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1.

TÍTULO: LEIS DE NEWTON

2. OBJETIVOS:

Comprovar experimentalmente as Leis de Newton para um movimento


unidimensional uniformemente acelerado [1].

Determinar a aceleração em função da massa do planador [1].

3. INTRODUÇÃO
As chamadas Leis de Newton formam um conjunto que permite explicar a
grande maioria dos fenômenos que vemos no dia-a-dia.
A chamada Primeira Lei de Newton diz que na ausência de forças
externas, um corpo em repouso tende a permanecer em repouso, e um corpo
previamente em movimento tende a permanecer em movimento com sua
velocidade escalar constante (ou seja, com velocidade escalar constante em uma
linha reta) [1]. Dizemos que a Primeira Lei estabelece o princípio da Inércia dos
corpos.
A Segunda Lei de Newton é tida como um complemento da primeira, já
que aquela diz o que acontece com um corpo quando a força resultante que age
sobre ele não é nula. A Segunda Lei estabelece que a aceleração do corpo é
diretamente proporcional à força resultante que age sobre ele e inversamente
proporcional à sua massa.[1]
A Terceira Lei de Newton estabelece o importante princípio da Ação e
Reação, estabelecendo que se dois corpos interaja, a força que o corpo 1 faz no
corpo 2 é igual em módulo e em sentido, mas oposta em direção à força que o
corpo 2 faz em 1 [1], e pode ser escrita pela seguinte fórmula:
F 12=−F21
Pelo princípio da Terceira Lei, pode-se afirmar também que qualquer força
é expressa na forma de pares, ou seja, nenhuma força existe isolada [1].

4. EQUIPAMENTO EXPERIMENTAL
Durante o processo experimental foram utilizados os seguintes aparelhos do
laboratório de mecânica:

 1 Trilho de Ar  20 Massas de 1 g
 1 Cronômetro Digital  10 Massas de 10 g
 1 Compressor de ar  2 Massas de 50 g
 1 Polia de Precisão  1 Planador
 2 Barreiras de Luz  1 Anteparo de 10 mm
 1 Porta-peso de 1 g  1 Anteparo de 100 mm
 1 Fio de seda de 2000 mm  6 Cordas de conexão

A montagem do equipamento foi realizada de acordo com as


instruções do manual.

5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

PRÁTICA 1

a) Colocamos uma massa de 10 g no porta-peso;

b) Colocamos um anteparo de 10 mm de comprimento no planador;

c) Fixamos um ponto inicial, ou seja, So =0 m,V o =0 m/s , T o=0 s;

d) Fixamos outro ponto (por exemplo, 200 mm), anotamos esta


distância, e obtivemos o tempo que o planador percorre a mesma. Repetimos
esta medida três vezes e tiramos uma média;

e) Em seguida para o cálculo da velocidade instantânea, obtivemos o


tempo da passagem do anteparo neste ponto. Repetimos esta medida três
vezes e tiramos uma média;

f) Repetimos o item “E” para as distâncias de: 300, 400, 500, 600 mm.

PRÁTICA 2
a) Colocamos uma massa de 10 g no porta-peso;

c) Colocamos o anteparo de 10 mm no planador;

d) Fixamos um ponto inicial, ou seja, So =0 m,V o =0 m/s , T o=0 s;

e) Fixamos outro ponto e obtivemos o tempo que o planador percorre


essa distância. Repetimos esta medida três vezes e tiramos uma média;

f) Em seguida para o cálculo da velocidade instantânea, obtivemos o


tempo da passagem do anteparo neste ponto. Repetimos esta medida três
vezes e tiramos uma média. Anotamos a massa m 2.

g) Repetimos este procedimento cinco vezes, variando a massa do


planador. Para isto aumentamos sucessivamente 20g (10 de cada lado) no
planador.

Figura 1: Representação do equipamento


utilizado para a experiência de Leis de
Newton.

6. DADOS EXPERIMENTAIS
Pratica 1:

Na tabela 1 a seguir, apresentam-se os resultados obtidos do


experimento sobre cada novo (tempo e medida) do aparador + anteparo após
as 5 medidas pré-determinadas.

