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ABNT/CB-032

PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14629


NOV 2019

Equipamento de proteção individual contra queda de altura —


Absorvedor de energia

APRESENTAÇÃO
Projeto em Consulta Nacional

1) Este Projeto de Revisão foi elaborado pela Comissão de Estudo de Cinturão de Segurança
(CE-032:004.003) do Comitê Brasileiro de Equipamentos de Proteção Individual (ABNT/CB-032),
nas reuniões de:

14.09.2016 10.10.2016 07.03.2017

12.12.2017 04.07.2018 14.08.2018

18.03.2019 17.07.2019

a) é previsto para cancelar e substituir a ABNT NBR 14629:2011, quando aprovado, sendo
que nesse ínterim a referida norma continua em vigor;

b) é baseado na EN 355:2002;

c) não tem valor normativo.

2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória.

3) Analista ABNT – Eduardo Lima.

4) Tomaram parte na sua elaboração, participando em no mínimo 30 % das reuniões realizadas


sobre o Texto-Base e aptos a deliberarem na Reunião Especial de Análise da Consulta Nacional:

Participante Representante

3M DO BRASIL Mariela Segui


ABENDI Luiz Mauro Alves
CONSULTORA Jussara Jantalia Nery
COOP BRAS DE CIRCO Sérgio Rogério C. Costa

© ABNT 2019
Todos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode ser modificada
ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e tem
apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internet
ou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNT.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14629
NOV 2019

INDÚSTRIA COM LEAL LTDA José Alexandre M.Machad


LABSYSTEM Josmar Teixeira Cruz
PETROBRAS Lucia Helena R.Ferreira
Projeto em Consulta Nacional

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NOV 2019

Equipamento de proteção individual contra queda de altura —


Absorvedor de energia

Personal protective equipment against falls from a height — Energy absorbers


Projeto em Consulta Nacional

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.

Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A ABNT NBR 14629 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Equipamentos de Proteção Individual
(ABNT/CB-032), pela Comissão de Estudo de Cinturão de Segurança (CE-032:004.003). O Projeto
de Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº XX, de XX.XX.XXXX a XX.XX.XXXX.

A ABNT NBR 14629 é baseada na EN 355:2002.

A ABNT NBR 14629:2019 cancela e substitui a ABNT NBR 14629:2011, a qual foi tecnicamente revisada.

O Escopo em inglês da ABNT NBR 14629 é o seguinte:

Scope
This Standard specifies the requirements, test methods, marking, Instruction Manual and packing for
energy absorber.

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Equipamento de proteção individual contra queda de altura —


Absorvedor de energia

1 Escopo
Projeto em Consulta Nacional

Esta Norma especifica os requisitos, métodos de ensaios, marcação, manual de instruções e embala-
gem para absorvedor de energia.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edi-
ções citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido docu-
mento (incluindo emendas).

ABNT NBR 15834, Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Talabarte de segurança

ABNT NBR 15837, Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Conectores

ABNT NBR NM ISO 7500-1, Materiais metálicos – Calibração e verificação de máquinas de ensaio
estático uniaxial Parte 1: Máquinas de ensaio de tração/compressão – Calibração e verificação do
sistema de medição da força

EN 818-2, Short link chain for lifting purposes – Safety – Part 2: Medium tolerance chain for chain
slings – Grade 8

3 Termos e definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
absorvedor de energia
componente ou elemento de um sistema de proteção contra queda projetado para dissipar a energia
cinética desenvolvida durante uma queda de uma determinada altura

3.2
comprimento do absorvedor de energia que inclui um talabarte
comprimento total, L1, compreendido entre os dois pontos opostos do absorvedor de energia que supor-
tam a carga, incluindo o talabarte, medido em condições de extensão a partir da zona de contato das
duas extremidades, porém sem carga

NOTA O comprimento do absorvedor é medido em metros.

3.3
deslocamento de queda
distância vertical H percorrida pela massa de ensaio entre a posição inicial (início de queda livre) e a
posição final da massa em repouso (equilíbrio depois da queda)

NOTA O deslocamento de queda é expresso em metros.

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3.4
força de frenagem
máxima força (força de pico) medida durante o período de frenagem no ensaio de desempenho dinâmico

4 Requisitos
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4.1 Projeto e ergonomia

O absorvedor de energia deve ser projetado e fabricado de forma tal que:

—— nas condições de utilização previsíveis para as quais se destina, o usuário possa desenvolver
normalmente a atividade que lhe expõe a riscos, dispondo de uma proteção adequada de um
nível tão elevado quanto possível;

—— nas condições normais de utilização, não gere fatores de incômodo, desde que o equipamento
adquirido seja adequado ao tipo de trabalho previsto;

—— o usuário possa colocar-se o mais facilmente possível na posição adequada e manter-se nela
durante o tempo de utilização previsto, tendo em conta os fatores ambientais, movimentos
a realizar e posturas a adotar;

—— seja o mais leve possível, sem prejuízo da solidez de sua construção nem de sua eficácia;

—— depois da detenção, assegure uma posição correta do usuário na qual pode, dadas as circuns-
tâncias, esperar ajuda.

