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Lista de Exercı́cios 2:
Vetores e Coordenadas Cartesianas
Exercı́cios referentes à seção Vetores: abordagem geométrica.
Observação: As resoluções são sugeridas, e podem não ser únicas.
Exercı́cio 2.1 Dados representantes dos vetores ~u e ~v com origem em A, conforme a figura abaixo, desenhe um
representante de ~x, com origem também em A, tal que ~u + ~v + ~x = ~0.
u
A v
Exercı́cio 2.2 (Resolvido) Encontre o vetor soma dos vetores indicados na figura abaixo nos seguintes casos:
H G H G
D D
E E
F F
C C
A A
D C D C
B B
A B A B
(i) (ii) (iii) (iv)
Resolução.
−→ −→ −→ −−→
Resolução de (i): AB + BC + CD = AD.
−→ −→ −→ −→ −→
Resolução de (ii): AB + BD + DC + CA = AA = ~0.
−→ − → − → −→ −→
Resolução de (iii): AE + EF + FG + GC = AC.
−→ −−→ −→ −→ −→ −→ −→ −−→ −→ −→ −→
Resolução de (iv): AB + AD + AE = AB + BC + CG = AG, pois AD = BC e AE = CG.
Exercı́cio 2.3 (Resolvido parcialmente) Dados os vetores a ~ , ~b e ~c com origem em O, como na figura a seguir,
desenhe um representante, também com origem em O, de cada um dos seguintes vetores:
Resolução parcial.
Resolução de (iii): Observemos que 2~b − (~
a + ~c) = 2~b − a
~ − ~c = 2~b − ~c − a
~ . Então, geometricamente temos:
-c 2b
-a
a b
2b - (a + c)
c
O
Exercı́cio 2.4 (Resolvido parcialmente) Sabendo-se que a medida do ângulo entre os vetores ~u e ~v é 60◦ , determine
a medida do ângulo formado pelos vetores:
(i) ~u e −~v (ii) −~u e ~v (iii) −~u e −~v (iv) 2~u e 3~v
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Resolução parcial.
Resolução de (i): O ângulo entre ~v e −~v mede 180◦ , pois esses vetores possuem mesma direção porém sentidos
opostos. Logo, o ângulo entre ~u e −~v é suplementar do ângulo entre ~u e ~v.
Sabemos que o ângulo entre ~u e ~v mede 60◦ , então o ângulo entre ~u e −~v mede 180◦ − 60◦ = 120◦ .
v
a = 60o
u
o
b = 120
-v
P N
A M B
→ −−→ −−→
− −→ −→
Sabendo-se que M, N e P são pontos médios. Exprima BP, AN e CM em função de AB e AC.
Resolução.
Observemos a figura abaixo:
C C C
P N P N P N
A M B A M B A M B
−−→ −→ −→
Quanto a AN: temos N como ponto médio do lado BC do triângulo, assim, BN = 12 BC. Pela figura podemos
−−→ −→ −→ −→ 1 −→ −→ −→ −→ −→ −→ −−→ −→ 1 −→ −→
notar que AN = AB + BN = AB + 2 BC. Como BC = BA + AC = AC − AB, então AN = AB + 2 (AC − AB) =
1 − → −→
2 (AB + AC).
−→ −→ −→
Quanto a BP: temos P como ponto médio do lado AC do triângulo, assim, AP = 12 AC. Pela figura podemos
−→ −→ −→ −→ −→ →
− −→ −→
notar que BP = BA + AP = AP + (−AB). Logo, BP = 12 AC − AB.
−−→ −−→ −→
Quanto a CM: temos que M como ponto médio do lado AB do triângulo, assim, AM = 12 AB. Pela figura
−−→ −→ −−→ −−→ −→ −−→ −→ −→
podemos notar que CM = CA + AM = AM + (−AC). Logo, CM = 12 AB − AC.
Exercı́cio 2.6 Demonstre que os pontos médios das diagonais de um paralelogramo coincidem.
Exercı́cio 2.7 Determine um vetor de módulo 5 paralelo ao vetor ~v = (1, −1, 2).
Ä ä Ä ä
Resposta: ~u = √56 , − √56 , √
10
6
ou ~u = − √5 , √5 , − √
6 6
10
6
.
