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O Acre Precisa Evoluir em Governança e Gestão Municipal Para Alcançar o

Subdesenvolvimento Nacional.

O Acre é um Estado novo, elevado a esta categoria em 1964, com uma população
estimada em agosto de 2020 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
em 894.470 habitantes, número pequeno, no entanto já cumula muita pobreza, quando
em meio a pandemia do coronavírus, foram solicitados 350.000 benefícios de auxílio
emergencial, sendo destes 330.000 aprovados, isso representa 36,89% da população.
É necessário um trabalho forte de governança e gestão, definição de novos rumos para o
alcance do desenvolvimento e melhoramento dos índices e notas espelhados na
realidade vivida pelo povo acreano.

O Banco Mundial cita governança como sendo: planejar, formular, programar políticas
e cumprir funções, e quando trazemos isso a luz de um município, seria tornar o lugar
onde a população vive, em geração de oportunidades, emprego e renda, elevando a
localidade ao subdesenvolvimento que hoje é classificado o Brasil, e isso só será
possível tendo uma efetiva gestão por meio da Ciência da Administração.

O Índice de Governança Municipal do Conselho Federal de Administração – IGM/CFA,


no site: igm.cfa.org.br, possibilita Gestores Políticos a começarem a usar de forma
técnica e científica, um diagnóstico para tomada de decisão nos 5.570 municípios
brasileiros, pois em suas 3 dimensões (finanças, gestão e desempenho), ao qual se
observa as finanças disposta no município, como isto está sendo gerido, e o desempenho
- impacto das políticas públicas e entrega efetiva para a sociedade, em seus 12
indicadores e 30 variáveis, realiza-se apontamentos salutar para que haja um
planejamento municipal, visando as várias óticas de análises como: vulnerabilidade
social, saúde, educação, saneamento básico, finanças, previdência, servidores públicos,
comissionados, custo legislativo e muitas outras variáveis.

A cada ano são mais de 2 milhões de dados coletados e processados para, de forma
simples, expor como está o município que você mora. Dados esses coletados em bancos
de dados oficiais brasileiros como: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -
IBGE, Secretaria do Tesouro Nacional - STN, Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento - PNUD, Pesquisa de Informações Básicas Municipais - MUNIC,
Data SUS - MS, Ministério da Educação - MEC, Sistema Firjan, Instituto de Pesquisas
Econômicas e Aplicadas - IPEA e outros.

O Estado do Acre obteve nas dimensões IGM-CFA, em uma nota de 0 a 10, em sua
série histórica: Nota 4,20 em 2017, Nota 4,60 em 2018, Nota 4,30 em 2019, Nota 4,24
em 2020 e Nota 4,82 em 2021. Os municípios acreanos estão lutando para tornar-se pelo
menos um aluno mediano, quando comparado a um ano letivo escolar, de cara já mostra
que estaria reprovado, pois está abaixo das médias exigidas para realizar prova final ou
recuperação.

Aprofundando as dimensões as notas são:

• Finanças: Notas 2,74 (2017), 2,83 (2018), 2,72 (2019), 2,58 (2020) e 3,51(2021). Tais
notas comprovam o quanto temos municípios pobres;
• Gestão: Notas 5,32 (2017), 6,04 (2018), 6,04 (2019), 5,64 (2020) e 6,37 (2021). Neste
caso já há um pouco de esforço, mas ainda está a quem, e de fato estaria novamente
abaixo da média nacional;
• Desempenho: Notas 4,53 (2017), 4,94 (2018), 4,15 (2019), 4,50 (2020) e 4,58 (2021).
Esta dimensão já mostra o quanto os gestores políticos e públicos precisam começar a
entregar mais produtos e serviços a sociedade acreana.
(Mapas Acre - quanto mais verde melhor a nota, quanto mais vermelho pior a nota).

Visando comparar de forma justa os iguais com os iguais, e os diferentes com os


diferentes, foi implementado uma clusterização, ou seja, uma divisão em 8 grupos,
dividindo-os por população e renda, estabelecendo-se ainda uma conceituação de meta
para forçar o desenvolvimento entre os iguais.

Diante disto, seguem algumas informações/notas do Estado do Acre, coletadas no


IGM/CFA – 2021.

