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Brasil
Conheça quais são os tipos de solos
existentes no Brasil.
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O Solo corresponde à massa natural que
compõe a superfície da Terra que suporta
ou é capaz de suportar plantas.
Grande parte dos Latossolos Vermelhos férricos e perférricos do país (desenvolvidos de basalto
e tufito principalmente) apresentam quantidades consideráveis de magnetita (fração areia) e
maghemita (argila), óxidos de ferro responsáveis pela grande atração ao magneto destes solos.
É, sem dúvida, a classe de solos de maior importância agrícola (agro-silvo-pastoril) do país,
e por uma série de razões:
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topografia e condições físicas do solo favoráveis
quando irrigados em razão de sua boa
à mecanização (agricultura tecnificada);
drenagem;
Argissolo Amarelo.
Fonte: Acervo da Embrapa Solos
ARGISSOLOS VERMELHOS
São solos cujo horizonte Bt apresenta matiz 2,5 YR
ou mais vermelho. O matiz pode chegar também a te
5 YR desde que associado à valores e cromas ≤ 4. É
pertinente frisar que os solos com acentuado
gradiente textural e coloração vermelha só foram
definidos na década de 80 como Podzólicos
Vermelho-Escuros. Assim, muitos solos reconhecidos
no passado como Podzólicos Vermelho-Amarelos
são, no atual SiBCS, classificados como Argissolos
Vermelhos. Ou seja, é também uma classe que
parece ter ampliada sua extensão geográfica.
Argissolo Vermelho Alítico típico
Fonte: Acervo da Embrapa Solos
ARGISSOLOS
VERMELHOS-AMARELOS
Neossolo Flúvico.
Fonte: Acervo da Embrapa Solos
Assim, os Neossolos Flúvicos são solos muito heterogêneos química, física, mineralógica e
morfologicamente e, consequentemente, de difícil sistematização taxonômica. Em razão da
diferenciação das camadas que se depositam é, comum apresentarem perfil irregular quanto
ao conteúdo de carbono em profundidade, ao contrário dos outros solos minerais onde este
conteúdo é decrescente.
Apesar de serem solos pouco evoluídos e ocuparem áreas de acúmulo de material (várzeas),
nem sempre são eutróficos. Em alguns casos podem apresentar acúmulo de sais e sódio,
sendo caracterizados, respectivamente como sálicos e sódicos (região semi-árida).
NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS
São solos minerais som sequência de horizontes do tipo A, C,
de textura areia ou areia franca, no mínimo até a
profundidade de 150 cm a partir da superfície do solo ou até
a rocha de origem (contato lítico). A fração areia (grossa e
fina) é composta quase que exclusivamente por quartzo (95 %
ou mais), portanto com baixa, ou praticamente ausente,
proporção de minerais primários intemperizáveis.
Os Neossolos Quartzarênicos eram reconhecidos como
Areias Quartzosas. São, na sua quase totalidade, profundos,
distróficos, com capacidade de retenção de água e CTC
muito baixas e com grande propensão à lixiviação (textura
arenosa) e erosão (estrutura tipo grãos, ou seja, sem
formação de agregados). Estas são, suas principais limitações Neossolo Quartzarênico (RQ)
Fonte: Acervo da Embrapa Solos
ao uso agrícola.
As características físico-químicas destes solos limitam sobremaneira sua possibilidade de
aproveitamento agrícola de forma mais intensa, mesmo em condição de relevo plano ou
suave ondulado, onde ocorrem com mais frequência. Quando não se encontram sob
vegetação natural (cerrado, floresta, caatinga) são utilizados com pastagem e
reflorestamento. Em áreas de maior precipitação pluviométrica, ou sob irrigação, têm
também sido utilizados na produção de soja, algodão, mandioca etc.
É bom lembrar que apesar de muito arenosos, estes solos podem variar quanto à proporção
areia grossa/areia fina, quanto ao arredondamento dos grãos de quartzo; quanto ao
empacotamento do material terroso etc. Isto tem grande influência sobre o manejo destes
solos. De qualquer forma, para exploração agrícola intensiva, tem que ter cuidado especial
com estes solos. Por isto atualmente tem sido referido, como solos frágeis.
CAMBISSOLOS
(5,3 %)
Cambissolo
Fonte: Acervo da Embrapa Solos
São solos minerais pouco evoluídos, com sequência de horizonte A, Bi, C, em que o horizonte Bi
tenha no mínimo 10 cm de espessura e textura seja mais fina que franco-arenosa. O horizonte Bi
encontra-se subjacente a praticamente todos os tipos de horizontes superficiais exceto o
horizonte hístico com 40 cm ou mais de espessura, ou horizonte A chernozêmico, quando o Bi
apresentar saturação de bases e argila de atividade alta. Neste último caso, são enquadrados
como Chernossolos.
