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Encontro de Catequistas

• Guimarães, 5 de julho de 2014


Sumário:

1. Uma música
2. Síntese da nossa fé
3. Programa Pastoral da Arquidiocese
4. Uma Palavra Estranha e Obtusa
5. Efeitos da Graça Sacramental
6. Olhar a Vida a partir de um lápis
7. Dicas para viveres a tua fé ao ritmo sacramental!
8. Uma palavra final
cântico

Eu gostava de olhar para ti


E dizer-te que és uma luz
Que me acende a noite,
Me guia de dia e seduz.

Eu gostava de ser como tu


Não ter asas e poder voar
Ter o céu como fundo
Ir ao fim do mundo e voltar
(refrão)

Eu não sei o que me aconteceu


Foi feitiço, o que é que me deu?
Pra gostar tanto assim de alguém
Como tu...
Sumário:

1. Uma música
2. Síntese da nossa fé
3. Programa Pastoral da Arquidiocese
4. Uma Palavra Estranha e Obtusa
5. Efeitos da Graça Sacramental
6. Olhar a Vida a partir de um lápis
7. Dicas para viveres a tua fé ao ritmo sacramental!
8. Uma palavra final
Síntese do Cristianismo
DEUS A diferença da nossa fé em relação a outras religiões
Santíssima Trindade
(Pai, Filho, Espírito Santo)

Es
pir
DIVINDADE

i
AT NT

to
Sa
nt
HUMANIDADE

o
Bíblia Pelo Baptismo somos
Relato da vida de Jesus incorporados na Igreja.
(gestos, milagres, discursos…)
Baptismo

Catequistas de Guimarães
Jesus Cristo Jesus antes de ir de novo para
(ano 2014)
(ano 0-33) junto do Pai (ressurreição),
Deus envia Jesus Cristo aos Homens; funda a Igreja e envia o
Por isso, o Homem só conhece Cristo
Deus faz-se HOMEM: Espirito Santo, fazendo-se
através da Igreja, e deste modo pode
para lhes revelar o seu plano de presente na Palavra,
alcançar a salvação, que só é possível
Salvação. sacramentos, comunidade…
através de Cristo.
Mistério da Ascensão
Sentido Teológico
• “A ascensão não é a partida de Jesus para uma zona distante do universo ou
para um planeta longínquo, mas a proximidade permanente.” (Jesus de Nazaré,
229)
• Jesus já não Se encontra agora num lugar concreto do mundo, mas em toda a
parte, podendo assim ser evocado, amado e vivenciado por todos os homens.

Modos de Presença de Cristo na Liturgia


• A liturgia é acção cultual pública e promulgada pela Santa Sé, que torna visível a
presença real, santificadora e redentora de Cristo, actualizando o próprio
mistério de Cristo progressivamente em cada um dos homens.
• Modos: na assembleia dos fiéis, na palavra proclamada, na pessoa do sacerdote,
no ano litúrgico, nos sacramentos, nomeadamente, a Eucaristia.

Eucaristia
• Na Eucaristia podemos ver a presença de Cristo de um modo mais evidente (não
superior) nas espécies sagradas (pão e vinho consagrados), que são o próprio
Corpo e Sangue de Jesus (Transubstanciação).
• “Na Eucaristia, Jesus não dá alguma coisa, mas dá-se a si próprio” (Sacramentum
Caritatis, 7)
Sumário:

1. Uma música
2. Síntese da nossa fé
3. Programa Pastoral da Arquidiocese
4. Uma Palavra Estranha e Obtusa
5. Efeitos da Graça Sacramental
6. Olhar a Vida a partir de um lápis
7. Dicas para viveres a tua fé ao ritmo sacramental!
8. Uma palavra final
A frase bíblica — «Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, Eu estou no meio
deles» — recorda-nos aquilo que somos: uma Igreja reunida em nome e à volta de Jesus.

Reunimo-nos, «dois ou três», para fazer memória de Jesus, recordar as suas palavras e os
seus gestos, acolhê-los com alegria e celebrá-los com fé.

Fé Professada Fé Celebrada
(2012-13) (2013-14)
Sumário:

1. Uma música
2. Síntese da nossa fé
3. Programa Pastoral da Arquidiocese
4. Uma Palavra Estranha e Obtusa
5. Efeitos da Graça Sacramental
6. Olhar a Vida a partir de um lápis
7. Dicas para viveres a tua fé ao ritmo sacramental!
8. Uma palavra final
Pergunta
O que é um sacramento?

