Ministério da Saúde

Secretaria de Vigilância em Saúde

Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde
Fundação Nacional de Saúde
Fundação Oswaldo Cruz

UNIDADE DE APRENDIZAGEM I

Módulo 3
O Território e a
Vigilância em Saúde

PROGRAMA DE FORMAÇÃO
DE AGENTES LOCAIS
DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Governo Federal

Ministro da Saúde
Humberto Costa

Secretário de Vigilância em Saúde - SVS

Jarbas Barbosa da Silva Junior
Secretária de Gestão do Trabalho em Saúde e Educação na Saúde - SEGETES
Maria Luiza Jaeger

Presidente da Fundação Nacional de Saúde - FUNASA

Valdi Camarcio Bezerra
Assessora de Recursos Humanos do Projeto VIGISUS
Jurema Malcher Fonseca

Presidente da Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ

Paulo Marchiori Buss
Diretor da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio - EPSJV
André Paulo da Silva Malhão

Programa de Formação de Agentes Locais de Vigilância em Saúde - PROFORMAR

Coordenação Geral
Carlos Eduardo Colpo Batistella
Coordenação Técnico-Pedagógica
Carlos Maurício Guimarães Barreto
Grácia Maria de Miranda Gondim
Maurício Monken
Gerentes Regionais
Ana Júlia Calazans Duarte
Claudete Vilche Fonseca
Gladys Miyashiro Miyashiro
Gilberto Estrela Santiago
Mauricio De Seta
Mauro de Lima Gomes
Nair Navarro de Miranda

Secretaria
Aline Andrea Pereira
Aline Macena dos Santos
Denise Ribeiro da Costa
Rafaela Silva Duarte
UNIDADE DE APRENDIZAGEM I

Módulo 3
O Território e a
Vigilância em Saúde

PROGRAMA DE FORMAÇÃO
DE AGENTES LOCAIS
DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
cha técnica
Copyright ® 2004 by
Todos os direitos desta edição reservados à
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ
É permitida a reprodução parcial ou total desta publicação desde que citada a fonte.

Concepção gráca e editoração

Mediactual - Marketing Comunicação e Design - mediactual.com.br

Produção Executiva e Editorial Coordenação

Augustus Almeida Samara Lazarini Bon

Equipe convidada
Adriana Seixas Magalhães (Administração)
Gustavo Monteiro (Ilustrações e “Avisa”)
Romualdo Vieira da Silva (Assistente de produção)
Samara Lazarini Bon (Revisão)

Logomarca PROFORMAR
Alexandra Borges
Sérgio Murilo Thadeu

Catalogação na fonte

Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio

Biblioteca Emília Bustamante

E74t Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (Org.)

O território e a vigilância em saúde. / Christovam Barcellos, Luisa Iñiguez Rojas. - Rio de Janeiro
: FIOCRUZ/EPSJV/PROFORMAR, 2004.
80 p: il. - (Série : Material didático do Programa de Formação de Agentes Locais de Vigilância
em saúde; 6)

1° Curso de desenvolvimento prossional de agentes locais de vigilância em saúde. Módulo 3.

ISBN 85-98768-06-5

1. Vigilância em saúde. 2. Processo saúde-doença. 3. Condições de vida e situação de saúde.

4. Território. 5. Geograa da saúde. I. Barcellos, Christovam. II. Rojas, Luisa Iñiguez. III. Título.
V. Série.

CDD362.10425

Programa de Formação de Agentes Locais de Vigilância em Saúde

PROFORMAR - EPSJV
Av. Brasil, 4365, sala 313 - Manguinhos
CEP - 21045-900 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil
Tel: (21) 2270-3319 I (21) 2270-3479
www.epsjv.ocruz.br/proformar
autoria

Autores
Christovam Barcellos
Luisa Iñiguez Rojas

Revisão Técnica desta edição

Angélica Fonseca
Grácia Maria de Miranda Gondim
Isabel Brasil
Luisa Iñiguez Rojas
Márcia Valéria Morosini

Revisão Português
Fernanda Veneu

Parceria
Educação à Distância - EAD/ENSP

Pesquisa de imagens
Ana Lúcia Pinto
Carlos Batistella
Maurício Monken

Fontes das imagens

Agência Globo
Assessoria de Comunicação - Presidência da FIOCRUZ
Casa de Oswaldo Cruz / FIOCRUZ
Laboratório de Tecnologias Educacionais - LabTEd/EPSJV/FIOCRUZ
Acervo Bertha Nutels

Mapas
Christovam Barcellos

Imagens de satélite
 


 




Universidade de Brasília - UNB
Satélite Landsat da Nasa-USA (1995-1997)
 Momento presencial

4º

Módulo
Educação

Campo (TC3)
e Ação

Trabalho de
Comunicativa

e Proteção
 #




III
Unidades de Aprendizagem

Módulo
Planejamento
em Saúde e

6
Práticas Locais
3º

Momento presencial
Módulo


!

Informação
"
#


Campo (TC2)
e Diagnóstico de
5

Trabalho de
Situação
II
de Vida

Módulo

Trabalho e
4

Ambientes
Saudáveis
2º

Momento presencial
Módulo

O Território
e a Vigilância
3

em Saúde




 
 


Campo (TC1)
Trabalho de

O Processo
Módulo

de Trabalho da
2

Vigilância em
Saúde
I

O SUS e a
Módulo

Vigilância
1

em Saúde
1º

Momento presencial
prefácio
Para que a sociedade exista, é necessário adaptar o espaço em que ela se desenvolve. O
$
 %"&"'*

+  $
  


$
 



<=%"

+
*%" 
 *%"

 +

 $
>
 $

< 


< 

$

 
$
$ 
 <

?'&""+" "

$$

    @"


&"
$ 
H" 

&"&"+@$ $
K
$ 
Q
<

?
W"
XQ+
&" 
"  @"+ 
Y
+
" "
>

 [

"
W
>$


  $#
$ 
Q
<

\">

$
$
 
# 
 ] 
$[


Y

$" >
%$ $

$ 
"
  $#<

^$
'W 



#$
 "
%
&" ""
"
$
# $


$ W  
$

   $ 
Q

$
   W

   
 "#" 
 
<

^  W 

  $

&"$


%

!

 
<? $
$ 
$


>"

#

!


