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AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCLUSÃO

 O QUE É INCLUSÃO?
 A IMPORTÂNCIA DA ESCOLARIDADE PARA O ENCAMINHAMENTO PROFISSIONAL DO
SURDOCEGO.
 ESCOLARIDADE COMO FATOR DE AUTOESTIMA E VALORIZAÇÃO DA PESSOA
SURDOCEGA
INCLUSÃO

Componente do processo dialético

EXCLUSÃO X INCLUSÃO.
Pessoas socialmente incluídas são aquelas que fazem parte dos
ambientes materiais e simbólicos
( educação e cultura), em contraposição às pessoas (socialmente)
excluídas.

A inclusão escolar supõe uma mudança de atitudes e mentalidade


frente às diferenças de toda ordem: físicas, étnicas, culturais,
econômicas, etc.
AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCLUSÃO –
MARCOS MUNDIAIS

1990 – CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE EDUCAÇÃO PARA


TODOS – JOMTIEN - TAILÂNDIA
promovida pelo Banco Mundial, Organização das Nações Unidas para a Educação, a
Ciência e a Cultura (UNESCO), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Participaram educadores de diversos países do mundo que aprovam o documento :


DECLARAÇÃO MUNDIAL DE EDUCAÇÃO PARA TODOS
AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCLUSÃO –
MARCOS MUNDIAIS

1994 – CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE NECESSIDADES


EDUCACIONAIS ESPECIAIS: ACESSO E QUALIDADE
promovida pelo governo da Espanha e pela UNESCO, produziu o documento
conhecido como
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA
o mais importante marco mundial na difusão da filosofia da educação inclusiva.
A partir daí vão ganhar terreno as teorias e práticas inclusivas em muitos países,
inclusive no Brasil.
AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCLUSÃO –
MARCOS MUNDIAIS

1994 – CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE NECESSIDADES


EDUCACIONAIS ESPECIAIS: ACESSO E QUALIDADE
promovida pelo governo da Espanha e pela UNESCO, produziu o documento
conhecido como
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA
o mais importante marco mundial na difusão da filosofia da educação inclusiva.
A partir daí vão ganhar terreno as teorias e práticas inclusivas em muitos países,
inclusive no Brasil.
AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCLUSÃO –
MARCOS NO BRASIL

1988 - CONSTITUIÇÃO FEDERAL


Art. 205 – A educação é direito de todos e dever do
Estado e da família, será promovida e incentivada com
a colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho.
AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCLUSÃO – MARCOS
NO BRASIL
1988 - CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 205 – A educação é direito de todos e dever do Estado e da família,
será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao
pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Art. 214 – A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração
decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em
regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias
de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do
ensino em diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações
integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que
conduzam a:
II – universalização do atendimento escolar
AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCLUSÃO – MARCOS
NO BRASIL
1996 - LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL
Art. 2º. A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de
liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e
sua qualificação para o trabalho.
Art. 3º. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola
Art. 4º. O dever do Estado com a educação escolar será efetivado mediante a
garantia de:
III – atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com
necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino.
AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCLUSÃO – MARCOS
NO BRASIL

2012 – PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO


20 Metas para a educação brasileira até 2020

Meta 4: Universalizar, para a população de 4 a 17 anos, o


atendimento escolar aos estudantes com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação na rede regular de ensino.
2012 – PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
Meta 4 – Estratégias

4.1) Contabilizar, para fins do repasse do Fundo de Manutenção e


Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da
Educação – FUNDEB, as matrículas dos estudantes da educação regular da
rede pública que recebem atendimento educacional especializado
complementar, sem prejuízo do cômputo dessas matrículas na educação
básica regular.

4.2) Implantar salas de recursos multifuncionais e fomentar a formação


continuada de professores para o atendimento educacional especializado
complementar, nas escolas urbanas e rurais.

4.3) Ampliar a oferta do atendimento educacional especializado


complementar aos estudantes matriculados na rede pública de ensino regular.
2012 – PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
Meta 4 – Estratégias

4.4) Manter e aprofundar programa nacional de acessibilidade nas escolas públicas


para adequação arquitetônica, oferta de transporte acessível, disponibilização de
material didático acessível e recursos de tecnologia assistiva, e oferta da educação
bilíngüe em língua portuguesa e Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS.

