Você está na página 1de 31

Língua Portuguesa

Prof. Patrick Meneghetti


PROFESSOR PATRICK MENEGHETTI
patrick@dialoghi.com.br
opatrickmeneghetti
opatrickmeneghetti

_ Licenciado em Letras Português


_ Especialista em Língua Portuguesa
_ Professor de preparatório para concursos e
ENEM há mais de 12 anos
1
LÍNGUA PORTUGUESA

2
3
RAMO DA O QUE ESTUDA
LINGUÍSTICA
FONOLOGIA A organização sonora das línguas,
ocupando-se dos fonemas e de suas
combinações possíveis em sílabas.
MORFOLOGIA A forma. Mais restritamente, refere-se ao
estudo da forma das palavras e sua
classificação.
SINTAXE A combinatória de elementos
linguísticos, especialmente o modo como
as palavras e termos se combinam para
construir enunciados maiores, como as
orações e os períodos. 4
RAMO DA O QUE ESTUDA
LÍNGUÍSTICA
SEMÂNTICA O significado “interno” de vocábulos,
frases e textos.
PRAGMÁTICA As relações da linguagem com o
contexto e as circunstâncias “externas”.

FONTE: Revista Língua Portuguesa

5
RECONHECIMENTO DE
TIPOS E GÊNEROS TEXTUAIS

6
TIPOS DE TEXTO

7
 Descrição;
 Narração;
 Dissertação;
 Injunção (injuntivo ou prescritivo);
 Exposição;
 Informação. Ex.: Livro didático
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
VARIEDADES LINGUÍSTICAS

20
21
22
“DIZER QUE É ERRADO NÃO É PRECONCEITO”
Cláudio Moreno, doutor em Letras

Zero Hora – Qual é a sua opinião sobre a polêmica que se


estabeleceu?
Cláudio Moreno – O livro tem que ser proibido e as pessoas devem
ser punidas. Esse livro chamou a atenção por que é a primeira vez que
aparece em público uma coisa que nós, professores de português,
enfrentamos há anos: uma falsa teoria de que falar em norma culta é
preconceito linguístico. Sempre foi pregado que é necessário valorizar
as variantes linguísticas. O público em geral não sabia disso. A
Linguística estuda a língua humana.
23
Do ponto de vista dela não tem certo ou errado. Vai estudar como as
pessoas se comunicam, mas isso não tem nada a ver com o que deve
ser ensinado na sala de aula. A escola tem que escolher o que vai
ensinar e ela seleciona aquilo que o jovem não aprenderá em lugar
algum, que não seja na escola. O que eles estão dizendo não é para
dizer em um livro para estudantes. O aluno que está lá não está para
aprender teoria linguística, mas para saber como faz a concordância
correta do verbo. Não tem desculpa. Ele está inadequado.

24
ZH – Existe preconceito contra quem fala errado?
Moreno – Tem uma expressão que me incomoda profundamente:
preconceito linguístico. Por que preconceito? Se eu disser que uma
pessoa está pintando uma porta errada é preconceito? Não, estou
avisando que está errado. O problema é que eles se colocam em uma
posição utópica. Esse é o maior câncer no ensino do português e é por
isso que o português está tão ruim. Tem milhares de modalidades de
falar e escrever, todas válidas. As pessoas vivem e morrem com aquela
linguagem, mas a escola não tem nada a ver com isso. Ela tem de
ensinar uma que é única, que faz todos serem da mesma comunidade
linguística. Segundo eles, isso é escolhido pela burguesia, que decide
qual é a melhor e exclui a que é do povo. Mas a do povo é incompleta.
Os ricos adotaram a norma culta porque é melhor.
25
ZH – Esse tipo de abordagem se justifica em determinados públicos,
como alunos do EJA (Educação para Jovens e Adultos)?

Moreno – Eles tratam aqueles que fazem o EJA como débeis mentais.
Ele não é um coitado. É um cidadão que trabalha. Eles têm a ideia de
que o estudante do EJA fica completamente bloqueado pela autoestima
baixa e, vendo que o modo como ele fala também está bom, não vai
aceitar aprender a língua culta. Isso é uma asneira.

FONTE: Zero Hora/2011

26
27
28
REVISÃO

29
PROFESSOR PATRICK MENEGHETTI
patrick@dialoghi.com.br
opatrickmeneghetti
opatrickmeneghetti

30

Você também pode gostar