#+
Y
"" "
%""

"
$
>



 $
 
%

$" 
&"

* 


$
  $
 
&""
 "
&" $ 
"
&"

<

_


"
+"

$


&" 
'
[" 
$

 

 $
["
+  "
"
 

$
&" $ 
Q
  
"  $


"
%

<

W+
&" # &"$

    
+ "
&"




<

_"
'#
" 
"
 "

" ' [ 
 $
#"  

W  
$ 
Q

 W
$ 
 W
"
Y
 " "  [" "  
'&"$

+
  $#W<

$

#*
@


&"$

>
[
@



 $ @

#"
  #% 
 $


"

 $







"&"
*$

 
" 

"<

`
"
&" "*"

"

$

  <_
>
#"
$
+
$
$*
>
# '
$
[< 


k 
#$

" $
$<

Luiz Jacintho da Silva

Professor Titular de Infectologia, Departamento de Clínica Médica,
Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp.
Superintendente, Superintendência do Controle de Endemias,
Secretaria de Estado da Saúde, São Paulo.
sumário
TEXTO 1
1. Território e a Vigilância em Saúde 1O
1.1 Lugares e Transformações 12
1.2 Lugares, Territórios e População 24
1.3 Territórios, Condições de Vida e Situação de Saúde 40
1.4 O Território na Saúde Coletiva 50
1.5 O Território do AVISA 12

TEXT0 2
2. O mapa como ferramenta do AVISA 58
2.1 Introdução 60
2.2 Fazer mapas: por onde começar? 62
2.3 Interpretando os mapas 64
2.4 
  74


  
76
   78
Anotações 80
O Território
e a Vigilância
em Saúde Christovam Barcellos
Luísa Iñiguez Rojas
 1. Lugares e
Transformações
W  " $
 <
$
' 
 
&""
$

>




K





" 
"
$

 

$

  $

 
 <^
 
>
$

&"
 
'
+
 

$
$
 &"
<
`


$
@



 "!>

$
  
"


$+

<




# 
!

"%
>

$

 
" 
&"@



$

$



"

<x 
"  +$[
+

 $



>
!  



 #" $+

 "#"



<x

!"

 "

$

 
12 OOOOOOOOOOOOOOO

$
<
 Imagem de
satélite, da
cidade de São
Paulo (1),
1995-1997.
OOOOO

Imagem de satélite,
da cidade de Manaus
(10), 1995-1997
OO

OOOOOOOOOOOOOOO 13
 x 
' 



[


"
+$
$


$"  

$

 
K 

H
<x 

&"

 
"
 




>
$
<
 `
  
 
+ ""

@"

$
 

> 
!><?
 
$

  
X " 
$ >

 

<
 _"
%$>[     

$
 

><| ' [ 
&"$ >
%$

 

>

+  $






  "

! "<Como?| 

@

#   
$

##

[ 



<? 

?
\+ $ "
"

$
 
&"


#<_
+ "
<
_$
 
  $
<Está
fazendo frio lá? Como será o trabalho
dessas pessoas?

x "
$
 
  ] 


$
  

}&"x

|<@
  #
"
<O
que as
pessoas estão fazendo? O que
comem? O que estão vestindo?

E como será que o Brasil aparece nos

jornais de outras partes do mundo?
‚" @>
`

K






>"<\
&" 




#
@

#
 
"
&"K

X 

$%
 " $
[&" 


&"%
<

x

>
!
>

"
<
\
##>
$ $

<x' 
"

&" 
" "$$


$@"
"
<`

$

  

 "#$
$' $<_ #
"[Q
"$&"'"




""
+
 
$ 
$"
$


%
"


 

<\
&"  

$

&"





 >  
$
<

16 ?W
 
 
Q\W"{Q|}^_^x^x_~x^}_€x\}Q~??~\_~
 ^"

 "#


ƒ 
„


$
$
[ 





<^$ "[
$
 
"$



"@
&" 
&"


<?"
$
&"$


"

  
$

" "$
$  


  

<

_+ 

$>
 "




<x' "
+
&"
$@"




"
 <
‚"  "
 #… > 
%



" @#"…}$

$!&"'
$

>
%

 


"
#$[
$
[<^"


"




 
 "
$$"
# 

$"
$
<†@ 

$$"
#


"



' $!
"$
 ]  &"X  "$
 !<

  "
# $

>


>
!$ 

 
" H"
<}$&" 
#"
<

" "   " $


 "

#  
<  
"
' >‡
 
ˆ&""

<

""

"


$


"
"
<'  H
"$"
+ $"


~??~\_~Q|}^_^x^x_~x^}_€x\}Q\W"{Q?W

 
 
 17
 H<_+   "
+"
>

>$"$<\ &"#@
 

' 
$



$

"
+&"
"
""
<

 $

 
<}@

$

%
<‰

%$

<

K
&"
 


> 

<

|
$
$

$ 



>
%
 $
 
"
$

% <




$

  
!  "
$

$  ""
<}
"
>
<x
+" 
"
 &"$$

$"$

$<


$ 





"

XFluxos

>

#&"$
 <
#

 "
#
&"


#



 

  
$
 lugares, aos territórios.
?H"'$ 


>
<#' >
W  $+ >
"%


% H"'

$
<‚"
 Q>
!
produtos, de pessoas, de

"
>



$
" W

 ""

um lugar&"




$
$


+

<
 uma localização, uma forma
+  xH"'$ 
+
'
$
 
uma função. ‚"
&"@  H"'< W

\
ƒŠ‹‹‹„%
&"


" "
 
H"'




+>

$ 
‚"


" 
+


<_
 
#
"

$
"&"
 $ 

$
deles pode, se não


#

'$
$
 > 

 

"
"



"
>
@
 <\
+$ 
 +$
$


&"'' 
+ H"'<
&"




pessoas, desde poluição


$


$
 $
#
doenças de outros
"

+&"!
 ] 
+
  



 
"
 
drogas.

X Fixos

#

@&"  $! 

$

 " "

" W< 

"
Q 


 <
$  "[
$  Q


>




" W 

 <^$
"

%
!
W
>"#

&"




" @
$ 
$
"
 " $



$"#

"
da doença.

~??~\_~Q|}^_^x^x_~x^}_€x\}Q\W"{Q?W

 
 
 19
Veja como você pode começar a investigar a estrutura e
funcionamento do território a partir do seu próprio dia a dia. Faça
uma lista de algumas atividades que você realiza em um dia de
trabalho. Escreva ao lado onde realiza essas atividades e o horário.
Atividade Local Horário

_ 


>+ \


ŒK*ŒK{

]"< Ponto ŽK*ŽKŠ
.... .... ....
.... .... ....
.... .... ....

