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Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – Unirio

Curso: História – Pesquisa IC

Professora: Miriam Cabral Coser

Aluna: Letícia Saldanha Simmer

Eleanor de Aquitânia e seu perfil nas Crônicas Francesas

As crônicas medievais eram narrativas essencialmente masculinas, como o


coloca Georges Duby, nas quais mesmo que as mulheres aparecessem, sempre o eram
por um filtro masculino, ou seja, através da visão que os escritores, todos homens,
faziam delas.1 Acrescenta-se que a maioria dos cronistas também eram clérigos, que
escreviam já tendo em vista uma figura central, reis e nobres poderosos. Por isso,
sempre tinham uma visão negativa das mulheres no geral – a representação da imagem
que os homens faziam delas, o modo como a Igreja pensava e representava as mulheres
em geral. Os escritos, sempre públicos, em sua maioria dirigidos a um senhor,
representavam uma sociedade ideal, exaltavam os feitos de uma figura masculina. Das
mulheres, como fontes escritas por elas, nada ou quase nada; das mulheres
representadas por uma visão masculina, pouco restou – e principalmente sobre mulheres
nobres, para quem era dirigida a maioria dos discursos e que tiveram sua vida
parcialmente registrada em crônicas e outros escritos.

Por isso há, nas crônicas do período medieval, duas abordagens sobre a Duquesa
Eleanor de Aquitânia. A primeira lhe confere pouca participação nos eventos, mesmo
ocultando-a, e essa posição é principalmente de cronistas franceses. Já a segunda traça
uma imagem de Eleanor, mas comumente é um retrato negativo – seja de cronistas

1
DUBY, Georges. Alienor. In: Heloísa, Isolda e Outras Damas do século XII. São Paulo: Companhia das
Letras, 1995.
franceses ou ingleses.Pode-se dizer que ambos têm um ponto de vista desfavorável, e à
indagação do motivo, o primeiro ponto seria o simples fato de Eleanor ser uma mulher
que saía dos padrões das figuras femininas que eram consideradas exemplos, na visão
dos clérigos. Não só o fato de que Eleanor por vezes desejava compartilhar o poder com
seus maridos, imiscuindo-se em assuntos políticos, que eram apenas dos reis, mas, mais
ainda, pelo fato de ela ter sido insubmissa, por duas vezes2: a primeira, quando, em
1152 pediu a anulação de seu casamento com o rei da França, e a segunda quando se
revoltou contra seu segundo marido, o rei Henrique II da Inglaterra – e levando,
também, os seus filhos à revolta contra o pai.

Uma das crônicas que ocultam a presença de Eleanor nos eventos é a De


Profectione de Odo de Deuil, que é uma narrativa sobre a Segunda Cruzada, escrito à
época dos eventos narrados, quando o cronista seguiu a expedição como capelão do rei
Louis VII de França, marido de Eleanor. Sua De Profectione narra os eventos da
Segunda Cruzada até a chegada do rei à Antioquia, cortando a partir daí seu relato.Louis
VII domina toda a crônica de Odo: seus atos, sua personalidade, fornecendo uma
imagem favorável do rei que era seu senhor. Narrativa rara, já que poucos se dedicaram
a falar da Segunda Cruzada, que se mostraria um fracasso com o malfadado cerco de
Damasco. Para Odo, no entanto, é essencial narrar esses eventos como prevenção para
os cruzados que osseguiriam, que já viriam avisados das dificuldades que encontrariam
e da perfídia dos bizantinos, para o cronista os principais culpados pelo insucesso da
expedição.

