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Tradução do livro “Teoria general de la gimnasia”, Langlade y Langlade (1970).
O Caos Ginástico
Discussão dos objetivos e dos procedimentos técnicometodológicos da ginástica tendo em
vista responder às preocupações básicas com o homem, ou seja, análise crítica das propostas dos
diferentes métodos ginásticos de forma a considerar a técnica a serviço do homem, adequandose a
um projeto pedagógico centrado numa postura humanista.
A discussão gira em torno de seis questões chaves:
1. Não interpretar a Ginástica como um elemento da Educação Física e da Educação
Tanto a ginástica como as demais práticas corporais, tais como: a recreação e o esporte são
considerados como meios ou agentes da proposta pedagógica a ser desenvolvida pela Educação
Física.
Quadro das contribuições dos diferentes meios pedagógicos da Educação Física para satisfazer as
necessidades e interesses do homem ao longo do desenvolvimento
Meios ou agentes da Educação Física
Idade (percentual de contribuição para o desenvolvimento e bemestar corporal)
(em anos) Jogos Ginástica Esportes
... – 6 100%
7 – 12 80% a 10% 20% a 60% a 30%
13 – 18 10% a 5% 60% a 35% 30% a 60%
19 – 25 5% 35% a 15% 60% a 80%
26 – 35 5% 15% a 35% 80% a 60%
36 – 45 5% a 15% 35% a 45% 60% a 40%
46 – 60 15% a 20% 45% a 60% 40% a 20%
60 – ... 20% 60% 20%
A ginástica assume, portanto, um papel chave na adolescência, entre 12 e 18 anos de idade,
e no treinamento esportivo, entre 18 e 35 anos de idade.
Objetivos da ginástica
Tradução do Prof. Dr. Alexandre Rezende – rezende@unb.br – 81140647
Apostila: Tradução do livro “Teoria general de la gimnasia”, Langlade y Langlade (1970).
Objetivos
Meios/Agentes Formação Educação Treinament Expressão corporal
Corporal Motriz o
ESPORTE 10 30 30 30
GINÁSTICA 50 30 10 10
RECREAÇÃO 10 40 10 40
2. Não precisar exatamente para quê e porque fazemos ginástica
A prática de ginástica pode estar associada a diversos tipos de interesses:
A seguir, apresentaremos 3 gráficos comparando os interesses dos praticantes de Educação
Física de acordo com sua faixa etária e o perfil de interesses nas atividades corporais.
Donas de Casa Escolares na faixa etária de 11 a 12 anos de idade
80 80 80
Percentual de participa
Percentual de participa
60 60 60 60
40 40 40
20 20 20
0 0
çã
çã
o
Jogadores de futebol adultos
100 100
80 80
Percentual de participa
60 60
40 40
20
0
çã
o
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Apostila: Tradução do livro “Teoria general de la gimnasia”, Langlade y Langlade (1970).
3. Não saber diferenciar as escolas ou métodos ginásticos de acordo com seus objetivos
específicos e seu enfoque predominante.
Os quadros a seguir retratam a proposta defendida pelos métodos ginásticos em relação à
proporção que deve ser conferida a cada um dos grandes objetivos da Educação Física: Formação
Corporal (FC); Educação Motriz (EM); Treinamento Esportivo (TD) e Expressão Corporal (EC):
Ginástica Moderna Ginástica Natural (Austríaca)
EC
FC TD
EM TD
FC EM EC
Ginástica Olímpica (Internacional) Ginástica NeoSueca
EM EM
TD EC FC TD
FC EC
Método Natural (Hebert) Orgânica (Medau)
EM EC FC
EM
TD FC EC
TD
Proposta de Langlade y Langlade
EM
FC EC
TD
4. Não diferenciar os conteúdos essencialmente ginásticos dos pertencentes à educação estética, à
educação do sentido rítmico e à educação da expressão corporal.
Obs: questão que afeta particularmente a organização dos festivais e eventos demonstrativos de
ginástica realizados no início do século XX.