^$  $


$ @ &" X
" 
$
" 
<x 
" X "$"  $<x "$
$
 $

<

_
 Q&"

$
 X" 

" "
<x

$
$ " 


 ">"
 
"
"
 X 

<x@#$'W<\
$
$


$
"

<?@#
>&"
 
" $[
<*%$
 
" 
 &"

#

#&"

%<x
+"

@<

%+ 



$

@ W





$
[
" 
  
  >" 

W"    W<
 _ 
 

   "objetos  
XObjetos
"   [" 
" $
<‚"
>


€
 $

 >"#  
>

 @   

$&"

"

H"'

'<x@WX 

"
>
"


%# H"'&"#

@< $

#"
+  
"
 
$ 

@
 <

XObjetos
 



W
>\

@
#"&"'

"$>[ 


toda herança da historia
natural e todo resultado

$"#"


&"  %"<
#@ W
 W
"
 

"


 "




 
" $" $+
"
H
"

$

#" 

""
 

<
_&"&" 
>

  

" 


de sua vida. O espaço
 "$!
@'
"
'# ["

 ' #<?
uso deles pelas pessoas
$
$ 
%



!"


$ $"%"

$
  X 

"
"%
#
&"

$

$



"

<
 _+  "  $  "
W 
 $ 
$

W" H"'
W<‚"
$
 $
 
&""
>X 
 &"$$

$
"
"

$ 

 $ " &"<

x#H"'&"&" "





" $ƒno caso do controle do dengue, por
exemplo„<\
 &" $##
 $
$W<#
$ 
 " "
'
$
@ƒinfectadas
pelo vírus do dengue„
$
 
$W'
"

"
< 
 "$

 K""  
" &"
["$W  
"

$
"$

["' "

$

$' 

+ $

$ &"<


 
 
#$

" W$
   $  "

$


<$ 

!" '<

}&"%&"" @"" H"'$
"#$$" '

!@
"@


 " "

 "  $ 
<
OOO

OOOOOOOOOOOO

22 ?W
 
 
Q\W"{Q|}^_^x^x_~x^}_€x\}Q~??~\_~
 OOOOOOOOOOOOOOOOOOO
O
O
OO
OO
OO
OO
O

O O O
OOO
OOO
O O O

OOOOOOOOOOOOOOOOO
OO
OO
OO
OO
OO
O
 2. Lugares, territórios
e população

 @ W  " $


  

 "
&"
#
+ W<_$
 "  "
$
!&"$
W $



"

 




 
" 

 
Q
!
"
<

€
 
 &"W$

"  $"$


"" <

Q
!$[ 

 

"$"

 

&"

"%  >

"[<^
>

W
 + W 
$
'"

&"
W<' $

24
 Fonte: DATASUS, 2004.
Elaboração: Laboratório de
o território 

+
'#

~$

Geoprocessamento


`
YW
"
ƒ26 estados da Fiocruz
e um Distrito Federal„#
 &"
$

+>
 

$

>





" [$ƒmais de 5.500„#>
 
!

&"#"  
 


<

x 
"
$ Q 
W  
@$ [ $



 

 "
"


[
<' $
`
'   !K"
"Q?<

"





<x'"


 

W  
W&"  $

_
%]

<
>






 X
 "
$ 
"

  ]  &"
+   



  $ $
"

  \

#\
€<
Hierarquia de territórios: O município de Guajará-Mirim, o
Estado de Rondônia e o Brasil.
Fonte: Laboratório de Geoprocessamento
da FIOCRUZ, 2004
 ?$  
W$



 
+$

>



<x
+


"#>
"#

"  
+$ 
<?


+  "
!


 " [$&"$ # 

 
  
 +&"[

$$"
!
 

$

<

x
!"!
#
$
$ [$ "$
@



 
 
 ]  
$[  ""
""<x$
'
+ 


"

&"  $
<\ &"#@

[

&"#'
>

%


"
$
#@
  $

$$"
!$' 

+





<
 $ 
&"@

"
$ 

&"#
$
%
>
%$

 



 
&" <x#W#
   $
$
"
 "[ 
 <# "

  
"
$ "



 $
+"


"
#>
%
$

<

O território é sempre um campo

de atuação, de expressão do poder
público, privado, governamental ou
não governamental, e, sobretudo
populacional. Cada território tem uma
determinada área, uma
população e uma instância de poder.

~??~\_~Q|}^_^x^x_~x^}_€x\}Q\W"{Q?W

 
 
 27
 ?>


W"
$$"
##
&"%&"
@
">  "[

W<_$ $
>
$$"
!
" W#
$$"
!"
"

<


"

$
+


"

$
><}$$ 


+
  

 



+ 

+

# 
<
_$


 


>



><

x 


%
#$$"
! " 
W#+"
 

$
<
 $

$ 
W

 "$
#
$$
#
W
"

 
&"X >
@"
 
<^
>
 "
 


"
%
#
"   $
"

  " 



$
  [
 ]  
"
#$ $"<
 _    "  " [$ &"


$$"
#+"

$ 



"

>
&" "

$


>
""




$"

%
Q

>
[
  
 " ]  Q"$
 


<


&"
$

"
$ !$


"
%
# 


OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

"
<

OOOOOO

x$ + 

 segregação
espacial. 
&"%$

"

$


#$

+"
$

#&"

%
$
 <
 



'   ["X 

$
#
"  "$



 $

  
!


<

~??~\_~Q|}^_^x^x_~x^}_€x\}Q\W"{Q?W

 
 
 29
 ^
 


 "  " [$  
$ [$$"
#"


$
 
  !
 >< 
+ 
'$

%
 $&"
$$


[ 


$"
   


  


  "

&"

  "
#&">
  


 "
<^"
$ 
'$
>

"


X 
'

$"

 

  "
#
#$ 
#
 >

 
<x 
  " [$ +

$$ 
$


"
!



 <# 
W
 $'  



‘

Q
 !
<

W  [W"

@
`

_
%
 " [$

"
~’
 " [$
^"&"
'
"
~€
"
" [$_<\


 !


## 

$
 

$ " [$<x
 !$  "

$
$W' &""%

+
"
 


 

<

Nos espaços menos

favorecidos, onde moram grupos
sociais mais desprotegidos, os
problemas de saúde são, em geral,
mais frequentes.

30 ?W
 
 
Q\W"{Q|}^_^x^x_~x^}_€x\}Q~??~\_~
 OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
 
+ '

[
  "

"




$
&"  " 

" "
#&"
+   


 !

<' $
~#
Norte (Amazônia„   "$'
~#
"<x
#$  




$

$$"
#

"


!
   