Se Louis muito aparece nas crônicas, sendo delas a figura central, Eleanor só
aparece com breves menções.Podemos então indagar qual seria o motivo desse
ocultamento. Segue-se, então, por dois pontos essenciais: primeiro, o ponto em que o
autor corta a narrativa já é em si sugestivo, dado que os eventos posteriores à Antioquia
iam dar vazão às lendas escandalosas que meio século depois ainda iam ser os relatos
predominantes sobre a figura da rainha – e pouco depois desses eventos se daria o
divórcio, quando do retorno dos cruzados à França.Segundo, a própria data em que a

2
TURNER, Ralph V., Eleanor of Aquitaine: Queen of France, Queen of England.New Haven: Yale
University Press, 2011.
crônica foi escrita, contemporânea aos eventos: na época, Eleanor ainda era rainha de
França. Seria interessante lançar escândalo sobre a casa real? Mas, e ainda se pode
perguntar - e o resto da narrativa? Poder-se-ia, afinal, pensar que Odo poderia ter escrito
algo, ou ter feitos mais menções à participação de Eleanor na Cruzada. Mas não o fez.
Talvez, simplesmente, porque não fosse do interesse do cronista registrar as ações ou a
presença de uma figura feminina.

Seja como for, o fato é que em 1147, Eleanor parte com o marido para o Oriente,
com a Cruzada. Esta se revelaria uma empreitada fracassada. Procuraram-se, então
culpados. Odo de Deuil põe sua principal acusação sobre as trações dos bizantinos, mas
outros cronistas posteriores colocaram seu principal alvo sobre Eleanor, “uma mulher de
comportamento escandaloso” que, dizia-se, cavalgara vestida de homem! Um desses
cronistas foi o Menestrel de Reims, do século XIII – ele lhe atribui várias acusações de
adultério e incesto, que eram, na concepção da época, os piores pecados que uma
mulher poderia cometer, pois ela tinha que se conservar fiel e submissa a seu marido.
Uma rainha, então, deveria ser um modelo concreto e exemplo para outras mulheres,
por isso devendo evitar escândalos sobre sua figura3.

Logo quando volta da Cruzada, em 1152, Eleanor pediria o divórcio, baseando-


se em consanguinidade, um motivo válido, sob os olhos da Igreja. Outro motivo citado
foi o fato de que Eleanor não tivera filhos que pudessem herdar o trono da França –
outra falta grave, já que o principal (e único, pode-se dizer) objetivo do casamento era a
procriação. E, para um rei, o importante era ter herdeiros ao trono. Eleanor era estéril, o
que mostrava que a união não era válida. Mas o mais grave foi que ela quis primeiro a
anulação do casamento. Repudiar era também uma prerrogativa masculina, algo
completamente impensável para uma mulher. Meses depois, Eleanor casava-se
novamente, levando com ela seu ducado, a Aquitânia, e mexendo no equilíbrio de poder
da Europa. Desta vez, casou-se com o Duque da Normandia, Henrique Plantageneta,
coroado Rei da Inglaterra dois anos depois.

3
CASAGRANDE, Carla. A mulher sob custódia.In: DUBY, Georges; PERROT, Michelle. História das
mulheres no ocidente. Volume 2: A Idade Média. Porto: Afrontamento, 1990. p. 108.
Eleanorteria um papel importante a desempenhar na história dos dois países,
dado que nos anos consequentes ela se envolveria com a política nos domínios
“angevinos”, por várias vezes exercendo papel de regente nas frequentes viagens de seu
marido, o rei Henrique, por todos os domínios que eles possuíam. O segundo casamento
de Eleanor, no entanto, não foi mais harmonioso que o primeiro. Anos depois do
casamento, já em 1173, Eleanor revoltara-se contra o marido, e pior: levava também
seus filhos a sublevar-se contra o pai! Que uma esposa se revoltasse contra seu marido e
senhor era impensável, quanto mais levar os filhos à sua insubordinação. “Uma mulher
que não se encontra sobre o controle de seu marido viola as condições da natureza”,
escreve Pierre de Blois em uma carta à rainha no ano em que a revolta estava em seu
auge4. A mulher, dizia ele, era naturalmente submissa ao homem – ela se submetia a ele
quando casada; laço que, aliás, não poderia ser rompido – como o fazia crer o discurso
que a Igreja instituíra no século XII. Eleanor, que já se separara do rei da França, agora
abandonaria seu marido? Uma dama, uma nobre, tinha mais dever ainda de ser um
modelo de virtude, dada a sua alta condição social – o discurso dos homens, quando se
dirigia a alguma mulher, era voltado principalmente a elas5.