4.5) Fomentar a educação inclusiva, promovendo a articulação entre o ensino regular


e o atendimento educacional especializado complementar ofertado em salas de
recursos multifuncionais da própria escola ou em instituições especializadas.

4.6) Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso à escola por parte


dos beneficiários do benefício de prestação continuada, de maneira a garantir a
ampliação do atendimento aos estudantes com deficiência na rede pública regular de
ensino.
A IMPORTÂNCIA DA ESCOLARIZAÇÃO

A escolarização é ponto de partida para o futuro do


indivíduo surdocego, levando-se em conta suas capacidades
cognitivas e reais possibilidades de aprendizagem.
Sem escolarização não há inclusão no mercado de
trabalho formal.
A escolarização é em si um aspecto fundamental na
recuperação da autoestima do indivíduo surdocego pós-
linguístico.
A ESCOLA

“Papel importante, sem dúvida alguma, desempenha a


escola na formação de todo e qualquer cidadão, sobretudo se
portador de necessidade especial. É nela que efetivamente o
indivíduo passa a interagir socialmente, conhecendo, nos
primórdios de sua formação, um grupo de pessoas diferente
daquele com que habitualmente convive, a sua família”

BOLONHINI,JR
PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS, ARX ED.,SÃO PAULO: ARX ED. 2004, P.25
EDUCAÇÃO NA SURDOCEGUEIRA ADQUIRIDA

“Significa capacitar para uma vida que a surdocegueira


transformou em diferente. Implica aceitação, adaptação às novas
circunstâncias, aprendizagem de outra forma de sentir, perceber e
comunicar-se além do desenvolvimento de habilidades e
estratégias distintas. Os programas [...] devem ter como objetivo
geral manter e desenvolver a capacidade da pessoa de tomar
decisões e organizar e dirigir sua própria vida, propondo-lhe uma
forma de comunicação compatível com suas características
pessoais.”
ONCE,2004
EDUCAÇÃO NA SURDOCEGUEIRA CONGÊNITA

No caso de crianças e jovens surdocegos pré-linguísticos


inseridos na escola a necessidade de um planejamento
para a transição para a vida adulta se faz necessário, onde
além da vontade do indivíduo e a análise de suas
capacidades e habilidades, há de se considerar a família
com suas expectativas em relação a este indivíduo.
ONCE,2004
ENCAMINHAMENTO PROFISSIONAL

Compreende a qualificação e capacitação da pessoa


surdocega para sua inclusão no mercado de trabalho de
acordo não apenas com sua escolaridade, como
também de suas habilidades e capacidades,
respeitando-se suas aptidões naturais e interesses
pessoais..
A ESCOLARIZAÇÃO E A QUALIDADE DE VIDA NA
SURDOCEGUEIRA
A escolarização como parte de um programa de saúde mental
 Para a OMS , SAÚDE se refere a um estado completo de bem estar físico,
mental e social

 Saúde Mental é um termo usado para descrever o nível de qualidade de


vida cognitiva ou emocional. A saúde Mental pode incluir a capacidade de
um indivíduo de apreciar a vida e procurar um equilíbrio entre as atividades e
os esforços para atingir a resiliência psicológica.

 É a capacidade de administrar a própria vida e as suas emoções dentro de


um amplo espectro de variações sem contudo perder o valor do real e do
precioso. É ser capaz de ser sujeito de suas próprias ações sem perder a
noção de tempo e espaço. É buscar viver a vida na sua plenitude máxima,
respeitando o legal e o outro.
(fonte: http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudos)
Fonte: web – imagens
O que seria a Qualidade de Vida na
Surdocegueira?

 comunicação e acesso à informação


 independência
 aspectos profissionais
 aspectos psicológicos *

* Autoestima: é o conceito de si mesmo, o conhecimento


que a pessoa tem de si, permite conhecer suas capacidades e
limitações, fortalezas e debilidades

(fonte: Surdocego Pós-Linguístico. Grupo Brasil,p30)


 comunicação e acesso à informação

A leitura constante de periódicos, livros, internet (


através de tecnologia assistiva ) são procedimentos importantes
como substitutos da falta de experiência direta e sendo um
hábito permite à pessoa surdocega não só o acompanhamento
dos principais fatos que ocorrem no mundo como também lhe
permite interagir com outros comentando fatos do cotidiano.
 independência

Em geral quando se fala em surdocegueira as pessoas que


vêem e ouvem não conseguem imaginar como essas pessoas se
locomovem de maneira independente.