 ! 
<
~# OO



! $
"
#$&"

&"
 $>
%
<"' +$


 &">
% ">"
+$
 "
<
\ &"# 

W
 

 &"
&"" +
$
%
  
>



$$"
!
"
&"$  'W 


<x
$$"
!#'$


 $

…
 3 - Território, condições
de vida e situação
de saúde
  
$

&""

\W"} " 
&"

+ "

&"#"

$ 


 " 
&"["
$"$!


# Q
<[ 
$$"





" 


$

# "[
 
  
$ <?>


&"$
 $
$ #


"
 "

K


"


  $



<> $


" >
$
 &""<
' $



 




>
! X
$

+
32

<

'"
 
 [

#
 $
<

'
!$
W' >



#$ 
<\
>

"

$

>


<
Veja, na Figura 1,  >
$ 


$"# !
<

Figura 1
Modelo de interação de fatores condicionantes da saúde

Fonte: Blum, 1974.

x 
 
Q&"


ƒcomportamento„X " 

$
$"# 
$

<


 
Q



"
  $  
<?

"
+

&"&"'$



!  $
vivos (bióticos„"#ƒ
W „$ 33
 ' $ 

# "


<\
  @>[  W"
 
>
"
 
>
$
  [ 
 W 
$




>
!<
^ 
 
Q&"

"

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO


>
!#  #

$W'   
 
  


"
<_ 

"



#  


"
+&"
'


$$"
##


<


 "[
+ $
 $
 
@ƒhabitações, ruas, supermercados, etc.)

$
 
!
>
!
"

#'$

 "

&"



&"


 "
%  "


  $
"
<^$ 

 &"
  $





$$"
#
 

#"

$"#<

Q
!""
!
" 
  $&" "
"



[

"

"


"<

_$

+   " 
 





+["""$
 
<x
 $
! ""
$"
 " <_+ 
 

 

!
 
*

34 ? 


 
 
Q\W"“Q|}^_^x^x_~x^}_€x\}Q~??~\_~
>"
!<>

 " 


OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
$  
<? 
+  
$


>

$&"
&">ƒ
"#„
&"$"
%H" 
$
! " 
<?

$
  
"
 W 

+ H" 




W
>

"


 "
"
 <


   " 


 " 
&"
X"
K
"

 "[ 
"$  
(Figura 2).

x
 "
>
$

$
 $ "

+ 
$ $#
ƒ  " „
$
<x+" 

$  " $
$



<%

$ $#

# >
>

$



[" >"#
 $>
Q 
 ]  W 
$ W  <#' $
'$#
$ 
&"$"%


*
  


 
  
""[





"
"
"
&"
$


 
<

35
Figura 2
AMBIENTE TOTAL E SUBSISTEMAS

 
 !"##"$

_>
  &" $"% 
$"% "

!  " 
 "
 "
 !
<
_+ 
$"#W

$$"
#
"


X 
$"# W
"



 ] 


  X 
 "
<



 "
'$

 !
 !

 
$$
 

"


$$"
# "  
W<
 _  $
  

#


Q@



%" &"


"

" "

 
‘

!
#$ 
>
W
  
%
$$
 
 


 [

#  $
<"

%
"
# ] 
  

"
>

$&"
&">$

 
"
 
$
! " 
 "


<


$"#
  X 
 "
"

"" "$ 
 [

#  


 !  X 



$
  "
 W 


 
  &"

+ 
$
 $ 



W
>

"




 "
"
 <

Figura 3
DIMENSÕES DAS CONDIÇÕES DE VIDA

 
 
%
%&"##'$

~??~\_~Q|}^_^x^x_~x^}_€x\}Q\W"{Q?W

 
 
 37
 


&"
$
'$! 

"
!&" 
"$@"
"

<


 

 "[  
  



<W
$
"

$"%    <_'$#
"
!&"
$@"


#+ 
 

[" 
>
[

"

>


$!$


" 

"
!
"

    
"


!
'$#$

<

38
 ?"
   !
>

# 


$

$ 


#
"

"

 $ H


$

$
>

 " ]  <# 
"
 OO
   
!$

 " 
 "
 
Q"

&"


 
QX%


 



OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
 * 
 <

_ 
 !
"$ 

W "  @"$

 

>
!&"

 $<
OO
x
 !$  
"$
$

>
$
 $
#"!
%
!
>
#>

$W$
$$"
#<

~??~\_~Q|}^_^x^x_~x^}_€x\}Q\W"{Q?W

 
 
 39
 4. O território na Saúde
coletiva



W




W 

 
!K$" 




%
"
base territorial,&"

&"
"#
"
"

W
 
#


X 
&" 
   X[
#K$ 
 " (Figura 4 e Quadro 1).

"


%
#
$

 
 
+>"


reconhecimento do território, ou seja,

$


%
# 


$$"
!&"


 !


$$"
#
>"
!

&"

>
<$ 

"


40
QUADRO 1
ABRANGÊNCIA DOS NÍVEIS DE ATENÇÃO

Nível de atenção à saúde Unidade de saúde Abrangência

Primário " 

 L

ƒ " [$„

Secundário †$


\ 

ƒ " [$%„

Terciário †$
$ 
%
 Regional
ƒ
 " [$„

FIGURA 4
NÍVEIS DE ATENÇÃO

TERCIÁRIO
W
Hospital REFERÊNCIA

Base W

CONTRA REFERÊNCIA
W

Hospital Policlínica
Policlínica
SECUNDÁRIO Geral

PRIMÁRIO Posto e Posto e Posto e Posto e Posto e Posto e

W
Centro Centro Centro Centro Centro Centro

Fonte: Adapatado do Manual de Programação de Estabelecimentos Físicos de Saúde, 1994



[
 


WK
"





$ $$"


+ "
<_$

&" 
 "    " [$X 

>
 !
<x 


X  "
$

 
" &"
 
"

$

 

!$

"%Q" Q<

 


&" 


desigualdades $

#iniquidades. Por
' $" $

$

>&" " W
" >
$$"

>

$$# "
 
$"
" 

<
x
#

[
 



estrutura
da população<_>

>&"X 

 
$

 

"$
$$"

  
W#
$
>
"
&"
<

_

 $$"

$


+"
 &"X 
  
$


<_"
#
" "$$$"


 " 
W"$

 
 

$
 
&"

% $

>Q<
+ 


>
  
    "$ 


42 ?W
 
 
Q\W"{Q|}^_^x^x_~x^}_€x\}Q~??~\_~
$ $
 W   &"    
$  

"


#
$ &""
 


<

_
>&"X 
 




"
 >

>





'$
>
  
 $
 ! 