Eleanor, no entanto, revoltara-se por duas vezes, pedindo e obtendo a anulação e


sublevando-se contra o marido. Por esse segundo ato, passaria mais de dez anos como
prisioneira de seu marido, na Inglaterra. Quando, em 1189, à morte de Henrique, sucede
ao trono da Inglaterra Ricardo, este manda soltar sua mãe. Nessa idade, muitas
mulheres, viúvas, já se retiravam para um convento, levando o resto da vida em orações
e devoção. Eleanor, no entanto, quando seu filho parte em cruzada, fica desempenhando
o papel político de regente do reino. Algumas cartas do período emitidas por Eleanor
mostram o poder político que ela teve, principalmente em cartas de concessão feitas por
ela nos territórios continentais – a maioria em seus próprios domínios. Então, fora os
cronistas franceses, que foram os que mais traçaram uma imagem negativa da rainha,
ainda há os cronistas ingleses, todos monges, que, pela participação de Eleanor na
4
Tradução (em inglês, do riginal latim) de M. Markowski da carta de Pierre de Blois presente em
ChartresMs #208; Cf. Migne, P.L. 207:448-9.
5
Ainda dentro da ideia do modelo de uma “rainha ideal”, como colocado por Carla Casagrande, em
CASAGRANDE, Carla. A mulher sob custódia. In: DUBY, Georges; PERROT, Michelle. História das
mulheres no ocidente. Volume 2: A Idade Média. Porto: Afrontamento, 1990. p. 108.
história de seu reino, também traçariam um perfil da rainha – diversos perfis, na
verdade.

Se Odo de Deuil oculta a figura de Eleanor de sua crônica e relatos posteriores


como o do Minstrel de Reims, já no século XIII, dão vazão a todas as lendas
escandalosas que circularam a respeito de Eleanor desde os eventos da primeira metade
do século, os cronistas ingleses podem sugerir visões diferentes. Roger de Hoveden, por
exemplo, mostra-se mais neutro em relação à Eleanor, enquanto Richard de Devizes
tributa-lhe até certa admiração, por vezes, não construindo um relato tão negativo sobre
ela. Mas pode-se ver que na maioria dos relatos que sobreviveram do período
circularam as histórias mais fantásticas a respeito de Eleanor, envolvendo traições,
adultério, incesto. Tudo isso baseado em alguns fatores, a saber: a anulação do
casamento com o rei de França, sua insubmissão e revolta contra Henrique. Eleanor não
cumprira seu papel de boa esposa, de rainha ideal, por isso transmitindo uma imagem
negativa ao longo dos séculos.Analisam-se, a seguir, esses fatores, tanto como seu
retrato traçado pelos diversos cronistas aqui citados.

Eleanor de Aquitânia e as Crônicas Francesas

Primeiro ponto a abordar, o da insubmissão de Eleanor a seu primeiro marido,


seguido do divórcio. O casamento vinha então sendo normatizado pela Igreja, já desde o
século XI, já que esta, adquirindo cada vez mais poder, começa a imiscuir-se em
assuntos laicos. Os teólogos e canonistas passam a elaborar regras, verificar relações de
parentesco, proibindo casamento de consanguinidade em sétimo e depois em quarto
grau; mas, principalmente, eles buscam acrescentar a uma dimensão puramente secular
do casamento uma dimensão mais espiritual, no que ele passa a ser visto cada vez mais
como um sacramento, um fundamento da sociedade, que não poderia ser mais rompido.
Eleanor e Louis, quando partiram para a Cruzada, já estavam casados há mais de dez
anos, e não era segredo que eles tivessem um parentesco em quarto e quinto grau;
portanto, o casamento deles não seria válido, do ponto de vista da Igreja. Claro que a
dispensa papal foi concedida, como o era para os casais que desejavam o casamento. No
entanto, anos depois, seria esse o argumento que Eleanor utilizaria para requerer a
anulação.