Exercı́cio 2.8 (Resolvido) Determine a extremidade do segmento que represente o vetor ~v = (2, −5), sabendo-se
que sua origem é o ponto A(−1, 3).
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Resolução.
Dados ~v = (2, −5) e A(−1, 3), origem de ~v, determinemos o ponto B(x, y) extremidade de ~v. Observemos que
−→
~v = AB = B − A ⇒ (2, −5) = (x, y) − (−1, 3) ⇒ (x, y) = (2, −5) + (−1, 3) ⇒ (x, y) = (1, −2).
Resolução.
Temos A(−1, 2, 3), B(4, −2, 0) e P(x, y, z).
−→ −→
De AP = 3AB temos P − A = 3(B − A), ou seja,
Exercı́cio 2.11 Determine a e b de modo que os vetores ~u = (4, 1, −3) e ~v = (6, a, b) sejam paralelos.
3
Resposta: a = 2 e b = − 29 .
Exercı́cio 2.13 Calcule a e b de modo que sejam colineares os pontos A(3, 1, −2), B(1, 5, 1) e C(a, b, 7).
Resposta: a = −3 e b = 13.
Exercı́cio 2.14 (Resolvido) Mostre que os pontos A(4, 0, 1), B(5, 1, 3), C(3, 2, 5) e D(2, 1, 3) são vértices de um
paralelogramo.
Resolução.
Dados os pontos A(4, 0, 1), B(5, 1, 3), C(3, 2, 5) e D(2, 1, 3), temos:
−→ −→ −−→ −→
AB = B − A = (1, 1, 2); DC = C − D = (1, 1, 2); AD = D − A = (−2, 1, 2) e BC = C − B = (−2, 1, 2),
−→ −→ −−→ −→
de onde concluı́mos que AB = DC e AD = BC, ou seja, o quadrilátero ABCD é, de fato, um paralelogramo.
Exercı́cio 2.15 Determine o ponto simétrico do ponto A(3, 1, −2) em relação ao ponto M(−1, 0, −3).
Resposta: B (−5, −1, −4).
−→ −→
Exercı́cio 2.16 Dados os pontos A(1, 2, 3), B(−6, −2, 3) e C(1, 2, 1), determine o versor do vetor 3BA − 2BC.
Resposta: 97 , 94 , 49 .
Resposta: n = ± √15 .
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Exercı́cio 2.18 Obtenha o ponto P do eixo das abscissas, que seja equidistante dos pontos A(2, −3, 1) e B(−2, 1, −1).
Resposta: P (1, 0, 0).
Exercı́cio 2.19 Um segmento de reta limitado pelos pontos A(−1, 8, 3) e B(9, −7, −2) é dividido pelos pontos C, D,
E, F nesta ordem, em cinco partes iguais. Determine as coordenadas do ponto E.
Resposta: E (5, −1, 0).
Exercı́cio 2.20 Considere os vetores a ~ = (2, −3, 6) e ~b = (−1, 2, −2). Calcule as coordenadas do vetor ~c sobre a
√
~ e ~b, sabendo-se que ||~c|| = 3 42.
bissetriz do ângulo formado pelos vetores a
~ e ~b.
Dica: trabalhe com os versores de a
Observação: A bissetriz de um ângulo não nulo e não raso é uma semirreta com origem no vértice do ângulo, e
contida em seu interior, que divide esse ângulo em dois ângulos congruentes.
Resposta: ~c = (−3, 15, 12).
Exercı́cio 2.21 (Resolvido de forma resumida) Uma massa de 100 kg está em equilı́brio, presa ao teto por dois
fios, conforme mostrado na figura abaixo. Encontre os vetores que representam as tensões ~T1 e ~T2 em ambos os fios e
as suas magnitudes (em newtons).
a = 50° b = 32°
T1
T2
100 kg
Resolução resumida.
No ponto de junção dos fios represente o vetor peso por ~P. Esse vetor tem direção vertical e sentido para baixo.
Adotando g = 9, 8 m/s2 como a constante da aceleração gravitacional na superfı́cie terrestre, pela Segunda Lei
de Newton temos ||~P|| = mg, sendo m a massa do objeto em quilogramas, ou seja, ||~P|| = 980 newtons.