 &"

" W(Figura 5) .

FIGURA 5
ESQUEMA DA SITUAÇÃO DE SAÚDE






 Situação RESPOSTAS

\ 

 de Saúde SOCIAIS

 




Fonte: Adapatado de Castellanos, 1995

~??~\_~Q|}^_^x^x_~x^}_€x\}Q\W"{Q?W

 
 
 43
 
$

>
% 
 
+$ 
  >" 

 "
" W

! ] 
 
 ""
  



$$"
!&"

 

"
[


#  "$
""
<

^ $
  
 
@
  H"'W<
 
$
 $
$

 "
$
$


!$

"%Q" Q
<   
+ 

"

""
$

#


&"
"
>" 
W$



 $
 
  
< $



&"
  $#território na saúde,


 "
#  "
""
$[ Q

 

&">    "
#

$"#"
 

'>
 $<
   W#
+ $

   "@Q'Q


+ "  QH"'Q"
 
<x

>
  > 


 $<_"
% 





"
W$





""
<x "
$ "

" >

W 
<
>

&"





 
 




"$

"@
 
>
 
<}
  "
%

Imagem de satélite, da


$&"
  
@"

 cidade do Rio de Janeiro
(2), 1995-1997.
 " [$ &" 

regiões
metropolitanas.

Região
Metropolitana
do Rio de
Janeiro.
Formada por
17 municípios
com mais
de 10
milhões de
habitantes.

~??~\_~Q|}^_^x^x_~x^}_€x\}Q\W"{Q?W

 
 
 45
 $&" 
"



 #

> $
 &"


 ""
>
&"
X 

OOOOOO Q


 
#
+
@

OOOOO


 $

""
<+  $"

W
 $

$"#


+

&" <

' $"  " [$"


(com predominância de população rural), as pessoas





 ""
  
  

<_




+ 

 
$[
<x 

$
$[ &"$


&" &" "


$

#

>
<x
# "

&"

  W  &"" 
# " <$[$  "

>
  $
"
  [


#
 $
"

 "
  

+  "





$ $
 



[ 
<\"
%
"
$
 

"W 


W$[

>
 "

 $
  $"  $"
<




  ' $"  " [$"

(com predominância de população urbana) &"

"

 
# 
 
<
_ "

 $
+ $
 "



46 ?W
 
 
Q\W"{Q|}^_^x^x_~x^}_€x\}Q~??~\_~


 
<
 


!

$
  "W#
  $'


$
<x  $$"
# 


de mobilidade populacional+"  $

 $
 
 
<

#H"'$

>
W
&" " $


$"# 



"$


 
Q$' $



""
  
 


<x
 
$$"


#W+>
$


"
[
 $

$
W

+ $
$
K

 
#(chegada de pessoas de outros territórios)
" 
#(saída para outros territórios). Quando o
W

 " 
 "
$



 



$

&"$'

%
#
$


$ $
 
 
 
<

OOOOOOO

OOOOOOOOO

~??~\_~Q|}^_^x^x_~x^}_€x\}Q\W"{Q?W

 
 
 47
 x 
"  $ 
 >] 
"&" "

 !
>


  $' $

 "
&"
$ 

"


$ $
 


!">

"
 "$
#"

OOOOOOO "

 

"

'
$

"
"
!<^W>
[

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

$ $ $ "
  $

"
 !
 
#   " 
 
' 
+$



<
&"
"
!#
$

&"X 



$$"
!<

?$ &"

  W
"
 $$"% 

"


"


$


&"&" 

$
   $

&" "

$[ 
 $<?

 $*

>
  

 
"
<



 
 

   $
$$"


"


"

 "

 


Q$W
"  "
 
Q&"
+ $ 
$
 "

$
 
 

<

OOOOO

48 ?W
 
 
Q\W"{Q|}^_^x^x_~x^}_€x\}Q~??~\_~
 Em resumo, o território...

1 :: sempre tem limites que podem ser político-administrativos;

2 :: contém as relações entre seus habitantes;

3 :: é uma construção social em permanente mudança;

4 :: é relativamente homogêneo internamente, com uma

identidade, que vai depender da história de sua construção;

5 :: e o mais Importante: ele é portador de poder. Nele se

constroem e se exercitam os poderes de atuação tanto do
governo como de seus habitantes.
 5. O território do Avisa
_%
+
|&" 
\W"ŠX "
>
#  
#
W<? " [$$
[>
+' $ #
$[


$ descentralização. Nesse território,

$




$


integração
das ações "

$  
$

>
&"
!$
@


+ 
 !

$$"
!<_

%
!" $ [$

regionalização e hierarquização 

"


"@
"


"
#

"


&"$ + 
>
[




"

 
 <

50
 O
1 O estado de São Paulo e a
regional de saúde de Campinas.

O
2 O município de Campinas na
regional de saúde de Campinas.

O
3 O município de Campinas e o
distrito sanitário de Florence.

Fonte: Laboratório de Geoprocessamento da

FIOCRUZ, 2004.

_+ " $ [$


%
#

 
|+
substituição do enfoque de
doença pelo enfoque território-população.

Portanto, o território é a base do AVISA, é a sua área de

atuação. A delimitação desse território pode:

O A
 " [$
_}_


 "
"




X 
<

O     " [$





 


\" $

<

O $
"  " [$
&"
"

 "




"
#
 

\" $

W<

51
 O No primeiro
W&"

"  @"
 " [$

$
$



 <

O No segundo,W+"


 " [$Q

 


X 

 

\" $

<

O No terceiro,W$" 

"

 "



$

&" $  
 *


X 
"
"
"


  " [$
"

$

_•%

 
"
#$

 """<

52 ?W
 
 
Q\W"{Q|}^_^x^x_~x^}_€x\}Q~??~\_~
 Portanto, o território do AVISA depende do tipo



#
|<? 
W#'
$$W$>" 

""
|<?$ $
$


' "#


_}_+   
W+>
%"

 " [$
"



"
$

<x
>
!
$ $
>

 " 
$
&"






_}_<

#
"

+ 

$
 



<

?

_}_  

$

 
#

"


"
#"W<
  "
#

$

ƒnão é uma delimitação formal), o território
_}_"

$

 
"
 
+
+ 


 $ &"$"% 
$
 


$$"
#&"


<



$
+ 
  

"
#


"!

#


&"
"


$





$



>>
!