Na realidade a heterogeneidade da população surdocega


onde muitos possuem resíduos auditivos ou visuais em diferentes
graus não impossibilita uma mobilidade independente, inclusive
com o uso de transportes coletivos.

Mas ainda em consequência dessa heterogeneidade


alguns só conseguem sair em locais conhecidos ou em condições de
iluminação adequadas à sua condição.

Há ainda os que preferem um guia-vidente e por fim


aqueles que nunca vão à rua desacompanhados.
 aspectos profissionais

• programas de reabilitação

• capacitação profissional

• encaminhamento profissional

Para isso contamos com o apoio dos Serviços Sociais que


compreendem por sua vez as políticas públicas voltadas
para esse grupo onde sejam contempladas suas
necessidades específicas.
 aspectos psicológicos

As implicações decorrentes do isolamento e dificuldade de comunicação


podem gerar comportamentos que demandem uma intervenção psicológica,
muitas vezes até psiquiátrica.

A necessidade da presença de guias-intérpretes como profissionais qualificados


a agirem dentro de uma ética que permitam ao surdocego usufruir desses
atendimentos sem terem sua privacidade e até mesmo o sigilo requerido por
esse tipo de atendimento, expostos.
Vivências e
Convivências na
Surdocegueira

GALERIA DE FOTOS
Vídeo: aula de música Pedro e Ana
Letícia (IBC – 2010)

Video: Festa de Encerramento de


Atividades – Encontro com a família e
amigos no PAAS

Vídeo: entrevista sobre a importância


da Inclusão
O AEE COMO ESTRATÉGIA PARA UMA
EDUCAÇÃO INCLUSIVA

 O ATENDIMENTO DO ALUNO SURDOCEGO NOS PROGRAMAS DE AEE

 ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR E ADAPTAÇÃO DOS RECURSOS


O QUE É O AEE?

É um serviço da Educação Especial que identifica, elabora,


organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade que
eliminem as barreiras para a plena inclusão dos alunos
considerando suas necessidades específicas.

O AEE complementa e/ou suplementa a formação do aluno


com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela
Objetivos Específicos do AEE

De acordo com o decreto nº 6.571 de 17 de setembro de 2008 da


Presidência da República os objetivos específicos do AEE são:

I - Prover condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular


aos alunos referidos no art. 1º;

II - Garantir a transversalidade das ações da educação especial no ensino


regular;

III - Fomentar o desenvolvimento dos recursos didáticos e pedagógicos que


eliminem barreiras no processo de ensino e aprendizagem; e

IV -Assegurar condições para a continuidade de estudos nos demais níveis de


ensino
Matérias do AEE de acordo com as Orientações do
MEC/SEESP

 LIBRAS,
 ensino de Língua Portuguesa para surdos;
 código braille;
 orientação e mobilidade;
 utilização do Soroban;
 as ajudas técnicas incluindo informática adaptada;
 enriquecimento e aprofundamento do repertório de conhecimentos;
 mobilidade e comunicação alternativa e aumentada
 tecnologias assistivas
 informática educativa
 educação física adaptada
 atividades de vida autônoma e social
RECURSOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS NA
SURDOCEGUEIRA

Intérprete do surdocego
Língua de Sinais Tátil
Sistema Braille Tátil ou Manual
Alfabeto Datilológico
CCTV
Telletouch
Tablitas de Comunicação
Letras de forma
Tadoma
Sistema Pictográfico
Escrita em Tinta
Leitura Labial
Língua oral amplificada
SUGESTÕES DE RECURSOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS

Cartão tridimensional de identificação de ambientes


objetos de referência concretos e de fácil identificação
Pista de contexto natural
Pistas Táteis
Caixas de memória para guardar os objetos de referência de acordo com
a sequência das atividades ou para guardar o calendário
Pistas de imagens – contornos
Gestos Naturais
PLANO DE ATENDIMENTO NO AEE

Identificação das Necessidades e das potencialidades


dos alunos:

O que deve ser observado?

