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28/08/2020

Aula 1
Parte 1

Profa. Ana Carolina

• Forma e posição variável entre espécies Pele


▫ Ruminantes: inguinal • Glândulas sudoríparas
▫ Equinos e cães: intermediária • Inervação simpática + nervos sensitivos: termorregulação
hipotalâmica
▫ Suínos e gatos: perineal
• Pouco tecido adiposo

• Componentes:
▫ Pele Estruturas elásticas Túnica dartos
▫ Túnica dartos • Camada de musculatura lisa
• Desenvolvimento e capacidade de contratilidade relacionada à
▫ Fáscia escrotal presença de andrógenos
▫ Túnica vaginal Mudanças posição • Grau de contração ajustável com variação de temperatura:
– relaxa no calor e contrai no frio

Túnica vaginal
Termorregulação • Serosa proveniente do peritôneo – embriologia
• Parietal e testicular

Pênis: órgão copulatório masculino


TESTICULO

• Corpo e glande
• Tipos:
▫ Fibroelástico: suínos, ruminantes e gatos
▫ Rico em tecido erétil, vascular: equinos e cães
• Formas
▫ Fibroeslástico - “S” (flexura sigmoide): ruminantes
▫ Retilíneo
• Músculos:
▫ Ísquio cavernoso e bulbo esponjoso: rigidez/penetração
PELE
▫ M. retrator do Pênis: recolhimento
• Funções:
TÚNICA DARTOS
▫ Cópula
▫ Ejaculação
FÁSCIA ESCROTAL PARIETAL
▫ Micção
TÚNICA VAGINAL VISCERAL

TÚNICA ALBUGÍNEA
Corpo cavernoso x fluxo sg x ereção

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(König; Liebich, 2006)

• Cão
▫ Bulbo: aumenta de volume dentro da vagina
▫ Osso peniano
• Gato
▫ Espículas: indução de ovulação

cão

gato
Senger, 2003

Touro Garanhão

(König; Liebich, 2006) (König; Liebich, 2006)

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Cachaço Cão

(König; Liebich, 2006) (König; Liebich, 2006)

Gato
• Dupla invaginação de pele

• Orifício distal (óstio prepucial)

• Dobras
– Acúmulo de sujeira
– Flora bacteriana

(König; Liebich, 2006)

Cordão espermático: sustentação de testículos e bolsa


Temperatura testicular deve ser 4-5 graus mais
baixa que a corpórea • Ductos deferentes
• Músculo cremáster
• Plexo pampiniforme

Receptores de temperatura
Glândulas sudoríparas
Plexo pampiniforme
Músculo cremáster
Musculatura lisa do cordão espermático

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• Recobertos pelo escroto


Artéria testicular
Túnica vaginal Ducto deferente
• Exterior da cavidade abdominal: termorregulação
Ducto eferente
Túnica albuginea
• Posição no escroto e orientação do eixo maior varia
entre espécies Corpo do epidídimo
– Equinos: horizontal
– Ruminantes: vertical, penduloso Rede testis

• Sustentação: músculo cremáster


Tubos seminíferos
Túnica albugínea Cauda do epidídimo
Túbulos seminíferos – rete testis – ductos eferentes
Parênquima testicular
Células da linhagem espermática

produção de hormônios e espermatozoides Tubulos Seminíferos

• Componentes:
– Cápsula testicular
• Túnica albugínea
• Túnica vaginal visceral
– Mediastino
• Rete testis
• Tecido conjuntivo denso Células em Meiose
– Parênquima
• Vasos sanguíneos, linfáticos e nervos
• Túbulos seminíferos + tecido intersticial

Espermatozóides liberados
Células de Sertoli Células de Leydig no espaço dos tubulos
Espermatogênese testosterona

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Parte 2

Lipídeos Neutros - Colesterol

Fonte: GARCIA et al., 2001.

A produção ocorre nos testículos, por um processo de


espermatogênese, e maturados no epidídimo (MACIEL, 2014).

Espermatogênese é o processo pelo qual os espermatozoides são


formados a partir das células germinativas precursoras conhecidas
Objetivos da espermatogênese como espermatogônias

• Suprimento contínuo de gametas


▫ Bilhões de espermatozoides/dia
• Diversidade genética
Ocorre no epitélio dos túbulos seminíferos

MITOSE MEIOSE DIFERENCIAÇÃO


2n n
Espermatogônias Espematócitos
Primários/Secundários cabeça/cauda/PI
Espermátides

Espermatocitogênese Espermiogênese

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Espermatocitogênese Espermiogênese

“Divisões celulares das população de gametas “Conjunto de modificações morfológicas que resultam
responsável pela capacidade do macho em produzir na transformação da espermátide em
sptz continuamente durante sua vida adulta”. espermatozoide”.