Tabela 1. Intervalos de tempo para cada espaço medido.

Espaço
Tempo ( T ± 0 , 001 ) ms
( y ±1)mm

1º 2º 3º
200 666,8 658,8 666,8
300 814,6 811,4 818,2
400 967,5 954,9 964,6
500 1,096 1,095 1,085
600 1,116 1,113 1,112

Na tabela 2 a seguir, apresentam-se os resultados obtidos do


experimento sobre cada novo (tempo de passagem e medida) instantânea do
aparador + anteparo após as 5 medidas pré-determinadas.

Tabela 2. Intervalos de tempo Instantâneo da passagem para cada espaço medido.

Espaço
Tempo Instantâneo ( T ± 0 , 001 ) ms
( y ±1)mm

1º 2º 3º
200 19,98 19,98 20,00
300 16,71 16,68 16,73
400 14,69 14,67 14,68
500 13,93 13,91 13,87
600 11,15 11,12 11,17

Pratica 2:
Na tabela a seguir, apresentam-se os resultados obtidos do
experimento sobre cada novo (tempo e massa) do aparador + anteparo após
as 6 massas pré-determinadas.

Tabela 3. Intervalos de tempo para cada massa.

Massa
Tempo ( T ± 0 , 001 ) s
( y ±1) g

1º 2º 3º
0 1,116 1,113 1,112
20 1,158 1,162 1,156
40 1,194 1,191 1,196
60 1,240 1,248 1,250
80 1,286 1,299 1,299
100 1,317 1,322 1,322

Na tabela a seguir, apresentam-se os resultados obtidos do


experimento sobre cada novo (tempo de passagem e massa) instantânea do
aparador + anteparo após as 6 massas pré-determinadas.

Tabela 4. Intervalos de tempo Instantâneo da passagem para cada massa.

Massa
Tempo Instantâneo ( T ± 0 , 00 1 ) ms
( y ±1) g

1º 2º 3º
0 11,15 11,12 11,17
20 11,57 11,60 11,62
40 12,03 12,04 12,02
60 12,61 12,58 12,56
80 12,94 12,91 12,90
100 13,40 13,36 13,41

7. ANÁLISE E TRATAMENTO DE DADOS


PARA O CÁLCULO DE CONVERSÃO DE mm PARA m ADOTOU-SE

mm
X= 1000

 Para a s = 200 mm:  Para s = 500 mm:


200
X= =0 , 200 m 500
1000 X= =0 , 500m
1000
 Para s = 300 mm:
 Para s = 600 mm:
300
X= =0 , 300 m
1000 600
X= =0 , 600 m
1000

 Para s = 400 mm:

400
X= =0 , 40 0 m
1000

PARA O CÁLCULO DO TEMPO MÉDIO ADOTOU-SE

t 1 +t 2+ t 3 +…+ t n
T m=
tn

 Para s = 0,200 m:

0,6668+0,6588+0,6668 1,9924
t m= = ≅ 0,6641 s
3 3

 Para s = 0,300 m:

0,8146+0,8114 +0,8182 2,4442


t m= = ≅ 0,8147 s
3 3

 Para s = 0,400 m:

0,9675+0,9549+0,9646 2,887
t m= = ≅ 0,9623 s
3 3
 Para s = 0,500 m:

1,096+1,095+1,085 3,276
t m= = ≅1,092 s
3 3

 Para s = 0,600 m:

1,116+1,113 +1,112 3,341


t m= = ≅ 1,113 s
3 3

PARA O CÁLCULO DA PROPAGAÇÃO DE INCERTEZAS ADOTOU-SE

N
1 1
¿ t> ¿ ∑ t i= [t 1 +t 2+t 3 ] =t s
N i=1 3

N
1
∆ t= ∑|¿ t>−t i|
N i=1

 Para a s = 0,200 m:

