Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Técnico em Informática
Introdução
Máquina de Níveis
Sistema Operacional
Hardware
Desta forma, o usuário pode enxergar a máquina como sendo apenas o SO,
ou seja, como se o hardware não existisse. Esta visão modular e abstrata é chamada
máquina virtual.
Na realidade, um computador não possui apenas dois níveis, e sim tantos
níveis quantos forem necessários para adequar o usuário às suas diversas aplicações.
Quando o usuário está trabalhando em um desses níveis, não necessita saber da
existência das outras camadas, acima ou abaixo de sua máquina virtual.
2
Gestão de Sistemas Operacionais I
Aplicativos
Utilitários
Sistema Operacional
Linguagem de Máquina
Hardware
Microprogramação
Dispositivos Físicos
3
Gestão de Sistemas Operacionais I
2. Pilha de execução;
3. Valor dos registradores do hardware;
4. O conjunto de informações necessárias à execução do programa.
Esses processos competem aos recursos, e o SO deve garantir o cada
processo:
1. Uma quantidade de memória;
2. O uso da CPU;
3. O acesso aos dispositivos;
4. O controle do fluxo de dados;
5. A localização dos arquivos necessários.
O SO não permite que um processo altere os dados de um outro arquivo. Um
SO deve ter:
• Consistência: tempo necessário para realizar as tarefas;
• Flexibilidade: permite a inclusão de novos periféricos;
• Portabilidade: pode ser executado em vários computadores.
• A seleção do SO a ser usado varia de acordo com o ambiente para
o qual foi projetado.
O Sistema Operacional deve ser adaptado às características do hardware
assim como as linguagens de programação e as ferramentas do usuário final devem
ser adaptados ao Sistema Operacional.
Conhecer o Sistema Operacional pode ajudar a resolver alguns problemas
que a princípio nos parecem complicados. Além disso, possui utilitários especiais para
a formatação de discos, listagens em vídeo/impressora, criação/cópia/exclusão e
alterações de arquivos.
Podemos dizer que o Sistema 0peracional é um conjunto de rotinas, ou seja,
uma lista de instruções passadas para o microprocessador com a finalidade promover
a comunicação do usuário com o hardware. Exemplos de SO:
• MS-DOS: Microsoft Corporation (monousuário e monotarefa);
• VAX/VMS: SO VAX da DEC (multiusuário e multitarefa);
• OS/2: Microsoft Corporation (Interface gráfica e Multitarefa);
• UNIX: (Multiusuário e multitarefa).
4
Gestão de Sistemas Operacionais I
6
Gestão de Sistemas Operacionais I
7
Gestão de Sistemas Operacionais I
8
Gestão de Sistemas Operacionais I
Tipos de Sistemas
Operacionais
9
Gestão de Sistemas Operacionais I
10
Gestão de Sistemas Operacionais I
Sistemas X Usuários
Um usuário Dois ou mais usuários
Monoprogramação/ Monousuário N/A
Monotarefa
Multiprogramação/ Monousuário Multiusuário
Multitarefa
Sistemas Multiprogramáveis/
Multitarefa
11
Gestão de Sistemas Operacionais I
Hardware
Um computador digital é constituído por um conjunto de componentes
interligados, composto por processadores, memória principal, registradores, terminais,
impressoras, discos magnéticos, além de outros dispositivos físicos (hardware). Esses
dispositivos manipulam dados na forma digital, o que proporciona uma maneira
confiável de representação.
Todos os componentes de um computador são agrupados em três
subsistemas básicos: unidade central de processamento, memória principal e
dispositivos de entrada e saída. Estes subsistemas, também chamados unidades
14
Gestão de Sistemas Operacionais I
15
Gestão de Sistemas Operacionais I
Clock
É um dispositivo, localizado na UCP, que gera pulsos elétricos constantes
(síncronos) em um mesmo intervalo de tempo (sinal de clock). Este intervalo de tempo
determina qual a freqüência da geração dos pulsos, e, por conseguinte, qual o seu
período. A cada sinal de clock dá-se o nome de estado.
