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14ABR2023
A ESCADA DE JACÓ
Então, viu ele, em sonho, uma escada, cujos pés estavam fincados sobre a
terra, e o cimo tocava no céu; e os anjos de Deus subindo e descendo por esta
escada.
Viu também ao Senhor firmado no cimo da escada, que lhe dizia: Eu sou o
Senhor Deus de Abraão teu pai, e o Deus de Isaac. Eu te darei a ti e aos teus des-
cendentes, a terra em que tu dormes. A tua posteridade será numerosa como o
pó da terra; e tu te estenderás ao Ocidente, e ao Oriente, e ao Setentrião, e ao
Meio-Dia; e todas as tribos da terra serão benditas em ti e naquele que sairá de
ti.
Manly Palmer Hall destaca que "a busca do Santo Graal foi a mais misteri-
osa e importante das lendas cavalheirescas. O sangue do Cristo, sempre fluindo
no interior do Graal, simboliza sua verdadeira doutrina, e o cálice que o contém,
sua escola esotérica, o cálice de seus adeptos. A busca do Graal representa a
aventura espiritual da regeneração e as provas e tribulações dos Cavaleiros sim-
bolizam as etapas da iniciação nos mistérios espirituais do Cristo". O Graal é o
símbolo da caridade.
O número fixo de degraus (sete) surgiu de uma influência antiga, mas to-
talmente dissociada da experiência onírica de Jacob.
A Escada de sete degraus foi usada nos mistérios da Índia, para simbolizar
a ascensão da alma à perfeição; os degraus eram, usualmente, chamados de
"Portas", ou "Portões".
A redução para três degraus foi apenas em atenção ao fato de que cada
degrau representaria uma das “Três Virtudes”. Quando a Escada tem sete de-
graus, a representação das virtudes ocupa os degraus ímpares, com exceção do
primeiro.
Mas, os primeiros Painéis não tinham número fixo de degraus e o seu to-
po, enfumaçado pelas nuvens, sugeria que eles se elevavam mais ainda, sendo
incontáveis.
Bibliografia
* As imagens não fazem parte do artigo original, foram inseridas para faci-
litar seu estudo e compreensão.