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PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

CAPA

1
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

ÍNDICES DE REVISÕES
REVISÃO DESCRIÇÃO
00 PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS (PGR)
01 ATENDIMENTO A PARECER IBAMA

REVISÕES 00 01 02 03
DATA Agosto/2018 Outubro/2020
ELABORAÇÃO Equipe Ecossis Equipe Ecossis
VERIFICAÇÃO Jean Antônio Jean Antônio
APROVAÇÃO CODEBA CODEBA

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PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

INFORMAÇÕES GERAIS

Empreendedor: COMPANHIA DAS DOCAS DO ESTADO DA BAHIA - CODEBA


Endereço: Avenida da França, n° 1551, Estação Marítima Visconde de Cayru
CNPJ: 14.372.148/0001-61
Município: Salvador/ Bahia
Empreendimento: Porto de Salvador
Endereço: Avenida da França, n° 1551 I – Bahia, CEP 45.652-020
Telefone: (71) 3320-1299
Fax: (71) 3320-1268

Responsável pelo contrato: Thales Alves Cardoso


E-mail: thales.cardoso@codeba.com.br
Telefone: (71) 3320-1364
Contrato: n° 012/2018

Identificação da Empresa Responsável pela Elaboração dos Estudos

Empresa: Ecossis Soluções Ambientais S/S LTDA - EPP


Endereço: Rua: Miguel Couto, nº 621, CEP: 90850-050, Menino Deus, Porto
Alegre/RS
CNPJ: 08.022.237.0001-85
IBAMA CTF: 22663135
CREA/RS: 151634
CRBIO03: 00504-01-03
Telefone: +55 51 3022-7795
E-mail: projetos@ecossis.com.br
Site: www.ecossis.com

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Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

APRESENTAÇÃO

Este documento apresenta o Programa de Gerenciamento de


Riscos (PGR) do Porto de Salvador, para o atendimento do
contrato nº 012/2018, firmado entre CODEBA e Ecossis
Soluções Ambientais, ao qual contempla as atividades
propostas para elaboração dos Estudos de Risco, Programas
de Gerenciamento de Riscos e dos Planos de Emergência dos
Portos da CODEBA (Ilhéus, Salvador e Aratu-Candeias) com
vista à aprovação pelo órgão ambiental licenciador (IBAMA).
Esta revisão contempla as diretrizes estabelecidas no Parecer
Técnico nº 164/2020-SERAD/COTRA/CGLIN/DILIC,
encaminhado pelo Ofício Nº 240/2020/SERAD/COTRA/
CGLIN/DILIC.

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EQUIPE DE COORDENAÇÃO:
NOME FUNÇÃO FORMAÇÃO REGISTRO IBAMA Nº ART
Juliano de
Diretor CRBIO
Souza Técnico
Biólogo
45963-03
286025 -
Moreira
Gustavo Diretor CRBIO
Biólogo 1654203 -
Duval Leite Administrativo 45949-04
Gerente Eng. CREA/RS
Jean Antônio Técnico Ambiental 202414
6054621 9741234

EQUIPE DE ELABORAÇÃO:
NOME FUNÇÃO FORMAÇÃO REGISTRO IBAMA Nº ART
Coordenação
Técnica/
Eng. CREA/RS
Jean Antônio Revisão/
Ambiental 202414
6054621 9741234
Análise de
Risco
Nilton da Eng. Químico CREA/SP
PGR/ PEI 5260016 -
Silva Dias e Ambiental 0601847270
Rafael Modelagem de
Oceanógrafo - 434253 -
Bonanata dados
Caroline
Revisão Oceanógrafa - 5351108 -
Cretella
Estevam A. Socioecono- CREA/RS
Geógrafo 6504317 -
Borba mia SIG 173802
CRBIO
Jonas Cavalli Meio Biótico Biólogo
81465-03
5525807 -

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ................................................................................................. 9

OBJETIVO...................................................................................................... 10

LEGISLAÇÃO APLICÁVEL ........................................................................... 11

1. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ....................................... 13

1.1. OPERADORES PORTUÁRIOS ................................................................... 17


1.1.1. Principais Operadores .................................................................... 18
1.2. EQUIPAMENTOS (ÁREA PÚBLICA – CODEBA) ............................................. 20

2. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS ............................................................... 21

2.2. ANÁLISE DE RISCOS .............................................................................. 21

3. REVISÃO DA IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS ....................................... 23

3.1. APLICAÇÃO DE PROCEDIMENTOS ............................................................ 24


3.2. METODOLOGIA...................................................................................... 24
3.3. NORMAS .............................................................................................. 25

4. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS ...................................................... 29

4.1. OUTRAS MEDIDAS PROTETIVAS............................................................... 44


4.1.1. Emissões Atmosféricas .................................................................. 44
4.1.2. Geração de Ruídos e Vibração ...................................................... 46
4.2. REVISÃO DE PROCEDIMENTOS ............................................................... 46
4.3. SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS IDENTIFICADAS PARA O PORTO E SUAS
QUANTIDADES........................................................................................................... 49

4.3.1. Informações sobre as Substâncias Químicas do Processo ........... 53


4.3.2. Informações de Segurança do Processo ....................................... 54

5. GERENCIAMENTO DE MODIFICAÇÕES ............................................... 55

5.1. REVISÃO DE RISCOS .............................................................................. 55


5.2. REVISÃO PERIÓDICA ............................................................................. 57
5.2.1. Requisitos ...................................................................................... 57

6. MANUTENÇÃO E GARANTIA DA INTEGRIDADE ................................. 58

6.2. NORMAS TÉCNICAS E CÓDIGOS PERTINENTES AO SISTEMA ....................... 59

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6.2.1. Frequência dos testes e/ou manutenção preventiva ...................... 59


6.2.2. Planilha/Fichas de Testes e Inspeções de Equipamentos ............. 60
6.3. PROCEDIMENTOS PARA CORREÇÃO DE OPERAÇÕES DEFICIENTES QUE
ESTEJAM FORA DOS LIMITES ACEITÁVEIS ..................................................................... 60

6.4. SISTEMA DE REVISÃO E ALTERAÇÕES NAS INSPEÇÕES E TESTES................ 61

7. CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS ......................................... 61

7.1. RECURSOS HUMANOS ........................................................................... 61


7.2. POLÍTICA DE CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS .............................. 62
7.3. TREINAMENTO INICIAL............................................................................ 64
7.4. TREINAMENTO ESPECÍFICO .................................................................... 65
7.5. TREINAMENTO PERIÓDICO ..................................................................... 66
7.6. TREINAMENTO DE RECICLAGEM.............................................................. 67

8. INVESTIGAÇÃO DE INCIDENTES E ACIDENTES ................................. 68

9. PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA ..................................................... 70

10. AUDITORIA ........................................................................................... 71

10.2. REVISÕES ......................................................................................... 72

11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................... 73

LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Localização do Porto de Salvador. ............................................................. 13 


Figura 2. Berços de atracação. ................................................................................. 14 
Figura 3. Trechos do cais – Divisão. ......................................................................... 15 
Figura 4. Cais TECON Salvador – Área arrendada. .................................................. 16 
Figura 5. Exemplo do cabeçalho de Norma emitida pela CODEBA. ......................... 26 
Figura 6. Exemplo do Cronograma de Manutenção utilizado no Porto de Salvador . 60 

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1. Características da infraestrutura do Porto de Salvador. ......................... 16 


Quadro 2. Contratos de exploração do espaço portuário do Porto de Salvador. .... 17 
Quadro 3. Atendimento a emergência - Planos de contingência dos operadores e
arrendatários do Porto de Salvador. .......................................................................... 20 
Quadro 4. Armazenagem de óleo diesel em tanques (Atividades 1)......................... 31 
Quadro 5. Abastecimento de máquinas e veículos (Atividade 2) .............................. 31 
Quadro 6. Manobra de atracação, desatracação e docagem / Operações de
Dragagem (Atividades 3 e 4) ..................................................................................... 32 
Quadro 7. Carga e descarga de navios (Atividade 5 e 6) .......................................... 33 
Quadro 8. Abastecimento de embarcações (Atividade 7) ......................................... 36 
Quadro 9. Retirada de resíduos oleosos de embarcações. (Atividade 8) ................. 38 
Quadro 10. Operação de equipamentos - empilhadeiras, guindastes, shiploader e
portêineres (Atividade 9) ........................................................................................... 39 
Quadro 11. Movimentação e armazenagem de substâncias perigosas (Atividade 10 ).
.................................................................................................................................. 41 
Quadro 12. Transporte Operação de carga e descarga, empilhamento e transferência
para modal rodoviário e vice-versa de produtos perigosos de contêineres (Atividade
11) ............................................................................................................................. 42 
Quadro 13. Transporte de cargas e pessoas na área do porto (Atividade 12). ......... 43 
Quadro 14. Identificação das emissões atmosféricas na operação do Porto de
Salvador. ................................................................................................................... 45 
Quadro 15. Revisão de Procedimentos. ................................................................... 48 
Quadro 16. Análise do Fluxo de Capacitação do Porto de Salvador......................... 64 
Quadro 17. Treinamento - Gerenciamento de Riscos e Atendimento Emergencial. . 65 
Quadro 18. Treinamento – Simulados. ...................................................................... 66 

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INTRODUÇÃO

O presente Programa de Gerenciamento de Riscos aplica-se as instalações do


Porto Organizado de Salvador – BA, sob responsabilidade da CODEBA – Companhia
das Docas do Estado da Bahia, sendo elaborado dentro das especificações contidas
no Termo de Referência disponibilizado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e
dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA para a CODEBA.
A CODEBA é vinculada à Secretaria Nacional de Portos e Transportes
Aquaviários (SNPTA) do Ministério da Infraestrutura (MInfra), regendo-se pela
legislação relativa às sociedades por ações, no que lhe for aplicável. A Companhia
tem por objeto social, em harmonia com os planos e programas da SNPTA, exercer
as funções da Autoridade Portuária previstas na legislação específica e realizar a
administração e exploração comercial dos portos organizados no Estado da Bahia,
sendo responsável pela administração do Porto Organizado de Salvador.
Os Programas de Gerenciamento de Riscos e Planos de Atendimento de
Emergência justificam-se na medida em que buscam reduzir as consequências de
incidentes e acidentes ocorridos nas fases de implantação e operação de um
empreendimento, elevando o nível de segurança operacional e ambiental.
Um Programa de Gerenciamento de Riscos é um conjunto de ações visando o
perfeito gerenciamento dos riscos humanos, ambientais e patrimoniais de qualquer
atividade, atendendo não somente a população intrínseca envolvida na sua
realização, mas também a comunidade e o meio ambiente.
Nesta revisão, o PGR foi itemizado conforme proposto na Norma Técnica
CETESB P 4.261 - "Risco de Acidente de Origem Tecnológica - Método para decisão
e termos de referência" como segue:
 Caracterizações do empreendimento e do entorno;
 Identificação de perigos;
 Revisão da identificação de perigos;
 Procedimentos operacionais;
 Gerenciamento de modificações;
 Manutenção e garantia de integridade;
 Capacitação de recursos humanos;
 Investigação de incidentes e acidentes;

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 Plano de Ação de Emergência (PAE);


 Auditoria do PGR.

OBJETIVO

Este Programa tem como objetivo apresentar os procedimentos básicos


necessários ao gerenciamento dos riscos identificados e as ações preventivas e de
atendimento de emergência dos cenários considerados na Análise de Riscos
Ambientais do Porto de Salvador, conforme aplicação do método de Análise
Preliminar de Perigos (APP) e com foco nas instalações, atividades, produtos e meio
socioambiental da área de influência do porto, possuindo uma relação direta com os
demais Planos e Programas desta instalação.
Portanto, este programa consiste no planejamento das ações de prevenção de
riscos operacionais relacionados à segurança durante a operação do porto,
objetivando reduzir e minimizar o índice de sinistros, garantir a qualidade dos serviços
prestados e estabelecer orientações e procedimentos de gestão com vistas à
prevenção de acidentes específicos da área sob responsabilidade direta da
Autoridade Portuária, levando em consideração os riscos levantados na Análise de
Risco Ambiental.
O PGR do Porto de Salvador é complementado pelo Plano de Ação de
Emergência (PAE) deste porto.

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LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

A seguir são apresentados os instrumentos legais e normativas relacionadas


ao Programa:
 Norma BS OSHAS 18001:2007 – Sistemas de Gestão da Saúde e Segurança
no Trabalho;
 Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 - Política Nacional do Meio ambiente;
 Resolução CONAMA nº 001, de 23 de janeiro de 1986 - Dispõe sobre as
definições, responsabilidades, critérios básicos e as diretrizes gerais para uso
e implementação da Avaliação de Impacto Ambiental;
 Resolução CONAMA nº 237, de 19 de dezembro de 1997 – Licenciamento
Ambiental;
 Norma CETESB P4.621 - 2ª Edição Dez/2011 Risco de Acidente de Origem
Tecnológica - Método para decisão e termos de referência;
 Resolução CEPRAM nº 3.965, de 30 de junho de 2009, que aprova a Norma
técnica NT-01/2009 – Gerenciamento de Riscos no Estado da Bahia;
 Norma Técnica CEPRAM NT-01/2017 – Análise e gerenciamento de Riscos
Acidentais para Substâncias Perigosas
 NR-1 – Disposições gerais;
 NR- 6 – Equipamentos de Proteção Individual;
 NR-10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
 NR-11 – Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais;
 NR-12 – Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos;
 NR 20 – Líquidos Inflamáveis e Combustíveis;
 NR-23 – Proteção contra Incêndios;
 NR-26 – Sinalização de Segurança;
 NR -29 – Segurança e Saúde no trabalho portuário;
 NBR 7.500 – Identificação para o transporte terrestre, manuseio,
movimentação e armazenamento de produtos;
 NBR 7195 – Sinalização de Segurança;
 NBR 17.505-2 – Armazenagem de Líquidos Combustíveis;

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 NBR 17.505-6 – Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis - Parte


6: Instalações e equipamentos elétricos;
 NBR 14.725 – Produtos químicos — Informações sobre segurança, saúde e
meio ambiente;
 NBR 7.503 – Transporte terrestre de produtos perigosos - Ficha de emergência
e envelope;
 NBR 9.735 – Conjunto de equipamentos para emergências no transporte
terrestre de produtos perigosos;
 Resolução ANTT Nº 5232/2016 - Aprova as Instruções Complementares ao
Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos;
 ABNT NBR ISO 31000:2009 - Gestão de Riscos - Princípios e diretrizes;
 NBR 13714 – Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos para combate a
incêndio;
 NBR 12.235 e NBR 11.174 – Gerenciamento de resíduos sólidos.

São também observados pelo empreendimento outros requisitos aplicáveis à


organização, entre os quais se destacam:
 Normas Regulamentadoras emitidas pelo Ministério do Trabalho, sobre saúde
ocupacional e segurança no trabalho;
 Outras Normas correlacionadas aos aspectos ambientais específicos da
empresa;
 Acordos assumidos voluntariamente pela CODEBA.

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1. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

O Porto de Salvador está localizado na Baía de Todos os Santos, no trecho da


costa entre a Ponta do Monte Serrat, ao norte, e a Ponta de Santo Antônio, ao sul, na
latitude 13º 00’37”S e na longitude 38º 35’00” W, na região metropolitana de Salvador
– Bahia. A localização deste porto é apresentada na Figura 1.

Figura 1. Localização do Porto de Salvador.

O Porto de Salvador encontra-se em uma área abrigada e livre de correntes


marítimas, possui dois canais de acesso: o canal de dentro, do lado da cidade, com
profundidade mínima de 8,00 metros e o de canal de fora, do lado da Ilha de Itaparica,
com profundidade variando entre 13,00 e 55,00 metros. Com uma bacia de evolução
de 700m de largura e profundidade entre 9 e 14 metros, apresenta como área de
fundeio, o fundeadouro de Monte Serrat.
A área do porto organizado foi definida pelo Decreto da Presidência de
Republica de 3 de junho de 2015, conforme a seguir:
I - Pelas instalações portuárias terrestres tais como: edificações em geral, silos,
tanques, armazéns, pátios, acessos e vias de circulação, passeios, terrenos,
abrangidos pela poligonal da área do porto organizado, sob guarda ou
responsabilidade do Porto, incorporados ou não ao seu patrimônio; e

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II - Pela infraestrutura de acessos aquaviários, de proteção e de acostagem,


nelas compreendidas entre outras, bacias de evolução, áreas de fundeio, canais de
acesso, molhes, quebra-mares, guias correntes, espigões, cais, pontes, píeres de
atracação, dolfins, sistemas de amarração, de balizamento e de sinalização e áreas
adjacentes a estas infraestruturas, abrangidas pela poligonal do porto organizado, que
sejam administradas e mantidas pelo Porto.

 ANEXO I
Porto Organizado de Salvador - Arranjo Geral e zoneamento

O Porto opera em regime de 24 (vinte e quatro) horas, dividido em quatro turnos


corridos de seis horas cada: 01:00 - 07:00, 07:00 – 13:00 h; 13:00 – 19:00 h; e, 19:00
- 01:00 h. A infraestrutura de acostagem do Porto de Salvador consiste em um cais
contínuo não alinhado (Cais Comercial), com 1.460 metros e Cais do TECON Salvador
(área arrendada), com 615 metros. Com as obras de ampliação o Tecon passa a ter
1.038m.

Figura 2. Berços de atracação.

O cais é composto por dez berços, porém, por ser uma divisão antiga, a maior
parte dos berços possui comprimento pequeno se comparado ao porte atual das
embarcações que frequentam o Porto. Com as obras de ampliação do Tecon, o cais
passa a ter 11 berços e passará a operar com navios de porte cada vez maior.

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Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

O Cais Comercial é subdividido em três trechos, sendo eles: Terminal de


Passageiros, Cais Comercial – Carga geral e Cais Comercial – Carvão e com as obras
de ampliação, o novo cais, Santa Dulce.
O Terminal de Passageiros consiste nos berços 201 e 202, com comprimento
total de 384 metros, e é destinado ao embarque e desembarque de passageiros.
Entretanto, se necessário, pode ocorrer movimentação de carga neste trecho.
O Cais Comercial – Carga geral – é formado pelos berços 203, 204, 205 e 206.
Os dois primeiros totalizam 300 metros de extensão, enquanto os demais totalizam
260 metros. Esse trecho tem como destinação operacional a movimentação de carga
geral, com destaque para a celulose.
Já o trecho Cais Comercial – Carvão – consiste nos berços 207 e 208,
totalizando 560 metros de extensão, sendo destinado à movimentação de carga geral
e granéis sólidos, em especial o trigo.

Figura 3. Trechos do cais – Divisão.

O cais do TECON Salvador, por sua vez, possui atualmente dois berços: o
Berço 300, também chamado de Cais de Ligação, com 240 metros de comprimento,
e o Berço 611, referido como Cais Água de Meninos, com 375 metros. Está em
processo de finalização a obra de um terceiro berço, Cais Santa Dulce, com 423
metros.

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PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

Em relação às infraestruturas de acostagem e armazenagem, o Quadro 1


apresenta um resumo com as principais características de tais aspectos para as
instalações portuárias consideradas no PGR.

Figura 4. Cais TECON Salvador – Área arrendada.

Quadro 1. Características da infraestrutura do Porto de Salvador.

Instalações do Porto de
Características e Responsabilidades
Salvador

- A Retroárea pública conta com seis armazéns para


Cais contínuo não alinhado com
granel sólido e carga geral, além de um pátio com
um total de 2.075 m de extensão,
8.670 m² para cargas diversas. Essa área (Figura
dividido em dois grandes trechos:
10) está sob responsabilidade direta da CODEBA.
 Cais Comercial (carga geral,
- O Tecon Salvador dispõe de área arrendada
granel sólido e passageiros),
composta por um pátio de 117,8 mil m² para
com 1.460 m, correspondendo
contêineres e outro (expansão) de 32,38 mil m² para
aos berços 201 a 208.
contêineres, veículos e carga, além de um armazém
de 3,8 mil m² para carga paletizada, utilizando os
 Cais do Tecon Salvador com
berços 300 e 611 (Figura 11) e o novo Cais Santa
1.038m, correspondendo aos
Dulce para as suas operações que ocorrem sob
berços 300, 611 e o novo Cais
responsabilidade direta desse arrendatário.
Santa Dulce.

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- A Intermarítima Terminais dispõe de um pátio de


12.600 m² para contêineres, além de um armazém
de 5.395 m² para contêineres ou pallets, estando as
operações neste local sob responsabilidade direta
desta empresa.

1.1. OPERADORES PORTUÁRIOS

O Porto Organizado de Salvador possui atualmente doze contratos com


terceiros para uso operacional de áreas públicas, sendo três contratos de
arrendamento (TECON, CONTERMAS e Intermarítima) e dois de passagem (Moinho
Canelas e J. Macedo). As especificações dos contratos do Porto Organizado de
Salvador são apresentadas no Quadro 2.

Quadro 2. Contratos de exploração do espaço portuário do Porto de Salvador.