O sinal de clock é utilizado pela unidade de controle para a execução das
instruções. A execução de uma instrução demora vários estados, ou seja, em um
estado, parte da instrução é executada.
Registradores
São dispositivos de alta velocidade, localizados fisicamente na UCP, para
armazenamento temporário de dados. O número de registradores varia em função da
arquitetura de cada processador. Alguns registradores são de uso específico e têm
propósitos especiais, enquanto outros são ditos de uso geral.
Dentre os registradores de uso específico, alguns merecem destaque:
O contador de instruções (CI) ou program counter (PC) é o registrador
responsável pelo armazenamento do endereço da próxima instrução que a UCP
deverá executar. Toda vez que a UCP executa uma instrução, o PC é atualizado com
um novo endereço;
Memória Principal
A memória principal, também conhecida como memória primária ou real, é a
parte do computador onde são armazenados instruções e dados. Ela é composta por
unidades de acesso chamadas células, sendo cada célula composta por um
16
Gestão de Sistemas Operacionais I
17
Gestão de Sistemas Operacionais I
Memória Cache
É uma memória de alta velocidade. O tempo de acesso a um dado nela
contido é muito menor que se o mesmo estivesse na memória principal.
Toda vez que o processador faz referência a um dado armazenado na
memória principal, ele “olha” antes na memória cache. Se o processador encontrar o
dado na cache, não há necessidade do acesso à memória principal; do contrário, o
acesso é obrigatório. Neste último caso, o processador transfere um bloco de dados, a
partir do dado referenciado, para a cache. O tempo de transferência entre as memórias
é pequeno, se comparado com o aumento da performance obtido com a utilização
desse tipo de memória.
Apesar de ser uma memória de acesso rápido, seu uso é limitado em função
do seu alto custo.
Memória Secundária
É um meio permanente (não volátil) de armazenamento de programas e
dados. Enquanto a memória principal precisa estar sempre energizada para manter
suas informações, a memória secundária não precisa de alimentação. O acesso a
esse tipo de memória é lento, se comparado com o acesso à memória cache ou à
principal, porém, seu custo é baixo e sua capacidade de armazenamento é bem
superior à da memória principal.
Podemos citar, como exemplos de memórias secundárias, a fita magnética, o
disco magnético, o CD.
18
Gestão de Sistemas Operacionais I
19
Gestão de Sistemas Operacionais I
Sistema DOS
Sistema Operacional desenvolvido pela Microsoft no início da década de 80,
a pedido da IBM, para atender aos equipamentos da linha IBM-PC por ela
desenvolvida.
Principais características
1. Sistema monousuário, permite que apenas um usuário utilize o
equipamento por vez;
2. Monoprogramável, por possuir uma arquitetura simples, não necessita de
rotinas de gerenciamento para compartilhamento de alguns recursos, tais como
processador, arquivos, etc;
3. Estrutura hierárquica dos dados, que possibilita a organização dos
arquivos em estrutura de diretórios e sub-diretórios permitindo uma melhor
performance na utilização do equipamento;
4. Redirecionamento de Entrada de Saída padrão, que permite a modificação
da entrada ou saída de periféricos padrão de alguns comandos para outros periféricos.
Estrutura interna
O sistema DOS ´e dividido internamente em 4 partes:
Registro de Boot: Responsável pela inicialização do sistema. Verifica as
condições internas do equipamento e gerencia a carga dos demais arquivos do sistema
operacional do disco para a memória, tornando-o disponível para utilização;
IBMBIOS.COM (IO.SYS): Contém, através da ROMBIOS, as rotinas de
interface com os periféricos, gerenciando as operações de leitura e gravação de dados
entre os programas e estes dispositivos;
IBMDOS.COM (MSDOS.SYS): Contém as rotinas que gerenciam as
interrupções necessárias aos programas;
COMMAND.COM: É responsável pelo gerenciamento dos recursos de
execução dos programas. É subdivido em:
• Programas Residentes, responsáveis pela carga e execução dos
programas;
• Programas de Inicialização, define o endereço inicial da memória em que o
programa será instalado para execução, anexando-o a PSP (Program Segment Pre-fix)
que armazena informações necessárias `a execução do programa (conteúdo de flags,
endereço de rotinas de tratamento, registradores, etc.);
20
Gestão de Sistemas Operacionais I
Conceitos Básicos
Arquivo
NOME-ARQ.EX
Extensão Significado
.BAK Arquivo de backup (cópia de segurança)
.BAS Programa fonte em BASIC
.BAT Arquivo de Lote (ou “batch”)
.BIN Programa no formato binário
.COM Arquivo de comandos (arquivo executável)
.DAT Arquivo de dados
.DOC Arquivo de texto
.EXE Programa executável
.HLP Arquivo de ajuda (Help)
.SYS Arquivo do sistema operacional
21
Gestão de Sistemas Operacionais I
Prompt
O prompt é um sinal do DOS dizendo a você que ele está pronto para
receber um comando seu e executá-lo. Logo que ligamos o computador, observamos
no canto esquerdo do monitor algo parecido com C:\> seguido de um tracinho piscante.
