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PLANEJAMENTO
Rio de Janeiro – 2020
Prof.ª Izabel Souza
PRINCIPAIS
CONCEITOS – EVOLUÇÃO – OBJETIVOS
A cada dia que passa cresce a importância dada à logística e à gestão da cadeia de suprimentos no que
tange a eficiência e redução de custos, bem como na melhoria do Nível de Serviço – doravante NS. As
iniciativas nos sistemas produtivos e de serviços apresentam impulso impressionante, demandando
profissionais com conhecimento para planejar, executar, controlar e otimizar todos os aspectos logísticos,
devendo-se buscar aproveitar a infraestruturas e ativos existentes.
Filosofias traduzidas em métodos de organização da produção industrial utilizadas pelas indústrias. O objetivo
geral sempre será o mesmo, entretanto, os processos de produção, os ritmos de trabalho, o papel do
funcionário se diferem.
Foco na quantidade produzida com destaque para Ford, com as esteira rolantes e o ritmo de trabalho
acelerado, no estoque, na garantia da demanda pela oferta. Podemos derivar essas práticas na definição da
produção empurrada. Já Toyota, considera aspectos relacionados à cultura organizacional na competitividade.
Fordismo foi desenvolvido por Henry Ford em 1908, como um desdobramento do Taylorismo. Foco na
produção industrial em massa e visava alcançar maior produtividade através da padronização da fabricação.
ESTOQUE
Produção Consumo
ARMAZENAGEM
TRANSPORTE
Produtos e Serviços
Necessidades
EXEMPLOS
Guarda-chuva
em dia bom.
Cerveja no
Inverno.
Peru na Páscoa.
https://www.youtube.com/watch?v=fc82HwE09X0
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QUAIS SÃO OS CAMPOS DE ATUAÇÃO DA LOGÍSTICA?
Atividades Primárias:
Transportes;
Manutenção de Estoques;
Processamento de Pedidos.
Estocagem Matéria-Prima
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Diferença entre Armazenagem e Estocagem
Armazenagem Estocagem
Todas as Atividades do
processo de guarda de Parte das Atividades do
materiais. Exemplo processo de Armazenagem.
Expedição, CDs, etc.
• Transportes • Transportes
• Manutenção de Estoques • Manutenção de Armazenagem
• Processamento de Pedidos • Processamento de Pedidos
• Aquisição • Programação de Produto
• Embalagem Protetora • Embalagem Protetora
• Armazenagem • Armazenagem
• Manuseio de Materiais • Manuseio de Materiais
• Manutenção de Informações • Manutenção de Informações
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O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO LOGÍSTICO
Estratégia de Estratégia
estoque de transporte
- Previsão - Fundamentos do
- Fundamentos de estocagem transporte
- Decisões de estoque Objetivos do - Decisões de transporte
- Decisões de compras e de serviço ao cliente
programação de
suprimentos - O produto
- Etc - Serviços logísticos
- Sistemas de informação
Estratégia de localização
- Decisões de localização
- O processo de planejamento na rede
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O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO LOGÍSTICO
Nível de decisão
Tipo de decisão Estratégico Tático Operacional
Quantidades e
Sazonalidade do
Transporte Seleção de modais tempo de
mix de serviço
reabastecimento
Seleção e projeto de
Processamento Regras de prioridades Aceleração de
sistema de colocação de
de pedidos para pedidos de clientes pedidos
pedidos
Serviços Estabelecimento
ao cliente de padrões
A estratégia corporativa é definida pelos altos escalões da empresa e trata-se de um processo criativo
visionário onde as diretrizes globais da empresa são delineadas e traduzidas para um plano de ação
corporativo. Esse plano é subdividido em subplanos para as áreas funcionais como Marketing, Produção e
Logística.
Para a logística, as decisões incluem localização de armazéns, políticas de estoque, sistema de entrada de
pedidos e seleção de Modos de transporte.
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DEFINIÇÕES
ESTRATÉGIA CORPORATIVA
1. Redução de Custos
2. Redução de Capital
3. Melhorias no Serviço
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ESTRATÉGIA LOGÍSTICA
Redução de Custos.
Estratégia de localização
- Decisões de localização
- O processo de planejamento na rede
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O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO LOGÍSTICO
Estratégia
de transporte
- Fundamentos do transporte
- O produto
- Serviços logísticos
- Sistemas de informação
•Seleção de Modo;
•Programação de veículos;
•Consolidação de Embarques.
Fornecedor Consumidor
Ferroviário:
• Custo fixo alto (equipamentos, terminais, vias férreas etc.).
• Custo variável baixo (combustível).
Rodoviário:
• Custo fixo baixo (rodovias estabelecidas e construídas com fundos públicos).
• Custo variável alto (combustível, manutenção etc.).
Aquaviário:
• Custo fixo alto (navios e equipamentos).
•Custo variável baixo (capacidade para transportar grande quantidade de tonelagem).
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Resumo dos Modos de Transporte
Dutoviário:
• Custo fixo alto (direitos de acesso, construção, capacidade de bombeamento).
• Custo variável baixo (nenhum custo com mão-de-obra de grande
importância).
Aeroviário:
• Custo fixo alto (aeronaves e manuseio e sistemas de carga).
• Custo variável alto (combustível, mão-de-obra, manutenção etc).
https://www.youtube.com/watch?v=QjWPrfVx2LQ
https://www.youtube.com/watch?v=aihaby3IgUE
Peso
Distância
Riscos da Carga
Sazonalidade
Trânsito
Especificidade do veículo
Custos de Frete
O ponto focal para redução do custo de frete deve ser o nível de utilização
da frota, ou seja, rodar o máximo possível com cada caminhão carregado
para se ter um menor número de caminhões sem prejudicar o nível de
serviço.