  

  $
$+



#

$ "


 "
!
$
$ "



$


"#
$

<

~??~\_~Q|}^_^x^x_~x^}_€x\}Q\W"{Q?W

 
 
 53
 

   "W_}_
"Q 
&"  
>
"
!"$$$"

<_ "
$
_}_$    
"W+

>



"

  ] 

$$"
!
&" 
$
 $

"
 "#<^


#"#

&"##

!$[ Q
 


#$

$$"


 X
 !


"
!

# 
<
W_}_$ '


"   
&"


 


 "


$"<

+ 
 "
 "$
#
"
   

 

 $


 

<

Então, como será a atuação do

AVISA nesses bairros?

Os problemas e necessidades
em saúde são diferentes?

As estratégias de vigilância
serão diferentes?


  <x'"
>
#

 !


$ 

   
$$"
!  

W<x
+"
>
>    
#""
&"$  
"   W
(município ou área de abrangência de unidades de
saúde„   !><

54 ?W
 
 
Q\W"{Q|}^_^x^x_~x^}_€x\}Q~??~\_~
 A heterogeneidade (direrença„ " $

ƒ " [$„
" $
ƒdentro de um
município„$   
>"
!
 

_}_<?$rimeiros
critérios desta diferenciação são os de


K

O população ou número de habitantes;

O superfície ou área.

^
>
W_}_$
 


 %
&"] &"

ƒkm²),

"W@



"$
" 
" [$"$" &"] &"


W>



X 
"
"


<_$$"
#@
 
_}_$



"
 

 


<_
densidade de população ( %
 
„+
 $ "

#
$$"
#


<
 
+" 

 

$&"] &"

<_

 
+" >
&"
@"



>
 "
%



   W<

?W
+ 
"   $'
$
"#
$$"
#<' $
" 
 


>

"

$" 

  
<x
$
!$
X "

#  

  "
#&""


 

 
"$$$"

$$ 
$"#"#" " 



<

~??~\_~Q|}^_^x^x_~x^}_€x\}Q\W"{Q?W

 
 
 55
 ?"
 $
$



%
#


_}_+

#"
W&"
#

"
#$


<$
&" 
"W@@
 $




_ " 




[
ƒPACS/PSF„&"'







 
$ W




 

"
<_


"
_}_
 


$



#$

<

Recordando...

Os primeiros passos para o reconhecimento do

território do AVISA são:

1 :: Fazer uma lista de bairros, ou localidades ou

municípios que formam a sua área de atuação;

2 :: Traçar em um mapa os limites dessa área de atuação;

3 ::         

de condições de vida e ambiente dentro dessa área.

Exercício ^ "W<>

%

"



"
&"$ 


"W<_

 


"
 &"  <



"

"
$
"
$&"


56 ?W
 
 
Q\W"{Q|}^_^x^x_~x^}_€x\}Q~??~\_~
 | ' $

 
+
$
>

seguir:

Localidade de
Santa Rita

Fonte: Laboratório de
Geoprocessamento da
FIOCRUZ, 2004.

_"
ƒcentro urbano, periferia, favela,
fazenda, assentamento„@"
>
W
_}_<_!>


$


@"



%



$<

 # 

"
W
"
 


"
 !
$ $
$

<

x
+"

$
 $
$

   

W W"
"# 
&"' 

" $

>
%



!<
Mãos a obra...

~??~\_~Q|}^_^x^x_~x^}_€x\}Q\W"{Q?W

 
 
 57
O mapa como
ferramenta
do AVISA
Christovam Barcellos
 1. Introdução

‚"
$
 
%
#"


$ 

&"" +
" 
$
<
|

>"!


$
+"

$


"<?
Q
$  ">
!
 "

 "!
  $


 

#<
$' $

 " 
$
"


$
&"'


$


$ '"

 &"


!$W'
" "


<

60
 Claro que esse mapa vai ser melhor se
tivermos as seguintes condições:

O|




<?$ 

  
" 
$
  
 &"


$[ 
 +


#
$ # <
  

<

O`
$

<x
 
  $
&"

<  

$[
$

$

&"

$
@
" 


$
<

 

  $

$
  "

>
!&"$ 
 $
<



' 

$[
 

+  
  

$

$$"

 "
%

 
$
"

<x
+ $ 

"
"[ 
  $W
'<

\
"
%' $ $ 


$
$




$

<_$


+" $
<?'$"

"

$
<?
$$$ 
&"X 
<


>
!@"



$ $
<x

+ 

+
$
$ $
@
  

" 
$
 
$

" "
#'
> 
<
 2. Fazer mapas: por onde
começar?
 
    



Q  $
$
$
 #

$

  $
>" 
W<

?_}_


 " WQ"



"
#<x
  "
"$>[ 

&"] &"

$




<


 $ W  
$" 
$

 

%

 }>
!



<x
}>
![ 
#$

$$Q  

'$


"

 <Q$


&"$ $
  " [$
>


 <





 


  $#$ 

$
>
!


' [ 
62 '“<
   X$

$

"




… X$
 
@ " 
$
$ 
 … 
  $ 
&"$

"

 "
>
$
$
 
"[ 
<

?&" XXdesenho 1?

x&""
$
&"#  
W$…


"
>
!
$

 
$
<x $ "

>



#@<

Vamos tentar de novo!

O desenho 2

" $"  <

> 


 "

$

"

$
  >"
<
\


>

>
!&"
@" 


%

$
$ $
 
&"
&"
#   "W<

| $
 $
+ 
>X 


  "
#<' $#

"


…

Agora, no desenho 3, X$

$


$
"
 
&"""$

 
<"

 


  $<

| 
$
+
""
>


%
#
 #>
!<

$

$
&">%$XQ#

$
#$



<
Fonte: Laboratório de
 X 

&"
W
‡
 + ˆ… Geoprocessamento
da FIOCRUZ, 2004.

