Curso Agente de Geriatria

CURSO AGENTE DE GERIATRIA

TEMA: Prevenção de riscos idosos

Nome do Formando : Nair Vaz

Introdução

Os acidentes domésticos são uma das principais causas para graves problemas de saúde
principalmente nos Idosos.

Por vezes, surgem problemas que se tornam irremediáveis. 1

Acidentes domésticos

Os acidentes domésticos são muito frequentes, podem acontecer por uma série de fatores,
embora o mais frequente seja o erro humano.

Os Acidentes domésticos mais frequentes são : queimaduras, intoxicação com produtos de

limpeza e quedas , choques elétricos;

Os principais acidentes domésticos

Queimaduras com o fogão

A cozinha pode possuir alguns perigos e o fogo é o principal deles. As queimaduras com fogão e
panelas são uma das causas mais comuns para acidentes domésticos.

Inalação de gás

Um perigo silencioso e extremamente grave. Sempre que possível a garrafa dos Gaz ,numa área
externa para não ocorrer nenhum tipo de risco de acidente.

Quedas

São o tipo de acidente mais frequente nos idosos e pode ser grave e até mesmo fatal.

Os ossos estão mais fragilizados principalmente nas mulheres e facilmente se originam fraturas.

PRINCIPAIS CAUSAS DAS QUEDAS

Visão deficiente;

Audição deficiente;

Diminuição dos Reflexos;

Piso escorregadio;

Calçado desadequado;

Medo
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Para evitar esse tipo de situação, recomenda-se as seguintes medidas de prevenção:

✓ Medidas Estruturais ;
✓ Exercício Físico
MEDIDAS PREVENTIVAS ACIDENTES
Estruturais

PORTA E ESCADAS

É necessária uma zona de 90 cm em frente da porta se esta abre para dentro, e de 150 cm se 2
abre para fora.

Recomenda-se uma rampa para evitar as escadas. Deve ter um mínimo de 75 cm de largura e a
relação entre comprimento/altura não deve exceder os 8%. A superfície deve ser
antiderrapante.

Se houver escadas, a inclinação recomendável está compreendida entre ângulos de 25º a 30º. É
importante a existência de corrimão em ambos os lados.

Em cada degrau, no final, deverão ser colocadas tiras antiderrapantes que contrastem em cor
com o degrau.

O tamanho do degrau deverá ser de 15 cm de altura e 30 cm de largura. Cada lanço de escada

deverá ser, nomáximo, de 10 degraus e com patamares intermédios.

PISOS

Procurar superfícies antiderrapantes, principalmente na

cozinha e casas de banho.

Evitar pisos encerados e molhados.

Evitar irregularidades e desníveis.

Cor uniforme.

Evitar cabos elétricos espalhados.

Retirar tapetes e passadeiras ou fixá-los no chão.

Utilizar produtos antiderrapantes para limpar e dar brilho.

ILUMINAÇÃO

A luz deve ser ampla e indireta em todas as áreas, principalmente no quarto e na casa de banho.

As janelas devem ser translúcidas e as lâmpadas opacas.

Devem ser utilizadas lâmpadas fluorescentes.

Deve manter-se uma luz de presença/circulação acesa durante a noite, colocada em várias
portas, que permita a visão e as deslocações de risco.

JANELAS
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Devem ser de correr para evitar o acidente quando abrem para dentro.

Noutro tipo de janelas, puxadores de alavanca com maçaneta acessível, situados na parte baixa
no máximo a 1,20 cm de altura medido a partir do chão.

INSTALAÇÕES

Os interruptores de todas as divisões e quartos devem estar a uma altura fácil de alcançar.

Devem ter uma cor que contraste com a da parede para facilitar a sua visão. Podem-se colar
autocolantes luminosos para serem vistos na escuridão.

SALA DE ESTAR
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As cadeiras e sofás devem ter apoios para os braços e costas.

O assento não deve afundar e a altura recomendada a partir do chão é de 45 cm.

Eliminar móveis que possam provocar quedas ou que possam prejudicar o caminhar.

PORTAS

Devem ser de correr ou de batente abrindo para o exterior. As dimensões deverão ser, pelo
menos, de 80 cm, para facilitar a entrada e saída de cadeiras de rodas,

andarilhos e outras ajudas técnicas. Recomenda-se que os puxadores sejam de madeira ou

alavanca.

Se são de correr, uma das portas deverá ter uma amplitude de pelo menos 80 cm, com as guias
embutidas no chão para se evitar o degrau.

QUARTO

A cama deve facilitar a entrada e saída e a sua altura deve adequar-se às necessidades pessoais.
Recomenda-se que seja entre 45 a 50 cm.

O colchão não se pode afundar e a roupa da cama deve ser leve, de modo a facilitar os
movimentos.

A distribuição dos móveis deve permitir a mobilidade com andarilho, bengala e/ou muleta.

O armário da roupa deve estar acessível.

A mesa de cabeceira deve ser firme e ter uma altura que evite ter que se inclinar para lhe aceder.

CASA DE BANHO

Recomenda-se a substituição da banheira por uma base de chuveiro ou cabine de duche com
uma dimensão mínima de 1,50m x 1,50m e que inclua um banco de ajuda.

Colocar um tapete antiderrapante dentro e fora da banheira ou base de chuveiro.

Colocar barras de apoio para entrar/sair da banheira, nos lados da sanita e bidé.

COZINHA

Evitar passadeiras que dificultem a passagem e favoreçam os tropeções.

Colocar detetor de fumos e de fugas de gás.

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CONCLUSÂO:

As consequências para esses acidentes podem ser graves, uma vez que pode originar sequelas,
e surgir a necessidade de utilização de equipamentos/ajudas técnicas, s que tentem trazer de
volta a antiga mobilidade, como é o caso de bengalas e muletas, andarilhos, etc.

Nas deslocações no exterior, calçadas e espaços com acessibilidade deficitária, não há muito o
que se fazer a não ser andar com muito cuidado, e se possível, contar com a ajuda de um
conhecido para o percurso. 4

Já em ambientes da casa, a dentro de casa ajudam e muito ao idoso ter um outro ponto de apoio
para se locomover. Isso lhe traz mais segurança para andar dentro de casa e fazer as suas tarefas.

MEDIDAS PROMOÇÃO DA MOBILIDADE

Exercício físico

O exercício físico é um objetivo prioritário para a prevenção de doenças e acidentes. É

recomendável que, pelo menos três dias por semana, se exercitem as articulações e os músculos
durante trinta minutos.