4.2 Materiais e construção

O talabarte de segurança integrado a um absorvedor de energia deve estar conforme


a ABNT NBR 15834. O absorverdor de energia integrado não pode ser retirado sem ferramenta espe-
cífica ou sem danificar o talabarte.

Os conectores para os absorvedores de energia devem ser conforme ABNT NBR 15837.

Considerando a ABNT NBR 15834, o comprimento máximo indicado pelo fabricante, sendo esse
o ensaiado, supre ensaios para comprimentos inferiores, no mesmo equipamento.

Não pode ser utilizado polipropileno como matéria-prima.

4.3 Pré-carga estática

O absorvedor de energia deve resistir, durante 3 min, a uma força de 2 kN (– 0 + 0,2), aplicada em
seus terminais, sem se rasgar ou romper. Deformação permanente máxima de 50 mm é permitida.

4.4 Comportamento dinâmico

Ao efetuar o ensaio descrito em 5.3 com massa rígida de 100 kg, a força de frenagem (Fmáx.) não
pode exceder 6 kN e a distância de parada H deve ser H < (2 L1 + 1,75 m), sendo L1 o comprimento
total do absorvedor de energia intacto, incluindo o talabarte.

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4.5 Resistência estática

O absorvedor de energia, quando totalmente estendido, deve resistir, durante 3 min, a uma força de
15 kN, aplicada em seus terminais, sem se rasgar ou romper.
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5 Métodos de ensaio
5.1 Ensaio de pré-carga estática

5.1.1 Máquina

5.1.1.1 Requisitos de calibração

Os requisitos de calibração da máquina de ensaio devem estar de acordo com a


ABNT NBR NM ISO 7500-1.

5.1.1.2 Requisitos para a velocidade de aplicação da força

Para materiais metálicos ou têxteis a velocidade de separação dos cabeçotes da máquina de ensaio
estático deve situar-se em (100 ±10) mm/min e estar de acordo com a ABNT NBR NM ISO 7500-1.

5.1.1.3 Procedimento

Medir a parte ativa do absorvedor, sem carga, e colocá-lo na máquina de ensaio e submetê-lo a força
de ensaio de pré-carga estática especificada entre suas duas extremidades. Manter a força durante
3 min. Retirar o absorvedor da máquina de ensaio e refazer a medição, observar se é produzida uma
extensão permanente.

Se o absorvedor estiver integrado a um talabarte de segurança, as duas extremidades do conjunto


devem ser usadas no ensaio.

NOTA Entende-se por parte ativa do absorvedor a seção do absorvedor que fisicamente reduz a força de frenagem.

5.2 Ensaio de resistência estática

5.2.1 Máquina

A máquina de ensaio para resistência estática deve seguir os requisitos de 5.1.1.

5.2.2 Procedimento

Instalar o absorvedor de energia ensaiado em 5.2 na máquina de ensaios e submetê-lo a uma força de
tração até que sua parte ativa se estenda completamente. Elevar a força até o valor especificado para
o ensaio estático e mantê-la durante 3 min, observando assim se o absorvedor de energia, depois de
estendido, não apresenta ruptura. Se o absorvedor estiver integrado a um talabarte de segurança, as
duas extremidades do conjunto devem ser usadas no ensaio.

NOTA Este ensaio pode ser realizado sequencialmente ao ensaio descrito em 5.2.

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5.3 Ensaio de comportamento dinâmico

5.3.1 Aparelhagem

5.3.1.1 Estrutura rígida de ancoragem


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A estrutura rígida de ancoragem deve ser construída de forma que a frequência natural (de vibração) da
estrutura de ensaio no eixo vertical, no ponto de ancoragem, não pode ser inferior a 100 Hz e de forma
que a aplicação de uma força de 20 kN no ponto de ancoragem não provoque uma flecha superior a
1 mm; esta deformação deve ser na fase elástica.

O ponto rígido de ancoragem deve ser um olhal de (20 ± 1) mm de diâmetro interno e (15 ± 1) mm de
diâmetro de seção transversal, ou um cilindro do mesmo diâmetro de seção transversal.

A altura do ponto rígido de ancoragem deve ser tal que a massa rígida, não golpeie o solo durante o ensaio.