Esse C:\> é o prompt do DOS e o tracinho piscante nós chamamos de cursor.
Cursor
Boot
Chamamos de dar o boot ao processo usado para se ligar (ou inicializar) o
computador. Também chamado de partida à frio (ou ainda cold boot), acontece quando
ligamos o computador pela primeira vez, isto é, acionamos o interruptor que liga o
computador. Quando damos o boot, o computador faz alguns testes como verificação
de teclado e de memória, entre outros.
Reboot
Entende-se por reboot reinicializar o computador. Também chamado de
partida à quente (ou ainda warm boot), acontece quando acionamos o botão de reset
do computador ou quando pressionamos simultaneamente as teclas CONTROL, ALT e
DEL. A diferença está na bateria de testes realizada pelo computador na ocasião do
reboot: quando usamos o botão de reset, provocamos um curto na máquina durante
um pequeno intervalo de tempo. Isto simula uma partida à frio e força o computador a
realizar toda a bateria de testes de novo. Porém, quando usamos a combinação
CONTROL+ALT+DEL, o computador não realiza todos os testes (o teste de memória,
por exemplo, não é realizado).
Tipos de Comandos
No DOS nós encontramos dois tipos diferentes de comando: os comandos
internos e os comandos externos.
Internos
São comandos que estão localizados na memória de acesso aleatório
(RAM). Eles estão embutidos no arquivo COMMAND.COM, que é carregado para a
memória assim que nós damos o boot no computador.
22
Gestão de Sistemas Operacionais I
Externos
São comandos que não estão embutidos no COMMAND.COM, portanto não
são carregados para a memória quando da ocasião do boot. Suas funções são lidas de
um disco para a memória, utilizadas e em seguida apagadas da memória.
Volume
Daremos o nome de volume a um disco para nos facilitar a sua identificação.
Sempre que o DOS estiver formatando um disco, ele pedirá a você um nome de
volume, o qual pode conter no máximo 11 caracteres.
Versão
A versão de um programa nos informa se ele é um programa atual ou não.
Como um exemplo, podemos comparar a versão 1.0 do DOS com a versão 6.20: a
primeira é muito antiga e hoje em dia já está obsoleta, não nos ajudando muito; já a
6.20 é mais atual e com muito mais recursos. À medida em que um programa vai
sendo atualizado, isto é, que vai sendo lançada no mercado uma versão nova do
mesmo programa, ele vai ganhando implementações e mais recursos para nos auxiliar.
Comandos do DOS
Cls
O comando CLS é uma abreviação do inglês “CLear Screen”, que significa
limpar a tela. Isto quer dizer que quando você digitar cls, automaticamente o DOS
limpará a tela do seu computador.
Dir
Podemos entender como diretório um conjunto de arquivos gravados em um
disco. Todo disco tem um diretório principal (também chamado de diretório raiz), e esse
diretório raiz pode conter outros diretórios dentro de si, os quais nós chamaremos de
subdiretórios.