CONTRATO   

Validade /
Objeto do Área Prorrogação
Nº Nome da empresa Tipo
Contrato (m²)

Instalações para
Cessão de
subestação
001/09 Receita Federal Uso Não 596,94 22/01/29
elétrica da
Onerosa
Receita Federal.
Superintendência
Cessão de
Federal Agricultura Instalações para 19/08/2020 +
S/N Uso Não 123,97
no Estado da Bahia - o MAPA 10 anos
Onerosa
SFA/BA
Contrato de Mov. de granéis
001/16 Moinho Canuelas 68,85 31/05/41
Passagem vegetais
Contrato de Mov. de granéis
001/14 J. Macêdo 840,00 26/11/39
Passagem vegetais
Instalações
localizadas no
Porto de
Salvador com
área de
43.269,53m²
Estado da Cessão de
correspondente à
001/15 Bahia/Secretaria de Uso Não 43.269,53 16/06/35
área VI do PDZ.
Infraestrutura Onerosa
DESTINAÇÃO:
requalificação e
modernização do
terminal de São
Joaquim (ferry-
boat).

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CONTRATO   

Validade /
Objeto do Área Prorrogação
Nº Nome da empresa Tipo
Contrato (m²)

Cessão de
Instalações para
001/16 OGMOSA Uso Não 1.469,92 04/07/36
o OGMO.
Onerosa
Sala destinada
Cessão de para atividades
Departamento de
002/16 Uso Não de controle 61,88 15/12/26
Polícia Federal
Onerosa migratório no
Porto
Cessão de
Instalações para
001/17 SRTE Uso Não 45,85 10/01/37
o SRTE
Onerosa
Cessão de
Instalações para
02/17 ANVISA Uso Não 104,25 18/01/37
ANVISA
Onerosa
Cessão de
Instalações para
002/18 OGMOSA Uso Não 10,19 30/09/38
o OGMO.
Onerosa
Instalações da
Departamento de Cessão de
base do
005/18 Polícia Federal - Uso Não 112,26 26/12/38
NEPON/DREX/S
NEPON Onerosa
R/PF/BA

Terminal de
Contrato de retaguarda -
003/20 Intermarítima 20.000 17/11/2020
transição Carga geral e
Contêiner

Movimentação
Contrato de 146.073,9
12/00 Tecon Salvador S.A de contêiner e 13/03/2050
arrendamento 7
cargas gerais

Contermas-
Arrendatária Novo Contrato de Movimentação
01/17 10.907,65 03/07/2042
Terminal Marítimo de arrendamento de passageiros
Salvador SPE SA

1.1.1. Principais Operadores


TECON Salvador
O TECON Salvador S.A. possui uma área arrendada no Porto de Salvador por
um período de 25 anos prorrogado recentemente por mais 25 anos e válido até 2050,
tendo como atividade ser um terminal para contêineres e carga geral.

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O Cais de Ligação está aparelhado com um guindaste de pórtico com


capacidades variadas, sendo um de 6,3 t, um de 12,5 t e um de 32/40 t. Conta ainda
com moderno prédio administrativo e de oficina de manutenção dos equipamentos.
Toda a área é alfandegada.
 Área ocupada: 118.000 m2;
 Capacidade estática de armazenagem de contêineres: 12.000 TEU;
 Berços de atracação: 2;
 Armazenagem coberta: 3.420 m2;
 Área destinada a armazenamento de contêineres com produtos tóxicos –
em convênio com a empresa MONSANTO.

Intermarítima Portos e Logística S/A


 Atividade: Terminal para contêineres;
 Área ocupada: 20.000m2;
 Capacidade estática de armazenagem de contêineres: 3.000 TEU;
 Berços de atracação: não tem;
 Armazenagem coberta: 4.200m2.

Conforme a Lei dos Portos nº 12.815, de 2013, em seu capítulo V, a operação


do Porto cabe aos operadores portuários pré-qualificados pela Administração do Porto
de Salvador, munidos de certificados válidos e apólice de seguro para suas
operações.
Cabe aos arrendatários possuírem seus próprios programas de gerenciamento
de risco (PGRs), Planos de Ação de Emergência (PAEs) e Planos de Emergência
Individual (PEIs), além de recursos humanos e materiais para atendimento a
emergências, cabendo a CODEBA como administradora do Porto a responsabilidade
solidária nas emergências conforme necessidade.

19
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

Quadro 3. Atendimento a emergência - Planos de contingência dos operadores e


arrendatários do Porto de Salvador.
Empresa Planos de Contingência / Recursos
TECON  Plano de Gerenciamento de Risco (PGR);
 Plano de Atendimento a Emergência (PAE);
 Plano de Emergência Individual (PEI);
 PSE-27 - Procedimento de Gerenciamento de Crise
 Contrato com empresa especializada na prestação de
serviços de emergência envolvendo óleo para o PEI
(empresa OCEANPACT);
 Contrato de apoio a Emergência químicas (Empresa
SUATRANS);
 AVCB nº 2253/2020;
 Brigada de emergência (30 Brigadistas)
INTERMARÍTIMA  PAE – Plano de Atendimento à Emergências;
 Ari – Análise de Risco Integrado
 PAM – Plano de Auxílio Mútuo
 Brigada de emergência (39 brigadistas)
 AVCB

1.2. EQUIPAMENTOS (ÁREA PÚBLICA – CODEBA)

São utilizados basicamente os seguintes equipamentos na operação do Porto


de Salvador:
 04 Guindastes de 3,2 T;
 01 Guindaste de 6,3 T;
 01 Empilhadeira de 5t;
 02 Empilhadeiras de 3t;
 01 Empilhadeira de 37 T, em processo de desincorporação;
 Veículos diversos: ambulância, veículos utilitários, ônibus, vans e veículos de
passeio para transporte de pessoal e passageiros de navios de cruzeiro.

20
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

2. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS

A identificação dos perigos consiste na aplicação de técnicas estruturadas para


a identificação das possíveis sequências de acidentes, de forma que possam ser
definidas as hipóteses acidentais mais significativas a serem estudadas
detalhadamente.

O Porto de Salvador através da autoridade portuária (CODEBA) possui


responsabilidade individual pelos cenários acidentais ocorridos em suas instalações
públicas, podendo ainda receber ajuda de terminais privados, e responsabilidade
solidária nos cenários acidentais porventura ocorridos nas áreas arrendadas do porto.

2.2. ANÁLISE DE RISCOS

A identificação e qualificação do risco de incidentes na área portuária,


especialmente os acidentes envolvendo produtos perigosos ao meio ambiente, as
instalações e as pessoas, foi realizada através da técnica de Análise Preliminar de
Perigos (Preliminary Hazard Analysis – PHA).
O objetivo principal desse método foi identificar os possíveis perigos que
possam ocorrer em decorrência das operações e instalações do Porto Organizado de
Salvador. Os resultados da APP são apresentados em forma de planilha, mostrando
para os possíveis perigos:
 As causas que poderiam materializá-los em riscos;
 As consequências no empreendimento, populações e meio ambiente;
 Severidade do risco;
 As medidas corretivas ou preventivas que possam eliminar, reduzir ou
controlar os riscos.
O principal propósito da APP é o de detectar, avaliar e catalogar os possíveis
eventos objetivando prever antecipadamente falhas e perigos, minimizando
consequências e auxiliando na elaboração de planos de emergência e gerenciamento
dos riscos.
Este trabalho, realizado durante a elaboração da Análise de Risco Ambiental
(ARA) do empreendimento foi baseado nas informações do empreendimento e dados

21
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

disponibilizados pela CODEBA, além de levantamentos em campo e reuniões entre


as partes envolvidas na elaboração desse relatório.
Dentro da metodologia adotada foi dado ênfase para todas as situações de
risco advindas de uma instalação portuária, abrangendo tanto as falhas intrínsecas de
equipamentos, de instrumentos e de materiais, como erros operacionais, que possam
provocar acidentes ambientais. Na sequência estão as principais atividades que foram
relacionadas a situações de risco cujos perigos foram avaliados:

 Armazenamento de óleo diesel em tanques;


 Abastecimento de maquinários e veículos;
 Manobra de atracação, desatracação e docagem;
 Colisão de embarcações;
 Operações de dragagem;
 Derramamento de óleo e outros derivados de petróleo de embarcações;
 Incidentes internos a embarcação;
 Carga e descarga de navios;
 Derramamento de óleo e outros produtos;
 Operação com contêineres e isotanques (TECON) - Responsabilidade
Solidária da Autoridade Portuária;
 Abastecimento de embarcações (caminhão-tanque, barcaça ou navio de
abastecimento);
 Retirada de resíduos oleosos de embarcações;
 Explosão e/ou incêndio;
 Operação de equipamentos (empilhadeiras, guindastes, shiploader e
portêineres);
 Movimentação e armazenagem de produtos perigosos;
 Vazamento de produtos perigosos de contêineres durante a operação de
carga e descarga, empilhamento e transferência para modal rodoviário e
vice-versa;
 Transporte de cargas e pessoas na área portuária.

Os eventos perigosos identificados no Porto de Salvador foram levantados de


modo a terem suas características de severidade e frequência determinados,

22
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

objetivando definir sua categoria de risco. Foram considerados um total de 58


(cinquenta e oito) eventos perigosos divididos nas várias etapas de operação do porto.
Estes eventos estão detalhados dentro dos cenários previstos nas Planilha da
APP (Anexo II), conforme descrito:

 ANEXO II
Planilhas da APP

3. REVISÃO DA IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS

Os programas de gerenciamento de riscos e os planos de atendimento de


emergência justificam-se na medida em que buscam reduzir as consequências de
incidentes e acidentes passíveis de ocorrência nos processos industriais de um
empreendimento, elevando o nível de segurança operacional e ambiental.
Adicionalmente e de modo a estabelecer uma sistemática para planejamento e
execução das atividades, bem como o registro das análises de risco executadas de
forma a elevar os padrões de saúde, segurança e meio ambiente, buscando o
adequado gerenciamento dos riscos para eliminá-los, mitigá-los e controlá-los, a
CODEBA possui Normas específicas para identificar, analisar e revisar os riscos das
suas atividades e operações, assim como conduzir com segurança as operações
portuárias e de manutenção.
O processo de revisão dos riscos tem por finalidade reavaliar os possíveis
cenários de acidentes e suas respectivas consequências, de maneira a embasar não
só a revisão do Plano de Ação de Emergência (PAE) e do Plano de Emergência
Individual (PEI), mas também a implementação de eventuais obras, substituição de
equipamentos, serviços de reparo ou mesmo alterações em procedimentos
operacionais.
Caso não sejam constatadas anormalidades ou modificações nas instalações,
a revisão dos riscos das instalações deverá ser realizada, pelo menos, a cada cinco
anos.
A realização de estudos de riscos, como a APP, é mandatória para novos
processos, ampliações ou alteração nas estruturas portuárias.

23
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

3.1. APLICAÇÃO DE PROCEDIMENTOS

A qualquer momento, todos os colaboradores podem sugerir modificações para


melhoria ou adequação do gerenciamento de riscos.
A revisão de identificação de perigos, no entanto, ocorre obrigatoriamente nas
seguintes condições:
 Mudança de pessoas para novas atividades ou local de trabalho;

 Implantação de novos projetos;

 Modificações, aquisição de novos materiais e serviços;

 Mudanças de layout e infraestrutura incluindo troca de mobiliários e


equipamentos;

 Modificações ou criação de novos requisitos legais ou outros requisitos


acordados pela empresa.

3.2. METODOLOGIA

A metodologia de normatização das atividades tem como objetivo estabelecer


diretrizes para identificação, análise, tratamento de desvios e implementação de
ações corretivas, preventivas e oportunidades de melhorias.
A CODEBA no Porto de Salvador possui um corpo técnico de manutenção
responsável pelas instalações públicas, onde toda documentação técnica e Normas
internas são mantidas e atualizadas.
A contratação de serviços de engenharia, quando necessários são efetuados
junto a empresas especializadas, com responsáveis técnicos devidamente
habilitados. Em todo projeto, deve-se observar o atendimento as normas técnicas e
de segurança aplicáveis e exige-se a apresentação da ART (Anotação de
Responsabilidade Técnica) referente à etapa do serviço realizado.
Desta maneira, qualquer modificação na instalação ou nos equipamentos
pertencentes a esta é resguardada em seus aspectos de segurança e meio ambiente.

24
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

3.3. NORMAS

O Porto Organizado de Salvador possui procedimentos formais, na forma de


Normas que abrangem suas principais atividades, incluindo àquelas identificadas na
análise de risco, e que quando executadas em desconformidade a essas normas
podem levar a acidentes.
Desta maneira, as atividades do Porto de Salvador são descritas em
procedimentos operacionais ou normalizadas, sendo obrigatórios os seguintes itens:
 Normas/Procedimentos devem ser identificadas e devem possuir data de
emissão e número da revisão;
 Devem estabelecer instruções que garantam que as atividades serão feitas de
maneira segura e uniforme por todos os funcionários;
 As normas devem conter os nomes, cargo e assinatura dos responsáveis pela
emissão, atualização e fiscalização do cumprimento das
normas/procedimentos;
 As normas e procedimentos devem ser revistas periodicamente, conforme
demanda das áreas envolvidas, assim como exigências legais ou alterações
operacionais;
 Os registros de projeto e especificação de materiais e equipamentos devem ser
preservados e arquivados, assegurando assim a continuidade das operações
com toda sua documentação atualizada, além de facilitar o planejamento e a
execução de serviços de manutenção.

Genericamente, as Normas emitidas pela CODEBA seguem a seguinte itemização:


 CABEÇALHO – Quadro contendo o título, Código interno, data, aprovação,
número da revisão, número e referência de páginas e palavras-chave da
Norma;
 SUMÁRIO – Índice dos tópicos com as respectivas páginas;
 OBJETIVO – Finalidade da Norma;
 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES – Relação de códigos, normas,
legislação, procedimentos ou outros documentos relacionados com a Norma;
 PROCEDIMENTOS BÁSICOS – Descrição sucinta e objetiva de como a norma
deve ser aplicada (atribuições) e das instruções que devem ser seguidas;

25
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

 AUDITORIA – Determina como as atividades regulamentadas pela Norma


devem ser auditadas pela Coordenação de Auditoria Interna – COA da
CODEBA e prazo;
 DISTRIBUIÇÃO – Determina quais áreas e setores devem receber a Norma;
 APROVAÇÃO – Indica quem aprovou a Norma, sua validade e a partir de
quando deverá ser aplicada (vigência).

Figura 5. Exemplo do cabeçalho de Norma emitida pela CODEBA.

O Porto de Salvador segue a normatização de procedimentos utilizada pela


CODEBA e comum aos portos por ela administrada (Ilhéus, Aratu-Candeias e
Salvador), sendo essas Normas disponibilizadas para as áreas envolvidas e também
on-line para consulta no site da CODEBA (http://www.codeba.com.br/eficiente/-
sites/portalcodeba/pt-br/home.php), devendo servir de referência e diretriz para as
operações abrangidas pelas mesmas, especialmente quando referentes as medidas
preventivas, salvaguardas e equipamentos de segurança disponíveis para evitar os
riscos porventura identificados.
Essas Normas contemplam, entre outros, os seguintes tipos de dados:
 Projetos, plantas, leiautes e fluxogramas de processo;
 Fichas de segurança e características dos produtos;
 Especificação técnica de materiais;
 Procedimentos operacionais;
 Procedimentos de manutenção;
 Procedimentos de inspeção;
 Procedimentos para autorizações;
 Controle de empresas contratadas e arrendatários;
 Regulamentos;
 Registro de incidentes e acidentes.

26
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

Cabe destacar, como exemplo, as seguintes Normas relativas à Segurança e


Meio Ambiente aplicadas no Porto de Salvador e sua abrangência:

NORMA DE MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E TRANSPORTE DE


PRODUTOS PERIGOSOS - Regulamenta procedimentos relacionados à
movimentação, transporte e armazenagem de Cargas Classificadas nos Portos de
Salvador, Aratu-Candeias e Ilhéus.

NORMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS, DE 15/07/2015 - Regulamenta a


implantação e implementação dos procedimentos de gerenciamento de resíduos
definidos no Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS - nos Portos
Organizados.

NORMA DE PREPARAÇÃO E ATENDIMENTO ÀS EMERGÊNCIAS NO PORTO DE


SALVADOR, ARATU-CANDEIAS E ILHÉUS - Estabelece os requisitos mínimos para
constituição, formação, implantação, requalificação e manutenção das Brigadas de
Emergência dos portos Organizados de Salvador, Aratu-Candeias, e Ilhéus, para
atuar em prevenção e no combate a emergências, combate a princípio de incêndio,
abandono de áreas e primeiros socorros, visando, em caso de sinistro, proteger a vida
e o patrimônio, reduzir as consequências sociais e os danos às pessoas e impactos
ao meio ambiente.

NORMA DE ACOMPANHAMENTO DO ABASTECIMENTO DE NAVIOS –


Regulamenta os procedimentos relacionados ao controle, acompanhamento e
fiscalização dos serviços de abastecimento de combustível para navios atracados e
fundeados nos Portos de Salvador, Aratu-Candeias e Ilhéus.

NORMA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO - Regulamenta procedimentos


relacionados ao fornecimento e à utilização de Equipamento de Proteção Individual -
EPI, Equipamento de Proteção Coletiva - EPC e ou Especial - EPE, compatíveis com
os riscos das atividades desenvolvidas no âmbito dos portos de Salvador, Aratu-
Candeias e Ilhéus.

27
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

NORMA DE CONTROLE DE EXTINTORES DE INCÊNDIO - Regulamenta


procedimentos relacionados a aquisição, distribuição, controle, manutenção e
padronização dos extintores de incêndio no âmbito dos portos organizados da
CODEBA.

NORMA DE VISTORIA DE VEÍCULOS DE CARGA - Regulamenta os procedimentos


de vistoria para o acesso dos veículos de carga nos Portos de Salvador, Aratu-
Candeias e Ilhéus.

NORMA DE FORNECIMENTO DE GUINDASTES POR OPERADOR PORTUÁRIO A


OUTROS OPERADORES PORTUÁRIOS – Estabelece parâmetros regulatórios para
o fornecimento de guindastes por operador portuário a outros operadores portuários,
em instalações de uso público não arrendadas, nas áreas dos Portos Organizados de
Aratu-Candeias, Ilhéus e Salvador.

NORMA DE TRÁFEGO DE PESSOAS, TRÂNSITO E ESTACIONAMENTO DE


VEÍCULOS – Regulamenta os procedimentos relacionados ao tráfego de pessoas,
trânsito e estacionamento de veículos no âmbito dos portos organizados de Salvador,
Aratu-Candeias e Ilhéus.

NORMA DE ARQUIVAMENTO E DIVULGAÇÃO DE DOCUMENTOS DO PPRA -


Regulamentar os procedimentos para arquivamento e divulgação dos dados e
informações oriundos dos Programas e Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA das
unidades organizacionais da CODEBA.

NORMA DE PROCEDIMENTO DE TRABALHO SEGURO, DE 31/03/2016 -


Estabelece procedimentos para permissão de trabalho seguro, aplicável a trabalhos
rotineiros e eventuais com potencial de risco de acidente e/ou danos à saúde humana,
de forma a garantir um nível de controle que venha preservar a integridade física do
colaborador, bem como o patrimônio da empresa e o meio ambiente. Esta norma deve
ser aplicada no âmbito da Sede da Companhia e dos Portos de Salvador, Aratu-
Candeias e Ilhéus.

28
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

NORMA INSPEÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO, DE 02/12/2015 -


Regulamenta procedimentos relacionados às inspeções de segurança do trabalho,
bem como ao acompanhamento das medidas de controle nas operações portuárias e
instalações mantidas pela CODEBA nos portos de Salvador, Aratu-Candeias e Ilhéus.
As Normas em destaque estão disponibilizadas no site da CODEBA para
consulta pública no seguinte endereço eletrônico:
http://www.codeba.com.br/eficiente/sites/portalcodeba/pt-
br/site.php?secao=meio_ambiente_normas&sm=menu_esquerdo_meio_ambiente.

4. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

Em relação aos riscos das operações que acontecem no Porto de Salvador sob
responsabilidade dos Operadores Portuários citados no Item 1.1.1 e de modo a
garantir a sistemática de segurança prevista para o porto, foram determinados
procedimentos operacionais para ação de resposta aos cenários de risco definidos na
Análise Preliminar de Perigo.
Os procedimentos previstos para a operação do Porto de Salvador, com o
enfoque principal naqueles que abrangem situações que possuem algum grau de risco
de acordo com a APP realizada, já são normatizados pela CODEBA como destacado
no item anterior através de Normas da empresa e também através de Instruções de
Trabalho Seguro (ITS), documentos com instruções detalhadas de operação e
segurança. Tanto as Normas como as ITS’s são atualizadas periodicamente no intuito
de que as instruções sejam objetivas e de fácil entendimento, logicamente,
considerando a sua futura inserção nas atividades operacionais do Porto de Salvador,
quando cabíveis.
Cabe ainda a CODEBA a fiscalização das operações e dos procedimentos dos
operadores portuários para garantir a integridade dos locais e equipamentos
envolvidos em toda a área sob responsabilidade da Autoridade Portuária.
As atividades de risco relevantes, referentes as operações realizadas no porto
e avaliados na APP, foram consolidadas e numeradas de 1 a 13, sendo as seguintes:
1. Armazenamento de óleo diesel em tanques;

29
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

2. Abastecimento de maquinários e veículos;


3. Manobra de atracação, desatracação e docagem;
4. Operações de dragagem;
5. Carga e descarga de navios;
6. Carga e descarga de navios - TECON
7. Abastecimento de embarcações (caminhão-tanque, barcaça ou navio de
abastecimento);
8. Retirada de resíduos oleosos de embarcações;
9. Operação de equipamentos (empilhadeiras, guindastes, shiploader e portêineres);
10. Movimentação e armazenagem de produtos perigosos;
11. Operação de carga e descarga, empilhamento e transferência para modal
rodoviário e vice-versa de produtos perigosos de contêineres;
12. Transporte de cargas e pessoas na área portuária.