O que acontecia era que, partindo para a Cruzada, essa se revelaria cada vez
mais uma empreitada fracassada. Nos primeiros anos do casamento, Louis não só
demonstraria certa inabilidade para lidar com assuntos que interessavam diretamente a
Eleanor, como a tentativa de reconquistar Tours, requerida pelos duques de Aquitânia,
como também se mostraria bem diferente de Eleanor, em costumes. Louis era muito
mais ligado e influenciado pela Igreja, e Eleanor, claro, queria compartilhar do poder de
seu marido. No entanto, num século em que a Igreja ficava mais poderosa, as rainhas de
França cada vez menos tinham essa influência e, mesmo que Louis fosse, segundo
fontes do período, “muito apaixonado por sua esposa”, a influência clerical fazia-se
sentir fortemente na Corte dos Capetos. Quando partiram para a Cruzada, então, Eleanor
já se encontrava um pouco cansada das relações com seu marido, também porque não
tinham tido nenhum filho. Outra questão levantada: seria o casamento “amaldiçoado”,
pois envolvia consanguinidade, com a ausência de herdeiros legítimos? Deveria, então,
ser considerado inválido?

Voltando às Cruzadas, foi durante a expedição que a questão foi claramente


levantada, e por Eleanor. Durante o percurso de Constantinopla a Antioquia, a liderança
do rei de França iria mostrar-se fraca, e os cruzados seriam constantemente atacados
pelos turcos. Mais um motivo para acentuar o desgaste de Eleanor em relação a seu
marido. Quando chegaram a Antioquia, no entanto, é que a relação iria se agravar. O
príncipe de Antioquia, Raymond de Poitiers, era tio de Eleanor, que havia partido muito
anos antes para a Terra Santa, e se estabelecera lá. Seu Estado se encontrava ameaçado
pelos turcos, e ele, evidentemente, buscava a ajuda dos cruzados através da influência
de sua sobrinha, com quem se entendia muito bem (bem até demais, segundo alguns
cronistas, principalmente os do século posterior, que depois somaram ao pecado da
insubmissão da esposa o de adultério e incesto). O rei, no entanto, desejava partir para
Jerusalém, ao invés de se aliar a Raymond pela defesa dos territórios cristãos. Cria-se,
então, um impasse entre os esposos, e é então que Eleanor levanta a questão de
consanguinidade, e Louis, muito consciencioso, começa também a se indagar se
também não fora um pecado seu casamento com Eleanor. Ainda acrescenta-se que
Eleanor não desejava continuar seguindo seu marido, declarando que preferia ficar em
Antioquia.

Primeiro, Eleanor era culpada pela insubmissão. Vale evocar o modelo de uma
boa esposa tal qual os clérigos viam, e nesse sentido o primeiro aspecto é de que a
mulher era submissa a seu marido – o bom casamento era aquele dominado pelo marido.
Entre os deveres da boa esposa encontravam-se as funções de mulher fiel, nora
respeitosa, mãe cuidadosa. A mulher devia, acima de tudo, amar seu marido – mas um
amor mais contido, além de ser-lhe naturalmente submissa. Assim também era um
dever da mulher tanto a procriação quanto uma educação, tomar conta da casa, cuidar da
família. Eram esses os deveres da mulher como uma boa esposa6; e a culpa sempre
recairia sobre a mulher que deixasse seu marido, pois, se ela já consentira de livre
vontade ao casamento – e esse era o mútuo consentimento que os clérigos também
pregavam -, não deveria romper o vínculo. Por causa desse pecado, além do de não ter
herdeiros, sendo infértil, muitos autores posteriores ao divórcio de 1152 não hesitaram
em lançar as lendas escandalosas sobre afigura de Eleanor, como o Menestrel de Reims,
que lhe atribui inclusive a falta gravíssima de querer fugir com Saladino, um sarraceno,
que era, essencialmente, a figura do inimigo. Outros simplesmente levantam conjecturas
sobre a rainha e seu tio, Raymond de Antioquia.