Cel. de
Sertoli

Testículos
Túbulos
seminíferos
Senger, 2003
Túbulo Seminífero
Interstício

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Células de Sertoli
• Suporte
– Sustenta as espermatogônias
• Não se dividem após puberdade • Suprimento nutricional
• Fagocitose
– excesso de citoplasma
• Número determina tamanho
testicular e produção de sp • Secreção
– Fluido testicular
– ABP (proteína ligadora de andrógeno)
• Espermatogênese
• Endócrina
– Estrógeno, Inibina e AMH
• Proteção: Ausência de testosterona,
sptz em desenvolvimento
– Barreira hemato-testicular são liberado das células
de Sertoli

Meiose
Meiose • Ocorrência de 2 divisões celulares
meióticas:

• Meiose I/reducional: separação dos cromossomos ▫ Meiose I: 2n → n


divisão dos pares cromossomos
homólogos – espermatócitos secundários com homólogos (cromátides duplas)
cromátides duplicadas;
Não há
replicação do
DNA
▫ Meiose II: n → n
• Meiose II/equacional: espermatócitos secundários divisão das cromátides irmãs
dividem-se para formar espermátides com uma
cromátide de cada.

Espermatogônia Crescimento e diferenciação celular


• Cabeça
▫ núcleo e acrossoma
Espermatócito
primário • Peça intermediária
▫ Meiose I: 2n → n • Cauda
divisão dos pares cromossomos
Espermatócito
secundário homólogos (cromátides duplas) cobre a região apical da cabeça
enzimas
▫ Meiose II: n → n
divisão das cromátides irmãs
Espermátides

movimentação

Redução progressiva
do tamanho celular

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Espermatozoide Fase de diferenciação


• Transformação das espermátides esféricas em espermatozoides maduros:
• Cabeça: contém cromatina (DNA + proteínas específicas) ▫ Núcleo condensa;
▫ Acrossomo: contém enzimas hidrolíticas (acrosina e hialuronidase) ▫ Reorganização das organelas;
▫ Formação do acrossoma → complexo de Golgi;
▫ Formação do flagelo → centríolo;
• Cauda/flagelo: ▫ Eliminação do citoplasma excedente;
▫ Peça intermediária: mitocôndrias Espermátide
▫ Peça principal
Condensação da
▫ Peça terminal Cromatina inativação Remoção do
do núcleo citoplasma
▫ Motilidade.
Formação do capuz
Acrossomo e da cauda

Posicionamento das
Mitocôndrias na PI
Espermatozoide

Fatores que interferem na espermatogênese


• Hormônios
• Temperatura
• Deficiências nutricionais
Fase • Agentes químicos/físicos/biológicos
de ▫ Drogas
diferenciação ▫ Radiação
▫ Toxinas

DURAÇÃO DA ESPERMATOGÊNESE

cabeça, corpo e cauda


• Funções
Início da vida – Transporte espermático
Espécie Contraç da musculatura da túnica albugínea
reprodutiva (meses e • Células ciliadas
peso corporal)
– Absorção de líquidos
Touro 12 – 14 meses (500 kg)
– Maturação
Cachaço 5 – 8 meses (250 kg) • Perda da gota citoplasmática

Garanhão 20 – 24 meses (500 kg) – Secreção


• Proteínas
Carneiro 6 – 8 (varia)
– Armazenamento: cauda
Cão 10 – 12 (varia) • Tempo
– Absorção seletiva: sptz defeituosos
Gato 9 (3,5 kg)
Ducto deferente: prolongamento do epidídimo que transporta sptz
para uretra

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▫ Transporte dos espermatozoides aos vasos deferentes • Cabeça


por contrações (3/min); Maturação
 7 dias no touro, 12 dias no cachaço, 16 dias no carneiro. espermática
• Corpo
 Reduzido se aumenta frequência de ejaculação.

• Cauda Armazenamento
▫ Durante o trânsito os espermatozoides passam pela
maturação – capacidade de fertilizar.