Como o sistema está estático, a soma das forças que atuam sobre o ponto de junção dos fios deve ser nula, ou
seja, ~T1 + ~T2 + ~P = ~0.
Logo, ~T1 + ~T2 = −~P.
Esses três vetores formam um triângulo com ângulos internos medindo 40◦ , 58◦ e 82◦ (faça uma ilustração).
Pela Lei dos Senos,
~ 1 ||
||T ~
||−P|| ~ 980 sen(58◦ ) ∼
sen(58◦ ) = sen(82◦ ) ⇒ ||T1 || = sen(82◦ ) = 839 N
Analogamente
~ 2 ||
||T
=
~
||−P||
⇒ ||~T2 || = 980 sen(40◦ ) ∼ 636 N
=
sen(40◦ ) sen(82◦ ) sen(82◦ )
Adotando um sistema de coordenadas cartesianas ortogonais no plano com origem no ponto de junção dos fios
e unidade de medida em newtons, podemos escrever:
∼ (−539, 643)
Ä ä
~T1 = −||~T1 || cos (50◦ ) , ||~T1 || sen (50◦ ) =
∼ (539, 337)
Ä ä
~T2 = ||~T2 || cos (32◦ ) , ||~T2 || sen (32◦ ) =
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Resolução.
Dada a equação ~u · ~v = (~u + ~v) · w
~ , sendo ~u = (1, a, −2a − 1), ~v = (a, a − 1, 1) e w
~ = (a, −1, 1) temos:
−→
Exercı́cio 2.23 Dados os pontos A(−1, 0, 2), B(−4, 1, 1) e C(0, 1, 3), determinar o vetor ~x de forma que 2~x − AB =
−→ −→ −→
~x + (BC · AB)AC.
Resposta: ~x = (−17, −13, −15).
Exercı́cio 2.24 (Resolvido) Quais condições os vetores não paralelos a~ e ~b devem satisfazer para que o vetor a
~ + ~b
divida o ângulo formado pelos dois primeiros vetores em dois ângulos congruentes?
Resolução.
Sejam α a medida do ângulo formado por a ~ + ~b e a
~ e β a medida do ângulo formado por a ~ + ~b e ~b. Sendo a
~ e
a ~ +~
~ ·(a b) ~
b·(a~ +~b)
~b não paralelos, temos a
~ , ~b e a
~ + ~b não nulos e, portanto, cos (α) = e cos (β) = ||~b||.||~a+~b|| .
||~ a+~
a||.||~ b||
a|| = ||~b||.
||~
·~
a|| − ||~b|| 6= 0 podemos escrever 1 = ||~aa~||.||
(ii) se ||~ b
~b||
, o que significa que o cosseno da medida do ângulo entre a~ e ~b
é 1 e, portanto, o ângulo entre a ~ e ~b é nulo. Neste caso terı́amos a ~ paralelo a ~b (e com o mesmo sentido), o que é
barrado pela hipótese.
~ + ~b divida a
Conclusão: a condição necessária para que a ~ e ~b não paralelos em ângulos congruentes é que
||~ ~
a|| = ||b||.
Exercı́cio 2.25 Demonstre que todo ângulo inscrito em uma semicircunferência é reto.
Dica: sendo ABC
b o ângulo inscrito e O centro da semicircunferência (logo, O é ponto médio de AC), deve-se mostrar
−→ −→ −−→ −→ −→
que BA é ortogonal a BC. Para isso, escreva esses dois vetores em função de OA, OB e OC e desenvolva o produto
−→ −→
escalar BA · BC.
Exercı́cio 2.26 Escreva o vetor (7, −1) como soma de dois vetores, um dos quais é paralelo e o outro é perpendicular
ao vetor (1, −1).
Dica: use projeção ortogonal.
Resposta: (7, −1) = (4, −4) + (3, 3).
Exercı́cio 2.27 Calcule a medida do ângulo entre os vetores ~v e w ~ sabendo-se que: a medida do ângulo entre ~u e ~v
é π8 rad, ||~u|| = ||~
w|| = 5, ||~v|| = 1, ||~u − ~v + w
~ || = ||~u + ~v + w
~ ||.