Dentro dessas atividades, por sua vez, foram considerados os seguintes riscos:
 Vazamentos em reservatórios de combustíveis;
 Derramamento de óleo e outros derivados de petróleo de embarcações;
 Incidentes internos a embarcação;
 Derramamento de produtos, óleo e/ou substâncias perigosas em terra;
 Derramamento de produtos, óleo e/ou substâncias perigosas no mar;
 Acidentes na operação com contêineres e isotanques (TECON)
 Derramamento de óleo Bunker no mar:
 Derramamento de óleo diesel marítimo ou lubrificantes no mar
 Derramamento de resíduos oleosos;
 Derramamento de substâncias perigosas (oficinas)
 Derramamento de substâncias perigosas (exceto oleosas)
 Acidentes com máquinas e veículos
 Acidentes pessoais;
 Explosão e/ou incêndio;
 Queda de máquinas e/ou veículos no mar;

Nos quadros seguintes são apresentadas as medidas preventivas que são


aplicadas durante a operação do porto por atividade desenvolvida e também as
salvaguardas previstas.

30
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

Quadro 4. Armazenagem de óleo diesel em tanques (Atividades 1)


RECOMENDAÇÕES E
PERIGO SALVAGUARDAS
SUGESTÕES
- Procedimentos
normatizados para
operações de abastecimento.
- Manutenção permanente
dos equipamentos.
- Disponibilidade de kit
- Fiscalização das operações
mitigação ambiental junto
de recebimento de óleo
Vazamento de óleo ao posto de abastecimento.
diesel e abastecimento de
diesel (TECON e - Projeto de incêndio
máquinas.
Intermarítima) atualizado.
- Dique de contenção nos
- Treinamento da Brigada de
tanques e canaletas na área
Emergência
de abastecimento
- Proibição ao fumo
- Plano de Ação de
Emergência do TECON e
Intermarítima
Rompimento de
tanque de
combustível de - Velocidade máxima de 30 Disponibilidade de kit
Stacker, máquinas e km/h na área interna do porto mitigação ambiental junto ao
empilhadeiras com - Sinalização adequada cais.
vazamento de até (Conforme a NR 26- -Treinamento de condutores
800 L Sinalização de Segurança). de máquinas
Rompimento de - Disponibilidade de kit - Inspeção de veículos
tanque de caminhões mitigação ambiental junto ao - Manter atualizada a Brigada
com vazamento de cais e oficinas de Emergência
até 200 L - Projeto de incêndio - Controle das fontes de
Rompimento de atualizado ignição.
tambor de óleo diesel
200 L

Quadro 5. Abastecimento de máquinas e veículos (Atividade 2)


RECOMENDAÇÕES E
PERIGO SALVAGUARDAS
SUGESTÕES

Derramamento de - Disponibilidade de kit - Realizar periodicamente


até 200 L de óleo mitigação ambiental nas simulados que envolvam
diesel sem ignição oficinas. vazamentos de óleo.

31
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

RECOMENDAÇÕES E
PERIGO SALVAGUARDAS
SUGESTÕES
- Supervisão das operações
de abastecimento;
Derramamento de - Proibição ao fumo nas
- Realização de simulados
até 200 L de óleo áreas operacionais;
envolvendo incêndios
diesel com ignição - Brigada de Emergência
treinada;
- Cobertura de incêndio

Quadro 6. Manobra de atracação, desatracação e docagem / Operações de Dragagem


(Atividades 3 e 4)
RECOMENDAÇÕES E
PERIGO SALVAGUARDAS
SUGESTÕES
- Plano de Emergência
- Garantia de utilização de
Individual (PEI) atualizado;
embarcações que atendam
- Interrupção do tráfego de
as especificações de
embarcações sob
projeto estrutural e de
condições climáticas
estabilidade e que
adversas;
Derramamento de considerem as
- Manutenção permanente
óleo e outros características de carga e
da sinalização do canal de
derivados de petróleo descarga do Porto
navegação;
de embarcações (distribuição adequada da
- Operações do Porto
devido a colisões carga, costado duplo, fundo
Organizado de acordo com
com outras compartimentado duplo,
as normativas de
embarcações, com o estudo do alagamento do
segurança;
cais ou naufrágio. porão, estudo das
- Avaliação periódica da
condições de flutuabilidade
batimetria da bacia de
em avaria);
evolução;
- Realizar periodicamente
- Contrato com empresa de
simulados que envolvam
atendimento a
vazamentos de óleo.
emergências.
- Restrição quanto aos locais
onde é permitido fumar;
Liberação acidental - Rotina de inspeção nas
ou vazamento de embarcações; - Realização de simulados
combustível ou gases - Brigada de Emergência abrangendo emergências
com ignição. treinada. em embarcações.
- Contrato com empresa de
atendimento a
emergências.

32
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

RECOMENDAÇÕES E
PERIGO SALVAGUARDAS
SUGESTÕES

- Rotina de inspeção nas - PEI – Plano Individual de


embarcações, com apoio Emergência atualizado;
do SESSTP/OGMOSA e - Disponibilidade de kit
responsáveis pela mitigação ambiental no
Vazamento de operação cais;
produtos oleosos (Operador/Arrendatário). - Realizar periodicamente
para o mar. - Contrato com empresa de simulados que envolvam
atendimento a vazamentos de óleo;
emergências. - Realizar periodicamente
simulados que envolvam
vazamentos de óleo.

Quadro 7. Carga e descarga de navios (Atividade 5 e 6)


RECOMENDAÇÕES E
PERIGO SALVAGUARDAS
SUGESTÕES
- Plano de Emergência
Individual (PEI) atualizado;
- Treinamento e
conscientização dos
trabalhadores portuários,
realizados pelo OGMO;
- Manutenção permanente
dos equipamentos sob
responsabilidade da
- Realizar periodicamente
CODEBA,
Queda de tambores simulados que envolvam
- Operações do Porto
com produtos vazamentos de óleo;
Organizado de acordo com
oleosos ou perigosos - Fiscalização dos
as normativas
para o mar. operadores portuários
- Fiscalização das operações
quanto a procedimentos.
de carga e descarga de
navios com apoio do
SESSTP/OGMOSA e
responsáveis pela
operação
(Operador/Arrendatário).
- Contrato com empresa de
atendimento a
emergências.

33
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

RECOMENDAÇÕES E
PERIGO SALVAGUARDAS
SUGESTÕES
- Operações do Porto
Organizado de acordo com
as normativas;
- Fiscalização das operações
de carga e descarga de
- Realizar periodicamente
Derramamento de navios, com apoio do
simulados que envolvam
produtos oleosos, SESSTP/OGMOSA e
vazamentos de óleo;
combustíveis ou responsáveis pela
Isolar galerias pluviais no
perigosos em terra. operação
cais para evitar
(operador/arrendatário).
contaminação no mar.
- Brigada de Emergência
treinada
- Disponibilidade de kit
mitigação ambiental no
cais.
- Operações do Porto
Organizado de acordo com
as normativas;
- Utilização de maquinário
adequado às operações;
- Fiscalização das operações
de carga e descarga de
navios, com apoio do
- Realizar periodicamente
SESSTP/OGMOSA e
simulados que envolvam
responsáveis pela
vazamentos de produtos
Vazamento de operação
perigosos em terra e no
produtos para o mar (Operador/Arrendatário).
mar;
(carga do navio). - Utilização de saias entre
- Fiscalização dos
navio e cais para
operadores portuários
movimentação de granéis
quanto a procedimentos.
por prepostos responsáveis
de operadores e
arrendatários.
- Treinamento e
conscientização dos
operadores portuários e de
equipamentos, realizados
pelo OGMO

34
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

RECOMENDAÇÕES E
PERIGO SALVAGUARDAS
SUGESTÕES
- Operações do Porto
Organizado de acordo com
as normativas;
- Utilização de maquinário,
- Treinamento e
pelos operadores
conscientização dos
portuários, adequado as
operadores portuários e de
operações;
equipamentos, realizados
- Sistemas automatizados,
Queda de pelo OGMO;
sempre quando possível
contêineres ou - Realizar periodicamente
pelos operadores
isotanques com simulados que envolvam
portuários;
derrame de produtos vazamentos de produtos
- Fiscalização das operações
perigosos. perigosos em terra e no
no TECON;
mar;
- PGR no TECON;
- Fiscalização dos
- PAE no TECON;
operadores portuários
- Brigada treinada;
quanto a procedimentos.
- Norma para movimentação,
armazenagem e transporte
de cargas perigosas.

- Plano de Monitoramento da
Qualidade do Ar;
- Operações do Porto
Organizado de acordo com
as normativas;
- Realização de inspeção/ - Estabelecimento de
Emissão anormal de manutenção periódica dos procedimentos
material particulado equipamentos sobre operacionais para
para atmosfera responsabilidade da manutenção em
durante carga e CODEBA; emergência;
descarga de granéis - Utilização de sistemas - Fiscalização dos
sólidos. automatizados de descarga operadores portuários
e esteiras enclausuradas. quanto a procedimentos.
Treinamento e
conscientização dos
trabalhadores, realizados
pelo OGMO
-

35
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

Quadro 8. Abastecimento de embarcações (Atividade 7)

RECOMENDAÇÕES E
PERIGO SALVAGUARDAS
SUGESTÕES
- Plano de Emergência
Individual (PEI) atualizado;
- Locação de barreiras
preventivas no entorno da
embarcação pelo
responsável pelo
abastecimento;
Vazamento de óleo - Supervisão das operações
diesel marítimo para de abastecimento de
- Realizar periodicamente
o mar por acordo com as normativas:
simulados que envolvam
desconexão ou “Acompanhamento do
vazamentos de óleo.
rompimento do abastecimento de navios”;
mangote. - Exigir o uso de mangotes
certificados;
- Disponibilidade de kit
mitigação ambiental no
cais;
- Contrato com empresa de
atendimento a
emergências.
- Inspeção de veículos por
preposto responsável pela
Queda do caminhão
operação;
de abastecimento no
- Utilização de calços nas - Observação de limites de
mar com
rodas; velocidade e sinalização.
derramamento de
- Contrato com empresa de
óleo.
atendimento a
emergências.
- Supervisão das operações
de abastecimento;
Derramamento de
- Proibição ao fumo nas
produtos oleosos,
áreas operacionais; - Realizar periodicamente
combustíveis ou
- Brigada de Emergência simulados que envolvam
perigosos em terra
treinada; vazamentos de óleo.
com perigo de
- Disponibilidade de kit
incêndio ou explosão.
mitigação ambiental no
cais.

36
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

RECOMENDAÇÕES E
PERIGO SALVAGUARDAS
SUGESTÕES
- Operações do Porto
Organizado de acordo com
as normativas;
- Baixa velocidade em
manobras;
Vazamento de óleo
- Plano de Emergência
devido a falha em
Individual (PEI) atualizado;
manobras e colisão - Realizar periodicamente
- Equipes de bordo
entre barcaça de simulados que envolvam
treinadas;
abastecimento e vazamentos de óleo.
- Disponibilidade de barreiras
navio ou em
nas embarcações de
estruturas.
abastecimento;
- Contrato com empresa de
atendimento a
emergências;
-
- Plano de Emergência
Individual (PEI) atualizado;
- Locação de barreiras
preventivas no entorno da
embarcação;
- Supervisão das operações
Vazamento de óleo - Realizar periodicamente
de abastecimento de
para o mar por simulados que envolvam
acordo com as normativas:
desconexão, furo ou vazamentos de óleo;
“Acompanhamento do
rompimento do - Exigir uso de mangotes
abastecimento de navios”;
mangote. certificados.
- Disponibilidade de kit
mitigação ambiental no
cais;
- Contrato com empresa de
atendimento a
emergências.
- Supervisão das operações
de abastecimento;
- Proibição ao fumo nas
Derramamento de - Realizar periodicamente
áreas operacionais;
produtos oleosos, simulados que envolvam
- Brigada de Emergência
combustíveis ou vazamentos de óleo;
treinada;
perigosos em terra - Realizar periodicamente
- PAE – Plano de Ação de
com perigo de simulados que envolvam
Emergência atualizado;
incêndio ou explosão. incêndio e resgate.
- Disponibilidade de kit
mitigação ambiental no
cais.

37
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

Quadro 9. Retirada de resíduos oleosos de embarcações. (Atividade 8)


RECOMENDAÇÕES E
PERIGO SALVAGUARDAS
SUGESTÕES
- Plano de Emergência
Individual (PEI) atualizado;
- Uso de mangotes
certificados;
- Fiscalização das operações de
retirada de substâncias oleosas;
- Fiscalização das operações
de acordo com as - Locação de barreiras
normativas, com apoio do preventivas no entorno da
Vazamento ou SESSTP/OGMOSA e embarcação;
derramamento de responsáveis pela - Realizar periodicamente
substâncias oleosas operação simulados que envolvam
no mar. (Operador/Arrendatário); vazamentos de óleo;
- “Procedimento para - Uso de mangotes
autorização de retirada de certificados.
resíduos de embarcação”;
- Disponibilidade de kit
mitigação ambiental no
cais;
- Contrato com empresa de
atendimento a
emergências.
- Inspeção de veículos por
preposto responsável pela
operação;
- Utilização de calços nas
rodas;
- Fiscalização das operações
de acordo com as
Queda do caminhão normativas, com apoio do
no mar com SESSTP/OGMOSA e - Observação de limites de
derramamento de responsáveis pela velocidade e sinalização.
óleo. operação
(Operador/Arrendatário);
“Tráfego de pessoas,
trânsito e estacionamento
de veículos”;
- Contrato com empresa de
atendimento a
emergências.
Derramamento de - Fiscalização da validade - Realizar periodicamente
produtos oleosos em dos planos de emergência simulados que envolvam
terra. e de contingencias das vazamentos de óleo.

38
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

RECOMENDAÇÕES E
PERIGO SALVAGUARDAS
SUGESTÕES
empresas utilizadas para - Sistema de comunicação
retirada de substâncias entre os operadores.
oleosas;
- Brigada de Emergência
Transbordamento do treinada;
tanque do caminhão - Treinamento e
ou carreta tanque. conscientização dos
trabalhadores portuários,
realizados pelo OGMO;
- Kits de mitigação de
vazamentos.

Quadro 10. Operação de equipamentos - empilhadeiras, guindastes, shiploader e


portêineres (Atividade 9)
RECOMENDAÇÕES E
PERIGO SALVAGUARDAS
SUGESTÕES

- Brigada de Emergência - Projeto de incêndio


treinada; atualizado.
- Manutenção periódica para - Instalação de SPDA
Incêndio nas máquinas e equipamentos, conforme NBR-ABNT;
instalações. sob responsabilidade da - Implantação de medidas de
CODEBA; proteção coletiva, conforme
- Plano de Ação de NR-10;
Emergência.
- Plano de Monitoramento da
- Estabelecimento de
Qualidade do Ar;
procedimentos
- Realização de inspeção/
operacionais para
manutenção periódica dos
manutenção em
Emissão anormal de equipamentos, seguindo
emergência;
material particulado padrões e normas
- Solicitar anualmente dos
para atmosfera operacionais, sob
operadores e/ou
durante operação de responsabilidade da
arrendatários portuários a
guindastes e CODEBA.
Anotação de
shipunloader. - Treinamento e
Responsabilidade Técnica -
conscientização dos
ART dos equipamentos
operadores, realizados pelo
utilizados nas operações
OGMO;
portuárias.
-

39
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

RECOMENDAÇÕES E
PERIGO SALVAGUARDAS
SUGESTÕES
- Treinamento e
conscientização dos
trabalhadores portuários,
realizados pelo OGMO;
- Plano de Emergência
Individual (PEI) atualizado;
- Fiscalização das operações
Liberação de óleos e
de acordo com as - Realização de
graxas de sistemas
normativas, com apoio do inspeção/manutenção
hidráulicos em
SESSTP/OGMOSA, periódica seguindo padrões
guindaste ou
trabalhadores e e normas operacionais.
shipunloader no mar.
responsáveis pela
operação
(Operador/Arrendatário);
- Manual de operação de
máquinas e equipamentos;
- Kits de mitigação de
vazamentos.
- Manual de operação de
máquinas e equipamentos;
- Treinamento e
conscientização dos
trabalhadores portuários,
realizados pelo OGMO;
- Plano de Emergência
Liberação de óleos e Individual (PEI) atualizado;
- Realização de
graxas de sistemas - Fiscalização das operações
inspeção/manutenção
hidráulicos em de acordo com as
periódica seguindo padrões
guindaste ou normativas, com apoio do
e normas operacionais.
shipunloader em SESSTP/OGMOSA,
terra. trabalhadores e
responsáveis pela
operação
(Operador/Arrendatário);
- Planos de inspeção e
manutenção;
- Kits de mitigação de
vazamentos.

40
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

RECOMENDAÇÕES E
PERIGO SALVAGUARDAS
SUGESTÕES
- Utilização de maquinário
adequado as operações;
- Sistemas automatizados;
- Realizar periodicamente
- Fiscalização das operações
Queda de cargas simulados que envolvam
no TECON,
suspensas com vazamentos de produtos
INTERMARÍTIMA e
derrame de produtos perigosos em terra e no
qualquer outro tomador de
perigosos. mar.
serviço/operador portuário;
- PGR no TECON;
- PAE no TECON;
- Brigada treinada.

Quadro 11. Movimentação e armazenagem de substâncias perigosas (Atividade 10 ).


RECOMENDAÇÕES E
PERIGO SALVAGUARDAS
SUGESTÕES
- Vistoria periódica das
- Sinalização adequada
embalagens, cargas e
(Conforme a NR 26 e NBR
áreas de armazenamento;
7195 – Sinalização de
- Programas de manutenção
Segurança;
preventiva das instalações
- Pisos pavimentados;
de armazenamento;
Pequeno derrame de - Dispositivos de contenção
- Treinamento no manuseio,
combustíveis e óleos de vazamentos;
transporte e
sem ignição. - Disponibilidade de kit
armazenamento de
mitigação ambiental junto
produtos químicos e
as oficinas.
perigosos para operadores
- Contrato com empresa de
de máquinas e
atendimento a
equipamentos da
emergências.
CODEBA.
- Vistoria das instalações de
- Sinalização adequada
armazenamento de cargas;
(Conforme a NR 26 e NBR
- Programas de manutenção
7195 – Sinalização de
preventiva das instalações
Segurança;
de armazenamento;
- Plano de Ação de
- Conscientização de
Pequeno derrame de Emergência
funcionários (fumar em
combustíveis e óleos - Brigada de Emergência
locais adequados e fora
com ignição. treinada;
das áreas de
- Kits de mitigação de
armazenamento);
vazamentos.
- Controle das fontes de
- Contrato com empresa de
ignição;
atendimento a
- Projeto de incêndio
emergências.
atualizado.

41
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

RECOMENDAÇÕES E
PERIGO SALVAGUARDAS
SUGESTÕES
- Pisos pavimentados;
- Dispositivos de contenção
de vazamentos;
- Treinamento no manuseio,
- Dispositivos de contenção
transporte e
em áreas de
armazenamento de
armazenamento de
Derrame de fluídos produtos químicos e
produtos perigosos;
diversos. perigosos para operadores
- Disponibilidade de kit
de máquinas e
mitigação ambiental junto
equipamentos da
as oficinas.
CODEBA.
- Contrato com empresa de
atendimento a
emergências.

Quadro 12. Transporte Operação de carga e descarga, empilhamento e transferência


para modal rodoviário e vice-versa de produtos perigosos de contêineres (Atividade 11)
RECOMENDAÇÕES E
PERIGO SALVAGUARDAS
SUGESTÕES
- Vistoria periódica das
embalagens, cargas e áreas
de armazenamento;
- Programas de manutenção
preventiva das instalações
- Sinalização adequada de armazenamento;
(Conforme a NR 26 e - Treinamento no manuseio,
Derramamento/vazam
NBR 7195 – Sinalização transporte e
ento de produtos
de Segurança; armazenamento de
perigosos (sem
- Pisos pavimentados; produtos químicos e
ignição ou reação)
- Dispositivos de contenção perigosos para operadores
de vazamentos; de máquinas e
equipamentos do TECON e
Intermarítima.
- Disponibilidade de kit
mitigação ambiental junto
ao cais.

42
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

RECOMENDAÇÕES E
PERIGO SALVAGUARDAS
SUGESTÕES
- Vistoria das instalações de
- Sinalização adequada armazenamento de cargas;
(Conforme a NR 26 e - Programas de manutenção
NBR 7195 – Sinalização preventiva das instalações
Derramamento/vazam de Segurança; de armazenamento;
ento de produtos - Brigada de Emergência - Conscientização de
perigosos (com treinada; funcionários (fumar em
ignição ou reação) - Plano de Ação de locais adequados e fora das
Emergência – TECON áreas de armazenamento);
- Projeto de incêndio - Controle das fontes de
atualizado. ignição;
-
- Pisos pavimentados;
- Dispositivos de contenção
de vazamentos;
- Treinamento no manuseio,
- Dispositivos de contenção
transporte e
em áreas de
armazenamento de
armazenamento de
Derrame de fluídos produtos químicos e
produtos perigosos;
diversos. perigosos para operadores
- Disponibilidade de kit
de máquinas e
mitigação ambiental junto
equipamentos do TECON
as oficinas.
E Intermarítima.
- Contrato com empresa de
atendimento a
emergências.