Acre tem 14 municípios no 1º grupo - 0 a 20 mil habitantes e renda PIB Per Capita até
R$ 16.350,00 (Acrelândia - Nota 5,04, Assis Brasil - Nota 5,13, Bujari - Nota 3,17,
Capixaba - Nota 4,86, Jordão - Nota 5,33, Mâncio Lima - Nota 5,89, Manoel Urbano -
Nota 4,72, Marechal Thaumaturgo - Nota 4,99, Plácido de Castro - Nota 3,63, Porto
Acre - Nota 5,06, Porto Walter - Nota 4,66, Rodrigues Alves - Nota 5,87, Santa Rosa -
Nota 1,57 e Xapuri - Nota 6,54); 1 município no 2º grupo - 0 a 20 mil habitantes e renda
PIB Per Capita acima de R$ 16.350,01 (Epitaciolândia - Nota 5,53); 4 municípios no 3º
grupo - 20 a 50 mil habitantes e renda PIB Per Capita de até R$ 16.170,00 (Brasiléia -
Nota 5,78, Feijó - Nota 3,27, Sena Madureira - Nota 5,09 e Tarauacá - Nota 4,95); 1
município no 4º grupo - 20 a 50 mil habitantes e renda PIB Per Capita acima de R$
16.170,01 (Senador Guiomard - Nota 3,78); 1 município no 5º grupo - 50 a 100 mil
habitantes e renda PIB Per Capita de até R$ 22.506,12 (Cruzeiro do Sul - Nota 5,38); e
1 município no 7º grupo - acima de 100 mil habitantes e renda PIB Per Capita de até R$
29.988,91 (Rio Branco - Capital - Nota 5,85).

Esse ano de 2021 é extremamente importante para as gestões municipais, pois, é hora
dos Prefeitos eleitos tirarem do papel seus Plano Legais de Governo - PLG,
transformando-os no Plano Plurianual - PPA, que regerá os próximos 4 anos de gestão,
associados a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e Lei Orçamentária Anual - LOA,
competindo aos vereadores eleitos realizarem a aprovação e fiscalização das propostas,
que na maioria das vezes, são meros documentos formais, pela pouca importância dada
de controle por estes legisladores.

Da mesma forma que se exige da União, Estados e Distrito Federal, os Municípios


precisam começar a saber onde querem chegar, e como fazer para acontecer o
pretendido, é necessário criar um PLANO DE DESENVOLVIMENTO LOCAL, e para
que isso aconteça, o Gestor Político – Prefeito, precisa criar um PLANO MUNICIPAL
DE GESTÃO.