O que é considerado objeto de avaliação?


ETAPAS DO PLANO DE ATENDIMENTO

 Apresentação do caso do(s) aluno (s)

 Esclarecimento do caso

 Identificação da natureza das limitações e


dificuldades apresentadas

 Resolução do caso

 Elaboração do Plano de AEE


Na elaboração do Plano devemos ainda considerar...

... que os professores especializados irão atender as necessidades


específicas dos alunos relacionadas às suas deficiências e não às
suas necessidades mediante os planos de curso do ensino
regular, uma vez que ainda é comum no ensino básico e regular a
compreensão de que é o professor especializado e regente quem
vai ensinar o conteúdo curricular para o aluno com deficiência.
Apresentação do caso:

A apresentação do caso é o momento em que o professor toma


conhecimento da problemática enfrentada pelo aluno no contexto
escolar.

É realizado a partir do diálogo entre os profissionais da sala de aula e da


sala do AEE.

Esclarecimento do caso:

Se dá a partir de uma observação ou triagem realizada por uma equipe


composta por profissionais afins à educação como: fonoaudiólogo,
psicólogo, psicopedagogo, terapeuta ocupacional, que juntos avaliam as
condições do aluno para que esse possa ser encaminhado para o AEE.
Identificação da Natureza das limitações e dificuldades:

 Quais as potencialidades do aluno para aprendizagem e para


interação na sala de aula?

 Qual é a natureza de sua dificuldade?

 Será necessário o uso de instrumentos ou recursos para auxiliá-


lo no processo de aprendizagem acadêmica?

 Em que situações da sala de aula o aluno demonstra maior


interesse?

 Em que situações ele demonstra maior agitação e falta de


atenção e concentração?
O papel da identificação
das potencialidades
implica em dizer que
determinada
habilidade, como por
exemplo, o desenho,
pode servir como meio
para o desenvolvimento
de funções cognitivas
Resolução do Caso:

Organização de situações que visem acima de tudo o desenvolvimento pleno


do aluno:

♦ produção de materiais didáticos e pedagógicos

♦ promoção da inclusão e interação do aluno na sala de aula comum

♦ avaliação do aluno atendido através de estudos de caso a serem realizados


com a colaboração do professor de ensino regular e os demais profissionais
envolvidos no atendimento
Objetivos Funcionais da Avaliação:

► funcionamento cognitivo

► linguagem oral ou gestual

► as aprendizagens escolares

► os comportamentos e atitudes em situação de aprendizagem

► o desenvolvimento psicomotor

► o desenvolvimento afetivo

► as interações sociais
Sugestão para Ficha de Avaliação de acordo com a
Proposta de Avaliação para a Diversidade
apresentada pela equipe da Coordenação de Ensino
Especial do Estado de Goiás

1. Dados Gerais
Unidade Escolar; Nome; Data de Nascimento, Sexo; Pai;
Mãe; Responsável; Série/Ano; Professor (a)
Dados relevantes sobre o aluno:
História de vida ( social e escolar ) incluindo: atividades extra-
curriculares, interesses gerais, acompanhamento clínico/terapêutico,
uso de medicamentos e outros

2. Conteúdos Acadêmicos
• descrição referente à capacidade inicial ( o relato dos
conhecimentos que o aluno já traz de suas experiências
anteriores )
•O aluno realiza as tarefas com dificuldades e apresenta
muitas dúvidas
• a solução dos problemas se dá sob a mediação do
professor, dos colegas e/ou da família
3. Áreas do Desenvolvimento: Cognição, Aspecto social e
afetividade:
• Atenção e Concentração
• Nível de abstração ( capacidade de representação ou simbolização
)
• Nível de generalização ( capacidade de fazer uso de determinado
conceito em outros contextos ou situações )
• Criatividade ( capacidade de solucionar problemas com êxito ou
realizar atividades de formas diferenciadas , não convencionais )
• Participação nas atividades escolares ( envolvimento )
• Envolvimento com colegas e com o professor
• Envolvimento da família
SALAS DE RECURSOS
MULTIFUNCIONAIS

