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Módulo 3546-PREVENÇÃO E PRIMEIROS

SOCORROS EM GERIATRIA

Tema do Trabalho: Primeiros socorros


Em geriatria

Formador : Élio Pires Formanda: Maria Nair Vaz

VN Stº André FEV/2021

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INTRODUÇÃO

• O presente trabalho, visa fazer uma abordagem dos primeiros socorros aos mais
velhos em situação de emergência .

• Pretende abranger um conjunto de temas:


• Acidentes e incidentes mais frequentes;
• Atuação em situação de emergência;
• Procedimentos de avaliação da vítima;
• SIEM- Sistema de Emergência Médica
Componentes;
Números de Telefone, etc;

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Indíce
INTRODUÇÃO
• O processo de Envelhecimento
PARTE I - ATUAÇÃO EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA
• Primeiros Socorros
• Tipos de Socorro
• Princípios básicos atuação em Situações de Emergência
• Avaliação das vítimas
PARTE II- ACIDENTES COM IDOSOS
• Quedas
• Amputação
• Intoxicações
• Hemorragias
• Envenamento
• Acidentes rodoviários
• Queimaduras
• Prevenção
CONCLUSÃO
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O processo de Envelhecimento
• O envelhecimento é um processo natural, contínuo, gradual de alterações naturais que afeta todos nós
sobretudo a partir da idade adulta.

• A partir do final da idade adulta, muitas funções corporais começam a declinar-se gradualmente.

• O envelhecimento é regulado por mecanismos celulares intrínsecos e modulado por numerosas influências
do meio ambiente.

• Com o envelhecimento vão-se procedendo alterações biológicas, quando associadas, principalmente, à


idade cronológica avançada, criam maior suscetibilidade ao aparecimento de doenças, dando lugar ao
aparecimento de incapacidades físicas, mentais e funcionais, assim como a maior probabilidade de morte.

• Os idosos têm um risco acrescido de acidentes, sendo necessário por vezes, adaptar o meio ambiente ao
idoso é prevenir o risco de acidente.

• Os profissionais, que trabalham com idosos, devem desenvolver as suas competências para que numa
situação de doença súbita ou acidente, agir de forma assertiva de modo a minimizar as consequências e
evitar consequências mais nefastas.

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PARTE I- ATUAÇÃO EM SITUAÇÕES DE
EMERGÊNCIA

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PRIMEIROS SOCORROS

Conceito
O que é um Primeiro Socorro?
São um conjunto de medidas que devem ser tomadas rapidamente, em
caso de acidentes ou de outras emergências. São, portanto, a primeira
ajuda a prestar a uma pessoa, para impedir o agravamento do seu estado
de saúde, antes de poder receber cuidados especializados
Primeiros socorros

Os primeiros socorros são portanto os procedimentos e as técnicas de


carácter imediato que são dispensados às pessoas que tenham sido
vítimas de um acidente ou de uma doença repentina. Esta assistência
antecede outras mais complexas e exaustivas que costumam levar-se
a cabo em lugares especializados (como um hospital ou uma clínica).

Socorro Primário - São situações prioritárias em relação a todas as outras,


quer na prestação do primeiro socorro, quer na evacuação para o Hospital
uma vez que comprometem rapidamente a vida da (s) vítima (s),
nomeadamente:

• Alterações Cardio-respiratórias;
• Choque;
• Hemorragias;
• Envenenamentos

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socorro

Socorro- é um conceito que se usa para evocar o auxílio, a ajuda ou


a proteção que se presta a alguém. Trata-se de uma assistência que

se presta ou que se solicita numa situação de risco. Consiste na

prestação de cuidados de emergência iniciais às vítimas de doença

súbita ou de acidente, com o objetivo de as estabilizar, diminuindo

assim a morbilidade e a mortalidade.

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Tipos de socorro

Socorro Primário - São situações prioritárias em relação a todas as outras,


quer na prestação do primeiro socorro, quer na evacuação para o Hospital
uma vez que comprometem rapidamente a vida da (s) vítima (s),
nomeadamente:

• Alterações Cardio-respiratórias;
• Choque;
• Hemorragias;
• Envenenamentos

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Tipos de Socorro

Socorro Secundário - São todas as outras situações que


devem ser socorridas depois das outras situações de socorro
essencial estarem estabilizadas, uma vez que não põem
diretamente em risco a vida da (s) vítima (s).

Embora não seja de elevada gravidade, estas vítimas


necessitam de uma vigilância constante, pois o seu estado
pode agravar-se, evoluindo para uma situação de socorro
Primário, nomeadamente :
✓ Feridas;
✓ Queimaduras;
✓ Fraturas.

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Princípios gerais do socorrismo

PREVENIR ALERTAR SOCORRER


Afastar perigo da
vítima Desencadear
ações para
Pedir Ajuda
melhorar o estado
Afastar a vítima da vitima
do Perigo

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Princípios básicos

• Manter a calma: a tranquilidade facilita o


: raciocínio e a avaliação da situação da
1º Manter a calma vítima e dos cuidados necessários;

• Quem vai socorrer uma vítima de acidente


deve certificar-se que o local onde este
2º-Avaliar a situação ocorreu esteja seguro, antes de
aproximar-se dela.

3º Garantir a • A vítima só deverá ser abordada se a


cena do acidente estiver segura e os
segurança do socorristas não correrem o risco de
próprio também sofrerem algum tipo de acidente,.

4º Garantir a
segurança das • garantir a segurança das pessoas ao redor;
outras pessoas Página 12 de 70
Alertar

Se o Acidente ou a situação de emergência já ocorreu

Informação que deverá ser transmitida quando telefona


112:

• Identificar-se;
• Local exato com pontos de referência se possível;
• Qual o tipo de ocorrência (ex: acidente, queda, doença…)
• Sexo, idade aparente e número de vítimas;
• Existência de fatores agravantes ou de risco;
• Número de telefone;
• Atuação de socorro já efetuado.

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CODU- Cento de 213 308 258
Orientação doentes 112
Urgentes 808250143

• Codu mar • Número • CIAV-Centro


Europeu de Europeu
Emergência Antivenenos

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Definições e termos
SIEM SISTEMA INTEGRADO DE EMERGÊNCIA
MÉDICA

INEM Instituto Nacional de Emergência Médica


(INEM)

PLS posição lateral de segurança

CODU Centro de Orientação de Doentes Urgentes do INEM.