O anseio é grande para que os gestores políticos eleitos pelo povo, comessem a ter
comprometimento e responsabilidade para com a sociedade, e não consigo mesmo,
gerando com isso o desenvolvimento local, colocando a todos em patamar de dignidade,
no que tange a este imenso país prospero e rico, para que se alcance o desenvolvimento
do Brasil.
Peter Drucker: “Não existem países subdesenvolvidos, existem países
subadministrados.”
O Acre Precisa Evoluir em Governança e Gestão Municipal Para Alcançar o
Subdesenvolvimento Nacional.
O Acre é um Estado novo, elevado a esta categoria em 1964, com uma população
estimada em agosto de 2020 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
em 894.470 habitantes, número pequeno, no entanto já cumula muita pobreza, quando
em meio a pandemia do coronavírus, foram solicitados 350.000 benefícios de auxílio
emergencial, sendo destes 330.000 aprovados, isso representa 36,89% da população.
É necessário um trabalho forte de governança e gestão, definição de novos rumos para o
alcance do desenvolvimento e melhoramento dos índices e notas espelhados na
realidade vivida pelo povo acreano.
O Banco Mundial cita governança como sendo: planejar, formular, programar políticas
e cumprir funções, e quando trazemos isso a luz de um município, seria tornar o lugar
onde a população vive, em geração de oportunidades, emprego e renda, elevando a
localidade ao subdesenvolvimento que hoje é classificado o Brasil, e isso só será
possível tendo uma efetiva gestão por meio da Ciência da Administração.
O Índice de Governança Municipal do Conselho Federal de Administração – IGM/CFA,
no site: igm.cfa.org.br, possibilita Gestores Políticos a começarem a usar de forma
técnica e científica, um diagnóstico para tomada de decisão nos 5.570 municípios
brasileiros, pois em suas 3 dimensões (finanças, gestão e desempenho), ao qual se
observa as finanças disposta no município, como isto está sendo gerido, e o desempenho
- impacto das políticas públicas e entrega efetiva para a sociedade, em seus 12
indicadores e 30 variáveis, realiza-se apontamentos salutar para que haja um
planejamento municipal, visando as várias óticas de análises como: vulnerabilidade
social, saúde, educação, saneamento básico, finanças, previdência, servidores públicos,
comissionados, custo legislativo e muitas outras variáveis.
A cada ano são mais de 2 milhões de dados coletados e processados para, de forma
simples, expor como está o município que você mora. Dados esses coletados em bancos
de dados oficiais brasileiros como: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -
IBGE, Secretaria do Tesouro Nacional - STN, Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento - PNUD, Pesquisa de Informações Básicas Municipais - MUNIC,
Data SUS - MS, Ministério da Educação - MEC, Sistema Firjan, Instituto de Pesquisas
Econômicas e Aplicadas - IPEA e outros.
O Estado do Acre obteve nas dimensões IGM-CFA, em uma nota de 0 a 10, em sua
série histórica: Nota 4,20 em 2017, Nota 4,60 em 2018, Nota 4,30 em 2019, Nota 4,24
em 2020 e Nota 4,82 em 2021. Os municípios acreanos estão lutando para tornar-se pelo
menos um aluno mediano, quando comparado a um ano letivo escolar, de cara já mostra
que estaria reprovado, pois está abaixo das médias exigidas para realizar prova final ou
recuperação.
Aprofundando as dimensões as notas são:
• Finanças: Notas 2,74 (2017), 2,83 (2018), 2,72 (2019), 2,58 (2020) e 3,51(2021). Tais
notas comprovam o quanto temos municípios pobres;
• Gestão: Notas 5,32 (2017), 6,04 (2018), 6,04 (2019), 5,64 (2020) e 6,37 (2021). Neste
caso já há um pouco de esforço, mas ainda está a quem, e de fato estaria novamente
abaixo da média nacional;
• Desempenho: Notas 4,53 (2017), 4,94 (2018), 4,15 (2019), 4,50 (2020) e 4,58 (2021).
Esta dimensão já mostra o quanto os gestores políticos e públicos precisam começar a
entregar mais produtos e serviços a sociedade acreana.
(Mapas Acre - quanto mais verde melhor a nota, quanto mais vermelho pior a nota).
Visando comparar de forma justa os iguais com os iguais, e os diferentes com os
diferentes, foi implementado uma clusterização, ou seja, uma divisão em 8 grupos,
dividindo-os por população e renda, estabelecendo-se ainda uma conceituação de meta
para forçar o desenvolvimento entre os iguais.
Diante disto, seguem algumas informações/notas do Estado do Acre, coletadas no
IGM/CFA – 2021.
Acre tem 14 municípios no 1º grupo - 0 a 20 mil habitantes e renda PIB Per Capita até
R$ 16.350,00 (Acrelândia - Nota 5,04, Assis Brasil - Nota 5,13, Bujari - Nota 3,17,
Capixaba - Nota 4,86, Jordão - Nota 5,33, Mâncio Lima - Nota 5,89, Manoel Urbano -
Nota 4,72, Marechal Thaumaturgo - Nota 4,99, Plácido de Castro - Nota 3,63, Porto
Acre - Nota 5,06, Porto Walter - Nota 4,66, Rodrigues Alves - Nota 5,87, Santa Rosa -
Nota 1,57 e Xapuri - Nota 6,54); 1 município no 2º grupo - 0 a 20 mil habitantes e renda
PIB Per Capita acima de R$ 16.350,01 (Epitaciolândia - Nota 5,53); 4 municípios no 3º
grupo - 20 a 50 mil habitantes e renda PIB Per Capita de até R$ 16.170,00 (Brasiléia -
Nota 5,78, Feijó - Nota 3,27, Sena Madureira - Nota 5,09 e Tarauacá - Nota 4,95); 1
município no 4º grupo - 20 a 50 mil habitantes e renda PIB Per Capita acima de R$
16.170,01 (Senador Guiomard - Nota 3,78); 1 município no 5º grupo - 50 a 100 mil
habitantes e renda PIB Per Capita de até R$ 22.506,12 (Cruzeiro do Sul - Nota 5,38); e
1 município no 7º grupo - acima de 100 mil habitantes e renda PIB Per Capita de até R$
29.988,91 (Rio Branco - Capital - Nota 5,85).
Esse ano de 2021 é extremamente importante para as gestões municipais, pois, é hora
dos Prefeitos eleitos tirarem do papel seus Plano Legais de Governo - PLG,
transformando-os no Plano Plurianual - PPA, que regerá os próximos 4 anos de gestão,
associados a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e Lei Orçamentária Anual - LOA,
competindo aos vereadores eleitos realizarem a aprovação e fiscalização das propostas,
que na maioria das vezes, são meros documentos formais, pela pouca importância dada
de controle por estes legisladores.
Da mesma forma que se exige da União, Estados e Distrito Federal, os Municípios
precisam começar a saber onde querem chegar, e como fazer para acontecer o
pretendido, é necessário criar um PLANO DE DESENVOLVIMENTO LOCAL, e para
que isso aconteça, o Gestor Político – Prefeito, precisa criar um PLANO MUNICIPAL
DE GESTÃO.
O anseio é grande para que os gestores políticos eleitos pelo povo, comessem a ter
comprometimento e responsabilidade para com a sociedade, e não consigo mesmo,
gerando com isso o desenvolvimento local, colocando a todos em patamar de dignidade,
no que tange a este imenso país prospero e rico, para que se alcance o desenvolvimento
do Brasil.
Peter Drucker: “Não existem países subdesenvolvidos, existem países
subadministrados.”
Adm. Fábio Mendes Macêdo
Administrador Público Estadual
Consultor Empresarial
Conselheiro Federal Pelo Acre – CFA
Diretor da Câmara de Gestão Pública – CFA
Coordenador da Comissão Gestão Pública – OLA
Adm. Fábio Mendes Macêdo
Administrador Público Estadual
Consultor Empresarial
Conselheiro Federal Pelo Acre – CFA
Diretor da Câmara de Gestão Pública – CFA
Coordenador da Comissão Gestão Pública – OLA

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