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RA 20710035
O tema da morte, hoje em dia, é visto como tabu, é ocultado e visto como assunto
impronunciável”, mas a sua comunicação é vista como necessária para o
enfrentamento das situações de perda. Porém, observa-se uma falta de preparo para
isso. Atualmente, com o incremento das técnicas médicas (não negando a sua
importância) o homem não aceita sua finitude, tem alguma esperança talvez, de
imortalidade. Os séculos XX/XXI trazem a representação de “morte invertida”, ou seja,
escondida, vergonhosa e vista como o grande fracasso da humanidade (KOVÁCS,
1992). Condena-se a expressão da dor, sendo vista como sinal de fraqueza, exigindo-
se força e controle dos indivíduos, podendo resultar num processo de luto mal-
elaborado e em doenças psíquicas.
Dolto (1990) aponta que a adolescência pode ser vista como a morte da infância, ou
seja, um período de mutações e abandono de identificações infantis, quando ainda
não existe uma maturidade para enfrentar a vida adulta. Assim, ocorre a perda de algo
já conhecido e a angústia frente ao novo, podendo despertar medo, solidão e tristeza,
sendo necessário um tempo de elaboração.
A realidade mostra que morte de crianças e adolescentes se tornou um evento
diferenciado. A redução nas mortes por doenças infecciosas ou câncer, que
resultaram de diagnóstico precoce, vacinação, antibióticos e tratamento médico e
cirúrgico, deu lugar a aumentos nas mortes por causas relacionadas a ferimentos,
incluindo acidentes com veículos motorizados, ferimentos por arma de fogo e os
emergentes problema de overdoses de opióides. As razões por trás do suicídio ou da
tentativa de suicídio de um adolescente podem ser complexas. Embora o suicídio seja
relativamente raro entre crianças, a taxa de suicídios e tentativas de suicídio aumenta
muito durante a adolescência. Também se pensa que muitas outras tentativas são
feitas para cada suicídio completo de adolescentes.
Pode ser difícil lembrar como era ser adolescente, preso naquela área cinzenta entre a
infância e a idade adulta. Claro, é um momento de tremendas possibilidades, mas
também pode ser um período de estresse e preocupação. Há pressão para se
encaixar socialmente, ter um desempenho acadêmico e agir com responsabilidade.
Aprender mais sobre o que pode levar um adolescente ao suicídio pode ajudar a
prevenir outras tragédias.
Pode ser difícil lembrar como era ser adolescente, preso naquela área cinzenta entre a
infância e a idade adulta. Claro, é um momento de tremendas possibilidades, mas
também pode ser um período de estresse e preocupação. Há pressão para se
encaixar socialmente, ter um desempenho acadêmico e agir com responsabilidade.
falta de uma rede de apoio, relacionamentos ruins com pais ou colegas e sentimentos
de isolamento social
dar dicas de que eles podem não estar mais por perto
Muitos adolescentes que morrem ou tentam o suicídio já deram algum tipo de aviso
aos entes queridos com antecedência. Portanto, é importante que os pais conheçam
os sinais de alerta para que os adolescentes que podem ser suicidas possam obter a
ajuda de que precisam.
Mesmo que nem sempre seja evitável, é sempre uma boa ideia estar informado e agir
para ajudar um adolescente problemático.
Alguns adultos acham que as crianças que dizem que vão se machucar ou se matar
estão "apenas fazendo isso para chamar a atenção". É importante perceber que, se os
adolescentes forem ignorados ao buscar atenção, isso pode aumentar a chance de
eles se machucarem.