Funções do Epidídimo

Maturação funcional dos espermatozoides


➢No espermatozoide as principais modificações morfológicas
• Ao final da espermiogênese os espermatozoides são observadas são:
imóveis;
• Processo de maturação → epidídimo:
▫ Alterações na motilidade
▫ Alterações no metabolismo e morfologia Migração gota citoplasmática

10 -15 dias

Espermatozoide com motilidade Modificações na cromatina


e capacidade de fertilização.

Mudanças no tamanho do acrossoma

• Glândula vesicular: • Próstata


• Primeiro líquido a ser produzido no momento
• 50% volume do ejaculado
excitatório
• Nutrientes para metabolismo espermático (frutose)
• Adiciona volume ao sêmen
• Sistema tampão para sptz
• Neutraliza pH ácido da uretra
• Difícil palpar em condições normais: avaliação por US
• Secreção fluida, leitosa e alcalina (pH 7,29)
• PGF
• Maior importância clínica no cão
• Avaliação por US

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• Glândula bulbo uretral ampola

• Dorsais a uretra
• Líquido transparente para passagem dos sptz
vesicular
• Lubrificação do pênis próstata

bulbo-
uretral

Equino Bovino Suíno Cão

Parte 3

• Garanhão/Ruminantes/Suínos:
• Próstata
• Ampola dos ductos deferentes
• Vesiculares
• Bulbo uretrais

• Gato:
• Próstata
• Ampola dos ductos deferentes
• Bulbo uretrais

• Cão:
• Próstata
• Ampola dos ductos deferentes

INTRODUÇÃO

HORMÔNIO
• Função autócrina:
Substância química que serve de mensageiro
para coordenar a atividade de células diferentes ▫ hormônio é liberado na própria célula.
em um organismo multicelular

Corrente
sanguínea
ENDÓCRINA

PARÁCRINA vias

AUTÓCRINA

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• Função parácrina: • Função endócrina:

▫ hormônio é liberado e se difunde para o líquido extracelular (não cai no ▫ hormônio é liberado no sangue e chegam nas células-alvo dos tecidos
sangue), atua sobre as células próximas, mas não sobre a glândula que a ou órgãos distantes.
secretou. Prostaglandinas na inflamação.

INTRODUÇÃO REGULAÇÃO NEUROENDÓCRINA


funções
RECEPTORES • Reconhecimento
do hormônio pela
célula alvo
Proteínas específicas das células alvo
• Tradução do
sinal
Intracelulares Superfície
Lipossolúveis/esteroides Hidrossolúveis/proteicos
Estrógeno, progesterona, GnRH, LH, FSH
testosterona

• Estímulos sensoriais x cérebro


• Hipotálamo x hipófise
• Estímulo elétrico x estímulo hormonal

Interação direta com o DNA Necessidade de 2º mensageiro

Hipófise
Hipófise
Hipófise
Corpo mamilar
Eminência mediana
Quiasma óptico
Infundíbulum

Hipófise Anterior
Hipófise Posterior
Cela túrcica

FSH, LH

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Testosterona
• GnRH hipotalâmico
▫ Descarga frequente e em pulsos • Características sexuais masculinas;
▫ Picos intermitentes
• Comportamento sexual e espermatogênese;
• FSH/LH hipofisário
▫ Descarga após GnRH • Hipertrofia da mucosa e aumento da laringe,
• Estimula crescimento muscular,
• Esteroides gonadais
▫ Estradiol : células Sertoli
• Estimula retenção de Ca e aumenta a deposição nos ossos (aumenta
▫ Testosterona: matriz óssea),
 células Leidyg – receptores LH
 100 – 500 x mais T4 nos testículos que na circulação
 “Feed back negativo” GnRH
• Estimula metabolismo basal e formação de eritrócitos,

• Inibina • Estimula reabsorção de Na nos túbulos distais dos rins;


▫ Células Sertoli
• Desenvolve e mantém as glândulas sexuais acessórias

FSH
• Atua nas células germinais, túbulos seminíferos,
responsável pela espermatogênese até o estágio de
espermatócitos secundários;

• Estimula espermiação;

• Estimula células de Sertoli a produzir inibina (suprime


secreção de FSH na hipófise)

Também produz ativina: feedback + na hipófise estimulando


secreção de FSH para aumentar desenvolvimento da célula
germinativa.
Senger, 2003

Senger, 2003

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Leitura recomendada

• Pathways to pregnancy and parturition- Senger.

• Reprodução Animal – Hafez.

• Anatomy and Phisiology of Farm Animals –


Frandson, Wike e Fails.

• Compêndio de Reprodução Animal - Intervet

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