Dica: eleve os dois membros da última equação ao quadrado e desenvolva, chegando a ~v · w
~ = −~u · ~v.
7π
Resposta: 8 rad.
Exercı́cio 2.28 Seja o 4ABC, sendo A(−1, −2, 4), B(−4, −2, 0) e C(3, −2, 1). Determinar a medida do ângulo interno
ao vértice B.
Resposta: 45◦ .
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Exercı́cio 2.29 (Resolvido) Os pontos A, B e C são vértices de um triângulo equilátero cujo lado mede 10 cm.
−→ −→
Calcular o produto escalar dos vetores AB e AC.
Resolução.
−→ −→
De acordo com o enunciado temos ||AB|| = ||AC|| = 10. Mas o triângulo ABC é equilátero. Logo, a medida de
seu ângulo interno com vértice em A é α = π3 rad.
Da teoria sabemos que
−→ −→ −→ −→ −→ −→ −→ −→
AB · AC = ||AB||.||AC|| cos (α) ⇒ AB · AC = 10.10 cos π
⇒ AB · AC = 100
3 2 = 50
−→ −→ −→
Exercı́cio 2.30 Os lados de um triângulo retângulo ABC (reto em A) medem 5, 12 e 13. Calcular AB · AC + BA ·
−→ −→ −→
BC + CA · CB.
Resposta: 169.
π
Exercı́cio 2.31 Sabe-se que o ângulo entre os vetores ~u = (2, 1, −1) e ~v = (1, −1, m + 2) mede 3 rad, determine m.
Resposta: m = −4.
Exercı́cio 2.32 Dados os vetores a ~ = (2, 1, α), ~b = (α + 2, −5, 2) e ~c = (2α, 8, α), determinar o valor de α para que
o vetor a ~
~ + b seja ortogonal ao vetor ~c − a
~.
Resposta: α = 3 ou α = −6.
Exercı́cio 2.33 Determinar o vetor ~v, paralelo a ~u = (1, −1, 2), tal que ~v · ~u = −18.
Resposta: ~v = (−3, 3, −6).
Exercı́cio 2.34 (Resolvido) Determinar o vetor ~v, ortogonal ao vetor ~u = (2, −3, −12) e colinear a w
~ = (−6, 4, −2).
Resolução.
Sejam ~u = (2, −3, −12), w ~ 6= ~0, temos que existe λ ∈ R tal
~ = (−6, 4, −2) e ~v = (x, y, z). Como ~v é colinear a w
que ~v = λ~
w, ou seja,
~v = (x, y, z) = λ (−6, 4, −2) = (−6λ, 4λ, −2λ) .
Como ~v é ortogonal a ~u, então ~u · ~v = 0, ou seja,
Exercı́cio 2.35 Verificar se existe um ângulo reto no 4ABC, sendo A(2, 1, 3), B(3, 3, 5) e C(0, 4, 1).
Resposta: sim, e ele está no vértice A.
Exercı́cio 2.36 (Resolvido) As medidas dos ângulos diretores de um vetor podem ser de 45◦ , 60◦ e 90◦ ? Justifique.
Resolução.
Não! Se α, β e γ são as medidas dos ângulos diretores de um vetor, vimos que ocorre a seguinte propriedade:
Exercı́cio 2.37 As medidas dos ângulos diretores de um vetor são 45◦ , 60◦ e γ. Determinar γ.
Resposta: γ = 60◦ ou γ = 120◦ .
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Exercı́cio 2.38 Determinar o vetor ~v, sabendo que ||~v|| = 5, ~v é ortogonal ao eixo Oz, ~v · w ~ = 2~j + 3~k.
~ =6ew
Resposta: ~v = (4, 3, 0) ou ~v = (−4, 3, 0).
Exercı́cio 2.39 Determinar o vetor ~v, ortogonal ao eixo Oz, que satisfaz as condições ~v · ~v1 = 10 e ~v · ~v2 = −5, sendo
~v1 = (2, 3, −1) e ~v2 = (1, −1, 2).
Resposta: ~v = (−1, 4, 0).
Resolução.