Quadro 13. Transporte de cargas e pessoas na área do porto (Atividade 12).


RECOMENDAÇÕES E
PERIGO SALVAGUARDAS
SUGESTÕES
Rompimento do
- Sinalização adequada
tanque de
(Conforme a NR 26 e NBR
combustível de
7195 – Sinalização de
veículo com - Inspeção de veículos por
Segurança;
derramamento de prepostos responsáveis;
- Pisos pavimentados;
óleo diesel e - Controle das fontes de
- Estabelecimento de
incêndio. ignição;
velocidade máxima de 20
Rompimento de - Projeto de incêndio
km/h na área interna do
circuitos hidráulicos atualizado.
porto;
dos veículos com
- Treinamento da Brigada de
derramamento de
Emergência;
óleo ATF (hidráulico).

43
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

RECOMENDAÇÕES E
PERIGO SALVAGUARDAS
SUGESTÕES
Rompimento de - Fiscalização das operações
caixas de de acordo com as
transmissão de normativas”;
veículos rodoviários - Tráfego de pessoas,
de óleo de trânsito e estacionamento
transmissão SAE 90 de veículos” por prepostos
ou 140. responsáveis de
operadores e arrendatários
portuário;
Rompimento do filtro
- Norma para movimentação,
de óleo do motor de
armazenagem e transporte
veículo rodoviário
de cargas perigosas;
com derramamento
- Disponibilidade de kit
de óleo de motor.
mitigação ambiental
móveis.
- Velocidade máxima de 20 - Treinamento no manuseio,
km/h na área interna do transporte e
porto; armazenamento de
- Treinamento da Brigada de produtos químicos e
Queda de carga com
Emergência; perigosos para operadores
derrame de produtos
- Plano de Ação de de máquinas e
perigosos.
Emergência; equipamentos da CODEBA.
- Disponibilidade de kit
mitigação ambiental
móveis.

4.1. OUTRAS MEDIDAS PROTETIVAS

4.1.1. Emissões Atmosféricas


As fontes de emissões para a atmosfera durante a operação do Porto de
Salvador correspondem basicamente à emissão de material particulado (MP) devido
a movimentação de granéis vegetais, especialmente trigo, ou devido a movimentação
de veículos com motores a combustão.
Dentre as fontes de emissão de MP destacam-se:
 Fontes difusa e fixa: corresponderá a guindastes, esteiras transportadoras e
shiploaders, que podem ser fonte emissora de MP resultante da movimentação
de produtos durante as atividades de carregamento e descarregamento;
 Fontes pontual e móvel: associadas à movimentação e operação de máquinas
e veículos nas diversas atividades do porto.

44
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

As esteiras transportadoras que levam os produtos para os silos fora da área


do porto são subterrâneas e o enclausuramento evita a ação de ventos na geração de
particulado.
Equipamentos modernos como o shipunloader também operam com baixa
emissão de material particulado.
Na geração de particulados decorrentes das atividades de carga e descarga de
produtos, o controle dessa emissão deverá ser realizado por meio de manutenção e
operação adequada dos equipamentos no cais, reduzindo o potencial gerador de
poeira durante os serviços.
Com respeito às fuligens e queima de gases de combustão, são feitas
verificações periódicas do estado de funcionamento dos equipamentos, promovendo
a regulagem e manutenção dos mesmos, o que minimiza estes tipos de emissões
atmosféricas.
O controle dos gases de combustão será realizado pelas atividades de
manutenção periódica dos motores a serem averiguadas pelas inspeções com auxílio
da escala Ringelmann.
Os combustíveis fósseis utilizados para queima em motores são basicamente
o diesel, para geradores, caminhões, máquinas e outros veículos pesados e gasolina,
para veículos leves que operam no Porto de Salvador, ocasionando a emissão de
Hidrocarbonetos, CO2, SO2, NOx, CO, H2O.
Um resumo das fontes de emissões atmosféricas e suas medidas de controle
é apresentado a seguir:
Quadro 14. Identificação das emissões atmosféricas na operação do Porto de Salvador.
Emissão Caracterização Medidas de
Fonte de Frequência
atmosférica / Composição controle
geração de geração
prevista química previstas
- Manutenção de
equipamentos
de carga e
Material descarga;
Trigo/ outros
Carga e descarga. particulado Contínua - Shipunloader
granéis
(poeira) para operações
com trigo;
- Esteiras
enclausuradas.
Material Esteiras
Esteiras
particulado Trigo Pontual enclausuradas e
transportadoras.
(poeira) subterrâneas.

45
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

Emissão Caracterização Medidas de


Fonte de Frequência
atmosférica / Composição controle
geração de geração
prevista química previstas
Material
Particulado Manutenção e
Funcionamento de Gases da
(fuligem), regulagem
veículos e combustão Contínua
Hidrocarboneto periódica dos
equipamentos. do diesel
s, CO2, SO2, motores.
NOx, CO, H2O

4.1.2. Geração de Ruídos e Vibração


As fontes geradoras de ruído serão decorrentes da movimentação de máquinas
e veículos para execução dos processos de carga e descarga, esteiras
transportadoras e de equipamentos motorizados. O tráfego de veículos também pode
aumentar os níveis de ruído na região.
As fontes de vibração relacionam-se, principalmente, às atividades de veículos
e máquinas pesadas, principalmente caminhões.
Visando o controle da geração de ruídos e vibrações, são adotadas medidas
preventivas que priorizem o correto funcionamento dos equipamentos e veículos, a
partir da realização de manutenções periódicas, destacando que a maioria dos
veículos de carga com acesso ao Porto de Salvador utilizam o anel viário existente e
ruídos e vibrações são pouco perceptíveis no entorno do mesmo, que se encontra
relativamente afastado de áreas habitacionais.

4.2. REVISÃO DE PROCEDIMENTOS

As Normas que estabelecem os procedimentos operacionais e procedimentos


de manutenção, são revisadas periodicamente, de modo que representem as práticas
atualizadas, incluindo as mudanças de processo, tecnologia, equipamentos e
instalações.
A CODEBA, administradora do Porto de Salvador mantém através da Gerência
de Assuntos Estratégicos (GAE), subordinada à Diretoria da Presidência (DPR) uma
área técnica responsável pelas instalações onde os fluxos de processo, desenhos de
instalações e toda documentação técnica é mantida atualizada.
A contratação de Serviços de Engenharia, quando necessária, será efetuada
junto a empresas especializadas, com responsáveis técnicos devidamente

46
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

habilitados, ou mantido convênio de Cooperação Técnica com o Órgão Gestor da Mão


de Obra (OGMO) local, conforme procedimento da NR 29.
Em todo projeto exige-se a apresentação da Anotação de Responsabilidade
Técnica (ART) referente à etapa do serviço realizado.
Os procedimentos operacionais abordam, no mínimo, as seguintes atividades
referentes a operação do Porto de Salvador e seus equipamentos:
 Operações normais;
 Operações temporárias;
 Atividades críticas;
 Eventos emergenciais;
 Liberação para manutenção;
 Atividades de manutenção;
 Liberação para operação após manutenção ou parada;
 Intervenção em sistemas de proteção;
 Inspeção e testes em equipamentos;
 Desativação de instalações e equipamentos.

Cabe ressaltar que os próprios planos e programas que compõem o Plano de


Controle Ambiental (PCA) do Porto de Salvador, elaborado para formalização do
processo de licenciamento do empreendimento, também integram as ações
preventivas e corretivas deste Programa de Gerenciamento de Riscos.
Para evitar os cenários acidentais previstos na APP e de modo a monitorar os
impactos causados, o empreendimento conta com vários programas pré-
estabelecidos que constam no Plano de Controle Ambiental (PCA), conforme segue:
 Programa de Gestão Ambiental;
 Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos;
 Programa de Gerenciamento de Efluentes;
 Programa de Gerenciamento de Emissões Atmosféricas;
 Programa de Monitoramento da Qualidade dos Sedimentos, das Águas e da
Biota Aquática;
 Programa de Auditoria Ambiental;
 Programa de Educação Ambiental;
 Programa de Comunicação Social;

47
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

 Programa de Apoio às Comunidades de Pesca;


 Programa de Emergência Individual;
 Programa de Dragagem de Manutenção;
 Programa de Verificação do Gerenciamento da Água de Lastro dos Navios;
 Programa de Gestão e Monitoramento da Linha de Costa.

Desta maneira, quaisquer modificações na instalação ou nos equipamentos


pertencentes ao Porto de Salvador são resguardadas em seus aspectos de
Segurança e Meio Ambiente.
Devido à ausência de tecnologias complexas ou outras atividades de operação
que envolvam substâncias perigosas, exceto as citadas, o atendimento a estes planos
e programas para qualquer modificação ou incremento nas instalações previstas
exclui a necessidade de um sistema gerencial específico para as modificações ou
documentação técnica para registro de alterações, podendo ser aplicado um modelo
simplificado, como segue:
Quadro 15. Revisão de Procedimentos.

DOCUMENTO PERIODICIDAD POSSIBILIDADES PARA REVISÃO


REVISADO E NORMAL ADICIONAL
- Após a ocorrência de acidente/incidentes;
- Após modificações e/ou ampliação nas
Instalações;
- Após alteração significativa na
Normas de Segu- Conforme
movimentação de cargas e/ou sistemas;
rança e Operação. demanda
- Após análise de risco de novo produto
químico a ser armazenado, operado no
porto.
-
- Após a ocorrência de acidente/incidentes;
- Após modificações e/ou ampliação nas
Instruções de Instalações;
Conforme
Manutenção do - Após alteração em equipamentos;
demanda
Porto. - Em manutenções de rotina e/ou
programadas.

- Após a ocorrência de acidente


grave/incidentes;
Plano de
- Antes de modificação e/ou ampliação nas
Treinamento e Conforme
Instalações e nos procedimentos
Reciclagem de demanda
operacionais;
Operadores.
- Antes de alteração em equipamentos ou
operações portuárias.

48
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

DOCUMENTO PERIODICIDAD POSSIBILIDADES PARA REVISÃO


REVISADO E NORMAL ADICIONAL
- Após a ocorrência de acidente
grave/incidentes;
- Antes de modificações e/ou ampliação nos
Sistemas de Segurança;
PAE - Plano de Bianual ou - Na renovação da Licença de Operação;
Ação de quando houver - Sempre que houver alterações em normas
Emergência. alterações e legislações e nos procedimentos
operacionais;
- Após análise de risco de novo produto
químico a ser armazenado, operado no
porto.
- Após modificações e/ou ampliação nos
sistemas de segurança, inclusão ou alte-
PGR - Programa ração nos equipamentos do porto;
Conforme
de Gerenciamento - Após análise de risco de novo produto
demanda
de Riscos. químico a ser armazenado, operado no
porto.
- Na renovação da Licença de Operação.
- Após acidentes ou incidentes graves;
- Conforme ações/melhorias apontadas nos
Simulados de Conforme relatórios dos simulados;
emergência. cronograma - Após análise de risco de novo produto
químico a ser armazenado, operado no
porto.
- Sempre que houver modificações;
Desenhos e Conforme - Após ampliações das instalações,
Fluxogramas. demanda modificações e/ou alteração nos
equipamentos e/ou sistemas de segurança.

4.3. SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS IDENTIFICADAS PARA O PORTO E SUAS


QUANTIDADES

Como levantado na Análise de Risco Ambiental do Porto de Salvador, a


operação com a movimentação de cargas perigosas (carga e descarga), têm
praticamente toda a sua ocorrência nas empresas arrendatárias (TECON e
Intermarítima), nas cargas armazenadas e movimentadas em contêineres ou
isotanques e sob sua responsabilidade direta.
Entende-se por CARGA PERIGOSA, uma carga de “qualquer substância que
em condições normais tenha alguma instabilidade inerente, que sozinha ou
combinada com outras cargas, possa causar incêndio, explosão, corrosão de outros
materiais, ou ainda, que seja suficientemente tóxica para ameaçar a vida ou a saúde

49
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

pública se não for adequadamente controlada”, conforme o Código Marítimo


Internacional para o Transporte de Mercadorias Perigosas (Código IMDG).
O TECON Salvador e a Intermarítima possuem seus próprios sistemas de
gerenciamento de riscos, Plano de Ação de Emergência e recursos humanos e
materiais para atendimento de emergências, cabendo a administração do Porto de
Salvador, através da CODEBA e seus recursos, prestar todo o auxílio necessário com
as suas estruturas em caso de necessidade.
Em relação a substâncias oleosas, as embarcações, quando necessitam
combustível, acionam empresa fornecedora, que realiza procedimento de
abastecimento dentro da poligonal dos Portos administrados pela CODEBA. O
abastecimento é acompanhado por membros do Núcleo Ambiental e de Segurança e
Saúde do Trabalho (NASST), que verificam o cumprimento dos itens elencados nas
normativas da CODEBA, especificamente a NOR 002-03 “Acompanhamento do
Abastecimento de Navios”.
O fornecimento de combustível para embarcações também pode ser realizado
diretamente no Porto de Salvador, com abastecimento de óleo diesel marítimo para
rebocadores e embarcações de apoio que operam no local, sendo realizado através
de caminhões tanque por via terrestre, ou fornecimento de óleo Bunker (MF) por
barcaça a contrabordo da embarcação atracada.
As máquinas e veículos utilizados no Porto de Salvador pela CODEBA, quando
movidos a óleo diesel são abastecidos através de tambores de 200 L na área das
oficinas, em local afastado do mar e de galerias pluviais, com piso impermeabilizado,
contenções secundárias e as devidas precauções quanto a vazamentos acidentais.
Maquinas e veículos a diesel utilizados nas operações de carga e descarga no
TECON (empilhadeiras, stackers e RTG’s), são abastecidos com diesel em estação
de abastecimento própria com tanque de 20 m³ (enterrado) interno ao terminal e com
as devidas salvaguardas, acontecendo sob responsabilidade e supervisão do
terminal.
Da mesma maneira, a empresa Intermarítima abastece seus veículos movidos
a diesel através de uma estação de abastecimento com tanque aéreo de 7,5 m³
inserido em bacia de contenção, afastado do mar e com dispositivo secundário de
contenção (canaletas) na área de abastecimento, ligado a separador água-óleo.
Não há tancagem de óleo diesel e/ou bombas de abastecimento nas áreas
públicas do Porto de Salvador.

50
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

Desta maneira e excluindo-se as operações com navios envolvendo o


manuseio de substâncias oleosas (abastecimento, carga e descarga de lubrificantes
e retirada de águas oleosas), cujas medidas de contingência em caso de incidentes
de vazamentos estão previstas no Plano de Emergência Individual (PEI), o inventário
de produtos perigosos no porto organizado de Salvador resume-se aos materiais
utilizados na área de manutenção e listados conforme os quadros na sequência.

Quadro 16. Listagem de produtos perigosos

CLASSE E
CLASSIFICAÇÃO INSUMO OU
SUBCLASSE N0 ONU USO/APLICAÇÃO
DE RISCO (ONU) PRODUTO
ONU

Acetileno
1001 Soldagem
Dissolvido
2.1 Gases Inflamáveis
Gás Liquefeito de
1075 Empilhadeira
Petróleo (GLP)

Uso em obras,
2 Ar Comprimido 1002
serviços e pintura
Gases comprimidos
Nitrogênio
não tóxicos e não 1066 Soldagem
Comprimido
inflamáveis
Oxigênio
1072 Soldagem
Comprimido

Abastecimento de
Óleo Diesel/
1202 veículos e
Diesel marítimo
rebocadores

Óleo Lubrificante/ Lubrificação em


1270
hidráulico geral
Líquidos
3 -
inflamáveis Obras, pintura,
limpeza de peças e
Thinner (solvente) 1263
manutenção em
geral

Obras e pintura em
Tintas 1263
geral

51
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

CLASSE E
CLASSIFICAÇÃO INSUMO OU
SUBCLASSE N0 ONU USO/APLICAÇÃO
DE RISCO (ONU) PRODUTO
ONU
Manutenção em
Graxas 3082
geral
Retirado de
Resíduos oleosos
- embarcações e/ou
/ Óleo usado
oficinas
Substâncias 3082 ou Manutenção em
perigosas diversas, Desengraxante 1760 geral
ou que apresentam
9 - Resíduos
risco para o meio
perigosos:
ambiente, líquidas,
materiais
N.E.
contaminados Gerados em obras e
3082
com óleos e borra manutenções

de caixas
separadoras de
água e óleo

Baterias de
Substâncias veículos 2794 ou Veículos e
8 -
corrosivas (chumbo/ácido 1830 equipamentos

sulfúrico)

Quadro 17. Inventário máximo individual de produtos perigosos

INSUMO OU PRODUTO Forma de estocagem Volume / massa


Acetileno Dissolvido Cilindros metálicos 1 a 9 kg
Gás Liquefeito de
Cilindro 20 kg
Petróleo
Óleo Diesel Tambor 200 L
Thinner (solvente) Latas 5L

Os produtos químicos e outros produtos perigosos identificados como perigoso


são usualmente movimentados internamente a contêineres e isotanques, nas áreas
arrendadas do Porto de Salvador, no TECON e na Intermarítima.

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Uma listagem destes produtos com respectiva classificação encontra-se no


Anexo III.

 ANEXO III
Produtos perigosos movimentados no Porto de Salvador

4.3.1. Informações sobre as Substâncias Químicas do Processo


As FISPQs desses produtos são armazenadas e disponíveis no sistema
informatizado de controle das arrendatárias e disponíveis para consulta sempre que
necessário. Estas fichas serão fornecidas pelos fornecedores das substâncias
químicas.
A CODEBA exige que as mesmas possuam todas as informações aplicáveis,
conforme determinado nas normas ABNT NBR 14.725/05 e 7.503/08:
 Identificação do produto e da empresa;
 Composição e informação sobre os ingredientes;
 Identificação dos perigos e efeitos;
 Medidas de primeiros socorros;
 Medidas de combate a incêndio;
 Medidas de controle para derramamento e vazamento;
 Medidas de manuseio e armazenamento;
 Medidas de controle de exposição e proteção individual;
 Propriedades físico-químicas (estado físico, forma, cor, odor, pH, ponto de
ebulição, ponto de fusão, ponto de fulgor, temperatura de autoignição e limites
de explosividade superior e inferior);
 Estabilidade e reatividade (instabilidade e reações perigosas, produtos
perigosos da decomposição);
 Informações toxicológicas de acordo com as vias de exposição (toxicidade,
efeitos locais e específicos);
 Informações ecológicas (efeitos ambientais, comportamento e impactos do
produto, toxicidade e ecotoxicidade);
 Considerações sobre tratamento e disposição do produto e restos do produto;
 Informações sobre transporte (nome, classe de risco, grupo de embalagem);
 Regulamentações;

53
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

 Outras informações (se pertinente).

A manipulação e armazenamento dos produtos perigosos necessita quando


aplicável, atender também a Norma P.02.03 de 13/02/2012 “Movimentação,
Armazenagem e Transporte de Produtos Perigosos”, que regulamenta procedimentos
para a movimentação, a armazenagem e o transporte de produtos perigosos e
insalubres no Porto.
Em casos de derramamento de produtos químicos e/ou produtos inflamáveis,
serão sempre seguidos os procedimentos definidos nas FISPQs.

4.3.2. Informações de Segurança do Processo


Na APP realizada durante a Análise de Risco Ambiental do Porto de Salvador
foram identificados os eventos perigosos, incluindo as principais causas e os efeitos
potenciais (impactos).
Também foram apresentadas as categorias de risco ambiental e ocupacional
para cada cenário, obtidas a partir de considerações em termos de severidade
(magnitude) e frequência, assim como as recomendações/medidas de prevenção e
mitigação.
Os riscos das operações realizadas no Porto de Salvador são conhecidos e
gerenciados no âmbito de instalações, equipamentos e produtos movimentados,
sendo verificada especialmente a vulnerabilidade quanto à incêndios, movimentação
de produtos perigosos, derramamento de substâncias oleosas, vazamentos de
produtos químicos e características dos equipamentos utilizados, entre outros riscos.
Mesmo não sendo encontrados riscos críticos ou riscos sérios com frequência
provável por meio destas verificações, foi efetuada uma série de recomendações para
redução dos riscos, pois há impacto direto na operação do porto e possíveis
consequências a população e meio ambiente, em caso de ocorrência de sinistro.

54
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

5. GERENCIAMENTO DE MODIFICAÇÕES

O Programa de Gerenciamento de Riscos e os planos de atendimento de


emergência justificam-se na medida em que buscam reduzir as consequências de
incidentes e acidentes passíveis de ocorrência nas operações do porto, elevando o
nível de segurança operacional e ambiental.
O objetivo de um gerenciamento de modificações consiste em prover
procedimentos ordenados e sistemáticos de análise dos possíveis riscos introduzidos
por modificações, de identificação de medidas para a redução dos riscos e de
aprovação formal antes que as mesmas sejam efetivamente realizadas no sistema.
As operações realizadas no âmbito das áreas públicas do Porto de Salvador
são basicamente de carga e descarga de produtos com baixo grau de risco e os
equipamentos envolvidos não possuem complexidades que demandem dispositivos
formais de gerenciamento, controle e registros de alterações em equipamentos e
instalações, exceto aqueles referentes a manutenção dos equipamentos e sistemas
que é informatizado, sendo que qualquer novo equipamento adquirido ou substituído
é inserido nesse sistema.