CIAV Centro de Informação Antivenenos


CODU- MAR Centro de Orientação de Doentes Urgentes-Mar

Suporte Básico de Vida

SBV

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SISTEMA INTEGRADO DE EMERGÊNCIA MÉDICA - SIEM

SIEM SISTEMA INTEGRADO DE EMERGÊNCIA MÉDICA Define-se como o conjunto de ações coordenadas, de âmbito extra-
hospitalar, hospitalar e inter-hospitalar, que resultam da intervenção
ativa e dinâmica dos vários componentes do sistema de saúde
nacional, de modo a possibilitar uma atuação rápida, eficaz e com
economia de meios em situações de emergência médica.
Compreende toda a atividade de urgência/emergência,
nomeadamente o sistema de socorro pré-hospitalar, o transporte, a
receção hospitalar e a adequada referenciação do doente
urgente/emergente

INEM Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) É o organismo do Ministério da Saúde que coordena o funcionamento,
no território de Portugal continental, de um sistema integrado de
emergência médica (SIEM), de forma a garantir aos sinistrados ou
vítimas de doença súbita a pronta e correta prestação de cuidados de
saúde.

112 Número Europeu de Emergência centrais de emergência da Polícia de Segurança Pública (PSP).

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Avaliação das vítimas

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Suporte Básico da Vítima

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• SUPORTE BÁSICO DE VIDA - SBV

O SBV consiste num conjunto de procedimentos realizados sem


recurso a equipamento específico, e que tem como objetivo a
manutenção da vida e o ganho de tempo, até à chegada de ajuda
especializada.

PARAGEM CARDIORRESPIRATÓRIA
O SBV inclui:
•Avaliação inicial (verificar condições de segurança
e se a vítima responde).
•Permeabilização das vias respiratórias.
•Ventilação com ar expirado (respiração boca a
boca).
•Compressão do tórax (compressão cardíaca
externa).

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RECOMENDAÇÕES ESPECIAIS

NUNCA INTERROMPER O SBV!


Continuar SEMPRE com as manobras até:

À chegada de pessoal qualificado que tome conta da situação.

Ou quando a vítima começa a ventilar normalmente.

EXCEPTO- Se a vítima começa a ventilar normalmente, reavaliar o estado de


consciência

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AVALIAÇÃO PRIMÁRIA DA VÍTIMA

Avaliação do Estado de Consciência

Avaliar se a vitima se encontra consciente, isto é, se responde quando estimulada.


Para tal toque suavemente nos ombros e pergunta-se em voz alta:
Está bem?
Sente-se bem?

A - Permeabilização da via aérea


Assim:
• Desaperte a roupa à volta do pescoço da vítima e exponha o tórax;

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Avaliação do Estado de Consciência.

SIM
Avaliação do
Estado de
Consciência

NÂO

1.Se a vítima responder, deixe-a na posição em que a encontrou (desde que isso não represente perigo

acrescido), pergunte o que se passou, se tem alguma queixa, procure ver se existem sinais de ferimentos e se

necessário vá pedir ajuda.

2.Se a vítima não responder, p eça ajuda gritando em voz alta “Preciso de ajuda tenho aqui uma pessoa

desmaiada!”. N ão abandone a vítima e prossiga a avaliação.

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.

Avaliação do Estado de Consciência

A - Permeabilização da via aérea


Assim:
• Desaperte a roupa à volta do pescoço da vítima e exponha o tórax;

De seguida proceda á abertura da via aérea


Coloque a palma de uma mão na testa da vítima e os dedos indicador e médio da outra mão
no bordo do maxilar inferior;
Efetue simultaneamente a extensão da cabeça (inclinação da cabeça para trás) e elevação da
mandíbula (queixo).

Extensão da cabeça e elevação da mandíbula.

NOTA: Ao efetuar a elevação do maxilar inferior não deve comprimir


as partes moles do queixo, coloque os dedos apenas na parte
óssea.

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.

B - Pesquisa de respiração normal

Para verificar se a vítima respira deve manter a permeabilidade da via aérea,


aproximar a sua face da face da vítima e, olhando para o tórax, procurar:

• VER – se existem movimentos torácicos;


• OUVIR – se existem ruídos de saída de ar pela boca e nariz da vítima;
• SENTIR – na sua face se há saída pela boca e nariz da vítima.

Deverá Ver, Ouvir e Sentir (VOS) até 10 segundos.

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B - Pesquisa de respiração normal

Caso não se verifique respiração normal, deve


iniciar de imediato manobras de Suporte Básico de
Vida. (SPV)

Se a vítima está consciente, ou inconsciente a ventilar,


Pesquisa de ventilação durante 10 segundos.
deve avaliar se existem alterações da ventilação e da
circulação.
Ventilação
• Rápida ou lenta;
• Superficial ou profunda;
• Irregular;

C (Circulation): Circulação

Pulso
Numa vítima consciente efetua a pesquisa de um pulso periférico,
habitualmente o pulso radial. Se o pulso periférico não for palpável deve
pesquisar um pulso central.
• Rápido ou lento;
• Fino;
• Irregular; Página 25 de 70
C (Circulation): Circulação

Pulso
Numa vítima consciente efetua a pesquisa de um pulso periférico,
habitualmente o pulso radial. Se o pulso periférico não for palpável deve
pesquisar um pulso central.
• Rápido ou lento;
• Fino;
• Irregular;

Após ter verificado se a vitima tem pulso, observe-a como um todo e procure a existência de
hemorragias externas graves.
As hemorragias externas graves são facilmente identificáveis. Um a hemorragia abundante vai
colocar em risco a vida da vítima, pelo que é fundamental proceder ao seu controlo de imediato.

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Deteção de sinais sugestivos de choque.
O choque é uma situação de falência circulatória do organismo. Tem várias causas mas é sempre
uma situação grave que pode conduzir á morte. Além de eventuais sinais de hemorragias externas
(que podem não existir), repare para a face da vítima e procure sinais como:
• Palidez
• Sudorese
Se estiverem presentes, suspeite de choque e aplique de imediato os cuidados de emergência com
vista a controlar ou minimizar a situação.