O comando DIR (de DIRetório) nos dá a listagem dos arquivos contidos em
um diretório, nos informando também o tamanho do arquivo, a sua data e hora de
criação. Para isso, usaremos a seguinte sintaxe:
DIR [drive:][caminho][arquivo][/P][/W][/S][/B][/L][/O[:]ordem][/A[:]atrib]
Parâmetro Ordem
N Ordem alfabética por nome
-N Ordem alfabética reversa por nome (de z para a)
E Ordem alfabética por extensão
-E Ordem alfabética reversa por extensão (de z para a)
D Por data e hora, mais antigos primeiro
-D Por data e hora, mais recentes primeiro
S Por tamanho, menor primeiro
-S Por tamanho, maior primeiro
G Com diretórios agrupados antes dos arquivos
-G Com diretórios agrupados depois dos arquivos
Parâmetro Significado
H Somente arquivos escondidos (hidden)
-H Qualquer arquivo que não seja escondido
S Somente arquivos do sistema (system)
-S Qualquer arquivo que não seja do sistema
D Somente diretórios
-D Somente arquivos
A Somente arquivos que estão prontos para backup
(archive - atriubto A ativado)
-A Somente arquivos que sofreram alterações desde o último
backup
R Somente arquivos de leitura (read-only - atributo R
ativado)
-R Qualquer arquivo que não seja exclusivamente de leitura
Exemplo: DIR *.COM /P /O (Lista todos os arquivos com extensão .COM
pausadamente e em ordem alfabética)
Time
Mostra a hora do sistema ou ajusta o relógio interno do seu computador. Sua
sintaxe é:
Time [horas:[minutos:[segundos[.centésimos]]][A|P]]
Date
Mostra a data e permite que você a mude se necessário. Segue a sintaxe:
Date [dd-mm-aa]
[dd-mm-aa] - especifica o dia (dd), o mês (mm) e o ano (aa). Eles devem
estar separados por pontos (.), hífens (-) ou barras (/). Valores válidos para o dia: de 1
até 31; para o mês: de 1 até 12; para o ano: de 80 até 99 (ou de 1980 até 2099).
Diskcopy
Copia todo o conteúdo de um disco para outro. O diskcopy escreverá por
cima do conteúdo do disco destino conforme for copiando. Só pode copiar discos de
mesma capacidade. Sua sintaxe é a seguinte:
Attrib
Comando cuja função é exibir, ativar ou desativar um ou mais atributos de
um arquivo (ou grupo de arquivos) ou de um diretório. Sintaxe:
Del
Apaga (deleta) um determinado arquivo (ou grupo de arquivos) especificado.
A sintaxe usada para o comando del é a seguinte:
25
Gestão de Sistemas Operacionais I
Ver
Retorna a versão do sistema operacional. Basta digitarmos ver sem
parâmetro nenhum.
Vol
Este comando nos retorna o nome do volume e o número de série do disco
especificado. A sintaxe usada para este comando é a seguinte:
Vol [drive:]
Label
O comando label cria, modifica ou apaga o nome de um volume especificado.
Sua sintaxe é:
Format
Todo disco usado pelo MS-DOS tem um tipo de organização que ele utiliza
para gravar e recuperar dados com precisão. Essa organização faz com que o DOS
divida o disco em várias partes chamadas trilhas e estas, por sua vez, estão divididas
em setores. Porém, o disco quando é fabricado não é organizado desta maneira.
Então, como fazê-lo? Usamos um processo chamado formatação que é feito pelo
próprio DOS através do comando format. Podemos também usar este comando para
reformatar um disco já formatado. A sintaxe do comando format é a seguinte:
26
Gestão de Sistemas Operacionais I
Unformat
Restaura discos apagados pelo uso do comando format. Sua sintaxe é:
Chkdsk
Executa o Programa CHKDSK, que analisa o disco especificado e emite
relatório sobre o estado dele e da memória. Para mostrar o estado do disco que está
no drive atual, basta digitar: CHKDSK. Sua sintaxe é a seguinte:
Ren
É usado para mudar o nome de um arquivo (ou grupo de arquivos). Usamos
o comando ren da seguinte maneira:
Erase
Idem ao del, com os mesmos parâmetros. A sintaxe é a seguinte:
Undelete
Tem como objetivo recuperar arquivos previamente apagados pelo comando
del. Sua sintaxe é:
28
Gestão de Sistemas Operacionais I
Doskey
O Doskey é um programa que vem com o DOS que reserva uma área da
memória para armazenar os comandos anteriormente digitados. Vamos supor que
você digite o comando cls e execute-o; em seguida você usa o comando dir a:. Se
depois de executar o comando dir a: você teclar a seta para cima, ele reaparecerá na
tela, e se você usar a seta para cima de novo aparecerá o cls. Podemos caminhar pela
lista de comandos não só usando a seta para cima como também a seta para baixo.
