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COMPOSIÇÃO: A constituição do Conselho de Justificação dar-se-á por ato do Governador do Estado, ou do Controlador
Geral de Disciplina, composto cada um, por 3 (três) oficiais, sejam Militares ou Bombeiros Militares Estaduais, ou das Fo r-
ças Armadas, dos quais, 1 (um) Oficial intermediário, recaindo sobre o mais antigo a presidência da Comissão, outro atua-
rá como interrogante e o último como relator e escrivão.
IMPEDIMENTOS: Oficial que formulou a acusação; os Oficiais que tenham entre si, com o acusador ou com o acusado,
parentesco consanguíneo ou afim, na linha reta ou até o quarto grau de consanguinidade colateral ou de natureza civil; os
Oficiais que tenham particular interesse na decisão do Conselho de Justificação; e os Oficiais subalternos.
REVELIA: Ao acusado revel ou não comparecimento do defensor nomeado pelo acusado em qualquer ato do processo,
será nomeado defensor dativo, por solicitação do Controlador Geral de Disciplina, para promover a defesa do oficial justifi-
cante, sendo o defensor intimado para acompanhar os atos process uais.
PRAZOS: O Conselho de Justificação dispõe de um prazo de 60(sessenta) dias para conclusão, e de mais 15 (quinze)
dias para deliberação, confecção e remessa do relatório conclusivo. Defesa previa: 3 dias
Encerrada a fase de instrução, o oficial acusado será intimado para apresentar, por seu defensor nomeado ou dativo, no
prazo de 15 (quinze) dias, suas razões finais de defesa .
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Relatório Conclusivo: O relatório conclusivo, assinado por todos os membros do Conselho de Justificação, deve decidir
se o oficial justificante:
I - é ou não culpado das acusações; II - está ou não definitivamente inabilitado para o acesso, o oficial considerado provi-
soriamente não habilitado no momento da apreciação de seu nome para ingresso em Quadro de Acesso; III - está ou não
incapaz de permanecer na ativa ou na situação em que se encontra na inatividade.
Governador do Estado: Recebidos os autos do processo regular do Conselho de Justificação, decidirá se aceita ou não o
julgamento constante do relatório conclusivo, determinando: I - o arquivamento do processo, caso procedente a justifica-
ção; II - a aplicação da pena disciplinar cabível, adotando as razões constantes do relatório conclusivo do Conselho de
Justificação ou concebendo outros fundamentos; III - a adoção das providências necessárias à transferência para a reser-
va remunerada, caso considerado o oficial definitivamente não habilitado para o acesso; IV - a remessa do processo ao
Auditor da Justiça Militar do Estado, caso a acusação julgada administrativamente procedente seja também, em tese, cri-
me; V - a remessa do processo ao Tribunal de Justiça do Estado, quando a pena a ser aplicada for a de reforma
administrativa disciplinar ou de demissão, em conformidade com o disposto no art. 176, § 8º , da Constituição Estadual.
Tribunal de Justiça, distribuído o processo, o relator mandará citar o oficial acusado para, querendo, oferecer defesa, no
prazo de 10 (dez) dias, sobre a conclusão do Conselho de Justificação e a decisão do Governador do Estado, em seguida,
mandará abrir vista para o parecer do Ministério Público, no prazo de 10(dez) dias, e, na seqüência, efetuada a revisão, o
processo deverá ser incluído em pauta para julgamento.
O Tribunal de Justiça, caso julgue procedente a acusação, confirmando a decisão oriunda do Executivo, declarará
o oficial indigno do oficialato ou com ele incompatível, decretando: I - a perda do posto e da patente; ou, II - a reforma
administrativa disciplinar, no posto que o oficial possui na ativa, com proventos proporcionais ao tempo de serviço militar.
Publicado o acórdão do Tribunal, o Governador do Estado decretará a demissão ex officio ou a reforma administrativa
disciplinar do oficial transgressor.
CONSTITUIÇÃO: dar-se-á por ato do Controlador Geral de Disciplina, composto, cada um, por 3 (três) Oficiais, sejam Milit a-
res ou Bombeiros Militares Estaduais, ou das Forças Armadas, dos quais, um Oficial Intermediário, recaindo sobre o mais
antigo a presidência da Comissão, outro atuará como interrogante e o último como relator e escrivão.