1
[ 0,6668+0,6588+0,6668 ] =1,9924 s= 1,9924 s =0,6641 s
3 3

0,6641−0,6668|=0,0027

|
∆ t= 0,6641−0,6588|=0,0053
0,6641−0,6668|=0,0027

1 0,0107 s
∆ t= [ 0,0027+ 0,0053+0,0027 ] =0,0107 s= =0,0035 s
3 3

( ¿ t> ± ∆ t )= ( 0,6641± 0,0035 ) s

 Para s = 0,300 m:
1 2,4442 s
[ 0,8146+0,8114 +0,8114 ]=2,4442 s= =0,8147 s
3 3

0,8147−0,8146|=0,0001

|
∆ t= 0,8147−0,8114|=0,0033
0,8147−0,8114|=0,0033

1 0,0067 s
∆ t= [ 0,0001+0,0033+ 0,0033 ] =s= =0,0022 s
3 3

( ¿ t> ± ∆ t )= ( 0,8147 ±0,0022 ) s

 Para s = 0,400 m:

1
[ 0,9675+0,9549+0,9646 ] =2,887 s= 2,887 s =0,9623 s
3 3

0,9623−0,9675|=0,0052

|
∆ t= 0,9623−0,9549|=0,0074
0,9623−0,9646|=0,0023

1 0,0149 s
∆ t= [ 0,0052+0,0074 +0,0023 ] =0,0149 s= =0,0049 s
3 3

( ¿ t> ± ∆ t )= ( 0,9623± 0,0049 ) s

 Para s = 0,500 m:

1,092−1,096|=0,004
1
3
[ 1,096+1,095+1,085 ] =3,276 s= 3,276 s =1,092 s
3 |
∆ t= 1,092−1,095|=0,003
1,092−1,085|=0,007

1 0,014 s
∆ t= [ 0,004−0,003+ 0,007 ] =0,014 s= =0,005 s
3 3

( ¿ t> ± ∆ t )= (1,092 ± 0,005 ) s

 Para s = 0,600 m:
1,113−1,116|=0,003
1
3
[ 1,116+1,113 +1,112 ] =3,341 s=
3,341 s
3
=1,113 s
|
∆ t= 1,113−1,113|=0
1,113−1,112|=0,001

1 0,004 s
∆ t= [ 0,003+ 0+0,001 ] =0,004 s= =0,001 s
3 3

( ¿ t> ± ∆ t )= (1,113 ±0,001 ) s

Tabela 5. Intervalos de tempo e tempo médio para cada espaço medido.

Espaço Tempo ( T ± 0 , 0001 ) s


Tempo Médio ( t ± ∆ t ) s
(h ± 0,001) m 1º 2º 3º

0,200 0,6668 0,6588 0,6668 0,6641 ±0,0035


0,300 0,8146 0,8114 0,8182 0,8147 ± 0,0022
0,400 0,9675 0,9549 0,9646 0,9623 ± 0,0049
0,500 1,096 1,095 1,085 1,092 ±0,005
0,600 1,116 1,113 1,112 1,113 ± 0,001

Tabela 6. Intervalos de tempo instantâneo e tempo médio instantâneo para cada


espaço medido.

Espaço Tempo Instantâneo ( T ± 0 , 00001 ) s Tempo Médio


(h ± 0,001) m 1º 2º 3º
(t ± ∆ t ) s

0,200 0,01998 0,01998 0,02000 0,01998 ± 0


0,300 0,01671 0,01668 0,01673 0,01670 ± 0,00002
0,400 0,01469 0,01467 0,01468 0,01468 ± 0
0,500 0,01393 0,01391 0,01387 0,01390 ± 0,00002
0,600 0,01115 0,01112 0,01117 0,01114 ± 0,00002

Tabela 7. Intervalos de tempo e tempo médio para cada massa medida

Massa Tempo ( T ± 0 , 001 ) s Tempo Médio


(m ± 0,01) kg 1º 2º 3º (t ± ∆ t ) s

0 1,116 1,113 1,112 1,113 ± 0,001


0,02 1,158 1,162 1,156 1,158 ± 0,002
0,04 1,194 1,191 1,196 1,193 ±0,002
0,06 1,240 1,248 1,250 1,246 ± 0,004
0,08 1,286 1,299 1,299 1,294 ± 0,006
0,10 1,317 1,322 1,322 1,320 ± 0,002

Tabela 8. Intervalos de tempo instantâneo e tempo médio instantâneo para cada


massa medida.