• Pouca preocupação com receitas e custos, uma vez que o Governo sempre
cobria os prejuízos;
o Desonerar a União;
o Fomentar investimentos; e
o Aumentar a eficiência operacional.
• Produtos Siderúrgicos;
• Grãos;
• Minério de Ferro;
• Cimento e Cal;
• Adubos e Fertilizantes;
• Derivados de Petróleo;
• Calcário;
• Carvão Mineral;
• Contêineres.
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O MODO AÉREO
MARÍTIMO
FLUVIAL
LACUSTRE
• Balsas;
• Chatas;
• Pequenos Barcos e Navios de porte médio.
• As suas rotas são determinadas por vias adequadas, providas pela própria
natureza.
• A unitização das cargas, via paletes ou container (gaiolas etc.), deve sempre ser feita visando
minimizar o número de manuseios, porém regras básicas deverão ser observadas:
– Embalagens maiores e mais pesadas devem ficar na base do palete, quando este conter mais de um
tipo de produto;
– Sempre que possível, não utilizar paletes de madeira (a menos que a madeira seja tratada), dar
preferência aos paletes de plástico, aglomerados etc.
– Preferencialmente, unitizar as cargas com um único tipo de embalagem: somente papelão ou somente
madeira etc.
– Não devem ser unitizadas embalagens muito cheias, onde haja superfícies abauladas e/ou caixas de
formato irregular (p.ex.tubos). Esses itens devem ser manuseados soltos, em gaiolas ou em outro
contentor adequado.
O container é identificado com marcas do proprietário e local de registro, número, tamanho, tipo, bem como
definição de espaço e peso máximo que pode comportar.
Ele foi se transformando na sua concepção e forma, deixando de ser apenas uma caixa fechada, para
apresentar diversos modelos, dependendo da exigência de cada mercadoria a ser transportada.
ALFÂNDEGA ALFÂNDEGA
O impacto do transporte no Serviço ao Cliente é um dos mais significativos e as principais exigências do mercado
geralmente estão ligadas à:
1. pontualidade do serviço (além do próprio tempo de viagem);
2. capacidade de prover um serviço porta-a-porta;
3. fllexibilidade, no que diz respeito ao manuseio de uma grande variedade de produtos;
4. gerenciamento dos riscos associados a roubos, danos e avarias e,
5. capacidade do transportador oferecer mais que um serviço básico de transporte, tornando-se capaz de
executar outras funções logísticas.
1. atividades básicas,
2. atividades intermediárias e
3. atividades sofisticadas.
ENTRAVES TRIBUTÁRIOS
• Cobrança de ISS
– Ocorreria a cobrança de ISS em cada Município em
que ocorresse o carregamento e/ou o transbordo.
Bens
Fornecedores
Clientes
Bens
◼ Definições
◼ 1991 - Intermodalidade
“Movimento de produtos entre a origem e o destino usando vários modos de transporte como avião,
navio, barcaça, trem e caminhão.”
(Bontekoning et al., 2003)
◼ 1993 - Intermodalidade
“Movimento de bens em uma única unidade de carregamento, que usa sucessivos Modos de transporte
sem manuseio dos bens na mudança de um modal para o outro.”
(European Conference of Ministers of Trasnport)
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INTERMODALIDADE E MULTIMODALIDADE
◼ Definições
◼ 1995 - Intermodalidade
“Transporte realizado por mais de um modal, caracterizando um serviço porta
a porta com uma série de operações de transbordo realizadas de forma
eficiente e com a responsabilidade de um único prestador de serviços
através de documento único. Para o transporte intermodal que utiliza
Contêiner, a carga permanece no mesmo Contêiner por toda viagem.”
(Intermodal Freight Transportation)
◼ Definições
◼ 1996 - Multimodalidade
“Transporte de mercadorias realizado por dois ou mais Modos através do porte
de um contrato de transporte multimodal, desde a origem da mercadoria
até o seu destino final em outro país, ficando o Operador de Transporte
Multimodal (OTM) como responsável pela mercadoria até o destino final.”
(UNCTAD – Convênio da ONU)
◼ Definições
◼ Operador de Transporte Multimodal (OTM)
“O Operador de Transporte Multimodal é a pessoa jurídica contratada como
principal para a realização do Transporte Multimodal de Cargas da origem
até o destino, por meios próprios ou por intermédio de terceiros.”
(Ministério dos Transportes, 1998)
◼ Definições
◼ 1998 – Transporte Multimodal de Cargas
“Transporte que, regido por um único contrato, utiliza duas ou mais
modalidades de transporte, desde a origem até o destino, e é executado
sob a responsabilidade única de um OTM.”
(Lei 9.611 – Ministério dos Transportes)
◼ Resumo
◼ Resumo
Esta operação tem como principal benefício reduzir custos e tempo com
transbordo da carga entre os Modos, evitando com isso, investimentos
em equipamentos de movimentação em terminais rodoferroviários.
Car less ou Road Railler: Como o próprio nome sugere é uma tecnologia
que não utiliza o vagão ferroviário convencional.
Com este sistema pode ser criado um trem específico ou misto, ou seja,
com outros tipos de vagões.
BALLOU, Ronald H., Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos – Logística Empresarial, Ed. Bookman,
ISBN 0-13-066184-8, Porto Alegre, 2004