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AVALIAÇÃO DA VÍTIMA

O exame primário tem como objetivo detetar as alterações das funções vitais (aquelas que
colocam em risco imediato a vida da vitima), sendo fundamental a sua correção e a prestação
dos cuidados de emergência adequados.

EXAME PRIMÁRIO
Garantir as condições de segurança;
Avaliar o estado de consciência da vítima; Permeabilizar a via aérea;
Pesquisar a existência de respiração normal (10 segundos);
Detetarhemorragias externas graves;
Detetar sinais evidentes de choque;

CUIDADOS DE EMERGÊNCIA DURANTE O EXAME PRIMÁRIO


Desobstruir e manter a permeabilidade da via aérea
Iniciar manobras de reanimação cardiorrespiratória, se indicado Controlar
hemorragias externas graves, prevenir e/ou combater o choque

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AVALIAÇÃO DA VÍTIMA
CUIDADOS A OBSERVAR .

Posição lateral de segurança


Quando a vítima respira mas está inconsciente, deve ser colocada em posição lateral
de segurança (PLS).
Quando uma vítima se encontra inconsciente em decúbito dorsal, mesmo que respire
espontaneamente, pode desenvolver um quadro de obstrução da via aérea e deixar de
respirar devido ao relaxamento dos músculos da língua e à sua consequente queda para
trás.
É importante não causar nenhuma lesão adicional à vítima com a colocação em PLS.
Por este motivo, no caso de existir suspeita de traumatismo da coluna cervical, não está
indicada a colocação da vítima em PLS.

Se há suspeita de trauma, a vítima só deve ser mobilizada se for de todo impossível


manter a permeabilidade da via aérea de outro modo e neste caso, deve ser sempre
respeitado simultaneamente o alinhamento da coluna cervical.

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O QUE È !
AVALIAÇÃO DA VÍTIMA

Posição lateral de segurança

A Posição Lateral de Segurança deve respeitar os seguintes princípios:


• Ser uma posição o mais “lateral” possível de modo a que a cabeça fique numa posição
em que a drenagem da cavidade oral se faça livremente;
• Ser uma posição estável;
• Não causar pressão no tórax que impeça a respiração normal;
• Possibilitar a observação e acesso fácil à via aérea;
• Ser possível voltar a colocar a vítima em decúbito dorsal de forma fácil e rápida;
• Não causar nenhuma lesão à vítima.

É particularmente importante não causar nenhuma lesão adicional à vítima com a


colocação em PLS. Por este motivo, no caso de existir suspeita de traumatismo da coluna
cervical, não está indicada a colocação da vítima em PLS. Se há suspeita de trauma, a
vítima só deve ser mobilizada se for de todo impossível manter a permeabilidade da via
aérea de outro modo e neste caso, deve ser sempre respeitado simultaneamente o
alinhamento da coluna cervical.

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AVALIAÇÃO DA VÍTIMA

Colocação em Posição Lateral de Segurança (PLS). 1º Extensão da cabeça e elevação da mandíbula;

2.Retirar óculos e objectos volumosos (chaves,


telefones, canetas etc.) dos bolsos da vítima, alargar
a gravata (se apropriado) e desapertar o colarinho;

3.Colocar o braço da vítima mais próximo de si,


dobrado a nível do cotovelo, de forma a fazer um
ângulo recto com o corpo da vítima ao nível do
ombro e com a palma da mão virada para cima;

4. Mantendo uma mão a segurar a anca da vítima, apoiar a


cabeça com a outra;
Com um movimento seguro e firme, puxar ao nível da coxa,
rolando a vítima sobre as coxas do reanimador, mantendo
simultaneamente a outra mão a apoiar a cabeça;
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AVALIAÇÃO DA VÍTIMA

Colocação em Posição Lateral de Segurança (PLS).

5.Dobrar o outro braço sobre o tórax e


encostar a face dorsal da mão à face da
vítima, do lado do reanimador;

6.Com a outra mão, segurar a coxa da


vítima do lado oposto ao reanimador,
imediatamente acima do joelho e levantá-
la, por forma a dobrar a perna da vítima a
nível do joelho;
7.Manter uma mão a apoiar a cabeça e puxar a perna, a
nível do joelho, rolando o corpo da vítima na direcção
do reanimador, num espaço criado para o efeito;

8.Ajustar a perna que fica por cima, de modo a formar


um ângulo recto a nível da coxa e do joelho;
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AVALIAÇÃO DA VÍTIMA

Colocação em Posição Lateral de Segurança (PLS).

9. Se necessário, ajustar a mão sob a face da vítima para que a cabeça fique em
extensão;

10.Verificar se a via aérea se mantém


permeável, certificando-se que a vítima
respira sem fazer ruído;
11.Vigiar regularmente.

Se a vítima tiver que permanecer em PLS por um longo período de tempo,


recomenda-se que ao fim de 30 minutos seja colocada sobre o lado
oposto, para diminuir o risco de lesões resultantes da compressão sobre o
ombro.

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AVALIAÇÃO DA VÍTIMA

Resumo:

As vítimas inconscientes que respiram devem ser colocadas em PLS, desde


que não haja suspeita de trauma.
A colocação em PLS permite manter a permeabilidade da via aérea e evitar a entrada
de conteúdo gástrico na via aérea.

Desfazer a Posição Lateral de Segurança (PLS).


Afastar-se progressivamente de forma a acompanhar o movimento da
vítima até esta estar em decúbito dorsal;
Estender o outro braço ao longo do corpo.

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Parte II

ACIDENTES COM IDOSOS

• Quedas
• Amputação
• Intoxicações
• Envenamento
• Acidentes rodovários
• Envenamento
• Queimaduras
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QUEDAS

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QUEDAS NA PESSOA IDOSA

A queda é um facto comum a todos nós ao longo da


vida.

▪ Desde a infância adaptamos o nosso cérebro e os


nossos reflexos a defendermo-nos contra as
quedas.

Fatores de Risco

Intrínsecos quando o problema é inerente à saúde do idoso

▪ A presença de doenças crónicas como:

▪ Diabetes

▪ Hipertensão

▪ Hipotensão postural

▪ A doença de Parkinson

▪ Artrites
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CONSEQUÊNCIAS DAS QUEDAS NOS IDOSOS
As quedas na população idosa, podem originar várias
complicações , que podem afetar negativamente a qualidade
de vida dos idosos e diversas consequências.