Basta selecionarmos um comando que o DOS remontará a linha de comando
correspondente àquele comando, bastando teclarmos ENTER ou modificarmos a linha
de acordo com as nossas necessidades. Você também pode utilizar as teclas PageUp
e PageDown para se locomover direto para o início ou para o fim da lista,
respectivamente.
O Doskey pode armazenar uma quantidade grande de comandos, tornando
cansativa a busca de determinado comando após a lista de comandos anteriores ficar
grande. Porém, o Doskey nos oferece outro recurso para localizar um comando: são as
teclas F7 e F9.
Utilizando a tecla F7, o Doskey nos apresenta os comandos anteriores em
uma lista numerada. No exemplo acima ele mostraria o seguinte:
1: cls
2: dir a:
Quando apertarmos a tecla F9, o DOS nos pedirá o número da linha.
Supondo que nós queiramos que ele execute o comando cls novamente, basta
entrarmos o número da linha que o DOS remontará a linha de comando para nós,
bastando apenas teclarmos ENTER.
Para carregarmos o Doskey para a memória do computador, basta
digitarmos DOSKEY.
ATENÇÃO: Mesmo que o Doskey não esteja na memória, dispomos de duas
teclas de auxílio no DOS: F1 (ou a seta para direita) e F3. A tecla F1 permite que nós
possamos remontar a última linha de comando caractere por caractere, e a tecla F3
permite que nós possamos reconstruir a última linha de comando de uma só vez. Elas
continuam disponíveis quando o Doskey está na memória.
Sys
Cria um disco de boot copiando para ele os arquivos que compõem o
sistema operacional (MSDOS.SYS, IO.SYS e COMMAND.COM). Sua sintaxe é:
Sys drive:
Copy
Copia um arquivo (ou grupo de arquivos) de um disco para outro, ou ainda
de um subdiretório para outro. Sua sintaxe está logo abaixo:
Move
Usamos o move para mover um arquivo de um diretório para outro, ou para
renomear um diretório. Sua sintaxe é:
Type
Permite que você veja o conteúdo de um arquivo texto sem modificá-lo (não
permite o uso de coringas). Pode-se usar o comando “more” em conjutno com o type,
sendo normalmente usados juntos quando o arquivo texto é muito grande. A função do
comando more é ativar uma pausa quando o conteúdo do arquivo preencher uma tela,
permitindo que você possa ler o conteúdo apresentado e em seguida teclar algo para
prosseguir. Usamos o comando type da seguinte maneira:
More
Mostra uma tela de dados de cada vez, i.é., mostra dados com pausa
quando a tela ficar cheia. Sua sintaxe é:
30
Gestão de Sistemas Operacionais I
Md
Este comando é a forma abreviada do comando “mkdir” e serve para criar um
diretório. Veja o que ele faz:
Vamos supor que estamos no drive C: e que o diretório corrente é o diretório
C:\UTIL. Então nós usamos o comando md para criar o diretório VARIOS dentro do
diretório C:\UTIL. Mas como nós usamos este comando? Usamos da seguinte maneira:
Md [drive:] caminho
Cd
É a forma abreviada do comando “chdir”, que tem como função mudar o
diretório corrente. Sua sintaxe é:
Cd [drive:] caminho
Cd [..] [caminho]
Cd [\] [caminho]
Rd
O comando rd (abreviação de “rmdir”) realiza o inverso do comando md. Ele
apaga um diretório. O diretório a ser apagado deve estar vazio e não pode ser o
diretório corrente. Sua sintaxe é:
Rd [drive:] caminho
Tree
31
Gestão de Sistemas Operacionais I
Este comando (em inglês significa árvore) tem como objetivo apresentar ao
usuário a estrutura (árvore) de diretórios de um determinado disco. Sua sintaxe é:
Prompt
Com esse comando, você pode mudar a aparência do prompt do DOS, isto
é, você pode personalizar o prompt do seu computador. A sintaxe do comando prompt
é:
Prompt [texto]
texto - descreve qualquer texto ou informação que você quiser colocar no seu
prompt.