~ · ~v = 0. Sendo →
~ = (x, y, z) um vetor unitário e ortogonal a ~v. Assim, x2 + y2 + z2 = 1 e n
Seja n −
v = (2, −1, 1)
temos 2
x + y2 + z2 = 1 2
⇒ x2 + y2 + (y − 2x) = 1 ⇒ 5x2 − 4xy + 2y2 = 1
2x − y + z = 0 ⇒ z = y − 2x
que claramente possui infinitas soluções (geometricamente isso era esperado).
Podemos tomar uma solução particular fazendo, por exemplo, z = 0. Logo,
2
x + y2 = 1
⇒ x2 + 4x2 = 1 ⇒ 5x2 = 1 ⇒ x = ± √15
y − 2x = 0 ⇒ y = 2x
Exercı́cio 2.42 Determinar o vetor projeção do vetor ~u = (1, 2, −3) na direção de ~v = (2, 1, −2).
Resposta: proj~v ~u = 20 10 20
9 , 9 ,− 9 .
Exercı́cio 2.43 Qual o comprimento do vetor projeção de ~u = (3, 5, 2) sobre o eixo dos x?
Resposta: 3.
Exercı́cio 2.44 (Resolvido) Calcular a projeção ortogonal do vetor ~v = (4, −3, 2) sobre uma reta que forma com os
eixos do Sistema de Coordenadas Cartesianas Ortogonais ângulos congruentes.
Resolução.
Consideremos uma reta r no espaço e ~u = (a, b, c) um vetor não nulo paralelo a r.
Da teoria sabemos que a medida α do ângulo entre r e o eixo Ox (que é paralelo ao vetor ~i = (1, 0, 0)) é dada
pela fórmula
·~i|
cos (α) = ||~u|~u||.||~i||
(aqui é bom lembrar que, por definição, o ângulo entre duas retas nunca é obtuso - por isso o módulo no produto
escalar ).
Analogamente para as medidas β e γ dos ângulos entre r e os eixos Oy e Oz (com vetores diretos ~j = (0, 1, 0) e
~k = (0, 0, 1), respectivamente), ou seja,
u·~j|
|~ u·~
|~ k|
cos (β) = u||.||~j||
||~
e cos (γ) = u||.||~
||~ k||
.
Do enunciado sabemos que os ângulos entre r e os eixos coordenados são congruentes, de onde concluimos que
u·~i|
|~ u·~j|
|~ u·~
|~ k|
u||.||~i||
||~
= u||.||~j||
||~
= u||.||~
||~ k||
⇒ |~u · ~i| = |~u · ~j| = |~u · ~k| ⇒ |a| = |b| = |c|.
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Portanto, temos quatro retas r que satisfazem as condições do enunciado (como era de se esperar...).
Façamos m = 1 e calculemos a projeção ortogonal de ~v sobre r com vetor diretor ~u1 = (1, 1, 1).
Da teoria sabemos que
v·~
~ u1 (4,−3,2)·(1,1,1)
~1 ~
proju v= ~u
u1 ||2 1
||~
= √ 2 . (1, 1, 1) = 33 . (1, 1, 1) = (1, 1, 1)
( 12 +12 +12 )
v = − 35 . (−1, 1, 1) = 5 5 5
~2 ~
proju 3, −3, −3
v = 93 . (1, −1, 1) = (3, −3, 3)
~3 ~
proju
v = − 31 . (1, 1, −1) = − 13 , − 13 , 31
~4 ~
proju
Exercı́cio 2.45 Mostrar que se ~u e ~v são vetores, tais que ~u + ~v é ortogonal a ~u − ~v, então ||~u|| = ||~v||.
Exercı́cio 2.46 Calcular o módulo dos vetores ~u + ~v e ~u − ~v, sabendo que ||~u|| = 4, ||~v|| = 3 e o ângulo entre ~u e ~v
mede 60◦ .
√ √
Resposta: 37 e 13, respectivamente.
Exercı́cio 2.47 (Resolvido) Sabendo-se que ||~u|| = 2, ||~v|| = 3 e que ~u e ~v formam um ângulo de medida 3π
4 rad,
determinar |2~u − ~v) · (~u − 2~v)|.
Resolução.