Tradução do Prof. Dr. Alexandre Rezende – rezende@unb.br – 81140647
Apostila: Tradução do livro “Teoria general de la gimnasia”, Langlade y Langlade (1970).
5. A falta de uma terminologia universal que estabeleça uma linguagem comum entre os vários
autores, favorecendo a troca de experiências e o amadurecimento científico da Ginástica. Esse
quadro retrata a insuficiência teórica e a inexistência de um paradigma dominante no campo
ginástico.
6. A busca pelo novo e pelo original. Não se trata da busca de novos elementos técnico
metodológicos e sim de meras inovações e adaptações que exaltam o protagonismo dos criadores,
aguçando o sentido comercial das propostas, visando atrair novos alunos através do modismo.
Discussões metodológicas
1. Oposição entre exercícios naturais e/ou orgânicos versus exercícios construídos
2. Confusão entre naturalidade na execução dos exercícios versus exercícios naturais
3. Adoção de uma única forma (exclusiva) de estruturação dos exercícios
4. Utilização de uma única técnica (exclusiva) de movimento na elaboração dos exercícios
5. Negação da validade de algumas linhas ginásticas que não enfatizam a expressão corporal
6. Afirmação de que somente a estrutura analítica permite a localização do efeito de um
exercício
7. Confusão entre ritmo na ginástica versus ginástica rítmica
8. Oposição entre os exercícios com mãos livres versus exercícios com aparatos portáteis
9. Utilização de aparatos portáteis com uma finalidade exclusiva
10. Adoção de um conceito de relaxamento que exclui totalmente o conceito de tensão
11. Confusão entre os conceitos de soltura versus flexibilidade
12. Transferência de técnicas de movimento do campo feminino para o masculino, sem
considerar a complexidade da expressão corporal
13. Oposição das distintas técnicas de construção da aula (lição)
Análise detalhada de cada questão metodológica
1. Oposição entre exercícios naturais e/ou orgânicos versus exercícios construídos
O conceito de exercícios naturais advém da posição de alguns autores sobre a seleção dos
movimentos mais adequados para compor a aula de ginástica. Hébert se refere aos exercícios
naturais como aqueles que correspondem aos movimentos que o homem primitivo realizava no
contato com a natureza. Bode utiliza critérios de ordem mais conceitual e metodológica, afirmando
que os exercícios naturais são aqueles nos quais a pessoa, além de realizar movimentos que
envolvem todo o corpo, é capaz de respeitar uma integração rítmica entre esses movimentos. Outros
autores destacam os exercícios naturais como aqueles que envolvem movimentos com as mãos
livres, ou seja, sem aparatos portáteis que visem aumentar a carga e direcionar o exercício para
certos grupamentos musculares. Existem também autores que consideram como exercícios naturais
aqueles que utilizam movimentos autênticos, ou seja, que possuam uma dimensão subjetiva de
expressão corporal, assumindo o caráter de uma linguagem que expressa o que a pessoa está
sentindo ou pensando.
Langlade & Langlade alertam para que se evite aprisionar a ginástica nos princípios ditados
pela tendência romântica que influenciava os autores dessa época, principalmente os que estavam
muito ligados à dança, à música e ao teatro. Observase, nesse caso, uma valorização exclusiva dos
aspectos que aproximam o homem da natureza e da subjetividade. Ao mesmo tempo em que não se
deve aprisionar pela tendência oposta, de caráter mais utilitarista, que valoriza exclusivamente o
Tradução do Prof. Dr. Alexandre Rezende – rezende@unb.br – 81140647
Apostila: Tradução do livro “Teoria general de la gimnasia”, Langlade y Langlade (1970).
desempenho e uma postura mais funcional, sugerindo a adoção de exercícios construídos de acordo
com as necessidades ditadas pela utilização social do corpo, seja na arte, no trabalho ou na guerra.