5.1. REVISÃO DE RISCOS

O processo de revisão dos riscos tem por finalidade reavaliar os possíveis


cenários de acidentes e suas respectivas consequências, de maneira a embasar não
só a revisão do Plano de Ação de Emergência (PAE) e Plano de Emergência Individual
(PEI), mas também a implementação de eventuais obras, substituição de
equipamentos, serviços de reparo ou mesmo alterações em procedimentos
operacionais.
Caso não sejam constatadas anormalidades ou modificações nas instalações,
a revisão dos riscos das instalações deverá ser realizada, pelo menos, a cada cinco
anos ou na renovação da licença de operação, através de uma análise de risco
ambiental.
A realização de estudos de riscos, como a APP, é mandatória também para
novos processos, ampliações ou alteração na introdução da movimentação de cargas
consideradas perigosas.

55
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

A qualquer momento, todos os empregados podem sugerir modificações para


melhoria ou adequação do gerenciamento de riscos.
A revisão de identificação de perigos, no entanto, ocorre obrigatoriamente nas
seguintes condições:
 Na renovação da Licença de Operação das instalações;
 Ampliação ou modificações das instalações;
 Mudanças de layout e infraestrutura incluindo troca de equipamentos de cais;
 Modificações ou criação de novos requisitos legais ou outros requisitos
acordados pela empresa.

A metodologia utilizada para a revisão dos perigos é a utilização da técnica de


Análise Preliminar de Perigos (APP), que tem como objetivo detectar, avaliar e
catalogar os possíveis eventos acidentais, objetivando prever antecipadamente falhas
e perigos, minimizando consequências e auxiliando na elaboração de planos de
emergência e gerenciamento dos riscos.
A CODEBA possui um Corpo Técnico responsável pelo projeto das instalações
portuárias, onde os desenhos de instalações, e toda documentação técnica, são
mantidos e atualizados.
A Contratação de serviços de engenharia são efetuados junto a empresas
especializadas, com Responsáveis Técnicos devidamente habilitados. Em todo
projeto, exige-se a apresentação da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica)
referente à etapa do serviço realizado.
Os riscos principais referentes às instalações do Porto de Salvador, estão
principalmente ligados à possibilidade de algum tipo de incidente com embarcações
que leve a vazamento de substâncias oleosas ou produtos inflamáveis, com risco de
contaminação do meio ambiente e que pode vir a ser um foco de incêndio ou explosão.
Para evitar estes cenários acidentais o empreendimento conta com
procedimentos formais de controle do trafego marítimo, além de serem seguidas todas
as Normas da empresa referentes as instalações portuárias que são as bases de
procedimentos e operações, conforme detalhado no Item 6 deste PGR.
Desta maneira, qualquer modificação nas instalações ou nos equipamentos
pertencentes ao Porto Organizado de Salvador está resguardada em seus aspectos
de Segurança e Meio Ambiente.

56
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

5.2. REVISÃO PERIÓDICA

Periodicamente, ou mesmo após eventual alteração nas instalações ou


ocorrência de um incidente, os riscos devem ser revisados.
Além disso, a necessidade de revisão dos estudos de riscos é também avaliada
quando da ampliação na instalação portuária.
Tal sistema de revisão dos perigos deve ser adotado de forma a poder
apresentar uma sistemática de análise das situações de risco, seja de origem interna
ou externa ao local de trabalho, capazes de afetar adversamente a segurança e a
saúde das pessoas sob o controle da organização ou causar impacto ao meio
ambiente.
São estudados também os efeitos nas diversas áreas e processos envolvidos
ou arredores das áreas de atuação, buscando-se identificar, avaliar, eliminar,
controlar, minimizar e prevenir riscos das operações, atividades, serviços e
equipamentos e suas consequências para a saúde e segurança das pessoas,
comunidades, meio ambiente, a segurança das instalações e para a imagem da
empresa.
A revisão, avaliação e gestão de riscos das atividades do Porto de Salvador é
executada de acordo com uma série de diretrizes, sendo que os riscos inerentes às
atividades da empresa devem ser identificados, avaliados e gerenciados de modo a
evitar a ocorrência de acidentes e/ou assegurar a minimização de seus efeitos:

5.2.1. Requisitos
 Implementação de mecanismos que permitam, de forma sistemática, identificar
e avaliar a frequência e as consequências de eventos indesejáveis, visando a
sua prevenção e/ou máxima redução de seus efeitos;
 Implementação de mecanismos para priorização dos riscos identificados, bem
como a documentação, a comunicação e o acompanhamento das medidas
adotadas para controlá-los;
 Incorporação de processos de avaliação de risco a todas as fases dos
empreendimentos e produtos, incluindo os relacionados à proteção da força de
trabalho, comunidades vizinhas e fornecedores/clientes;
 Realização de avaliações de risco periódicas ou à medida que se identifiquem
mudanças nas operações portuárias;

57
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Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

 Implementação de gestão de riscos de acordo com sua natureza e magnitude,


nos diversos níveis administrativos.

O NASST – Núcleo Ambiental e de Segurança e Saúde do Trabalho da


CODEBA, sediada no Porto de Salvador é o setor responsável pela realização da
revisão da análise de riscos das instalações do Porto e pelo apoio à Coordenação
Geral do PGR.
A periodicidade de revisão de documentos e procedimentos foi previamente
apresentada no Quadro 15 deste PGR.

6. MANUTENÇÃO E GARANTIA DA INTEGRIDADE

Todas as operações consideradas passíveis de riscos à segurança ou ao meio


ambiente, assim como os equipamentos envolvidos, foram dimensionadas e
organizadas de modo a garantir a integridade pessoal dos trabalhadores e minimizar
os riscos às demais pessoas próximas e ao meio ambiente.
Dentro desta metodologia e com base nos manuais dos equipamentos
existentes, a CODEBA possui para os seus processos principais documentos com
instruções detalhadas de operação e segurança, denominados Instrução de Trabalhos
Seguros (ITS).
Através da ITS, as condições operacionais dos equipamentos são verificadas
e atestadas por meio dos procedimentos definidos nas mesmas, podendo-se destacar
ilustrativamente as instruções referentes a operação de guindastes, conforme ITS em
anexo.

 ANEXO IV
ITS - Guindastes

Inspeções pré-uso, principalmente no caso dos guindastes pórticos, como


inspeções de nível de óleo, condições operacionais, presença de vazamentos,
sistemas de movimentação, etc., também são previstas pela manutenção e nas ITSs
e são observadas durante o período de uso do equipamento.

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PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
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Para os principais equipamentos portuários e moegas (equipamentos críticos)


são realizados laudos técnicos com o objetivo de relatar periodicamente a
conformidade de utilização e manutenção dos equipamentos que operam nos Portos,
em acordo com a NR-29 Segurança e Saúde no Trabalho Portuário.
Periodicamente são emitidas guias de manutenção para que sejam feitas as
intervenções necessárias, tanto de ordem preventiva como corretiva.

6.1. NORMAS TÉCNICAS E CÓDIGOS PERTINENTES AO SISTEMA

No Porto de Salvador é aplicada a NR-29 “Segurança e Saúde no Trabalho


Portuário”, conforme item 29.3.5.10, que exige elaboração anual de relatório técnico
sobre as condições operacionais dos equipamentos de guindar e sistemas auxiliares.
Relatórios do laudo em período vigente e a respectiva ART ficam arquivados na área
administrativa para consulta e fiscalização, sendo apensado a este PGR (Anexo V), à
título de demonstração, cópia do relatório de Resultado de Testes e Inspeções para
Segurança Operacional do guindaste de pórtico (VK-2065).

 ANEXO V
Relatório de conformidade NR-29.3.5.10

Nas atividades da firma de manutenção contratada para gerenciar os


equipamentos portuários (Sver Electrin Ltda) são seguidas as Normas
Regulamentadoras pertinentes, com respectivo treinamento do pessoal.
A programação de manutenção é feita por uma aplicação de nome ENGEMAN,
que gerencia as manutenções preventivas e programa as manutenções periódicas
que são alimentadas pelas Ordens de Serviço (OS) elaboradas pelo programador
orientado pela equipe de manutenção.

6.1.1. Frequência dos testes e/ou manutenção preventiva


As manutenções preventivas são gerenciadas através da aplicação
ENGEMAN, que elabora Listagens de Aplicação x Planos Periódicos.

59
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
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Figura 6. Exemplo do Cronograma de Manutenção utilizado no Porto de Salvador

6.1.2. Planilha/Fichas de Testes e Inspeções de Equipamentos


Estas fichas são elaboradas pela aplicação ENGEMAN através de sistema
informatizado, constituindo-se de Relatório de Ordens de Serviço Fechadas –
Mecânica, Elétrica e Eletrônica.

6.2. PROCEDIMENTOS PARA CORREÇÃO DE OPERAÇÕES DEFICIENTES


QUE ESTEJAM FORA DOS LIMITES ACEITÁVEIS

A equipe de manutenção é composta por funcionários que trabalham em


regime administrativo e de turno, que monitoram o equipamento durante as 24 horas
diárias. Em caso de falha do equipamento ou constatados operação anômala em
horário administrativo, a equipe atua sobre o problema ou aciona técnico competente
para solucioná-lo. Fora do horário administrativo atuam os funcionários de turno que
caso haja necessidade de maior efetivo para solução da falha, acionam os
encarregados da manutenção elétrica ou mecânica, que ficam de sobreaviso, para
dar apoio no serviço.

60
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

6.3. SISTEMA DE REVISÃO E ALTERAÇÕES NAS INSPEÇÕES E TESTES

As alterações e revisões nas inspeções e testes são elaboradas e inseridas no


ENGEMAN pelo programador, que toma alguns critérios para alterações, dentre os
quais:
 Condições de funcionamento do equipamento, conforme informado pela equipe
de manutenção;
 Periodicidade de operação dos equipamentos;
 Programação do uso dos equipamentos, que está ligada a programação de
navios.

As operações dos equipamentos portuários, assim como suas limpezas após


utilização, são de responsabilidade dos operadores portuários. A CODEBA deve
manter em arquivo os procedimentos operacionais elaborados e utilizados pelos
Operadores Portuários.
A frota de veículos da CODEBA é terceirizada e fica sob gerenciamento da
Gerência Administrativa (GAD).
A CODEBA, além dos procedimentos normais de manutenção, ainda possui
sistemática de verificação e teste semanal das sirenes eletrônica, eletromecânica e
sinais luminosos. Este sistema de alarmes visa atender o Plano de Emergência e
Plano de Segurança Portuário (ISPS-CODE).

7. CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS


7.1. RECURSOS HUMANOS

A CODEBA é responsável pela administração dos portos de Ilhéus, Salvador e


Aratu-Candeias. Desse modo, a Companhia possui um total de 298 funcionários (Base
2020) distribuídos entre os três portos. Há uma concentração de aproximadamente
31% de pessoal no cargo de guarda portuário, que contabiliza em torno de 99
funcionários nos portos administrados pela CODEBA.
A maioria dos funcionários da CODEBA (106) encontram-se alocados na Sede,
em Salvador, que conta também com os conselheiros que servem a todos os portos.
O Porto de Salvador, incluindo a sede da CODEBA, possui atualmente 187
funcionários próprios.

61
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

7.2. POLÍTICA DE CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS

Para a capacitação de pessoal, a CODEBA possui um planejamento formal de


treinamentos e capacitações, o qual visa aprimorar as competências institucionais por
meio do desenvolvimento do capital humano da companhia. A oferta de cursos se dá
tanto por meio da consideração de competências, que são mapeadas por área, quanto
por demanda das diretorias.
O Programa de Treinamento dos funcionários do Porto de Salvador tem por
objetivo estabelecer os procedimentos para a identificação das necessidades de
treinamento, bem como a operacionalização das ações correspondentes.
Para tanto, o Porto de Salvador desenvolve ações de treinamento com enfoque
na prevenção de acidentes e também no atendimento a emergências ambientais.
No momento do acidente, a capacitação dos envolvidos já deverá ter sido
realizada, estando os esforços concentrados no atendimento emergencial.
Os cursos de capacitação a serem oferecidos aos trabalhadores selecionados
devem contemplar treinamento teórico e prático, expondo os fundamentos das
técnicas necessárias ao desempenho das funções a que foram candidatos, tais como
o objetivo do seu trabalho, uso de ferramentas, relacionamento em equipe, segurança
no trabalho, cuidados ambientais e outros.
O treinamento prático é direcionado para as funções que demandam este tipo
de treinamento, tais como técnicos da construção civil, elétrica e operação de
máquinas.
Os componentes da Brigada de Emergência, além destes treinamentos, devem
participar com frequência determinada, de treinamento teórico e prático para situações
de emergência, envolvendo incêndios, vazamentos de produtos químicos, tóxicos,
inflamáveis e primeiros socorros, ministrado por profissional qualificado em atividades
de emergência e com conhecimento do Plano de Ação de Emergência (PAE) e Plano
de Emergência Individual (PEI) do Porto de Salvador. Os treinamentos são
controlados com registro e folhas de presença.
Treinamento adequado é uma exigência básica para a realização de operações
eficientes e seguras.
Desse modo, todos os funcionários do Porto de Salvador têm por obrigação
conhecer detalhadamente suas tarefas, demonstrando a competência exigida na
realização de suas funções.

62
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

Especificamente, em relação à prevenção de acidentes, serão realizados


treinamentos com enfoque no planejamento e supervisão das ações de manutenção
necessárias ao desempenho adequado das atividades operacionais de cada uma das
fases das obras, por meio de técnicas, procedimentos e métodos de trabalho.
O conteúdo dos treinamentos é definido em função das especificidades dos
cargos e tarefas a serem executadas.
Os funcionários são submetidos ao treinamento antes do início de suas
atividades e também após a implementação de modificações operacionais.
O Plano de Capacitação da CODEBA prevê a realização de avaliação dos
resultados dos esforços de treinamento, sendo que essa avaliação ocorre após a
realização dos cursos, mediante preenchimento de um formulário de avaliação pelos
funcionários capacitados.
Em 2016, a CODEBA contou com o apoio da consultoria especializada Deloitte
para a implementação de um Sistema de Avaliação de Desempenho, ferramenta de
acompanhamento do desempenho dos colaboradores.
O processo envolve encontros tanto com os funcionários quanto com os
gestores da Companhia, o que proporciona a identificação de pontos de melhoria,
baseados em aspectos técnicos e comportamentais. A partir desse diagnóstico prévio
é elaborado um Plano de Ação, visando orientar futuras ações da empresa.
Nesse diagnóstico, a partir de um modelo referencial, é identificada a presença
ou ausência de uma série de atividades associadas a quatro etapas inerentes ao fluxo
de capacitação de pessoal que são:
 Mapeamento de competências;
 Planejamento das capacitações;
 Execução das capacitações; e
 Resultados das capacitações.
O fluxo de capacitação que é aplicado aos funcionários do Porto de Salvador
está exemplificado no Quadro 18 na sequência:

63
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

Quadro 18. Análise do Fluxo de Capacitação do Porto de Salvador.

A seguir são detalhados os treinamentos que, em princípio, são desenvolvidos


para os colaboradores do Porto de Salvador.

7.3. TREINAMENTO INICIAL

A primeira fase de treinamento de um novo funcionário é realizada,


inicialmente, através do Processo de Integração ao Porto.
Nesta fase, todos os empregados receberão treinamentos admissional e
periódico visando garantir a execução de suas atividades com segurança.
O treinamento admissional deverá ter carga horária mínima de seis horas, ser
ministrado dentro do horário de trabalho e antes do trabalhador iniciar suas atividades.
Este treinamento deverá contemplar:
 Informações sobre as condições e meio ambiente de trabalho;

64
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

 Riscos inerentes à sua função;


 Eventos perigosos e os riscos ambientais associados, ou seja, com reflexos
sobre o meio ambiente;
 Uso adequado dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI);
 Informações sobre os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) existentes no
Porto.
Todo o pessoal envolvido nas atividades portuárias ou administrativas do Porto
deve ser treinado antes do início de qualquer atividade, de acordo com critérios pré-
estabelecidos de qualificação profissional e diretrizes estabelecidas pelo setor
responsável. Os procedimentos de treinamento são definidos de modo a assegurar
que as pessoas que operem equipamentos e máquinas possuam os conhecimentos
e habilidades requeridas para o desempenho de suas funções.

7.4. TREINAMENTO ESPECÍFICO

O conteúdo dos treinamentos específicos para os profissionais do Porto e


componentes da Brigada de Emergência encontra-se detalhado nos Quadros 19 e 20
a seguir.

Quadro 19. Treinamento - Gerenciamento de Riscos e Atendimento Emergencial.


PÚBLICO OBJETIVOS ESCOPO
REALIZAÇÃO
ALVO ESPECÍFICOS BÁSICO
- Riscos e
perigos.
- Programa de
Gerenciamento
- Integração a
de Riscos.
Funcionários - Conhecimento das função.
- Reconhecimento
ações de atendimento - Cursos de
CODEBA e acionamento
emergencial. reciclagem
em situações de
periódicos
emergência.
- Programa de
Atendimento de
Emergências
- Integração a
- Garantia da - Técnicas de função.
Brigada de
implementação das prevenção e - Reciclagem
Emergência ações de atendimento combate a anual
emergencial. emergências - Durante
simulados

65
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

Quadro 20. Treinamento – Simulados.


PÚBLICO OBJETIVOS
ESCOPO BÁSICO REALIZAÇÃO
ALVO ESPECÍFICOS
- Verificar se as ações de
atendimento às
emergências estão
adequadas e se o
- Mão de obra - Simulação de
tempo de resposta é
operacional incidentes.
suficiente.
- Condutores - Simulação de
- Avaliar os
(motoristas de acidentes.
procedimentos de
veículos e - Vazamentos de
comunicação internos e - Anual.
operadores de óleo em terra e
externos.
maquinas e no mar
- Prover os meios para
equipamentos) - Ações de
que os envolvidos
- Brigada de Atendimento
numa situação de
Emergência Emergencial.
emergência adquiram
um bom desempenho
na ocasião de uma
situação real.

7.5. TREINAMENTO PERIÓDICO

O treinamento periódico deverá ser ministrado sempre que os gestores


julgarem necessário.
Nestes treinamentos, os trabalhadores deverão receber cópias dos
procedimentos e operações que serão desempenhados por eles, além de serem
capacitados em relação aos eventos perigosos e riscos ambientais associados.
O Treinamento Periódico envolve palestras e treinamentos referentes às
práticas de operação, higiene e segurança do trabalho, equipamentos, manutenção,
pessoal e operações portuárias.
O Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO) trata diretamente com os
Trabalhadores Portuários Avulsos (TPA), contratados pelos operadores para a
realização das atividades nos Portos. O OGMO realiza treinamentos contínuos e
periódicos dos TPA’s, através de um Plano de Atividade Educacional que incluí:
 Legislação;
 Equipamentos de Proteção Individual – NR 6;
 Segurança e Saúde no Trabalho Portuário – NR 29;
 Operações Portuárias;

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PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

 Fatores atingidos no acidente;


 Portas para ocorrência de acidente do trabalho;
 Causas dos acidentes;
 Tipos de acidentes;
 Natureza das lesões;
 Classificação dos acidentes;
 PCE – Plano de Controle de Emergência e PAM – Plano de Ajuda Mútua;
 Regras básicas de segurança aplicada nas operações portuárias;
 Segurança na operação com Cargas Perigosas, Contêineres, Granéis Sólidos
e Carga Geral;
 Trânsito seguro em área portuária;
 Segurança básica no trabalho com cabos guia.

7.6. TREINAMENTO DE RECICLAGEM

Os treinamentos de reciclagem serão desenvolvidos em função específica


durante o desenvolvimento das atividades portuárias, podendo serem abordados os
seguintes assuntos, na medida de sua aplicabilidade:
 Como desenvolver e aplicar o PCMAT nas suas frentes de trabalho;
 Prevenção, comunicação e análise de acidentes e incidentes;
 Responsabilidade civil e criminal;
 Análise preliminar de perigos (APP), impactos e medidas de controle;
 Inspeções de segurança;
 Direção defensiva;
 Treinamento de chefia imediata;
 Prevenção de acidentes para membros da CPATP;
 Mapeamento de risco para cepeatepistas;
 Prevenção de acidentes para eletricista;
 Prevenção de acidentes para trabalhos em altura;
 Prevenção de acidente para trabalhos à quente (solda, corte, fixação, dentre
outros);
 Primeiros socorros;

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PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
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 Prevenção e combate ao incêndio;


 Cargas perigosas;
 Operação de máquinas;
 Doenças sexualmente transmissíveis;
 Alcoolismo e tabagismo;
 Hipertensão arterial;
 Proteção respiratória;
 Proteção auditiva;
 Higiene pessoal;
 Vacinação;
 Meio Ambiente (fauna, flora, água, terra, ar e gestão de resíduos).