Abaixo segue uma tabela com os parâmetros que você pode usar junto com
o texto que você quer ou no lugar dele.
Combinações Resultado
$Q = (sinal de igualdade)
$$ $ (sifrão)
$T Hora atual
$D Data atual
$P Drive e caminho atuais
$V Versão do DOS
$N Drive atual
$G > (maior que)
$L < (menor que)
$B | (barra vertical ou pipe)
$_ ENTER-LINEFEED
$E ESC (ASCII 27)
$H BS (backspace)
Deltree
32
Gestão de Sistemas Operacionais I
Xcopy
Assim como o comando copy, o Xcopy copia arquivos, porém ele é mais
rápido e tem uma outra vantagem: ele pode copiar não só os arquivos do diretório atual
como também dos seus subdiretórios. Sua sintaxe é:
CONFIG.SYS
Esse é o arquivo pelo qual o DOS procura logo após o boot. Ele contém
instruções que o DOS necessita para trabalhar com o seu computador e sua memória,
bem como com seus dispositivos e seus programas de uma forma geral. Os comandos
que o seu CONFIG.SYS contém relacionam-se com o seu hardware, informando ao
seu computador como ele deve administrar o seu equipamento. Caso você instale um
novo programa ou um outro dispositivo ao seu computador, provavelmente
modificações se farão necessárias para que o bom funcionamento da máquina
continue ocorrendo.
Os comandos que nós usamos no CONFIG.SYS não podem ser usados no
AUTOEXEC.BAT ou no prompt do DOS, pois são específicos para uso neste arquivo.
Eles encontram-se relacionados na seção 5.
AUTOEXEC.BAT
O AUTOEXEC.BAT é um exemplo muito especial de arquivo batch, pois logo
após encontrar e executar o CONFIG.SYS o DOS procura este arquivo. Nele você
pode incluir linhas de comando do DOS (nunca do CONFIG.SYS!), além de um certo
tipo de programa denominados TSR ( do inglês Terminate and Stay Resident, isto é,
termina a execução e permanece na memória).
Os comandos usados no AUTOEXEC.BAT encontram-se na seção 5.
33
Gestão de Sistemas Operacionais I
Copy Con
Este parâmetro do comando copy diz ao DOS para copiar tudo o que você
digitar para um arquivo cujo o nome é escolhido na linha de comando. O parâmetro
CON (de CONsole, que para o computador é o teclado) redireciona a origem dos
dados para o teclado, e não para um disco, como de costume. Veja a sintaxe:
@
O caractere @ (arroba) tem a finalidade de omitir a apresentação de um
comando na tela quando estamos executando um arquivo “batch”. Observe o exemplo
a seguir:
Usando e não usando o @:
TESTE.BAT
ECHO AMPRO INFORMATICA
@ ECHO CURSO DE DOS
Na tela apareceria o seguinte quando executássemos o arquivo TESTE.BAT:
C:\>ECHO AMPRO INFORMATICA
AMPRO INFORMATICA
CURSO DE DOS
Note que como o primeiro comando não foi precedido por @, ele apareceu
na tela (como se nós tivéssemos digitado) e em seguida o resultado da sua execução.
Já o segundo (foi precedido por @) não apareceu na tela, somente o que ele faz.
Edit
Este comando do DOS executa um processador de textos bem simples que
vem com o DOS, onde você pode digitar o seu arquivo texto ou .BAT com alguns
34
Gestão de Sistemas Operacionais I
recursos a mais do que o comando “copy con” lhe proporciona. Nele você pode voltar
para as linhas anteriores do arquivo, coisa que você não pode fazer se usar o copy
con. Caso o arquivo já exista, o MS-DOS Editor mostrará para você o conteúdo dele. A
sintaxe é a seguinte:
Path
Este comando diz ao DOS onde ele deve procurar por arquivos executáveis.