Massa Tempo Instantâneo ( T ± 0 , 00001 ) s Tempo Médio


(m ± 0,01) kg 1º 2º 3º
(t ± ∆ t ) s

0 0,01115 0,01112 0,01117 0,01114 ± 0,00002


0,02 0,01157 0,01160 0,01162 0,01159 ± 0,00002
0,04 0,01203 0,01204 0,01202 0,01203 ± 0
0,06 0,01261 0,01258 0,01256 0,01258 ± 0,00001
0,08 0,01294 0,01291 0,01290 0,01291 ±0,00001
0,10 0,01340 0,01336 0,01341 0,01339 ± 0,00002

PARA CALCULAR A ACELERAÇÃO DAS MEDIDAS ADOUTOU-SE:


2∆S
a=
t2
 Para s = 0,300 m
 Para s = 0,200 m
2∗0,300
a 2= 2
=0,903 m/s 2
2∗0,200 0,8147
a 1= 2
=0,906 m/ s 2
0,6641  Para s = 0,400 m
2∗0,400
a 3= 2
=0,863 m/s 2
0,9623
 Para s = 0,500 m  Para s = 0,600 m
2∗0,500
a 4= 2
=0,838 m/s 2
1,092
2∗0,600
a 5= 2
=0,968 m/ s 2
1,113
A partir disso, obteve-se a média da aceleração:

a 1+a 2+ a3+ a 4 +a 5
a média = =0,895 m/s 2
5
Conforme o método de máximos e mínimos, temos como incerteza:

2 ( S+ ∆ s ) 2 ( 0,200+ 0,001 )
a máx= 2
= 2
=0,914 m/s 2
(t−∆ t) ( 0,664−0,001 )

2 ( S−∆ s ) 2 ( 0,200−0,001 )
a mín= 2
= 2
=0,899 m/ s2
(t +∆ t) ( 0,664+0,001 )

amáx −a mín 0,914−0,899 2


∆ a= = =0,007 m/ s
2 2

PARA CALCULAR A VELOCIDADE ADOUTOU-SE:


v=at

 Para s = 0,200 m
v=0,9069∗0,6641=0,6022 m/s  Para s = 0,500 m
v=0,8385∗1,092=0,9156 m/s
 Para s = 0,300 m
v=0,9039∗0,8147=0,7364 m/s
 Para s = 0,400 m  Para s = 0,600 m
v=0,9687∗1,113=1,0781m/ s
v=0,8639∗0,9623=0,8313 m/s

PARA CALCULAR A VELOCIDADE INSTANTÂNEA ADOUTOU-SE:


∆S
v ( t )=
∆T

 Quando o intervalo é de 0,20 m: 0,01


v ( t )= =0,68 m/s
0,0147
0,01
v ( t )= =0,50 m/s
0,0199  Quando o intervalo é de 0,50 m:
 Quando o intervalo é de 0,30 m: 0,01
v ( t )= =0,71 m/s
0,0139
0,01
v ( t )= =0,59 m/s
0,0167  Quando o intervalo é de 0,60 m:
 Quando o intervalo é de 0,40 m: 0,01
v ( t )= =0,90 m/s
0,0111

Para calcular a incerteza da velocidade instantânea, utilizou-se o método dos


máximos e mínimos. Desta forma foi obtido os seguintes valores:

∆ S+ ∆ s 0,01+ 0,001 0,0110 m


v máx = = = =0,55
∆ T −∆ t 0,0199−0,0001 0,0198 s

∆ S−∆ s 0,01−0,001 0,0090 m


v mín = = = =0,45
∆ T +∆ t 0,0199+ 0,0001 0,02 s

v máx −v mín 0,55−0,45 m


∆ v= = =0,05
2 2 s

Tabela 9: Resultados tabelados do espaço, tempo e velocidade no SI.