• Fraturas
Físicas • Problemas de
mobiliade
• Sindroma po´s queda
Funcionais • Medo

• sentimentos de
Psicossocias rejeição e exclusão,

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IMPACTO DAS QUEDAS NA QUALIDADE DE VIDA DOS
IDOSOS CONSEQUÊNCIAS DA SÍNDROME PÓS
QUEDA

O medo de cair pode ser desencadeado tanto pelas consequências físicas como
psicológicas e sociais, podendo acarretar menor confiança na capacidade de caminhar,
contribuindo para declínio funcional, depressão, sentimentos de desamparo e
isolamento social.

O receio de novas quedas leva:

• Restrição da atividade

• Perda da autonomia e independência

• Declínio das interações sociais

• Sentimentos de fragilidade e insegurança

• Depressão

• Aumenta o risco de novas quedas

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PREVENÇÃO DAS QUEDAS COM IDOSOS

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PREVENÇÃO DA QUEDA NA PESSOA IDOSA
Para prevenir as quedas devemos tomar algumas medidas:

No Quarto

▪ Nunca se levante no escuro

▪ Utilize um candeeiro de mesa de cabeceira

▪ Mantenha durante a noite uma luz de presença


▪ Evite camas muito baixas e colchões muito macios.
▪ Podem provocar dificuldades a deitar e a levantar da cama

▪ Ajuste a altura da cama

▪ Se necessário troque o colchão por um mais firme

Na Casa de Banho

▪ Não utilize tapetes de tecido

▪ Pode escorregar e cair

▪ Utilize tapetes antiderrapantes


▪ Evite tomar banho em box de vidro sem barras de apoio e tapete antiderrapante

▪ Instale barras de apoio na parede e coloque tapete antiderrapante

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Na Sala

▪ Evite extensões elétricas e fios de telefone no seu caminho.

▪ Evite objetos espalhados pelo chão.

▪ Mantenha os fios e extensões junto ás tomadas.

▪ Evite desarrumação no chão

▪ Cuidado com sofás muito baixos e macios e sem braços de apoio.

▪ Pode ter dificuldade em levantar-se e sentar-se.

▪ Prefira sofás mais rijos, altos e com braços de apoio

Nas Escadas

▪ Não deixe objetos espalhados nas


escadas.

▪ Escadas com degraus estreitos devem


ter corrimão dos dois lados

▪ Devem ser iluminadas.

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Outras Medidas Preventivas

▪ Vigiar os medicamentos para evitar erros na


dose dos medicamentos que está a tomar;

▪ Evitar que o idoso beba álcool em excesso;

▪ Colocar uma campainha no chão do quarto,


debaixo de baixo de uma cadeira ou de um
telefone, juntamente com os números de
emergência num banco baixo;

▪ Aderir ao serviço Tele Alarme.

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AMPUTAÇÃO

FORMA DE ATUAÇÃO

Garrote

▪ A técnica de controlo de hemorragia através da realização de garrote só deve ser utilizada quando todas as outras
técnicas falharam ou quando ocorreu a destruição/amputação de um membro. O material utilizado deve ser de
tecido não elástico, largo e preferencialmente aplicado por cima da roupa.

▪ Aplicar o garrote entre a ferida e o coração, mas o mais perto possível da ferida
- Anotar sempre a hora a que o garrote começou a fazer compressão – informar aquando a chegada de ajuda
diferenciada.

▪ Após a realização de um garrote este NUNCA DEVE SER RETIRADO ATÉ À CHEGADA AO HOSPITAL, pois pode
colocar em risco a vida da vítima.

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ACIDENTES COM IDOSOS

Amputações

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AMPUTAÇÃO

FORMA DE ATUAÇÃO

Garrote

▪ A técnica de controlo de hemorragia através da realização de garrote só deve ser utilizada quando todas as outras
técnicas falharam ou quando ocorreu a destruição/amputação de um membro. O material utilizado deve ser de
tecido não elástico, largo e preferencialmente aplicado por cima da roupa.

▪ Aplicar o garrote entre a ferida e o coração, mas o mais perto possível da ferida
- Anotar sempre a hora a que o garrote começou a fazer compressão – informar aquando a chegada de ajuda
diferenciada.

▪ Após a realização de um garrote este NUNCA DEVE SER RETIRADO ATÉ À CHEGADA AO HOSPITAL, pois pode
colocar em risco a vida da vítima.

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Acidentes com Idosos

INTOXICAÇÔES

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Intoxicação medicamentosa

Causas Prevenção

Fazem uso de várias medicações para Utilizar somente medicações prescritas


diversas patologias crónicas (diabetes, pelo médico, evitando a automedicação
hipertensão, cardiopatias, artrite, laxantes, Tomar cuidado com o armazenamento das
depressão, medicações. Nunca deixá-las expostas ao
sol ou em lugares quentes.
Apresentam o metabolismo mais lento;
Apresentam problemas de visão ou de Conferir sempre a data de validade dos
memória, fazendo com que confundam os medicamentos
horários das medicações de uso contínuo,
troquem as medicações; Prestar atenção nos horários e na
quantidade de medicamento prescrito A
A automedicação, principalmente com utilização das caixas dispensadoras de
analgésicos, anti-inflamatórios e medicações medicamentos permite um
ansiolíticas, podendo potencializar o efeito maior controlo dos medicamentos e o
dos mesmos. risco de sobredosagem

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Sinais e Sintomas de suspeita de uma intoxicação

▪ Hálito com odor estranho

▪ Modificação na coloração dos lábios e interior da boca,


dependendo do tipo de substância

▪ Dor, sensação de queimado na boca, garganta ou


estômago
▪ Sonolência, confusão mental, torpor

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Intoxicação por ingestão Como Atuar

Provocar vômito após a Estimulação da úvula ou faringe


com o cabo de uma colher ou lenço

Não induzir o vômito se a vítima:

▪ Estiver inconsciente

▪ Tiver convulsões

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Se a vítima estiver inconsciente:

▪ Verificar se respira e, se necessário, fazer respiração artificial

▪ Se a vítima respira, coloque-a em posição lateral de segurança


▪ Encaminha a vitima com urgência, para um local onde
possa receber assistência qualificada.