Quando você entrar com o nome de um arquivo para executá-lo o DOS o procurará no
diretório corrente e, se forem especificados outros diretórios com o comando path, em
seguida nos outros diretórios especificados. Sua sintaxe é:
Nota1: Repare que um diretório será sempre separado do outro por um “;”.
Nota2: Se digitarmos somente PATH no prompt do DOS, ele nos retorna
todos os diretórios nos quais ele irá buscar arquivos executáveis (caso sejam
especificados).
Nota3: No caso de existirem arquivos com o mesmo nome, divergindo
somente na extensão (por exemplo AMPRO.COM e AMPRO.BAT), o DOS seguirá a
seguinte ordem de prioridade: 1º - .COM, 2º - .EXE e 3º - .BAT. Portanto, se existirem
os dois arquivos do exemplo e você estiver interessado somente no .BAT, você deverá
digitá-lo com a extensão, caso contrário o DOS executará o AMPRO.COM.
Device
Carrega para a memória o driver (controlador de dispositivo) que você
especificar, podendo ser somente usado no CONFIG.SYS. Sua sintaxe é:
Echo
Echo [ON|OFF]
Echo mensagem
mensagem - é a mensagem a ser ecoada no vídeo.
EMM386
Esse programa é um gerenciador de memória expandida para computadores
386 ou de maior capacidade. Ele permite o acesso à área de memória alta e usa a
memória estendida para simular memória expandida. O EMM386.EXE deve ser
carregado utilizando-se o comando device no arquivo CONFIG.SYS.
Buffers
Reserva memória para um número especificado de buffers de disco no
momento da inicialização do sistema. Somente pode ser usado no CONFIG.SYS. Sua
sintaxe é a seguinte:
Buffers=x[,y]
x - especifica o número de buffers de disco. X deve estar entre 1 e 99.
36
Gestão de Sistemas Operacionais I
Files
Este comando especifica o número de arquivos que o DOS pode acessar ao
mesmo tempo. Só pode ser usado no CONFIG.SYS. Sua sintaxe é:
Files=n
n - número de arquivos que o DOS pode acessar ao mesmo tempo. Seu
valor pode variar de 8 a 255. Se não for especificado, o DOS assume n=8.
Devicehigh
Carrega para a memória alta o driver (controlador de dispositivo) que você
especificar, podendo ser somente usado no CONFIG.SYS. Carregando um driver para
a memória alta, ficamos com mais memória convencional disponível, podendo executar
programas maiores. Caso não tenha mais espaço na memória alta, o devicehigh
funcionará exatamente como o device. Sua sintaxe é:
DOS
Este é outro comando do DOS que só funcionará se estiver no seu arquivo
CONFIG.SYS. Sua função é especificar se o DOS deve manter uma ligação com a
área de memória alta, carregar parte de si mesmo nela ou ambos. Sua sintaxe é:
Pause
37
Gestão de Sistemas Operacionais I
Pause
Outros Comandos
DOSShell
O DOSShell é um programa que vem com o DOS que faz as mesmas coisas
que o DOS faz, porém em um ambiente gráfico. Não nos convém entrar em detalhes
sobre o DOSShell, pois o curso é voltado para o aprendizado de MS-DOS, mas fica o
comentário sobre ele. Falar sobre o DOSShell agora só dificultaria o aprendizado ao
invés de facilitá-lo.
Para entrar no DOSShell basta digitarmos:
Exemplo: DOSSHELL /B
Help
Mostra um help do comando especificado. Se for especificado sem nenhum
comando, apresenta uma lista dos comandos disponíveis. Sintaxe:
Help comando
Scandisk
Este comando inicia a execução do programa Microsoft Scandisk, uma
ferramenta cuja função é muito parecida com a do CHKDSK, porém muito mais
confiável. Ele detecta vários tipos de problemas diferentes que podem ocorrer no disco
e tenta corrigi-los. Para utilizarmos o Scandisk, basta usarmos a seguinte sintaxe:
38
Gestão de Sistemas Operacionais I
Bibliografia
Sites:
39