Espaço (m) Tempo Instantâneo (s) Velocidade (m/s)


(∆ s=± 0 ,001 m ¿ (∆ t=± 0 , 0001 s ¿ (∆ v=± 0 , 05 m/s ¿
0,200 0,0199 0,50
0,300 0,0167 0,59
0,400 0,0147 0,68
0,500 0,0139 0,71
0,600 0,0111 0,90

PARA CALCULAR A VELOCIDADE INSTANTÂNEA DAS MASSAS ADOUTOU-


SE:
∆S
v ( t )=
∆T

 Quando a massa é 193,51g:  Quando a massa é 253,51g:


0,01 0,01
v ( t )= =0,90 m/s v ( t )= =0,80 m/s
0,0111 0,0125
 Quando a massa é 213,51g:  Quando a massa é 273,51g:
0,01
v ( t )= =0,86 m/ s 0,01
0,0115 v ( t )= =0,77 m/s
0,0129
 Quando a massa é 233,51g:
0,01  Quando a massa é 293,51g:
v ( t )= =0,84 m/ s
0,0120

0,01
v ( t )= =0,75 m/s
0,0133

Para calcular a incerteza da velocidade instantânea, utilizou-se o método dos


máximos e mínimos. Desta forma foi obtido os seguintes valores:

∆ S+ ∆ s 0,01+0,001 0,0110
v máx = = = =1 m/ s
∆ T −∆ t 0,0111−0,0001 0,0110

∆ S−∆ s 0,01−0,001 0,0090


v mín = = = =0,80 m/s
∆ T +∆ t 0,0111+0,0001 0,0112

v máx −v mín 1−0,80


∆ v= = =0,1 m/s
2 2

PARA CALCULAR A ACELERAÇÃO DAS MASSAS ADOUTOU-SE:

2∆S
a=
t2
 Para s = 0.19351 kg:  Para s = 0,25351 kg:
2∗0,25351
a= =0,3265 m/s 2
2∗0,19351 1,246 2
a= 2
=0,3124 m/ s2
1,113
 Para s = 0,21351 kg:
 Para s = 0,27351 kg:
2∗0,27351
a=
2∗0,21351
=0,3184 m/ s2 a= 2
=0,3266 m/s 2
1,158 2 1,294

 Para s = 0,23351 kg:


2∗0,23351
a= 2
=0,3281 m/s 2  Para s = 0,29351 kg:
1,193

2∗0,29351
a= 2
=0,3369 m/s 2
1,320

Tabela 10: Resultados tabelados da massa, aceleração e velocidade no SI.

Massa (kg) Velocidade (m/s) Aceleração (m/s 2)


(∆ m=±0 , 01 kg ¿ (∆ v=± 0 , 1m/ s ¿ (∆ a=± 0 , 0001 s ¿
0 0,90 0,3124
0,02 0,86 0,3184
0,04 0,84 0,3281
0,06 0,80 0,3265
0,08 0,77 0,3266
0,10 0,75 0,3369

7. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Experimento 01:

Os dados obtidos foram organizados em um gráfico do espaço em


função do tempo, e, por meio da regressão polinomial foi obtida uma função
de segundo grau, como pode ser visto no Gráfico 1:

Gráfico 1: Espaço percorrido x tempo ( s = f (t) * v = f (t) )


f ( t )=0,4 6 t 2

Tempo Médio (s)

O gráfico 1 representa a curva do espaço em função do tempo.


Comparando com a equação teórica

1 m1 g 2 1 20,0× 9,8
ś= t= t 2=0,45 t 2 , o resultado obtido a partir do
2 ( m1 +m2) 2 (20,0+ 193,51)
gráfico possui um leve erro, devido às incertezas envolvidas.

Além disso, utilizou-se a linearização logarítmica para tornar a função do tempo em


função do espaço em uma equação reduzida da reta:

Gráfico 2: Espaço Percorrido x Tempo (escala logarítmica na base 10)

f ( t )=−0,34+1,98 t
Convertendo o gráfico 1 para a escala logarítmica, a parábola anterior
se torna uma reta.