▪ Após os primeiros socorros deve-se procurar os serviços de


saúde mais próximos, levando o rótulo ou embalagem do
agrotóxico junto com a FISPQ – ficha de informação de
segurança do produto químico

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COMO ATUAR ?

Intoxicação )

do Idoso

112 808 250 143

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COMO ATUAR

Informações a prestar
Em relação ao tóxico:

▪ Identificar o tóxico:

▪ Nome do produto;

▪ Cor;

▪ Cheiro;

▪ Tipo de embalagem;

▪ Fim a que se destina.


▪ A quantidade provável, a hora a que foi
ingerido e seguir as orientações
indicadas pelos técnicos de saúde
▪ Hora
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INTOXICAÇÕES EXÓGENA

O envenenamento é o efeito produzido no


organismo por um veneno, quer este seja
introduzido pela via digestiva, pela via respiratória
ou pela pele.

ORIENTAÇÕES
Cuidados com a segurança do socorrista, evitando que este entre Como atuar
em contato com o produto intoxicante. ?
Remover a vítima para local arejado.

Afrouxar as vestes e, caso estejam contaminadas, retirá-las,


cortando-as.

NUNCA deixar a vítima sozinha.

Deixar a vítima falar, deixando-a o mais confortável possível.


Transportar a vítima em posição lateral, a fim de evitar aspiração
de vômito, se ocorrer.

Transportar junto, restos da substância, recipientes, embalagens e


aplicadores. Página 54 de 70
Intoxicação alimentar

Os sintomas de intoxicação alimentar variam de


acordo com a fonte de contaminação.

A prevenção das intoxicações alimentares faz-se


essencialmente pelos cuidados básicos de
higiene na manipulação e conservação dos
alimentos.

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Como atuar?

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Intoxicação alimentar

Quando consultar um médico


• Se você sentir qualquer um dos seguintes sinais ou sintomas, procure atendimento médico:
Frequentes episódios de vómitos e incapacidade de manter os líquidos

• Vómito ou fezes com sangue

• Diarreia por mais de três dias

• Dor extrema ou cólicas abdominais severas

• Uma temperatura oral superior a 38,6 ºC

• Sinais ou sintomas de desidratação, que incluem sede


excessiva, boca seca, pouca ou nenhuma micção, fraqueza severa, tonturas ou
atordoamento.

• Sintomas neurológicos, tais como visão embaçada, fraqueza muscular e formigamento nos
braços.

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ACIDENTES COM IDOSOS

Envenenamento

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Envenenamento por contato

Sinais e sintomas
Manchas na pele.
Comichão.
Irritação nos olhos.
Dor de cabeça.
Temperatura da pele aumentada

Procedimentos:

▪ Retirar as roupas que estejam contaminadas com o tóxico

▪ Lavar abundantemente o local afetado com água corrente.


▪ No caso dos olhos serem afetados, lavá-los com água corrente durante 15 minutos e
encaminhar a vítima ao oftalmologista.

Quem socorre a vítima deve proteger-se com luvas para não entrar em contacto com o tóxico

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Envenenamento por inalação

Sinais e sintomas

• Respiração rápida.
• Tosse.
• Frequentemente os olhos da vítima
aparecerão irritados.

Obs.: estes são os sintomas gerais, podem variar


de acordo com o veneno inalado.

Procedimentos:

▪ Intoxicação por inalação: remover a vítima para o ar fresco e manter a função respiratória

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Acidentes com Idosos

Acidentes rodoviários

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Acidentes rodoviários

os idosos tem uma particular fragilidade/vulnerabilidade do idoso no trânsito.

os acidentes por atropelamento são muito frequentes e vitimam mais


de 5.000 pessoas no nosso país todos os anos.

os mais afetados por este tipo de acidentes de viação são os idosos e as


crianças.

Os acidentes por atropelamento caracterizam-se também pela gravidade das suas lesões
(o índice de gravidade por atropelamento supera substancialmente o de acidentes por
colisão) e pelo dano psicológico causado às vítimas e seus familiares.

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PREVENÇÃO
Acidentes rodoviários
Alterações orgânicas associadas à idade, provocam o aumento do risco e gravidade do
acidente:
Por exemplo, alterações na visão, audição (hipoacusia), músculo-esqueléticas
(flexibilidade muscular e das articulações), biomecânicas, neurológicas (neurónios,
sistemas cinestésico e vestibular), cognitivas (memória, atenção e processamento da
informação), sono e estado afetivo.

Os idosos necessitam de ajuda para atravessarem as ruas em segurança

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ACIDENTES COM IDOSOS

Hemorragias

Arterial
venosa
Capilar

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HEMORRAGIAS

Uma hemorragia consiste na perda de sangue de forma não controlada.

Classificação das hemorragias em relação à origem

A gravidade desta ocorrência varia consoante o vaso sanguíneo atingido


e o tipo de hemorragia que está a decorrer.

▪ Arterial;
▪ Venosa;
▪ Capilar.

Classificação das hemorragias em relação à localização

▪ Externas: é visível a saída do sangue.

▪ Internas não é visível a saída do sangue


▪ Sinais e sintomas de uma hemorragia interna: Pulso rápido e fraco; Respiração
rápida com pouca amplitude; Pele pálida fria e húmida; Sudorese; Pupilas dilatadas
(midríase); Fraqueza; Frio e sede

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HEMORRAGIAS

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FORMA DE ATUAÇÃO

▪ Perante uma hemorragia externa pode-se recorrer a um conjunto de técnicas que ajudam a
controlá-la:

▪ Compressão manual direta: Consiste em fazer compressão diretamente sobre a lesão que
sangra. Para tal deve utilizar compressas ou um pano limpo. Se necessitar de trocar de
compressas, deve retirar a maioria sem remover aquelas que estão em contacto direto com a
ferida, de forma a evitar que a mesma volte a sangrar.

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▪ Compressão manual indireta ou à distância. Esta técnica aplica-se quando não é possível
efetuar a compressão manual direta e consiste em fazer compressão num ponto entre o
coração e a lesão que sangra

HEMORRAGIA DO NARIZ
A hemorragia do nariz, denominada epitáxis, é um tipo de
hemorragia, que ocorre com alguma frequência, nos traumatismos
da face ao qual pode estar associado fratura dos ossos do nariz e da
face.