A: uma obra-prima C: sinal visível da


de Deus graça invisível

B: instrumento da D: agora não me


Igreja lembro bem o que é
4.1. Sentido Etimológico

4.2. Sentido Bíblico

4.3. Sentido Cristológico

4.4. Sentido Eclesiológico

A palavra latina «sacramentum» designava, juridicamente, o depósito de um


valor como garantia da boa-fé e da promessa do cumprimento (juramento).
4.1. Sentido Etimológico

4.2. Sentido Bíblico

4.3. Sentido Cristológico

4.4. Sentido Eclesiológico

«Quando se começou a traduzir a Bíblia do grego para latim, esta palavra


[sacramento] pareceu a mais adequada para se traduzir o o termo grego ‘mistério’
que, no Novo Testamento (Cartas Paulinas), designava o plano divino de salvação.
Intervalo Breve

O que é que se põe na mesa, é


cortado e ninguém come?

Baralho de Cartas
4.1. Sentido Etimológico

4.2. Sentido Bíblico

4.3. Sentido Cristológico

4.4. Sentido Eclesiológico

Por isso, um sacramento não é um rito mágico nem uma invenção da Igreja,
mas só pode ser entendido à luz da fé em Cristo, na medida em que os
sacramentos não só pressupõem a fé, como a fortalecem e a exprimem.
Intervalo Breve

O que é que, quanto mais se tira,


mais a gente tem?

Fotografias
4.1. Sentido Etimológico

4.2. Sentido Bíblico

4.3. Sentido Cristológico

4.4. Sentido Eclesiológico

Sacramentos
Sacramentosao
daserviço
Iniciação
da Cristã:
Comunidade:
Baptismo,
Sacramentos de Cura:
Matrimónio
Confirmação, Penitência
Eucaristia; e Santa
e Ordem.
Unção;
Sumário:

1. Uma música
2. Síntese da nossa fé
3. Programa Pastoral da Arquidiocese
4. Uma Palavra Estranha e Obtusa
5. Efeitos da Graça Sacramental
6. Olhar a Vida a partir de um lápis
7. Dicas para viveres a tua fé ao ritmo sacramental!
8. Uma palavra final
No sacramento do passamos de… … a:

“ameaçados filhos humanos “protegidos filhos de Deus”


Baptismo pelo pecado” e membros da Igreja”

“pessoas decididas e
“pessoas que procuram as
Confirmação comprometidas com a fé”
razões da fé”
“alimentados do pão do
Eucaristia “esfomeados” céu”

“reconciliados e perdoados”
Penitência “culpados”

“pessoas confiantes”
Santa Unção “desesperados” (esperança)

“servidores em prol da
Ordem e Matrimónio “individualistas” comunidade”
Música

O Senhor é a minha força


Ao Senhor o meu canto
Ele é o nosso Salvador
N’Ele eu confio e nada temo!
N’Ele eu confio e nada temo!
Sumário:

1. Uma música
2. Síntese da nossa fé
3. Programa Pastoral da Arquidiocese
4. Uma Palavra Estranha e Obtusa
5. Efeitos da Graça Sacramental
6. Olhar a Vida a partir de um lápis
7. Dicas para viveres a tua fé ao ritmo sacramental!
8. Uma palavra final
Olhar a vida a partir de um
lápis…
«Conta-se que era uma vez um menino
que estava a olhar para o seu avô
que estava a escrever uma carta,
e que a certa altura perguntou-lhe:

“Avô, tu o que é que estás a escrever?


É, por acaso, uma história sobre mim?”
.
O avô parou de escrever a carta, sorriu,
e respondeu ao neto dizendo:
“É verdade, estou mesmo a escrever
sobre ti.
Entretanto, mais importante do que as
palavras é o lápis que estou a usar.
Aliás, o que mais desejo é que tu sejas
como este lápis no futuro.”
Perante isto, o neto olhou para o lápis,
pegou nele para o analisar em
pormenor,
mas não viu nada de especial nele,
e respondeu:

“Mas este lápis é igual a todos os lápis


que vi na minha vida!”
Ao que o avô respondeu:

“Tens razão, mas tudo depende de como


olhas as coisas. Quero que saibas que há
cinco qualidades no lápis que, se tu
conseguires vivê-las, serás certamente
uma pessoa feliz e bem-sucedida.”
A primeira qualidade delas é que tu até
podes fazer grandes coisas, mas não te
deves esquecer que existe uma Mão que
guia os teus passos.

Sem esta Mão o lápis não conseguiria


escrever. E a esta mão nós chamamos de
“Deus”, pois ela conduz-nos sempre em
direcção à Sua vontade. (Baptismo)
A segunda qualidade é que, de vez em quando, eu
preciso de parar de escrever e usar a aguça para
afiar o lápis. Isso faz com que o lápis sofra um
pouco, mas depois ele fica mais afiado e a sua
escrita torna-se mais perceptível.
Da mesma forma, tu também deverás saber
enfrentar alguns desafios difíceis na tua vida
porque eles te farão crescer e te tornarão ainda
mais forte e audaz. (Confirmação e Eucaristia)
A terceira qualidade do lápis é que, ao
contrário da caneta, ele possibilita que
usemos uma borracha para apagar aquilo
que estava errado, sem deixar as marcas da
correcção.
E tu tens de perceber que corrigir uma
coisa errada que fizemos no passado não
é necessariamente algo de mau, mas um
pequeno passo válido para continuarmos o
caminho da verdade. (Penitência)
A quarta qualidade diz respeito à forma
do lápis: não interessa se ele é de
madeira ou de outro material precioso,
porque o que importa é o grafite que está
dentro dele.