8. INVESTIGAÇÃO DE INCIDENTES E ACIDENTES

Para efeito deste PGR, considera-se um Incidente, qualquer evento específico


ou desvio operacional não planejado e indesejável, ou uma sequência de eventos que
gerem consequências indesejáveis. Estes incidentes usualmente possuem caráter
acidental sendo gerados por falha humana, mecânica ou ambiental (enchentes,
ressacas, tempestades, deslizamentos de terreno, etc.).
Todas as ocorrências com ferimentos que necessitem primeiros socorros,
deverão ser registradas, investigadas, analisadas, para a elucidação da ocorrência.
Todas as exposições a substâncias tóxicas que exceda os padrões aceitáveis
de exposição pré-estabelecidos, também devem ser reportadas, conforme
procedimento específicos, assim como qualquer ocorrência de poluição ambiental
cujo impacto extrapole as dependências do Porto de Salvador ou possam afetar
negativamente as condições ambientais da área.
Os treinamentos realizados e os procedimentos adotados junto aos recursos
humanos do Porto visam diminuir a possibilidade de falha humana.
Estes itens supraditos, somados às normas técnicas observadas na instalação
dos equipamentos, as Normas da CODEBA e aos procedimentos de manutenção e
inspeção, objetivam a redução da possibilidade de falhas.

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PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

Embora estes procedimentos existam e sejam observados, ainda assim é esta-


tisticamente prevista a ocorrência destes incidentes.
Desta maneira, todo e qualquer incidente operacional que resulte ou possa re-
sultar em ocorrências de alguma gravidade, envolvendo recursos humanos e
materiais ou impactos ao meio ambiente, deve ser investigado, de modo que as
recomendações resultantes do processo de investigação do incidente gerem pro-
vidências e divulgações necessárias para evitar a repetição do evento, ou reduzir ao
mínimo qualquer consequência derivada de ocorrência similar futura.
Neste sentido, a CODEBA desenvolveu um documento específico que permite
a análise de qualquer situação enquadrada na definição de “Incidente” supracitada,
com a finalidade específica de investigar as causas, determinar as consequências, e
permitir ações para eliminar ou minimizar a ocorrência de situações futuras similares,
assim como o acompanhamento e Investigação de Acidentes, através de relatórios
específicos, onde visam à busca da causa e tomada de ações necessária para evitar
a repetição da ocorrência.
Tal documento, cujo modelo encontra-se no Anexo VI, terá seu preenchimento
tão mais elaborado quanto à gravidade do Incidente avaliado, podendo ser preenchido
por um avaliador somente ou por uma equipe multidisciplinar, conforme necessário.
O documento sumarizadamente contempla:
 Identificação do navio ou instalação que originou o incidente;
 Dados temporais;
 Tipo do evento;
 Causa provável;
 Situação atual do incidente;
 Ações iniciais adotadas;
 Danos identificados;
 Identificação do comunicante;
 Informações complementares.

 ANEXO VI
Comunicação Inicial de Incidente

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9. PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA

Este Programa de Gerenciamento de Riscos promove a discussão antecipada


de ações inerentes à etapa construtiva do empreendimento, permitindo agir
preventivamente, de forma a evitar ou reduzir a ocorrência de incidentes e acidentes.
Porém, no caso inevitável da ocorrência de um sinistro deve-se estabelecer
procedimentos que permitam uma ação corretiva e a mitigação das consequências,
tanto no plano ocupacional como ambiental, através de um Plano de Ação de
Emergência baseado nos cenários acidentais passíveis de ocorrência nas instalações
e operações analisadas.
Entende-se o PAE como sendo o conjunto de ações que, através da
mobilização de recursos materiais e humanos, possibilitam a minimização dos
impactos decorrentes da materialização de um perigo identificado.
O PAE é a integração de planos e procedimentos de emergências
considerando, dentre outros pontos, os cenários abordados nas análises de risco na
operação do Porto, e contempla um conjunto de procedimentos organizados e
integrados que devem ser capazes de propiciar o atendimento eficaz no momento da
ocorrência de um acidente ou incidente, incluindo o controle, gerenciamento,
eliminação da fonte desencadeadora da emergência e investigação de áreas
sinistradas.
A CODEBA possui, em atendimento a Norma Regulamentadora nº 29 do
Ministério do Trabalho (NR-29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário) seu
próprio PCE – Plano de Controle de Emergência para cada instalação portuária
(Ilhéus, Salvador e Aratu-Candeias).
O Plano de Controle de Emergência (PCE) previsto na NR-29 é atuante nos
cenários emergenciais previstos na norma, como por exemplo: incêndio, vazamento
de produtos perigosos e atendimentos de primeiros socorros a vítimas acidentadas e
foi utilizado como base para o PAE do Porto de Salvador que é apresentado como um
documento complementar ao presente PGR.
Já os cenários e procedimentos a serem adotados quanto ao risco de
contaminação ambiental por hidrocarbonetos e outros no mar, estão listados no Plano
de Emergência Individual (PEI) do Porto de Salvador, que contempla as medidas de
contingência para vazamento de substâncias oleosas no mar.

70
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

10. AUDITORIA

Dentro do conceito de melhoria contínua, sugere-se que os itens do Programa


de Gerenciamento de Riscos sejam periodicamente auditados com o objetivo de
identificar inadequações, descobrir novos riscos e questionar a eficiência dos sistemas
e controles envolvidos.
Normas, como a API 750 Management of Process Hazards, relacionadas ao
Gerenciamento de Riscos de Processos industriais recomendam intervalos entre três
a cinco anos para realização de auditorias de sistemas de gerenciamento de riscos.
No caso do Porto de Salvador é recomendado que essas auditorias sejam
promovidas a cada três anos, para avaliação dos seus procedimentos de
gerenciamento de riscos, caso não tenha sido realizada nenhuma alteração
significativa nas instalações, como ampliações ou após inclusão de cargas perigosas
na movimentação do porto.
Durante a auditoria deverão ser verificados aspectos relativos à organização e
recursos humanos, treinamentos, equipamentos e recursos emergenciais,
coordenação com entidades externas, comunicação e as próprias análises de riscos.
Ressalta-se que as operações portuárias analisadas no Porto de Salvador e sob
responsabilidade da CODEBA não possuem grau de risco que demandem grande
complexidade, sendo adotado como ferramenta para revisão de riscos, a realização
de nova Análise Preliminar de Perigos (APP) quando da atualização da Análise de
Risco Ambiental.
As auditorias devem ser realizadas por pessoas com conhecimentos da área
de instalações e operações portuárias e de análise de riscos (análise de causas e
consequências), além de experiência comprovada na realização de auditorias.
Sempre que possível, a CODEBA deve contratar empresas e profissionais
externos para realização das auditorias, visando a idoneidade e transparência nos
resultados finais e a utilização de procedimentos técnicos específicos e
regulamentados.
Deverão ser auditados os integrantes, ou responsáveis, pela execução das
ações e atividades de controle/gerenciamento dos riscos e também de atendimento
emergencial, incluindo os demais funcionários do Porto de Salvador e das empresas
contratadas.

71
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

As não conformidades identificadas nas auditorias do PGR serão objeto de um


Plano de Ação que deverá conter a identificação dos responsáveis e o prazo de
execução das adequações necessárias.
O PAE e o PEI também deverão ser auditados a cada três anos, com o objetivo
de identificar inadequações e questionar a eficiência dos sistemas e controles
envolvidos. A ocorrência de acidentes poderá levar à realização de uma nova auditoria
em um período mais curto que o planejado.
Durante a auditoria serão verificados aspectos relativos à organização e
recursos humanos, treinamentos, equipamentos e recursos emergenciais e de
primeiros socorros, coordenação das áreas internas com entidades externas, além
dos mecanismos de comunicação. As não conformidades identificadas nas auditorias
do PAE e do PEI serão objeto de um Plano de Ação contendo a identificação dos
responsáveis e o prazo de execução.

10.1. REVISÕES

O Programa de Gerenciamento de Riscos será revisado sempre que


necessário considerando as seguintes condições:
 Após a ocorrência de um incidente ou de uma situação de emergência grave,
ou após a realização de um exercício simulado com resultados considerados
insatisfatórios;
 Em função de atualizações na análise de risco devido a alterações significativas
nos procedimentos ou inclusão de novas operações;
 Modificações do projeto, das atividades portuárias, das atividades operacionais
e de inclusão de cargas perigosas que, após a análise de risco, impliquem na
alteração do potencial de acidentes e na classificação do risco;
 Mudança significativa da equipe de coordenação e/ou dos integrantes
Programa de Gerenciamento de Riscos;
 Na renovação da Licença de Operação.

72
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABIQUIM. Manual de Emergências. 6ª Edição. 2005.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 14064 -


Atendimento a Emergência no Transporte Terrestre de Produtos
Perigosos.2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. Relações de Normas


Técnicas.

ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho - Manual de Legislação. 57a edição. 2005

BRILHANTE M. Ognis,CALDAS, Luis Quirino. Gestão e Avaliação de Risco em Saúde


Ambiental.2004

CEPRAM - Resolução nº 3.965, de 30 de junho de 2009, Norma técnica NT-01/2009


– Gerenciamento de Riscos no Estado da Bahia, 2009.

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO - CETESB. Emergências


Químicas. 2005.

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO - CETESB. Manual de


Produtos Químicos, 2003.

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO - CETESB. Norma Técnica


CETESB P 4.261 - "Risco de Acidente de Origem Tecnológica - Método para
decisão e termos de referência" - Segunda Edição, de Dezembro/2011.

COMPANHIA VALE DO RIO DOCE – VALE S.A. - Procedimento PRO-0032-DIAT -


Diretrizes e Critérios para Identificação e Avaliação de Riscos Ambientais. 2007.

CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE (Bahia) - Resolução CEPRAM nº 1,


de 29 de setembro de 2017, Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) no
estado da Bahia;

DNV / MMA – Apostila do Curso de Estudo de Análise de Riscos e Programa de


Gerenciamento de Riscos, Módulo 2, Risco e Impacto Ambiental.2007.

DNV / MMA – Apostila do Curso de Estudo de Análise de Riscos e Programa de


Gerenciamento de Riscos, Módulo 13, PGR e PAE.2007

DUARTE, Moacir. Riscos Industriais: etapas para a investigação e a prevenção de


acidentes. Rio de Janeiro: FUNENSEG, 2002.

MORAES, Giovanni. Estudos de Análises de Risco Onshore & Offshore - Volume 2 -


1a Edição.2013

73
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

ANEXO I – PORTO ORGANIZADO DE SALVADOR - ARRANJO GERAL E


ZONEAMENTO

74
553000 554000 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
8568000 RLB 00O060002 - SITUAÇÃO ATUAL

8568000
NOTAS GERAIS

Bahia
8 Porto de Salvador
"
Î
9

os
nt
Sa
$
+
os
s
10
Ü
do

$
+
To

Ü
de

11
ía

$
+
Ba

7 0 0,05 0,1 0,2 0,3


Km
$
+ 12 Escala 1:8.000
Sistema de Coordenadas - UTM Fuso 24
Sistema Geodésico SIRGAS2000
Divisão territorial: IBGE, Malha Digital 2007
$
+
$
+ LEGENDA
$
+
Zoneamento Atual
Nome, Carga
Área 1. Terminal de Passageiros
$
+ Equipamentos

Acostagem
$
+6 Área 2. Carga Geral
8567000

8567000
$
+ Área 3. Carga Geral
Direito de Passagem
Porto de
$
+
"
Î Salvador
Área 4. Carga Geral Acesso Interno

Área 5. Carga Geral Acesso Rodoviário

$
+
$
+ Área 6. Carga Geral, Granel Sólido

5 Área 7. Contêiner - TECON


Área 8. Área Operacional
Área 9. Área Operacional
4 Área 10. Pátio Triagem
$
+ Área 11. Expansão Carga Geral e Contêiner

4 Área 12. Carga Geral e Contêiner


Não Afeta Operações Protuárias
Poligonal do Porto de Salvador
$
+
+ 3
$

B 03/05/17 ATENDENDO A COMENTÁRIOS SPR FRJ MAF


$
+
$$
++ A 02/12/16 EMISSÃO FINAL SPR FRJ MAF
0 30/08/16 EMISSÃO INICIAL SPR FRJ MAF
2 REV. DATA DESCRIÇÃO EXEC. VERIF. APROV.

1
COMPANHIA DAS DOCAS DO ESTADO DA BAHIA
EMPREENDIMENTO

PLANO DE DESENVOLVIMENTO E ZONEAMENTO


PORTO DE SALVADOR
8566000

8566000
. Salvador
!
TÍTULO

Source: Esri, DigitalGlobe, GeoEye, Earthstar Geographics, CNES/Airbus DS, USDA, USGS, AEX, ZONEAMENTO ATUAL
Getmapping, Aerogrid, IGN, IGP, swisstopo, and the GIS User Community OPERAÇÃO OS/OSA Nº PLANAVE ARQUIVO
1.16.004 01/00 DE-B00-O00-0003-B DEB00O000003B3.pdf
553000 554000
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

ANEXO II – PLANILHAS DA APP

75
PLANILHAS DA APP (Rev.01)

Empresa: Companhia Docas do Estado da Bahia – CODEBA – Porto Organizado de Salvador


Atividade: 1 - Armazenamento de óleo diesel em tanques
Cenário: Vazamentos em reservatórios de combustíveis
Ref.
Perigo Causas Efeitos Frequência Severidade Risco Ações Preventivas / Mitigadoras
1 - Falha humana durante - Procedimentos normatizados para
abastecimento de tanques ou operações de abastecimento.
veículos - Manutenção permanente dos
- Falhas durante - Contaminação equipamentos.
descarregamento de caminhão de no solo; - Disponibilidade de kit mitigação ambiental
diesel para abastecimento do junto ao posto de abastecimento.
Vazamento de tanque subterrâneo (TECON) ou - Possibilidade de - Fiscalização das operações de
óleo diesel aéreo (Intermarítima) o óleo alcançar o recebimento de óleo diesel e
Improvável Média Moderado
(TECON e - Transbordamento de tanque mar causando abastecimento de máquinas.
Intermarítima) durante recebimento de contaminação - Dique de contenção nos tanques e
combustível. canaletas na área de abastecimento
- Falha mecânica com furo ou - Incêndio de - Proibição ao fumo
rompimento do tanque de diesel poça ou explosão - Plano de Ação de Emergência no
do sistema de combate a incêndio TECON / Intermarítima
do TECON (100 L) ou - Projeto de incêndio atualizado
Intermarítima (7500 L) - Treinamento da Brigada de Emergência
Rompimento de 2 - Colisão e/ou tombamento de - Velocidade máxima de 30 km/h na área
- Bloqueio do
tanque de veículos interna do porto
trânsito de
combustível de -Treinamento de condutores de máquinas
veículos e
Stacker, - Inspeção de veículos
máquinas. Improvável Média Moderado
máquinas e -Sinalização adequada (Conforme a NR
empilhadeiras 26-Sinalização de Segurança).
- Contaminação
com vazamento -Controle das fontes de ignição
no solo;
de até 800 L - Disponibilidade de kit mitigação ambiental
3 junto ao cais e oficinas
Rompimento de -Contaminação no
- Manter atualizada a Brigada de
tanque de mar
Emergência
caminhões com Improvável Baixo Baixo - Projeto de incêndio atualizado
vazamento de até - Incêndio de
200 L poça ou explosão
4 - Falhas durante - Contaminação
Rompimento de descarregamento ou do solo
tambor de óleo carregamento de tambores Provável Baixo Moderado
diesel 200 L - Incêndio de
- Colisões poça

-1-
PLANILHAS DA APP (Rev.01)

Empresa: Companhia Docas do Estado da Bahia – CODEBA – Porto Organizado de Salvador


Atividade: 2- 1Abastecimento de maquinários e veículos
Cenário: Derramamento de óleo diesel
Ref.
Perigo Causas Efeitos Frequência Severidade Risco Ações Preventivas / Mitigadoras
5 - Falha humana ou de - Procedimento Operacional atualizado
equipamentos durante para abastecimento de máquinas e
abastecimento trabalhadores treinados
- Operações de abastecimento de veículos
- Queda de tambor e máquinas somente nas oficinas e locais
Derramamento de
- Contaminação com contenção secundária de vazamentos
até 200 L de óleo Provável Baixo Moderado
- Desconexão de mangueira do piso - Realizar periodicamente simulados que
diesel sem ignição
envolvam vazamentos de óleo
- Fiscalização das operações de
abastecimento.
- Disponibilidade de kit mitigação ambiental
junto as oficinas
6 - Falhas operacionais ou de
- Incêndio
materiais na operação de - Procedimento Operacional atualizado
abastecimento com liberação para abastecimento de máquinas e
- Emissão de
acidental ou vazamento de veículos
fumaça e gases
combustível e fonte de ignição - Fiscalização das operações de
Derramamento de
próxima abastecimento.
até 200 L de óleo -Danos às Improvável Média Moderado
- Proibição ao fumo nas áreas
diesel com ignição instalações
operacionais.
- Manter atualizada a Brigada de
- Danos à
Emergência.
integridade física
- Simulados de situações de emergência
pessoas

1
Operação de abastecimento de veículos e máquinas somente ocorre nas Oficinas (distante do mar)

-2-
PLANILHAS DA APP (Rev.01)

Empresa: Companhia Docas do Estado da Bahia – CODEBA – Porto Organizado de Salvador


Atividade: 2 - 2Abastecimento de maquinários e veículos
Cenário: Derramamento de óleo diesel
Ref.
Perigo Causas Efeitos Frequência Severidade Risco Ações Preventivas / Mitigadoras
7 - Abastecimento em local - Operações de abastecimento de veículos
- Contaminação
Derramamento de inadequado seguido de falha e máquinas somente nas oficinas.
do solo
até 200 L de óleo humana ou de equipamentos - Fiscalização das operações de
Improvável Baixo Baixo
em local não abastecimento.
- Contaminação
pavimentado - Disponibilidade de kit mitigação ambiental
de águas pluviais
junto as oficinas
8 - Falhas na operação de - Procedimento Operacional atualizado
abastecimento com liberação para abastecimento de máquinas e
acidental de combustível com veículos
ignição. - Emissão de - Controle de fontes de ignição durante
fumaça e gases abastecimento
- Raios - Proibição ao fumo nas áreas
-Danos às operacionais
Incêndio /
- Curto circuitos instalações Improvável Média Moderado - Realizar periodicamente simulados que
Explosão
envolvam incêndio.
- Danos à - Manter atualizada a Brigada de
integridade física Emergência.
pessoas - Instalação de SPDA conforme NBR-
ABNT
- Implantação de medidas de proteção
coletiva, conforme NR-10

2
Operação de abastecimento de veículos e máquinas somente ocorre nas Oficinas (afastado do mar)

-3-
PLANILHAS DA APP (Rev.01)

Empresa: Companhia Docas do Estado da Bahia – CODEBA – Porto Organizado de Salvador


Atividade: 3 - Manobra de atracação, desatracação e docagem
Cenário: Derramamento de óleo e outros derivados de petróleo de embarcações
Ref.
Perigo Causas Efeitos Frequência Severidade Risco Ações Preventivas / Mitigadoras
Rompimento do 9 -Colisão nos costados, molhe, - Alteração da - Interrupção do tráfego de embarcações
tanque de quebra-mar, arrastamento do qualidade das sob condições climáticas adversas.
combustível de fundo, colisão com outros águas; - Manutenção permanente da sinalização
Navio com equipamentos ou encalhe. Remota Catastrófica Sério do canal de navegação,
derramamento -Danos à biota -Operações do Porto Organizado de
acima de 8 m³ de -Colisão entre embarcações, com aquática acordo com as normativas de segurança
óleo combustível. o cais, ou com objetos flutuantes - Avaliação periódica da batimetria da
Rompimento do 10 presentes no mar. -Danos às bacia de evolução
tanque de instalações / -Manutenção dos sistemas de sinalização
combustível de - Naufrágio de embarcação equipamentos aquática
embarcação com Improvável Alta Sério -Garantia de utilização de embarcações
derramamento de - Danos à que atendam as especificações de projeto
até 8 m³ de óleo integridade física estrutural e de estabilidade e que
combustível. pessoas considerem as características de carga e
Rompimento de 11 presentes no local descarga do Porto (distribuição adequada
tanque de da carga, costado duplo, fundo
combustível de - Incêndio em compartimentado duplo, estudo
pequena poça, incêndio de alagamento do porão, estudo das
embarcação com nuvem de vapor, Improvável Média Moderado condições de flutuabilidade em avaria)
derramamento de incêndio da - PEI – Plano Individual de Emergência
até 1000 litros de embarcação, atualizado.
óleo diesel ou incêndio em - Disponibilidade de kit mitigação ambiental
gasolina. residências de no cais
12 populações - Realizar periodicamente simulados que
Rompimento de ribeirinhas, envolvam vazamentos de óleo.
tanque de incêndio em - Contrato com empresa de atendimento a
combustível de matas de emergências
pequena mangue.
embarcação com Improvável Baixa Baixo
derramamento de - Contaminação
até 200 litros de de áreas
óleo diesel ou externas, praias e
gasolina. costões.