▪ Deve-se comprimir a narina, podendo fazer tamponamento


com algodão ou compressa.

Caso a hemorragia não pare deve ser encaminhada para o hospital

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O envelhecimento é um processo contínuo, gradual de alterações naturais que começam
na idade adulta. Durante o final da idade adulta, muitas funções corporais começam a
declinar-se gradualmente.

As pessoas não ficam velhas ou envelhecem em uma idade específica.

A dimensão biológica se expressa pela alteração estrutural e funcional, a qual nem


sempre coincide com o avanço cronológico e a perda social. O envelhecimento é
regulado por mecanismos celulares intrínsecos e modulado por numerosas influências
do meio ambiente.

Porém, as alterações biológicas tornam o idoso menos capaz de manter a homeostase


quando submetido ao estresse fisiológico. Tais alterações quando associadas,
principalmente, à idade cronológica avançada, determinam maior suscetibilidade ao
aparecimento de doenças, à instalação de incapacidades físicas, mentais e funcionais,
assim como a maior probabilidade de morte.

Assim os idosos têm um risco acrescido de acidentes.

Adaptar o meio ambiente ao idoso é prevenir o risco de acidente.

Quem lida com idosos deve ter conhecimentos e competências para numa situação de
doença súbita ou acidente, agir de forma a minimizar as sequelas até que chegue o
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auxílio diferenciado.
HEMORRAGIAS

Uma hemorragia consiste na perda de sangue de forma não controlada.

Classificação das hemorragias em relação à origem

A gravidade desta ocorrência varia consoante o vaso sanguíneo atingido


e o tipo de hemorragia que está a decorrer.

▪ Arterial;
▪ Venosa;
▪ Capilar.

Classificação das hemorragias em relação à localização

▪ Externas: é visível a saída do sangue.

▪ Internas não é visível a saída do sangue


▪ Sinais e sintomas de uma hemorragia interna: Pulso rápido e fraco; Respiração
rápida com pouca amplitude; Pele pálida fria e húmida; Sudorese; Pupilas dilatadas
(midríase); Fraqueza; Frio e sede

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HEMORRAGIAS

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FORMA DE ATUAÇÃO

▪ Perante uma hemorragia externa pode-se recorrer a um conjunto de técnicas que ajudam a
controlá-la:

▪ Compressão manual direta: Consiste em fazer compressão diretamente sobre a lesão que
sangra. Para tal deve utilizar compressas ou um pano limpo. Se necessitar de trocar de
compressas, deve retirar a maioria sem remover aquelas que estão em contacto direto com a
ferida, de forma a evitar que a mesma volte a sangrar.

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▪ Compressão manual indireta ou à distância. Esta técnica aplica-se quando não é possível
efetuar a compressão manual direta e consiste em fazer compressão num ponto entre o
coração e a lesão que sangra

HEMORRAGIA DO NARIZ
A hemorragia do nariz, denominada epitáxis, é um tipo de
hemorragia, que ocorre com alguma frequência, nos traumatismos
da face ao qual pode estar associado fratura dos ossos do nariz e da
face.

▪ Deve-se comprimir a narina, podendo fazer tamponamento


com algodão ou compressa.

Caso a hemorragia não pare deve ser encaminhada para o hospital

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QUEIMADURAS

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QUEIMADURAS

Queimadura é uma solução de continuidade da pele e/ou tecidos subjacentes, resultantes do contacto ou ação de um
agente exterior.

A pele tem duas funções básicas:

Termo Proteção- protege da entrada de microrganismos no nosso organismo.

Termo Regulação – manutenção da temperatura corporal.

AGENTES CAUSAIS

As queimaduras são lesões cutâneas e dependendo do agente podem ser classificadas em


térmicas, elétricas, químicas e por radiação. As causas mais prováveis e frequentes das
queimaduras são:

- Queimaduras Térmicas por ação do frio e do calor (sol, fogo, líquidos ferventes, gelo e neve).

Se existe comprometimento do tecido adiposo, músculos e até dos ossos estas queimaduras são
invariavelmente graves podendo resultar até mesmo na morte.

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Tipo de Queimaduras
Quanto ao AGENTE

Queimaduras Químicas
Queimaduras por Radiação;
Queimaduras Elétricas

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Classificação de Queimaduras

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CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS ( Critérios)

Podemos classificar as queimaduras quanto à sua extensão, profundidade, localização e idade da


vítima.

Extensão
A Extensão da queimadura é determinada pela percentagem da superfície corporal
atingida. Se a vítima apresentar 15% desta superfície afetada mesmo que seja de 1º
grau é sempre grave. No caso de queimaduras do 2º e 3 º grau com uma extensão de
25% deve ser já considerado um Grande Queimado

Profundidade
A profundidade da queimadura é relativa às camadas de pele queimada e afere-se
pelo grau.

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Tipo de Queimaduras ( agente)
Queimaduras Elétricas
São causadas pela transformação da energia radiante em calor.

As queimaduras são invariavelmente graves porque interferem com o sistema nervoso podendo
provocar paragem respiratória e alteração do ritmo cardíaco e consequentemente paragem
cardíaca, podendo conduzir à morte no local do acidente.

Nestas queimaduras existe sempre:


Lesão de Entrada - irregular, deprimida, amarelo esbranquiçada, seca, indolor; Um trajeto;

Lesão Saída - bordos secos, deprimidos, dando a sensação que a corrente elétrica explodiu
quando fez a sua saída.
Queimaduras Químicas
Provocadas por contacto com produtos químicos como os ácidos e as substâncias
alcalinas

Queimaduras por Radiação


Por exposição a radiações. A mais frequente é a exposição aos raios
solares, mas pode também estar relacionado por ex. com tratamentos
com radioterapia. Página 81 de 70
QUEIMADURAS

Queimadura é uma solução de continuidade da pele e/ou tecidos subjacentes, resultantes do contacto ou ação de um
agente exterior.

A pele tem duas funções básicas:

Termo Proteção- protege da entrada de microrganismos no nosso organismo.

Termo Regulação – manutenção da temperatura corporal.

AGENTES CAUSAIS

As queimaduras são lesões cutâneas e dependendo do agente podem ser classificadas em


térmicas, elétricas, químicas e por radiação. As causas mais prováveis e frequentes das
queimaduras são:

- Queimaduras Térmicas por ação do frio e do calor (sol, fogo, líquidos ferventes, gelo e neve).