E porquê? Porque as pessoas vão-te


admirar, não pelo teu aspecto exterior,
mas pelo que sai do teu interior. (Santa Unção)
E a última qualidade do lápis é que
deixa sempre uma marca. Desse modo,
fica a saber que tudo aquilo que tu faças,
mesmo até as mais pequenitas coisas, vai
deixar sempre traços na tua vida e na
vida daqueles que te rodeiam.
Por isso, não precisas de ser um herói,
mas limita-te a fazer a vontade de Deus.
(Matrimónio e Ordem)
E em que consiste fazer a vontade de
Deus, pergunta o neto?

Fazer a vontade de Deus, respondeu o


avô, não é nada de especial: é somente
fazer tudo aquilo que te apetece, desde
que faças o bem!
Sumário:

1. Uma música
2. Síntese da nossa fé
3. Programa Pastoral da Arquidiocese
4. Uma Palavra Estranha e Obtusa
5. Efeitos da Graça Sacramental
6. Olhar a Vida a partir de um lápis
7. Dicas para viveres a tua fé ao ritmo
sacramental!
8. Uma palavra final
Dicas para viveres a tua fé ao ritmo Sacramental!
1. Condenar a privatização da fé (“eu cá tenho a minha fé!”):
a fé não é um prémio dado somente a alguns, mas um dom de
Deus concedido a toda a gente e mediado pela Igreja;
2. Saber esmiuçar a diferença do monoteísmo cristão na
pluralidade das religiões: professamos um Deus Uni-Trino, que se
revela na pessoa de Jesus Cristo, o Salvador.

Como Baptizado, sou


chamado a
permanecer unido à
Igreja e a dar razões da
nossa fé.
1. Participar na vida da comunidade, oferecendo os meus dons ao serviço de todos:
liturgia, catequese, grupo de jovens, grupo coral… porque vivendo a fé em grupo
paroquial (e ao contrário de outros grupos civis), tu és valorizado pelo que és, e não
pelo que tens ou aparentas!
2. “Preferir uma Igreja Acidentada em vez de uma Igreja Doentia” (Papa Francisco)

Como Crismado, sou


chamado a colocar
os meus dons ao
serviço da Igreja.
1. Potenciar a qualidade da minha oração pessoal como meio
privilegiado de proximidade com Cristo.
2. Não ter medo de participar na Eucaristia.

Como Eucarístico, sou


chamado a alimentar-
me de Jesus na
Eucaristia
(comungar).
1. Como criaturas de Deus, somos chamados a defender a vida humana
em todas as suas dimensões;
2. Evitar cometer o pecado da comparação e do passado;
3. Acolher a caridade como uma das principais modalidades de
testemunho cristão.

Como Reconciliado,
sou chamado a
testemunhar o
perdão, a caridade e a
vida.
1. Encarar o sofrimento, a doença e a fragilidade da nossa vida, não como um castigo de Deus,
mas como consequência natural das nossas limitações físicas, e perceber que missão Deus nos
coloca a partir dessa situação.
2. Acreditar na acção providenciadora de Deus que, mediante o Sacramento da Santa Unção, nos
fortalece e nos confere esperança.

Como Ungido, sou


chamado a testemunhar,
no sofrimento, na
fragilidade e na velhice, a
esperança e confiança em
Deus.
1. Educar para a importância da família como célula da sociedade;
2. Contrariar uma mentalidade de neo-famílias sem filhos;
3. Evitar cometer-se o pecado do hotel.

Como Casado, sou


chamado a testemunhar
em família, pelo amor
humano, o amor de Deus.
1. Não ter medo de enfrentar aquela pergunta vocacional: “Porque não ser
sacerdote, religiosa ou consagrada no futuro?”
2. Rezar pelas vocações sacerdotais e religiosas.

Como Religioso, sou


chamado a anunciar, com a
minha vida, a presença de
Deus no meio dos homens.
Sumário:

1. Uma música
2. Síntese da nossa fé
3. Programa Pastoral da Arquidiocese
4. Uma Palavra Estranha e Obtusa
5. Efeitos da Graça Sacramental
6. Olhar a Vida a partir de um lápis
7. Dicas para viveres a tua fé ao ritmo sacramental!
8. Uma palavra final
«Na vida há sempre
dificuldades a vencer e
problemas que temos
de resolver. Mas
resolvem-se quando a
nossa vontade é forte.
E Deus ajuda sempre!»
Eusébio da Silva Ferreira, numa carta escrita
à sua mãe, que estava hospitalizada, a 5 de
agosto de 1967.

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