-4-
PLANILHAS DA APP (Rev.01)

Empresa: Companhia Docas do Estado da Bahia – CODEBA – Porto Organizado de Salvador


Atividade: 3 - Manobra de atracação, desatracação e docagem
Cenário: Incidentes internos a embarcação
Ref.
Perigo Causas Efeitos Frequência Severidade Risco Ações Preventivas / Mitigadoras
13 - Falhas operacionais internas a - Rotina de inspeção nas embarcações
embarcação - Emissão de realizada pelo OGMO
fumaça e gases
- Vazamento de combustível ou - PEI – Plano de Emergência Individual
gases - Alteração da atualizado.
qualidade das
- Liberação acidental ou águas; - Disponibilidade de kit mitigação ambiental
vazamento de combustível com no cais
Incêndio / ignição -Danos à biota
Improvável Média Moderado
Explosão aquática - Realizar periodicamente simulados que
- Curto circuitos envolvam vazamentos de óleo.
-Danos às
instalações / - Manter atualizada a Brigada de
equipamentos Emergência

- Danos à - Contrato com empresa de atendimento a


integridade física emergências
pessoas
14 - Falhas operacionais internas a - Alteração da - Simulados de situações de emergência
embarcação qualidade das
águas; - Emissão de PTS para todo trabalho a
- Liberação acidental ou quente.
Vazamento de
vazamento de combustível ou -Danos à biota
produtos oleosos Provável Média Sério - Proibição ao fumo nas áreas
substâncias oleosas aquática
para o mar operacionais
- Falha nos sistemas de - Contaminação
transferência interna; de áreas externas

-5-
PLANILHAS DA APP (Rev.01)

Empresa: Companhia Docas do Estado da Bahia – CODEBA – Porto Organizado de Aratu-Candeias


Atividade: 4 - Operações de dragagem
Cenário: Derramamento de óleo e outros derivados de petróleo de embarcações

Perigo Ref. Causas Efeitos Frequência Severidade Risco Ações Preventivas / Mitigadoras
Rompimento do 15 - Arrastamento do fundo ou - Alteração da - Interrupção das operações de dragagem
tanque de encalhe. qualidade das sob condições climáticas adversas.
combustível de águas; - Manutenção permanente da sinalização
embarcação com -Colisão com outras embarcações Remoto Catastrófica Sério do canal de navegação,
derramamento ou com objetos flutuantes -Danos à biota -Operações do Porto Organizado de
acima de 8 m³ de presentes no mar. aquática acordo com as normativas de segurança
óleo combustível. -Manutenção dos sistemas de sinalização
Rompimento do 16 -Danos às aquática
tanque de - Naufrágio de embarcação instalações / -Garantia de utilização de embarcações
combustível de equipamentos que atendam as especificações de projeto
embarcação com Improvável Alta Sério estrutural e de estabilidade (distribuição
derramamento de - Danos à adequada da carga, costado duplo, fundo
até 8 m³ de óleo integridade física compartimentado duplo, estudo
combustível. pessoas alagamento do porão, estudo das
Rompimento ou 17 presentes no local condições de flutuabilidade em avaria)
fissura em tanque - Exigência de PEI para os serviços
de combustível de - Incêndio em contratados.
embarcação com poça, incêndio de - Disponibilidade de kit SOPEP nas
nuvem de vapor, Improvável Média Moderado embarcações utilizadas na operação
derramamento de
até 1000 litros de incêndio da - Realizar periodicamente simulados que
óleo diesel ou embarcação, envolvam vazamentos de óleo.
Bunker. incêndio em - Contrato com empresa de atendimento a
18 residências de emergências.
Rompimento ou populações
fissura de tanque ribeirinhas,
de combustível de incêndio em
embarcação com matas de
derramamento de mangue. Provável Baixa Moderado
até 200 litros de
óleo diesel, - Contaminação
gasolina ou de áreas
Bunker. externas, praias e
costões.

-6-
PLANILHAS DA APP (Rev.01)

Empresa: Companhia Docas do Estado da Bahia – CODEBA – Porto Organizado de Salvador


Atividade: 5 - Carga e descarga de navios
Cenário: Derramamento de óleo e outros produtos
Ref.
Perigo Causas Efeitos Frequência Severidade Risco Ações Preventivas / Mitigadoras
19 - Falha humana ou de - Rotina de inspeção nas embarcações
Queda de - Alteração da
equipamentos durante operações realizada pelo OGMO
tambores com qualidade das
de carga e descarga
produtos oleosos águas; Improvável Baixo Baixo
- Fiscalização das operações
ou perigosos para
- Rompimento de embalagens
o mar -Danos à biota
- PEI – Plano de Emergência Individual
aquática.
20 - Queda de embalagens atualizado.
Vazamento de
produtos oleosos - Contaminação
- Manuseio inadequada de cargas - Disponibilidade de kit mitigação ambiental
ou perigosos de áreas Provável Baixo Moderado no cais
inferior a 200 L externas, praias e
para o mar costões.
- Realizar periodicamente simulados que
21 envolvam vazamentos de óleo.
- Alteração da
Vazamento de
qualidade das - Manter atualizada a Brigada de
produtos para o
águas; Provável Baixo Moderado Emergência
mar (carga do
-Danos à biota
navio)
aquática. - Contrato com empresa de atendimento a
22 emergências

Derramamento de - Contaminação - Simulados de situações de emergência


produtos oleosos, do solo
combustíveis ou Provável Baixo Moderado - Emissão de PTS para todo trabalho a
perigosos em - Incêndio ou quente.
terra explosão
- Proibição ao fumo nas áreas
operacionais

-7-
PLANILHAS DA APP (Rev.01)

Empresa: Companhia Docas do Estado da Bahia – CODEBA – Porto Organizado de Salvador


Atividade: 5 - Carga e descarga de navios
Cenário: Derramamento de óleo e outros produtos
23 - Interrupção de operações de carga e
descarga sob condições climáticas
adversas
- Plano de Monitoramento da Qualidade do
Ar atualizado.
Emissão anormal
- Alteração da - Fiscalização das operações
de material - Falha operacional/manutenção
qualidade do ar - Realização de inspeção/manutenção
particulado para (sistema de despoeiramento,
Provável Baixo Moderado periódica seguindo padrões e normas
atmosfera durante raspadores, bicos, aspersores,
– Contaminação operacionais
carga e descarga saias, chutes)
do mar - Estabelecimento de procedimentos
de granéis sólidos
operacionais para manutenção em
emergência
-Treinamento e conscientização dos
operadores realizados pelo OGMO

-8-
PLANILHAS DA APP (Rev.01)

Empresa: Companhia Docas do Estado da Bahia – CODEBA – Porto Organizado de Salvador


Atividade: 6 - Carga e descarga de navios – TECON
Cenário: Acidentes na operação com contêineres e isotanques (TECON) - Responsabilidade Solidária da Autoridade Portuária
Ref.
Perigo Causas Efeitos Frequência Severidade Risco Ações Preventivas / Mitigadoras
24 - Falha humana durante - Interrupção de operações de carga e
operações de carga e descarga descarga sob condições climáticas
- Alteração da
adversas
qualidade das
- Rompimento de cabos - Planos de emergência das empresas
águas;
responsáveis pelas operações atualizados
Queda de - Manuseio inadequado de cargas - Treinamento e capacitação dos
-Danos à biota
container ou Improvável Alta Sério trabalhadores
aquática.
isotanque (20 m³) - Falha em guindaste de pórtico - Manutenção permanente dos
no mar equipamentos,
- Contaminação
-Falha em guindaste de bordo - Fiscalização das operações de carga e
de áreas
descarga de navios.
externas, praias e
- Disponibilidade de kit de mitigação
costões.
ambiental no cais
- Manter atualizada a Brigada de
25 Emergência.
- Contaminação - Contrato com empresa de atendimento a
em terra emergências
- Proibição ao fumo nas áreas
Queda de - Incêndio / operacionais
container ou Explosão Improvável Alta Sério
isotanque (20 m³)
no cais -Contaminação no
mar por
vazamentos de
produtos líquidos

-9-
PLANILHAS DA APP (Rev.01)

Empresa: Companhia Docas do Estado da Bahia – CODEBA – Porto Organizado de Salvador


Atividade: 6 - Carga e descarga de navios - TECON
Cenário: Acidentes na operação com contêineres e isotanques (TECON) - Responsabilidade Solidária da Autoridade Portuária
26 - Interrupção de operações de carga e
descarga sob condições climáticas
adversas.
- Planos de emergência das empresas
responsáveis pelas operações atualizados
- Emissão de - Treinamento e capacitação dos
- Falha humana ou de substâncias trabalhadores
equipamentos durante operações tóxicas- - Manutenção permanente dos
Vazamento de
de carga e descarga, equipamentos,
produtos gasosos Provável Médio Sério
empilhamento e transferência - Contaminação - Fiscalização das operações de carga e
perigosos de
para modal rodoviário e vice- atmosférica descarga de navios.
isotanque
versa; - Disponibilidade de kit de mitigação
- Incêndio / ambiental no cais
Explosão - Manter atualizada a Brigada de
Emergência.
- Contrato com empresa de atendimento a
emergências
- Proibição ao fumo nas áreas
operacionais
27

- Falha humana ou de
Vazamento de
equipamentos durante operações - Contaminação
produtos
de carga e descarga, em terra
perigosos líquidos Provável Baixa Moderado
empilhamento e transferência
de contêineres ou
para modal rodoviário e vice- - Incêndio /
isotanque (máx.
versa; Explosão
20 m³)

- 10 -
PLANILHAS DA APP (Rev.01)

Empresa: Companhia Docas do Estado da Bahia – CODEBA – Porto Organizado de Salvador


Atividade: 7 - Abastecimento de embarcações (caminhão-tanque, barcaça ou navio de abastecimento)
Cenário: Derramamento de óleo Bunker
Ref.
Perigo Causas Efeitos Frequência Severidade Risco Ações Preventivas / Mitigadoras
Vazamento de até 28 - Falha humana ou de - Locação de barreiras preventivas no
8 m³ de óleo para equipamentos durante entorno da embarcação.
- Alteração da
o mar por abastecimento Improvável Alta Sério - Fiscalização das operações de
qualidade das
desconexão do abastecimento de acordo com as
águas;
mangote - Fadiga do material, esforço normativas: NOR 002-03 “Fiscalização do
29 excessivo, danos devido a fricção abastecimento de navios”
-Danos à biota
do material contra quinas e cantos - Uso de mangotes certificados
aquática.
Vazamento de até vivos, material fora de - Proibição ao fumo.
8 m³ de óleo para especificação, estiramento do - Disponibilidade de kit mitigação ambiental
- Incêndio em
o mar por mangote devido ao afastamento Remoto Alta Moderado no cais
poça, incêndio de
rompimento do da embarcação ou caminhão, - Contrato com empresa de atendimento a
nuvem de vapor,
mangote sobrepressão na transferência emergências
incêndio da
etc.
embarcação
30 - Falha humana - Inspeção de veículos
- Contaminação
Queda do - Utilização de calços nas rodas
de áreas
caminhão de - Falha mecânica - Observação de limites de velocidade e
externas, praias e Remoto Alta Moderado
abastecimento no sinalização
costões.
mar - Contrato com empresa de atendimento a
emergências
31 - Falha humana ou de - Fiscalização das operações de
Derramamento de equipamentos durante abastecimento.
- Contaminação
até 200 L de abastecimento - Disponibilidade de kit mitigação ambiental
do solo
produtos oleosos, no cais
Improvável Baixo Baixo
combustíveis ou - Proibição ao fumo nas áreas
- Incêndio ou
perigosos em operacionais.
explosão
terra - Manter atualizada a Brigada de
Emergência.

- 11 -
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Empresa: Companhia Docas do Estado da Bahia – CODEBA – Porto Organizado de Salvador


Atividade: 7 - Abastecimento de embarcações (caminhão-tanque, barcaça ou navio de abastecimento)
Cenário: Derramamento de óleo diesel marítimo ou lubrificantes
Ref.
Perigo Causas Efeitos Frequência Severidade Risco Ações Preventivas / Mitigadoras
Vazamento de até 32 - Falha humana ou de - Locação de barreiras preventivas no
8 m³ de óleo equipamentos durante entorno da embarcação.
- Alteração da
diesel marítimo abastecimento - Fiscalização das operações de
qualidade das Improvável Alta Sério
para o mar por abastecimento de acordo com as
águas;
desconexão do - Fadiga do material, esforço normativas: NOR 002-03 “Fiscalização do
mangote excessivo, danos devido a fricção abastecimento de navios”
-Danos à biota
33 do material contra quinas e cantos - Uso de mangotes certificados
aquática.
Vazamento de até vivos, material fora de - Proibição ao fumo.
8 m³ de óleo especificação, estiramento do - Disponibilidade de kit mitigação ambiental
- Incêndio em
diesel marítimo mangote devido ao afastamento no cais
poça, incêndio de Remoto Alta Moderado
para o mar por da embarcação ou caminhão, - Contrato com empresa de atendimento a
nuvem de vapor,
rompimento do sobrepressão na transferência emergências
incêndio da
mangote etc.
embarcação
34 - Falha humana - Inspeção de veículos
- Contaminação
Queda do - Utilização de calços nas rodas
de áreas
caminhão de - Falha mecânica - Observação de limites de velocidade e
externas, praias e Remoto Alta Moderado
abastecimento no sinalização
costões.
mar - Contrato com empresa de atendimento a
emergências
35 - Falha humana ou de - Fiscalização das operações de
equipamentos durante abastecimento.
Derramamento de - Contaminação
abastecimento - Disponibilidade de kit mitigação ambiental
produtos oleosos, do solo
no cais
combustíveis ou Improvável Baixo Baixo
- Proibição ao fumo nas áreas
perigosos em - Incêndio ou
operacionais.
terra explosão
- Manter atualizada a Brigada de
Emergência.

- 12 -
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Empresa: Companhia Docas do Estado da Bahia – CODEBA – Porto Organizado de Salvador


Atividade: 8 - Retirada de resíduos oleosos de embarcações
Cenário: Derramamento de substâncias oleosas
Ref.
Perigo Causas Efeitos Frequência Severidade Risco Ações Preventivas / Mitigadoras
36 - Falha humana ou de - Observação das normativas referentes a
equipamentos durante retirada de resíduos das embarcações
transferência para caminhão - Locação de barreiras preventivas
- Fiscalização das operações de retirada
Vazamento ou - Falha no mangote devido a de substâncias oleosas.
derramamento de fadiga do material, esforço - Uso de mangotes certificados
até 8 m³ de excessivo, danos devido a fricção - Alteração da Remoto Alta Moderado - Disponibilidade de kit mitigação ambiental
substâncias do material contra quinas e cantos qualidade das no cais
oleosas no mar. vivos, material fora de águas; - Contrato com empresa de atendimento a
especificação, estiramento do emergências
mangote devido ao afastamento -Danos à biota
da embarcação ou caminhão, aquática.
sobrepressão na transferência
37 etc. - Contaminação
Derramamento de de áreas
até 200 litros de - Desacoplamento do mangote externas, praias e
costões. Provável Baixo Moderado
substâncias
oleosas no mar

38 - Falha humana - Utilização de calços nas rodas


- Observação de limites de velocidade e
Queda do
- Falha mecânica sinalização.
caminhão tanque Remoto Alta Moderado
- Contrato com empresa de atendimento a
no mar
emergências

39 - Falha no desligamento da - Observação das normativas referentes a


bomba de transferência; retirada de resíduos das embarcações
Transbordamento
- Sistema de comunicação entre os
do tanque do
- Falha de comunicação entre o - Contaminação operadores.
caminhão ou
operador e a tripulação do navio; do solo Improvável Baixo Baixo - Exigir o treinamento dos operadores e
carreta tanque
falha humana. motoristas,
(até 200 L)
- Procedimentos operacionais
- Disponibilidade de kit mitigação ambiental
no cais

- 13 -
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Atividade: 9 - Operação de equipamentos (empilhadeiras, guindastes, shiploader e portêineres)
Cenário: Derramamento de produtos, óleo e/ou substâncias perigosas
Ref.
Perigo Causas Efeitos Frequência Severidade Risco Ações Preventivas / Mitigadoras
40 - Fiscalização das operações de terceiros
- Exigir manutenção de guindastes,
descarregadores e portêineres;
-Avaliação dos níveis de emissões de
Emissão anormal
- Alteração da particulados
de material - Falha operacional/manutenção
qualidade do ar - Realização de inspeção/manutenção
particulado para (sistema de despoeiramento,
Provável Baixo Moderado periódica seguindo padrões e normas
atmosfera durante raspadores, bicos, aspersores,
– Contaminação operacionais
carga e descarga saias, chutes)
do mar - Estabelecimento de procedimentos
de granéis sólidos
operacionais para manutenção em
emergência
-Exigir treinamento e conscientização dos
operadores
41 - Contaminação
- Falha operacional/manutenção
de piso -Exigir treinamento e conscientização dos
Liberação de operadores
-Falhas mecânicas (fadiga de
óleos e graxas de - Contaminação - Fiscalização das operações de terceiros
material, vazamento em redutor,
sistemas no mar -Realização de inspeção/manutenção
rompimento / furo de tubulações
hidráulicos em Provável Baixo Moderado periódica seguindo padrões e normas
de óleo hidráulico, válvulas e
descarregadores - Danos à operacionais
conexões, vazamento na bomba
ou portêineres de integridade física - Disponibilidade de kit mitigação ambiental
de graxa, vazamento em mangote
terceiros junto ao cais
de transferência, transbordamento
- Danos aos – Manter PEI atualizado e operante.
de graxa, etc.)
equipamentos
42 - Danos à -Exigir treinamento dos operadores
- Falha operacional/manutenção integridade física - Instalação de SPDA conforme NBR-
(curto circuito, sobrecarga) das pessoas ABNT.
- Rotina de manutenção para guindastes,
Incêndio nas
- Colisões entre veículos ou - Danos às Remoto Médio Baixo descarregadores e portêineres;
instalações
estruturas instalações\ - Implantação de medidas de proteção
equipamentos coletiva, conforme NR-10.
- Descarga atmosférica - Plano de Ação de Emergência
- Projeto de incêndio atualizado

- 14 -
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Atividade: 9 - Operação de equipamentos (empilhadeiras, guindastes, shiploader e portêineres)
Cenário: Derramamento de óleos diversos e outros produtos perigosos
Ref.
Perigo Causas Efeitos Frequência Severidade Risco Ações Preventivas / Mitigadoras
Vazamento de 43 - Ruptura de mangueiras do -Exigir treinamento dos operadores
sistema hidráulico sistema hidráulico - Manutenção permanente dos
de guindastes de equipamentos.
bordo com - Falhas mecânicas durante -Operações do Porto Organizado de
Improvável Baixo Baixo
derramamento de operação de equipamentos acordo com as normativas
até 200 L de óleo hidráulicos, máquinas ou - Fiscalização das operações de carga e
ATF (hidráulico) guindastes (fadiga de material, - Contaminação descarga de navios.
no mar vazamento em redutor, no mar - Disponibilidade de kit mitigação ambiental
Rompimento de 44 rompimento / furo de tubulações no cais
circuitos de óleo hidráulico, válvulas e -Danos à biota - Proibição ao fumo
hidráulicos de conexões, vazamento na bomba aquática.
guindastes de de graxa, vazamento em mangote
terra (pórtico), de transferência, transbordamento
shiploader ou de graxa, etc.) Improvável Baixo Baixo
portêineres com
derramamento de
até 200 L de óleo
ATF (hidráulico)
no mar
Rompimento de 45 - Contaminação
circuitos no mar
hidráulicos de
guindastes de -Danos à biota
terra (pórtico), aquática.
shiploader ou
Improvável Média Moderado
portêineres com - Contaminação
derramamento de de áreas
até 1000 L de externas, praias e
óleo ATF costões
(hidráulico) no
mar

- 15 -
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Atividade: 09 - Operação de equipamentos (empilhadeiras, guindastes, shiploader e portêineres)
Cenário: Derramamento de óleos diversos e outros produtos perigosos
Vazamento de 46 - Ruptura de mangueiras do - Exigir treinamento dos operadores
- Contaminação
óleo hidráulico ou sistema hidráulico - Manutenção permanente dos
do solo
lubrificante no mar equipamentos.
de até 50 L de - Falhas mecânicas durante Provável Baixo Moderado -Operações do Porto Organizado de
- Contaminação
veículos e operação de equipamentos acordo com as normativas
no mar
máquinas hidráulicos, máquinas ou - Fiscalização das operações de carga e
operando no cais guindastes (fadiga de material, descarga de navios.
47 vazamento em redutor, - Disponibilidade de kit mitigação ambiental
Derramamento de rompimento / furo de tubulações no cais
produtos oleosos, de óleo hidráulico, válvulas e - Contaminação - Proibição ao fumo
combustíveis ou conexões, vazamento na bomba do solo Improvável Baixo Baixo
perigosos em de graxa, vazamento em mangote - Incêndio
terra até 200 L de transferência, transbordamento
de graxa, etc.)
48 - Falha humana - Observação de limites de velocidade e
sinalização.
- Contaminação
-Falha nos equipamentos - Exigir treinamento de operadores e
no mar
Queda de motoristas
empilhadeira, - Manutenção periódica de equipamentos
- Danos a
trator, Stacker ou Improvável Médio Moderado e veículos
integridade física
veículo no mar - Disponibilidade de kit mitigação ambiental
(até 1.000 L) no cais
- Homem ao mar
- Dispositivos salva vidas disponíveis na
faixa de cais
- PEI atualizado