5.3.1.2 Equipamento de medida de força

O elemento de aquisição de força dinâmica deve consistir de uma célula de carga, com frequência
ressonante entre 2,0 kHz e 4,0 kHz, fundo de escala de 50 kN e capacidade para ler forças dinâmicas
em uma faixa de 1,2 kN a 20 kN com um erro máximo de 2%.

A taxa de aquisição de dados do sistema de medição deve ser de (1000 ± 10) Hz. Deve-se tomar espe-
cial cuidado para garantir que a frequência esteja conforme a Figura 1. Deve-se tomar cuidado para
garantir que a frequência da rede não interfira no sistema de aquisição de dados, o que pode ser feito
com a utilização de filtros de passagem de 60 Hz.

A taxa de aquisição de dados e a resposta em frequência do sistema devem ser calibradas eletroni-
camente, o erro de leitura de forças deve ser calibrado estaticamente e a frequência ressonante da
célula deve ser especificada pelo fabricante.

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Legenda

a = ± ¼ db ƒL= 0,1 Hz
b = + ½ db, – 1 dB (decibéis) ƒH= 60 Hz
c = + ½ db, – 3 dB (decibéis) ƒN= 100 Hz
d = – 30 db
1 declive = – 9 dB por oitava
2 declive = – 24 dB por oitava

Figura 1 – Características de resposta de frequência para os instrumentos de medição de força

5.3.1.3 Massas rígidas de aço

A massa rígida de aço de (100 ± 1) kg, conforme o caso, deve ser conectada de maneira rígida a um
olhal de levantamento para obter uma conexão segura.

A massa de (100 ± 1) deve ter um diâmetro nominal de (200 ± 2) mm. O olhal de levantamento deve
estar situado no centro de uma de suas extremidades, permitindo-se uma posição deslocada a um
mínimo de 25 mm da borda (ver Figura 2), devido as restrições na distância horizontal impostas por
determinados equipamentos e procedimentos de ensaio.

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Dimensões em milímetros
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Figura 2 – Massa rígida de aço

5.3.1.4 Dispositivo de desacoplamento rápido

O dispositivo de desacoplamento rápido deve ser compatível com os olhais de levantamento da massa
descritos em 5.3.1.3 e deve permitir um desacoplamento da massa sem velocidade inicial.

5.3.2 Procedimento

5.3.2.1 Absorvedor de energia como componente em separado

Utilizando um conector, unir em uma extremidade do absorvedor de energia como componente


(ver Figura 3) a massa de 100 kg e na outra extremidade uma corrente conforme EN 818-2
(ver Figura 5) de forma que o comprimento total do sistema de conexão seja de 2,0 m (– 0, + 0,25),
devendo este ser medido entre os pontos de contato dos conectores das extremidades livres da
corrente de ensaio e do absorvedor de energia.

Fixar a extremidade livre da corrente ao ponto de ancoragem estrutural rígido, incluindo o equipa-
mento para medição de força, e elevar a massa até uma altura de 4 m (a partir do repouso) em uma
distância horizontal máxima de 300 mm da ancoragem estrutural. A massa deve ser retida por meio
do dispositivo de desacoplamento rápido.

Deixar cair a massa e medir a força máxima durante a retenção da queda. Depois da queda e com a
massa em repouso, medir o deslocamento H do ponto de acoplamento da massa no absorvedor de
energia (ver Figura 5).

Figura 3 – Exemplo de absorvedor de energia como componente

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5.3.2.2 Absorvedor de energia incorporado ao talabarte

Unir a massa de 100 kg com um conector na extremidade livre do conjunto absorvedor de energia
incorporado ao talabarte (ver Figura 4), e em seguida unir a outra extremidade ao ponto de ancoragem
estrutural rígido ao qual está fixado o equipamento de medição de força.
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Figura 4 – Exemplo de absorvedor de energia incorporado a um talabarte

Fixar a extremidade livre do conjunto absorvedor de energia incorporado ao talabarte ao ponto de


ancoragem estrutural rígido, incluindo o equipamento para medição de força, e elevar a massa até
a altura máxima permitida (a partir do repouso) em uma distância horizontal máxima de 300 mm da
ancoragem estrutural. A massa deve ser retida por meio do dispositivo de desacoplamento rápido.