~ ·~
u v
Se α é a medida do ângulo entre os vetores não nulos ~u e ~v, vimos que cos (α) = ||~
u||.||~v|| .
|(2~u − ~v) · (~u − 2~v)| = | (2~u) · ~u − (2~u) · (2~v) − ~v · ~u + ~v · (2~v) | = |2||~u||2 − 4 (~u · ~v) − ~u · ~v + 2||~v||2 |
Ä √ ä √ √
= |2.22 − 5 −3 2 + 2.32 | = |8 + 15 2 + 18| = 26 + 15 2.
√
Exercı́cio 2.48 Determinar ~u · ~v + ~u · w
~ + ~v · w ~ = ~0, ||~u|| = 2, ||~v|| = 3 e ||~
~ , sabendo-se que ~u + ~v + w w|| = 5.
Resposta: −9.
Exercı́cio 2.50 (Resolvido) Mostre que as diagonais de um paralelogramo têm mesma medida se, e somente se, o
paralelogramo é retângulo.
Resolução.
Considere a figura abaixo:
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D C
u+v
v
u-v
u
A B
(=⇒) Suponhamos que as diagonais do paralelogramo ABCD tenham a mesma medida. Logo:
~u · ~v = 0 ⇒ 4~u · ~v = 0 ⇒
||~u|| + 2~u · ~v + ||~v||2 = ||~u||2 − 2~u · ~v + ||~v||2 ⇒
2
Exercı́cio 2.51 Mostre que a soma dos quadrados dos comprimentos das diagonais de um paralelogramo é igual à
soma dos quadrados dos comprimentos dos quatro lados.
Exercı́cio 2.52 (Resolvido Parcialmente) Dados os vetores ~u = (2, −1, 1), ~v = (2, −1, 0) e w
~ = (−1, 2, 2), calcular:
~ × ~v
(i) w (v) (~u × ~v) · (~u × ~v)
(ii) ~v × (~
w − ~u) (vi) (~u × ~v) · w
~ e ~u · (~v × w
~)
(iii) (~u + ~v) × (~u − ~v) (vii) (~u × ~v) × w ~ e ~u × (~v × w
~)
(iv) 2~u × 3~v (viii) (~u + ~v) · (~u × ~v)
Resolução Parcial.
(v): Dados ~u = (2, −1, 1) e ~v = (2, −1, 0) façamos ~u × ~v:
~i ~j ~k
~u × ~v ≡ det 2 −1
1 ≡ ~i + 2~j + (−2 + 2) ~k = (1, 2, 0)
2 −1 0
−→
Exercı́cio 2.53 (Resolvido) Dados os seguintes pontos A(2, −1, 2), B(1, 2, −1) e C(3, 2, 1), determinar o vetor CB ×
−→ −→
(BC − 2CA).
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Resolução.
Dados A(2, −1, 2), B(1, 2, −1) e C(3, 2, 1), observemos que
−→
CB = B − C = (1, 2, −1) − (3, 2, 1) = (−2, 0, −2).
−→ −→ −→
Como BC = −CB, temos BC = (2, 0, 2).
−→
Quanto a CA temos
−→
CA = A − C = (2, −1, 2) − (3, 2, 1) = (−1, −3, 1).
−→ −→ −→
Agora, calculemos CB × (BC − 2CA):
−→ −→ −→
CB × (BC − 2CA) = (−2, 0, −2) × [(2, 0, 2) − 2(−1, −3, 1)]
= (−2, 0, −2) × [(2, 0, 2) + (2, 6, −2)]
= (−2, 0, −2) × (4, 6, 0)
~i ~j ~k
a + ~b e ~b − a
Exercı́cio 2.54 Determinar um vetor simultaneamente ortogonal aos vetores 2~ ~ , sendo a
~ = (3, −1, −2) e
~b = (1, 0, −3).
Resolução.
~ simultaneamente ortogonal a ~v1
Sendo w ~ é paralelo a ~v1 × ~v2 . Assim,
e a ~v2 temos que w
~i ~j ~k
||~v1 × ~v2 || ≡ det 2
−1 0 ≡ ~i + 2~j + (−6 + 1) ~k = (1, 2, −5) .
1 −3 −1
~ = λ (~v1 × ~v2 ), ou seja (1, 2, m) = λ (1, 2, −5), de onde concluimos que λ = 1 e, portanto, m = −5.