- 16 -
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Atividade: 10 - Movimentação e armazenagem de produtos perigosos
Cenário: Derramamento de substâncias perigosas (oficinas)
Ref.
Perigo Causas Efeitos Frequência Severidade Risco Ações Preventivas / Mitigadoras
49 - Falha operacional ou de -Treinamento e conscientização dos
manutenção; funcionários;
- Rompimento de recipientes - Armazenamento de produtos químicos
- Falhas humanas; conforme NBR 17505 e NR32
- Falha nos equipamentos ou - Alteração da -Sinalização adequada da área, conforme
Pequeno derrame
veículos; qualidade do solo a NR 26 (Sinalização de Segurança)
de combustíveis,
óleos ou graxas -Falta de treinamento e Provável Baixo Moderado - Manter produtos inflamáveis nos locais
sensibilização de funcionários - Alteração da adequados e isolados existentes para essa
sem ignição.
qualidade das função.
(até 200 L)
águas pluviais - Dispositivos de contenção em áreas de
armazenamento de produtos perigosos
-Controlar a presença de fontes de ignição
-Proibição de fumo nas áreas operacionais
50 - Falha operacional ou de - Alteração da - Disponibilidade de kit mitigação ambiental
manutenção qualidade do solo junto as oficinas
- Falhas humanas; - Manter atualizada a Brigada de
- Falha nos equipamentos ou - Alteração da Emergência.
Pequeno derrame veículos; qualidade das - Rotina de inspeção e limpeza de
de combustíveis -Falta de treinamento e águas pluviais contenções secundárias
ou óleo com sensibilização de funcionários Improvável Baixo Baixo
ignição. - Choques ou colisões; - Alteração da
(até 200 L) - Presença de chamas, qualidade do ar
superfícies aquecidas, fagulhas,
centelhas, arcos elétricos e fontes -Risco pessoal
naturais de ignição (incêndio de
poça)
51 - Falha operacional/manutenção - Alteração da
- Falhas humanas; qualidade do solo
Derrame de
- Rompimento de embalagens
fluídos diversos. Provável Baixo Moderado
- Falha nos materiais; - Alteração da
(até 200 L)
-Falta de treinamento e qualidade das
sensibilização de funcionários. águas

- 17 -
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Atividade: 11 - Operação de carga e descarga, empilhamento e transferência para modal rodoviário e vice-versa de produtos perigosos de contêineres
Cenário: Derramamento de substâncias perigosas (exceto oleosas)
Ref.
Perigo Causas Efeitos Frequência Severidade Risco Ações Preventivas / Mitigadoras
52 - Operação inadequada de -Exigir treinamento de motoristas e
descarregamento ou operadores envolvidos no carregamento e
carregamento de contêineres em descarregamento de contêineres
- Alteração da
Derramamento/va caminhões -Sinalização adequada (Conforme a NR
qualidade do solo
zamento de - Manuseio inadequado dos 26-Sinalização de Segurança).
produtos contêineres / tombamento Provável Baixo Moderado -Exigir procedimento/relatório de vistoria
- Alteração da
perigosos (sem - Rompimento de recipientes, periódica dos contêineres e áreas de
qualidade das
ignição ou reação) tambores e embalagens internos armazenamento
águas pluviais
ao contêiner -Normas de armazenamento adequadas
- Choques e colisões com - Manter local para segregação de
máquinas ou veículos contêineres avariados com dispositivos de
53 - Operação inadequada de - Incêndio contenção de vazamentos.
descarregamento ou -Programas de manutenção preventiva das
carregamento de contêineres em - Alteração da instalações e equipamentos
caminhões qualidade das - Proibição ao fumo nas áreas
- Manuseio inadequado dos águas pluviais operacionais
Derramamento/va contêineres / tombamento -Controle das fontes de ignição
zamento de - Rompimento de recipientes, - Alteração da - Plano de Ação de Emergência atualizado
produtos tambores e embalagens internos qualidade do ar Provável Médio Sério no TECON
perigosos (com ao contêiner - Disponibilidade de kit mitigação ambiental
ignição ou reação) - Choques e colisões com -Risco pessoal junto as áreas de movimentação de cargas
máquinas ou veículos - Manter atualizada a Brigada de
- Presença de chamas, Emergência.
superfícies aquecidas, fagulhas, - Projeto de incêndio atualizado
centelhas, arcos elétricos e fontes
naturais de ignição
54 - Operação inadequada de - Alteração da
descarregamento ou qualidade do solo
carregamento de contêineres em
caminhões - Alteração da
Derrame de - Falha operacional/manutenção - qualidade das
Provável Baixo Moderado
fluídos diversos. Falhas humanas; águas
- Choques mecânicos
- Falha nos materiais;
-Falta de treinamento e
sensibilização de funcionários.

- 18 -
PLANILHAS DA APP (Rev.01)

Empresa: Companhia Docas do Estado da Bahia – CODEBA – Porto Organizado de Salvador


Atividade: 13 - Transporte rodoviário de cargas e pessoas na área do porto
Cenário: Vazamentos de produtos perigosos / acidentes
Ref.
Perigo Causas Efeitos Frequência Severidade Risco Ações Preventivas / Mitigadoras
Rompimento do 55 - Alteração da -Exigir treinamento de motoristas e
tanque de - Colisão entre veículos qualidade do solo operadores envolvidos no
combustível de rodoviários (caminhão e carros) descarregamento e movimentação de
veículo rodoviário ou entre máquinas do porto e - Alteração da cargas
Improvável Baixo Baixo
com veículos ou estruturas fixas qualidade das - Velocidade máxima de 30 km/h na área
derramamento de (guindastes e armazéns) e vice e águas pluviais interna do porto
até 500 L de óleo versa. - Exigir laudos de inspeção de veículos
diesel - Incêndio de -Sinalização adequada (Conforme a NR
Rompimento de 56 - Falha mecânica. poça ou explosão 26-Sinalização de Segurança).
circuitos -Controle das fontes de ignição
hidráulicos dos - Bloqueio do - Plano de Ação de Emergência
veículos trânsito de - Disponibilidade de kit mitigação ambiental
Improvável Baixo Baixo
rodoviários com veículos e junto ao cais e oficinas
derramamento de máquinas. - Treinamento da Brigada de Emergência
até 50 L de óleo - Projeto de incêndio atualizado
ATF (hidráulico)
Rompimento de 57
caixas de
transmissão de
veículos
rodoviários com Improvável Baixo Baixo
derramamento de
até 20 L de óleo
de transmissão
SAE 90 ou 140
Rompimento do 58
filtro de óleo do
motor de veículo
rodoviário com Improvável Baixo Baixo
derramamento de
até 5 L de óleo de
motor

- 19 -
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

ANEXO III – PRODUTOS PERIGOSOS

76
Anexo III – Produtos Perigosos

PORTO DE SALVADOR:

1. ÁREAS PÚBLICAS:
Armazenagem no interior do prédio das oficinas. O piso do local é cimentado.
 7 cilindros de oxigênio com 10 m³ (50 L);
 5 cilindros de acetileno de 09 m³ (10 kg)
 6 tambores de óleo diesel de 200 L

2. INTERMARÍTIMA:
Combustíveis:

Produtos perigosos movimentados:


Anexo III – Produtos Perigosos

3. TECON:
Produtos perigosos:
Substância Local / armazenagem Quantidade
máxima
Tanque de óleo diesel enterrado do posto de
Óleo Diesel 30.000 L
abastecimento.
Reservatório de óleo diesel de casa de bombas
Óleo Diesel 100 L
do sistema de combate a incêndio (CB-01).
Reservatório de óleo diesel de casa de bombas
Óleo Diesel 100 L
do sistema de combate a incêndio (CB-02).
Tanque estacionário de GLP do posto de
GLP 10.000 L
abastecimento.
GLP Cilindros 20 kg
Acetileno Cilindros 11 kg
Fósforo amarelo (P4) Isotanques 20.000 L
Ácido Acrílico Glacial Isotanques 20.000 L

Armazenagem e capacidades de cargas perigosas - Layout


PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

ANEXO IV – ITS - GUINDASTES

77
CÓDIGO UNIDADE PAG.
Salvador
INSTRUÇÃO DE TRABALHO SEGURO – ITS REVISÃO
APROVAÇÃO DATA
N.º

PROCESSO ABRANGENTE
Operação dos Guindaste de Terra Codeba, Operadores Portuários e OGMOSA
LOCAL /EXECUÇÃO LOCALIZAÇÃO
Porto Organizado de Salvador Cais Público – Porto de Salvador

Como? Por quê? Equipamentos Básicos e


O que fazer? Quem?
(Metodologia) (Norma a ser aplicada) Acessórios.

Checar o sistema de alimentação elétrica do


guindaste;
Equipamento de proteção
Checar o botão/chave de emergência, tomadas de individual (bota, capacete com
Atender ao que determina a
força, cabos, e acessórios de içamento do
NR 29, NR 11, NR 12 e Operador do jugular, óculos de segurança,
Inspeção prévia no guindaste;
demais normas aplicáveis – guindaste luvas de segurança);
guindaste Solicitar a correção dos itens irregulares; cumprimento da lei. Rádio de comunicação;
Informar ao preposto o seu parecer, obtendo do Formulários de inspeção.
mesmo a assinatura no campo específico do
formulário de verificação prévia caso assim
concorde.

Verificar instrumentos do painel elétrico, disjuntor


principal, sistemas de iluminação, extintor de
incêndio, rádio de comunicação, chave de
Equipamento de proteção
emergência, posicionar manetes de comando no Atender ao que determina a
ponto “zero”. NR 29, NR 11, NR 12 e individual (bota, capacete com
demais normas aplicáveis – Operador do jugular, óculos de segurança,
Inspeção na cabine de Solicitar a correção dos itens irregulares; guindaste luvas de segurança);
cumprimento da lei.
operação
Informar ao preposto o seu parecer, obtendo do Rádio de comunicação;
mesmo a assinatura no campo específico do Formulários de inspeção.
formulário de verificação prévia caso assim
concorde.
Realizar o teste do sistema elétrico e demais
sistemas “em modo de ensaio” (sem a utilização de
carga);
Equipamento de proteção
Atender ao que determina a Operador do
Comunicar de imediato a área responsável pela NR 29, NR 11, NR 12 e individual (bota, capacete com
guindaste
Testar o Guindaste manutenção (GIE – Gerencia de Infraestrutura e demais normas aplicáveis – jugular, óculos de segurança,
Engenharia) caso evidencie alguma anomalia; cumprimento da lei. luvas de segurança);
Informar ao preposto o seu parecer, obtendo do Rádio de comunicação;
mesmo a assinatura no campo específico do Formulários de inspeção.
formulário de verificação previa caso assim
concorde.

Equipamento de proteção
Atender ao que determina a individual (bota, capacete com
Não movimentar a carga sobre pessoas, Operador do
NR 29, NR 11, e demais jugular, óculos de segurança,
solicitando, caso necessário, o isolamento do local. guindaste
normas aplicáveis –
luvas de segurança);
cumprimento da lei.
Rádio de comunicação;
Formulários de inspeção.
Equalizar a tensão nos cabos de aço antes de Equipamento de proteção
elevar a carga, verificando se a peça a ser içada
individual (bota, capacete com
tem seu peso indicado (impresso na própria peça
Atender ao que determina a jugular, óculos de segurança,
ou na embalagem); Operador do
NR 29, NR 11, NR 12 e luvas de segurança);
Se não tiver indicação deve-se pesar a carga em guindaste
demais normas aplicáveis –
uma balança aferida; Rádio de comunicação;
cumprimento da lei.
Caso não seja possível pesar, deverá ser Formulários de inspeção
Operar o Guindaste estimado o peso da carga através de cálculos de Acessórios de içamento
engenharia.
adequados a operação.

Equipamento de proteção
individual (bota, capacete com
Atender ao que determina a jugular, óculos de segurança,
NR 29, NR 11, e demais Operador do
Conhecer o peso e características da carga luvas de segurança);
normas aplicáveis – guindaste
Rádio de comunicação;
cumprimento da lei.
Formulários de inspeção
Acessórios de içamento
adequados a operação
CÓDIGO UNIDADE PAG.

INSTRUÇÃO DE TRABALHO SEGURO - ITS


APROVAÇÃO REVISÃO N.º DATA

PROCESSO CARGO DO EXECUTANTE


Guindaste VK 2076 Técnico em Segurança do Trabalho
LOCAL EXECUÇÃO TAREFA
Porto Organizado de Salvador Inspeção
RECURSOS E CONDIÇÕES NECESSÁRIAS

 Telefone celular;
 Números de telefones de emergência;
 Rádio (Comunicação bilateral);
 Equipamentos de Proteção Individual;
 Formulários.

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES (O QUE? COMO? e QUANDO?)


 Técnico de Segurança do Ogmosa
1. Antes do início da operação fazer a “verificação prévia”;
2. Inspecionar os acessórios do equipamento que serão usados;
3. Fazer DDS com todos envolvidos;
4. Verificar o funcionamento do equipamento em conjunto como operador, observando os dispositivos de
segurança;
5. Verificar se o trabalhador escalado na função de operador de guindaste é treinado / habilitado e não se
encontra com sintomas de embriagues.
 Técnico de Segurança da CODEBA
1. Inspecionar itens de segurança do equipamento;
2. Verificar o funcionamento do equipamento, observando os dispositivos de segurança;
3. Fazer o registro das não conformidades;
4. Solicitar as correções das não conformidades.
 

RESULTADOS ESPERADOS

Que as condições operacionais e de segurança do guindaste sejam adequadas para operação.

PALAVRAS CHAVES AÇÕES CORRETIVAS (O QUE FAZER?)

 Na verificação havendo irregularidades no equipamento, solicitar providências;


 Operação Portuária  Não iniciar se os acessórios forem incompatíveis com o peso da carga;
 DDS  Não deixar trabalhadores fazer o serviço se não estiverem utilizando os devidos
EPIs;
 NR-29
 Não iniciar se a iluminação for deficiente (em período noturno);
 SESSTP
 Retirar imediatamente do equipamento trabalhador que não seja treinado / habilitado
 EPI na função de operador de guindaste ou apresentar algum sintoma de embriagues,
 Guindaste em seguida, informar ao preposto do operador e fiscal do OGMOSA, para registro
do fato e adoção de providências cabíveis.

RUBRICA DO EXECUTANTE APROVAÇÃO


CÓDIGO UNIDADE PAG.

INSTRUÇÃO DE TRABALHO SEGURO – ITS


APROVAÇÃO REVISÃO N.º DATA

PROCESSO CARGO DO EXECUTANTE


Guindaste VK 2076 Preposto do Operador
LOCAL EXECUÇÃO TAREFA
Porto Organizado de Salvador Supervisionar os Trabalhos da Operação
RECURSOS E CONDIÇÕES NECESSÁRIAS

 Telefone celular;
 Rádio (Comunicação bilateral);
 Equipamentos de Proteção Individual;
 Equipamentos de Proteção Especial;
 Lista de presença para registro do Diálogo Diário de Segurança – DDS.

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES (O QUE? COMO? e QUANDO?)

1. Realizar o Diálogo Diário de Segurança – DDS no local de trabalho em cada início de jornada;
2. Fornecer todos os EPIs;
3. Informar aos trabalhadores que o uso efetivo dos EPIs é obrigatório e que em caso de não utilização o
trabalhador infrator será retirado da equipe e que o fato será comunicado ao OGMOSA para aplicação de
medidas disciplinares;
4. Informar aos trabalhadores (TPA) que em caso de observação de condições de risco de acidentes e não
conformidades no equipamento devem procurá-lo para a adoção de medidas corretivas;
5. Acompanhar a operação, certificando que todos os trabalhadores estão usando os EPIs e seguindo o
procedimento da ITS;
6. Acompanhar a operação, certificando que o guindaste apresenta condições satisfatórias para a realização da
operação;
7. Retirar o trabalhador (TPA) que não esteja utilizando o EPI do local do serviço, registrar o fato e comunicar por
escrito ao OGMOSA (fiscalização, SESSTP);
8. Conduzir o TPA que sofreu acidente / incidente.

RESULTADOS ESPERADOS

Garantir que o guindaste esteja em boas condições para que os trabalhadores envolvidos não sofram acidentes.

AÇÕES CORRETIVAS (O QUE FAZER?)


PALAVRAS CHAVES
 Falta de EPI, não permitir a exposição do TPA;
 Operação portuária
 DDS  Não uso de EPI, retirar o trabalhador (TPA) da operação, orientando-o a equipar-se
para retornar ao trabalho em tempo hábil, e, em seguida, comunicar à fiscalização
 NR-29 para registro do fato e adoção de providências cabíveis;
 SESSTP
 Observado alguma condição de risco grave de acidente, interromper de imediato a
 EPI operação / equipamento até que tratativas sejam adotadas e em seguida, comunicar
a fiscalização / SESSTP para registro do fato e adoção de providências cabíveis.
 Guindaste

RUBRICA DO EXECUTANTE APROVAÇÃO


CÓDIGO UNIDADE PAG.

INSTRUÇÃO DE TRABALHO SEGURO – ITS


APROVAÇÃO REVISÃO N.º DATA

PROCESSO CARGO DO EXECUTANTE


Guindaste VK 2076 Trabalhador (TPA)
LOCAL EXECUÇÃO TAREFA
Estivar cargas (gerais) no interior dos
Porto Organizado de Salvador
porões dos navios.
RECURSOS E CONDIÇÕES NECESSÁRIAS

 Equipamentos de Proteção Individual – EPI, fornecido pelo OGMOSA e Operador Portuário no local do serviço;
 Rádio (Comunicação bilateral). 
 Folheto informativo 

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES (O QUE? COMO? e QUANDO?)

1. Ser treinado / habilitado na função de operador de guindaste;


2. Apresentar-se no OGMOSA para ser escalado;
3. Receber e ler o folheto informativo fornecido pelo escalante;
4. Apresentar-se ao SESSTP para receber o treinamento específico;
5. Apresentar-se ao preposto do operador no porto;
6. Participar do DDS;
7. Usar os EPIs de acordo com as orientações recebidas do SESSTP e do preposto do operador no DDS;
8. Verificar as condições operacionais do equipamento (guindaste);
9. Terminada a sua jornada, devolve ao preposto do operador os EPIs usados. 

RESULTADOS ESPERADOS

Não ocorrência de acidente / incidente ocasionado pelo manuseio do guindaste e por exposição.

AÇÕES CORRETIVAS (O QUE FAZER?)


PALAVRAS CHAVES
 Avaria no EPI – comunicar imediatamente ao preposto do operador para
 Operação portuária
substituição;
 DDS
 NR-29  Falta dos EPIs – não realizar a tarefa e comunicar ao SESSTP e fiscal do OGMOSA
para que esses adotem as providências cabíveis; 
 SESSTP
 EPI  Observado alguma condição de risco grave de acidente, interromper de imediato a
operação / equipamento até que tratativas sejam adotadas e em seguida, comunicar
 Guindaste a fiscalização / SESSTP para registro do fato e adoção de providências cabíveis.
 

RUBRICA DO EXECUTANTE APROVAÇÃO


CÓDIGO UNIDADE PAG.

INSTRUÇÃO DE TRABALHO SEGURO - ITS


APROVAÇÃO REVISÃO N.º DATA

PROCESSO CARGO DO EXECUTANTE


Guindaste VK 2076 Fiscal do OGMO SA
LOCAL EXECUÇÃO TAREFA
Verificar a presença dos trabalhadores
Porto Organizado de Salvador
avulsos TPA
RECURSOS E CONDIÇÕES NECESSÁRIAS

 Lista de engajamento;
 Caneta;
 Prancheta;
 Telefone celular;
 Rádio (Comunicação bilateral);
 Equipamentos de Proteção Individual

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES (O QUE? COMO? e QUANDO?)

1. Apropriar-se da escala de trabalho fornecida pelo OGMOSA;


2. Verificar se o trabalhador escalado na função de operador de guindaste é treinado / habilitado;
3. Verificar presença da mão-de-obra no local de trabalho;
4. Providenciar substituto em caso de ter sido verificada a ausência de algum trabalhador;
5. Verificar as condições de trabalho;
6. Comunicar ao responsável pela operação caso verifique condições irregulares;
7. Substituir o TPA que não estiver usando os EPI. 

RESULTADOS ESPERADOS

Fiscalização com ética, segurança, critérios e imparcialidade.

AÇÕES CORRETIVAS (O QUE FAZER)


PALAVRAS CHAVES
 Retirar imediatamente do equipamento trabalhador que não seja treinado /
 Operação portuária habilitado na função de operador de guindaste e em seguida, informar ao preposto
 DDS do operador e SESSTP, para registro do fato e adoção de providências cabíveis;

 NR-29  TPA sem fazer uso de EPI – retirá-lo do trabalho providenciando a sua substituição
e comunicar ao OGMOSA para adoção de medidas disciplinares;
 SESSTP
 EPI  TPA não treinado – ler o folheto informativo para o mesmo e orientá-lo quanto ao
 Guindaste uso dos EPIs. 
 
 Fiscalização

RUBRICA DO EXECUTANTE APROVAÇÃO


PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

ANEXO V – RELATÓRIO DE CONFORMIDADE NR-29.3.5.10

78
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estudos CODEBA – Contrato n° 012/2018

ANEXO VI – COMUNICAÇÃO INICIAL DE INCIDENTE

79
FORMULÁRIO - COMUNICAÇÃO INICIAL DE INCIDENTE

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