 @ 
' 
+&"$[ 
+ >
% 

 &"W 

 
<_

 
$ 
"

$


  
 +
"+ 
$ 
XQ
<^





$
X  $  "

>
!$

"<

&"
  "
#
>

+ "
" +
 $


$
%


"
$"#&"

"
<
 XEscala
3. Interpretando os

 
"

+ &""%

mapas
$

>
%
"
 

<?"@
 _
  $

&"X 

$
&"
">$

"


 "
>
  X"<?
$
{+ 
> 
$
$
 $"
$
&"#$
 $""$ 
ƒ

_–„$




#<


>


"
>
!
&"@

 



 &"$ 
@"

$QK
$
  
verdade, eu terei de $ " $ 

  
"


"


&" "
  "
"
"#
&"$ 



ƒ"%
„
 !  &">> 


&">
$





$


 "
>
!

  
escala
$
$$
 
<
_  "  ƒ  &"@
"   "
$'
„

#
$
$"


  "  ƒ
$
„<
&"
– $
 $
$



ŠKŠƒ"  | 
$
+ $"   $


$

  „"
 

<~

W
 


 !– $
  $
  "[<_

" 
$
>
&"

%
&"
<
 !>
"%
 

$
 "
>
$
$<
64
 _


$

`
&"X 

$
 


de 1:10.000.000 (lê-se
um para dez milhões).
}&"%&"
"&"'
`
> "[%
!%<

 
~
’
~ >+
“ &"] 

$


$
“
[ <

Fonte: Laboratório de
Geoprocessamento
da FIOCRUZ, 2004.

‚"


" 
 "
>

$
$
 
"
"



de 1:10.000 (um
para dez mil). Se no

$" &"
#
 Š 
 $ 

$

  Š
[ <x
+
"






$


_
<
|




pode-se ter a ideia
W  " 

  
 $"
%

"

&"$ 
Fonte: Laboratório de  $
$


Geoprocessamento
da FIOCRUZ, 2004. 


$<
 €
 
$

>
%" 
$
+
&" 
&"X 
<

$
$ 


"



 <^$  



%

@&"
$

$

<

XCroqui

+"
$


>
 

&"
+ +"

$


&"
&" 
>

" 

"


 
"






" 

" ""




%



 " $
$ 
"
$ #< ?$ $
$

>
%" 
$
" 
$

+# "

<
x' 
>$  "Q
<
_"
#


ƒFunasa„



$

  
  ~   
€ ƒRG) ou croquis
$<x$

$
+
 



$
 
"
$

$
@


!>

$<
x "

"

$' $ + 
66 ?W
 
 
Q\W"{Q|}^_^x^x_~x^}_€x\}Q~??~\_~
"
&"
!

"
>X 
&"
$  


%

$$
@

"

<x
$

 >


 "
 # 
$$#X 


 
#<}
&"
 
 


$
#$  
$

<
x  """
   
"


_
%]

$
+ $[$

"

 


<


$



"

"


'" ~€
"


$"
 W$
 $
$<

x+" ~€" 

 "
 

$&"
"




<

~$
&"
>
 + 
"


>
! 
$

  $" 
$
<

>
$
   




"#




#"
<

>&"
$
 " &"
&"
@"



%



 
#
"

 


< 
"

$






  "
"

<

&"&"
"
#

>

&"
!
"
< "
"
 

 
"



@<x 

"
#
"
<@

+ &"
"$

$
 _
"

<x+" 

`


$
 
 


"
"
"
<}"&"%&"$

$
+&"  &"#$
'


@&"#


<
$

~€# 

“croquis”.

|
"
>
$
+
$>"
" 
" [$<\"
 
`
X 
"
 

$



&"%
$
 &"
$
  

"
&"
! <x
$
$ 
$
ƒxerocados„ $
$$

  




$<


"
$>"
X 
$
 >


+

%
  $"
<}>



~??~\_~Q|}^_^x^x_~x^}_€x\}Q\W"{Q?W

 
 
 67
 XPrecisão 


$>"
&" 
"
%

$

$
 <_+ +
> "

%$*&"


 $"

%




 $ " 

$
#$
&"

" "
&"
&"+
$
$ 
$

"

$<
<
€
 
&"


$
+ "

<X "
' precisão&"%"


$
>
 "$
 
  



<\

"$ 

"
%

$&">
> "
<$

$
$  $ 
 
$
XMapa Digital

Q"&"+ $
$


"
$


&"#

#
$





<|


>

+ 

$

  $"
&"
$" 
#


>


!&"
 
$



+ ##


$
 
<




(latitude e longitude).
#' $

 x'

"
"
$
K "

%
 " 
$
"

 
"" 
$
"[ <


$
  €
 
$
#X  "
$ #<\



"#
doenças e de todos os
$ $


%
@  
Q
@  &"@


$
$ #


" W< "



%
#<

?
$


+
" $
" 
mapa digital de
"

 
<
>

$

"





 X "

  
"

&"
! 
&" X



Fonte: Laboratório de
Geoprocessamento da | 
+ 
$ $>X 

FIOCRUZ, 2004.
  "%

"
""
$

<

^$


$ $
"

 

&">
%
$+
>
%

$
$
<

68 ?W
 
 
Q\W"{Q|}^_^x^x_~x^}_€x\}Q~??~\_~
 x
$
+
&"



$
 ""%
$

  
<_
"



$
+{— < X


"
 
{
— •ƒque é uma média para quem caminha sem pressa),

 
"

$

$ 


<

?"
 
K

"

+{— ' 

“&"
!
&"
$


&"
  " &"
#…





$
+W
 "
K{— 
$“&"
!+Š— &"&"

Š <
x$  "$
$

"


W$>" 
$
&"
$ #<


&"
$
"[ "
# 
$

<
%@
$[>
%  "
"
~€  



 + "

$&"$
$
 $"
$ #<

|

"#$

>
%
$
+ $
 


>>
#< 
 

" 
$

 




<x
$
## "  $
$&">
>$

"


$ [
<
 
>

>
!&"$ 

$

"
"  
$

<
 
$
" $" 

" <


 $ 

>
!$' $$Q
"" 
$

"


$>"
$

" +  




"

&"
 W&"
! 
"
@
&"#>

  K$

$   
 <

Q
+ 


$  " 
$
~€

$
 

@&"# $

$

"

<

~??~\_~Q|}^_^x^x_~x^}_€x\}Q\W"{Q?W

 
 
 69
 x'"
>
  $ 
>
!
XGPS
&"##
$
<
% X@
"

S
 >

 GPS.x+" 
$
ƒ@
"


'„
P 
G
< &" $


+&"#
" 
$
&"   


<_
+  "
  
se orienta e interpreta
$

 "
 


" $
 




+&"
(latitude e longitude„&" $


%

# 


Terra. Esse aparelho $
<x
$
#+ "

 

$

 

%
"


! 


 "


+  
<_


 "
$
 "
   &"$
+&"$ 
%
 
$

$'

 

$$


 
<
  &"
 
<
x

%
#"
$$
+

$
 "


€ƒ  >
" > "
„$




ƒ
""„&"
$ $


 
$
$
$"
digitais.