OFICIAL INTERMEDIÁRIO: O mais antigo do Conselho, no mínimo um capitão, será o presidente e o que se lhe seguir
em antigüidade ou precedência funcional será o interrogante, sendo o relator e escrivão o mais moderno.
ESCRIVÃO: Entendendo necessário, o presidente poderá nomear um subtenente ou sargento para funcionar como
escrivão no processo, o qual não integrará o Conselho.
OBS: A instauração de Conselho de Disciplina importa no afastamento da praça do exercício de qualquer função policial,
para que permaneça à disposição do Conselho.
CONCURSO DE AGENTES: Será instaurado apenas um processo quando o ato ou atos motivadores tenham sido pratica-
dos em concurso de agentes.
§ 1 º Havendo 2(dois) ou mais acusados pertencentes a Corporações Militares diversas, o processo será instaurado pelo
Secretário de Segurança Pública e Defesa Social, ou pelo Controlador Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Públi-
ca e Sistema Penitenciário.”
PRAZOS: CONCLUSÃO EM 45 DIAS, COM MAIS 15 DIAS PARA DELIBERAÇÃO, CONFECÇÃO E REMESSA DO RE-
LATÓRIO CONCLUSIVO.
PRAZOS:
A) DEFESA PREVIA: 03 dias
B) RAZÕES FINAIS DE DEFESA: 08 dias
O processo administrativo-disciplinar é o processo regular, realizado por comissão processante formada por 3 (três) ofici-
ais, designada por portaria do Controlador-Geral de Disciplina, destinado a apurar as transgressões disciplinares
cometidas pela praça da ativa, com menos de 10 (dez) anos de serviço militar no Estado e a incapacidade moral desta
para permanecer no serviço ativo, observado o procedimento previsto na Seção anterior.
A comissão processante dispõe de um prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data de sua nomeação, para a conclusão
de seus trabalhos relativos ao processo, e de mais 15 (quinze) dias para confecção e remessa do relatório conclusivo.
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13. O recurso do recolhimento transitório será interposto
06. A permanência disciplinar é a sanção em que o trans- perante o Comandante da Corporação Militar onde esti-
gressor ficará na OPM ou OBM, sem estar circunscrito a ver recolhido o militar.
determinado compartimento.
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
14. A comunicação disciplinar deverá ser apresentada no
07. A prestação do serviço extraordinário, em razão de con- prazo de 5 (cinco) dias, contados da constatação ou co-
versão em serviço extraordinário, não poderá ser execu- nhecimento do fato, ressalvadas as disposições relativas
tada imediatamente após ou anteriormente a este, ao ao recolhimento transitório, que deverá ser feita imedia-
término de um serviço ordinário, salvo quando houver tamente.
extrema necessidade de serviço.
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15. A solução do procedimento disciplinar é da inteira res-
08. O limite máximo de conversão da permanência disci- ponsabilidade da autoridade competente, que deverá
plinar em serviço extraordinário é de 5 (cinco) dias, salvo aplicar sanção ou justificar o fato, de acordo com este
quando o militar não possuir sanções de natureza grave Código. A solução será dada no prazo de 30 (trinta) di-
ou media, situação em que a conversão poderá chegar a as, contados a partir do cometimento da transgressão
10 dias. disciplinar, prorrogável, no máximo, por mais 15 (quinze)
dias, mediante declaração de motivos.
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24. Quando o local determinado para o cumprimento da
16. Nos casos de sanções aplicadas pelo subcomandante sanção não for a respectiva OPM ou OBM, a autoridade
geral da policia militar, deverá ser comunicada no prazo indicará o local designado para a apresentação do militar
de 10 (dez) dias ao Controlador Geral de Disciplina, sob punido.
pena de responsabilidade disciplinar.
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25. A interrupção de afastamento regulamentar, para cum-
17. Na aplicação das sanções disciplinares serão sempre primento de sanção disciplinar, somente ocorrerá quan-
considerados a natureza, a gravidade e os motivos de- do determinada pelo Governador do Estado, do Secretá-
terminantes do fato, os danos causados, a personalidade rio de Segurança Pública ou pelo Controlador Geral dos
e os antecedentes do agente, a intensidade do dolo ou o Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário.
grau da culpa.
