥 = 1 a função é decrescente e depois de 𝑥 = 1 é crescente,
logo outro candidato a mínimo global.
Para decidir qual é mínimo global e qual é mínimo local basta calcular 𝑓 em cada um dos
candidatos:
Aproveitando a Afirmação I em que constatamos que 𝑓 ′ (𝑥): 12𝑥 3 + 12𝑥 2 − 24𝑥 vamos
calcula a segunda derivada de 𝑓(𝑥):
Podemos apenas substituir o valor de 𝑥 para calcular os limites pois as funções são continuas e
estão definidas em 𝑥 = 0.
Infelizmente continuamos sem poder calcular o limite de formas tradicionais, mas podemos
aplicar L’Hôpital novamente:
𝑓′(𝑥) 𝑓′′(𝑥)
lim = lim
𝑥→𝑜 𝑔′(𝑥) 𝑥→𝑜 𝑔′′(𝑥)
Como obtivemos números reais com o denominador diferente de zero, podemos calcular esse
limite como:
𝑓(𝑥) 𝑓′(𝑥) 𝑓′′(𝑥) 1
lim = lim = lim =
𝑥→𝑜 𝑔(𝑥) 𝑥→𝑜 𝑔′(𝑥) 𝑥→𝑜 𝑔′′(𝑥) 2
A resposta correta é a segunda opção.
Como 𝑓(𝑥) é contínua, os pontos de máximo e mínimo locais são ponto em que a derivada é
igual a zero. Então vamos calcular a derivada:
Agora vamos analisar o sinal da derivada. Como é uma função de segundo grau, o primeiro passo
é encontrar as raízes. As raízes são 𝑥 = 1 e 𝑥 = 7 (você usa soma e produto ou bhaskara) e
como o coeficiente 𝑎 é positivo (𝑎 = 3) então a concavidade para cima, por isso entre as raízes
o sinal da função é negativo e no restante do intervalo é positivo. De forma matemática:
𝑓 (1) = 13 − 12 ⋅ 12 + 21 ⋅ 1 − 5 = 1 − 12 + 21 − 5 = 5
Observe que pelo próprio gráfico podemos ver que a função assume números negativos muito
menores para 𝑥 < −1. Essa função por ser um polinômio de grau ímpar, não possui máximo
nem mínimo (do ponto de vista global), só localmente podemos estipular um máximo ou
mínimo.
Observando o gráfico, claramente 𝑓(𝑥) está crescendo para 𝑥 > 2. Então essa afirmação está
errada.
O correto seria: 𝑓(𝑥) é decrescente em 0 < 𝑥 < 2 ou 𝑓(𝑥) é crescente para todo 𝑥 > 2 .
Novamente, veja pelo próprio gráfico a função assume números positivos muito maiores para
𝑥 > 3. Essa função por ser um polinômio de grau ímpar, não possui máximo absoluto/global.
Por isso essa afirmação está errada.
É possível constatar essa afirmação no gráfico, pois esse é o único intervalo onde essa função
decresce, mas poderíamos fazer todo o procedimento da quarta questão para determinar
intervalos de crescimento e decrescimento caso estivéssemos em dúvida.
O correto seria: 𝑓(𝑥) possui ponto de inflexão em (1, −1) ou 𝑓(𝑥) possui ponto crítico em
𝑥 = 0.