Deixar cair a massa e medir a força máxima durante a retenção da queda. Depois da queda e com
a massa em repouso, medir o deslocamento H do ponto de acoplamento da massa no absorvedor de
energia (ver Figura 5).
300mm
(máx.)
(Deslocamento de queda)

3 4
2
H

Legenda

1 célula de carga
2 corrente de elos de diâmetro 6 mm no mínimo ou talabarte
3 absorvedor de energia novo e intacto
4 massa de ensaio de 100 kg

Figura 5 – Ensaio de comportamento dinâmico

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6 Marcação
A marcação do absorvedor de energia deve estar escrita em português, de forma legível e indelével,
por método apropriado que não afete a integridade dos materiais utilizados. Além disso, a marcação
deve incluir as seguintes informações:
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 a) um meio de identificação, por exemplo, o nome do fabricante ou do fornecedor ou a marca comercial;

 b) número de lote da produção do fabricante ou o número de série, ou qualquer outro meio de ras-
treabilidade e data de fabricação;

 c) identificação do modelo ou do tipo;

 d) sobre o absorvedor de energia, um pictograma indicando que o usuário deve ler as informações
fornecidas pelo fabricante (ver Figura 6);

“LEIA O MANUAL”
Figura 6 – Pictograma para indicação de leitura do manual de instruções

 e) número desta Norma;

 f) comprimento do absorvedor, após distensão total máxima, para absorvedores de energia vendi-
dos como componentes, para possibilitar o cálculo da zona livre de queda, quando este for mon-
tado a um sistema de retenção de queda;

 g) nos absorvedores de energia incorporados a talabartes de segurança, a informação sobre a zona
livre de queda. Deve-se usar o pictograma mostrado na Figura 7. Informar dentro do pictograma
a distância da zona livre de queda, que compreende o ponto de ancoragem e o solo ou ponto
mais provável de impacto.

Figura 7 – Pictograma indicativo da zona livre de queda

 h) Caso seja um talabarte de segurança com absorvedor de energia integrado, este deverá atender
os requisitos de marcação e informações da ABNT NBR 15834 apenas.

NOTA Entende-se como zona livre de queda, o somatório das seguintes variáveis: comprimento do tala-
barte mais seus conectores, mais a extensão do absorvedor de energia, mais a distância entre a fixação do
cinturão ao pé do usuário (aproximadamente 1,5 m), mais a distância mínima de imobilização do usuário
acima do solo (aproximadamente 1 m).

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7 Manual de instruções
As informações fornecidas pelo fabricante devem ser escritas em português. Deve-se incluír orienta-
ções ou informações sobre o seguinte:

 a) recomendações sobre como determinar os requisitos exigidos para um ponto de ancoragem confiável;
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 b) como conectar um absorvedor como componente de um sistema ou um talabarte de segurança


com absorvedor incorporado a um ponto de ancoragem confiável e a outros componentes do
sistema antiquedas;

 c) como assegurar a compatibilidade de qualquer dos componentes a serem utilizados junto com
o absorvedor de energia;

 d) os materiais utilizados na fabricação do absorvedor de energia;

 e) informações sobre a zona livre de queda ou comprimento total do absorvedor de energia após
distensão, conforme seção 6 g) e h);

 f) as limitações dos materiais do absorvedor ou os riscos que poderiam afetar a sua utilização, por
exemplo, temperatura, efeito de pontos ou arestas agudas, agentes químicos, cortes e abrasões,
degradação por radiação UV, e outras condições climáticas;

 g) uma indicação de que o absorvedor está reservado a pessoas qualificadas e que tenham rece-
bido uma formação adequada;

 h) como limpar o absorvedor, incluindo sua higienização, sem efeitos adversos;

 i) indicação do prazo de validade do equipamento informado pelo fabricante ou importador que deter-
mina o tempo que os equipamentos mantêm sua qualidade e características de proteção aos
riscos para os quais o equipamento está indicado;

 j) indicação da vida útil do equipamento, que está relacionada principalmente às condições de uso,
armazenamento, manutenção ou condições do ambiente ou tipo de uso do equipamento dentre
outras variáveis, nunca superior ao prazo de validade;

 k) como proteger o absorvedor durante o transporte;

 l) o significado de qualquer marcação indicada no absorvedor;

 m) a identificação do modelo ou tipo do absorvedor de energia;

 n) o número deste Documento;

 o) a informação de que o absorvedor de energia não pode sofrer qualquer tipo de alteração
e/ou reparo;

 p) a informação de que o equipamento deve ser descartado após a retenção de uma queda ou
a observação de qualquer abertura, dano ou deformação da parte ativa do absorvedor.

Recomenda-se a utilização de ilustrações para facilitar o entendimento do usuário quanto ao uso cor-
reto do componente.

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8 Embalagem
Os absorvedores de energia devem ser fornecidos em embalagens individuais, embora não neces-
sariamente fechados hermeticamente, com material que proporcione uma determinada resistência
à penetração da umidade.
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