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26. Para a classificação do comportamento fica estabelecido
18. Não haverá aplicação de sanção disciplinar quando for que duas repreensões equivalerão a uma permanência
reconhecida qualquer das seguintes causas de justifica- disciplinar, assim como duas permanências disciplinares
ção, como por exemplo, ter prestado serviços relevantes. equivalerão a uma custódia disciplinar.
19. A publicação é a divulgação oficial do ato administrativo 27. O pedido de reconsideração de ato, que não tem efeito
referente à aplicação da sanção disciplinar ou à sua justi- suspensivo, deve ser apresentado no prazo máximo de 5
ficação, e dá início a seus efeitos. (cinco) dias, a contar da data em que o militar do Estado
tomar ciência do ato que o motivou.
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20. A advertência não deverá constar de publicação em
boletim, figurando, entretanto, no registro de informações 28. O militar do Estado, que considere a si próprio, a su-
de punições para os oficiais, ou na nota de corretivo das bordinado seu ou a serviço sob sua responsabilidade
praças. prejudicado, ofendido ou injustiçado por ato de superior
hierárquico, poderá interpor recursos disciplinares.
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21. As sanções aplicadas a oficiais, alunos-oficiais, subte-
nentes e sargentos serão publicadas somente para co- 29. O recurso hierárquico, utilizado quantas vezes forem
nhecimento dos integrantes dos seus respectivos círcu- necessárias, terá efeito suspensivo e será redigido sob a
los e superiores hierárquicos, podendo ser dadas ao co- forma de parte ou ofício e endereçado diretamente à au-
nhecimento geral se as circunstâncias ou a natureza da toridade imediatamente superior àquela que não reconsi-
transgressão e o bem da disciplina assim o recomenda- derou o ato tido por irregular, ofensivo, injusto ou ilegal.
rem.
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30. Os prazos para a interposição dos recursos de que trata
22. Na ocorrência de transgressão disciplinar envolvendo este Código são decadenciais.
militares do Estado de mais de uma Unidade, caberá ao
comandante da área territorial onde ocorreu o fato apurar ( ) CERTO ( ) ERRADO
ou determinar a apuração e, ao final, obrigatoriamente,
remeter os autos à autoridade funcional superior comum 31. A retificação consiste na correção de irregularidade for-
aos envolvidos. mal sanável, contida na sanção disciplinar aplicada pela
própria autoridade ou por autoridade subordinada.
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23. A expulsão será aplicada, em regra, quando a praça
militar, independentemente da graduação ou função que 32. A dispensa do serviço é uma recompensa militar e so-
ocupe, for condenado judicialmente por crime que tam- mente poderá ser concedida por oficiais superiores a
bém constitua infração disciplinar grave, media ou leve, e seus subordinados funcionais.
que denote incapacidade moral para a continuidade do
exercício de suas funções, após a instauração do devido ( ) CERTO ( ) ERRADO
processo legal, garantindo a ampla defesa e o contradi-
tório. 33. O cancelamento de sanções disciplinares consiste na
retirada dos registros realizados nos assentamentos in-
( ) CERTO ( ) ERRADO dividuais do militar da ativa, relativos às penas disciplina
res que lhe foram aplicadas, sendo inaplicável às san- da reserva remunerada e a incapacidade moral desta
ções de reforma administrativa disciplinar, de demissão e para permanecer no serviço ativo militar ou na situação
de expulsão. de inatividade em que se encontra.
34. O cancelamento de sanções terá efeito retroativo e moti- 42. O Conselho de Disciplina funciona sempre com a totali-
vará o direito de revisão de outros atos administrativos dade de seus membros, salvo em casos específicos de-
decorrentes das sanções canceladas. nominados pela lei, em local que a autoridade nomeante,
ou seu presidente, julgue melhor indicado para a apura-
( ) CERTO ( ) ERRADO ção dos fatos.
41. O Conselho de Disciplina destina-se a apurar as trans- 49. Recriminar ato legal de superior ou procurar desconsi-
gressões disciplinares cometidas pela praça da ativa ou derá-lo, configura transgressão de natureza grave.
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