TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA
1 TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS EM SUBESTAÇÕES
A análise de risco dos trabalhos em subestações
deve começar antes de entrar no local.
Do lado de fora da subestação deve ser feita
inicialmente uma verificação geral, com o propósito de identificar a existência de alguma situação que posso colocar o trabalhador em perigo.
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TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS EM SUBESTAÇÕES
A presença de fogo, por exemplo, na subestação
pode ser observada do lado de fora da mesma.
A identificação da situação de risco não significa
necessariamente que o profissional não deva adentrar o recinto. No entanto, após identificada qualquer situação de risco, devem ser adotadas medidas preventivas com o objetivo de não expor o trabalhador a eventual acidente.
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TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS EM SUBESTAÇÕES
Entretanto não é possível realizar toda a análise
de risco do lado de fora da SE, haja vista que em caso de grandes subestações o profissional não consegue observar todo o local a partir de um único ponto. Afinal, para realizar uma boa análise, deve-se fazer uma inspeção visual detalhada de todo o ambiente.
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TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS EM SUBESTAÇÕES
Durante a análise de risco alguns fatores e
condições externas também devem ser observadas e avaliadas, como por exemplo: • Objetos que estejam obstruindo as rotas de fuga; • Condições meteorológicas; • Sinalização; • Condição de trânsito.
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TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS EM SUBESTAÇÕES
Ao adentrar a subestação, é muito importante a
verificação das condições operativas e do estado de conservação dos principais dispositivos de manobra: • Chaves seccionadoras; • Disjuntores.
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TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS EM SUBESTAÇÕES Quando se tratar de transformador a óleo observar: • Nível de óleo; • Temperatura do transformador (do óleo e/ou dos enrolamentos)
Essa tarefa é muito importante, pois mesmo que
não haja nenhuma interferência com o transformador, a ocorrência de algum problema em seu funcionamento pode fazer com que os profissionais que estão dentro da SE sofra algum tipo de acidente. TÉCNICAS E ANÁLISE DE RISCOS EM SUBESTAÇÕES 7 TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS EM SUBESTAÇÕES
Caso o transformador disponha de indicador de
temperatura do enrolamento, também deve ser observado se o valor indicado de acordo com as especificações do fabricante.
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TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS EM SUBESTAÇÕES
A análise de risco também deve contemplar a
observação e o alerta dos profissionais ligados à atividade de que alguns equipamentos poder ser acionados manual e/ou automaticamente, provocando ruídos que podem assustar os envolvidos, como por exemplo, a operação de um disjuntor.
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TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS EM SUBESTAÇÕES
Também pode ocorrer o acionamento de
equipamentos que eventualmente podem causar acidentes, como, por exemplo, quando um ventilador de resfriamento do transformador é ligado.
nas instalações de alta tensão, a análise de risco não pode ignorar as instalações de baixa tensão, como por exemplo:
• Painéis de serviços auxiliares;
• Banco de baterias.
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TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS EM SUBESTAÇÕES Além dos riscos com eletricidade, durante a análise prévia devem ser considerados outros riscos adicionais típicos de subestações:
• Presença de óleo no chão, que pode causar
quedas; • Existência de animais dentro dos limites da subestação; • Infiltração de água, que pode causar redução das condições de isolação dos equipamentos, etc. TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS EM SUBESTAÇÕES 13 TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS EM SUBESTAÇÕES
A análise de risco deve ser realizada e
documentada antes do início da tarefa e de preferência elaborada pelo líder do grupo, ou profissional com maior experiência. O documento com o registro da análise de risco e com a ciência e a respectiva assinatura de todos os profissionais envolvidos deve permanecer na subestação durante a realização da atividade, protegido das intempéries.
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TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS EM SUBESTAÇÕES
Todos os profissionais ligados à atividade devem
ter acesso ao documento da análise de risco para esclarecer eventual dúvida
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TRABALHOS EM ALTURA - CORDAS
OBSERVAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE
TEMPERATURA DO TRANSFORMADOR
• O termômetro do óleo pode ter dois ou mais
ponteiros.
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OBSERVAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE
TEMPERATURA DO TRANSFORMADOR
• Na figura anterior, o ponteiro de indicação de
temperatura deve ser observado para verificar a temperatura instantânea do transformador.
• O ponteiro de arraste é movimentado
conforme a temperatura do transformador sobe e se mantém no local quando o ponteiro de indicação de temperatura desce. RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 17 TRABALHOS EM ALTURA - CORDAS
OBSERVAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE
TEMPERATURA DO TRANSFORMADOR
• Com esse fenômeno o ponteiro de arraste
indica a maior temperatura atingida pelo transformador desde que foi instalado ou desde o momento em que algum profissional retornou a sua marcação até a temperatura de operação instantânea.
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OBSERVAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE
TEMPERATURA DO TRANSFORMADOR
• No caso de haver mais ponteiros, sempre
haverá o indicador de temperatura instantânea, o ponteiro de arraste, e os demais são ajustados para acionar alarmes ou dispositivos de resfriamento, como por exemplo, ventiladores, quando o equipamento atingir determinada temperatura. RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 19 TRABALHOS EM ALTURA - CORDAS
OBSERVAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE
TEMPERATURA DO TRANSFORMADOR
• A temperatura do enrolamento também pode
ser monitorada, contudo devido à maior complexidade desse tipo de medição, que é realizada de forma indireta, a sua aplicação costumeiramente é restrita aos transformadores de elevada potência.
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OBSERVAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE
TEMPERATURA DO TRANSFORMADOR
• A temperatura do enrolamento também pode
ser monitorada, contudo devido à maior complexidade desse tipo de medição, que é realizada de forma indireta, a sua aplicação costumeiramente é restrita aos transformadores de elevada potência.