Assim, w
Exercı́cio 2.59 (Resolvido) Mostrar que o quadrilátero que tem como vértices os pontos A(1, −2, 3), B(4, 3, −1),
C(5, 7, −3) e D(2, 2, 1) é um paralelogramo e calcular sua área.
Observação: Paralelogramo é um quadrilátero com lados opostos paralelos.
Resolução.
−→ −→ −−→ −→
Se mostrarmos que AB = DC e AD = BC concluiremos que os lados AB e DC são paralelos; e o mesmo com
os lados AD e BC.
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Vejamos:
De A(1, −2, 3), B(4, 3, −1), C(5, 7, −3) e D(2, 2, 1) temos:
−→ −−→
AB = B − A = (3, 5, −4) −→ −→ AD = D − A = (1, 4, −2) −−→ −→
−→ ⇒ AB = DC e −→ ⇒ AD = BC
DC = C − D = (3, 5, −4) BC = C − B = (1, 4, −2)
Exercı́cio 2.60 Dois vértices consecutivos de um paralelogramo são A = (2, −4, 0) e B = (1, −3, −1) e o ponto médio
das diagonais é M = (3, 2, −2). Calcular a área do paralelogramo.
√
Resposta: 2 74.
Exercı́cio 2.61 Calcular a área do paralelogramo cujos lados são determinados pelos vetores 2~u e −~v sendo ~u =
(2, −1, 0) e ~v = (1, −3, 2).
√
Resposta: 6 5.
Resolução Parcial.
−→ −→
(i) Temos os pontos A, B e C, então podemos construir os vetores AB = B−A = (−3, 1−1) e AC = C−A = (1, 1, 1).
−→ −→
−
||AB×AC||
Da teoria, sabemos que a área A do triângulo ABC é dada por A = 2 . Assim,
~ ~j ~k
−→ −→ i
AB × AC ≡ −3 1 −1 ≡ (1 + 2)~i + (−1 + 3)~j + (−3 − 1) ~k = (2, 2, −4)
1 1 1
−→ −→ p √ √
||AB × AC|| = 22 + 22 + 42 = 24 = 2 6
√
2 6
√
Substituindo: A = 2 = 6.
√
7 9 2
√
Respostas dos demais itens: 2, 2 e 2 6, respectivamente.
Exercı́cio 2.63 Calcular a área do paralelogramo que tem um vértice no ponto A(3, 2, 1) e uma diagonal de extre-
midades B(1, 1, −1) e C(0, 1, 2).
√
Resposta: 74.
√
29
Exercı́cio 2.64 Calcular x sabendo que A(x, 1, 1), B(1, −1, 0) e C(2, 1, −1) são vértices de um triângulo de área 2 .
Resposta: x = 3 ou x = 51 .
Exercı́cio 2.65 (Resolvido) Dado o triângulo de vértices A(0, 1, −1), B(−2, 0, 1) e C(1, −2, 0), calcular a medida da
altura relativa ao lado BC.
Resolução.
−→ −→
Da teoria sabemos que a área A do triângulo ABC é dada por A = ||BA×
2
BC||
. Por outro lado, da Geometria
−→
Euclidiana Plana, sabemos que A = 2 sendo b = ||BC|| comprimento da base BC do triângulo e h sua altura
b.h
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~i ~j ~k
−→ −→
BA × BC ≡ det 2 1 −2 ≡ (−1 − 4)~i + (−6 + 2)~j + (−4 − 3) ~k = (−5, −4, −7)
3 −2 −1
Assim,
−→ −→ »
2 2 2
√ √ √
||BA × BC|| = (−5) + (−4) + (−7) = 25 + 16 + 49 = 90 = 3 10
−→ »
2 2
√ √
||BC|| = 32 + (−2) + (−1) = 9 + 4 + 1 = 14
Logo, √ √ √ √
3√ 10 3√ 2√ 5 3 35
h= 14
= 2 7
= 7 .
Exercı́cio 2.66 Determinar o vetor ~v tal que ~v seja ortogonal ao eixo dos y e ~u = ~v × w
~ , sendo ~u = (1, 1, −1) e
~ = (2, −1, 1).
w
Resposta: ~v = (1, 0, 1).
~ × ~b = ~b × ~c = ~c × a
Exercı́cio 2.68 Demonstrar que a ~ + ~b + ~c = ~0.