Para obter a equação usa-se:

Y = A +BX

s ( t ) =10 A x B=10−0,34 x 1,9 ≅ 0,46 t 2

Comparando com o resultado teórico, a equação obtida condiz com o


esperado teoricamente.

Gráfico 3: Velocidade x tempo


O gráfico 3 representa a reta da velocidade em função do tempo. A

m1 g 20,0× 9,8
equação teórica é v́= t= t ≅ 0,92t . Comparando a função
(m 1+ m 2) (20,0+193,51)
teórica e a regressão, o resultado está próximo do teórico.

Para se obter a equação deve-se usar novamente:


Y = A +BT

v ( t )=1 0 A t B=1 0−0,04 t 1=0,91 t


Comparando a equação obtida com a teórica, o resultado obtido está próximo
do teórico.
A média da aceleração foi utilizada para calcular a aceleração da gravidade
através da fórmula:
( m 1+ m2 ) a
g=
m2

Onde, m1= massa do anteparo e m2= massa do porta peso mais o


peso. Com isso, obteve-se:

( m 1+ m2 ) a ( 193,51+ 20,0 ) 0,895


g= = =9,55 m/s2
m2 20,0
Para calcular a incerteza da aceleração da gravidade, foi utilizado o método
dos máximos e mínimos conforme os cálculos a seguir:

( m1+m 2 )( a+ ∆ a ) ( 213,51 )( 0,895+ 0,007 )


gmáx = = =9,63 m/s 2
m2 20,0
( m1+m 2 )( a−∆ a ) ( 213,51 ) ( 0,895−0,007 )
gmín = = =9,47 m/s 2
m2 20,0

g máx−g mín 9,63−9,47 2


∆ g= = =0,08 m/s
2 2

Experimento 02:

Os dados obtidos foram organizados em um gráfico do massa em


função da aceleração, e, por meio da regressão polinomial foi obtida uma
função de segundo grau, como pode ser visto no Gráfico 4:

Gráfico 4: Massa x Aceleração ( a = f (m) )

Além disso, utilizou-se a linearização logarítmica para tornar a função do tempo em


função do espaço em uma equação reduzida da reta:

Gráfico 5: Massa x Aceleração

(Y) = A + B * X

Parameter Value Error

------------------------------------------------------------

A -0.45070426 0.01258685
O gráfico 5 representa a reta da aceleração em função da massa. A

m1 g F 196
equação teórica é a (t)= = = t ≅ 0,92 t .
(m1 +m2) (m1 +m2) (20,0+ 193,51)
Comparando a função teórica e a regressão, o resultado está próximo do
teórico.

Pode-se afirmar que os resultados obtidos no experimento 1 foram mais


precisos que os obtidos no experimento 2. O motivo pode ser justificado por
possíveis falhas técnicas no momento de medição, a incerteza muito grande
do alinhamento do aplanador no momento de recolher os dados, o que
podem ter alterado os resultados desse experimento, além de fatores
externos que também podem ter influenciado nos dados coletados.
10 . CONCLUSÃO

No fim da prática experimental 4, os resultados alcançaram um nível


mediano dentro do objetivo previsto apresentando falhas em alguns pontos
das parábolas em especial na função Massa x Aceleração. Os motivos das
variações observadas podem ser justificados por possíveis falhas técnicas no
momento de medição e fatores externos no processo de coleta de dados,
podendo resultar em maior ou menor tempo de leitura para os dados
coletados, no entanto foi possível estudar tanto sobre o comportamento de
um corpo em processo de movimento médio e instantâneo como também
observar o comportamento da aceleração gravitacional e como a variação de
Espaço x Tempo pode influenciar nos resultados futuros entre eles o que
reflete sobre comportamento da aceleração gravitacional que resultou em g =
9,55 m/ s2 sendo uma margem de erro de 2,55% ficando não tão distante do
valor tabelado de g = 9,81%.

11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] “Instituto de Ciências Exatas Manual de Física I,” 2013.

[2] RESNICK, R., HALLIDAY, D. Fundamentos de Física, volume l: mecânica. 9ª


edição. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

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