Nesse sentido, os exercícios construídos devem ser entendidos como um recurso técnico
posto a serviço da educação do homem. Logo o que está em discussão é que tipo de homem se
deseja formar através da ginástica, ou seja, qual é a finalidade da ação educativa, e não uma crítica
específica a um determinado recurso metodológico, que pode ser utilizado para alcançar diferentes
finalidades.
A rigor, todos os movimentos podem ser considerados construídos, de acordo com
determinados princípios e para atingir diferentes objetivos.
Princípios para a construção dos exercícios:
I. Estrutura dos exercícios – os exercícios, de acordo com a estrutura de realização dos
movimentos, podem ser divididos em:
a. Analíticos – que envolvem a movimentação de apenas uma das partes do corpo
(cabeça, tronco ou membros);
b. Sintéticos – que envolvem a movimentação simultânea de mais de uma parte do
corpo;
c. Globais – que envolvem a participação simultânea de todas as partes do corpo
(mesmo princípio que define o exercício sintético, porém com um nível máximo de
abrangência).
II. Técnicas de movimento – os exercícios, de acordo com a técnica de realização dos
movimentos, podem ser divididos em:
a. Regulados – movimentos realizados com um ritmo constante, geralmente localizados
e visando o desenvolvimento da força;
b. Com impulso – movimentos realizados num ritmo variado, geralmente envolvendo
coordenação motora e visando o desenvolvimento da potência;
Balanceio ou oscilação – quando se executa um impulso inicial e se
coordena o restante do movimento em torno de um ponto de apoio (eixo) –
ritmo decrescente;
Lançamento – quando se imprime um ritmo crescente até alcançar a
velocidade máxima, que coincide com o final da ação.
III.Expressividade rítmica – os exercícios, de acordo com a presença ou não de
expressividade rítmica, podem ser divididos em:
a. Naturais – movimentos expressivos e autênticos que assumem uma dimensão
subjetiva, comunicando o que a pessoa está sentindo ou pensando;
b. Construídos – movimentos específicos selecionados de acordo com as necessidades
ditadas pela própria atividade corporal que a pessoa deseja realizar com mais
eficiência.
IV. Espaço tridimensional – classificação dos exercícios de acordo com a forma como ocupam
o espaço, utilizando dois ou três planos.
V. Tipo e forma de movimento – os exercícios, de acordo com a forma de realização dos
movimentos, podem ser classificados em função:
a. Da amplitude – movimentos amplos ou restritos;
b. Da agilidade – movimentos soltos e sem esforço ou movimentos presos e com
esforço.
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Objetivos para realização dos exercícios:
2. Confusão entre naturalidade na execução dos exercícios versus exercícios naturais
A naturalidade está diretamente relacionada com uma execução habilidosa, na qual os
movimentos adquirem características semelhantes à preconizada para os exercícios naturais, ou
seja, movimentos globais ou pelo menos sintéticos, realizados com impulso e expressividade
rítmica, ocupando os três planos espaciais e sendo realizados com amplitude e desenvoltura.
Porém, enquanto expressão da qualidade na execução dos movimentos, não pode ser confundida
com os exercícios naturais em si mesmos, pois um iniciante poderia fazer uma aula de
exercícios naturais realizando movimentos sem essas características, como também, uma pessoa
habilidosa poderia fazer com que exercícios que a priori não seguem os princípios que
caracterizam um exercício natural, parecerem naturais pela fluência e domínio corporal que
possuem.
Na verdade, cada estrutura de exercício está comprometida com uma proposta de
trabalho específica. Sendo assim, a escolha por uma ou outra estrutura depende da definição
prévia dos objetivos a serem alcançados, tanto pelo praticante como pelo método. Em outras
palavras, não existe, em termos absolutos, uma estrutura de exercícios melhor do que a outra,
pois uma não pode gerar os efeitos alcançados pela outra; logo, a análise para seleção da
estrutura de exercícios mais indicada deve ser feita em função dos objetivos que levam a prática
da ginática.