Se existe comprometimento do tecido adiposo, músculos e até dos ossos estas queimaduras são
invariavelmente graves podendo resultar até mesmo na morte.

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CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS

Podemos classificar as queimaduras quanto à sua extensão, profundidade, localização e idade da vítima

Extensão
A Extensão da queimadura é determinada pela percentagem da superfície corporal atingida. Se a vítima
apresentar 15% desta superfície afetada mesmo que seja de 1º grau é sempre grave. No caso de queimaduras do
2º e 3 º grau com uma extensão de 25% deve ser já considerado um Grande Queimado
CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS (Extensão)

• 2º Grau: A Pele apresenta-se quente, seca, muito dolorosa, há o aparecimento de


flitenas (bolhas) no local atingido e edema, é atingida a epiderme e parte da derme.
O agente mais comum são os líquidos aquecidos.

• 3º Grau: A Pele apresenta-se escura (carbonizada) ou esbranquiçada. Há


destruição de todas as camadas da pele e de outros tecidos adjacentes, como
músculos e ossos, podendo chegar à carbonização. Poderá haver a destruição
dos nervos sensitivos o que leva à perda de sensibilidade à dor na região
queimada.

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CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS (Localização)

Localização da Queimadura

A localização de uma queimadura é determinante para a


avaliação da sua gravidade e assim as queimaduras localizadas
em determinadas zonas corpo como: a face, os olhos, o
pescoço, as vias respiratórias, o tórax, os órgãos genitais e
articulações são sempre graves, independentemente do seu
grau.

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CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS (Localização)

Idade da Vítima

As queimaduras também são sempre mais graves


quando se tratem de crianças e idosos.
Os idosos têm as defesas imunológicas diminuídas pelo
que acresce o risco de infeção, a capacidade da pele
regenerar é muito mais lenta e nas situações mais graves
acresce o risco associado a patologias crónicas que o
idoso possa ter, nomeadamente diabetes que interfere
na cicatrização.

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PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA

Queimaduras superficiais ou de 1º Grau Queimadura de 2º Grau

• Baixar a temperatura da área queimada que poderá ser com água ou soro fisiológico se
disponível, aliviando assim a sensação de ardor local;
• Arrefecer o mais possível até desaparecer a dor por completo, colocando sobre a zona
atingida compressas ou panos limpos sem pelos, molhados com água fria pelo menos 5
minutos;
• Evitar que esse pano ou compressa adiram à região queimada porque é de difícil remoção
posteriormente
• Não rebentar as flictenas (bolhas) e se necessário encaminhar para o hospital.

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PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA

Queimaduras de 3º Grau

Arrefecer com água e para isso utilizar compressas húmidas;


Uma das grandes preocupações neste tipo de queimaduras surge
do facto da vítima não sentir dor e assim não se queixar uma vez
que os nervos sensitivos poderão também ter sido
atingidos.Providenciar de imediato o transporte ao hospital.
No caso de Queimaduras Muito Extensas- Cobrir o doente
queimado com um lençol lavado, humedecido em soro
fisiológico;Se a queimadura tiver atingido grande parte do
corpo, tenha o cuidado de manter a vítima aquecida;

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PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA

Queimaduras por produtos químicos

A maior parte dos agentes corrosivos fortes são encontrados na indústria, embora as
queimaduras químicas também possam ser causadas por agentes de uso doméstico,
tais como produtos para limpeza de forno e solventes.

Essas lesões são sempre graves, e podem exigir tratamento hospitalar urgente. É
aconselhável descobrir e anotar o nome ou a marca do produto.

Preserve-se ao aproximar-se para tratar de tais lesões: alguns desses produtos


químicos exalam gases letais.

• Identificar e remover o produto químico antes de maiores danos.


• Encaminhar a vítima para o hospital.
Banhe a região afetada com muita água para dispersar a substância química e
interromper o processo de queimadura.
Certos produtos químicos requerem que se lave a região por 20 minutos.
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA

Queimaduras por produtos químicos

A maior parte dos agentes corrosivos fortes são encontrados na indústria, embora as
queimaduras químicas também possam ser causadas por agentes de uso doméstico,
tais como produtos para limpeza de forno e solventes.

Essas lesões são sempre graves, e podem exigir tratamento hospitalar urgente. É
aconselhável descobrir e anotar o nome ou a marca do produto.

Preserve-se ao aproximar-se para tratar de tais lesões: alguns desses produtos


químicos exalam gases letais.

• Identificar e remover o produto químico antes de maiores danos.


• Encaminhar a vítima para o hospital.
Banhe a região afetada com muita água para dispersar a substância química e
interromper o processo de queimadura.
Certos produtos químicos requerem que se lave a região por 20 minutos.
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA

Em caso de hipotermia envolva a vítima em lençóis limpos para reduzir a


perda de calor e a contaminação bacteriana;

Evitar e/ou combater o estado de choque;

Promover a evacuação da vítima para o Hospital (recorrendo aos


contactos e nºs de Emergência).

Leve a vítima para o hospital, sem deixar de observar o estado das vias
respiratórias e a respiração.

NÃO retarde o início do tratamento procurando por um antídoto .

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PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA

Queimaduras nos olhos

Quando um produto químico espirra nos olhos, a lesão pode se tornar grave se
não for tratada com rapidez. Tome cuidado, enquanto estiver a lavar os olhos da
vítima, para que a água contaminada não espirre em você ou nela.

Use luvas protetoras. Reconhecimento - Pode haver:

Forte dor nos olhos.

Impossibilidade de abrir o olho ferido.


Vermelhidão e inchaço dentro e em volta dos olhos. Intenso lacrimejar
Tipo de Queimaduras
Quanto ao AGENTE

Queimaduras Químicas
Queimaduras por Radiação;
Queimaduras Elétricas

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CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS ( Critérios)

Podemos classificar as queimaduras quanto à sua extensão, profundidade, localização e idade da


vítima.

Extensão
A Extensão da queimadura é determinada pela percentagem da superfície corporal
atingida. Se a vítima apresentar 15% desta superfície afetada mesmo que seja de 1º
grau é sempre grave. No caso de queimaduras do 2º e 3 º grau com uma extensão de
25% deve ser já considerado um Grande Queimado

Profundidade
A profundidade da queimadura é relativa às camadas de pele queimada e afere-se
pelo grau.