Pela própria incipiência de desenvolvimento pedogenético e pela diversidade de material de
origem de que se originam, os Cambissolos são muito variáveis quanto à: cor, espessura, textura,
estrutura, fertilidade (predominando distróficos), atividade de argila (quase sempre Tb), relação
silte/argila (podendo ser maior ou menor do que 0,7, dependendo do material de origem).
Os teores de silte, normalmente pensados como mais elevados, também é variável, e
dependente do material de origem. Tendem a ser mais siltosos quando desenvolvidos de
material pelítico, como o siltito, por exemplo. A estrutura do Bi é na grande maioria das vezes
perceptível, variando de fraca e moderada. Os teores de argila variam pouco do horizonte A para
o B, de maneira que praticamente não se tem gradiente textural e, consequentemente nem
cerosidade.
A quantidade de minerais primérios de ateração mais
fácil é variável e dependente do material de origem e
clima. Aqueles da região semi-árida tendem a tem
uma quantidade mais elevada destes minerais.
Aqueles das regiões de topografia mais movimentada,
e clima mais úmido, desenvolvidas de rochas
granitoides e alcalinas, a quantidade destes minerais é
pouco expressiva, chegando em alguns casos ser
cauli-oxídicos.
No atual SiBCS são reconhecidas quatro subordens:
Cambissolos Hísticos (CI), Cambissolos Húmicos
(CH), Cambissolos Flúvicos (CY) e Cambissolos
Háplicos (CX).
Planossolo
Fonte: Acervo da Embrapa Solos
São solos minerais, imperfeitamente ou mal drenados (cores acinzentadas ou neutras
indicadoras de redução), com sequência de horizontes do tipo A ou A, E, mais arenosos,
que se assentam sobre o horizonte plânico (mais argiloso), geralmente caracterizando
uma mudança textural abrupta.
Em regiões semi-áridas e, mesmo naquelas onde o solo está sujeito apenas a um excesso
de água por período relativamente curto, não chegam a ser propriamente solos
hidromórficos.
Podem ser solódicos, solódicos (nátricos), ou não.
Quando nátricos (outrora chamados de Solonetz
Solodizado), é comum apresentarem estrutura
colunar ou prismática, ou mesmo em blocos
angulares e subangulares grandes. Tamanha é a
dureza desta organização estrutural que praticamente
inviabiliza a penetração de raízes das plantas, a não
ser aquelas adaptadas a estas condições, e favorece
sobremaneira à erosão. Daqui a dificuldade de
aproveitamento, prevalecendo com a vegetação
natural (caatinga hiperxerófila), ou quando muito
utilizados com palma forrageira.
Vertissolo
Fonte: Acervo da Embrapa Solos
Compreende solos minerais pouco evoluídos,
não hidromórficos, mas com restrição de
drenagem, com textura sempre acima de 30 %
de argila, em que todos os perfis analisados no
Brasil até o momento indicam eutrofia
marcante (V muito maior que 50 %).
Apresentam pronunciadas mudanças de volume
com a variação do teor de umidade, com a
manifestação de fendas largas e profundas, na
época da seca, e, ainda, movimentação intensa
da massa do solo, indicada pela presença de
superfícies de fricção ou slikensides.
Organossolo Háplico
Fonte: Acervo da Embrapa Solos
Compreende solos de constituição orgânica, localizados em ambientes hidromórficos ou não,
cujos primeiros quarenta centímetros superficiais são constituídos de camadas orgânicas cujo
teor de carbono é maior ou igual a 80 g/kg. Esta condição orgânica faz com que estes solos
apresentem baixíssimos valores de densidade aparente e elevada capacidade de retenção de
água.
Trata-se de solos de pequena expressão geográfica no Brasil, normalmente encontrados nas
posições mais baixas e mal drenadas das várzeas, ou em ambientes de elevadas altitudes e
baixas temperaturas, onde raramente ocupam áreas muito amplas. São muito utilizados com
horticultura, necessitando, para isso, de drenagem em razão da superficialidade do lençol
freático.
É importante destacar que algumas áreas de
solos orgânicos ainda que pequenas, são
constituídas por verdadeiras turfas, muito
profundas ou encontram-se próximas a
cabeceiras de drenagem, como no caso dos
buritizais (veredas) em Minas Gerais. Nestes
casos, o aproveitamento agrícola deve ser
tanto quanto possível evitado, pela sua
importância como manancial de água.
Gleissolo
Fonte: Acervo da Embrapa Solos
Caracteriza-se pelo expressivo
hidromorfismo, impingindo cores muito
acinzentadas. O horizonte A mais comum é
o moderado podendo ocorrer o
proeminente ou turfoso o horizonte
diagnóstico apresenta características de
gleização, típicas de locais onde se observa
acúmulo de água (baixadas, várzeas ao
longo dos rios etc.)
Esperamos que esse Ebook tenha te ajudado a conhecer melhor cada tipo de solo
existente em nosso país.
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