Nesse caso, a reflexão aborda as mesmas questões levantadas no item anterior, de forma
que os objetivos a serem alcançados devem definir a melhor articulação possível entre a
estrutura de exercícios e as técnicas de movimentos. Ambos se constituem em métodos a
disposição dos professores para o planejamento das aulas de ginástica, devendo ser utilizados de
acordo com os efeitos específicos que são capazes de gerar.
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As críticas recaem sobre a falta de cuidado com alguns princípios básicos:
I. Falta de respeito na demarcação das atitudes inicial e final dos movimentos;
II. Indefinição da trajetória geométrica dos movimentos;
III. Descaracterização da postura corporal nos momentos extremos (de amplitude máxima)
dos movimentos;
IV. Descaracterização da postura corporal durante a execução dos movimentos;
V. Desconsideração dos planos espaciais nos quais os movimentos são realizados;
VI. Ausência de agilidade e desenvoltura na realização dos movimentos (naturalidade);
VII. Inexistência de um compromisso com os princípios de totalidade (movimentos globais
e economia – movimentos realizados com o menor gasto de energia possível);
VIII. Ausência de um adequado ajuste rítmicoexpressivo.
6. Afirmação de que somente a estrutura analítica permite a localização do efeito de um
exercício
7. Confusão entre ritmo na ginástica versus ginástica rítmica
A utilização de uma estrutura rítmicomusical na condução dos exercícios é diferente da
simples marcação de um compasso rítmico. Independente da escolha da maneira como será feita
a demarcação rítmica, todo exercício deve ser realizado de acordo com uma determinada
estrutura rítmica, caso contrário, o praticante tende a perder a motivação ou termina por alcançar
resultados diferentes.
Um recurso didático importante para auxiliar na orientação sobre como respeitar o
compasso rítmico é o acento, ou seja, destacar um ponto da estrutura rítmica, geralmente os
momentos de transição ou de amplitude máxima, a fim de facilitar a demarcação do compasso
rítmico, fornecendo uma dica objetiva e somática (palmas ou aumento da força) para o
praticante.
Situações típicas de acento:
I. Fase do movimento por inércia nos exercícios com impulso;
II. Fase do movimento na qual o segmento encontra a força de gravidade como uma ação
resistiva;
III. Fase do movimento onde há a necessidade de se provocar uma reação explosiva dos
músculos que inicialmente atuam como antagonistas, mas que em seguida serão
agonistas na continuidade do movimento.
Existe também uma confusão muito comum entre velocidade e ritmo. Devese fazer uma
análise das exigências técnicas reguladoras da velocidade dos exercícios e a sua correspondente
interpretação rítmica, considerando que a velocidade de execução de um exercício:
Tradução do Prof. Dr. Alexandre Rezende – rezende@unb.br – 81140647
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I. Adequase à técnica do movimento;
II. Está em relação com o peso e o volume dos segmentos em movimento;
III. Considera o papel da gravidade e o valor assistido ou resistido que representa para o
exercício;
IV. Está em relação com a posição inicial escolhida;
V. Depende do nível de dificuldade para a realização do exercício;
VI. Varia de acordo com a exigência de se realizar os movimentos articulares em sua
amplitude total;
VII. Modificase de acordo com o grau de conhecimento e a familiaridade com o exercício;
VIII. Depende do nível de habilidade do praticante;
IX. Considera as eventuais perturbações ou limitações momentâneas que possam
influenciar na realização do exercício.
8. Oposição entre os exercícios com mãos livres versus exercícios com aparatos portáteis
Erros que devem ser evitados na utilização dos aparatos portáteis:
I. Que não se convertam no elemento fundamental da ginástica;
II. Que não seja utilizado para desnaturalizar o valor, o sentido e a finalidade do
movimento;