~ , sabendo que a
−→ −→
Exercı́cio 2.69 Sejam AC e BD as diagonais de um paralelogramo ABCD, sendo AC = (−1, 5, 0) e BD = (−3, 3, 2).
Calcule a área do paralelogramo.
√
Resposta: 62.
Resolução Parcial
−→ −→ −−→
(i) Dados A(1, 1, 1), B(−2, −1, −3), C(0, 2, −2) e D(−1, 0, −2), calculemos AB, AC e AD:
−→
AB = B − A = (−2, −1, −3) − (1, 1, 1) = (−3, −2, −4)
−→
AC = C − A = (0, 2, −2) − (1, 1, 1) = (−1, 1, −3)
−−→
AD = D − A = (−1, 0, −2) − (1, 1, 1) = (−2, −1, −3)
−→ −→
Da teoria, sabemos que os pontos A, B, C e D são coplanares se, e somente se, o produto misto de AB, AC e
−−→
AD é nulo. Vejamos:
−3 −2 −4
−→ −→ −−→
AB · AC × AD = det −1 1 −3 = 9 − 12 − 4 − 8 + 9 + 6 = 0.
−2 −1 −3
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Exercı́cio 2.71 (Resolvido) Para que valor de m os pontos A(m, 1, 2), B(2, −2, −3), C(5, −1, 1) e D(3, −2, −2) são
coplanares?
Resolução.
Consideremos os vetores
−→ −→ −→
BA = A − B = (m − 2, 3, 5); BC = C − B = (3, 1, 4); BD = D − B = (1, 0, 1).
Dizer que os pontos A, B, C e D são coplanares é equivalente dizer que o produto misto dos vetores acima é
nulo, ou seja, que os quatros pontos em questão não forma um tetraedro. Desta forma, devemos calcular o produto
misto desses três vetores e igualar a zero para achar o valor de m.
Assim,
m−2 3 5
−→ −→ −→
BA · BC × BD = det 3 1 4 = 0 ⇒ (m − 2) + 12 + 0 − (5 + 0 + 9) = 0 ⇒ m − 4 = 0 ⇒ m = 4 .
1 0 1
Exercı́cio 2.72 Considere os vetores ~u = (1, 1, 0), ~v = (2, 0, 1), w~ 1 = 3~u − 2~v, w ~ 3 = ~i + ~j − 2~k.
~ 2 = ~u + 3~v e w
Determinar o volume do paralelepı́pedo definido por w ~ 1, w
~2 e w~ 3.
Resposta: 44.
Exercı́cio 2.73 Calcular o valor de m para que o volume do paralelepı́pedo determinado pelos vetores ~v1 = 2~i − ~j,
~v2 = 6~i + m~j − 2~k e ~v3 = −4~i + ~k seja igual a 10.
Resposta: m = 6 ou m = −4.
Exercı́cio 2.74 (Resolvido) Os vetores a ~ = (2, −1, −3), ~b = (−1, 1, −4) e ~c = (m + 1, m, −1) determinam um
paralelepı́pedo de volume 42. Calcular m.
Resolução.
~ , ~b e ~c é dado
Sabemos da teoria que o volume V de um paralelepı́pedo gerado por três vetores não coplanares a
a · ~b × ~c|.
por V = |~
~ = (2, −1, −3), ~b = (−1, 1, −4), ~c = (m + 1, m, −1) e V = 42. Logo,
No caso em questão temos a
2 −1 −3
a · ~b × ~c| = 42 ⇒ det −1
V = |~ 1 −4 = 42 ⇒
m + 1 m −1
| − 2 + 4 (m + 1) + 3m + 3 (m + 1) + 1 + 8m| = 42 ⇒ |6 + 18m| = 42 ⇒
6 + 18m = 42 ou 6 + 18m = −42 ⇒ m = 2 ou m = − 83 .
Exercı́cio 2.75 Três vértices de um tetraedro de volume 6 são A = (−2, 4, −1), B = (−3, 2, 3) e C = (1, −2, −1).
Determinar o quarto vértice D, sabendo-se que ele pertence ao eixo Oy.
Resposta: D (0, 2, 0) ou D (0, −4, 0).
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