São constituídas de
equipamentos, mobiliários,
materiais didático-pedagógicos e
recursos de acessibilidade,
organizados nas composições
específicas das deficiências
atendidas bem como os
transtornos do desenvolvimento.
A DINÂMICA DAS SALAS DE RECURSOS
As salas de recursos funcionais, as salas temáticas devem ter
suas propostas de forma explícita no plano de atendimento
quanto :
• as atividades desenvolvidas
• aos recursos a serem utilizados
• à duração de cada atendimento
• à quantidade de alunos assistidos
• como será a rotatividade das salas
• os registros dos desenvolvimentos dos alunos
acompanhados
• a avaliação do processo de atendimento
PROGRAMA DE
ATENDIMENTO E APOIO AO
SURDOCEGO - PAAS
HISTÓRICO DO PROGRAMA
O serviço de atendimento ao surdocego no Instituto
Benjamin Constnat – IBC, data do ano de 1993, na forma de um
programa – piloto chamado PROGRAMA PILOTO DE ATENDIMENTO
AO DEFICIENTE AUDITIVO E VISUAL, por iniciativa da Prof.ª
Margarida Monteiro, pioneira na área da surdocegueira.
Com o sucesso da experiência o programa foi incluído e
vinculado à Divisão de Reabilitação , Preparação para o Trabalho e
Encaminhamento Profissional – DRT, que por sua vez faz parte do
Departamento de Estudos e Pesquisas Médicas e de Reabilitação –
DMR e desde o ano de 1994 vem dando suporte a essa população.
A REABILITAÇÃO NO IBC
PROGRAMAS E CURSOS OFERECIDOS

Habilidades Básicas
Braille
Orientação e Mobilidade
Informática
Música
Teatro
Artesanato
Oficina de Cerâmica
Grupos de Convivência
Cursos de Capacitação na Área de Terapias Alternativas
ENCAMINHAMENTO PROFISSIONAL

O Instituto Benjamin Constant vem buscando parcerias


a fim de ampliar as possibilidades profissionalizantes de seus
reabilitandos.
Ao longo do ano de 2009 tivemos um grupo de
reabilitandos que fizeram parte de um treinamento especial em
degustação de café, o que, dentre outras atividades
profissionais , são acessíveis aos deficientes visuais e aos
surdocegos com linguagem, uma vez que os sentidos
dominantes utilizados são o TATO e o OLFATO.
Existe também um encaminhamento bem sucedido nas
áreas de informática, telemarketing, técnicos na área de
radiologia, clínicas de massoterapia.
TERAPIA OCUPACIONAL E FISIOTERAPIA

Hoje o Departamento de Reabilitação do Instituto


Benjamin Constant possui um Setor de Fisioterapia que
atende aos reabilitandos que apresentam dificuldades
motoras ou outros tipos de comprometimento que
necessitem deste tipo de atendimento.

A Terapia Ocupacional atua em conjunto com a


Fisioterapia e também na Surdocegueira, sendo responsável
principalmente pelas Atividades de Vida Diária e adaptação
de materiais.
ATENDIMENTO MÉDICO
OFTALMOLÓGICO
Embora o Serviço Médico seja um Departamento à
parte da Reabilitação, uma vez que inserido no
Programa de Reabilitação o reabilitando passa a ser
atendido e acompanhado automaticamente pelo
Serviço Médico, particularmente pelo Setor da Baixa
Visão que atua juntamente com os profissionais da área
de Educação na orientação de procedimentos e
adaptação de recursos ópticos para os indivíduos que
ainda possuem algum tipo de resíduo visual.
CURSOS E ATENDIMENTOS OFERECIDOS
NO PAAS

Atendimento Pedagógico

Atividades de Vida Diária e Vida Independente

Orientação e Mobilidade

Hidroginástica, Alongamento, Musculação

Artesanato, Música, Oficina de Cerâmica

Fisioterapia
Entrevista / Anamnese

Dados Pessoais ( nome, sexo, idade )


Patologia
Classificação ( perda total, parcial )
História familiar ( gestação, parto, outros casos na
família )
Atividades de Vida Diária
Escolaridade
Vida Social

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