Mas Eleanor e Louis ainda não se separaram nesse momento; ainda retornariam
à França, passando por Roma, onde o Papa reafirmou seus laços conjugais, e ela ainda
ficaria grávida de novo. O nascimento de outra filha e a morte do abade Suger, principal
conselheiro de Louis que se opunha à anulação do casamento, só fez com que se
retomasse o questionamento sobre a legitimidade de tal vínculo conjugal. Louis,
aconselhado a se separar de tal mulher escandalosa, concede-lhe o divórcio e, meses
depois, ela se casa novamente, dessa vez, com o duque da Normandia, Henrique
Plantageneta.Acrescenta-se também que o casamento não era importante apenas pela
natureza sacramental com o qual os clérigos tentavam dotá-lo, mas também era um

6
VECCHIO, Silvana. A boa esposa.In: DUBY, Georges; PERROT, Michelle. História das mulheres no
ocidente. Volume 2: A idade Média. Porto: Afrontamento, 1990.pp. 143-186.
importante formador de laços sociais entre famílias; uma rainha, mais que uma nobre,
pela posição elevada que ocupava na sociedade, era imbuída da obrigação de fornecer
um modelo – não poderia romper os vínculos, os equilíbrios de paz e poder. Mesmo que
Louis também tenha querido a anulação de seu casamento no final, e que esta se
realizasse não só pela vontade de Eleanor, ainda assim foi ela que levantou primeiro a
questão, foi ela que, durante anos de casamento, não pôde gerar um herdeiro. E agora,
ainda, casava-se com um rival da Coroa Capetíngia e levava junto seu ducado, alterando
drasticamente o equilíbrio do poder e tendo, portanto, uma conduta repreensível, tanto
como esposa quanto como rainha. Essa imagem, então, de uma esposa insubmissa e
infértil, fez com que os cronistas franceses muito falassem dela após seu segundo
casamento, não hesitando em atribuir-lhe outros pecados e faltas que formaram a base
de uma “lenda negra”, que seria a visão que se disseminaria e marcaria Eleanor de
Aquitânia durante os séculos seguintes.

Fontes

• HOVEDEN, Roger of. The Annals of Roger de Hoveden. Comprising the


History of England and of Other Countries of Europe from A.D. 732 to A.D.
1201. US: Nabu Press, 2011.

• DEVIZES, Richard of. Chronicle of the Deeds of Richard the First, King of
England. Translation by J.A. Giles, Medieval Latin Series.Cambridge, Ontario:
In Parentheses Publications, 2000.
• DEUIL, Odo of. De Profectione Ludovici VII in Orientem - The Journey of
Louis VII To The East. W.W. Norton; First Thus Edition, 1948.
• REIMS, Minstrel of. A thirteenth-century minstrel's chronicle: Récits d'un
ménstrel de Reims: a translation and introduction. E. Mellen Press, 1990.
• Tradução de M. Markowski da carta de Pierre de Blois presente em ChartresMs
#208; Cf. Migne, P.L. 207:448-9.

Bibliografia
• DUBY, Georges. Heloísa, Isolda e Outras Damas do século XII. São Paulo:
Companhia das Letras, 1995.
• KELLY, Amy. Eleanor of Aquitaine and the Four Kings. New York: Book of
the Month Club, 1996.

• TURNER, Ralph V., Eleanor of Aquitaine: Queen of France, Queen of


England.New Haven: Yale University Press, 2011.
• DUBY, Georges. História das Mulheres no Ocidente, vol. 2. Porto: Editora
Afrontamento, 1993.
• CASAGRANDE, Carla. A mulher sob custódia.In: DUBY, Georges; PERROT,
Michelle. História das mulheres no ocidente. Volume 2: A Idade Média.
Porto: Afrontamento, 1990. pp.99-142.
• VECCHIO, Silvana. A boa esposa.In: DUBY, Georges; PERROT, Michelle.
História das mulheres no ocidente. Volume 2: A idade Média. Porto:
Afrontamento, 1990.pp. 143-186.
• PHILLIPS, Jonathan. The Second Crusade: Extending the Frontiers of
Christendom.New Haven, Connecticut:Yale University Press, 2010.

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