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dias atuais, certamente, ela não representaria a massa trabalhadora mas, sim, uma
legião de brasileiros que nem trabalham, nem estudam. São cerca de 11,6 milhões de
jovens que fazem parte da geração “nem-nem” do Brasil, conforme G1. De fato, a
maior parte deles não trabalha pela falta qualificação e não estuda porque a escola
não é atrativa.
De início, sem ou com baixa formação, a geração nem-nem não consegue entrar no
mercado de trabalho. Isso dá, porque, em um sistema cada vez mais competitivo, esse
parâmetro é essencial na busca de um emprego e, sem ele, o trabalho é raro e
precário. Em análise, esses jovens desqualificados tornam-se, infelizmente,
“Refugos Humanos”- conceito do sociólogo Zygmunt Bauman, são pessoas que não
conseguiram acompanhar as exigências do mundo moderno e são, por isso, excluídas.
Tal problema poderia ser combatido pelo papel das empresas no empreendedorismo
social, o qual seria responsável por resgatar os indivíduos da condição de refugo
ao os reinserir no mercado. Por exemplo, em Londres, na empresa social “The
People’s Supermarket” (O Supermercado do Povo) as pessoas desempregadas
viram membros do negócio ao oferecem horas de trabalho voluntário e, assim, ganham,
dentre outros benefícios, o direito a descontos nas compras.