XLatitude XLongitude

 
 
" 
 
 
"


x&"

"  
€˜ 
$&"
&"
"$>[ 
" "
&"
&"

da Terra. A latitude vai de "$>[ Y

0° a 90° e pode ser no longitude vai de 0° a 180° e
sentido Norte ou Sul. pode ser Leste ou Oeste.

70 ?W
 
 
Q\W"{Q|}^_^x^x_~x^}_€x\}Q~??~\_~
  X
$
 " €
>
&"$ 
&" X 
 


““‹“
"
Sul de latitude e 43,22
graus de longitude Oeste,
 X$
%

$
$



'…



%


$

valores e veja onde elas
 "%
<
Fonte: Laboratório de Geoprocessamento
da FIOCRUZ, 2004.

x' 
$
€&"$"   W

$ X$"


 

$
$W$&"$
$

$$


"   $"
 
<?"


"



+



 

$<







Q
 

"
< 
"
 X " 
$
  $
<

Fonte: Laboratório de
Geoprocessamento
da FIOCRUZ, 2004.

_
 $ >
%
"
$
!

$

$
<

$ $

" 

'
   X


$

! "
#…

~??~\_~Q|}^_^x^x_~x^}_€x\}Q\W"{Q?W

 
 
 71
 XSisloc _"
  
 

$$ Q





<x
 
#




 #>
%$

>
#ƒ* 
}>
#
no Módulo 5„<| 
&""
 




ˆ<
""

 +
}>
#&"


‰"



' (Siságua„<




"
 


`
  " 



 


  "

$  " [$
$
 




<}$

$



<




"

" <


% X@
">


+  Sisloc. Essa
+


}>
#

<x
+" 




&" 
 


 " [$&"$ 

+ 
 

<x



"
>
# 
 
ƒChagas, FAD, Malária, etc.„<^ 


 

$


$' $
&"
 


`"ƒcódigo
23001589„$ 
%
 " 
$


<


 

$
 






<
&"$ 
>
 "
%$&"


# "

$#<?&"$ 
+$ 



"
W%

$

$
>
"
W





<



$ ' $
'Š
 X$
$ "
@" 



" €


 



$
"<

 

$ " $

  $"
&"$ 

>
%
$
 X
  
$
$


  "
$ # "
< X


$  "  
"$
 

" 
   $

@"
$

$





%

<

' $

%&"&""" 
$


"
ƒ



%
esquerdo„
@
&"
#
 


$&"+" @ 


$

>
#<

72 ?W
 
 
Q\W"{Q|}^_^x^x_~x^}_€x\}Q~??~\_~
   
 

@# $




>
#
 
&""


$<x
 

 "

 

+

+€<?"€



$>  
$
"


ƒŠ‹‹Œ„

@#"


$

"



<}@
> 
"
 

 

>


&"



_
<

|" "


+
}? 







<

|


‡

}>
#

ˆQ
SISLOC

~??~\_~Q|}^_^x^x_~x^}_€x\}Q\W"{Q?W

 
 
 73
 4. 
  

_+

 $
$





 + $@ K


$<_"


# %
$


$
<_

 
>
  
$

#$<
+ 
 ""



 &"">

$ 
 "[
$
  $   
 <

x'

" "$@&"$

$
K

<‚"


$
"


$ 

$



$

 


$

$
@


!

<

#"



<|

+>


$
&"
"' >
" 
$[> 
<}&"%&"

  
 "

      


74 
%
<@
$' $
$

"<
 
$

"

$
   
$

 

 

@
 W

 

%"<" +  +$$


{
$
$
 
"
&"#
" <x
#
"
&"#
"

$

<_+ $Q&"

{
   %


{Œ{{ŽŠŠŠ<>
 
 " $

#$






$

 

 &"
 




&"+    %
<

_$ $


 



 
+
'


 
#
território. E todos os registros

W"


> 
W<
^ 


'  "  
 
$



+@
 

 <

Fonte: Laboratório de
_+ 

X "
$$"
#  
< Geoprocessamento



[
$$"
##
< da FIOCRUZ, 2004.

' $`
+"
ƒ „
&" "

$$"
#
ŠŽ !

<| 
" [$"" 

+  $$"
#<x


W$ "
$$"
#  
$&"
X  +
Q  




&" 

&" >
<

^
 




X $
&"

  &"
  &"  &" "
 <
| 
$ W W$
 "

     


<' $" 
$

" 

$#
 
"
$$"
#
Š<$
$Q%
&"Š™


X $#ƒ
$Š< "$
$Š„< 75
 dando
sequência

Dando sequência


Caro aluno,

_
 X
 "
*$ 

$




$(TC-1) <

 

 X$  W"* 

&"

%
"

#<

76 ?W
 
 
Q\W"{Q|}^_^x^x_~x^}_€x\}Q~??~\_~
Leia

Caderno de Atividades do
Trabalho de Campo, principalmente as atividades
previstas para o Módulo 3 da primeira Unidade de
Aprendizagem.

Faça contato com seu tutor.xQ

 
&" X  $



$



   
@"Q

#

>>
#

%
#



"$W'   $ 
<

_"
" W"
|

 "
$

&""$ H'##
@
 $





$
@

 "

<

Lembre-se: a qualidade do diagnóstico realizado

+ 
%
%;
%&
necessidades e também as potencialidades locais.
Este processo será concluído com o Planejamento e

  <
  %=

>%?
problema(s) que você julgou prioritário(s ).

Mãos à obra e um bom trabalho.

~??~\_~Q|}^_^x^x_~x^}_€x\}Q\W"{Q?W

 
 
 77
78 ?W
 
 
Q\W"{Q|}^_^x^x_~x^}_€x\}Q~??~\_~
referências

Texto 1

1. Território e Vigilância em Saúde

Giddens, A., 1989. A constituição da sociedade. São Paulo: Martins Fontes.

Santos, M., 1999. A natureza do espaço:+ 

 $
%# #<#

"K†"  <{š$$<

Funasa, 1996.      

|__<`
[
<

Texto 2

2. O mapa como ferramenta do AVISA

Funasa, 1996.      

|__<`
[
<



W€$ 
Š‹‹Š<Mapa Digital da Região Metropolitana do
Rio de Janeiro.^}•}•}?~|<~’
<



\<<Y
\<<Y
<\<“<Conceitos Básicos de SIG e
 
Aplicados à Saúde.x<?<`
[
<

~??~\_~Q|}^_^x^x_~x^}_€x\}Q\W"{Q?W

 
 
 79
 anotações

80 ?W
 
 
Q\W"{Q|}^_^x^x_~x^}_€x\}Q~??~\_~