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Tipo de Queimaduras ( agente)
Queimaduras Elétricas
São causadas pela transformação da energia radiante em calor.

As queimaduras são invariavelmente graves porque interferem com o sistema nervoso podendo
provocar paragem respiratória e alteração do ritmo cardíaco e consequentemente paragem
cardíaca, podendo conduzir à morte no local do acidente.

Nestas queimaduras existe sempre:


Lesão de Entrada - irregular, deprimida, amarelo esbranquiçada, seca, indolor; Um trajeto;

Lesão Saída - bordos secos, deprimidos, dando a sensação que a corrente elétrica explodiu
quando fez a sua saída.
Queimaduras Químicas
Provocadas por contacto com produtos químicos como os ácidos e as substâncias
alcalinas

Queimaduras por Radiação


Por exposição a radiações. A mais frequente é a exposição aos raios
solares, mas pode também estar relacionado por ex. com tratamentos
com radioterapia. Página 95 de 70
Classificação de Queimaduras

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CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS

Podemos classificar as queimaduras quanto à sua extensão, profundidade, localização e idade da vítima

Extensão
A Extensão da queimadura é determinada pela percentagem da superfície corporal atingida. Se a vítima
apresentar 15% desta superfície afetada mesmo que seja de 1º grau é sempre grave. No caso de queimaduras do
2º e 3 º grau com uma extensão de 25% deve ser já considerado um Grande Queimado
CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS (Extensão)

• 2º Grau: A Pele apresenta-se quente, seca, muito dolorosa, há o aparecimento de


flitenas (bolhas) no local atingido e edema, é atingida a epiderme e parte da derme.
O agente mais comum são os líquidos aquecidos.

• 3º Grau: A Pele apresenta-se escura (carbonizada) ou esbranquiçada. Há


destruição de todas as camadas da pele e de outros tecidos adjacentes, como
músculos e ossos, podendo chegar à carbonização. Poderá haver a destruição
dos nervos sensitivos o que leva à perda de sensibilidade à dor na região
queimada.

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CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS (Localização)

Localização da Queimadura

A localização de uma queimadura é determinante para a


avaliação da sua gravidade e assim as queimaduras localizadas
em determinadas zonas corpo como: a face, os olhos, o
pescoço, as vias respiratórias, o tórax, os órgãos genitais e
articulações são sempre graves, independentemente do seu
grau.

Página 64 de 70
CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS (Localização)

Idade da Vítima

As queimaduras também são sempre mais graves


quando se tratem de crianças e idosos.
Os idosos têm as defesas imunológicas diminuídas pelo
que acresce o risco de infeção, a capacidade da pele
regenerar é muito mais lenta e nas situações mais graves
acresce o risco associado a patologias crónicas que o
idoso possa ter, nomeadamente diabetes que interfere
na cicatrização.

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QUEIMADURAS –
Procedimentos de emergência

Queimaduras superficiais ou de 1º Grau Queimadura de 2º Grau

• Baixar a temperatura da área queimada que poderá ser com água ou soro fisiológico se
disponível, aliviando assim a sensação de ardor local;
• Arrefecer o mais possível até desaparecer a dor por completo, colocando sobre a zona
atingida compressas ou panos limpos sem pelos, molhados com água fria pelo menos 5
minutos;
• Evitar que esse pano ou compressa adiram à região queimada porque é de difícil remoção
posteriormente
• Não rebentar as flictenas (bolhas) e se necessário encaminhar para o hospital.

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QUEIMADURAS –
Procedimentos de emergência
Queimaduras de 3º Grau

Arrefecer com água e para isso utilizar compressas húmidas;


Uma das grandes preocupações neste tipo de queimaduras surge do
facto da vítima não sentir dor e assim não se queixar uma vez que os
nervos sensitivos poderão também ter sido atingidos. Providenciar de
imediato o transporte ao hospital.
No caso de Queimaduras Muito Extensas- Cobrir o doente queimado
com um lençol lavado, humedecido em soro fisiológico;Se a
queimadura tiver atingido grande parte do corpo, tenha o cuidado de
manter a vítima aquecida;

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QUEIMADURAS –
Procedimentos de emergência
A maior parte dos agentes corrosivos fortes são encontrados na indústria, embora as
queimaduras químicas também possam ser causadas por agentes de uso doméstico,
tais como produtos para limpeza de forno e solventes.

Essas lesões são sempre graves, e podem exigir tratamento hospitalar urgente. É
aconselhável descobrir e anotar o nome ou a marca do produto.

Preserve-se ao aproximar-se para tratar de tais lesões: alguns desses produtos


químicos exalam gases letais.

• Identificar e remover o produto químico antes de maiores danos.


• Encaminhar a vítima para o hospital.
Banhe a região afetada com muita água para dispersar a substância química e
interromper o processo de queimadura.
Certos produtos químicos requerem que se lave a região por 20 minutos.

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QUEIMADURAS –
Procedimentos de emergência

Em caso de hipotermia envolva a vítima em lençóis limpos para reduzir a


perda de calor e a contaminação bacteriana;

Evitar e/ou combater o estado de choque;

Promover a evacuação da vítima para o Hospital (recorrendo aos


contactos e nºs de Emergência).

Leve a vítima para o hospital, sem deixar de observar o estado das vias
respiratórias e a respiração.

NÃO retarde o início do tratamento procurando por um antídoto .

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QUEIMADURAS –
Procedimentos de emergência

Queimaduras nos olhos

Quando um produto químico espirra nos olhos, a lesão pode se tornar grave se
não for tratada com rapidez. Tome cuidado, enquanto estiver a lavar os olhos da
vítima, para que a água contaminada não espirre em você ou nela.

Use luvas protetoras. Reconhecimento - Pode haver:

Forte dor nos olhos.

Impossibilidade de abrir o olho ferido.


Vermelhidão e inchaço dentro e em volta dos olhos. Intenso lacrimejar
CONCLUSÃO

Este trabalho permitiu-me adquirir conhecimentos


sobre os principais Acidentes e incidentes que
podem acontecer com os Idosos.

A realização deste trabalho foi muito útil na medida


em que adquiri uma serie de competências
extremamente úteis, para o dia-a-dia.

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