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Universidade Federal do Ceará - UFC

Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem - FFOE

Centro de Estudos Farmacêuticos e Cosméticos - CEFAC

Departamento de Farmácia - DEFA

Disciplina: Farmacognosia I / Código: SI0245

Relatório das aulas Práticas

TÍTULO

Aluno 1

Fernanda Romão

Aluno 3

Aluno 4

Aluno 5

Profª Luzia Kalyne M. Leal

FORTALEZA-CE/ 2021
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO -----------------------------------------------------------------------------------------------------------3

2. JUSTIFICATIVA ----------------------------------------------------------------------------------------------------------5

3. OBJETIVOS ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------6
3.1. Objetivo geral ---------------------------------------------------------------------------------------------------------
3.2.Objetivos específicos-------------------------------------------------------------------------------------------------

4. REFERENCIAL TEÓRICO----------------------------------------------------------------------------------------------
4.1. Autenticidade da planta--------------------------------------------------------------------------------------------
4.2.Análise de Marcadores ---------------------------------------------------------------------------------------------

5. MATERIAIS E MÉTODO -----------------------------------------------------------------------------------------------


5.1. Granulometria/Grau de cominuição ----------------------------------------------------------------------------
5.2.Análise de pureza (No caso, será a análise de umidade)----------------------------------------------------
5.3. Método extrativo-----------------------------------------------------------------------------------------------------
5.4. Caracterização do extrato (CCD) ---------------------------------------------------------------------------------
5.5. Análises Quantitativas-----------------------------------------------------------------------------------------------
5.5.1. Espectrofotometria-----------------------------------------------------------------------------------------------
5.5.2 - CLAE -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

6. RESULTADOS E DISCUSSÃO-------------------------------------------------------------------------------------------
6.1. Granulometria/Grau de cominuição -----------------------------------------------------------------------------
6.2.Análise de pureza ------------------------------------------------------------------------------------------------------
6.3. Método extrativo -----------------------------------------------------------------------------------------------------
6.4. Caracterização do extrato (CCD)-----------------------------------------------------------------------------------
6.5. Análises Quantitativas ----------------------------------------------------------------------------------------------

7. CONCLUSÃO -------------------------------------------------------------------------------------------------------------
8. REFERÊNCIAS-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
INTRODUÇÃO

Amburana cearensis A. C. Smith (Fabaceae), conhecida popularmente por cumaru


ou imburana-de-cheiro, é uma árvore típica do sertão nordestin o, onde é
amplamente empregada em carpintaria, perfumaria e para fins farmacêuticos. A casca
do caule, indicada para o tratamento de afecções respiratórias, é largamente utilizada
na medicina popular no preparo de uma formulação caseira, chamada de "lambedor",
e também na produção industrial do fitoterápico "xarope de cumaru".
A eficácia do uso popular de A. cearensis é comprovada por estudos
farmacológicos a partir do extrato hidroalcoólico da casca do caule e de alguns de
seus constituintes químicos, os quais demonstraram atividades analgésica,
broncodilatadora e antiinflamatória. Quimicamente, a casca do caule é basicamente
constituída de cumarina, responsável pelo seu o dor peculiar, dos flavonóides
isocampferídio, campferol e afrormosina, pelos glicosídeos fenólicos amburosídios A e
B, dos ácidos fenólicos, ácido vanílico e ácido protocatecuico, além de quantidades
abundantes de sacarose. Estudos recentes revelaram que a cumarina, o
isocampferídio e o amburosídio.
A possuem efeitos anti-inflamatório, antioxidante e broncodilatador, sendo
indicados como princípios ativos da planta. Por outro lado, a crescente demanda na
exploração econômica de A. cearensis, causada pelo seu uso madeireiro e medicinal,
tem provocado uma séria ameaça à sua sobrevivência, já que segundo a União
Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais - IUCN est a
espécie sofre risco de extinção.
Além disso, sua congênere A. acreana consta na lista oficial de espécies da
flora brasileira ameaçadas de extinção. Diante deste cenário, ações de conservação e
aproveitamento sustentável da espécie foram delineadas e estão sendo executadas
possibilitando a domesticação de A. cearensis através de cultivo por semeadura. Em
testes farmacológicos pré-clínicos, extratos etanólicos de espécimes cultivados de A.
cearensis demonstraram atividade antiinflamatória equivalente ao da casca do caule.
Foi feito o teste de teor de umidade determinado de acordo com o método
descrito na Farmacopéia Brasileira (1988). Esse método baseia-se na perda por
dessecação em estufa e visa determinar a quantidade de substância(s) volátil(eis) de
qualquer natureza eliminada(s) em determinadas condições.
Existe a possibilidade também de descobrir a presença ou não da cumarina no
devido extrato através de dois métodos:
•A Cromatografia em Camada Delgada (CCD), que é uma técnica de adsorção
líquido–sólido. Nesse caso, a separação se dá pela diferença de afinidade dos
componentes de uma mistura pela f ase estacionária;
•A Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE ou HPLC), que é uma técnica
cromatográfica que se distingue p or usar a fase móvel à alta pressão. O uso de
pressões elevadas permite uma redução no diâmetro das partículas da fase
estacionária, localizada no interior da coluna cromatográfica.
A produção do extrato de Cumaru pode ser feita por métodos extrativos
variados. Neste caso, o método aplicado foi de turbólise, na qual o pó da casca desta
planta que já passou pela granulometria, que é a determinação das dimensões das
partículas do agregado e de suas respectivas porcentagens de ocorrência, passa por
um aparelho de turbo extração que promove cisalhamento em partículas ainda
menores por meio da velocidade e do uso de um solvente hidroalcóolico. O
desenvolvimento de um produto fitoterápico ou de um medicamento requer alta
eficiência e qualidade, assim como métodos e procedimentos adequados para cada
tipo de planta e produto na qual se quer chegar, os procedimentos adotados neste
trabalho visam analisar o comportamento do método extrativo da turbólise na
extração de cumarina da Amburana cearensis.
JUSTIFICATIVA

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