III. Que não se considere sua técnica como um fim;
IV. Que não se tenha na sua execução o virtuosismo de um malabarista;
V. Que não se restrinja a utilização de apenas 1 aparato.
9. Utilização de aparatos portáteis com uma finalidade exclusiva
I. Os aparatos auxiliam no ensinoaprendizagem das técnicas de movimento;
II. Os aparatos estimulam a educação motora e o aumento da agilidade corporal;
III. Os aparatos motivam para a prática do exercício;
IV. Os aparatos favorecem a livre expressão dos movimentos, pois desviam a atenção do
executante de si mesmo e dos outros, direcionandoa para o aparato, diminuindo as
inibições;
10. Adoção de um conceito de relaxamento que exclui totalmente o conceito de tensão
Negar a tensão significa esvaziar o próprio conceito de relaxamento, pois a maioria das
técnicas utiliza o contraste entre tensão e relaxamento para auxiliar no desenvolvimento da
consciência corporal do nível de tensão da musculatura. A questão não é eliminar a tensão e sim
utilizar a tensão necessária para a correta realização do exercício, eliminando as tensões
paralelas que prejudicam a coordenação e a precisão dos movimentos.
11. Confusão entre os conceitos de soltura versus flexibilidade
O conceito de soltura está mais relacionado com a idéia de destreza na realização dos
movimentos, enquanto que o conceito de flexibilidade se relaciona com a capacidade física que
indica a condição do sujeito para realizar os movimentos com a maior amplitude possível. Logo,
os termos expressam fatores diferentes que requerem técnicas diferentes para seu treinamento.
Tradução do Prof. Dr. Alexandre Rezende – rezende@unb.br – 81140647
Apostila: Tradução do livro “Teoria general de la gimnasia”, Langlade y Langlade (1970).
12. Transferência de técnicas de movimento do campo feminino para o masculino, sem
considerar a complexidade da expressão corporal
13. Oposição das distintas técnicas de construção da aula (lição)
Devese considerar:
I. O tempo disponível;
II. As condições materiais e de espaço físico;
III. Os interesses dos praticantes;
IV. As diferenças individuais.
Princípios fisiológicos comuns:
Progressividade;
Continuidade;
Variabilidade;
Alternância;
Intensidade.
Ling – propõe um Esquema, com a finalidade de oferecer pequenas doses de TODOS os
exercícios, garantindo a abrangência da aula, que é dividida de acordo com famílias, grupos e
subgrupos de exercícios. O esquema subdivide a aula em 3 partes: exercícios preparatórios,
exercícios morfológicos e exercícios finais ou calmantes.
Esquema de Ling
1) Aquecimento;
2) Exercícios e Saltos;
3) Volta a clama.
Lição – retoma o conceito de uma aula padrão, com estímulos diversificados, que podem ser
reorganizados em 3 grandes partes para atender interesses específicos.
Parte B Exercícios para o tronco
Exercícios de equilíbrio Duração: 15 minutos
Exercícios de força e agilidade
Exercícios de corrida Duração: 15 minutos
Exercícios de saltos
Tradução do Prof. Dr. Alexandre Rezende – rezende@unb.br – 81140647
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Circuittraining – proposto por Morgan e Admason para:
Organizar uma lição adaptada para um grande número de pessoas;
Oferecer uma alternativa para o treinamento, mas contraindicada para a aprendizagem,
pois requer uma execução independente.
Requer a atenção constante do professor, acompanhando a execução dos praticantes, além
de um planejamento adequado dos seguintes aspectos:
Número adequado de estações = de 8 a 10 exercícios;
Número de voltas = definido em função da intensidade da aula;
Tempo padrão previsto para todas as estações;
Nível de intensidade fixo ou variável (organizado em faixas com 3 níveis);
Nível de complexidade dos exercícios adequado para assegurar a execução correta dentro do
tempo disponível).
O circuito pode ser utilizado também com algumas alternativas:
Circuitoteste – forma de avaliar e acompanhar o treinamento;
Circuitocompetição – forma de motivar a participação.
O circuittraining é uma técnica com finalidades definidas e limitadas, não sendo indicado
para um treinamento específico e sim para um condicionamento físico geral e, apesar de feito em
grupo, é uma forma de treinamento de caráter individual.
Tradução do Prof. Dr. Alexandre Rezende – rezende@unb.br – 81140647